PÁGINA BLOG
Featured Image

Suzano e IFC firmam acordo para conectar 5 mil hectares de vegetação nativa em MS

Parceria trará recursos para restauração, manejos sustentáveis e sociobiodiversidade no Cerrado brasileiro

Próximo a iniciar as operações de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, formaliza a primeira parceria para a implementação de corredores ecológicos em Mato Grosso do Sul. O acordo de consultoria técnica com a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, tem como objetivo implementar projetos-pilotos em áreas de produtores locais, com o intuito de realizar ações de restauração e manejos produtivos sustentáveis em corredores para conectar 5 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa do Cerrado. Além disso, a parceria visa o fomento à cadeia da sociobiodiversidade no Cerrado, o engajamento de proprietários, a inscrição ou a retificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), e a realização de treinamentos e delineamento de estratégias de estímulos técnicos e financeiros para parcerias de restauração em larga escala.

Cerrado em MS.

A iniciativa faz parte do compromisso assumido pela Suzano de conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade nos biomas do Cerrado, da Mata Atlântica e da Amazônia até 2030. Serão três grandes corredores ecológicos planejados para unir os principais fragmentos de vegetação nativa da base florestal da Suzano com as demais áreas de conservação de propriedades particulares e Unidades de Conservação.

No corredor ecológico a ser consolidado no Cerrado brasileiro, está prevista a necessidade de implantação de cerca de 3 mil hectares de restauração ecológica em áreas protegidas e manejos sustentáveis em áreas produtivas, dentro e fora de propriedades da Suzano, formando um corredor planejado de aproximadamente 400 km de extensão. O objetivo é que esse corredor, após implementado, propicie a conexão de cerca de 130 mil hectares de fragmentos, elevando a conectividade da paisagem e contribuindo para a proteção e conservação de mais de mil espécies já mapeadas na região, incluindo algumas ameaçadas de extinção.

A primeira etapa desse ambicioso projeto no Cerrado será viabilizada pela parceria entre Suzano e IFC, que prevê o apoio para a implantação de cerca de 120 hectares de restauração e manejos sustentáveis em áreas de proprietários rurais e assentamentos rurais. O resultado será a conexão inicial de cerca de 5 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa no Cerrado, em suas diferentes formações, campestres, savânicas e florestais.

            “Estamos animados para trabalhar com a Suzano e apoiar seus esforços para a preservação, restauração, e monitoramento da biodiversidade do Cerrado brasileiro. Essa parceria demonstra o grande potencial que há para se conciliar a conservação do meio ambiente com um desenvolvimento econômico sustentável. É por isso que um dos objetivos do projeto inclui trabalhar com comunidades locais e produtores rurais para introduzir a economia verde, impulsionar treinamentos e implementar sistemas de restauração da vegetação nativa” afirma Manuel Reyes-Retana, Diretor Regional da IFC para América do Sul.

Uma das principais ameaças à biodiversidade no Brasil e no mundo é a fragmentação de habitats. Esse fenômeno ocorre quando uma área natural contínua e ambientalmente relevante é subdividida em áreas menores, sem conexão entre elas. Isso se deve principalmente às mudanças no uso e ocupação do solo causadas por atividades humanas. A fragmentação altera as interações ecológicas na paisagem e isola espécies, além de interferir na resiliência dos territórios às mudanças climáticas e na prestação de serviços ecossistêmicos, entre outros efeitos adversos.

No modelo de negócios da Suzano, a fragmentação de áreas nativas busca ser revertida a partir da adoção do modelo de mosaicos florestais, com o plantio de eucalipto de diferentes idades intercalados a áreas destinadas à preservação. Já as áreas de preservação sem cobertura vegetal são restauradas por intermédio do Programa de Restauração Ecológica, que prioriza áreas conforme cronograma e visando acelerar conexões ecológicas. Para a efetivação da conexão entre blocos de fragmentos florestais importantes nos territórios, é necessário, contudo, que essa abordagem se estenda para além das fazendas da Suzano. Ou seja, ações de restauração em corredores ecológicos devem passar também por propriedades de terceiros.

“As operações florestais da Suzano abrangem cerca de 2,7 milhões de hectares, dos quais mais de 1 milhão de hectares relativos a áreas em conservação. Entendemos que, além de preservar essas áreas, é nossa responsabilidade contribuir para a conexão de fragmentos existentes, visando reverter a perda da biodiversidade nos biomas em que estamos presentes, mitigando o risco de extinção de espécies. Os corredores ecológicos a serem implementados em parceria com a IFC passarão por terras de assentamento e produtores rurais, por isso precisamos trabalhar conjuntamente com a população local, inclusive na conscientização sobre a importância dessa atividade”, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação da Suzano, Fernando Bertolucci.

Agora, para potencializar os resultados a serem alcançados, a Suzano trabalhará com a IFC, a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado de mercados emergentes além de mobilizar o setor privado, expandindo o uso de soluções e atraindo mais capital para os investimentos.

Sobre a IFC

A IFC – membro do Grupo Banco Mundial – é a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado nos mercados emergentes. Trabalhamos em mais de 100 países, usando nosso capital, conhecimentos técnicos e influência para criar mercados e oportunidades nos países em desenvolvimento. No exercício financeiro de 2023, a IFC alocou o valor recorde de US$43,7 bilhões para empresas privadas e instituições financeiras nesses países, alavancando assim o poder do setor privado para erradicar a pobreza extrema e aumentar a prosperidade compartilhada enquanto as economias enfrentam os impactos das crises globais. Para mais informações, visite www.ifc.org.

