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Testes com vapor indicam que ativação de fábrica de celulose está próxima em MS

Suzano comunicou ao mercado financeiro que operações vão iniciar ainda neste mês

Fotos feitas nesta última terça-feira (2) dentro da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, mostram que os testes dos componentes da produção começaram e que a data do início das operações está próxima. Elas foram publicadas na página do perfil Ribas Ordinário no Instagram.

A previsão era que a ativação ocorresse no máximo até 30 de junho, o fim do primeiro semestre deste ano, mas a empresa resolveu adiar para julho. Essa informação foi oficializada em 25 de junho por meio de fato relevante, um comunicado emitido ao mercado financeiro.

Nesta quarta-feira (3), a assessoria de imprensa da fábrica explicou que o que parece fumaça saindo das chaminés é vapor de água, e que testes assim serão realizados quase que diariamente para garantir a segurança das futuras operações.

Entrada da fábrica com a logomarca da empresa (Foto: Reprodução/Instagram)

Em nota, a Suzano reforçou que “estes procedimentos são normais e fazem parte do cronograma de montagem da nova fábrica, visando garantir a adequada execução do start-up da nova fábrica e o bom desempenho de sua curva de aprendizado”.

Quanto à data exata da ativação, a companhia afirmou que “acontecerá até o final de julho deste ano”. O início será marcado por um evento interno.

Construção – As obras começaram em maio de 2021. O investimento total é de R$ 22,2 bilhões.

A planta foi projetada para a maior indústria de celulose mundo com uma única linha de produção. A capacidade de produção nominal será de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto ao ano, conforme informações já divulgadas pela Suzano.

Informações: Campo Grande News.

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Prevfogo terá mais 2 bases de suporte para combate a incêndios no Pantanal

Uma unidade ficará no sul de Corumbá e outra no KM 10 da MT-060, conhecida como Transpantaneira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou a criação de duas bases interagências do Prevfogo, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais). Uma está sendo montada ao sul de Corumbá, onde já está a base Pantanal e a outra no KM 10 da Transpantaneira (MT-060).

“Essas bases irão dar suporte logístico, para os brigadistas ficarem corretamente alojados e também a partir dali é feito todo planejamento estratégico que consiste em consolidação de informações que são feitas todos os dias, às 7h, que orientam as nossas ações”, explicou.

Durante a entrevista coletiva, realizada ontem (1º), em Brasília (DF), a ministra reforçou que todas as pastas do governo federal estão autorizadas a destinar recursos que forem necessários para exterminar o fogo.

“Os ministros também estão em fase de planejar uma presença mais efetiva e constante nos locais”, pontuou, sem revelar as próximas agendas de visita ao bioma.

Fogo consumindo biomassa no Pantanal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Marina também acrescentou que a Polícia Federal está com a investigação em curso para identificar os autores do fogo criminoso. Dezoito frentes de incêndio estão sob investigação. “A PF está fazendo a investigação, a maioria está localizada em propriedade privada. O que tem de concreto é que sabemos de onde saiu a propagação, trabalhamos com tecnologia avançada”, afirmou Marina.

Prevfogo – Até o momento, cerca de 500 funcionários do governo federal atuam em campo, apoiados por nove aeronaves, incluindo quatro aviões lançadores de água air tractors de Ibama e ICMBio e um KC-390 da FAB, com capacidade para carregar 12 mil litros de água. Outras aeronaves estão em mobilização.

De acordo com nota técnica do Lasa (Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), todos os focos de calor no bioma em maio e junho foram causados por ação humana. Não há registros de incêndios causados por raios no período. Cerca de 85% dos focos de incêndio no bioma estão localizados em áreas privadas.

Base do Prevfogo Pantanal, em Corumbá (Foto: Arquivo/Alex Machado)
Situação de emergência – O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que 12 municípios do Mato Grosso do Sul tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal.

“Na semana passada, 12 municípios decretaram situação de emergência. Nós fizemos reconhecimento sumário pelo governo federal. E agora estamos auxiliando, junto com o estado, esses municípios nos seus planos de trabalho porque pode ser que alguns precisem de água, alimentação e combustível”, afirmou o ministro.

Ele ainda revelou que o governador Eduardo Riedel (PSDB) já manifestou a “possibilidade de apresentar um plano de trabalho para alugar alguns equipamentos”.

