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Prazo para as inscrições do Programa Formare da Suzano termina nesta sexta-feira em Três Lagoas (MS)

Com 20 vagas disponíveis para o curso de Operador(a) de Processo de Produção, inscrições devem ser feitas pela página: Página da Vaga | APRENDIZ FORMARE – TRÊS LAGOAS

Termina nesta sexta-feira, dia 15/11, o prazo para inscrições do Programa Formare da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, em Três Lagoas (MS). Desenvolvido pelo Programa Voluntariar, em parceria com a Fundação Iochpe, o programa é uma iniciativa apoiada pela Suzano com o objetivo de qualificar jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica para o mercado de trabalho.

Ao todo, são 20 vagas ofertadas para o curso gratuito de Operador(a) de Processo de Produção. Para participar do processo seletivo, interessados e interessadas precisam atender alguns pré-requisitos, dentre eles:  ter 18 ou 19 anos completos até 31 de dezembro de 2024; apresentar renda familiar de até um salário-mínimo por pessoa; ter Ensino Médio completo ou estar cursando o 2º ou 3º ano em escola pública; residir na região de Três Lagoas; ter disponibilidade para participação nas aulas teóricas e práticas em período integral diurno, durante o período de formação; não ser filho(a) de colaborador(a) e não ter sido Aprendiz na Suzano anteriormente.

As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 15/11 e devem ser feitas pela Plataforma de Oportunidades da Suzano, por meio da página Página da Vaga | APRENDIZ FORMARE – TRÊS LAGOAS (gupy.io). Para se inscrever, o(a) candidato(a) deverá acessar o link e clicar em “Candidatar-se”. Em seguida, é preciso fazer login no site com o e-mail e senha cadastrados, ou realizar o pré-cadastro caso não o tenha, e preencher a inscrição para a vaga. Após a inscrição, todos(as) os(as) inscritos(as) receberão um link para realizar a prova de conhecimentos básicos em português e matemática.

Programa Formare

A primeira turma do Programa Formare em Três Lagoas foi iniciada em 2021. Desde então, foram 37 jovens qualificados pelo programa, além de uma turma ainda em formação, com mais 19 alunos(as). Do total de jovens que concluíram o curso, 11 foram inseridos(as) no mercado de trabalho, sendo cinco deles na própria Suzano. A formatura da terceira turma está prevista para fevereiro de 2025, mesmo mês em que deve iniciar o curso da quarta turma com mais 20 estudantes.

Dentre os benefícios oferecidos pelo programa, estão a capacitação profissional gratuita com carga horária média de 1.200 horas, considerando aulas teóricas e práticas; uniforme e material escolar; alimentação no local; transporte e seguro de vida. As aulas são ministradas por colaboradores(as) voluntários(as) da companhia, capacitados (as) pela Fundação Iochpe.

Desde 2005, o Formare já capacitou mais de 880 jovens nas regiões de Suzano (SP), Imperatriz (MA), Mucuri (BA), Aracruz (ES), Três Lagoas (MS). Em 2024, a iniciativa foi ampliada para unidade de Belém (PA), tornando a Suzano a empresa com maior número de escolas Formare no Brasil. A unidade da Suzano em Imperatriz (MA) também está com inscrições abertas para o processo seletivo.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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O que o setor florestal pode esperar da COP 29?

*Artigo de Marcelo Schmid

Em alguns dias terá início a 29ª Conferência das Partes (COP) que neste ano ocorre em Baku, Azerbaijão. A reunião é o principal fórum global para negociações sobre as mudanças climáticas, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), tratado internacional criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de “estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência humana perigosa no sistema climático”.

As expectativas para essa reunião são altas, pois uma série de importantes temas foram tratados ao longo do ano nas reuniões preparatórias da COP-29, de modo que, ao contrário de outras COPs cujo resultado foi pífio, desta vez importantes definições são esperadas.

O Brasil deverá exercer papel protagonista no evento, tendo em vista que será o país anfitrião da próxima COP, em 2025, a ser realizada em Belém, Pará, no coração da região amazônica brasileira, fato que por si já coloca as florestas do país em evidência, embora sabe-se que a contribuição das florestas brasileiras para o clima do Planeta é notória.

