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Após R$ 152,4 milhões liberados, Suzano Revoluciona a Sustentabilidade na Indústria de Celulose

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento significativo para a Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo. Com um aporte de R$ 152,4 milhões, o objetivo é impulsionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Este investimento é efetuado por meio do Programa BNDES Mais Inovação, que tem suporte previsto para 62 ações distintas da empresa.

Os recursos são direcionados a várias unidades da Suzano, incluindo localidades espalhadas por estados como Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão. Entre as iniciativas contempladas pelo investimento, destacam-se o melhoramento genético de clones de eucalipto e a busca por maior produtividade com redução no uso de recursos naturais.

Quais são os principais projetos de inovação?

A Suzano está empenhada em projetos inovadores que visam não só ganhos de produtividade, mas também avanços sustentáveis. Algumas dessas ações incluem o desenvolvimento de novos usos para embalagens e a substituição da celulose de fibra longa pela celulose de fibra curta. As inovações pretendem reduzir o consumo de madeira, água e elementos químicos durante os processos produtivos.

De acordo com a liderança do BNDES, esses projetos são estratégicos, pois inserem a inovação como pilar-chave na política industrial brasileira. A visão é tornar a indústria nacional mais competitiva e alinhada às exigências globais por sustentabilidade e soluções tecnológicas avançadas.

Como o BNDES apoia a indústria de papel e celulose?

O Programa BNDES Mais Inovação já investiu cerca de R$ 9 bilhões desde sua atualização mais recente, com o intuito de fortalecer a indústria nacional através de inovação. Este montante reflete a prioridade do governo em soluções tecnológicas que garantam práticas de produção sustentáveis e incremento na geração de empregos qualificados.

O presidente do BNDES reforçou que, no atual governo, a política industrial está intimamente ligada ao fomento da inovação. Isso é crucial para alavancar a competitividade das empresas brasileiras, especialmente em setores como o de papel e celulose, que possuem grande potencial de transição para práticas mais ecológicas.

Impactos econômicos e ambientais das iniciativas da Suzano

Os investimentos da Suzano complementam sua longa trajetória de 100 anos, marcada por evolução constante e adaptação às tendências do mercado. Uma das metas principais da empresa é unir inovação à sustentabilidade, buscando a substituição de materiais de origem fóssil por renováveis. Este esforço contribui não só para a sustentabilidade ambiental, mas também para a competitividade econômica da companhia no cenário global.

Créditos: depositphotos.com / A.Paes
  • Pela criação de produtos mais sustentáveis, a Suzano se alinha a uma tendência mundial de responsabilidade ecológica.
  • Os projetos visam também o ganho de eficiência, fundamental para a redução de custos e melhoria da margem operacional.
  • A empresa colabora diretamente com a viabilização de novos investimentos que impulsionam a economia local e geram novos postos de trabalho.

Os projetos de inovação aprovados e financiados pelo BNDES representam um passo importante para a indústria de celulose brasileira. Ao focar em práticas sustentáveis e tecnologias avançadas, a Suzano reforça seu papel como líder global e contribui significativamente para a economia nacional.

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Voith Paper fortalece parceria com Klabin em projeto no Paraná

São Paulo, Brasil – A Voith Paper, parceira estratégica de grandes indústrias do setor de papel e celulose, firmou um novo contrato com a Klabin. O negócio realizado em Ortigueira, no Paraná, reforça a relação de longa data entre as empresas e amplia as perspectivas para colaborações futuras.

O projeto consistiu na manutenção de 84 agitadores de tanque e pulpers, fundamentais para o processo de armazenagem e mistura de fibras. Os agitadores desempenham um papel essencial no processo de fabricação de papel, mantendo a homogeneização dos aditivos e da suspensão de fibras. Ao longo de 10 dias de trabalho intenso, cerca de 40 profissionais da Voith atuaram na planta, durante uma parada geral da unidade.

As paradas gerais são cruciais para a manutenção de equipamentos que demandam inspeção rigorosa, como caldeiras e digestores, regulamentados pela NR-13. Esses componentes são essenciais para a produção de fibras, e a parada simultânea de todo o maquinário é necessária para garantir o máximo de eficiência e confiabilidade dos processos.

A escolha da Voith Paper para liderar o projeto se deu pelo histórico positivo da empresa em outras unidades da Klabin, como a Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, além da capacidade de mobilizar uma equipe especializada e cumprir prazos rigorosos.

