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Com o apoio da Suzano, agricultores entregam mais de 7 toneladas de alimentos a famílias de Ribas do Rio Pardo (MS)

Empresa viabiliza que parte da produção de 24 agricultores(as) organizados(as) em associação seja destinada a 290 famílias em situação de insegurança alimentar atendidas por programas sociais da prefeitura municipal.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, desenvolve o projeto Sacola Verde em Ribas do Rio Pardo (MS), por meio do qual compra parte da produção de 24 agricultores(as) organizados(as) e atuantes na ASARIBAS (Associação dos Apicultores e Agricultores Familiares de Ribas do Rio Pardo) para garantir complemento alimentar a 290 famílias atendidas por programas sociais da prefeitura local. Graças à parceria, a empresa já colaborou para a distribuição de 7,7 toneladas de alimentos produzidos por agricultores familiares do Assentamento Melodia, que também são beneficiados com a geração de emprego e renda.

Para viabilizar a preparação das sacolas (cestas), a Suzano destina recursos para a ASARIBAS, que conta ainda com o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para gerenciar a produção agrícola. Depois de preparadas, as sacolas são destinadas à administração municipal, que, por meio da Secretaria de Assistência Social, realiza a entrega para as famílias em situação de insegurança alimentar, cadastradas em programas do município. Até o final de 2023, ainda estão previstas outras duas entregas, quando a empresa irá adquirir mais 2,2 toneladas.

“A Suzano já promove parcerias para que as famílias do assentamento Melodia recebam o apoio técnico necessário para a produção. Ao participarem do Sacola Verde, eles têm a oportunidade de gerar renda a partir da comercialização desses alimentos de qualidade. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, ao viabilizarmos a destinação desses alimentos a famílias em situação vulnerabilidade, estamos gerando trabalho e renda no campo e colaborando para a redução de desigualdades sociais, atuando sempre para compartilhar valor com as pessoas das localidades onde mantemos operações”, destaca Maurício Miranda, diretor de engenharia na Suzano.

As famílias agricultoras ainda são apoiadas por técnicos do Senar por meio de fornecimento de qualificação técnica e de programas que fomentam a produção, assim como recebem orientação do Sebrae para a organização da produção e das sacolas. As entregas obedecem a um cronograma desenvolvido em conjunto com Secretaria Municipal de Assistência Social.

Toda a produção dos alimentos que compõem as sacolas verdes é oriunda da comunidade Melodia e as cestas são compostas por duas variedades de folhas; 1 quilo de fruta (mamão, laranja ou banana); temperos (cheiro verde, limão ou pimentão); 1 quilo de algum tipo de raiz (1 quilo de mandioca ou 1 quilo de batata doce); legumes (itens mistos), com duas variedades (abóbora, berinjela, beterraba, cenoura, jiló, quiabo, repolho ou tomate cereja); e 2 pães.

Investimento Social

O projeto Sacola Verde faz parte de investimentos voluntários da empresa na área social de Ribas do Rio Pardo, município onde constrói sua nova fábrica. Visando honrar o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde atua, a Suzano está investindo um total R$ 13,8 milhões distribuídos em seis pilares sociais: Educação, Geração de renda, Infraestrutura, Relacionamento com a comunidade, Proteção de direitos de crianças, adolescentes e mulheres e Saúde até o final de 2024.

Além disso, a empresa ainda executa o Plano Básico Ambiental (PBA), composto por 18 programas, sendo que um deles, o Programa de Adequação de Infraestrutura Urbana, conta com um investimento de R$ 48 milhões (valor inicial). No total, a cidade está sendo beneficiada por mais de 20 projetos que foram aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Suzano anuncia investimento de R$ 490 milhões na unidade de Limeira

Valor será direcionado para ampliação da oferta de celulose fluff, matéria-prima usada na fabricação de produtos de higiene pessoal

A Suzano, a maior produtora mundial de celulose, investirá R$ 490 milhões na ampliação da oferta de celulose fluff na unidade de Limeira, localizada no limite com Americana. A celulose fluff é um importante componente utilizado na fabricação de produtos de higiene pessoal, como fraldas infantis e para adultos, absorventes femininos e tapetes para animais de estimação.

“O investimento prevê a adaptação da nossa máquina de secagem de celulose para permitir que ambas as qualidades de celulose sejam produzidas, sem perda da capacidade total de produção do equipamento”, diz Leonardo Grimaldi, diretor executivo comercial e de logística de celulose da Suzano.

Segundo ele, as obras serão concluídas no quarto trimestre de 2025, quando a empresa vai iniciar a produção dessa nova qualidade de celulose.

“A Suzano lançou a sua primeira celulose fluff de eucalipto, a Eucafluff, em 2016 e, no momento, tem uma capacidade instalada de 100 mil toneladas na sua fábrica de Suzano (SP). Com o novo investimento em Limeira, a capacidade total passará a ser 440 mil toneladas anuais”, aponta.