Proibições – Em dezembro do ano passado, Riedel sancionou a lei estadual elaborada em parceria com MMA, Ibama e ICMBio. Em março, o governo federal reforçou a articulação com os Corpos de Bombeiros estaduais, que resultou em 5 de junho na assinatura de pacto pela prevenção e controle de incêndios no Pantanal e na Amazônia entre o presidente Lula e governadores dos dois biomas.

O uso de fogo no Pantanal está proibido até o fim do ano, e quem descumprir a lei poderá ser punido com multa, apreensão de bens e prisão.

Informações: Campo Grande News.

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Monitoramento da flora identifica 266 novas espécies em áreas da Bracell na Bahia

O levantamento já apontou, desde 2016, 664 espécies vegetais, sendo 113 endêmicas do Litoral Norte e Agreste Baiano e 25 consideradas ameaçadas de extinção

Um recente levantamento da flora realizado nas propriedades da Bracell na Bahia identificou 266 espécies arbóreas e arbustivas que ainda não haviam sido avistadas em áreas da empresa, como pau-pombo (Tapirira guianensis), amescla (Protium heptaphyllum) e ingá-uçu (Tachigali densiflora). A coleta dos dados foi feita pelos especialistas que conduzem o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para a Conservação da Fauna e Flora, realizado pela Bracell a cada dois anos, desde 2016. Os dados preliminares apontam “boa conservação da flora e amplo potencial de diversidade”.

Até o momento, o programa permitiu catalogar 664 espécies silvestres, sendo 113 endêmicas dos biomas Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado e 25 inseridas em listas de ameaçadas de extinção mundial, nacional e estadual. É o caso da sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), espécie com ampla distribuição considerada “quase ameaçada” por apresentar um forte uso para ornamentação e para produção de móveis. Outro exemplo é a jussara (Euterpe edulis), palmeira muito utilizada para extração do palmito. Uma terceira espécie vegetal ameaçada é o cacto cabeça-de-frade-violeta (Melocactus violaceus), com uma distribuição restrita e muito utilizado para ornamentação.

O estudo abrangeu oito áreas da empresa no Litoral Norte e Agreste Baiano, quatro delas consideradas de alto valor de conservação (AAVC), como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, localizada nos municípios de Entre Rios e Itanagra, o Projeto Santo André (Aramari), a Fazenda Raiz (Entre Rios) e a Fazenda Jaboticaba (Conde). As outras áreas pesquisadas são os projetos florestais Sergipe (Jandaíra), Cachoeira (Entre Rios), São Sebastião (São Sebastião do Passé) e Bonfim (Inhambupe). As propriedades ficam nos biomas Mata Atlântica, Caatinga e enclaves de Cerrado, compreendendo uma área total de 9.865,25 hectares, o equivalente a quase 10 mil campos de futebol.

Davidson Santos, analista de Meio Ambiente da empresa, explica que o monitoramento abrange espécies arbóreas, arbustivas, epífitas, cactáceas e herbáceas. “A conservação das espécies da flora está diretamente relacionada com a disponibilidade de alimento para vertebrados e insetos, locais para refúgio e reprodução. A conservação da flora atinge diretamente os serviços prestados pela natureza para a sociedade, como a polinização, proteção contra pragas e doenças, disponibilidade hídrica e até mesmo áreas para lazer e cultos religiosos”, salienta.

O biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, ressalta que, além de permitir aprofundar o conhecimento sobre a biodiversidade dessa região, o monitoramento acompanha o desenvolvimento da vegetação nativa, observando potenciais reflexos no desenvolvimento e sobrevivência dos indivíduos a partir do manejo florestal da área de influência. “O tempo de resposta da flora é maior do que o da fauna para o que estamos tentando observar. Portanto, os resultados ainda são considerados iniciais, mais focados no conhecimento da biodiversidade do que na variação da dinâmica populacional”, afirma.

De acordo com o especialista, os primeiros resultados demonstram que as áreas monitoradas apresentam boa conservação da flora e amplo potencial de diversidade. “Cada vez mais, somos surpreendidos com a qualidade e as espécies dos fragmentos florestais protegidos pela Bracell. Muito provavelmente, em algum momento, obteremos dados inéditos que vão ser visualizados, principalmente pela falta de estudos botânicos de longo prazo na região”, informa.

Macedo ainda destaca que, “para entender a fundo a relação do manejo florestal com os fragmentos, ainda há um longo caminho a percorrer, porque a vegetação nativa possui uma forma mais lenta de demonstrar as relações com o manejo florestal”.