A manutenção realizada pela Voith trouxe benefícios significativos para a Klabin. A confiabilidade dos equipamentos foi restaurada, o que contribuiu diretamente para a estabilidade e eficiência da produção. O cumprimento rigoroso do cronograma foi outro ponto positivo, com a Voith executando todas as atividades dentro dos prazos acordados, reforçando seu compromisso com a excelência.

Além disso, a Voith elaborou um documento detalhado, orientando a Klabin sobre as melhores práticas de manutenção e sugerindo melhorias para maximizar a eficiência dos processos no futuro. A conclusão bem-sucedida deste projeto não apenas reforça a relação entre as empresas, mas também abre novas oportunidades para a continuidade da parceria, que já vinha sendo construída em projetos anteriores, como os realizados na Unidade Monte Alegre.

“A Voith Paper reafirma seu compromisso com a excelência na prestação de serviços e com o desenvolvimento contínuo de soluções para o setor de papel e celulose, contribuindo diretamente para o sucesso de seus clientes. O projeto realizado é uma comprovação da confiabilidade e qualidade dos serviços da Voith”, afirma Elivaldo Silva, Chefe da Unidade de Negócios – Serviços e Peças de Reposição na América do Sul da Voith Paper.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,6 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, investiu mais de R$ 36 bilhões nos últimos 10 anos, e gera mais de 12 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 433 mil hectares, sendo 176 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Klabin Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação na carteira Global. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,5 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa. A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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ABAF apresenta as vantagens do setor florestal e presta homenagem à Finlândia na FENAGRO 2024

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) vai estar presente na 33ª edição da maior feira de agronegócio do Norte-Nordeste, a Fenagro, que será realizada entre 30/11 e 8/12, no Parque de Exposições de Salvador, com liderança do jornal A Tarde em parceria com a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri). A ABAF estará com o estande no Setor de Cadeias Produtivas, no pavilhão institucional do governo, para divulgar as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor florestal; e seus principais projetos.

Além disso, a ABAF promove uma homenagem à Finlândia – no dia da sua independência, 6/12 – e ao seu protagonismo na história da indústria da madeira. Este encontro florestal também celebra o Dia da Silvicultura (comemorado em 7/12) com uma apresentação do setor florestal baiano no Salão Internacional da Fenagro.

“É sempre uma satisfação falar da importância das florestas plantadas para o desenvolvimento sustentável da Bahia. Em parceria com a ABAF, estamos trabalhando para fortalecer o setor florestal, promovendo a geração de empregos, a preservação ambiental e a diversificação da produção agrícola. As florestas plantadas são fundamentais para mitigar as mudanças climáticas, conservar a biodiversidade e impulsionar a economia local. Ao dialogar permanentemente e investir nesse setor, estamos construindo um futuro mais verde e próspero para todos os baianos”, declara o Secretário de Agricultura, Wallison Tum.

“A Bahia ainda não produz (e processa) a madeira plantada suficiente para atender a demanda do estado e muito disso se dá pela falta de conhecimento da rentabilidade e sustentabilidade do setor. Trabalhamos para a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira para uso múltiplo, visando o atendimento da demanda também para os segmentos de móveis, construção civil e geração de energia”, informa Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Cooperação com a Finlândia – Wilson Andrade, que também é Diretor Regional Nordeste da Finncham (Câmara de Comércio Brasil-Finlândia), esteve na FinnMETKO 2024, a maior feira técnica da Finlândia para silvicultura e máquinas pesadas, representando o setor de árvores cultivadas brasileiro. A agenda de Andrade contou com a palestra sobre o setor florestal no seminário “América do Sul: Oportunidades no Setor Florestal” e uma série de visitas em empresas de diferentes portes e atividades no setor.

“O Brasil, 100 anos atrás, importava papel e itens para a produção desse produto, fazendo o pagamento em café. Aprendemos muito, desenvolvemos nossas próprias tecnologias e hoje trocamos informações e experiências com a Finlândia. O Brasil também inovou, sob a liderança de Max Feffer da Suzano com a utilização do eucalipto na fabricação de celulose e derivados. Reconheço a liderança desse país como exportador de tecnologias e equipamentos, não somente na área de madeira, como também em economia circular, energias renováveis, segurança pública e defesa militar, tecnologia da informação e educação. A participação na FinnMETKO é uma oportunidade para desenvolver a cooperação entre os países”, declara.

