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FSC®️: aliado na preservação dos biomas brasileiros

Por Paulo Bertolini, diretor-geral da APCER Brasil.

Dados divulgados esse ano pelo MapBiomas, mostram que o desmatamento no Brasil atingiu números alarmantes em 2022, com um crescimento de 22,3%, representando um desafio para a preservação ambiental e a sustentabilidade dos recursos naturais. Os biomas mais afetados são a Amazônia e o Cerrado, que juntos somam mais de 347 mil hectares de área desmatada. Diante desse cenário preocupante, é crucial adotar medidas efetivas para conter esse avanço de destruição.

Uma das ferramentas disponíveis para enfrentar esse desafio é a norma FSC®️ Cadeia de Custódia, criada pela organização sem fins lucrativos Forest Stewardship Council. Esta norma certifica que os produtos adquiridos provêm de florestas geridas com responsabilidade, respeitando a fauna, flora e os povos nativos locais. É um importante instrumento para garantir que cada etapa do processo seja cuidadosamente monitorada, assegurando que a origem sustentável do material e que respeite os direitos das comunidades originárias e dos trabalhadores envolvidos.

Uma das inovações introduzidas pelo FSC®️ é o chamado Direito ao Consentimento Livre, Prévio e Informado (DCLPI), que dá às comunidades indígenas e tradicionais o poder de participarem das decisões referentes ao manejo de suas terras. Isso significa que essas comunidades têm o direito de retirar a concessão de manejo desses territórios, se assim desejarem. Essa medida representa um avanço significativo na proteção dos direitos dessas comunidades e na promoção de práticas sustentáveis.

A adoção da norma FSC®️ não é apenas uma exigência mercadológica, mas também uma questão de ética e honestidade com os consumidores, que estão cada vez mais conscientes da importância de conhecer a origem dos produtos que consomem. A norma não apenas contribui para a preservação dos biomas brasileiros, mas também promove a transparência e a responsabilidade na cadeia produtiva.

Além disso, o FSC®️ trabalha ativamente para prevenir a participação em atividades ilegais e promover a rastreabilidade dos produtos florestais. Isso contribui para evitar a comercialização de madeira proveniente de fontes ilegais, reduzindo os impactos negativos do desmatamento.

Para as organizações interessadas em conquistar a certificação FSC, o processo envolve entrar em contato com um organismo certificador acreditado, que por meio de auditorias, avaliará se a organização cumpre os requisitos estabelecidos. Uma vez certificada, a organização deve manter anualmente as boas práticas para garantir a validade do certificado, que tem uma duração de cinco anos.

Diante da urgência de conter o desmatamento e preservar nossos biomas, a adoção das normas FSC®️, como Cadeia de Custódia e Manejo Florestal, se apresentam como medidas essenciais e eficazes. Ao garantir a origem responsável dos produtos, estamos não apenas protegendo o meio ambiente, mas também promovendo a justiça social e a sustentabilidade econômica. Cabe a todos nós, consumidores e empresas, assumir esse compromisso e contribuir para um futuro mais sustentável para o nosso país e para o planeta como um todo.

*Paulo Bertolini é diretor-geral da APCER Brasil, uma empresa de origem portuguesa, reconhecida mundialmente como um dos principais prestadores de serviços de certificação, auditoria a fornecedores, auditoria interna e treinamento. A organização oferece soluções de valor a instituições de qualquer setor de atividade, permitindo que se diferenciem em um mercado cada vez mais complexo e em constante mudança. Conheça mais sobre os serviços oferecidos em: https://apcergroup.com/pt-br/ 

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Suzano e BNDES investirão 2 milhões de reais em iniciativa social de inclusão produtiva para geração de renda no Tocantins

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, investirão 2 milhões de reais no projeto “Conexões Transformadoras: inclusão produtiva para geração de renda” na região do Bico do Papagaio, situada no extremo-norte do estado do Tocantins. O projeto será implementado pelo Instituto Meio e visa fortalecer as atividades de inclusão produtiva, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial, fomentando setores prioritários na região.