Sobre a Suzano

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

Featured Image

Madeira: exportações mês a mês mostram estabilidade no primeiro semestre de 2024

Apesar de desafios com o custo de produção e transporte (valor dos fretes e disponibilidade dos portos e navios), indústrias relatam uma estabilidade na cartela de pedidos no período

O volume das exportações de produtos madeireiros monitorados se mantiveram estável em junho, na comparação com o mês anterior. A queda de apenas  8% no volume frente a maio é um sinal de que o mercado está se regularizando frente aos desafios logísticos de 2024.  O valor pago pelo montante exportado ficou em 164,7 mi USD, 2% a menos que o mês cinco.

Os dados revelam uma certa estabilidade na exportação de produtos madeireiros nos primeiros seis meses de 2024. “Ao se olhar o histórico de pedidos da indústria, as vendas estão estáveis. O que influenciou muitos embarques foi a situação logística do sul do país, que prejudicou a venda externa”, destacou o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo. Ao comparar os dados do segundo trimestre de 2024, com o mesmo período do ano passado, os volumes e valores praticados se mantiveram estáveis. A diferença é de -8% em volume e de 1% em valores.

Fonte: WoodFlow com dados ComexStat

Os valores pagos, conforme é possível observar no gráfico, também se mantiveram estáveis entre maio e junho de 2024 (-2%). Já na comparação com o mesmo período do ano passado, há uma ligeira valorização de 17%. Entre os fatores que justificam essa alta é o valor do dólar que fechou o mês de junho em alta, atingindo a maior cotação de R$ 5,58, enquanto em junho de 2023 a moeda chegou a valer R$ 4,77.

“Em contato com os principais exportadores do Brasil, conseguimos dizer que o ano de 2024 tem sido tão desafiador quanto 2023, com relação a custos de produção e desafios logísticos (valor do frete e disponibilidade dos portos e navios). Porém, em sua maioria, as indústrias relatam uma certa estabilidade na carteira de pedidos. O pedido primordial do setor é por uma ação de melhoria nas condições de entrega do produto nos portos e no cliente”, destaca Gustavo.

Produtos em junho

Em junho de 2024, o principal produto exportado foi Madeira Serrada de Coníferas, com 42% do volume total. Em segundo lugar figura Compensado de Coníferas (38%), seguido por Madeira em Tora de Folhosas (14%).

Fonte: WoodFlow com dados ComexStat

Os preços praticados caíram 2% na comparação com maio de 2024. O principal montante pago foi para Compensado de Coníferas (79 mi USD), seguido por Madeira Serrada de Coníferas (59,9 mi USD).

Informações: Woodflow / Imagem destaque: divulgação.

Featured Image

Governo de Minas e Ministério Público de MG assinam acordo que permitirá a simplificação do licenciamento ambiental para silvicultura no estado

O Governo de Minas Gerais e o Ministério Público do estado (MPMG) assinaram, na tarde desta quinta-feira (11), um acordo inédito que vai possibilitar a simplificação do modelo de licenciamento ambiental para a atividade de silvicultura mineira, como ocorre em outros estados brasileiros.

A partir da assinatura, o estado de Minas Gerais não está mais obrigado juridicamente a exigir os Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para todos os novos empreendimentos de plantios florestais acima de mil hectares de área plantada.

O acordo, homologado pelo Poder Judiciário de Minas Gerais, contou com as assinaturas do Governador Romeu Zema; do Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, do Advogado-Geral do estado, Sérgio Pessoa Castro; do Procurador-Geral do MPMG, Dr. Jarbas Soares Júnior; e de demais autoridades mineiras.

Segundo Romeu Zema, a alteração dos procedimentos terá o potencial de atrair mais investimentos e empresas do setor, que é o maior do Brasil em área plantada.

“Esse acordo representa muitos avanços, principalmente na área ambiental, já que Minas Gerais terá, a partir de agora, uma condição maior de atrair quem quer fazer florestas cultivadas e reflorestamento no estado. Além desse apelo ambiental, temos também o sequestro de gases estufa e a recuperação de áreas degradadas que passam a ser mais fáceis. Isso representa geração de emprego e mais renda para o mineiro”, enfatizou o governador de Minas.

O desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior ressaltou que o acordo foi construído entre as partes visando o desenvolvimento da economia verde no estado. “Já havia uma anuência entre o MPMG e o Governo de Minas, mas havia ainda uma chancela do Poder Judiciário e, desde que tivemos ciência disto, passamos a analisar esse pleito. E chegamos a este momento de lealdade institucional”.

Segundo o presidente do TJMG, “trata-se de uma ação importante para a economia do estado de Minas Gerais e, também, para os produtores de florestas, que preservam o meio ambiente, geram créditos de carbono e movimentam a economia local. E por isso estamos aqui homologando este acordo”, disse.

O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, exaltou o processo de construção do acordo e parabenizou as partes pela ação. “A autorização para esse tipo de exploração estava desorganizada, desordenada, simplificada da forma errada, e precisou da intervenção do Ministério Público e do Poder Judiciário. Fico muito feliz por estarmos aqui selando este momento. Para nós, da Justiça, é um ato simples, mas para a sociedade é um ato muito importante o que assinamos hoje”, finalizou.

Histórico

A mudança ocorre no contexto de uma decisão judicial proferida em 2011 que determinou a necessidade de apresentação do EIA/RIMA para os empreendimentos de atividades agropecuárias acima de mil hectares em Minas Gerais, indistintamente.