O Brasil possui um gigantesco estoque de carbono armazenado nas florestas naturais, que segundo o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) é de 80 bilhões de toneladas. Além disso, o país possui dez milhões de hectares de árvores em crescimento, as quais, segundo a Indústria Brasileira de Árvore (IBÁ), absorvem cerca de dois bilhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera. Por fim, o país possui dezenas de milhões de hectares de áreas degradadas que podem ser restauradas com a intervenção humana.

Mas o setor florestal brasileiro pode esperar da COP-29?

Entre vários temas importantes, um dos principais focos de discussões deste ano são as novas contribuições nacionalmente determinadas (NDC, compromissos de ações de combate à mudança do clima) a serem apresentadas pelos países signatários da UNFCCC, as quais serão adotadas a partir de 2025.

A atual NDC brasileira, entre outros pontos, assume o compromisso de alcançar a “neutralidade climática” até o ano de 2050 e um ponto muito importante para as florestas brasileiras: o “compromisso político em direção ao fim do desmatamento até 2030”.

A expectativa para a COP-29 é de que o Brasil seja um dos primeiros países a apresentar o novo compromisso, criando assim “a régua” para as ambições climáticas de outras nações. Diante de seu protagonismo, o país não poderá “recuar” em seus compromissos e deverá apresentar uma NDC ainda mais arrojada.

Espera-se também que a nossa nova NDC seja mais precisa em relação ao desmatamento, no sentido de assumir um compromisso mais objetivo do que “compromisso político em direção ao fim do desmatamento”. Além disso, é de grande importância deixar claro que o desmatamento tratado pela NDC é o desmatamento ilegal e não se confunde com a supressão vegetal autorizada por lei, necessária ao desenvolvimento de diversos setores da economia.

Uma outra pauta muito importante é a tão esperada definição completa do Artigo 6 do Acordo de Paris, que cria um novo mercado de créditos de carbono, o qual pode ocorrer de formas distintas.

A primeira, na forma do Artigo 6.2, que permite que os países cooperem entre si na implementação de suas metas nacionais, possibilitando a comercialização de reduções ou remoções de emissões,conhecidas como Transferências Internacionais de Resultados de Mitigação (ITMOs), por meio de acordos bilaterais ou multilaterais, criando um mercado de créditos de carbono de “alta qualidade”.

A segunda é o artigo 6.4. que propõe um mercado de carbono internacional monitorado por um órgão de supervisão, com regras, modalidades e procedimentos. Aqui reside outro ponto de atenção e expectativa para o setor florestal e as florestas no Brasil, pois espera-se que haja a transição de projetos do antigo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL, estabelecido pelo Protocolo de Quioto) para o Artigo 6.4, com destaque à possibilidade de inclusão de atividades de reflorestamento, tal qual permitia o MDL.

Nesse sentido é de grande importância fazermos aqui um pequeno parêntesis e viajar rapidamente de Baku de volta ao Brasil: está na pauta do senado brasileiro a votação (em caráter de urgência) do projeto que cria regras para o mercado de carbono no Brasil. A proposta era o primeiro item da pauta da sessão da terça-feira passada (05/11), mas foi adiada para a próxima terça (12/11).

Mas qual é a relação entre o que irá acontecer em Baku em alguns dias e a pauta de nosso Senado?

Para que o mercado de carbono brasileiro tenha sucesso, é fundamental que suas regras sejam compatíveis às regras do Artigo 6 do Acordo de Paris, para atrair maior volume de investimentos. E aqui está um ponto de grande expectativa para o setor de base florestal, pois o Brasil não pode abrir mão da oportunidade de usar o mercado de carbono para fomentar a restauração de áreas degradadas e o alcance de sua ousada meta de neutralidade climática.

Espera-se assim que os projetos de reflorestamento tenham seu espaço garantido dentro do mercado regulado brasileiro e que haja tal conexão com o mercado do Acordo de Paris, para alcançar uma demanda (muito) maior por créditos.

