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Klabin (KLBN11) conclui compra bilionária por operação florestal da Arauco no Paraná

Companhia pagará US$ 1,16 bilhão para reduzir a dependência de ativos florestais de terceiros

Klabin (KLBN11) concluiu nesta terça-feira (16) a compra da operação florestal do grupo chileno Arauco no Paraná. Chamado de Projeto Caetê, o negócio foi anunciado em dezembro de 2023. Contudo, estava sujeito ao cumprimento de determinadas condições, como a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Por isso, foi fechado apenas nesta terça-feira (16).

A Klabin deve usar recursos em caixa para efetuar o pagamento do negócio, que foi avaliado em US$ 1,160 bilhão em dezembro. Isto é, aproximadamente R$ 6 bilhões.

Klabin busca autossuficiência de madeira

Segundo a Klabin, a operação compreende a compra de 85 mil hectares de áreas florestais produtivas localizadas majoritariamente no Paraná e cerca de 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de máquinas e equipamentos florestais.

O objetivo da companhia com a compra é ter mais autossuficiência de madeira, reduzindo os investimentos futuros na compra de madeira em pé de terceiros. Além disso, o negócio deve reduzir os custos operacionais de colheita e transporte de madeira, melhorando o custo caixa total da Klabin.

Ao anunciar o acordo com a Arauco, o diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin, Marcos Ivo, disse esta era “uma ótima oportunidade em termos operacionais e financeiros, que reduzirá a necessidade de compra de madeira de terceiros, aumentará a competitividade de custos da Companhia, com criação de valor para os seus acionistas”.

Já a Arauco disse à época que o acordo era estratégico, pois tornava a operação “ainda mais eficiente para investimentos em novos projetos”.

Informações: Investidor 10.

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Estudo prevê novas fábricas de celulose com 100 mil empregos na Costa Leste

Projeção de mais 4 indústrias foi apresentada ao Governo de MS por empresas do setor e a perspectiva é de funcionamento até 2032

A possibilidade de quatro novas indústrias de celulose na região Costa de Leste, poderá consolidar Mato Grosso do Sul como o maior produtor e exportor desse segmento no país. Atualmente, o estado já ocupa a primeira colocação nacional no ranking de exportação de celulose e responde por 24% da produção brasileira da commodity. Um novo estudo feito por empresas do setor e apresentado ao Governo do Estado, nesta semana, prevê os novos empreendimentos até o ano de 2032, sendo uma expansão que demandaria a criação de quase 100 mil novos empregos, aproximadamente 24 mil diretos e outros 69 mil indiretos.

O volume de vagas previsto leva em consideração apenas a operação das unidades, sem levar em conta os empregos que serão gerados durante o processo de construção das fábricas. Em entrevista ao Jornal do Povo, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, explicou que o novo estudo tem por objetivo fazer uma projeção para verificar demandas, como geração de emprego, impactos de moradias e número de leitos hospitalares.

Ele faz essa projeção até 2032, considerando, dentro de um planejamento, o potencial de instalação dessas indústrias adicionais. Elas [indústrias] não foram nominadas, mas foram analisadas a partir de um padrão, como a fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo. Essa réplica padrão é que geraria 100 mil empregos. Só que, por outro lado, isso demandaria também uma melhoria da infraestrutura social”, considerou o secretário. 

Municípios 

Verruck destacou também que o estudo abrange Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Inocência, Selvíria, Paranaíba e Aparecida do Taboado. Até 2032, conforme o secretário, seria necessário instalar 80 mil moradias adicionais, ampliar os leitos em cada cidade que será impactada. “Nós englobamos esse conjunto de municípios e o planejamento dos novos empreendimentos está todo vinculado à região Costa Leste”, disse ao apontar que Mato Grosso do Sul tem 1,4 milhão de hectares plantados e deverá chegar a 2 milhões de hectares plantados com esses novos projetos. Dessa forma, o estado vai superar Minas Gerais na liderança da área cultivada no país.

O estudo e as perspectivas foram apresentados ao governador do Estado, Eduardo Riedel, por representantes de empresas de alcance mundial e pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que reúne a cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais. Representantes das principais empresas do setor, como Arauco, Suzano, Bracell e Eldorado, também apresentaram ao governador demandas envolvendo questões sociais, como educação, habilitação e saúde pública.

Informações: JP News.

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Operação Fogo Controlado intensifica combate a incêndios florestais e amplia parcerias estratégicas

Visando combater os incêndios ocasionados durante a estiagem, desde o dia 26 de junho o governo do Acre, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), tem posto em prática a Operação Fogo Controlado. O combate aos incêndios florestais no estado tem se intensificado com a mobilização de mais de 130 militares, incluindo guarnições de serviço ordinário e 75 militares dedicados exclusivamente à missão.

Este esforço concentrado, que prevê ainda o reforço de mais 40 militares até o final de julho, após a formação que será realizada pela Força Nacional e CBMAC, tem sido fundamental para enfrentar um problema que, no início do ano, apresentava um aumento significativo nos focos em relação ao ano passado. A operação, que abrange 15 municípios com resposta imediata, 3 com monitoramento remoto e 4 com resposta secundária, tem mostrado resultados significativos. Em julho, após a intensificação das ações em campo, a taxa de focos de incêndio caiu 138%, evidenciando a eficácia das estratégias adotadas.

Em julho a taxa de focos de incêndio caiu evidenciando a eficácia das estratégias adotadas. Foto: Neto Lucena/ Secom

Além de combater os incêndios em vegetação, a força-tarefa realiza palestras em escolas e associações de produtores, abordagens a moradores para prevenir queimas pontuais de lixo e rondas diárias nos bairros com maior incidência de incêndios. Essas ações preventivas têm sido cruciais para manter a poluição atmosférica sob controle, contrastando com os índices de 2022, quando a poluição já era visível nesta época do ano.

Em caso de incêndio, ligue 193. Foto: Neto Lucena/Secom

A operação conta com o uso de tecnologia de monitoramento via satélite, que permite uma observação detalhada das regiões críticas, com janelas de 30 dias, 15 dias, 7 dias e 24 horas, orientando o reforço do efetivo conforme necessário, todas elas fornecidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), na sala do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma).