No entanto, após a recente publicação da Lei Federal nº 14.876 de 2024, a silvicultura foi retirada do rol de atividades com significativo potencial de degradação e poluição ambiental, o que permitiu aos estados mais autonomia e simplificação dos processos de licenciamento.

Diante da atualização federal, fez-se necessária, então, a atualização em Minas Gerais, a começar pelo comando judicial com foco em permitir a modulação dos efeitos ao estado de Minas Gerais sem perder a necessária qualidade e a atenção estatal no processo de licenciamento ambiental.

Impactos e benefícios

Segundo o acordo assinado, o Governo de Minas Gerais está desimpedido judicialmente e retoma a sua autonomia de promoção da simplificação do licenciamento ambiental para os projetos que irão implantar florestas plantadas e ampliar as áreas de vegetação conservadas em todo o estado.

Em Minas, mais de 811 municípios serão beneficiados diretamente com essa medida, uma vez que são os territórios onde há mais de 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas e, ao mesmo tempo, mais de 1,3 milhão de hectares de vegetação nativa conservada pelo setor florestal.

Segundo a presidente da AMIF, Adriana Maugeri, a perspectiva que se abre com esse acordo é de um novo ciclo de prosperidade para a agroindústria florestal mineira.

“O estado de Minas Gerais tende a se consolidar cada vez mais como protagonista nacional na economia verde, liderando a produção sustentável de florestas plantadas e ampliando a restauração de vegetações nativas, ao mesmo passo em que amplia a distribuição de renda e a dignidade ao produtor rural em mais de 95% dos municípios mineiros”, destaca.

Impulsos para a economia verde em MG

Promover o desenvolvimento da agroindústria florestal em Minas representa uma forte ação direta no combate ao desmatamento ilegal nos biomas mineiros. Adriana Maugeri explica, ainda, que ao ampliar a oferta dos produtos oriundos de madeira e fibra vegetal, há uma clara redução na pressão por madeira ilegal obtida nas vegetações nativas preservadas.

Outro destaque que recebe os plantios florestais é o papel crucial que as árvores cultivadas possuem na descarbonização da economia mineira, uma vez que capturam e armazenam grandes quantidades de dióxido de carbono, o que contribui para a mitigação os efeitos das mudanças climáticas em escala singular.

De acordo com o Presidente do Conselho Deliberativo da AMIF, Edimar Cardoso, a agroindústria florestal seguramente vislumbrará um novo ciclo de atração de novos investimentos e ampliações dos negócios consolidados no estado.

“Vamos seguir firme para ampliar a produção, fornecer mais bioprodutos à sociedade que demanda por sustentabilidade, incentivar o fortalecimento e a circulação de renda nos municípios, incrementar as conexões de vegetações conservadas e conservação da biodiversidade protegida pelos nossos cuidados”, enfatiza Edimar Cardoso que também é Diretor na Aperam BioEnergia.

Featured Image

Exclusiva – Últimas vagas para as palestras do BioComForest

Inscrições com valores especiais para o BioComForest foram prorrogadas, e estão disponíveis no site oficial do evento; confira

Atendendo a pedidos, o BioComForest (1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta), estendeu o prazo para as inscrições com desconto em seu site oficial (www.biocomforest.com.br). O evento que será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, na Fazenda Experimental Lageado/Unesp, de Botucatu (SP), contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how nos segmentos, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O ingresso também dá direito a participação na feira.
Acesse o site oficial para garantir seu ingresso: www.biocomforest.com.br

Oportunidades & Networking

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Inscrições

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para comercial@biocomforest.com.br ou entre em contato através do Whatsapp (67) 99227-8719.

Acesse o link e garanta seu ingresso com valor especial: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

Bracell e Governo de MS assinam compromisso para proteger florestas nativas na região do Pantanal

Parte do “Compromisso Um para Um” da companhia, a iniciativa apoiará a conservação 118 mil hectares em sete unidades de conservação no Mato Grosso do Sul

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, assinou um acordo de cooperação com o Governo do Mato Grosso do Sul, no qual se compromete a apoiar com a conservação e proteção da biodiversidade de mais de 118 mil hectares do estado, incluindo áreas na região do Pantanal. Com duração de 10 anos, o acordo contemplará o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, locais representativos para a conservação de recursos hídricos e da biodiversidade.

As áreas estabelecidas no acordo, cuja assinatura aconteceu durante a feira tecnológica Pantanal Tech (MS), integrarão o “Compromisso Um Para Um” da Bracell, em que para cada 1 hectare plantado de eucalipto, a companhia se compromete com a conservação de 1 hectare de vegetação nativa. O objetivo é que esta meta seja atingida até 2025.

“Estamos honrados com a confiança depositada na Bracell para contribuir com a preservação do pantanal brasileiro, que apresenta um ecossistema único com grande parte da biodiversidade do país. Essa iniciativa reforça o nosso compromisso de contribuir com a conservação e desenvolvimento sustentável”, expressa Manoel Browne, diretor de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da Bracell.

Até o final de 2023, a Bracell já havia atingido 92% da meta do Compromisso Um Para Um e, com a assinatura do novo acordo no MS, caminhará significativamente na sua meta de colaborar com a conservação de áreas nativas brasileiras. O novo acordo representa a segunda iniciativa de conservação da companhia no Mato Grosso do Sul, uma vez que, em junho de 2023, já havia fechado o convênio com o Instituto de Meio Ambiente do estado (Imasul) para o desenvolvimento de ações de prevenção a incêndios na região.