A iniciativa pretende beneficiar 800 pessoas diretamente e mais de 2.400 pessoas, sendo beneficiários diretos e indiretos, com o apoio a projetos de grupos produtivos organizados, agricultura familiar, extrativistas e comunidades tradicionais, apoiando também o empreendedorismo social na região do Bico do Papagaio. O projeto considera diversos critérios para a definição de arranjos prioritários, como a escolha de municípios com alta vulnerabilidade social, prevalência da agricultura familiar, territórios ricos em biodiversidade, potencial para o ecoturismo, presença de comunidades tradicionais e baixa capacidade de investimento público, entre outros.

Além disso, tem especial atenção aos inúmeros desafios encontrados por agricultores e agricultoras familiares e extrativistas da região, que são a carência de assistência técnica e capacitação, tecnologias adaptadas a realidade desses grupos, inovação e investimento, fundamentais para assegurar a segurança alimentar, nutricional e a geração de renda para as famílias. Com isso, a iniciativa visa estabelecer estratégias voltadas para o desenvolvimento socioeconômico das organizações envolvidas e de seus beneficiários.

Para Arthur Dias Cagnani, gerente executivo de operações florestais da Suzano, o principal resultado esperado com essa iniciativa é a redução da vulnerabilidade socioeconômica nas comunidades e na região a partir da geração de trabalho e renda. “Ampliamos o nosso papel na cadeia de valor e na sociedade para promover mudanças significativas na forma como produzimos e consumimos. É por isso que, em conjunto com organizações locais e investidores como o BNDES, incentivamos ações que geram renda, fortalecendo negócios sustentáveis que sempre fizeram parte da vocação de cada região”, destaca.

Lars Diederichsen, fundador do Instituto Meio, ressalta que a transformação social contribui para que todas as pessoas tenham oportunidades de trabalho e geração de renda de maneira digna e sustentável. “O envolvimento da comunidade e o fortalecimento de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais são fundamentais para uma maior capilaridade do investimento em projetos de inclusão produtiva”.

Ana Costa, Superintendente da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, considera que o apoio ao desenvolvimento no território por meio de arranjos produtivos locais é fundamental para a inclusão social e produtiva das pessoas beneficiadas. “O projeto vai proporcionar maiores oportunidades de agregação de valor aos produtos locais, de geração de renda e de organização social de grupos mais vulneráveis, o que resultará em um processo de inclusão social e produtiva, tema estratégico para o BNDES verde e inclusivo”, finaliza.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a Vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br    

Sobre o BNDES

Ao longo de seus 71 anos de história, o BNDES vem sendo o principal instrumento de Governo para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira, impulsionando setores e temas relevantes para a economia do país, como infraestrutura econômica e social, neoindustrialização, meio ambiente e clima. Por meio de sua atuação, o Banco trabalha para a redução das desigualdades, a geração de emprego e renda e a inclusão social, em um contexto de transição necessária para uma economia de baixo carbono. O BNDES é um dos principais financiadores de micro, de pequenas e médias empresas. Em momentos de crise, atua ainda de forma anticíclica, como um dos formuladores das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Sobre o Instituto Meio

O Instituto Meio é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2005 com a missão de ampliar as oportunidades de emprego e renda por meio de soluções economicamente viáveis, socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e culturalmente aceitas. Sua visão é desenvolver potenciais e vocações para melhorar a qualidade de vida das gerações atuais e futura, e, para isso, cria e implementa iniciativas de inclusão empreendedora, de fortalecimento de negócios inclusivos, de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, e de fortalecimento de OSCs. Na sua história já apoiou mais de 60 mil pessoas, promovendo um aumento de mais de 230% na renda média individual das pessoas e 326% no faturamento médio mensal dos empreendimentos. Saiba mais em: institutomeio.org.

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Projeto insere a campanha Plante Uma Árvore na Política Nacional de Educação Ambiental

De autoria do deputado Federal Nilto Tatto, o projeto de lei 5550/23 pretende estimular o plantio de árvores através de uma campanha nacional 

Nesta semana, o deputado Federal Nilto Tatto protocolou na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que insere a campanha Plante Uma Árvore na Política Nacional de Educação Ambiental. O PL 5550/2023 tem o objetivo de estimular o plantio e ajudar a ampliar a cobertura vegetal nas cidades e no campo, preservar as florestas e proteger o meio ambiente, contribuindo com a redução do aquecimento global. 