O programa já catalogou 664 espécies silvestres/ Foto: Acervo Bracell

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Imagem em destaque: Davidson Santos atua no programa de monitoramento de flora/ Foto: Acervo Bracell.

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Empresa Reflorestar investe em eficiência energética e sustentabilidade

Empresa reduziu o consumo de combustíveis e a emissão de CO2, impulsionando a produtividade

A busca por eficiência energética e práticas sustentáveis tem se destacado como uma prioridade para empresas do mercado florestal, que reconhecem a importância de alinhar suas operações aos princípios de sustentabilidade. A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no país que fornece uma solução totalmente mecanizada em todas as etapas da cadeia de produção florestal, tem se destacado em iniciativas que visam reduzir o consumo de combustíveis e emissões de CO2.

Para o diretor florestal, Igor Dutra de Souza, a adoção de máquinas modernas, profissionais capacitados e práticas inovadoras tem sido fundamental para alcançar a eficiência energética na empresa. “Em 2021, começamos uma reestruturação na empresa para oferecer aos clientes soluções com maior eficiência energética aliadas ao crescimento de produtividade.” 

Desde 2021, a empresa investiu cerca de R$ 37,7 milhões em máquinas e implementos mais modernos e eficientes. Esses investimentos resultaram em uma redução significativa no consumo de diesel e nas emissões de CO2. Por exemplo, as operações de colheita de árvores em áreas reflorestadas registraram uma redução de aproximadamente 330 mil litros de diesel de 2021 a 2023, evitando a emissão de mais de 850 toneladas de CO2 no meio ambiente.

Estas iniciativas proporcionaram um aumento na produtividade do sistema Full Tree ao longo dos anos. Em 2023, a Reflorestar alcançou uma média de 127,55 m³/h, superando a marca de 2021 que estava em 107,96 m³/h. A projeção para 2024 é ainda mais otimista, com uma estimativa de 140,17 m³/h.

Inovação e Sustentabilidade

A manutenção mecânica também é um ponto fundamental para a conquista dos valores sustentáveis. No ano passado, a Reflorestar desenvolveu a “Oficina de Afiação Móvel para Manutenção do Conjunto de Corte”, também conhecida como “Casinha de Afiação”. Essa inovação, focada na atividade de traçamento, contribuiu para a redução da necessidade de deslocamento de equipamentos, diminuindo assim o consumo de diesel e as emissões de CO2.

Além disso, a empresa enfatiza a importância da capacitação técnica e comportamental dos colaboradores para garantir a eficiência operacional e ambiental. “Os princípios sustentáveis fazem parte da nossa cultura empresarial, e nossos colaboradores são parte integrante desses valores”, destaca Souza.

A Reflorestar reafirma seu compromisso com a eficiência energética e a sustentabilidade, destacando esses valores como pilares estratégicos para o setor florestal. “Contribuir para a sustentabilidade ambiental e reforçar nossa responsabilidade corporativa são objetivos essenciais para o nosso crescimento sustentável”, conclui o diretor florestal.

Essas iniciativas da Reflorestar Soluções Florestais não apenas demonstram seu compromisso com o meio ambiente, mas também reflete uma tendência crescente no setor, onde empresas estão buscando soluções inovadoras para operar de forma mais sustentável e eficiente.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Incêndios na Amazônia brasileira batem recorde para primeiro semestre em 20 anos

Incêndios florestais também atingiram níveis recordes no primeiro semestre na região do Pantanal, a maior área úmida do mundo, e do cerrado

O Brasil registou 13.489 focos de incêndio na Amazônia no primeiro semestre, o pior número em duas décadas e um aumento de 61% em comparação com o ano passado, segundo dados de satélite publicados nesta segunda-feira. Desde que esses dados começaram a ser compilados em 1998 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a maior floresta tropical do mundo sofreu mais incêndios no primeiro semestre apenas em 2003 (17.143) e 2004 (17.340).

O número total de incêndios ocorridos no primeiro semestre do ano é muito superior ao mesmo período do ano passado (8.344). Esta é uma má notícia para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve enfrentar este aumento dos incêndios enquanto o desmatamento continua a diminuir na Amazônia.

Segundo dados do INPE, de 1º de janeiro a 21 de junho (última data disponível) foram desmatados 1.525 km², ante 2.649 km² no primeiro semestre de 2023, uma redução de 42%. No ano passado, o desmatamento já havia sido reduzido pela metade em relação a 2022.