Antes que me perguntem: e o plantio de florestas comerciais, poderá gerar créditos neste novo mercado? Pois bem, atualmente as regras do mercado voluntário apresentam restrições para determinadas atividades de projetos florestais, porém, não há uma proibição geral à utilização de espécies comerciais e diversos projetos desenvolvidos no Brasil dentro da modalidade chamada de ARR (Afforestation, Reforestation and Restoration) consideram o plantio de, por exemplo, eucalipto, como alternativa.

Espera-se que o novo mercado regulado nacional absorva essa mesma análise e que esse conceito seja também aceito no mercado regulado internacional, do Acordo de Paris, desde que naturalmente sejam obedecidos critérios de integridade ambiental para gerar créditos de alta confiabilidade e qualidade. Infelizmente, o Grupo Index tem avaliado projetos de carbono florestal em desenvolvimento no Brasil que não são capazes de comprovar o atendimento a tais critérios.

O setor florestal brasileiro espera há décadas na fila pela oportunidade de entrar no mercado de carbono e isso não irá mudar com a próxima COP. Embora a contribuição do setor para o clima do Planeta seja notória, é necessário lembrar que a humanidade está diante do maior problema ambiental de sua história, problema esse de altíssima complexidade, pois é permeado por uma densa rede de questões econômicas e sociais e pelo interesse de centenas de países.

Não há dúvida que as Soluções Baseadas na Natureza (SBN) são um mecanismo fundamental para estabilizar o clima do Planeta e que o Brasil é será o principal fornecedor desta qualidade ambiental para o Mundo, mas não se resolvem problemas complexos, com soluções simples, temos que ter um pouco mais de paciência, a nossa hora chegará em breve.


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/).

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Terminal Portuário da Klabin embarca mais de 1.100 mil toneladas de celulose

Instalado no Porto de Paranaguá (PR), o PAR-01 ocupa uma área de 27.530 m² e possui conexão ferroviária direta com a Unidade Ortigueira (PR)

Prestes a completar dois anos de operação, o Terminal Portuário da Klabin, o PAR-01, localizado no porto de Paranaguá (PR), embarcou 1.109 mil toneladas de celulose, produzida na fábrica de Ortigueira, no Paraná.

O terminal, que foi inaugurado em dezembro de 2022, contou com um investimento de R$ 120 milhões. Com a operação, o descarregamento de celulose de fibra curta e longa, celulose fluff e papel, das Unidades Ortigueira (PR) e Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), pode ser realizado dentro do Porto de Paranaguá.

No local, a instalação de placas solares, com capacidade de geração de cerca de 270 megawatts-hora por ano, resultou em redução de 3,6 toneladas de CO2, enquanto a mudança para o modal ferroviário possibilitou redução de 85% nas emissões.

O Terminal Portuário da Klabin ocupa uma área de 27.530 m² do porto de Paranaguá (PR) e possui conexão ferroviária direta com a Unidade Ortigueira. Segundo a companhia, “a localização estratégica leva à redução no tráfego de caminhões no transporte de carga até os navios, antes operados em um armazém localizado a uma distância de 5 km do costado.”

Com a operação, a Klabin consolida a sua estratégia logística no Estado do Paraná, trazendo ainda mais competitividade, flexibilidade e sustentabilidade para as suas operações, além de estar preparada para futuras expansões. Em 2021, a Companhia investiu R$ 300 milhões no Terminal de Contêineres de Ortigueira, operado em parceria com a Brado Logística e o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). O projeto tem capacidade para armazenar 2 mil contêineres e dobrou a capacidade de escoamento de contêineres da Companhia no Paraná.

Informações: JB Litoral.

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Diretoria da empresa que vai construir fábrica de celulose em Inocência (MS) alinha ações na Semadesc

A diretoria da Valmet, empresa que será responsável pela solução tecnológica da fábrica do Projeto Sucuriu da Arauco Celulose em Inocência, esteve reunida hoje (11) com a equipe da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo foi dar continuidade às tratativas para a instalação da indústria, que será montada pela Valmet, que começou ainda no Congresso Internacional de Papel e Celulose da ABTCP em outubro. O projeto terá mais de R$ 25 bilhões de investimentos e a produção de 3,5 milhões de toneladas. A previsão é que a fábrica seja construída em 34 meses.