“A Bracell já vem contribuindo com a preservação do Parque Estadual do Prosa e Matas do Segredo, com o Parque Natural Municipal do Pombo e com o Parque Municipal das Capivaras. Isso mostra a importância de estabelecer parcerias de sucesso entre os setores público e privado, com o objetivo de impulsionar ações para melhorar a proteção e a conservação dos habitats naturais e da biodiversidade. Iniciativas como essa são essenciais para que possamos manter o equilíbrio com a Natureza e o Clima nas próximas décadas”, acrescenta Márcio Nappo, Vice-Presidente de Sustentabilidade da Bracell.

Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Compromisso Um Para Um foi estabelecido pela Bracell de forma permanente. Assim, caso a companhia aumente sua área de plantio de eucalipto após 2025, proporcionalmente serão também ampliadas as áreas de conservação, de forma a manter o “Compromisso Um para Um”.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

www.bracell.com

Featured Image

Eldorado Brasil abre agenda de entrevistas presenciais em Água Clara (MS)

A partir do dia 15 de julho, os processos seletivos na cidade ocorrerão todas as segundas-feiras, para diferentes posições.

Reconhecida como uma das empresas de celulose mais competitivas e sustentáveis do mundo, a Eldorado Brasil Celulose inicia a segunda quinzena de julho com diversas oportunidades de emprego para a cidade de Água Clara, MS. A partir do dia 15 de julho, os processos seletivos ocorrerão todas as segundas-feiras do mês, a partir das 8h, de forma presencial na cidade.

Nos dias 15, 22 e 29 de julho, os interessados devem comparecer ao escritório da Eldorado Brasil, localizado na Rua Filinto Luiz Ottoni, S/N – Bairro Jardim Nova Água Clara, portando documento original com foto e currículo atualizado.

CONFIRA OS DETALHES DAS OPORTUNIDADES

FUNÇÃO: AJUDANTE FLORESTAL

·         Principais atividades: Combate a formigas, plantio e irrigação, replantio, adubação, roçada, capina e manejo de mudas.

·         Requisitos: Ensino fundamental incompleto, aderência ao trabalho em campo e disponibilidade para alojar nas frentes de trabalho.

·         Benefícios: Assistência médica e odontológica, prêmio assiduidade, vale alimentação e refeição no local de trabalho, programa de participação de resultados, plano de previdência privada e seguro de vida.

FUNÇÃO: OPERADOR TRATOR

·         Principais atividades: Operar tratores agrícolas com implementos acoplados nas diferentes operações de implantação, manutenção e interplantio de florestas e nos serviços gerais no horto.

·         Requisitos: CNH B, ensino fundamental completo, experiência na função de operador de trator e disponibilidade para alojar-se nas frentes de trabalho.

·         Benefícios: Assistência médica e odontológica, prêmio produção, vale alimentação e refeição no local de trabalho, programa de participação de resultados, plano de previdência privada e seguro de vida.

FUNÇÃO: MOTORISTA I

·         Principais atividades: Conduzir caminhão pipa e carga seca na área de silvicultura e apoiar em atividades que necessitem do caminhão.

·         Requisitos: CNH D, ensino fundamental completo, experiência na função de motorista e disponibilidade para alojar nas frentes de trabalho.

·         Benefícios: Assistência médica e odontológica, prêmio produção, vale alimentação e refeição no local de trabalho, programa de participação de resultados, plano de previdência privada e seguro de vida.

Para mais informações sobre as vagas, acesse: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

Featured Image

Suzano e Funtrab oferecem 30 vagas para curso de viveirista em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, e o Governo do Estado, por meio da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), estão oferecendo um curso que irá qualificar 30 pessoas para atuarem como viveiristas em Ribas do Rio Pardo (MS). A iniciativa conjunta, que integra o Programa MS Qualifica, está alinhada ao compromisso da empresa em colaborar com o desenvolvimento sustentável da região por meio da geração de trabalho e renda e valorização da mão de obra local.

De acordo com Rodrigo Zagonel, diretor de Operações Florestais da Suzano, o profissional viveirista é responsável pela produção e manejo em viveiros de mudas, profissão altamente demandada pelo mercado no Mato Grosso do Sul. A iniciativa visa proporcionar melhores oportunidades trabalho a moradores(as) de Ribas do Rio Pardo, tornando mais acessível o ingresso na carreira florestal da empresa.

“A Suzano desempenha um importante papel em contribuir para o desenvolvimento e fomentar a geração de empregos nas comunidades em que está inserida. Na companhia, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, promover cursos de qualificação como este nos ajuda a cumprir esse compromisso, pois estamos formando profissionais qualificados para atender o mercado florestal no estado, contribuindo para a geração de trabalho e renda e, consequentemente, para aquecer a economia da região”, acrescenta Zagonel.

Inscrições

As 30 vagas estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, com destaque na disponibilização de vagas para mulheres e PcD (pessoas com deficiência). Para participar do processo seletivo, interessados e interessadas devem ser maiores de 18 anos, ter ensino fundamental incompleto e podem entrar em contato pelos telefones 0800 7070 745 ou WhatsApp (67) 99263-900, até o dia 19/07.

Visando tornar o processo seletivo mais acessível e inclusivo para todos os públicos, a Suzano e seus parceiros estão oferecendo a possibilidade de as pessoas também fazerem as inscrições presencialmente. O mutirão para inscrições ocorre neste sábado (13/07), das 8h às 11h30, na Casa do Trabalhador de Ribas do Rio Pardo, localizada na Rua Cornélia Anconi Bunazar, 1638, bairro Jardim Vista Alegre. Para participar, as pessoas interessadas precisam ir ao local no horário previsto portando documento de identificação.