Desde a década de 1980 o hoje deputado Nilto Tatto atua no movimento socioambientalista junto a povos tradicionais de indígenas, quilombolas, caiçaras e ribeirinhos. Em seu terceiro mandato em Brasília, Tatto se destacou pela capacidade de articular as complexas questões ambientais com temas sociais como a demarcação e posse das terras indígenas e quilombolas; a agricultura familiar; o combate ao uso excessivo de agrotóxicos; os impactos provocados pelas mudanças climáticas, entre outros. 

Segundo o deputado, a ideia do PL 5550/23 nasceu após assistir uma notícia veiculada numa emissora de televisão, informando que o governo do Quênia havia decretado feriado nacional para estimular o plantio de 100 milhões de árvores para combater as mudanças climáticas. Segundo a reportagem, o governo queniano teria disponibilizado cerca de 150 milhões de mudas em viveiros públicos, para cumprir a meta de plantar 15 bilhões de árvores em 10 anos. 

Ao comentar o projeto, Tatto relembra que “num passado recente, dizíamos que as emergências climáticas estavam batendo à nossa porta, mas agora elas já entraram nas casas, especialmente das parcelas mais pobres da população. As ondas de calor, as violentas chuvas e secas prolongadas, que provocam mortes, perdas sociais e econômicas, estão ocorrendo com frequência e intensidade cada vez maiores”, completa. Segundo o deputado, se cada cidadão brasileiro plantasse uma árvore, seríamos capazes de reduzir sobremaneira as consequências das emergências climáticas. 

Desde que foi eleito para seu primeiro mandato em 2014, Tatto tem sido membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, da qual já foi o presidente. O deputado também foi escolhido mais uma vez para ser o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista. O compromisso de Nilto Tatto tem sido tão grande, que todos os anos ele figura entre os destaques do Prêmio Congresso em Foco, na Categoria Clima & Sustentabilidade. Em 2023, foi eleito pelo juri especializado o melhor parlamentar, entre deputados e senadores, desta categoria. 

Segundo o deputado, que se autodefine como “um ambientalista no Congresso”, uma das principais estratégias para combater o aquecimento global seria o plantio de árvores – seres vivos capazes de retirar dióxido de carbono da atmosfera (um dos principais gases que provocam o aquecimento global), fixando o mesmo em seus troncos e raízes. “Além disso, as árvores são abrigos e oferecem sombra e alimento para diversas espécies de animais, inclusive humanos”, completa. 

Como ambientalista e parlamentar, Tatto manifesta apreensão pela situação das cidades brasileiras, cuja cobertura vegetal vem sendo destruída por loteadores criminosos. Na zona Sul de São Paulo, por exemplo, estas ocupações comprometem totalmente a capacidade de produção de água das represas Billings e Guarapiranga. Além disso, a supressão do “cinturão verde” que circunda a cidade, aumenta ainda mais o calor nos dias mais quentes. 


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MS Florestal abre vaga para instrutor de operações florestais

Vaga é para início imediato, com atuação no município de Nova Alvorada do Sul

Mato Grosso do Sul, 24 de novembro de 2023 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense, está com vaga aberta para o cargo de instrutor de operações florestais. A posição é para atuação no município de Nova Alvorada do Sul. O candidato terá de treinar os operadores de maquinários florestais em equipamentos como haverster, forwarder e crane. É necessário ter disponibilidade de deslocamento para o município.

Como instrutor, será necessário apresentar qualificações como ter habilidade de orientar a condução do equipamento, com conhecimento nos comandos necessários conforme os procedimentos operacionais, bem como a capacidade do equipamento e as recomendações do fabricante para sua orientação. Além disso, o instrutor também terá que avaliar as condições de operação das máquinas por meio de inspeções diários, a fim de prevenir incidentes e possíveis danos mecânicos, assim como identificar possíveis falhas e corrigi-las pelos operadores, otimizando a disponibilidade mecânica e minimizando os riscos de incidentes.

Para se candidatar, será preciso apresentar comprovação de experiência na área, disponibilidade de mudança para o local de trabalho e certificado escolar de ensino médio. Os benefícios oferecidos pela empresa incluem: salário compatível com a função; assistência médica e odontológica; vale alimentação e refeição; PPR; seguro de vida; e benefícios em medicamentos.