Amazônia e o crônico mal das queimadas

Membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tenta controlar um incêndio em uma área da floresta amazônica, em Apuí, no AmazonasREUTERS
Moradores e bombeiros no noroeste do Brasil estão lutando contra os incêndios que assolam a Amazônia, destruindo terras agrícolas e ameaçando suas casas, em Porto VelhoREUTERS
Rosalino de Oliveira joga água tentando proteger sua casa enquanto o fogo se aproxima em uma área da floresta amazônica, perto de Porto Velho, RondôniaREUTERS

Lula prometeu acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, que havia aumentado durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Segundo Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, “as mudanças climáticas contribuem” para este aumento dos incêndios florestais, causados ​​principalmente por uma seca excepcional que afetou a Amazônia no ano passado.

“Infelizmente, boa parte dos biomas brasileiros está sob estresse hídrico por falta de chuvas”, explicou à AFP. “O ambiente fica mais seco e a vegetação mais seca é mais propícia a incêndios”, disse.

O especialista estimou, no entanto, que “a maioria destes incêndios não ocorre espontaneamente ou devido à queda de raios”, mas sim devido à “ação humana”, especialmente para limpar terrenos para expandir as atividades agrícolas.

Recorde do Pantanal

Os incêndios florestais também atingiram níveis recordes no primeiro semestre na região do Pantanal, a maior área úmida do mundo, e do cerrado, ambas no sul da Amazônia. No Pantanal, que vive momentos dramáticos com vastas áreas cobertas de fumaça e céu vermelho de fogo, foram identificados 3.538 focos desde o início do ano, um aumento de 2.018% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Bombeiros tentam conter as chamas em uma área rural de Corumbá, em Mato Grosso do Sul — Foto: Florian PLAUCHEUR / AFP
Focos de calor no bioma bateram recorde no primeiro semestre do ano.

Isso representa também um aumento de cerca de 40% em relação a 2020, quando todos os recordes foram quebrados e 30% do bioma foi afetado pelo fogo. Só no mês de junho foram identificados 2.639 focos de incêndio, seis vezes mais que o anterior recorde deste mês do ano, que remonta a 2005.

A situação é mais preocupante se tivermos em conta que o pico dos incêndios é normalmente atingido no segundo semestre do ano, especialmente em setembro, em plena estação seca. O estado de Mato Grosso (centro-oeste), onde fica grande parte do Pantanal, declarou estado de emergência na semana passada, e o governo anunciou o envio de reforços de bombeiros de outras regiões para combater as chamas.

O Cerrado, por sua vez, registrou quase tantos focos de incêndio quanto a Amazônia no primeiro semestre (13.229), batendo o recorde anterior, de 2007 (13.214).

Informações: O Globo.

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Arauco realiza encontro com a comunidade para falar dos avanços do Projeto Sucuriú em Inocência (MS)

Reuniões com a Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e comunidade trataram das principais ações da Arauco na região até o momento

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco promoveu, na última terça-feira, 25/06, mais uma edição do Encontro Aberto com a Comunidade, para atualizar a população, ouvir sugestões e esclarecer dúvidas. Em reuniões com lideranças da sociedade civil, representantes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores de Inocência (MS), a empresa apresentou um balanço das ações desenvolvidas na cidade e na região e da evolução do Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil.

Na apresentação, o gerente executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão pontuou os marcos do projeto e como ele tem avançado, ressaltando ainda a importância da participação da comunidade. “Primamos pela transparência e participação da sociedade em nosso Projeto, para que juntos possamos construir um legado positivo para Inocência e para o Mato Grosso do Sul”, disse Militão na abertura do evento.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia, o avanço do projeto demonstra o empenho da atuação conjunta entre o poder público e a empresa. “Estamos caminhando de forma planejada e o diálogo tem sido importante para planejarmos o crescimento ordenado da cidade. Nossa população tem recebido de forma muito positiva esse projeto porque sabe que o resultado desse investimento é a garantia de um futuro ainda melhor para nossas famílias”, afirmou.

Além de trazer os marcos do Projeto Sucuriú, como o início da terraplanagem em 26/06, foram apresentados temas como a atualização da estratégia para alojamento dos trabalhadores que atuarão na construção da fábrica e sobre a construção da Casa Arauco, local de relacionamento com a comunidade, que será construído na região central da cidade. Atendendo a uma demanda dos moradores, ali será possível conhecer mais sobre o Projeto Sucuriú, a história e trajetória da Arauco, saber sobre as iniciativas de ESG da companhia na região e sobre os processos seletivos abertos. Sustentável, a Casa Arauco será construída 100% em madeira, com sistema de reutilização de água e energia solar, preservando assim o meio ambiente.  Outra novidade apresentada no evento, foi a Central de Serviços, área responsável pela gestão das pessoas que prestarão serviço para as empresas contratadas pela Arauco para a construção da indústria.