Além de quase meio bilhão destinado à Limeira, a Suzano pretende investir R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue no município de Aracruz, no Espírito Santo. No mesmo local, a empresa alocará R$ 520 milhões para substituir uma caldeira de biomassa em um de seus maiores complexos de produção de celulose. O papel Tissue é usado na fabricação de produtos de higiene e limpeza, como papel higiênico, guardanapos, papel toalha e lenços umedecidos.

“A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos. Somos líderes no mercado brasileiro de papéis higiênicos e pioneiros na produção de celulose fluff a partir do eucalipto, por isso precisamos estar sempre prontos para atender nossos clientes”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

As novas produções de celulose fluff e papel Tissue estarão disponíveis no mercado até o final de 2025 e no primeiro trimestre de 2026, respectivamente, adicionando 340 mil toneladas de celulose fluff e 60 mil toneladas de papel Tissue à capacidade da Suzano.

No total, a Suzano planeja investir R$ 1,66 bilhão em suas expansões. Os investimentos foram anunciados em conjunto com a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2023 na última quinta-feira, dia 27. Durante o período, a Suzano comercializou 2,5 milhões de toneladas de celulose e vendeu 331 mil toneladas de papel.

Entretanto, o balanço também revelou um resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, devido ao impacto da desvalorização cambial que ocorreu no trimestre, afetando a parte da dívida em dólar e derivativos da empresa.

No acumulado de janeiro a setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões, com R$ 6,3 bilhões direcionados para a construção de uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, conhecida como o Projeto Cerrado. A fábrica está prevista para entrar em operação até junho de 2024, marcando o centenário da Suzano.

Por: Liberal.

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Suzano já investiu cerca de R$ 6,3 bilhões este ano em fábrica em MS

Número foi apresentado a investidores; projeto deve iniciar operação em Ribas em junho de 2024

Do total de R$ 14,4 bilhões de bilhões em investimentos entre janeiro e setembro deste ano feitos pela gigante da celulose Suzano, quase metade foram aplicados no chamado Projeto Cerrado, a fábrica que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo. A empresa destinou somente em 2023 R$ 6,3 bilhões na fábrica.

Quando anunciado, foi apontado como o maior investimento privado no País. A Suzano afirmou que o planejamento é para ativar a fábrica em junho do ano que vem. No pico da instalação, a previsão foi de contar com cerca de 10 mil trabalhadores. Já em atividade, a empresa deve contar com 3.500 pessoas.

A empresa promoveu nos últimos dias o Suzano Investor Day e fez um balanço de seus investimentos, ocasião em que também divulgou a destinação de R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue em Aracruz (ES) e outros R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa também na cidade. A empresa ainda noticiou a destinação R$ 490 milhões para ampliar a oferta de celulose fluff em Unidade Limeira (SP).

A produção de fluff destina-se à produção absorventes, fraldas e até tapetes decartáveis para animais de estimação. Já o tissue é empregado na fabricação de papel higiênico, lenços umedecidos e materiais de limpeza, segundo informações da assessoria.

Números- a empresa aproveitou o evento para apresentar números do seu desempenho financeiro no período, apontado que houve queda no custo caixa da produção, situação que ocorre em meio a redução no preço global da celulose. Com isso, a Suzana reportou EBITDA de R$ 3,7 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão. A gigante do setor ainda informou que comercializou 2,5 milhões de toneladas de celulose e 331 mil toneladas de papel.

A receita líquida do período somou R$ 8,9 bilhões e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, apontando como causa a desvalorização cambial no trimestre, que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos.

Conforme divulgado pela Suzano no evento, ela se empenha em aumentar a eficiência operacional e adequar as operações às demandas do mercado da celulose e papel.

Além da unidade em construção em Ribas, a Suzano também mantém obras na região de Inocência, onde está sendo construído um terminal intermodal, o segundo dela no estado, para destinação da celulose ao porto de Santos, obra que emprega cerca de 320 pessoas.

Por: Campo Grande News

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Com investimento de R$ 28 bilhões, Arauco abre 400 vagas em nova fábrica de celulose em MS

A empresa Arauco abriu 400 vagas de emprego em sua nova fábrica de celulose em Inocência, que terá um investimento de R$ 28 bilhões. A previsão é que em fevereiro ou março do ano que vem a empresa já tenha a licença de instalação e as obras de construção da fábrica comecem em 2025.  

A primeira fase de contratação está focada em vagas de emprego para técnico florestal, com salário médio de R$ 2,3 mil. Entretanto, a empresa também planeja oferecer vagas de emprego em diversas outras áreas, como pedreiro, motorista, montadores, soldador, entre outras. Os trabalhadores serão empregados através da intermediação da Casa do Trabalhador de Três Lagoas, facilitando o processo de contratação.

A empresa disponibilizará plano de saúde, alojamento, refeições e ticket alimentação aos contratados. Os trabalhadores terão a opção de residir em Três Lagoas, se preferirem, tornando a oportunidade ainda mais acessível.