Participaram do encontro o titular da Semadesc Jaime, Verruck, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Beretta, o secretário-executivo de Qualificação Profissional Esaú Aguiar, o superintendente de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda, Brunos Bastos, o assessor de logística Lúcio Lagemann, e a coordenadora de Gestão de Meio Ambiente, Ana Trevelin.

Presidente e diretores da Valmet foram recebidos pelo secretário da Semadesc Jaime Verruck e o secretário-executivo de Desenvolvimento Rogério Beretta

Pela Valmet, estiveram presentes o presidente Celso Tacla, o diretor de projetos Francisco Gervasoni, e o diretor administrativo Lucio Pandolfi.
Durante o encontro foram debatidos temas de questão tributária como incentivos fiscais, desoneração de impostos, benefícios para investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e práticas que possam ser implementadas no projeto.

A diretoria da Valmet pediu apoio na prospecção e desenvolvimento de fornecedores locais; agilidade junto a órgãos públicos para liberação de licenças, alvarás e demais necessidades documentais que se façam necessárias ao projeto.

Na questão de recursos humanos, a empresa solicitou suporte e planejamento para programas de capacitação de mão-de-obra, estabelecimentos de parcerias com universidades, escolas técnicas entre outras. A necessidade de apoio logístico e infraestrutura também foi abordada durante a reunião.

Equipe da Semadesc visitou estande da Valmet em outubro durante a feira da ABTCP em outubro

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Expedição de papelão ondulado totaliza 355.634 toneladas em setembro de 2024 – segundo maior volume entre os meses de setembro

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 2,7% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 158,4 pontos (2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 355.634 toneladas no mês. Na série iniciada em 2005, este é o segundo maior volume expedido para os meses de setembro, ficando atrás apenas do atípico ano de 2020 (360.465 toneladas)

Por dia útil, o volume de expedição foi de 14.818 toneladas, uma alta de 6,9% na comparação interanual, em que setembro de 2024 registrou um dia útil a menos do que em 2023 (24 x 25 dias úteis).

Expedição de Papelão Ondulado (dados originais em toneladas e variação interanual)

Considerando-se dados trimestrais, o volume de expedição de papelão ondulado no terceiro
trimestre de 2024 foi 4,3% superior ao do mesmo trimestre de 2023.

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de setembro registrou alta modesta de
0,2% no IBPO, para 157,6 pontos, equivalentes a 353.134 toneladas. Na mesma métrica, a expedição
por dia útil foi de 14.714, um aumento de 12,7% na comparação com o mês anterior.

Expedição de Papelão Ondulado
(dados dessazonalizados em toneladas e em médias móveis trimestrais)

Com o fim do terceiro trimestre, o volume de expedição de papelão ondulado foi 0,7% superior ao
trimestre imediatamente anterior, nos dados sazonalmente ajustados.

Informações: EMPAPEL.

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Eldorado Brasil Celulose adota telemetria embarcada na Silvicultura

A Eldorado Brasil Celulose, uma das maiores empresas de celulose e referência no setor florestal, investe em tecnologia e inovação para aumentar cada vez mais a sustentabilidade e a eficiência de todas as etapas de sua operação. A empresa passou a utilizar a telemetria embarcada na Silvicultura, considerada um marco para o setor, para expandir a capacidade de monitoramento remoto de máquinas e veículos, impactando positivamente no controle das operações florestais. A solução já é utilizada nas operações de Colheita, Biomassa, Estradas e Carregamento da madeira, com cerca de 200 equipamentos e veículos já embarcados.

Desde o mês de agosto, quando a Eldorado iniciou a implantação da tecnologia em campo, foram instalados computadores de bordo em mais de 200 máquinas e veículos, o que representa mais da metade das instalações previstas. O cronograma prevê que, até o final deste ano, serão 350 equipamentos com computadores de bordo instalados na Silvicultura, abrangendo 100% da operação, incluindo tratores, caminhões-pipa, caminhões-munck e outros. A previsão para finalizar a implementação total do projeto é até fevereiro de 2025.