Operação conta com um orçamento de mais de R$ 5 milhões para este ano, excluindo as aquisições de viaturas. Foto: Neto Lucena/Secom

O esforço conjunto envolve o apoio do governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério Público do Acre (MPAC), que oferece suporte jurídico, do Programa REM Acre, prefeituras municipais e Defesa Civil. A operação, prevista para terminar em 8 de dezembro, conta com um orçamento de mais de R$ 5 milhões para este ano, excluindo as aquisições de viaturas. Além do combate direto aos incêndios, o Corpo de Bombeiros está auxiliando instituições em virtude da estiagem e seca, oferecendo suporte diante da falta de mantimentos causados pela produção deficiente.

Com um planejamento robusto, uso de tecnologia avançada e ações preventivas, a força-tarefa tem conseguido mitigar os impactos dos incêndio. Foto: Neto Lucena/ Secom

A intensificação das operações de combate a incêndios florestais tem mostrado resultados promissores, graças ao empenho de todas as agências ambientais e militares do CBMAC e às parcerias estratégicas. Com um planejamento robusto, uso de tecnologia avançada e ações preventivas, a força-tarefa tem conseguido mitigar os impactos dos incêndios, demonstrando a importância da colaboração interinstitucional e do investimento contínuo na proteção ambiental.

Informações: Agência de Notícias do Acre.

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‘Fogo subterrâneo’: conheça fenômeno que tem atrapalhado o combate ao incêndio no Pantanal

Apenas no primeiro semestre deste ano, uma área equivalente a 680 mil campos de futebol já foi consumida pelo fogo

O Pantanal está enfrentando uma grave situação de incêndios. Apenas no primeiro semestre deste ano, uma área equivalente a 680 mil campos de futebol já foi consumida pelo fogo, que, segundo o SOS Pantanal, deve piorar até o final do ano. Até então, algo em particular tem atrapalhado o combate às chamas: o “fogo subterrâneo”. 

O fenômeno é resultado de processo natural do próprio bioma. Segundo explicou Gustavo Figueirôa, biólogo e diretor de comunicação da ONG, o “fogo subterrâneo” ocorre devido ao acúmulo de matéria orgânica altamente inflamável, a turfa.

“Durante os períodos de secas e cheias nas estações da região, vão se criando camadas de matéria orgânica no solo. Imagina toda essa matéria acumulada ao longo de vários anos, é o ambiente propício para focos de incêndios. E uma característica do Pantanal que dificulta o combate aos incêndios, é o fogo de turfa ou ‘fogo subterrâneo’, que queima sem que as pessoas percebam, nas camadas mais profundas de toda essa matéria orgânica”, disse ele, em entrevista ao Ministério Público do Mato Grosso.

De acordo com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), esse tipo de incêndio ocorre na camada superficial da floresta, até cerca de 15 centímetros acima do solo mineral, afetando o material orgânico em decomposição. Devido à baixa disponibilidade de oxigênio, o fogo se desenvolve lentamente, sem chamas e com pouca fumaça. O calor intenso e persistente causa destruição uniforme no solo. 

Segundo especialistas ouvidos pela Deutsche Welle, o fogo subterrâneo pode se transformar em outros tipos de incêndio, quando em contato com diferentes combustíveis. Assim, o fogo sobe à superfície e atinge as copas das árvores.

Outras características do “fogo subterrâneo”:

  • Incêndios no subsolo podem se reacender facilmente com a acumulação de folhas secas e resíduos no chão; 
  • A água não consegue extinguir completamente esse tipo de fogo, por não alcançar todas as áreas afetadas;
  • O “fogo subterrâneo” prejudica a microbiologia do solo, queimando as raízes e estimulando a erosão do solo. 

Devido ao fato de o combustível para esses incêndios estar armazenado sob o solo há anos, localizá-los e combatê-los é extremamente difícil. Para tanto, seria necessário retirar toda a camada de solo fumegante para combater o fogo de maneira eficaz.

Queimadas no Pantanal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou crédito extraordinário de R$ 137,6 milhões para atenuar os efeitos da seca e combater os incêndios no Pantanal. Assegurado pela Medida Provisória (MP) 1.241/2024, os recursos serão distribuídos entre os ministérios do Meio Ambiente, de Defesa e de Justiça. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira, 12.

Os recursos deverão custear a contratação de brigadistas, a aquisição de equipamentos de proteção individual, o pagamento de diárias e passagens, e o aluguel de transportes terrestres e aéreos.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima receberá a maior parcela dos recursos, aproximadamente R$ 72,25 milhões. Desse montante:

  • R$ 38,14 milhões irão para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para ações de prevenção e controle de incêndios florestais em áreas federais prioritárias; 
  • R$ 34,1 milhões serão destinados ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para proteção e recuperação da biodiversidade e combate ao desmatamento e incêndios.

O Ministério da Defesa deve receber R$ 59,65 milhões para a atuação conjunta ou combinada das Forças Armadas.

  • O Exército utilizará os recursos para adquirir rastreadores, geradores, materiais de combate a incêndio, tratores de esteira e grades aradoras;
  • A Marinha investirá em drones para sensoriamento térmico e no estabelecimento de estações de tratamento de água, entre outros.

O Ministério da Justiça contará com R$ 5,72 milhões. A Polícia Federal aplicará R$ 3,75 milhões em passagens aéreas, abastecimento de viaturas e aeronaves, e também no transporte de geradores, instrumentos de comunicação, helicópteros e aviões.

O Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) receberá R$ 1,97 milhão, que será utilizado para diárias, passagens aéreas, abastecimento e manutenção de viaturas para 80 profissionais em 60 dias de operações no Mato Grosso do Sul.

Informações: Terra.