O curso será ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MS), terá 100 horas/aula e se estende ao longo de cinco semanas, com início das atividades previsto para o dia 22/07. Após a formação, os novos profissionais serão certificados e estarão aptos a participarem dos processos seletivos da Suzano, assim como de outras empresas do setor da região.

Vagas

Os processos seletivos da Suzano estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Nela, candidatos(as) encontrarão, além das oportunidades abertas por região e estado, todos os benefícios oferecidos pela empresa.

A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Viveiro de mudas

Com capacidade para produzir 35 milhões de mudas de eucalipto, o Viveiro de Mudas da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo será um dos mais modernos e sustentáveis da companhia, ocupando uma área de cerca de 21 hectares e terá área construída de 111 mil metros quadrados. A conclusão total das obras está prevista para o início do segundo semestre deste ano.

 Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

Featured Image

Do Pantanal à Amazônia, a destruição dos biomas brasileiros está em alta

As mudanças climáticas em conjunto com a impunidade dos incêndios criminosos geram a combinação perfeita para a destruição

O primeiro semestre de 2024 foi marcado pelo aumento da incidência do fogo nos biomas brasileiros, ameaçando a sobrevivência da biodiversidade e a vida de povos indígenas e populações tradicionais. O país apresentou o maior número de focos de calor para os primeiros meses do ano desde 2004, e nesse cenário, o Pantanal e a Amazônia tiveram destaque. 

Historicamente, é esperado um alto índice de queimadas no Pantanal entre os meses de julho e outubro, porém, dados publicados pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA/UFRJ) apontaram que a evolução das áreas afetadas pelo fogo foram as maiores já registradas.

Os dados do sistema ALARMES (alertas em tempo quase-real) mostram que no período de 01 de janeiro a 30 de junho de 2024, as áreas afetadas pelo fogo em comparação aos anos anteriores tiveram um aumento significativo, considerado até agora um dos mais severos das últimas décadas. Nesse período, o fogo no bioma consumiu 695 mil hectares de vegetação, o equivalente a mais de 900 mil campos de futebol, ultrapassando em mais de 2,5 vezes os dados de 2020 para o mesmo período, que foram de 265 mil hectares de vegetação.

Vários fatores contribuem para este aumento: a região está mais seca, o que está intimamente relacionado às mudanças climáticas, já que parte da água do bioma vem da região Norte do país e também é produzida pela floresta. De acordo com o SPEI Global Drought Monitor (Monitor Global de Secas SPEI), a região do Pantanal está sob regime de seca persistente de intensidade extrema a moderada pelo menos nos últimos 12 meses, conforme Figura 1.

Condições de seca persistente na região do Pantanal nos últimos 12, 6, 3 e 1 meses de acordo com o SPEI Global Drought Monitor (Monitor Global de Secas SPEI. Fonte: LASA/UFRJ

Temperaturas recordes também foram registradas no mesmo período, contribuindo para a diminuição da chuva e deixando a vegetação do bioma mais seca. Segundo levantamento publicado pelo MapBiomas Águas, o Pantanal foi o bioma que mais secou ao longo da série histórica que cobre o período entre 1985 e 2023. Em 2023, a maior planície interior úmida do planeta teve sua superfície de água anual de 382 mil hectares, ou seja, 61% abaixo da série histórica. Apenas 2,6% do bioma estava coberto por água. A rede também apontou que houve redução da área alagada e do tempo de permanência da água.

O Pantanal foi o bioma que mais secou ao longo da série histórica. Fonte: MapBiomas Águas

Os rios não atingiram a cota de inundação e a maior planície interior úmida do planeta se tornou uma espécie de tocha gigante, pronta para ser queimada, já que o material orgânico seco deste bioma pantanoso é altamente inflamável. Todo esse cenário é mais favorável à incidência do fogo. 

Outros fatores que contribuem para a situação crítica

O uso e ocupação do solo desgovernado na área do pantanal é um outro ponto que precisa ser discutido. A substituição da sua vegetação natural por gramíneas exóticas contribui de forma importante para que a dinâmica do fogo possa estar desenfreada. Vale lembrar que o pantanal, já alguns anos, vem passando por uma seca cíclica que pode ser explicada também, além dos fatores climáticos, pela destruição das principais áreas de nascentes que irrigam e enchem o bioma. As nascentes, que abastecem os rios, ficam justamente no Cerrado, que vem sofrendo a anos com o aumento do desmatamento, a falta de proteção e o desrespeito à legislação ambiental.

A melhor forma de combater o fogo é evitar que ele se alastre, forme grandes queimadas como estamos vendo acontecer e isso só é possível por meio de um planejamento sistemático para o bioma. 

“O programa do PrevFogo faz um trabalho muito importante, só que é insuficiente para o tamanho do país e para o tamanho do desafio que temos agora nesta emergência climática. A greve dos agentes ambientais, na sua justa reivindicação sobre questões salariais, reestruturação do plano de carreira, aumento de pessoal e melhora de equipamentos, leva a certeza de quase impunidade de quem está agindo e colocando fogo no bioma. As queimadas não surgem de forma espontânea ou causada por raios, e sim pela ação humana como sua principal fonte de ignição”, afirma o porta-voz do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.