E as oportunidades de cooperação, de acordo com o economista, já começaram a surgir. “Já estamos conversando sobre uma missão para 2025 com a vinda de um grupo de empresários, investidores e fornecedores de tecnologia da Finlândia para a Bahia”, disse.

Programas ABAF

Programa Ambiente Florestal Sustentável – Trabalha temas relativos à educação ambiental em diversas comunidades rurais: Uso Múltiplo da Floresta Plantada; Regulamentação Ambiental das Propriedades Rurais; Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)/Plano ABC; Preservação dos Recursos Hídricos; Prevenção e Controle de Incêndios Florestais; Controle de Gado nas Áreas de Preservação; Combate ao Carvão Ilegal; Apicultura para Pequenos e Médios Produtores; Caça Ilegal de Animais Silvestres e Programa Fitossanitário de Pragas.

Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Para contribuir com os demais esforços – das empresas associadas e instituições públicas – na prevenção e combate aos incêndios florestais no estado, a ABAF lançou a campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós” que apresenta os danos causados pelo fogo sem controle, os cuidados a serem tomados, além de informar o que se deve fazer em caso de ocorrências.

#CirculeUmLivro na Bahia – Promover a troca gratuita de livros, estimulando o conhecimento e a leitura, além de incentivar a economia circular e a compreensão de que o papel é um material sustentável. Estes são os principais objetivos do projeto #CirculeUmLivro – parceria entre a ABAF e a Ibá.

Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono – A ABAF vem desenvolvendo parcerias para contribuir com a compensação ambiental de empresas e/ou atividades por meio do “Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono” que inclui: inventário do carbono emitido e indicação de quantas árvores devem ser plantadas; aquisição das mudas; seleção do parceiro/local para o plantio.

O setor florestal e a sustentabilidade

O setor de base florestal planta 1,8 milhão de árvores todos os dias no Brasil. São 10,2 milhões de hectares produtivos, nos quais são plantadas, colhidas e replantadas árvores para entregar biossoluções à sociedade. Das árvores tudo se aproveita: tronco, casca, galhos, tocos, além de darem origem a outros produtos não madeireiros, como essências, resinas, mel etc.

Trata-se um setor que gera mais de 5 mil bioprodutos que substituem aqueles de origem fóssil, evitando emissões de gases causadores do efeito estufa e oferecendo uma cadeia investida na circularidade.

Esta área plantada corresponde a cerca de 1% do território do país, mas é responsável por 98% de toda a madeira produzida para fins industriais. Vale lembrar que os plantios florestais são feitos em áreas já antropizadas ou sem vocação agrícola para outras culturas, com zero desmatamento.

O setor adota práticas de manejo sustentáveis, incluindo a técnica de mosaico florestal que consiste em intercalar as áreas produtivas com áreas de conservação em nível de paisagem, criando corredores ecológicos. Os mosaicos florestais auxiliam na manutenção do solo, na regulação do fluxo hídrico e na preservação da biodiversidade.

A indústria de árvores plantadas se destaca como o setor privado que mais protege áreas naturais no Brasil. Hoje, são 6,9 milhões de hectares, uma área superior ao estado do Rio de Janeiro, distribuídos em diferentes tipos de conservação, como as APPs (Áreas de Preservação Permanente), áreas de RL (Reserva Legal) e RPPNs (Reservas Particulares de Patrimônio Natural). Para cada um hectare plantado com árvores para fins industriais, praticamente outro 0,7 hectare é destinado à preservação.

As árvores são a mais eficiente solução para a mitigação das mudanças climáticas. Sequestram e estocam gás carbônico, cujas altas concentrações são a principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. O setor de base florestal, por meio dos plantios comerciais e áreas de conservação, estoca 4,45 bilhões de CO2 equivalente, um volume maior do que tudo o que é emitido pela indústria nacional em um ano. O carbono segue estocado na madeira ou fibra dos bioprodutos florestais em relevantes porcentagens, como mostrado abaixo.

A Bahia está em sintonia com este cenário. No estado são 700 mil hectares de plantações florestais e 400 mil hectares de florestas nativas destinadas à preservação ambiental. Por aqui são plantadas 250 mil árvores por dia.

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Fórum Internacional de Florestas acontece em São José dos Campos

São José dos Campos sedia o Fórum Internacional de Florestas, evento com palestras e debates sobre arborização e sustentabilidade urbana

São José dos Campos é palco do Fórum Internacional de Florestas, evento que reúne especialistas e autoridades entre os dias 25 e 29 de novembro para debater soluções inovadoras em arborização urbana. Realizado pela FAO, SBAU, USP, UFSCar, Univap e Prefeitura, o fórum reforça a importância da gestão sustentável das árvores urbanas para o desenvolvimento das cidades do futuro.