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Exclusiva – ArborGen celebra 20 anos de inovação genética e 10 anos de operações comerciais no Brasil

Com o DNA de inovação, a empresa está revolucionando a produtividade no setor florestal com genética exclusiva

O setor florestal brasileiro apresenta um rápido crescimento quando comparado a outros países, sendo detentor de nove milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e outras espécies para a produção de celulose, papel, carvão vegetal, biomassa para geração de energia, entre outros produtos, representando 91% do total de madeira produzida para fins industriais no país. Destacando-se como líder mundial a ArborGen Brasil (www.arborgen.com.br) inova no setor com o desenvolvimento e produção de mudas de tecnologia avançada para a indústria de base florestal. 

Em 2024, a empresa celebra 20 anos de atuação no Brasil, com inovação genética e dez anos transformando o futuro do setor florestal comercializando genética por meio de mudas de Pinus taeda e clones de eucalipto. 

Histórico de crescimento 

A ArborGen agrega performance de excelência para a indústria florestal há mais de 50 anos, com sua expertise em pesquisa e desenvolvimento. Uma tecnologia diferenciada que vem formando florestas produtivas beneficiando os proprietários de terras, empresas, o meio ambiente e as gerações futuras. No Brasil iniciou suas operações em 2004 com um centro de desenvolvimento de produtos e negócios. 

A empresa opera em muitos dos maiores mercados florestais no mundo com instalações de pesquisa e produção no Brasil e nos Estados Unidos.  Clique aqui e conheça o portfólio completo ArborGen Brasil.

Linha do tempo Arborgen

Dados e números expressivos de conquistas marcam o histórico de expansão da ArborGen, o que justifica o seu status de líder mundial no desenvolvimento e produção de mudas de tecnologia avançada para a indústria florestal. 

Sinergia com resultados 

A sinergia do time ArborGen, é um dos grandes diferenciais para alcançar os resultados da empresa. Ao todo são mais de 600 funcionários nas operações do Brasil, que ‘semeiam’ inovação em seu histórico de conquistas e sucesso. Com oito viveiros próprios e 12 parceiros estratégicos, a empresa oferece as melhores soluções genéticas para a indústria florestal.

Comprometer-se com um ambiente onde o trabalho em equipe, a diversidade, a segurança e o desenvolvimento são valorizados, integram os valores da empresa, bem como, a busca constante por aprimoramento e excelência em todas as áreas de seu negócio.

Neste ano, a empresa traz como slogan de sua campanha comemorativa o tema: Arborgen – 20 anos de inovação genética e 10 anos transformando o futuro do setor florestal, alusivo à sua história no Brasil.  

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), falou com Gabriela Monnerat, consultora na ArborGen Brasil, que com mais de 14 anos de atuação no time, destaca os diferenciais da empresa, e nos conta como é fazer parte da empresa líder do segmento. 

Gabriela Monnerat.

Mais Floresta – Este ano a ArborGen completa 20 anos de atividades no Brasil, sendo 10 deles com venda de genética no mercado florestal no país. Quando e como foi e está sendo a presença da empresa nos setor florestal brasileiro?

Gabriela Monnerat – Com o foco em biotecnologia florestal no desenvolvimento de produtos transgênicos, a fundação da ArborGen aconteceu no ano de 2000, nos EUA, sendo até hoje a sede da empresa. Nosso objetivo inicial, era que em 10 anos criássemos uma abertura para produtos transgênicos no mercado, um desafio grande na época. Logo, no início dos anos 2000, éramos uma startup de biotech. 

Em 2013, foi formalizado, entre a ArborGen e International Paper – um dos donos da ArborGen na época – um Acordo de Venda e Desenvolvimento de Clones de Eucalipto, com o objetivo de expandir o programa de melhoramento da IP para todas as regiões do Brasil – e colocar materiais genéticos à disposição do mercado. O Acordo visava um novo negócio para a ArborGen. 

E assim, sempre com foco de futuro e inovação, no ano de 2014 a ArborGen inicia a venda genética no Brasil – já instalada no país desde 2004.

Mais Floresta – Pertencendo à equipe desde o início, como foi sua trajetória de carreira na ArborGen? 

Gabriela Monnerat – Iniciei minhas atividades na empresa aqui no Brasil em 2010, como gerente de pesquisa, e em janeiro de 2012 me tornei diretora, dando início a um processo pessoal de ‘mudança de chave’ em minha vida. Passei por várias etapas que fizeram parte do crescimento da ArborGen, e me orgulho muito por ter participado, e por ainda participar desse time. Quando entrei na empresa, haviam quatro funcionários apenas, e hoje já somos mais de 600 aqui no país. 

O que implantamos no Brasil, inicialmente, foi uma cópia de nossa operação nos EUA, que acima de tudo visa o desenvolvimento do setor florestal, com inovação e produtos exclusivos no mercado. 

Mais Floresta – Como vê o mercado de desenvolvimento e produção de mudas para a indústria de base florestal de dez anos atrás e hoje? O que mudou? 

Gabriela Monnerat – Houve uma resistência inicial do mercado. Notamos que lá no início, a ArborGen era vista com muitas dúvidas ainda, na implementação desse novo negócio de desenvolvimento de venda genética. Dúvidas tanto em receio das empresas ‘ficarem na mão’, por se tratar de um trabalho compartilhado, bem como receio de valores e/ou se de fato o negócio daria certo.  

E hoje o que vemos é que a aquisição de produtos ArborGen se situa num gráfico crescente de sucesso. A venda dos produtos exclusivos da empresa vem aumentando expressivamente ao longo dos anos, onde visamos sempre atendimento com excelência e qualidade, pela demanda por mudas de genética avançada, o que garante diversos ganhos na produção das árvores, adaptadas às necessidades exigidas por nossos clientes. 

Mais Floresta – Para você, quais foram os principais marcos da história da ArborGen?

Gabriela Monnerat – Tivemos muitos acontecimentos que foram marcos na história da empresa. Destacamos o Acordo de Venda e Desenvolvimento de Clones de Eucalipto junto à International Paper, em 2013. Depois, em 2018, assinamos outro acordo com a Gerdau, nos mesmos moldes do Acordo com a IP. Desde então, temos desenvolvido nossos produtos próprios para o mercado – os clones AGB (ArborGen Brasil), contribuindo para o crescimento do setor florestal, que é a base de nosso negócio. 