O profissional atuará na capacitação dos operadores de máquinas florestais, mantendo os padrões de segurança, focando nas melhores técnicas para o melhor desempenho das operações. Avaliar as condições de funcionamento das máquinas através de inspeção diária, para prevenir incidentes e possíveis danos mecânicos. Cumprir as normas, os requisitos dos sistemas de gestão da qualidade e as normas de segurança do trabalho inerentes ao setor, e a utilização de EPI/EPC’s (Equipamentos de Proteção Individual/equipamentos de proteção coletiva). A previsão de início do trabalho é imediata.

Para se candidatar, basta se cadastrar no link de inscrição https://averis.wd3.myworkdayjobs.com/RGE/job/gua-Clara/INSTRUTOR-OPERACOES-FLORESTAL_R155702. O prazo para se candidatar é até 28/11/2023.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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Reflorestar destaca aumento de demanda por silvicultura

A empresa participou do HDOM Summit, junto com várias lideranças do setor. O plantio de eucalipto é uma necessidade do mercado para o abastecimento, principalmente, de biomassa florestal e celulose.

A Reflorestar Soluções Florestais participou, neste mês de novembro, da IV edição do HDOM Summit ao lado de grandes players do mercado florestal brasileiro. Todos se reuniram, em São Paulo, para debater as principais estratégias e desafios do segmento de florestas cultivadas no país. O evento contou com a presença de 280 participantes do setor, como as principais empresas da cadeia florestal, e fornecedores de máquinas e implementos.

De acordo com o gerente-geral administrativo da Reflorestar, Bruno Soares, o mercado está vivenciando uma tendência de redução, por parte das empresas e do agronegócio, de combustíveis fósseis e uma ampliação no uso de combustíveis renováveis. “Estamos vendo uma demanda crescente por biomassa florestal, que tende a aumentar para os próximos anos. Acreditamos que quem plantar agora atenderá a esse consumo que está em franca expansão”. O setor de celulose é outro ramo que está aumentando a demanda por florestas plantadas. 

Soares explica que a Reflorestar percebeu a necessidade de ampliar seu portifólio de soluções florestais para também atender o setor de silvicultura. “Somos referência em atividade mecanizada de colheita e carregamento de madeira em áreas reflorestadas. Começamos, recentemente, a ofertar o plantio florestal, totalmente mecanizado, para nossos clientes que precisam expandir suas florestas”.

Para o gerente-geral de operações, Nilo Neiva, que também participou do evento, o Brasil é um importante país para investimentos na área de florestas. “O setor de florestas plantadas no Brasil é altamente profissional, sustentável e representa um dos principais itens da balança do nosso agronegócio”, afirma.

Neiva acredita que o evento confirmou as tendências de mercado e mostrou uma “corrida” por fomento florestal. “Estamos percebendo uma necessidade crescente por silvicultura e uma estabilidade no setor de colheita. A Reflorestar quer se consolidar no segmento de florestas de ponta a ponta, desde o plantio até o carregamento de madeira, oferecendo o que há de mais moderno em tecnologia para o setor”, conclui.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Exclusivo – Fórum do Futuro completa 11 anos, e promove encontro para debates sobre Bioeconomia Tropical Sustentável

O encontro contou com participação do Banco Mundial, e representantes de outras instituições parceiras, com foco em agenda estratégica de ações para 2024

A fim de debater a agenda de prioridades estratégicas voltadas para a construção de um mapa da rota para o desenvolvimento de uma Bioeconomia Tropical Sustentável, Saudável e Inclusiva, representantes de algumas das principais instituições de produção do conhecimento, das agências de fomento, de organismos de governo, de produtores, empresários e comunicadores se reuniram em um encontro online, nesta última quinta-feira (23). O cenário de incertezas em meio a mudanças climáticas cada vez mais aguda exigem compor uma visão estratégica comum, articulada e integrada. Para o Fórum, a complexidade do quadro geral demanda soluções sistêmicas.

“Agradecemos às instituições que sempre nos apoiaram, nesse sonho de protagonizar as ciências tropicais de forma aplicada, que é o intuito do Fórum do Futuro, mudar a vida de quem precisa da ciência, promovendo a inclusão social e tecnológica por meio dos atores da bioeconomia da região trópica do planeta. Esse é um sonho nosso…” agradeceu logo no início do encontro, Fernando Barros, gerente executivo, no Fórum Executivo, que presidiu o encontro.