No início deste mês de outubro, a direção da empresa se reuniu com o governador Eduardo Riedel (PSDB). A Arauco se aproxima de mais de 100 mil hectares de floresta plantada e, atualmente, o cronograma da obra está na fase de licença ambiental.

O prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia, anunciou na reunião que conseguiu uma área de 55 hectares, que vai contar com recursos do Governo do Estado, que vai ser utilizada no futuro pela Arauco para construir mais de 700 casas na cidade.

A empresa ainda solicita autorização do Estado para construir um ramal ferroviário de 47 km de Inocência até a Ferronorte.

A nova fábrica de celulose terá um impacto ambiental significativo, mas a empresa diz estar comprometida em utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região. 

Segundo o Estudo de Impacto Ambiental, a multinacional chilena planeja produzir 5 milhões de toneladas de celulose por ano e precisará de 10,5 milhões de toneladas de eucalipto para atender as duas linhas de produção.

A construção da fábrica está prevista para durar 40 meses, com a indústria começando a operar no início de 2028. Durante o pico da construção, espera-se a geração de 12 mil empregos diretos. 

A expectativa é que a nova unidade da Arauco beneficie não apenas Inocência, mas também as cidades de Costa Rica e Água Clara. A empresa utilizará a água dos rios Sucuriú e Verde, que cortam os três municípios.

Crescimento econômico

Com o impulso do agronegócio e os investimentos no setor de papel e celulose, Mato Grosso do Sul se destaca como estado com grande potencial de crescimento econômico. Projeções da Tendências Consultoria indicam que o setor de papel e celulose receberá um investimento total de R$ 47 bilhões na região até o fim desta década. Isso representa um aumento substancial em relação à receita do estado, que alcançou R$ 22,5 bilhões no ano passado.

Esses investimentos privados, juntamente com projetos públicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, impulsionam o crescimento econômico do Estado, com expectativa de se tornar a maior região produtora de celulose do mundo até 2028, quando a planta da Arauco entrar em operação.

Por: O Jacaré

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Suzano investe R$ 1,6 bilhão na produção de papel Tissue

Empresa também divulga resultados do 3º trimestre

Na última semana, a Suzano , uma das maiores produtoras de celulose do mercado, anunciou seus novos projetos que entre si colecionam um investimento de R$ 1,66 bilhão.

Mais especificamente, serão investidos R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue e R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa no município de Aracruz, no Espírito Santo. Além disso, R$ 490 milhões serão destinados a um projeto para ampliar a oferta de celulose fluff na unidade de Limeira, no interior de São Paulo.

Para se ter uma ideia dos objetivos do investimento, a nova caldeira de biomassa, que está prevista para entrar em operação no quarto trimestre de 2025, irá aumentar a eficiência da fábrica, ampliando a estabilidade da unidade e resultando em ganhos ambientais.

Assim, as novas produções vão adicionar 340 mil toneladas de Fluff e 60 mil toneladas de Tissue à capacidade da Suzano.

O papel Tissue é utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos. Já a celulose Fluff é a matéria-prima de produtos  como fraldas infantis e adultas, absorventes femininos e tapetes para pets.

Resultados do 3º trimestre

Esses projetos foram divulgados no Suzano Investor Day, realizado na última sexta-feira (27/10) em conjunto aos resultados da empresa sobre o terceiro trimestre. Dentre os dados reportados se destaca o Ebitda ajustado de R$ 3,7 bilhões e a geração de caixa operacional de R$ 1,9 bilhão

Neste período, a receita líquida da empresa alcançou R$ 8,9 bilhões, e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido negativo de R$ 729 milhões, em decorrência aos efeitos da desvalorização cambial que impactou a parcela da dívida em dólar e derivativos. 

Demais aplicações

De janeiro a setembro, a Suzano investiu R$ 14,4 bilhões. Desses, R$ 6,3 bilhões foram destinados à construção de uma nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, que entrará em operação até o final do primeiro semestre do próximo ano.

Segundo Walter Schalka, presidente da Suzano, a empresa está sempre pronta para atender seus clientes. “A competitividade da Suzano na produção de papéis sanitários e de celulose Fluff e o crescimento desses mercados no longo prazo, fruto da mudança nos hábitos de consumo, fundamentam a estratégia de fortalecimento da nossa presença nesses segmentos”.

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Bracell reúne especialistas e autoridades para discutir ações de sustentabilidade e lança seus compromissos para 2030

Realizado em São Paulo, evento contou com a participação de representantes da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), do Governo do Estado de São Paulo e da ONG WWF

São Paulo, 31 de outubro de 2023 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, realizou nessa terça-feira, 31, o Seminário Bracell 2030: construção de um legado para um futuro sustentável. Com o objetivo de ampliar os debates acerca da sustentabilidade, a empresa reuniu autoridades e especialistas no tema para discutir as ações necessárias para construção de um futuro mais inclusivo e sustentável. Durante o evento, a companhia também lançou sua agenda estratégica de sustentabilidade para 2030, que reúne metas e compromissos para ampliar os impactos positivos de sua operação na cadeia de valor.