Batista ainda ressalta que não adianta termos somente brigadistas em parte do ano. “Nós precisamos atuar fortemente na prevenção, no manejo integrado do fogo, criar verdadeiros batalhões de combate a queimadas e incêndios nos biomas de maneira estruturada, bem paga e com equipamentos para esse combate. O Brasil precisa investir em um esquadrão de combate ao fogo, com aviões de grande porte, para ter acesso aos locais difíceis dentro dos biomas como Pantanal e Amazônia.”  

*O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) é responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais em todo o território nacional, incluindo atividades relacionadas com campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, monitoramento e pesquisa.

Onde há fogo, há alguém que lucra enquanto a sociedade e a biodiversidade pagam a conta. 

Combine esses fatores ao avanço do agronegócio sobre o Pantanal, e temos hoje um cenário ainda mais grave que o de 2020. O fogo não começa sozinho, ele comumente se inicia em alguma fazenda, quando a queima de uma pastagem ou desmatamento sai do controle. Por outro lado, não há rigor por parte do governo federal para punir os responsáveis pelos incêndios criminosos. 

Não adianta apenas multar quem incendeia o bioma, também é necessário fiscalizar se houve o pagamento da multa, o que não ocorre na maioria dos casos. É preciso acabar com o sentimento de impunidade que gera uma licença para desmatar e queimar nossos biomas para criar gado e plantar soja. Além disso, é necessário interromper com o financiamento de atividades que colocam em risco o meio ambiente, o clima, a saúde pública e a chance de sobrevivência de milhares de animais e plantas. A certeza da impunidade gera mais destruição!

Amazônia e Cerrado tiveram redução da área desmatada 

Dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta quarta-feira (03), indicaram que os alertas de desmatamento no primeiro semestre deste ano chegaram ao menor patamar desde 2017 para a Amazônia. Foram destruídos 1.639 km² do bioma, a menor área desde os 1.332 km² de 2017 e uma queda de 38% com relação ao ano passado. 

Outro bioma que é bastante afetado pelo agronegócio é o Cerrado. Os dados divulgados apontam que desde 2020 a destruição vinha crescendo no primeiro semestre, chegando a um recorde de 4.396 km² em 2023. Pela primeira vez em quatro anos esse índice caiu, para 3.724 km², uma redução de 15% em relação ao ano passado.

Cobre dos bancos ações mais rigorosas para quem desmata

É preciso fechar a torneirinha de dinheiro que financia a destruição dos nossos biomas e o crime ambiental. O uso do fogo criminoso deve ser responsabilizado com embargo da área, multa e impedimento de acesso a financiamentos, como o crédito rural.

No relatório “Bancando a Extinção: bancos e investidores como sócios no desmatamento”, o Greenpeace Brasil denuncia como a falta de controle adequado dos bancos na concessão de crédito rural beneficia produtores rurais envolvidos com desmatamento, grilagem e demais irregularidades socioambientais e cobra que o sistema financeiro estabeleça, entre outras ações, o monitoramento contínuo das áreas financiadas. O Banco do Brasil é um dos bancos mencionados no relatório, quem banca essas atividades também é responsável pelo problema. 

Informações: Greenpeace.

Featured Image

Suzano entrega 50 unidades habitacionais de interesse social à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS)

Ao todo, a empresa investiu R$ 7,55 milhões na construção de casas que integram o Projeto João-de-Barro, cuja finalidade é garantir moradia à população de baixa renda

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, entregou nesta quinta-feira (11/07) 50 unidades habitacionais de interesse social à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS), que vão integrar o Projeto João-de-Barro. Ao todo, a empresa investiu R$ 7,55 milhões na construção das casas para facilitar e promover o acesso à moradia à população de baixa renda do município. A partir de agora, a Secretaria Municipal de Assistência Social fica responsável pela destinação das unidades a famílias em situação de vulnerabilidade social. A entrega representa mais um projeto finalizado pela empresa no cumprimento do Plano Básico Ambiental (PBA).

“Quando o PBA estava sendo discutido, a questão habitacional foi uma das preocupações levantadas pelos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável. À medida que esse diálogo foi avançando entre a Suzano, o Poder Público e a sociedade civil organizada, o Projeto João-de-Barro foi tomando forma. Nós seguimos um direcionador que diz que “só é bom para nós se for bom para o mundo” e, com a construção dessas 50 casas destinadas à habitação de interesse social, acreditamos estar atuando em conjunto com a sociedade rio-pardense para proporcionar condições dignas de moradia a 50 famílias da cidade”, destaca Maurício Miranda, diretor de engenharia da Suzano.

As casas contam com área total construída de 37,83 m² distribuídos em uma sala de estar/jantar, uma cozinha, um quarto, um banheiro, um corredor de circulação e ainda uma área de serviço. Além disso, os lotes são murados, permitindo privacidade e segurança para as famílias, sendo que a área total do terreno de cada unidade possui 125m², o que possibilita uma futura ampliação das casas pelos moradores.

A seleção das famílias que receberam as casas foi conduzida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, conforme regulamentação instituída pela Lei Municipal n.º 1.298/2022.

Compromisso cumprido

A Suzano já entregou o equivalente a R$ 57,3 milhões em obras e equipamentos no município de Ribas do Rio Pardo (MS) por meio do Plano Básico Ambiental (PBA). Aprovado por representantes do Poder Público e da sociedade civil em 2021, o Programa de Infraestrutura Urbana, incluído no PBA, compreende a conclusão de 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública. A última grande entrega no contexto do plano ocorreu em junho, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu da empresa uma Unidade Operacional (UOP) instalada na BR-262 que contou com R$ 7,3 milhões de investimento.