Em sua participação, Diego Arias, gerente de Alimentação e Agricultura do Banco Mundial, destacou que: “Como Dr. Alysson Paolinelli dizia, sem a divulgação desse tema ficaria muito difícil passar por esses desafios, e enfrentar essa problemática. Hoje temos um grupo de parceiros aqui nesta mesa virtual, que faz com que tenhamos essa certeza que se trabalharmos juntos fisicamente acima de tudo, e que podemos verdadeiramente conseguir soluções e mostrar que a agricultura, e a produção de alimentos podem ser feitas de maneira sustentável, sobretudo em adaptação às mudanças climáticas, com a proteção da biodiversidade. E o Banco Mundial está muito engajado com o Governo do Brasil, e parceiros como o Fórum do Futuro e outras agencias nacionais e internacionais, para fazer frente a esse desafio, que não só do Brasil, mas sim de todo o mundo também”.

O Banco Mundial compartilha o desafio colocado pelo Fórum do Futuro há cerca de oito anos, que é inserir a inclusão social e tecnológica dos atores da Bioeconomia Tropical como ferramenta de enfrentamento dos principais pontos críticos da atualidade: fome; redução das desigualdades; mudanças climáticas; e geração de emprego e renda dignos e sustentáveis como forma de contenção dos movimentos migratórios forçados.

O encontro contou com depoimentos pessoais e debates relevantes sobre o tema central, envolvendo os participantes. No encerramento, Fernando Barros abordou o tema “Agenda Estratégica de Visibilidade e Comunicação – Desenvolvimento com impacto mínimo sobre a natureza. Aterrissar soluções sustentáveis: O Diálogo pelos fatos. Uma oportunidade para o Brasil, uma chance estratégica para as pessoas e para o planeta”.

Aniversário e memória

O evento, uma reunião da Rede do Conhecimento, comemora também 11 anos de criação do Instituto Fórum do Futuro e da antecipação visionária, por seu fundador, Alysson Paolinelli, do papel que a zona trópica pode vir a representar, nas próxima décadas, para as Pessoas, para o Planeta e para os setores produtivos da Bioeconomia.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Fórum do Futuro.

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Governo de MS e Suzano firmam parceria para recuperar 378 km de rodovias em MS

Em uma iniciativa que visa favorecer o escoamento na região de florestas plantadas do Estado, o Governo de Mato Grosso do Sul – através da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) – e a Suzano firmaram parceria para recuperar 378 quilômetros de cinco rodovias não pavimentadas nas regiões de Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Camapuã.

Além de melhorar os caminhos da produção, a iniciativa ajuda no dia-a-dia das pessoas que vivem e trabalham no campo. Conforme termo de cooperação assinado nesta semana, serão recuperados 10 trechos das rodovias MS-357, MS-340, MS-456, MS-338 e MS-324.

Os serviços começam de maneira imediata e prioritária em 66 quilômetros da MS-338 e da MS-357, ao norte da BR-262; e em 105 quilômetros da MS-456, MS-357 e MS-340, ao sul da rodovia federal. O restante será executado em 2024.

Com a iniciativa, as estradas estaduais não pavimentadas serão recuperaras com arenito e brita graduada, dando melhores condições de tráfego aos veículos.

“Serão mais de 255 mil toneladas de brita executadas até 2024. Nós da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e da Seilog vamos misturar, transportar e aplicar o material na pista. Já a empresa vai fornecer a matéria-prima”, explicou o titular da Seilog, Helio Peluffo Filho.

A Suzano investe cerca de R$ 20 bilhões em Ribas do Rio Pardo, tanto na construção de uma fábrica de celulose quanto na ativação de atividades florestais e logísticas.

A unidade da empresa deve entrar em operação no segundo semestre de 2024, com uma capacidade instalada de produção de celulose e papel de 13,45 milhões de toneladas anuais. Até lá, a Suzano se mobiliza para preparar a região para a atividade industrial.

Para a recuperação das estradas, o termo de compromisso firmado entre as partes tem duração de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período por uma única vez.