Outro marco importante foi a decisão dos acionistas de investir em viveiros com operação ArborGen, fato que alavancou nossa operação em 2019. De 2019 até o momento assumimos a operação de 7 viveiros. 

Destacamos também os anos fiscais de 2022 e 2023, onde a empresa alcançou marcos históricos, atingindo pouco mais de 100 milhões de mudas vendidas. 

Mais Floresta – Qual o diferencial ArborGen para se tornar uma das principais referências no desenvolvimento e produção de mudas para a indústria de base florestal? 

Gabriela Monnerat – Nosso principal diferencial é oferecer um material genético que desempenha melhor do que os que estão disponíveis no mercado. Nossos materiais exclusivos, entregam mais resultados em produção, agregando valor ao negócio do nosso cliente. 

Outro grande diferencial, é nossa rede de viveiros, que ao todo somam sete só aqui no Brasil, além de mais de quinze viveiros parceiros, o que favorece a produção e o fornecimento de nosso produto com uma logística estratégica de negócio. 

A ArborGen soma à indústria florestal com um grande diferencial de proporcionar a disponibilidade em genética avançada de seus produtos, o que antes era restrito e produzido pelas próprias empresas. Então nossa produção e logística são mais eficientes, somadas a um time de vendedores e equipe técnica à disposição para atender nossos clientes.

Mais Floresta – Há planos para a empresa ampliar seu portfólio de desenvolvimento de novos clones no Brasil? 

Gabriela Monnerat – Temos um pipeline de desenvolvimento de produtos muito dinâmico. O próprio Programa de Melhoramento testa e seleciona materiais superiores, e passam para fases cada vez mais seletivas de indicadores, que atestam a qualidade de nossos produtos, tanto no crescimento como na qualidade da madeira. Então temos materiais genéticos em início de teste, e aqueles que passaram por todas essas etapas de seleção, aos quais direcionamos para a pré-comercialização. É um fluxo contínuo de desenvolvimento.

Mais Floresta – Qual é a sua visão de futuro para a empresa?

Gabriela Monnerat – Vejo com grande relevância, perante a demanda do setor e crescimento da empresa, o foco no desenvolvimento interno de nossos produtos, o que reflete em nossa liderança mundial no fornecimento de mudas de alta qualidade e valor agregado para a indústria florestal. 

A expansão de vendas no Brasil, também é algo que esperamos, visando cada vez mais a implantação de florestas produtivas que beneficiem os proprietários de terras e o meio ambiente. 

Esses objetivos esperados estão sendo visados pelo novo diretor geral da empresa, Adriano de Almeida, que busca a ampliação de atuação ArborGen em novos mercados, bem como no Paraguai, que vem se destacando na produção de celulose e florestas plantadas. Então essa estratégia de ampliação na América do Sul, é algo quase que inevitável para o futuro de nossa atuação.

Mais Floresta – O que significa para você participar da história da ArborGen e hoje estar como consultora da empresa?

Gabriela Monnerat – Para mim foi uma experiência fantástica em minha história profissional poder participar dessa ‘grande aventura’ na ArborGen, onde pude visualizar todo o negócio de perto, trabalhando desde o início junto à estruturação de equipe, que é a ‘nossa cara’ para o cliente. E poder ter contribuído para história de desafios e crescimento de uma empresa que já nasceu inovadora, e focada no desenvolvimento desse setor, é com certeza algo extremamente enriquecedor para mim em muitos ângulos de minha trajetória de vida. 

Em minha trajetória ArborGen, lidei e lido com pessoas excepcionais, que fazem grande diferença na sinergia da empresa e alcance de resultados. E uma dessas pessoas, a qual devemos muito dessa expansão da empresa também no Brasil, é o ex-presidente e ex-CEO ArborGen, Andrew Baum, dos EUA, que desde 2012 – enquanto eu era diretora –, nos fortaleceu e deu todo o apoio e credibilidade ao time brasileiro, bem como ao meu trabalho. Andrew nos direcionou para estratégias e planejamentos que fizeram toda a diferença na história ArborGen. 

Atualmente contamos com a direção nos EUA, do presidente e CEO ArborGen, Justin Birch, que também desenvolve um trabalho atuante, e com foco de futuro. Fazer parte desta equipe, me enche de orgulho. 

Sobre a ArborGen

A ArborGen está revolucionando a produtividade no setor florestal. É o maior fornecedor global de produtos de mudas e um fornecedor líder de genéticas aprimoradas para a indústria florestal. Por meio de inovações no cultivo convencional, genéticas aprimoradas e emergentes avanços da biotecnologia, desenvolve produtos de alto valor que melhoram significativamente a rentabilidade econômica e a produtividade de um determinado hectare de terra. Esses produtos permitem aos clientes do ArborGen plantarem árvores que geram mais madeira por hectare com maior consistência e qualidade em um curto período de tempo. O trabalho da ArborGen é melhorar a sustentabilidade das florestas produtivas, ajudando a satisfazer a necessidade crescente do mundo por madeira, fibra e energia. Para obter mais informações, visite www.arborgen.com e www.arborgen.com.br 

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Governo autoriza repasse de R$ 13 milhões para combate a incêndios florestais em MS

Transferência será feita em até 180 dias, segundo informações da portaria publicada nesta terça-feira

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil publicou uma portaria no Diário Oficial da União desta terça-feira (16) que autoriza o repasse de R$ 13.422.870,49 para a execução de ações da Defesa Civil no estado do Mato Grosso do Sul. A região enfrenta a pior estiagem dos últimos 70 anos, o que contribuiu para o aumento de focos de calor e incêndios florestais no Pantanal. De acordo como texto, a transferência dos recursos deverá ser feita em até 180 dias, por conta da “a natureza e o volume de ações a serem implementadas”.

O estado deverá apresentar uma prestação de contas no prazo ao final das ações. Além disso, a utilização dos recursos transferidos está vinculada exclusivamente à execução das ações especificadas na portaria.