No encontro, também foram apresentadas as iniciativas de preparação da mão de obra e fortalecimento dos negócios, como a parceria com o Senai, na oferta de cursos de capacitação de mão de obra, e o Conexão Arauco, desenvolvido junto ao Sebrae/MS e à Prefeitura de Inocência para mapear a cadeia produtiva, identificar pequenos negócios e realizar consultoria e qualificação. 

Ao final do evento, os participantes puderam conhecer o Plano Estratégico, elaborado por uma consultoria multinacional, com vasta atuação no Brasil, a partir de inúmeros estudos, para definição de ações que promoverão o Legado Socioambiental da Arauco na região. O objetivo do Plano é apontar projetos de investimento social de longo prazo nas áreas da saúde, educação, habitação, segurança pública, assistência social, saneamento básico, entre outros. “Esses estudos identificam, de maneira antecipada, as alterações da dinâmica social do município ao longo do projeto e irão auxiliar o poder público estadual e municipal a realizar o planejamento adequado, em conjunto com a comunidade e com a Arauco, para adoção de medidas que respondam às necessidades de curto e médio prazo, mas que, sobretudo, garantam um legado positivo para Inocência e região a longo prazo”, finalizou Militão.

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Em julho, Eldorado Brasil realiza Parada Geral em Três Lagoas (MS)

A ação envolverá cerca de 150 empresas e a contratação temporária de 3.200 trabalhadores

A Eldorado Brasil Celulose vai realizar a Parada Geral 2024, que ocorrerá em sua planta industrial em Três Lagoas (MS), de 8 a 18 de julho. Esta ação envolverá aproximadamente 150 empresas, incluindo empresas nacionais e do exterior, e contará com cerca de 3.200 trabalhadores temporários.

Como passo fundamental para o cumprimento das normas regulamentadoras, o objetivo da Parada Geral é implementar projetos de engenharia, realizar manutenção geral e ajustar equipamentos, assegurando a integridade das operações e a segurança de todos os colaboradores.

A Parada Geral terá um impacto econômico significativo em Três Lagoas e nas cidades vizinhas. Os setores mais impactados positivamente serão o hoteleiro e o alimentício, devido ao grande número de contratações temporárias.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Exclusiva – Máquina Solo estará presente no BioComForest com exibições de duas das máquinas mais inovadoras do mundo

A Máquina Solo (www.maquinasolo.com.br), referência em venda e locação de máquinas de alta performance, está presente no I Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest (www.biocomforest.com.br), que será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, Campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP). O evento contará com público estimado de 3.000 participantes, 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. Neste sentido, a Máquina Solo estará em um dos estandes estruturados, com equipe especializada e apresentação de duas das máquinas mais inovadoras do agro, que prometem ser um dos principais destaques na feira: o triturador móvel de resíduos TANA, e o compostador de resíduos orgânicos Menart.

Cavacos de madeira produzidos para processo de compostagem, triturados com o Tana Shark da Máquina Solo.

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Clique aqui e fique por dentro da programação completa!

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Maycon Pereira, CEO da Máquina Solo, que destacou a relevância em participar de um evento com o BioComForest, bem como sobre expectativas para o mercado de máquinas no agroflorestal.

Mais Floresta – Qual a novidade a Máquina Solo irá apresentar no BioComForest 2024? Qual delas promete ser o destaque no estande da empresa, e quais os principais diferenciais deste equipamento no mercado?

Maycon Pereira – A Máquina Solo é pioneira e líder no fornecimento de máquinas importadas para compostagem em escala industrial. Como expositores, apresentaremos soluções tecnológicas de alta performance para todos os segmentos do evento, como por exemplo: o Compostador Menart e o Triuturador Tana Shark.

Como especialistas nos segmentos, o público poderá contar com minha participação como palestrante, sobre: ‘Processos de Produção de Compostagem e seus Benefícios’, no segundo dia do evento, além da presença de nossa equipe comercial para recepção e atendimento em nosso estande, que estará cheio de novidades. 

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Maycon Pereira – Acreditamos que nossa presença contribui para o fortalecimento do setor no Brasil. Pesquisamos as melhores soluções que se adaptam aos segmentos de compostagem, biomassa e agroflorestal no Brasil, sendo pioneira e líder no fornecimento de máquinas importadas para compostagem em escala industrial. 