Outras entregas importantes foram realizadas pela empresa no aniversário de Ribas do Rio Pardo, no último dia 19 de março, quando a comunidade recebeu a nova Delegacia de Polícia Civil e a Casa de Apoio ao Trabalhador, com investimentos que totalizaram R$ 8,3 milhões nas duas estruturas. Além delas, também já foram entregues em 2024 a nova unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) Nova Esperança à prefeitura, no bairro Estoril II, e um caminhão Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF) ao Corpo de Bombeiros Militar.

Em 2023, a Suzano entregou à prefeitura a Casa de Acolhimento da Criança e do Adolescente; investiu R$ 12 milhões nas obras de ampliação do Hospital Municipal Dr. José Maria Marques Domingues, além de destinar R$ 470 mil em equipamentos para dar suporte à realização de novos exames no laboratório; também entregou um ônibus de saúde com dois consultórios totalmente equipados para consultas em áreas remotas no município. Foram realizadas ainda as entregas de três viaturas à Polícia Civil do município, sendo um furgão para traslado de presos, uma viatura descaracterizada e outra para policiamento intensivo.

Ainda visando melhorias na segurança pública, a empresa entregou o Sistema de Radiocomunicação da BR-262 e uma viatura para uso exclusivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e um veículo L-200 de auto salvamento completo para o Corpo de Bombeiros. Já a Polícia Militar do município foi contemplada com a instalação de um sistema de videomonitoramento de segurança com câmeras em toda a cidade e sala de controle completa. Além disso, em julho de 2022, o Batalhão de Choque da Polícia Militar recebeu cerca de R$ 200 mil em equipamentos de segurança.

Também em 2022, a empresa entregou à prefeitura a Casa de Passagem com capacidade para atender até 48 pessoas por noite, contando com 12 quartos e estrutura para acolhimento temporário de pessoas no município.

Featured Image

Como startups brasileiras estão usando IA para prevenção de incêndios

Climatechs criam tecnologia para combater o fogo em áreas florestais com análise de dados. Usados no Pantanal e em Portugal, sistemas previnem o alastrar de chamas

O Pantanal enfrenta a pior onda de incêndios da história. De janeiro até julho, foram identificados 3,5 mil focos de fogo, que já consumiram quase 5% do bioma. Nesse mesmo período, a região passa pela seca mais grave dos últimos 70 anos.

Cientistas apontam que eventos extremos estão intensificados pela mudança climática e indicam que eles continuarão a acontecer com mais frequência. O que significa que, daqui para frente, o país terá que fazer mais do que apagar incêndios: terá que prever o fogo. A boa notícia é que não falta tecnologia para isso. 

A brasileira umgrauemeio, por exemplo, atua em 300 mil hectares do Parque Nacional do Pantanal. Em 2020, o fogo tomou mais de 90% dessa área do parque. Este ano, o indicador caiu para 5%. Como? Com inteligência artificial e previsibilidade. 

“A gente tem que começar a se adaptar à realidade da mudança climática. Não é mais uma questão de ‘se’, mas de quando esses incêndios de grande proporção vão acontecer. Precisamos estar preparados para isso”, afirma Osmar Bambini, cofundador e CIO da startup, que foi a primeira climatech brasileira a lidar com o gerenciamento de incêndios em áreas florestais.

Imagem aérea de incêndio no Pantanal (Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A partir de análise de sensores espalhados pelas áreas florestais, os sistemas de IA da empresa apontam a localização de focos de fogo, além de mostrar quais são os espaços para os quais as chamas tendem a se espalhar, o que dá rapidez à resposta, seja de brigadas estaduais, federais ou particulares.

A umgrauemeio não é a única no segmento, que conta com startups como a Quiron, que compara imagens de 20 satélites com camadas de dados.

Débora Ávila, a única mulher brigadista do Prevfogo/ Ibama em Corumbá (Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Atualmente, o sistema mais utilizado pelo Centro Nacional de Prevenção aos Incêndios Florestais (Prevfogo) é o de monitoramento por imagens de satélites. Sem camadas de dados, inteligência artificial ou programas preditivos.

Muitas vezes, os satélites têm atraso de até 18 horas na entrega das imagens de alertas de incêndio. Tais fotos são, basicamente, imagens de fumaça ou de chamas. O que acende a urgência dos bombeiros e brigadas de incêndio.

Acontece que, no pantanal, nem sempre o fogo vem com fumaça. Não é incomum o fenômeno do “incêndio subterrâneo”, que queima na camada das raízes e do humus, abaixo do solo visível.

Brigadistas do Prevfogo/ Ibama combatem focos de incêndio nos arredores de Corumbá (Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

“Às vezes, precisamos de cinco ou seis marcações que caracterizem incêndio para as brigadas agirem”, explica o coronel Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), organização que protege a vida selvagem do pantanal.

A inteligência artificial reduz o tempo de resposta de horas para alguns minutos, já que detecta as movimentações diferentes nas imagens, além de combiná-las com outros dados do ambiente, como temperatura e umidade do ar. 

Rabelo coordena brigadas de combate ao fogo em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e explica que o principal desafio de lidar com incêndios de grandes proporções é a logística. O deslocamento das brigadas por terra demora até 12 horas. E ainda é necessário uso de helicóptero de grande porte para encontrar a localização exata dos pontos críticos de fogo.