Incêndios

Desde o começo do ano até 9 de julho, 594 mil hectares foram queimados no Pantanal sul-mato-grossense, correspondendo a 6% do total de 9 milhões de hectares da região pantaneira no estado. O aumento chega a 159% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 229,4 mil hectares — considerada até então, a pior temporada de incêndios. Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Os focos de calor detectados via satélite chegam a 3.098 de janeiro até 9 de julho, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Aumento de 46,8% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram 2.111 registros.

Atualmente são 95 bombeiros militares locais, dos quais 60 estão nas equipes de combate em solo e 35 compõem o Sistema de Comando de Incidentes, distribuídos em Campo Grande e Corumbá. Existe também o apoio efetivo de 80 militares da Força Nacional de Segurança Pública, além de militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e 233 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

Informações: Portal R7.

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Setor florestal comemora o Dia de Proteção às Florestas

A data de 17 de julho, o Dia de Proteção às Florestas, é uma forma de homenagear todos os tipos de florestas e, também, de buscar conscientizar a população mundial sobre a importância de seu uso sustentável. Serve também como um reforço para os cuidados que se deve ter no âmbito ambiental e, em todo o mundo, empresas têm investido na “economia verde”, unindo o fator de preservação às práticas de gestão sustentável.

“O setor brasileiro de árvores cultivadas já vem trabalhando há décadas para aumentar sua produtividade utilizando menos recursos naturais, enquanto oferece uma grande gama de bioprodutos, recicláveis e biodegradáveis, para suprir as demandas globais por uma economia mais verde. Respeito ao meio ambiente e à biodiversidade em nosso setor é também um resultado prioritário, que temos medido com dados e bons exemplos, colhendo sempre grandes avanços em prol da sustentabilidade”, comentou Wilson Andrade, diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

Além disso, o setor no Brasil tem outro diferencial: todos os produtos fabricados são originados de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para este fim, sempre em áreas previamente degradadas (portanto sem desmatamento). Esse é outro fato que contribui para a preservação dos biomas e sua biodiversidade.

A Bahia está em sintonia com este cenário. No estado são 700 mil hectares de plantações florestais e 450 mil hectares de florestas nativas destinadas à preservação ambiental. Por aqui são plantadas 250 mil árvores por dia.

“As florestas plantadas são essenciais para a preservação das matas nativas e responsáveis pela produção de quase 5 mil produtos que usamos em nosso dia a dia, incluindo papel, celulose, pisos, móveis, cosméticos, além de geração de energia. Além disso, o uso de produtos de base florestal gera um importante benefício climático, pois ajuda a evitar ou minimizar o uso de produtos baseados em fontes fósseis ou não renováveis, evitando emissões ao longo de diversas cadeias produtivas. Os produtos de base florestal mantêm o carbono estocado ao longo de sua vida útil”, afirma Andrade.

Alguns exemplos na Bahia

Recentemente, a Suzano aderiu ao segundo ciclo de investimentos do FASB, iniciativa que vai conectar 170 mil hectares de fragmentos florestais entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, numa extensão de 500 km. O objetivo dos corredores ecológicos é promover a conectividade da paisagem e melhorar as condições ambientais para manutenção das comunidades de fauna e flora diante das flutuações climáticas e das atividades humanas que afetam o meio ambiente.

Mosaico florestal – Suzano, em Mucuri.

Outra iniciativa da empresa é um programa de restauração ecológica, concentrando-se na recuperação e enriquecimento de áreas por meio do plantio de espécies nativas e da preservação da vegetação natural. Com mais de 24 mil hectares de áreas em processo de restauração nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e sul da Bahia, a iniciativa contribui para o aumento da cobertura florestal e protege importantes nascentes e mananciais hídricos.

Asaçõesde conservação de áreas estão em sintonia com a preservação da biodiversidade. A Suzano realiza intenso monitoramento e já identificou em suas áreas, somente na Bahia, mais de 420 espécies de aves, mais de 60 espécies de mamíferos e cerca de 900 espécies de plantas.

A Suzano dispõe de um robusto sistema de monitoramento e combate a incêndios florestais, um dos principais riscos para a biodiversidade. Mantém torres, estações meteorológicas e um processo de levantamento de riscos de novos focos de fogo, além do canal Guardiões da Floresta, que atende pelo 0800 203 0000, que pode ser acionado pela população para reportar situações como princípios de incêndio e outras ocorrências (caça, invasões etc.).

A Suzano também é referência no desenvolvimento de alternativas de controle biológico para substituir o uso de defensivos nas plantações de eucalipto. Em 2023, foram produzidos nos laboratórios da empresa aproximadamente 249 milhões de inimigos naturais, que foram liberados em 343.245 hectares, evitando danos de pragas e possíveis aplicações de inseticidas químicos.

A biotecnologia também faz parte do esforço para aumentar a produtividade das áreas de plantio, reduzindo a demanda por novas áreas, e, dessa forma, contribuindo com a resiliência das plantações. Entre as estratégias adotadas estão o melhoramento genético e a adaptação do eucalipto via caracterização da resistência dos clones a pragas e doenças.

Veracel – Com área total de 200 mil hectares, a empresa divide igualmente esse território entre o cultivo de eucalipto e a vegetação nativa. Isso porque, para cada hectare de eucalipto que cultiva, destina um hectare para a preservação ambiental, mantendo nesses espaços a vegetação nativa ou promovendo a restauração florestal.

Mosaico florestal – Veracel.

Além disso, a empresa utiliza o formato de mosaico em suas áreas cultivadas:  o eucalipto é mantido no platô, e as áreas dos vales são destinadas à conservação da vegetação natural. Esse modelo garante a proteção do solo, a oferta e a qualidade de água, a conservação da biodiversidade e a remoção de gás carbônico (CO²).

A companhia ainda mantém, há mais de 15 anos, uma parceria instituições de monitoramento independentes, como o Programa Cooperativo de Monitoramento e Modelagem em Microbacias Hidrográficas (PROMAB) coordenado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) em parceria com o Laboratório de Hidrologia Florestal do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, para monitorar microbacias da área de atuação da Veracel e garantir que o manejo florestal da empresa não esteja causando impactos na qualidade e quantidade de água das bacias que abastecem a região.