“Com essa integração de dados e conectividade à distância realizada por meio da telemetria, a expectativa é que a empresa tenha um controle ainda mais robusto. Dentre as funções disponibilizadas, há alertas sonoros automáticos que podem alertar para situações onde requeiram atuações da equipe que esteja à distância, preservando também a segurança do colaborador”, ressalta Jozebio Esteves Gomes, Gerente de Competitividade e Facilities.

Empresas de grande porte, como a Eldorado, têm explorado ao máximo essas tecnologias para impulsionar suas operações florestais, desde o plantio até a colheita e o transporte de madeira. A Eldorado utiliza duas modalidades de monitoramento de máquinas: a telemetria nativa e as soluções embarcadas. A primeira funciona como uma linha direta entre as máquinas e os operadores em que, por meio da rede CAN (Controller Area Network), as máquinas florestais geram dados detalhados e instantâneos sobre parâmetros críticos e desempenho. Desta forma, a equipe de manutenção acompanha as informações de nível de óleo, temperatura do motor e possíveis falhas que possam surgir, prevenindo falhas graves e danos ao motor.

Já as soluções de telemetria embarcada possibilitam que, tanto as informações geradas pela máquina quanto as atividades de campo, sejam monitoradas remotamente pela Central de Monitoramento, permitindo que os apontamentos operacionais sejam digitalizados e automatizados, pois a tecnologia registra automaticamente se o equipamento está em operação ou parado. Isso possibilita uma visão clara sobre a eficiência da operação, consumo de combustível, tempos de ociosidade e outros indicadores para controle e gestão operacional.

“O futuro da Silvicultura é indiscutivelmente digital, e a Eldorado Brasil está na vanguarda dessa transformação. A telemetria se revela como uma aliada essencial, permitindo a otimização e gestão eficiente da frota, e análise e cruzamento de dados. Com o controle automatizado e monitoramento das operações, não estamos apenas melhorando a produtividade, mas também promovendo uma gestão sustentável e responsável dos nossos ativos”, afirma Jozebio Esteves Gomes.

Tecnologia e qualidade de vida – A Eldorado Brasil Celulose gerencia mais de 400 mil hectares de florestas plantadas e áreas de conservação, com 60% de seus 5 mil funcionários na área florestal. A implementação da telemetria traz benefícios como o monitoramento constante das máquinas, mas também visa a qualidade de vida dos funcionários, aumenta a segurança e reduz riscos de acidentes. Outro benefício voltado ao bem-estar dos funcionários é a possibilidade de comunicação direta entre colaboradores em campo e equipes remotas. Havendo alguma ocorrência, as equipes à distância conseguem mobilizar apoio de forma ágil.  Além disso, a telemetria que garante a integridade dos dados, também facilita o planejamento de tarefas e otimiza o tempo, o que resulta em um ambiente de trabalho mais organizado.

Treinamentos – A Eldorado Brasil Celulose mantém treinamentos constantes para que suas equipes possam operar os equipamentos e sistemas implantados em toda a sua cadeia produtiva. No caso da telemetria, os colaboradores participam de capacitações ministradas pela equipe do projeto, responsável pela implantação da tecnologia. Futuramente, os colaboradores se tornarão multiplicadores do conhecimento adquirido dentro das equipes em que atuam.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Governo de MS e empresários da Construção discutem medidas para suprir demandas por moradias no Vale da Celulose

Empresários do setor da Construção reuniram-se na manhã dessa segunda-feira (11) no auditório da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) para conhecer as demandas por moradias na região conhecida por Vale da Celulose, que compreende 11 municípios localizados na região Leste do Estado. O evento foi organizado em conjunto pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), vinculada à Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística) e o Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon).

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, apresentou um panorama geral dos investimentos já implantados e em implantação na região do Vale da Celulose. A previsão é que até 2032 sejam gerados mais de 100 mil empregos diretos e indiretos nesses municípios, o que pressionará tanto a infraestrutura para atendimento básico em Saúde e Educação, como aumenta muito a demanda por moradias.