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Maycon Pereira – Os três temas têm total sinergia, a mistura perfeita para uma ótima receita: desde as oportunidades de negócios e os desafios técnicos, com necessidades de inovações tecnológicas, impulsionados por um mercado altamente dinâmico na atualidade.

Mais Floresta – O que achou da proposta dos estandes do evento oferecerem toda a parte de infraestrutura já pronta?

Maycon Pereira – Contar com uma infraestrutura do próprio evento nos permite oferecer uma experiência mais completa, com foco na exposição e demonstração de equipamentos, ao público do evento.

Mais Floresta – Quais as expectativas para o mercado de máquinas no agroflorestal para os próximos anos, e como a Máquina Solo vem se preparando para tal?

Maycon Pereira – Entendemos que o mercado tem buscado inovações em máquinas mais eficientes, autônomas e híbridas. Inovação é um dos propósitos da Máquina Solo e trabalhamos diariamente para oferecer às melhores soluções disponível no mundo todo. O que nos motiva é contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio de inovação tecnológica.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes participarem do evento?

Maycon Pereira – Venha descobrir como futuro, confiança, tecnologia e sustentabilidade são aliados de seus resultados. Preparamos nosso estande, demonstrações de máquinas de alta performance e estaremos com equipe comercial em peso, para garantir a melhor experiência de trocas produtivas para o segmento.

SOBRE A MÁQUINA SOLO

A Máquina Solo foi criada em 1998 para oferecer soluções com equipamentos inovadores e tecnologia de ponta, que garantem resultados operacionais para nossos clientes. A empresa pesquisa inovações em diferentes países do mundo e oferece ao mercado brasileiro as melhores máquinas de alta performance para os segmentos de saneamento básico, reciclagem, construção civil, agroflorestal e mineração.

O compostador Menart associado ao Tana Shark é uma inovação tecnológica no processo de compostagem no Brasil. Assista o vídeo e descubra soluções de alta performance para seus processos de compostagem.

ATENÇÃO: INSCRIÇÕES COM DESCONTO PRORROGADAS!

Atendendo a pedidos, o evento ainda está com valores especiais em seu site oficial. Acesse o link e garanta seu ingresso: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia.

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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IBGE define bioma predominante em cada município brasileiro para fins estatísticos

Embora a Amazônia seja o bioma com maior área no território nacional, a Mata Atlântica é predominante no maior número de municípios do país. Esse é um dos dados apresentados pela publicação “Bioma predominante por município para fins estatísticos”, divulgada na última sexta-feira (28) pelo IBGE. Ela define que municípios interbiomas, ou seja, localizados em mais de um bioma, serão classificados de acordo com o bioma que representa maior percentual em sua área territorial, quando houver agregação de dados municipais por esse recorte natural.

“Essa lista tem como objetivo disponibilizar para o usuário a maneira pela qual o IBGE vai fazer a agregação de dados por bioma em pesquisas que tenham os municípios como unidade de investigação. Isso porque existem municípios que estão situados em mais de um bioma – os interbiomas – e a gente precisa definir qual critério usar no caso da divulgação das estatísticas”, explica o geógrafo da Coordenação de Meio Ambiente do IBGE, André Assumpção.

A lista divulgada terá apenas fins estatísticos e não terá efeito sobre a definição legal dos biomas correspondentes a cada município. Isso significa que não há nenhum tipo de alteração em limites tanto de biomas quanto de municípios.

“Se o município faz parte de dois biomas, isso não muda, não tem alteração de limite municipal, não tem alteração no limite do bioma. O município continua sendo parte dos dois biomas, mas, a partir de agora, o IBGE diz que, no caso da agregação de municípios por bioma, aquele município pertencerá ao bioma A ou ao bioma B, e o critério usado para essa definição é o de maior área”, reforça o analista.

A decisão foi tomada após diversas discussões entre os pesquisadores. “O critério mais simples, que é o do bioma que ocupa o maior percentual territorial do município, se mostrou mais interessante porque tem aderência à variedade de temas com que o IBGE trabalha, além de ser de fácil compreensão e reprodução pelos usuários”, explica. A publicação torna possível a adoção da classificação para estudos de diversas temáticas que utilizam dados municipais.