‘MUITAS VEZES, OS SATÉLITES TÊM ATRASO DE ATÉ 18 HORAS NA ENTREGA DAS IMAGENS DE ALERTAS DE INCÊNDIO.’

De acordo com Bambini, custa seis vezes menos combater do que reagir ao incêndio – só uma hora de voo do helicóptero da Defesa Civil em área de chamas custa R$ 100 mil. “Imagine o custo de ficar horas combatendo. Isso sem contar as perdas materiais e para o ecossistema”, comenta.

UMA PANTERA DIGITAL NO PANTANAL

Corumbá, onde Rabelo atua, é a linha de frente de combate aos incêndios no pantanal. De 1985 a 2022, a cidade já perdeu uma área do tamanho da Bélgica para as chamas, indica o Mapbiomas. Nas últimas semanas, a área concentrou mais de 80% dos focos de calor da região pantaneira. 

Desde 2021, 300 mil hectares do Parque Nacional do Pantanal, localizado em Corumbá, são monitorados pela umgrauemeio. Chamado de Pantera, o sistema cruza informações tiradas de torres, com câmera de alta definição, com dados em tempo real do clima, como umidade relativa do ar, temperatura e velocidade do vento. 

“Quanto mais seco [o tempo], mais agressivos os incêndios serão”, explica Bambini. O Pantera dá sinais de alerta para momentos em que o clima aponta para maior probabilidade de uma fagulha virar chama. É um trabalho que vai para além das temporadas secas. 

Mesmo quando o fogo atinge grandes áreas, o Pantera ajuda a prever em qual direção as chamas vão, o que ajuda as equipes brigadistas. Nas últimas semanas, a companhia está mandando relatórios diários para a equipe multidisciplinar que combate o fogo no Mato Grosso do Sul.

Criada em 2016, a startup recebeu a primeira rodada de investimento externa só no ano passado. Foi um aporte de R$ 18,7 milhões, liderado pela Baraúna Investimentos, com participação do Indicador Capital e da Yield Lab Latam.

Atualmente, a startup monitora mais de 17,5 milhões de hectares de terra no Brasil, sendo 2,2 milhões de florestas, 7,8 milhões de áreas nativas e 7,5 milhões de agricultura, com 130 torres distribuídas por todos os biomas brasileiros.

DE SANTA CATARINA PARA PORTUGAL

Se a umgrauemeio olha para o ar, a Quiron monitora a terra. A startup de Santa Catarina tem uma plataforma que evita incêndios calculando a biomassa das regiões, além de indicadores de ocupação populacional da região e a análise material da vegetação.

“Monitoramos qual lugar que tenha mais combustível para um incêndio crescer”, explica Gil Pletsch, CEO da empresa. A Quiron analisa e cruza dados de mais de 20 satélites, além de contar com um algoritmo preditivo a partir dessas informações. 

Área monitorada pela Quiron (Crédito: Quiron)

A startup começou a partir das pesquisas do professor Marcos Schimalski, estudioso  de ciências geodésicas. Depois de dois anos de testes de modelos e pesquisa, a companhia saiu do papel graças ao investimento-anjo e apoio do fundo de inovação de Santa Catarina. 

A climatech iniciou as operações em 2020 e já monitora mais de 20 milhões de hectares pelo mundo. Como atuam analisando imagens de mais de 20 satélites, eles conseguiram escalar a operação para além do território brasileiro. Tanto que o seu maior mercado, no momento, é Portugal. 

‘O CUSTO DE PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS É SEIS VEZES MENOS DO QUE O DE REAGIR A ELES.’

O município português de Belmonte, por exemplo, usa o sistema da Quiron há 36 meses.  A cidade no centro de Portugal foi atingida por dois incêndios brutais, em 2010 e em 2018. Perderam mais de 700 hectares pelas chamas – quase 60% da área do município. Desde que o sistema Flareless, da Quiron, foi instalado, em 2020, nenhum grande evento desse porte atingiu a região. 

E não foi por falta de fogo, explica Pletsch. Por usarem o sistema, os bombeiros da cidade sabem quais são os locais com maior risco e alocam os recursos antes de as chamas atingirem grandes proporções. “Queremos trabalhar para que o incêndio não aconteça”, afirma.

FATOR IA x FATOR HUMANO

Umidade do ar, temperatura média, alterações no clima, particularidades do bioma, declividade do terreno, velocidade do vento, qualidade do solo e ocupação do território. Tudo isso influencia se uma chama pode se tornar ou não uma grande queimada. Esses são os indicadores analisados e contabilizados pelas climatechs. 

Nessa equação, no entanto, há um fator incapaz de ser controlado ou previsto pela inteligência artificial: o fator humano. 

De acordo com estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 84% dos incêndios iniciados no pantanal são causados por atividade humana. Além disso, são as pessoas, não a tecnologia, que decidem como os sistemas serão usados.

Imagem aérea de área queimada no Pantanal (Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

De 2023 para 2024, mesmo com meteorologistas indicando que haveria seca extrema no pantanal e na Amazônia, houve queda de 24% no orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

“Era para ser um orçamento de R$ 120 milhões, pelo menos. Agora está em R$ 50 milhões. Não tem como combater incêndio no Brasil com isso. Precisa de uma movimentação mais enfática”, critica Bambini. 

Já Gil Pletsch, da Quiron, diz ainda não receber muitas mensagens de governos federais ou estaduais. A atuação da Quiron se dá em níveis municipais. Apenas no Chile a empresa fala com instâncias federais.

Informações: Fast Company.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S