Durante o evento, o presidente da Bracell, Praveen Singhavi, destacou que os negócios e a sustentabilidade são duas faces da mesma moeda e que investe continuamente em tecnologias de ponta para promover melhor eficiência operacional no uso dos recursos naturais e redução de emissões de GEE em suas operações industriais e florestais. “Florestas, água, solo e clima estão intrinsecamente ligados ao nosso negócio. Ao considerar isto e colocar as pessoas e as comunidades no centro de tudo o que fazemos, podemos desempenhar o nosso papel na transição para um mundo mais inclusivo e sustentável.” Segundo o executivo, o plano Bracell 2030 define nossa estratégia e prioridades de sustentabilidade para os próximos anos com foco na geração de impacto positivo no clima, na natureza e nas pessoas.

Mediado pela jornalista Christiane Pelajo, o evento também contou com um painel de debate sobre como as empresas do setor podem avançar ainda mais na agenda de sustentabilidade e gerar impacto positivo para o país e a sociedade. Dentre os painelistas estavam: Paulo Hartung, economista, ex-governador do Espírito Santo e presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Liv Costa, diretora de Gestão Corporativa da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); Mauricio Voivodic, presidente da WWF-Brasil; e Luiz Dutra, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bracell.

“Historicamente, as empresas reportam suas iniciativas aos seus acionistas. Mas as empresas modernas, sabem a importância de se reportar a sociedade. (…) O setor de celulose é um ponto fora da curva no Brasil do ponto de vista da geração de valor agregado. Ele planta, colhe, replanta e conserva”, reforçou Paulo Hartung.

“A Bracell tem pilares do ESG permeando toda a sua estratégia de negócio. Por isso, além da nossa própria operação, valorizamos fornecedores, parceiros, comunidades e demais públicos de interesse alinhados à essas premissas e atuamos para assumirmos uma posição de benchmark para o setor. Acreditamos que apenas assim podemos entregar resultados e impacto concretos e sustentáveis para toda a cadeia de valor”, afirmou Luiz Dutra.

“Quando a gente olha para a Bracell e a parceria que a gente tem, via Fundação Florestal, estamos falando de restauração, em proteção em relação à incêndios, de educação e conscientização ambiental, de pesquisa e tecnologia. Isso tudo tem a ver com sustentabilidade de preservação do meio ambiente” diz Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. Liv Costa, por sua vez, falou sobre a relevância da atuação socioambiental das empresas. “O investimento nas parcerias público-privadas e o envolvimento de todos são muito importantes para atingirmos os objetivos como sociedade”, disse.

Já Márcio Nappo, vice-presidente de sustentabilidade e comunicação da Bracell, ressaltou que com o Bracell 2030 a companhia define um roadmap claro para a sustentabilidade, com metas e compromissos ambiciosos e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Por meio das ações concretas do Bracell 2030 podemos construir um futuro melhor para a indústria de papel e celulose no Brasil, posicionando a Bracell como uma das vozes líderes em sustentabilidade em nosso setor”, disse.

Além das apresentações e debates, os representantes do governo, parceiros, clientes, formadores de opinião e colaboradores presentes puderam conhecer algumas iniciativas e projetos da companhia, como o projeto Farmácia Verde, na comunidade quilombola Cangula, em Alagoinhas (BA), criado para potencializar os conhecimentos ancestrais da comunidade na criação de produtos com base natural, como aromatizantes, medicamentos, velas e sabonetes. Outro destaque do evento foi a presença do caminhão 100% elétrico e de grande porte que está sendo testado pela Bracell para o transporte de celulose e que estava estacionado no espaço externo reforçando as ações já existentes da companhia para ser positiva para o clima.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

 www.bracell.com

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Abimci fecha acordo de parceria com certificadora europeia

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) fechou acordo cooperação técnica com a BM Certification. O órgão certificador inglês emitirá os certificados de conformidade que comprovam que o compensado brasileiro atende aos requisitos das normas técnicas europeias e inglesas, conferindo a certificação CE Marking e UKCA Mark. Respectivamente, elas são necessárias para acesso ao mercado de produtos certificados nos países que compõem o Bloco Europeu e aos que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales).

A BM Certification possui operações na Inglaterra, Suécia, Alemanha, Finlândia, Estônia, a Letônia e Lituânia, abrangendo assim todo o continente Europeu e do Reino Unido, atuando em vários segmentos de produtos, com o suporte de uma ampla estrutura operacional e de escopo de serviços.

A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro para a Europa e Grã-Bretanha, oferecendo serviços de certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. “Compreendemos que a certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é uma ferramenta fundamental para uma melhor competitividade comercial dos nossos produtos. Por isto, este novo acordo com a BM Certitication foi cuidadosamente alinhado. Ele é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado”, afirmou o presidente da Abimci, Juliano Vieira de Araujo.