Outro ponto destacado por ele é que o uso do termo interbiomas tem o objetivo de identificar os municípios por onde passa a linha do limite entre os biomas, que é estabelecida de forma técnica, de acordo com características naturais da paisagem. “No entanto, a transição entre biomas ocorre de maneira gradual e há mais municípios além desses interbiomas que se situam nessas áreas de contato, ou seja, áreas de transição entre biomas”, ressalta.

Cerca de 17% dos municípios do país são considerados interbiomas, um total de 963 – e a maioria se situa em São Paulo, que se divide entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Há quatro deles inseridos em três biomas: Piripá (BA), Tremedal (BA), São João do Paraíso (MG) e Cáceres (MT). Os demais 959 estão em dois biomas, e a maior parte deles, em números absolutos, está localizada, além de em São Paulo (220), em Minas Gerais (167), Rio Grande do Sul (141), Bahia (89) e Mato Grosso (64). Já as unidades da federação com maior percentual de municípios interbiomas são Mato Grosso (45%), Mato Grosso do Sul (41%), São Paulo (34%), Sergipe (31%) e Rio Grande do Sul (28%).

Mata Atlântica predomina em quase metade dos municípios brasileiros

A Mata Atlântica predomina em quase metade (49,2%), ou em 2.741, dos municípios do país. Esse bioma é seguido pela Caatinga (1.095), o Cerrado (1.062), a Amazônia (503) e o Pampa (162). O Pantanal, que se estende por 151.001 quilômetros quadrados (km²) no território nacional (1,8% do total), predomina em apenas nove municípios, todos em Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul. Destaca-se, ainda, que há apenas um município totalmente inserido dentro desse bioma: Ladário (MS).

Por outro lado, a Amazônia, que representa 49,5% da extensão territorial do país, está presente em 559 municípios e é predominante em 503 deles (9,0% do total). Outros biomas que se destacam em termos de dimensão são Cerrado, com 1.984.554 km² (23,3% do território brasileiro), e Mata Atlântica, com 1.107.285 km² (13,0%).

Na publicação, há uma lista com os biomas predominantes por municípios em uma tabela que contém nomes e geocódigos (identificadores da entidade geográfica) dos municípios, acompanhados das siglas das unidades da federação em que estão situados.

O pesquisador destaca que a identificação do bioma predominante em cada município pode contribuir para a divulgação de estatísticas e indicadores de diferentes temáticas – socioeconômicas, ambientais, entre outras – por esse recorte.

“Esperamos que a lista apresentada sirva de referência para a divulgação de dados de diversas temáticas por bioma. A identificação do bioma predominante nos municípios é mais um produto que visa à integração de dados e informações de diversos aspectos ambientais e econômicos, aprimorando, então, as análises do território brasileiro para subsidiar o Estado e a sociedade como um todo com informações relevantes para um desenvolvimento sustentável”, afirma André.

Ele reforça a importância do uso desse recorte natural para a percepção de fenômenos geográficos. “O bioma, diferente de muitos recortes, não é composto por agregados de municípios. Seu limite é definido por aspectos naturais. Mas a divulgação de estatísticas e indicadores por bioma também é muito interessante porque alguns fenômenos só são perceptíveis quando mudamos o recorte. Então, para determinadas análises, a inclusão de recortes ambientais aprofunda a compreensão desses fenômenos”, conclui.

Mais sobre a pesquisa

A publicação Bioma predominante por município para fins estatísticos traz uma lista que apresenta o bioma predominante para cada município do país e, com isso, estabelece a referência para a agregação de dados municipais em novos estudos da área. A partir dessa divulgação, o critério utilizado para os municípios interbiomas, ou seja, os situados em dois ou mais biomas, passa a ser o do recorte natural predominante em sua área territorial. Não se trata, portanto, de uma nova delimitação de biomas, mas de uma adoção de um critério para fins estatísticos. Confira mais informações no material de apoio da publicação.

Informações: IBGE.

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Incêndios florestais quase quadruplicaram em 2024, no Distrito Federal

De janeiro a junho deste ano, mais de 4 mil ocorrências foram registradas, aumento de mais de 250% em comparação ao mesmo período de 2023

As ocorrências de incêndio à vegetação no Distrito Federal quase quadruplicaram em 2024. De janeiro a junho deste ano, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) atendeu a 4.605 chamados do tipo, sendo que cerca de 3.600 hectares foram atingidos. No mesmo período de 2023, foram registradas 1.304 ocorrências, ou seja, um aumento de mais de 250% no número de incêndios. Nas unidades de conservação e parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), ocorreram 121 incêndios, resultando em 336 hectares queimados somente neste ano.