A programação inclui palestras, apresentações e discussões colaborativas, com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e práticas bem-sucedidas na preservação do patrimônio arbóreo. A abertura oficial acontece nesta terça-feira (26), às 9h, no Cefe, em Santana, com a presença de autoridades e convidados.

Além do fórum, a cidade realiza a 9ª Mostra de Vídeos Ambientais, com trabalhos de 19 escolas municipais sobre o tema “Água, Vida e Mudanças Climáticas”. Essa iniciativa é parte do Programa de Revitalização de Nascentes, que ao longo do ano capacita professores e engaja alunos em ações práticas de educação ambiental.

Reconhecida internacionalmente, São José dos Campos é uma das 167 cidades que receberam o selo Tree Cities of the World por cinco anos consecutivos. O título “Cidade Amiga das Árvores” também foi concedido à cidade pela SBAU em 2023, destacando as iniciativas do programa Arboriza São José, como plantio de mudas, diagnósticos de árvores urbanas, educação ambiental e a digitalização de dados arbóreos no portal Geosanja.

Veja a programação completa do Fórum aqui!

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Máquinas semi-autônomas revolucionam o plantio florestal com alta produtividade

Equipamentos como a Komatsu D61EM podem plantar até 900 mudas por hora, reduzindo em 70% a necessidade de mão de obra no setor florestal

A crescente demanda global por produtos de papel e celulose tem incentivado transformações nas operações florestais, especialmente no Brasil, líder mundial em exportação de celulose. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) de 2024, o país exportou US$ 7,9 bilhões em 2023, consolidando sua posição de destaque. Para manter a competitividade em um mercado desafiador, o setor florestal brasileiro tem apostado na automação de processos, como o uso de máquinas semi-autônomas.

Entre as inovações, destaca-se a Komatsu D61EM, um equipamento de plantio semi-autônomo desenvolvido em parceria com a divisão Autonomy & Positioning da Hexagon, referência em tecnologias agrícolas e florestais. Capaz de plantar até 900 mudas de eucalipto por hora, a máquina reduz em até 70% a necessidade de mão de obra, aumentando a eficiência operacional. Grandes players do setor, como a Suzano, já utilizam essa tecnologia para impulsionar suas operações.

Alta precisão no plantio e ganhos em eficiência

A Komatsu D61EM integra cabeçotes de plantio Bracke Forest e sistemas GNSS da Hexagon, utilizando duas antenas SMART7 que garantem precisão de 10 centímetros no posicionamento das mudas. O sistema otimiza o espaçamento entre as árvores, promovendo maior saúde florestal e produtividade.

De acordo com Adriano Naspolini, diretor de engenharia agrícola da Hexagon, o uso do sistema SMART7 reduziu o tempo de convergência dos sinais GNSS para menos de sete minutos, aumentando a produtividade diária em até 15% por máquina. “Com maior precisão e menos interrupções, alcançamos eficiência e confiabilidade significativas no plantio”, afirma.

Entretanto, desafios como a cintilação ionosférica, causada por tempestades geomagnéticas, ainda interferem no funcionamento dos sinais GNSS, especialmente em regiões equatoriais. Para contornar essa limitação, tecnologias de correção de sinal, como o sistema TerraStar, foram incorporadas, reduzindo em até 90% o tempo de inatividade das máquinas durante esses eventos.

Solução para a escassez de mão de obra

A automação surge como resposta à falta de trabalhadores qualificados no setor florestal. Plantações de eucalipto, que demandam ciclos contínuos de plantio com intervalos de 7 a 8 anos, enfrentam desafios em áreas de grande escala. A adoção de equipamentos como a Komatsu D61EM permite operações mais eficientes e menos dependentes da mão de obra, mesmo em períodos de baixa disponibilidade.

A Suzano, por exemplo, planta diariamente cerca de 1,2 milhão de mudas de eucalipto e já se beneficia da tecnologia semi-autônoma, otimizando o espaçamento das árvores e coletando dados para aprimorar a gestão florestal. Esses dados incluem informações sobre a localização das mudas, condições do solo e densidade das florestas, permitindo decisões mais precisas em atividades como irrigação e controle de pragas.