Nos últimos meses, várias ações e atividades em preparação para a assinatura do acordo entre as entidades foram realizadas, fato que credencia a partir e agora, a Abimci como a representante oficial da BM Certification no Brasil. “Foram inúmeras reuniões de alinhamento, de avaliação documental e dos processos de certificação, assim como foi realizada visita presencial da BM Certification na Abimci, no laboratório de ensaios do Senai, em Arapongas (PR), e em empresas associadas que utilizam a certificação da Abimci para análise dos processos produtivos, conhecimento e checagem dos sistemas de gestão da qualidade. Também foi realizado treinamento e credenciamento dos auditores brasileiros, que conduzirão as auditorias nos processos de certificação”, detalhou o presidente da Abimci.

As empresas associadas que possuem as certificações CE Marking e UKCA Mark junto à Abimci já receberam os novos certificados de conformidade de seus produtos , agora emitidos pela BM Certification.

Conheça as certificações CE Marking e UKCA Mark

O CE Marking é uma certificação de conformidade que comprova que um produto atende aos requisitos das normas técnicas europeias, possibilitando assim, acesso ao mercado em todos os países que compõem o Bloco.

O UKCA Marking é uma certificação de conformidade de produto válida para os países que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales). Assim como na certificação CE Marking, a marca UKCA demonstra que um produto atende as normas técnicas vigentes, possibilitando acesso ao mercado britânico.

A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro, oferecendo serviços de certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. Este novo acordo com a BM Certitication é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado. A certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é ferramenta fundamental para uma melhor competitividade comercial dos nossos produtos.

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“Madeira Sustentável para um Mundo Sustentável”, da FAO, é tema de evento latino-americano

Com o objetivo de destacar a importância da utilização da madeira de forma sustentável, FAO, IUFRO, Embrapa Florestas, Serviço Florestal Brasileiro e FIEP promoveram o evento “Diálogo Regional – Madeira sustentável para um mundo sustentável na América Latina”. Durante dois dias, cerca de 60 representantes de produtores florestais, indústrias, bancos, consumidores e organizações não governamentais de vários países latino-americanos discutiram um caminho futuro para a sustentabilidade, discutindo ação em 5 áreas principais: manejo de florestas naturais, plantação de florestas industriais e de proteção, bioeconomia da madeira, governança da área florestal e mecanismos financeiros para a área florestal.

Os resultados deste evento foram apresentados em seguida no painel de abertura da Conferência IUFRO 2023 América Latina. Mediado por Thais Linhares, da FAO, a apresentação destacou a relevância da madeira proveniente de florestas, tanto nativas quanto plantadas, manejadas de forma responsável, onde são adotadas práticas que garantem a conservação da biodiversidade, a proteção dos recursos hídricos e a redução do impacto ambiental de acordo com critérios que visam à sustentabilidade também em longo prazo. 

A FAO estima que o crescimento do consumo de madeira nos próximos 30 anos será da ordem de 30%, pois se reconhece que a madeira é um produto renovável, verde e que o plantio e manejo de florestas são as melhores soluções baseadas na natureza para a mitigação de mudanças climáticas e captura de gases de efeito estufa. Com isto, seu uso será cada vez mais incentivado. E se o mundo vai usar mais madeira, nada mais lógico do que discutir de que forma pode ser produzida de forma sustentável. “Quando produzida de forma sustentável, a madeira contribui de forma significativa para o armazenamento de carbono nas florestas. A madeira sólida e a fibra de madeira, por exemplo, podem fornecer produtos com baixo teor de carbono, capazes de substituir os que utilizam os combustíveis fósseis em muitos setores económicos”, destacou Linhares. A líder de governança e economia florestal da FAO ainda destacou a importância do material na paisagem urbana: “as cadeias de valor sustentáveis da madeira são parte fundamental da equação para proporcionar paisagens urbanas e rurais mais verdes, neutras em carbono e resilientes, melhorando, ao mesmo tempo, os meios de subsistência”, afirmou.

A importância da madeira para a sustentabilidade foi replicada pelos facilitadores do Diálogo Regional SW4SW, que sublinharam o papel fundamental da sociedade civil, meio acadêmico e dos setores públicos e privados para o progresso do setor madeireiro, assim como as contribuições da madeira sustentável no enfrentamento a emergência climática e o alcance aos ODS. 

A engenheira florestal Patrícia Machado, da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), enfatizou a comunicação assertiva como principal meta dos embaixadores que propagam informações, já que, nem sempre, as pessoas entendem a diferença entre o manejo sustentável das florestas e o desmatamento: “nesse sentido, cabe, a cada um de nós, destacar a importância da matéria prima e seus produtos. O público em geral está desconectado e não tem conhecimento do que a madeira verdadeiramente representa. Trabalhar para aumentar essa conscientização e compreensão é essencial para impulsionar a sustentabilidade.”