Só no fim de semana, foram 74 ocorrências de incêndios florestais no DF, de acordo com o Corpo de Bombeiros: 35 ontem, totalizando uma área de 953 mil metros quadrados queimada; e 39 no sábado, atingindo 913 mil metros quadrados.

Segundo João Rafael, capitão do grupamento de proteção ambiental do CBMDF, os registros são altos em comparação ao ano passado, mas seguem a média histórica, se comparados aos demais anos anteriores. “No ano passado, a gente apresentou uma menor quantidade de ocorrências em comparação aos outros anos. Em 2022, nós tivemos cerca de 10 mil ocorrências, ao longo de todo o ano, e em 2023, 5 mil”, explica.  

O capitão lembra que houve chuvas em junho do ano passado, o que contribuiu para que os números de incêndios fossem menores. “Nós estamos esperando que neste ano haja, sim, um número alto de ocorrências. Aparentemente, esta seca será mais forte, então a nossa expectativa é de que seja um ano de dificuldades, não devido ao nosso material ou preparo, mas às condições climáticas mesmo.” 

Prevenção

Apesar das altas temperaturas e do clima seco do DF propiciarem as queimadas,  a ação humana é responsável por 90% dos incêndios florestais. As principais causas são queimas de plantios, pastagens e de lixo; atos de vandalismo; fogueiras; e acidental. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) alerta que a população desempenha um papel crucial no combate ao fogo, sendo assim, é indispensável adotar práticas e comportamentos preventivos.

Segundo a pasta, a realização de queimadas deve ser evitada em períodos de seca, pois elas podem facilmente sair de controle e causar grandes incêndios. Moradores de áreas rurais devem ser instruídos sobre a confecção e uso de abafadores, ferramentas essenciais no primeiro combate ao fogo. A vigilância ativa também é apontada como medida importante, uma vez que os cidadãos devem estar atentos a qualquer sinal de fumaça ou fogo, para reportar imediatamente ao Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também orienta a população a não fazer fogueiras próximo a áreas de vegetação, e alerta que quando feitas em local distante, devem ser apagadas antes que todos saiam de perto, para evitar que o vento sopre fagulhas para as matas próximas. Aceiros em volta das casas e demais estruturas das chácaras e fazendas, como cercas e currais, também são indicados pelos especialistas.

Capacitação

Desde abril deste ano, o CBMDF tem realizado rondas em áreas de preservação e ações de capacitação para comunidades rurais, para que os próprios moradores contribuam no combate a pequenos focos de incêndio. Ao todo, a capacitação atingiu 150 pessoas de diversas propriedades no Distrito Federal, em regiões como Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Gama e Jardim Botânico. Neste mês, 50 novos combatentes florestais passaram por um curso de especialização para atuar nas próximas temporadas. A formação será finalizada no fim de julho.

O CBMDF aponta que nos períodos mais críticos da seca, geralmente em setembro, cerca de 300 ocorrências são registradas diariamente, sendo necessário empenhar quase 200 militares diariamente. Para prevenir o aumento do registro de incêndios florestais, a Sema tem implementado algumas ações, conforme descrito no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). A pasta contratou, recentemente, 150 brigadistas para atuar no combate aos incêndios florestais nas Unidades de Conservação (UCs) geridas pelo Brasília Ambiental, no período de junho a novembro. A secretaria explica que os profissionais fortalecem ações de prevenção e combate, como a confecção de aceiros e a vigilância nas UCs, inibindo a ação de vândalos e incendiários, além de otimizar o tempo de resposta aos incêndios.

O Ibram ressalta que a implementação de medidas preventivas de forma integrada e contínua é fundamental para reduzir as ocorrências de incêndios florestais nas unidades de conservação. “O Brasília Ambiental, por meio de seus departamentos, trabalha com a educação e a conscientização da população por meio de blitz educativa, fazendo fiscalização para evitar queimadas irregulares”, diz a pasta. 

Reforço 

Dos 150 brigadistas florestais temporários que tomaram posse na última quarta-feira, seis são supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, todos escolhidos via processo seletivo. Além da posse e da compra de equipamentos para os brigadistas, entre as outras frentes de ação do GDF para o combate ao fogo estão as queimadas controladas, as blitzes educativas e a Operação Verde Vivo, que acontece anualmente para reforçar o trabalho ambiental durante o período de estiagem no DF. A ação visa uma resposta mais rápida às ocorrências devido às condições climáticas da seca. 

Informações: Correio Braziliense.

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