Além disso, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento para melhorar continuamente suas práticas de cultivo e estudar novos clones de eucalipto. Além disso, a Veracel Celulose adota uma estratégia proativa para incentivar seus parceiros do programa de fomento florestal a obterem certificações de manejo florestal sustentáveis e responsáveis, inclusive com uma bonificação financeira aos parceiros que conquistarem a certificação.

A companhia possui áreas de preservação entremeadas a sua produção de eucalipto, protegidas por técnicas de manejo sustentáveis, além da Reserva particular do patrimônio Natural – RPPN Estação Veracel no bioma da Mata Atlântica do Sul da Bahia. A Veracel Celulose está firmemente comprometida com a conservação da Mata Atlântica e o combate ao desmatamento ilegal, adotando uma série de iniciativas estratégicas que sublinham este compromisso na proteção destas áreas.

Uma dessas iniciativas é o monitoramento das espécies presentes no território, gerando informações que servem como uma base para as ações de conservação. O mais recente desses estudos é o relatório apresentado pelo Instituto Pró-Carnívoros e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), que está realizado uma pesquisa sobre a ocorrência de mamíferos em fragmentos de Mata Atlântica nas áreas de atuação da companhia, no Sul da Bahia. Os resultados preliminares indicam que 70% das espécies registradas nas unidades de conservação da região também estão presentes nesses fragmentos, destacando a importância de sua preservação e da utilização de práticas de silvicultura responsáveis para a conservação da biodiversidade regional.

Com contribuições tão expressivas, a reserva é reconhecida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Sítio do Patrimônio Mundial Natural, pelo seu importante papel na conservação ambiental.

Atualmente, a Veracel Celulose está desenvolvendo projetos de restauração ecológica em suas áreas destinadas à preservação, que estão como uso do solo em pasto, restaurando 400 ha ao ano. Além disso, a empresa tem programas de educação ambiental para escolas locais e comunidades que incentivam a conscientização sobre a importância da conservação. A companhia também é responsável pelo Programa Amigos da Fauna, que existe há três anos e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de combater a caça na região e proteger as espécies avistadas tanto em áreas da empresa quanto nas comunidades vizinhas.

Bracell – A sustentabilidade dos plantios florestais é resultado de uma série de cuidados paralelos não apenas com as árvores plantadas em si, mas com o solo, os recursos hídricos e os remanescentes de vegetação nativa que intercalam as áreas reflorestadas. Um destaque é o cultivo mínimo, técnica conservacionista empregada pela silvicultura que reflete em inúmeros benefícios para a produção, além de contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente.

Mosaico florestal – Bracell na Bahia.

Outra iniciativa é o controle biológico de pragas que afetam os plantios de eucalipto. Esta técnica prioriza o uso de insetos (predadores naturais) no combate das pragas em vez de defensivos químicos.

No cuidado com os plantios, vale ainda ressaltar a técnica de mosaicos florestais, que consiste no plantio de árvores de espécies comerciais, como é o caso do eucalipto, entre corredores de florestas nativas. Desta forma, a vegetação original é preservada, assim como são mantidas as características locais que possibilitam a perpetuação das mais diversas espécies da fauna e da flora naturais do ecossistema onde estão inseridas. Esse manejo reconhece a importância crucial das florestas nativas, responsáveis pela manutenção de ecossistemas cruciais para a sobrevivência, como a ciclagem da água, mitigação das mudanças climáticas do planeta, proteção das nascentes e prevenção da degradação do solo, dentre outros benefícios.

A Bracell tem um compromisso sólido com o uso sustentável dos recursos naturais, bem como com a preservação e recuperação dos remanescentes de vegetação nativa em suas propriedades. Este compromisso alcança propriedades nos biomas de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Em virtude disso, e visando a impactar globalmente a preservação ambiental, a empresa estabeleceu o Compromisso Um-para-Um com os governos estaduais e outras instituições nos locais onde operamos na Bahia, São Paulo e no Mato Grosso do Sul.

A iniciativa consiste em igualar a área total plantada com eucalipto com a área de vegetação nativa preservada, incluindo áreas públicas, até 2025. No final de 2023, já tinha alcançado 92% da meta. A empresa também instituiu, em 2023, a agenda Bracell 2030, com 14 metas e compromissos nos próximos 7 anos.

Um exemplo é o Programa de Restauração Ambiental, que tem como objetivo manter a conservação da natureza e da biodiversidade, em consonância com os objetivos globais do Bracell 2030, além de contribuir fortemente para a Década da Restauração da ONU. A empresa também realiza o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para a Conservação da Fauna e Flora, realizado pela Bracell a cada dois anos, desde 2016.

A companhia também avança no Projeto Gestão Integrada de Paisagens, ampliando as ações de conservação e restauração de paisagens, buscando aliados e unindo esforços com a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil). O projeto se destaca por compilar e disponibilizar um conjunto de indicadores para influenciar a gestão da paisagem, permitindo análises em níveis municipais de bacias e microbacias hidrográficas e áreas de proteção ambiental, com foco em três eixos principais: conservação, restauração e uso e ocupação do solo.

Aliado a esses programas e projetos, a Bracell possui quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) já reconhecidas pelo poder público e que contribuem para a preservação da flora e da fauna silvestres na Bahia, assim como para os serviços ecossistêmicos. A maior delas é a RPPN Lontra, que fica entre os municípios de Entre Rios e Itanagra, com 1.377 hectares. O espaço natural é reconhecido como Posto Avançado da Reserva de Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e como Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas). Além desta, a empresa possui três Asas: a Fazenda Raiz, no município de Água Fria, o Projeto Cachoeira, em Entre Rios, e o Projeto Sergipe, em Jandaíra.