Perspectivas para o futuro

Embora atualmente semi-autônoma, a Komatsu D61EM caminha para alcançar total autonomia, eliminando a necessidade de operadores humanos. Essa evolução promete levar as operações florestais a novos patamares de produtividade e eficiência, consolidando a inovação como um pilar estratégico do setor florestal brasileiro.

“A coleta de dados durante o plantio já oferece benefícios a longo prazo, e a autonomia completa permitirá operações ainda mais avançadas e sustentáveis”, conclui Adriano Naspolini.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Presidente da Arauco, Carlos Altimiras, é homenageado pela FIEMS com Medalha da Ordem do Mérito Industrial

Reconhecimento destaca papel da Arauco e do executivo no fortalecimento da economia em Mato Grosso do Sul

Em cerimônia realizada na noite sexta-feira (22 de novembro), a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) homenageou personalidades e instituições que contribuem para o fortalecimento da indústria regional e nacional. Entre os homenageados, Carlos Altimiras, diretor presidente da Arauco do Brasil, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Industrial, uma das maiores condecorações do segmento empresarial brasileiro, pela relevância do Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país, que será construída em Inocência (MS).

“Esse é um reconhecimento ao trabalho que temos desenvolvido no Brasil, especialmente em Mato Grosso do Sul. Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado, gerando emprego e renda, alinhando o crescimento com a inovação tecnológica e a preservação ambiental, deixando um legado positivo para a sociedade”, afirmou Altimiras. Maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, o Projeto Sucuriú tem investimento da ordem de US$ 4,6 bilhões, com capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada, consolidando o Estado como referência no setor.

O executivo foi representado por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. “É uma honra representar nosso presidente Carlos Altimiras e a Arauco neste evento, ciente de que esta homenagem reforça a relevância do Projeto Sucuriú para todo o Estado. Muito mais que gerar novas oportunidades, nossa atuação é voltada para transformar a vida das pessoas, desenvolvendo produtos renováveis e colaborando para um mundo mais sustentável”.

Na mesma ocasião, o ex-presidente Michel Temer foi agraciado com o Gran Colar da Ordem do Mérito Industrial, maior honraria concedida pelo setor industrial. A escolha de Temer reflete sua contribuição para o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil ao longo de sua trajetória pública. 

A cerimônia de entrega das homenagens marcou ainda a celebração dos 45 anos da Fiems no Estado. Para o presidente da instituição, Sérgio Longen, esse é um grande marco na trajetória da entidade para a economia sul-mato-grossense. “Em um ambiente extremamente alegre, vemos as pessoas que nos trazem orgulho e também lembranças de bons momentos que passamos nesses 45 anos, além do reconhecimento a personalidades importantes que têm feito esse movimento de transformação do nosso Estado. Então, é uma satisfação profissional e pessoal”, destacou. Para o governador do Estado, Eduardo Riedel, a Fiems tem papel primordial na construção de um ambiente favorável para consolidação das indústrias aqui instaladas e atração de novos investimentos. “Estamos vivendo o resultado de nossas ações e o Estado está no caminho certo. O futuro será garantido se continuarmos nesse direcionamento, com prosperidade e crescimento”, apontou.

Desenvolvimento – Com presença em cinco continentes, a Arauco opera globalmente guiada pela visão de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis, por meio de políticas e ações sólidas de ESG. Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Deloitte e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC®️ (Forest Stewardship Council®️), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

Em Inocência, a planta industrial contará com a maior caldeira de recuperação química do mundo, uma caldeira de biomassa, responsável pela geração de energia, que será superior a 400 megawatts (MW) de eletricidade, com cerca de 200 MW destinados ao consumo interno da unidade industrial e a energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será fornecida ao sistema nacional.

O Projeto Sucuriú atualmente está em fase de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será instalada a fábrica. A construção da planta está prevista para 2025 e a fábrica deve entrar em operação no segundo semestre de 2027.  Ao todo, serão gerados em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).