Cidades que sediam os maiores empreendimentos, como Ribas do Rio Pardo que recebeu uma fábrica de celulose da Suzano, e Inocência que abarcará a maior indústria do setor construída pela Arauco, já enfrentam problemas para abrigar os trabalhadores. Cidades vizinhas também sentem o impacto com a grande procura por locações, o que tem inflacionado o valor dos aluguéis.

O workshop teve como finalidade apresentar aos empresários do setor as oportunidades de investimentos, as demandas de cada cidade e os programas do Governo do Estado para estimular a construção de moradias subsidiadas. “A ideia é que vocês sejam prestadores de serviços para construir essas casas, que tenham disponibilidade de criar e oferecer as unidades a essas cidades”, disse Verruck.

O secretário listou os investimentos que o Governo do Estado tem feito na região, tanto na estrutura urbana quanto em logística, para adequar as cidades ao crescimento repentino que experimentam. Ainda assim, sobretudo no setor de moradias, há muita demanda e um campo enorme de oportunidades, pontuou.

A diretora presidente da Agehab, Maria do Carmo Avezani, apresentou os programas Bônus Moradia e Bônus Moradia Emendas do Governo do Estado que oferece subsídios de até R$ 32 mil para compra de moradias populares com financiamento pelo Sistema de Habitação. O Estado investe nesse ano R$ 57,9 milhões nesses programas, com projetos de 115 empresas em 18 municípios.

Os empresários apresentaram demandas do setor para facilitar o financiamento, sobretudo quanto às tratativas junto à Caixa Econômica Federal que tem demorado muito. Também pediram a elevação do teto para financiamento (o teto para cidades do interior está em R$ 190 mil e na Capital, R$ 220 mil), tendo em vista o alto custo dos terrenos e da construção, o que acaba inviabilizando o investimento.

A diretora da Agehab anotou as demandas e prometeu apresentar propostas em um novo workshop a ser realizado em breve. Além de empresários do setor da Construção, também estavam presentes prefeitos em exercício e prefeitos eleitos de vários municípios. A mesa foi mediada pelo presidente do Sinduscon e diretor da Fiems, Alonso Resende.

A região conhecida como Vale da Celulose compreende atualmente os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas.

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Pesquisas devem embasar legislação para preservação do Pantanal

Foi realizada nesta segunda-feira, dia 11, em Poconé (MT) a abertura do 8º Simpósio de Geotecnologias do Pantanal (Geopantanal). O evento técnico reúne especialistas de diferentes instituições públicas do âmbito federal, estadual e municipal, empresas privadas e universidades para discutir sobre o uso das ferramentas de geoprocessamento de dados e de imagens de satélites em ações de monitoramento, conservação e estudo do bioma Pantanal.

O simpósio é promovido pela Embrapa, por meio das Unidades Agricultura Digital e Pantanal, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelas universidades estaduais de Mato Grosso (Unemat) e de São Paulo (Unesp).

Realizado pela primeira vez em 2006, o evento vem contribuindo ao longo dos anos para a ampliação do uso das geotecnologias no Pantanal. Entretanto, novos desafios como secas, mudança do clima e queimadas ampliam a importância das geotecnologias, afirmou o representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima Bruno Abe Saber.

“Iniciativas como esta são fundamentais para apontar os caminhos para aprimorar a legislação para proteção do bioma”, disse o coordenador do Departamento de Ordenamento Ambiental e Territorial do Ministério.

O presidente do congresso e pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, João Vila, destacou a evolução tecnológica que houve desde a primeira edição do simpósio, mas chamou a atenção para a necessidade de avanço em estudos sobre o Pantanal.

“Precisamos compreender esse novo cenário de mudança do clima e os impactos sobre o bioma. O evento pode suscitar pessoas que possam estudar o Pantanal de forma mais heurística. Precisamos de informações sobre como conter os impactos e como produzir preservando”, provocou João Vila.

Uma contribuição neste sentido pode vir do novo programa de doutorado em Geografia da Unemat, que será iniciado no campus de Cáceres, em meio ao Pantanal mato-grossense.