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Bracell Bahia investe na formação de nova geração de profissionais

A nova turma do programa Jovem Aprendiz da empresa iniciou as atividades neste segundo semestre e terá duração de um ano

Com o objetivo contribuir para a formação de uma nova geração de profissionais, por meio do programa Jovem Aprendiz, a Bracell Bahia iniciou a chamada fase concomitante da edição 2024, em que os 28 participantes passam a desenvolver as atividades na sede administrativa florestal da empresa, durante quatro dias, e um dia por semana na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), parceiro da companhia no programa.

A formação terá 12 meses de duração e ocorre também na sede administrativa da empresa, em Alagoinhas. Com isso, os participantes iniciam a experiência no mercado de trabalho com suporte de mentores com expertise que irão orientar e compartilhar experiências, tempo e energia, criando condições favoráveis para o desenvolvimento dos aprendizes.

A partir de agora, os jovens têm acesso à trilha de desenvolvimento disponibilizada para todos os colaboradores das áreas florestais e industriais da empresa com foco em criatividade, originalidade e iniciativa; resolução de problemas complexos; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; persuasão e negociação. Ao final do ciclo, cada um apresentará as atividades que desenvolveu no período, as melhorias propostas e abordar sobre seus principais desafios na empresa.

Maria Clara Santos de Santana, 21 anos, é uma das aprendizas e atua na área de Logística. “Vale muito ter essa experiência, porque a Bracell é um divisor de água quando se fala na atividade florestal e é muito valorizada no currículo. E pensando no meu plano de carreira futuro, acredito que é essencial ter esse aprendizado na empresa”, afirma ela.

Gustavo de Alcântara, 18 anos, não pensou duas vezes em participar do processo seletivo. “Estou muito animado porque, desde que soube da seleção, eu me dediquei bastante para entrar. Espero poder continuar. Minha mãe, que é técnica de enfermagem na Bracell, sempre fala bem da empresa e disse que devo me esforçar para aproveitar a oportunidade, agora que ingressei”, salienta ele, que atua na área de Meio Ambiente e Certificações Florestais.

Carolina Linhares, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) da Bracell, destaca que, além dos ganhos de experiência para os participantes, ele traz vantagens para a empresa. “O programa ‘Jovem Aprendiz’ promove a melhoria contínua do processo de aprendizagem, melhorando o time e o negócio. Além disso, permite incluir pessoas de diferentes contextos, vivências, percepções e ideias, tornando a empresa mais plural, e prepara pessoas compatíveis com a expectativa do negócio, que aderem melhor à cultura organizacional e mantém a empresa atualizada sobre tendências, conhecimentos e novas tecnologias”, afirma.

Ainda segundo a gerente, os aprendizes recebem salário, vale-transporte e vale refeição, planos de saúde e odontológico e outros benefícios comuns aos colaboradores da Bracell.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Pesquisadores da FCA/Unesp encontram nova praga em produção de Pinus

Os plantios de Pinus no Brasil ocupam uma área de 1.9 milhão de hectares, segundo o relatório de 2023 da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas. É a segunda espécie florestal mais plantada no país, atrás apenas do eucalipto. Pela grande relevância econômica do Pinus, a recente descoberta de uma nova praga que vem atacando plantações no Estado de São Paulo, gerando prejuízos significativos e com risco real de disseminação para outras áreas, acendeu um sinal de alerta no setor florestal.

Denominada Sirex obesus, a nova praga é uma espécie de vespa-da-madeira originária do sul dos Estados Unidos e do México, e foi detectada e identificada no Brasil pela equipe do professor Carlos Frederico Wilcken, do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu.

A nova vespa-da-madeira tem potencial para causar vários danos às árvores de Pinus, inclusive a morte, que decorre da ação do fungo patogênico Amylostereum areolatum, inoculado no momento em que a fêmea do inseto deposita seus ovos no tronco da árvore. O fungo cresce dentro do tronco, matando as células da árvore e bloqueando os traqueídeos, os canais por onde a seiva circula. A árvore morre após 3 ou 4 meses do ataque do inseto.

Enquanto o fungo age, as larvas da praga se alimentam da madeira fazendo canais ou galerias que atingem tanto o cerne (a parte mais interior do tronco) quanto o alburno (a parte externa, mais nova e funcional, das plantas lenhosas). No momento da emergência dos insetos adultos, eles fazem orifícios de saída na madeira. As árvores atacadas também podem apresentar manchas na madeira, causada pelo fungo principal ou por outros fungos secundários. Portanto, mesmo que a árvore atingida não morra, os danos provocados pela praga tornam inviável o uso comercial da madeira.

A presença da praga já foi confirmada em 16 municípios paulistas, entre eles Itararé, na divisa com o Paraná, o principal estado produtor de Pinus no Brasil. Os pesquisadores consideram muito alto o risco dessa nova espécie de vespa-da-madeira se dispersar para o estado vizinho e para a região sul em geral, onde se concentram mais de 80 % das plantações da espécie. E ainda existe o risco da Sirex obesus chegar a outros países do Mercosul, como Argentina, Chile e Uruguai, que também são importantes produtores de Pinus.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) já foi notificado da existência da praga e o Programa de Proteção Florestal (Protef), programa de âmbito nacional relacionado com pragas florestais e vinculado ao IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), entidade que integra empresas, universidades e instituições de pesquisa voltadas para o setor florestal, já emitiu um comunicado redigido pelo professor Wilcken, alertando sobre a identificação do inseto.

Conhecendo o inimigo

As empresas e produtores do setor florestal já estão bastante familiarizados com uma outra espécie de vespa-da-madeira, aparentada da Sirex obesus. Denominada Sirex noctilio é considerada a principal praga a atacar o Pinus. O inseto é originário da região do Mediterrâneo (sul da Europa, Oriente Médio e Norte da África) e sua presença nos estados de São Paulo e Minas Gerais e região Sul do país é conhecida desde 1988.

A praga já causou muitas perdas à produção brasileira, especialmente no sul do Brasil durante a década de 1990, notadamente com a mortalidade de árvores da espécie P.taeda, bastante utilizada na fabricação de celulose e indústria de móveis.

“Hoje, já existem procedimentos bem definidos de monitoramento e de controle biológico para sua ocorrência. Atualmente há registros de sua presença em nove países como praga exótica ou invasora. E não havia, até este momento, registro de outras espécies de Sirex ocorrendo em plantações de Pinus no mundo”, relata o professor Wilcken.