Com a formalização da parceria com a Suzano, segundo o secretário Helio Peluffo, demais empresas que atuam no ramo de florestas plantadas, madeira e celulose demonstraram interesse em fazer o mesmo com o Governo do Estado.

A assinatura do documento ocorreu na Seilog e ainda contou com a participação da secretaria-adjunta Mirna Estela Torres, do diretor-presidente da Agesul, Mauro Azambuja Rondon.

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Setor florestal de Mato Grosso representa o Brasil em evento mundial na China

O Brasil é um dos 37 países com produção florestal que participam do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF), em Macau, na China. Na edição de 2023, o potencial florestal brasileiro está sendo demonstrado por uma delegação de dez empresários mato-grossenses, associados ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Mato Grosso (Cipem). Além do Cipem, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) também compõe o evento internacional.

Convidados para representar o Brasil no Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF) de 2023, a comitiva empresarial do Cipem desembarcou no país asiático onde se junta a outros 700 empresários durante os dois dias do evento, realizado no Centro Internacional de Convenções Galaxy, em Macau, nesta terça (21) e quarta-feira (22).

“Temos a grata satisfação de integrar neste ano do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF), onde vamos demonstrar o potencial florestal de Mato Grosso e seu modelo de produção sustentável, que hoje é referência para o mundo”, diz o presidente do Cipem, Ednei Blasius.
Cadeia de custódia, rastreabilidade e planos de manejo florestal norteiam as práticas de produção sustentável da indústria madeireira de Mato Grosso, explica Blasius. “Quem adquire um produto florestal de Mato Grosso tem a garantia de estar contribuindo com as metas de sustentabilidade de seu país, com a regulação climática e a neutralização de carbono”, completa o presidente do Cipem.

Mato Grosso tem potencial para expandir a área total de manejo florestal dos atuais 4 milhões de hectares para 6 milhões (ha), acrescenta o presidente do FNBF, Frank Rogieri. “Mato Grosso busca estreitar os laços comerciais com o Oriente, com a China e Índia. Hoje os países europeus, como Portugal e França, são grandes compradores de madeira brasileira, especialmente de Mato Grosso. Estados Unidos e países da América Central, como México e República Dominicana, também são mercados importantes”, contextualiza Rogieri.

Para os representantes do Cipem e do FNBF, o Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF) é uma oportunidade de divulgar internacionalmente o potencial da indústria madeireira mato-grossense e brasileira. O setor florestal mantém produção ecologicamente correta, sustentável e renovável, extraindo a matéria-prima de planos de manejo florestais sustentáveis, sistema que envolve rigoroso controle da colheita, permitindo que as florestas continuem conservadas.

Entre os países inscritos no fórum internacional estão Indonésia, Malásia, Congo, Suíça e França, todos da área de comércio internacional de madeira. O objetivo do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF) é aumentar o networking, a colaboração e o intercâmbio de negócios entre toda a cadeia de produção do setor madeireiro, incluindo produtores, compradores, processadores e demais agentes do mercado. Com isso, promover a gestão das florestas naturais, criar redes de abastecimento de produtos de madeira legal e sustentável e facilitar o uso consciente de produtos florestais num ambiente de negócios estável, transparente e previsível. Desta forma, contribuir para a sustentabilidade, desenvolvimento e mitigação das alterações climáticas.

Numa iniciativa pioneira, a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO) formulou sua Cadeia de Fornecimento Legal e Sustentável (LSSC), criando um programa com o objetivo de construir cadeias de abastecimento de madeira tropical legais e sustentáveis ​​através de uma abordagem multifacetada, integrada de quadros governamentais, iniciativas do setor privado, recursos financeiros e capacitação.

Em colaboração com parceiros, a ITTO convocou o fórum internacional Together Towards Global Green Supply Chains, em outubro de 2019, em Xangai, na China, sendo o primeiro diálogo global sobre a melhoria da legalidade e da sustentabilidade da madeira tropical em redes de fornecimento.
Como parte do Programa LSSC e devido ao forte interesse entre os atores da indústria madeireira global, a ITTO e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) celebraram acordo de colaboração para co-sediar o Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF) para acelerar o desenvolvimento de cadeias de fornecimento de produtos de madeira legais e sustentáveis.