A palestrante ainda ressaltou ser fundamental o conhecimento da sociedade sobre as vantagens adicionais relacionadas ao manejo madeireiro sustentável, como a redução das emissões de carbono e a rastreabilidade dos produtos. Explicou também que a pesquisa de espécies nativas pode abrir caminho para o uso sustentável da madeira, ao promover a conservação de ecossistemas delicados: “com a disseminação dessas informações, os consumidores também se tornam mais conscientes em seus modos de consumo. Outras comunidades, como as indígenas, assim como os pequenos produtores, também precisam de apoio para que possam ser inseridos no progresso da sustentabilidade em longo prazo. As políticas públicas precisam ter perenidade para se conectarem com toda a sociedade”, concluiu.

Aspectos sobre governança, marcas institucionais e planos de implementação tecnológicos, capazes de monitorar e reportar os avanços financeiros provenientes das boas práticas produtivas também foram abordados como essenciais para a criação de políticas públicas inclusivas. 

A interconexão entre finanças e o manejo sustentável foi exposta pelo Diretor de Fomento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, André Aquino, que ressaltou a necessidade de aproximar os incentivos financeiros destinados a florestas aos dados a produção agrícola: “a floresta não é só madeira, mas um conjunto ecossistêmico que engloba a madeira, uma matéria prima que poderia ser utilizada como garantia de negócios por meio de instrumentos como cotas de reserva ambiental, pagamento de serviços e o correto manejo, que se traduzem para que práticas predatórias de desmatamento sejam evitadas”.

O papel da Embrapa na promoção do manejo florestal sustentável e no plantio de novas florestas reforçou a potência da pesquisa científica avançada na gestão de recursos naturais. O incentivo à tecnologia para o desenvolvimento de práticas de conservação florestal, abrangendo a capacitação de profissionais e comunidades, foi assunto amplamente discutido durante o SW4SW e no primeiro painel da IUFRO 2023. A abordagem inovadora da empresa de pesquisa em direção à convergência de sistemas de produção destacou-se na programação: “atuamos com espécies tradicionais de rápido crescimento e uso industrial e com trezentas e quarenta espécies nativas para a criação de uma base sólida para o desenvolvimento da silvicultura, que não apenas restaura paisagens, mas também oferece oportunidades de negócios. Na nossa visão, a interligação estratégica entre agricultura, pecuária e floresta é essencial para a produtividade e manejo sustentável”, destacou Erich Schaitza, Chefe Geral da Embrapa Florestas.

A América Latina passa por um período em que encontrar alternativas para a conservação de nossas florestas naturais é prioridade; por isso, o Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, especialista em meio ambiente, recursos naturais e economia, falou sobre investimentos na bioeconomia e as metas do Serviço Florestal relacionadas à extração sustentável de doze milhões de metros cúbicos de árvores na Amazônia: “a maioria dessa produção virá de florestas manejadas, o que ajuda a reduzir a pressão sobre o desmatamento. No Brasil, cerca de 85% da madeira é proveniente da floresta, e é crucial tornar essa prática cada vez mais sustentável. Além disso, a área desmatada tem um impacto na agricultura, e, portanto, deve haver um esforço de recuperação, não apenas ecológica, mas também produtiva, com métodos como a silvicultura. É fundamental criar mecanismos que permitam que empresas, tanto públicas quanto privadas, desempenhem um papel na recuperação e manejo florestal em áreas rurais. Este setor tem o potencial de gerar empregos nas zonas rurais, uma oportunidade valiosa para a economia, que, até agora, tem sido subestimada”, finalizou.

Segundo o Chefe Geral da Embrapa Florestas, Erich Schaitza, “a urgência do desenvolvimento de práticas florestais sustentáveis para a conservação do meio ambiente tem sido amplamente compartilhada no mundo, uma vez que a crise climática e a degradação ambiental já causam impactos significativos na biodiversidade, recursos naturais e saúde humana”.  Diante desses desafios, o manejo sustentável de florestas naturais e plantadas torna-se indispensável, abrindo espaços de reflexão sobre a utilização consciente dos recursos naturais renováveis, uma vez que a maneira mais efetiva de se manter florestas é dar valor a elas, seja pela produção de madeira, frutos, compostos químicos naturais ou serviços, remunerando todos os envolvidos na sua proteção ou no plantio de novas florestas. 

Ainda segundo Schaitza, muito se fala em novos produtos da floresta e das possibilidades que sua diversidade oferece, mas dentre todos os produtos da floresta, a madeira é o de uso mais amplo e de maior escala de produção e consumo em todas as áreas do mundo. “Por exemplo, a Europa convive com suas florestas, manejando-as há séculos para produzir madeiras para casa, papel, energia e nos últimos tempos compostos para substituição de plásticos e combustíveis derivados de madeira. Os Estados Unidos, uma potência energética, consome anualmente 620 milhões de megawatts-hora de energia proveniente da madeira, o equivalente a produção de dez usinas de Itaipu. Madeira é o principal material de construção de casas e agora começa a ser mais e mais usada na construção de edifícios. No Brasil, produtos de madeira geram uma renda anual de 250 bilhões de reais e estão entre os cinco maiores produtos de exportação nacionais. Mesas, cadeiras, divisórias, papel, têxteis, janelas, portas e mais 5 mil produtos dão emprego direto a 500 mil pessoas e outros 1,5 milhão indiretos”.