“Poderemos ter resultados concretos para minimizar todos esses impactos que estamos vivendo”, disse a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unemat, Áurea Regina Inácio.

Programação técnica

Ao longo de três dias, o Simpósio Geopantanal contará com 17 palestras, uma oficina e apresentação de 93 trabalhos técnico-científicos, seja em forma de pôster ou de apresentação oral. Há ainda a finalização, com aulas práticas, de um curso em oito módulos realizado previamente de forma híbrida.

Participam do evento cerca de 130 pessoas, entre profissionais de instituições como Ibama, secretarias estaduais e municipais de meio ambiente, organizações não governamentais, entidades representantes dos produtores rurais, empresas privadas, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação.

A programação contemplará a diversidade de áreas nas quais os dados espaciais vêm sendo usados, como o Cadastro Ambiental Rural, conservação da vegetação, monitoramento da dinâmica hídrica e prevenção e combate a incêndios. Entre os palestrantes estão representantes do Inpe, Mapbiomas, Ibama, IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e de universidades do Brasil, da Argentina, do Paraguai e dos Estados Unidos.

Áreas úmidas além do Pantanal

A primeira sessão de palestras do evento destacou que além do Pantanal, o estado de Mato Grosso possui outras duas áreas úmidas que carecem de pesquisas e mais informações para subsidiar a legislação sobre elas. Uma das áreas fica ao leste do estado, no rio Araguaia, e outra a oeste, na bacia do rio Guaporé.

A procuradora do Ministério Público de Mato Grosso Ana Luiza Peterlini ressaltou a importância das áreas úmidas e como essas áreas estão ameaçadas por fatores ligados tanto à mudança climática quanto a atividades econômicas como agropecuária, geração de energia hidrelétrica, mineração, descarte incorreto de rejeitos, entre outros.

“Falta amparo científico e motivação por parte de tomadores de decisão em reconhecer a importância dessas áreas”, disse a procuradora.

Mesmo no Pantanal, região cuja legislação estadual e federal está mais avançada, ainda há grande insegurança jurídica, como mostrou Tatiana Monteiro, consultora da Famato. Um exemplo é a judicialização da Lei 12.653, que havia sido sancionada pelo governo de Mato Grosso em setembro, após acordo envolvendo Ministério Público estadual. A nova lei trata da preservação do bioma e das permissões de uso agropecuário. O 8ª Simpósio Geopantanal está sendo realizado no Sesc Porto Cercado, em Poconé (MT), vai até quarta-feira, dia 13. Confira a programação completa em https://www.geopantanal.cnptia.embrapa.br/progr2024.

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Estradas Florestais: SINCOL recebe curso da ACR

Nos dias 06 e 07 de novembro, a ACR – Associação Catarinense de Empresas Florestais promoveu mais uma edição do curso sobre construção e conservação de estradas florestais. O treinamento aconteceu em Caçador/SC e contou com o apoio da associada Sincol.

O conteúdo foi ministrado pelos engenheiros florestais: Dr. Jean Alberto Sampietro e Msc. Franciny Souza, ambos da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

O primeiro dia contou com apresentações teóricas sobre critérios e metodologias para planejamento de estradas, processos construtivos e outros. Os cerca de 40 profissionais que participaram foram reunidos na sede da Sociedade Esportiva e Recreativa Sincol.

No segundo dia, na parte prática, os participantes se deslocaram para o interior, em área de plantio da empresa. Lá tiveram orientações sobre terraplanagem e pavimentação, sistemas de drenagem e fizeram avaliações sobre manutenção e indicadores de desempenho.

O engenheiro florestal da Sincol, Luiz Augusto Padilha comentou sobre a relevância do tema. “É uma satisfação muito grande poder colaborar com a ACR. E este tema é fundamental. Para as empresas, está cada vez mais difícil administrar tudo que envolve a cadeia florestal, em virtude de toda esta situação econômica mundial. E a gente ainda tem um ônus, que é o custo-Brasil. Então, é de extrema importância para o pessoal que participou poder visualizar de forma prática, o quanto é impactante para o nosso negócio a construção, a manutenção e a conservação de estradas”, disse ele.