Sobre Arauco:

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para mais informações do Projeto Sucuriú, acesse: https://sucuriu.arauco.com/

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Exclusiva – Expedição Silvicultura vai produzir o maior levantamento sobre a produtividade das plantações florestais brasileiras

Serão mais de 40 mil quilômetros percorridos em 16 Estados do país para uma ação em campo inédita e inovadora em busca de dados completos e precisos sobre o setor; oito eventos presenciais farão parte do roteiro

A 1ª edição da ‘Expedição Silvicultura – Na Trilha da Produtividade’ chega com uma meta: entregar um levantamento sem precedentes sobre a produtividade das plantações florestais no Brasil. Todo o roteiro acontecerá entre os meses de junho a agosto de 2025, onde especialistas irão percorrer mais de 40.000 quilômetros pelas principais regiões produtoras em 16 Estados do país, coletando cerca de 40.000 pontos de controle e 1.000 amostras de inventário florestal. As equipes especializadas utilizarão em campo a combinação de métodos tradicionais e tecnologias avançadas para garantir a precisão e a riqueza dos dados coletados, garantindo também uma trilha carregada de conhecimento e oportunidades.  

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br) em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

Nunca antes na história da silvicultura brasileira foi realizado um evento dessa natureza. Além da riqueza de detalhes que serão captados e processados pela Canopy, vamos realizar oito eventos presenciais em oito Estados diferentes, e durante 10 semanas. A nossa equipe de jornalismo vai acompanhar toda a viagem da Expedição e produzir vídeos e reportagens especiais que serão divulgados em nossas mídias sociais e da Canopy. Montamos um grande time de profissionais para realizar todo esse trabalho. Será também a primeira Expedição com cobertura online. Vale a pena esperar para participar desse grande evento”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e portal Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br).

As palestras contarão a participação de renomados especialistas de empresas e instituições do setor, bem como da equipe Canopy. Experiência imperdível para quem visa se atualizar, agregar conhecimento e networking. O cronograma do roteiro terá como ponto de partida o Estado do Rio Grande do Sul, e encerramento no interior de São Paulo.

A redação do Mais Floresta, falou com Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, que explicou mais sobre como foram os primeiros passos até a consolidação da Expedição, e qual a relevância e diferenciais do projeto. Confira.

Mais Floresta – Como nasceu a iniciativa de criar a Expedição Silvicultura?

Fabio – A Canopy é uma empresa de geotecnologia especializada em florestas, que vem realizando um levantamento anual das áreas de silvicultura no Brasil por satélite desde 2020. Nos últimos anos, fizemos um trabalho detalhado de validação desses levantamentos com o apoio de empresas florestais, que compartilharam dados de aproximadamente 600 mil hectares. Para capturar a diversidade das florestas plantadas no Brasil e as diferentes estruturas fundiárias, aplicamos também um método tradicional de validação de mapeamento, analisando 17 mil amostras lançadas aleatoriamente no país, o que apontou uma acurácia global de 97%. Ainda assim, sentíamos que faltava aplicar o método de validação mais confiável de todos: a checagem em campo.

Foi assim que surgiu a ideia da Expedição Silvicultura, uma iniciativa privada que visa aprofundar o entendimento das condições e desafios da silvicultura no Brasil. Expedições de campo como essa já são comuns em outras áreas do agro, como o Rally da Safra e o Rally da Pecuária, que há décadas percorrem o país avaliando as safras e as condições das pastagens. Tive a oportunidade de participar de algumas edições do Rally no passado, e sempre me perguntei por que não existia uma iniciativa semelhante para florestas plantadas, considerando todas as questões críticas que uma expedição como essa pode ajudar a responder.

A Expedição Silvicultura nasce com uma vasta bagagem de informações sobre o setor florestal, levantadas remotamente pela Canopy nos últimos anos, e vem para complementar esses dados com a precisão da coleta em campo, oferecendo uma visão completa e integrada das florestas plantadas no Brasil.

Mais Floresta – Quais as áreas mapeadas nesse projeto? A Expedição vai conseguir mapear todas as principais regiões produtoras de florestas cultivadas do país?

Fabio – A Canopy monitora as áreas de silvicultura em 100% do território nacional por satélite. Além disso, realizamos o monitoramento de florestas plantadas no Paraguai, Argentina e Uruguai, com planos de expandir para o Chile em 2025. Durante a Expedição, duas equipes técnicas percorrerão um total de 40 mil km, visitando 16 estados no Brasil (RS, SC, PR, SP, MG, ES, MS, MT, GO, MA, TO, PI, BA, SE, AL e PE), que juntos representam 97% dos 10,3 milhões de hectares que mapeamos no país.

Mais Floresta – Qual a importância desse levantamento sobre a produtividade das florestas plantadas no Brasil? A Ibá divulga índices de produtividade no seu relatório anual, quais as diferenças desse levantamento da Expedição, o que ele vai trazer a mais de informações?