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Suzano projeta vendas de 700 mil toneladas de celulose do Projeto Cerrado em 2024

A Suzano estimou vendas de celulose produzida em sua nova fábrica de celulose no Centro-Oeste, apelidada de Projeto Cerrado, de 700 mil toneladas em 2024, afirmaram executivos da companhia nesta sexta-feira, em apresentação a investidores.

A empresa mantém expectativa de ativar a nova fábrica em junho do próximo ano. Atualmente, as obras estão 78% concluídas, segundo a apresentação.

O volume a ser produzido em 2024 pela fábrica deverá vir a mercado no quarto trimestre do ano. A capacidade da unidade, que abriga a maior linha de produção de celulose de eucalipto do mundo, será de cerca de 2,55 milhões de toneladas por ano.

A fábrica, que quando ficar pronta vai ocupar uma área semelhante à da cidade próxima em que foi instalada no Mato Grosso do Sul, Ribas do Rio Pardo, terá um custo de produção de cerca de 500 dólares por tonelada durante a ativação e estrutural previsto de 400 dólares.

O diretor de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, afirmou durante a apresentação, que novos projetos de celulose sendo planejados na Ásia não preocupam a companhia uma vez que, segundo ele, não há disponibilidade de madeira na região para atender a demanda de todos eles.

Segundo Grimaldi, a companhia está vendo uma entrada de pedidos “extremamente saudável” vinda de clientes na China em outubro, algo que também tem se mostrado válido para novembro.

Outro fator que dá confiança à companhia sobre a sustentabilidade de reajustes recentes de preços de celulose está na grande série de paradas para manutenção anunciadas de maneira inesperada este ano, que devem atingir uma capacidade global de 3 milhões de toneladas, disse Grimaldi.

“Desde agosto, na Europa, temos visto encomendas de papel se recuperando e isso é o primeiro sinal de fim do ciclo de desestocagem”, disse Grimaldi. “A China tem publicado números muito sólidos, dois dígitos de crescimento sobre um ano antes em produção de papel”, afirmou.

Depois de ter atingido a condição de ser a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, analistas questionaram a companhia sobre a possibilidade de a Suzano avançar com frentes de produção em outros países. Atualmente, a companhia está toda concentrada no Brasil.

O presidente-executivo da Suzano, Walter Schalka, afirmou que uma internacionalização da companhia, quando ocorrer, representará uma “mudança de cultura” para o grupo, que tem apostado em uma série de vias de crescimento futuro baseadas na celulose, incluindo produção de têxteis e monetização de créditos de carbono.

“Acreditamos que não podemos cometer erros em alocação de capital, os valores que vamos investir no internacional vão representar riscos pequenos para nós”, disse Schalka sem dar detalhes financeiros ou prazos. Segundo ele, a companhia não vai investir em outros mercados se não garantir que será capaz de escalar os negócios e obter diferenciação em relação à concorrência.

“Escala é muito importante para nós. O segundo fator é diferenciação. Se não tiver nenhum tipo de diferenciação não queremos estar no negócio”, disse Schalka. “Não vamos crescer internacional apenas por crescer. Se não tivermos diferenciação, não vamos estar nesses mercados.”

Para se diferenciar da competição, a Suzano inclui distribuição e marcas próprias. Na véspera, a companhia anunciou investimento de 650 milhões de reais na construção de sua sétima fábrica de papeis sanitários. No segmento, a empresa opera com a marca Neve, que segundo o diretor da área permite à empresa cobrar um “prêmio” de 20% a 30% no preço do produto.

“Ainda tem muito valor a ser criado no mercado brasileiro de ’tissue'”, disse o diretor de bens de consumo da Suzano, Luis Bueno, durante a apresentação.

Já na frente de papéis e embalagens, o diretor da área, Fabio Oliveira, disse que a Suzano observa oportunidades “orgânicas e inorgânicas”.

Em celulose fluff, usada em produtos como fraldas e absorventes, a Suzano está apenas na “primeira fase” de crescimento, disse Schalka, se referindo ao investimento de 490 milhões de reais também anunciado na véspera para expandir a capacidade da empresa de fabricação do produto para 340 mil toneladas.

O volume é bem pequeno para uma empresa do porte da Suzano, mas é “escalável”, disse Schalka, que vê a celulose de eucalipto avançando sua participação para 30% a 40% do mercado hoje praticamente dominado pela fibra longa, derivada de pinus.