Sobre a ACR

A Associação Catarinense de Empresas Florestais congrega as maiores empresas com áreas de florestas plantadas no estado de Santa Catarina. Fomenta o desenvolvimento do setor e, como consequência, o desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina. A ACR faz a representação institucional do setor nas relações com poderes constituídos e com os demais setores da sociedade. Defende os interesses do setor atua nas áreas legislativa, ambiental, produtiva, técnica e administrativa, além de fomentarmos o desenvolvimento associativo, consolidando o seu papel de representação do setor de florestas plantadas em Santa Catarina. Saiba mais: https://acr.org.br/

Sobre a Sincol

Fundada em 1943, a Sincol atua atualmente nas atividades florestais, com fazendas distribuídas pelos estados de Santa Catarina e Paraná. Possui unidade fabril em Caçador (SC) e filial em Jacarezinho (PR), para projetos, produção e a comercialização de portas, batentes, guarnições, molduras, produtos montados, acabados e acessórios de madeira em geral. A empresa também desenvolveu a Linha Gourmet com gamelas, petisqueiras, adegas e tábuas de corte. Entre máquinas importadas e soluções desenvolvidas com engenharia própria, conta com mais de 1.300 colaboradores que se dedicam diariamente a um processo altamente tecnológico, mas que não dispensa o toque artesanal. Do plantio das árvores à expedição dos produtos, a Sincol demonstra excelência em cada etapa produtiva. Saiba mais em https://sincol.com.br/

Com informações:

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Rota da celulose une trechos para se tornar mais atrativa a investidores, diz ANTT

O modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso executados no Paraná e em Minas Gerais

Prevista para ser leiloada no dia 6 de dezembro de 2024, na B3 em São Paulo, a Rota da Celulose integra um novo modelo de concessão. A ideia de unir rodovias estaduais e federais em um único lote para leilão busca deixar a oferta mais atrativa para investidores.

Em Campo Grande para um evento sobre segurança viária, o diretor da ANTT, Luciano Lourenço, conversou com o Jornal Midiamax. Segundo ele, o modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso, executados no Paraná e em Minas Gerais.

O edital que forma a Rota da Celulose contempla trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e trechos das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão que devem ser entregues para administração privada pelo período de 30 anos.

“A gente entendeu que para dar maior viabilidade ao projeto de concessão, era necessário fazer uma mescla entre as rotas, entre as rodovias estaduais e federal. E nesse caso, delegamos para o Estado”, afirma o diretor da ANTT.

A BR-262, inserida na Rota da Celulose, integra outra concessão. Em Minas Gerais, a Rota do Zebu liga Uberaba a Betim e vai a leilão em 31 de outubro de 2024. A previsão é de que o contrato comece em 2025.

Investimentos em MS

Com o modelo de licitação, o Governo estima certame de R$ 9 bilhões e economia R$ 1,2 bilhão em recursos. Os investimentos são para ampliar e antecipar melhorias na malha viária. Serão 135 km em duplicações, 457 km de acostamentos, 203 km em terceiras faixas, 12 km de marginais, implantação de 36 km em contornos de municípios, 112 dispositivos em nível e 4 dispositivos em desnível, 6 travessias sobre a linha férrea, 22 passagens de fauna, 16 passarelas, 3 postos de parada e descanso aos caminhoneiros.

O projeto é administrado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) e prevê investimentos, contornos urbanos, dados financeiros, adição de duplicação de trechos rodoviários, marginais no trecho urbano da capital, edificações operacionais, veículos e sistemas de cobrança e localização dos pórticos de pedágio.

A concessionária deverá implantar e operacionalizar os seguintes serviços: 19 guinchos para socorro mecânico, 13 ambulâncias de atendimento e socorro médico, 7 veículos de inspeção de tráfego, 5 caminhões-pipa para combate a incêndios, 5 caminhões adaptados para apreensão de animais e desobstrução de pistas e 13 postos de atendimentos aos usuários com estacionamento, sanitários, telefones e área de descanso.

A concessão prevê ainda o atendimento às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade, bem como serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental dos usuários e comunidade em geral.

Informações: Mídia Max.

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