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Câmara de Florestas debate plano de desenvolvimento sustentável do setor e desafios da atividade

Foi realizada hoje (21) a primeira reunião da nova coordenação da Câmara Setorial Consultiva do Programa de Desenvolvimento Florestal (CSF) que reúne representantes de entidades públicas e privadas da cadeia produtiva de florestas plantadas. O objetivo é buscar o desenvolvimento e harmonização do setor. Em pauta o alinhamento das ações do Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas e o Mapeamento das demandas do setor.

A reunião realizada na Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação), foi conduzida pelo coordenador diretor-executivo da Reflore-MS, Dito Mário, e contou com a presença da coordenadora de Florestas da  secretaria exxecutiva de Desenvolvimento Econômico e Sustentável da Semadesc Vanuza Borges, Celso Martins (SFA), e representantes da Famasul/Senar e ASEF.

Segundo o coordenador Dito Mário, da Reflore MS, uma das pautas do encontro foi avaliar o Plano de Florestas e definir estratégicas para o desenvolvimento. “Estamos vendo como a Câmara vai gerir o Plano. Avaliamos o que está sendo feito e ficamos de criar uma planilha para acompanhar as ações a serem realizadas. Nossa meta é elaborar estratégias específicas para o setor e envolver todas as instituições que estão na cadeia florestal”, destacou lembrando que na próxima reunião a planilha matriz deverá ser apresentada.

A Câmara é um fórum de caráter consultivo, é composto por representantes de produtores, trabalhadores, entidades empresariais, consumidores, organizações não governamentais e órgãos públicos que estejam relacionados a atividade.

A Câmara identifica gargalos e potencialidades para subsidiar e assessorar com informações a Semadesc visando auxiliar a tomada de decisão, a fim de propor medidas que contribuam à formulação de políticas públicas relacionadas ao setor.

Informações: Semadesc.

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Bracell participa do primeiro Fórum Nordeste de Economia Circular em Salvador

Representantes da empresa estarão nos painéis “Plano de Transição Ecológica” e “Economia Circular para uma indústria mais sustentável”

A cidade de Salvador sediará, a partir desta quinta-feira, 23, o Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC), o primeiro do segmento do Brasil. O evento  – voltado para a sociedade civil, gestores públicos, formadores de opinião, cooperativas, empresários, indústrias, lideranças, estudantes e tomadores de decisão – terá diversos painéis, como o apresentado por Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação da Bracell, e Adalberto Maluf, secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental (MMA), sobre o tema “Plano de Transição Ecológica”. 

A apresentação do primeiro dia do fórum ocorrerá no Museu de Arte Contemporânea, no bairro da Graça, das 11h30 às 12h30, e abordará “os planos de transição ecológica implementados por governos, destacando as políticas e medidas adotadas para promover a sustentabilidade ambiental em diferentes setores, como energia, transporte, agricultura e indústria”. 

Márcio Nappo e Meryellen Baldim/ Fotos: Acervo Bracell.

Na ocasião, Nappo falará sobre as metas e compromissos de sustentabilidade da empresa dentro da Agenda 2030, como reduzir em 75% as emissões de carbono por tonelada de celulose produzida; igualar a conservação, restauração e proteção das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio de eucalipto da empresa; reduzir em 47% o consumo de água; e aumentar em 20% a renda de famílias que participam de projetos de geração de renda da Bracell.

Já o segundo dia do evento, que ocorrerá nesta sexta, 24, das 15h40 às 16h20, contará com um painel sobre “Economia Circular para uma indústria mais sustentável”, com Meryellen Baldim, gerente de Meio Ambiente e Certificações Florestais da Bracell Bahia, e Gerusa Rios Maia (Basf), com mediação de Arlinda Coelho, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). O encontro será no Museu de Arte da Bahia. 

O fórum seguirá até o sábado, 24, e contará, nos três dias, com ambientes da Bracell no Museu de Arte Contemporânea: um sobre a Agenda 2030, com destaques para as metas ambientais e projetos sociais apoiados pela empresa, como o Farmácia Verde, desenvolvido por mulheres da comunidade quilombola do Cangula, em Alagoinhas, e outro sobre o Floresta Sempre Viva, que mostra a riqueza da flora e da fauna em áreas de conservação da companhia na Bahia.

Sobre a BracellA Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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