Fabio – Neste primeiro ano, a Expedição Silvicultura está focada especialmente em levantar dados sobre a produtividade florestal no Brasil, uma prioridade que reflete o slogan que escolhemos: “Na trilha da produtividade”.

A produtividade florestal é um indicador estratégico para o setor, pois afeta diretamente a previsibilidade do abastecimento de madeira e serve como base para a tomada de decisões, que têm reflexos no médio e longo prazo dos negócios florestais. O Brasil lidera o ranking mundial de produtividade de espécies de rápido crescimento, um feito possibilitado pelas condições favoráveis de clima e solo, além de investimentos contínuos das empresas do setor em tecnologia e aprimoramento das práticas de manejo. No entanto, nos últimos anos, essa produtividade parece ter se estabilizado e, em alguns casos, até mostrado sinais de queda, após um crescimento expressivo em décadas passadas.

Para garantir que o setor florestal brasileiro mantenha sua competitividade, especialmente em um cenário de mudanças climáticas e desequilíbrios crescentes entre oferta e demanda de madeira, é fundamental não só ampliar a base florestal, mas também buscar ganhos contínuos de produtividade. Esse é um desafio que deve ser priorizado, e o primeiro passo para enfrentá-lo é medir com precisão o status atual da produtividade no país.

Desde 2014, a Ibá vem publicando estimativas de produtividade em seus relatórios anuais, reconhecendo a importância desse indicador para o setor. No entanto, monitorar a produção florestal em escala nacional é um desafio considerável. Os dados publicados pela Ibá são calculados com base em informações de mercado e dados fornecidos por empresas associadas. Em contraste, a Expedição Silvicultura busca uma abordagem mais direta, coletando dados em campo com uma metodologia de amostragem robusta e ferramentas tecnológicas avançadas. Isso nos permitirá obter números mais representativos e detalhados sobre a realidade nacional e as particularidades dos diferentes polos florestais do Brasil.

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Aline Brandão | comercial@maisfloresta.com.br

Nayara Pereira | comercial@canopyrss.tech

Inscrições e outros detalhes estarão disponíveis em breve em: https://www.expedicaosilvicultura.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Vitória para o setor florestal: ALESC rejeita Projeto de Lei que proibia o reflorestamento de Pinus elliotti em SC

Na terça-feira, 12/11, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina
(ALESC) rejeitou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 0258/2024, de autoria do Deputado Estadual Ivan
Naatz (PL), que propunha a proibição do reflorestamento com a espécie Pinus elliottii na região da Coxilha Rica, em Lages.

O presidente do Sindicato da Indústria Florestal de Curitibanos (SIFC), Luiz Fernando Brocardo, esteve presente durante a plenária do Projeto ALESC Itinerante, que trouxe a estrutura do Poder Legislativo estadual para mais perto dos cidadãos de Lages. A proposta justicava a proibição do Pinus elliottii com base no potencial de desequilíbrios ambientais, alegando que a espécie, por não ser nativa, poderia impactar negativamente a ora e a fauna local.

O evento proporcionou um espaço importante para o debate, contando com a participação de representantes do setor, lideranças políticas e a comunidade, promovendo um diálogo direto entre a população e os deputados estaduais.

“Foi uma honra representar o setor orestal e ter a oportunidade de usar a palavra durante a sessão, onde pudemos apresentar dados sólidos sobre a importância do reorestamento para a economia e a
sustentabilidade da região. Hoje o setor representa 42% do movimento econômico em Curitibanos. A
rejeição unânime do projeto representa uma grande vitória para o setor, garantindo que nossas práticas
sustentáveis de reorestamento continuem a contribuir para o desenvolvimento regional”
, declarou o
presidente do SIFC, Luiz Fernando Brocardo.

A Bancada da Serra composta pelos deputados Nilson Berlanda (PL), Marcius Machado (PL), Lucas Neves
(Podemos) e Mário Mota (PSD), votaram com a maioria pela rejeição do projeto e se manifestaram em defesa do setor de base florestal.

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente do SIFC, Luiz Fernando Brocardo, esteve no município de
Lages, acompanhando o evento ALESC Itinerante.

Hoje, através de um requerimento do Deputado Nilso Berlanda, o presidente do SIFC foi convidado a se
pronunciar, tendo a palavra cedida para uma explanação sólida e bem fundamentada sobre o setor de
base florestal.