Segundo os executivos da companhia, o mercado global de celulose fluff tem potencial de atingir 7,8 milhões de toneladas em 2027, um crescimento anual de 4,2% ante os 6,4 milhões de 2022. Atualmente, de acordo com a Suzano, cerca de 80% do mercado global é atendido por apenas três fornecedores localizados na América do Norte e 48% da demanda está na Ásia.

https://www.terra.com.br/economia/suzano-projeta-vendas-de-700-mil-toneladas-de-celulose-do-projeto-cerrado-em-2024,a48cc6ad917942506a50c3ae4e52c5b0z9tic7u3.html?utm_source=clipboard
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Discussão de políticas públicas para o setor da silvicultura é foco de evento na Serra gaúcha

O setor de florestas plantadas tem grande importância na economia do Estado e é reconhecido pela elevada geração de emprego e pela circulação de renda em vários segmentos. Para discutir políticas públicas que apoiem ainda mais o desenvolvimento da silvicultura no Rio Grande do Sul, representantes do governo do Estado participaram nesta sexta-feira (27/10) do Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura, em Canela, na Serra gaúcha.

Dados da Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023 apontam para uma área plantada de 966,5 mil hectares e uma produção de R$ 2,4 bilhões, sendo o Rio Grande do Sul o 4° maior exportador de produtos florestais.

O deputado estadual Carlos Búrigo, e presidente da Frente Parlamentar das Florestas Plantadas da Assembleia Legislativa, foi o mediador do painel “Políticas Públicas para o Setor Florestal” e apresentou o trabalho e as demandas que vêm sendo apresentadas na Frente Parlamentar. “É um fórum de debate, uma ferramenta do setor, para que possamos buscar junto aos órgãos públicos os interesses da cadeia produtiva da silvicultura”.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, falou sobre o Plano Estadual para Qualificação e Desenvolvimento do Setor de Florestas Plantadas do Estado do RS (Qualisilvi-RS), que foi instituído por meio do Decreto n° 57.208/2023 com o intuito de fortalecer, promover e expandir essa importante cadeia produtiva para a economia do Estado. “Temos mecanismos institucionais para definitivamente fortalecer e cumprir com as expectativas que o setor e o poder público têm para manter esse setor estruturado. Queremos estabelecer e manter um sistema que nos permita ter a expansão dessa cultura no Rio Grande do Sul”, enfatiza.

“Estamos atuando em conjunto, com as secretarias da Agricultura, do Desenvolvimento Rural, do Meio Ambiente e demais secretarias, em uma interlocução interna do governo, para possibilitar ao setor da silvicultura mecanismos de avanço, para que possa crescer com segurança jurídica e sustentabilidade. Estes encontros servem para mostrar o quanto o setor das florestas plantadas é importante e contribui com o desenvolvimento econômico e social do Estado, pois representa atração de investimentos com geração de emprego e renda. Trabalhamos para ampliar os investimentos das empresas já estabelecidas aqui e também atrair novas indústrias do setor florestal para investir no RS e estamos prontos para oferecer estas oportunidades”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli, também participou do seminário e apresentou o histórico da tramitação que culminou na aprovação, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, das atualizações do Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS). Os estudos vinham sendo realizados desde 2018 e o principal objetivo da revisão foi a atualização da base de dados utilizados e a inserção de novas ferramentas de geociências que trouxessem mais veracidade para as análises realizadas.

Durante sua apresentação, o secretário adjunto salientou que o ZAS é um instrumento orientativo que antecede o licenciamento ambiental. “O papel do governo é fomentar o debate e promover a proteção ambiental aliada ao desenvolvimento por meio de estudos, pesquisas e ciência”, afirma.

Dois dias de discussões

Organizado pelo Sindimadeira, o Seminário iniciou as discussões na quarta-feira (25/10), reunindo área técnica, empresários, academia e órgãos públicos com o objetivo de trazer ao debate importantes temas como mercado e oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade de novos investimentos e incentivo ao plantio florestal.

O engenheiro florestal da Seapi e coordenador do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS), Jackson Brilhante, também palestrou durante a semana no evento com o painel “A Floresta Plantada no contexto do Plano ABC”.

O Plano ABC+ é a política pública de descarbonização e sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro e tem como objetivo promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem rural.

Brilhante destacou as metas do Plano ABC+ até 2030 para expansão de áreas com adoção de tecnologias reconhecidas internacionalmente como mitigadores de emissões de GEE com potencial de mitigar cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2. “Das oito tecnologias que compõem o Plano ABC+, as florestas plantadas é a que apresenta maior potencial na captura e no armazenamento de carbono atmosférico, mitigando as mudanças climáticas globais. No Rio Grande do Sul, se estabeleceu como meta a expansão de 322 mil hectares. Espera-se que com o aumento dessa área seja possível mitigar cerca de 41 milhões de toneladas de CO2, o que equivalente à emissão anual da Noruega”, ressalta.

O chefe da Divisão de Florestas Plantadas e engenheiro agrônomo da Seapi, Fabrício Azolin, também participou do painel “Regularidade do plantio de florestas, colheita e consumo de produtos florestais”.

Por: ASCOM SEAPI, SEMA E SEDEC

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