Durante sua fala, ele trouxe dados relevantes sobre o impacto econômico e a importância da atuação das
indústrias de base orestal. Na oportunidade, apresentou as contribuições do nosso sindicato para o
desenvolvimento sustentável da região, destacando as empresas associadas no crescimento responsável
do setor.

Informações: Via TV.

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Pesquisa financiada pela Fundect avalia contribuição das florestas plantadas na redução das emissões de CO2

A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro participa de uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e que revela a contribuição que florestas plantadas de eucalipto podem dar para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de ser carbono neutro até 2030. O estudo  também confirma que a diversidade microbiológica do solo não é afetada pela cultura.

Este resultado gerou um artigo, que projetou o Mato Grosso do Sul em uma das revistas científicas mais importantes da Europa.

“Após dois anos de estudo, novamente se comprovou que a cultura de eucalipto emitiu menos CO2, quando comparado aos outros usos também avaliados e de forma similar à mata nativa. Isto é um resultado muito importante quando a gente pensa em termos de estratégias econômicas, que aliam economia e sustentabilidade para o Estado”, afirma a pesquisadora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), campus de Chapadão do Sul.

Outra informação importante indicada pelo estudo que a doutora em Genética e Melhoramento participa diz respeito à diversidade microbiológica do solo.

“Muitos defendem que culturas agrícolas podem afetar e diminuir a diversidade microbiológica do solo. O que seria algo extremamente maléfico para o meio ambiente, até porque os microrganismos fazem parte de todo esse balanço de carbono. Porém, foi observado [na cultura de eucaliptos] que a diversidade é muito similar a áreas que nunca sofreram antropização como a uma mata nativa. Ou seja, sem ação humana sobre a natureza”.

A pesquisadora ainda enfatiza a importância da preservação de áreas nativas.

“A vegetação nativa é de extrema relevância para a biodiversidade e também para alcançarmos as metas de neutralidade de carbono. Nossos resultados visam contribuir para criar estratégias mais sustentáveis dentro do setor agropecuário e florestal, substituindo sistemas de produção com maior emissão de carbono, como pastagens degradadas, ou aumentar as áreas em sistemas de integração pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Todos caminhos promissores”.

O projeto

O projeto, financiado pela Fundect é liderado pelos professores Paulo Teodoro, da UFMS, e Carlos Antonio Silva Junior, da Unemat/Sinop (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Muito elogiado por especialistas, o estudo foi divulgado no periódico Journal of Cleaner Production, que é publicado pela editora holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico e sustentável, técnico e médico. O artigo científico na revista projetou Mato Grosso do Sul como sendo pioneiro em elaboração de estratégias de mitigação de gases de efeito estufa.

Recentemente, Larissa Ribeiro recebeu um prêmio Fundação Bunge, considerado um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária. Ela venceu na categoria Juventude. A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado ‘Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral’, desenvolvido com o apoio da Fundect.

Veja neste link o artigo (em inglês) publicado na revista científica.

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Mato Grosso do Sul projeta 10 mil empregos com nova fábrica de celulose da Bracell, em Água Clara

Bracell investirá R$ 25 bilhões em Água Clara, ampliando a produção e fortalecendo o setor de celulose no Estado até 2032

Mato Grosso do Sul segue firme no caminho da expansão do setor de celulose, com a confirmação de um investimento de R$ 25 bilhões na construção de uma nova fábrica pela Bracell em Água Clara. O projeto, que promete gerar cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos até 2032, reforça a posição do estado como um dos principais polos do setor no Brasil.

O investimento da Bracell, parte do grupo indonésio RGE, deve ter um impacto significativo na economia local, com a criação de aproximadamente 10 mil vagas durante a fase de construção da planta e outras 3 mil após o início das operações. A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano.

Além da Bracell, Mato Grosso do Sul já se prepara para receber outros grandes investimentos no setor, incluindo o aumento de capacidade de produção de empresas como Arauco e Suzano. O estado é responsável por 24% da produção nacional de celulose e se destaca pela grande área plantada com eucalipto, além de ocupar a liderança na produção de madeira para papel e celulose.

O crescimento da indústria tem impulsionado a demanda por infraestrutura e moradia nas cidades da região do Vale da Celulose, o que tem gerado oportunidades para diversos setores econômicos. A previsão é de que até 2032, os investimentos em celulose na região somem R$ 75 bilhões, consolidando ainda mais a posição de MS como um dos maiores produtores de celulose do mundo.

Informações: Portal Água Clara MS.

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