Em novembro de 2023, durante visita de campo a uma fazenda de produção de Pinus em Buri/SP, o professor encontrou árvores com respingos de resina no tronco, que indicam que houve postura de ovos no local, e com orifícios circulares típicos da emergência de insetos adultos. A propriedade abriga plantações de híbridos de Pinus utilizados na produção de resina. Havia plantios com alta infestação da vespa-da-madeira e a mortalidade chegava a aproximadamente 50 % de árvores. Nesta visita, foram coletadas vivos larvas de diferentes tamanhos, pupas, machos e fêmeas adultos recém-formados e constatou-se inequívocas diferenças morfológicas em relação à já conhecida Sirex noctilio.

Os indivíduos adultos foram levados até o Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais da FCA/Unesp. Submetidos à análise de DNA mitocondrial, também tiveram amostras enviadas para a equipe do taxonomista Nathan Schiff, do Serviço Florestal dos Estados Unidos (Forest Service), agência do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que confirmou, por caracteres morfológicos e moleculares, serem da espécie Sirex obesus.

Segundo o professor Wilcken, a identificação foi difícil porque, por ser uma espécie natural do sul dos Estados Unidos e do México, lá ela é controlada por seus predadores naturais, não causando maiores problemas para as árvores.

“Por não chamar a atenção, não causar nenhum problema, a espécie é pouco estudada. Por isso não há informações completas sobre seu ciclo e sobre quais espécies de eucalipto ele ataca, mas aparentemente o inseto tem mais de uma geração por ano, enquanto que com a S. noctilio já se sabe que os novos adultos emergem apenas uma vez por ano”.

Outra distinção entre as espécies de vespa é que a S. obesus parece não ter preferência por Pinus taeda. “Nas áreas que vistamos, a S. obesus atacou com mais intensidade as espécies tropicais e os híbridos desenvolvidos para resinagem. No local da detecção, há um pequeno lote de P. taeda onde o inseto está presente, mas a infestação é menor do que nas áreas dos híbridos”, coloca Wilcken. “Porém, se a praga chegar à região sul, a tendência é ela se adaptar com o tempo e atacar cada vez mais o Pinus taeda, a espécie mais plantada na região”. Até o momento, apenas uma espécie de pinus, chamada Pinus elliottiis não sofreu infestações, aparentando ter algum tipo de resistência à praga.

Impactos

Além da região sul, o Pinus é bastante plantado nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A produção do Sul é majoritariamente voltada para a fabricação de móveis, aproveitando a leveza e a resistência da madeira. Parte da produção também é utilizada na indústria de celulose.
Em São Paulo a maior produção é voltada para a produção de resina, que será utilizada na indústria química. Os solventes das indústrias de tintas utilizam a resina de Pinus como matéria prima. A resina de melhor qualidade também é utilizada na indústria farmacêutica e de cosméticos. Todos esses segmentos podem sofrer com as consequências da praga e a produção de resina é a que corre riscos mais imediatos.

A extração de resina aumenta a predisposição para o ataque de S. obesus. A resina é uma defesa da árvore. Ela emerge do tronco quando há a ovoposição pelo inseto, expulsando assim os ovos e o fungo patogênico. A atividade de resinagem estressa as árvores que, nesse caso, produzem menos resina, o que as torna mais suscetíveis à ovoposição da vespa. “Pelo que estimamos até agora, num só tronco de Pinus podem ter de 200 a 300 insetos. Qualquer fator que estresse a árvore ajuda a torná-la mais suscetível. As mudanças climáticas, com mais calor e chuva abaixo do esperado no estado de São Paulo podem ter contribuído para estressar as árvores, criando um cenário favorável ao inseto”.

A madeira de Pinus também é a mais utilizada na produção de pallets, usados para a caixotaria no transporte de produtos. “Essa é uma área que pode ser afetada, se houver uma restrição ao uso de pallets de Pinus em produtos exportados pelo Brasil. Mudar métodos de tratamento ou substituir a madeira dos pallets por eucalipto pode aumentar o custo da exportação e tornar produtos brasileiros menos competitivos”.

Manejo da praga

Com a ciência do Ministério da Agricultura e o alerta emitido a todo o setor florestal, as pesquisas devem avançar e determinar a real extensão do problema no país, bem como as melhores estratégias sobre o manejo e o controle da praga. Mas já há a certeza de que o monitoramento dos plantios deve ser intensificado, uma vez que os danos de S. obesus parecem ser mais intensos e o período de emergência de adultos mais longo que S. noctilio.

Assim como acontece no caso da S. noctilio o controle químico não funciona no combate a essa espécie de vespa-da-madeira. Os insetos crescem e se desenvolvem no interior do tronco, o que torna inócuas as aplicações de inseticidas. Os pesquisadores partem do que é feito com a S.noctilio para determinar as possíveis formas de manejo para o S.obesus.

O controle silvicultural, com a realização de desbastes nas plantações, é uma primeira medida. O desbaste consiste na remoção de árvores específicas de um plantio com intuito de gerar maior crescimento das remanescentes. Os desbastes, portanto, tendem a deixam as árvores mais resistentes e saudáveis e, em tese, menos suscetíveis aos ataques dos insetos. Porém, essa técnica perde eficiência nas plantações de Pinus para produção de resina, uma vez que a própria resinagem já vai estressar as árvores.
A outra forma de manejo é o controle biológico, com a aplicação do nematoide parasita Deladenus siricidicola, um verme microscópico criado em laboratório liberado todos os anos pelas empresas e produtores florestais na região sul do Brasil para o combate à S. noctilio.

“O nematoide se alimenta do fungo fitopatogênico Amylostereum areolatum no interior da madeira e, quando encontra as larvas do inseto, passa para a fase parasítica, penetrando nas larvas e causando a esterilização das fêmeas adultas. A partir de então, os nematoides se alojam nos óvulos e são dispersados nas plantações de Pinus pelas próprias fêmeas, por meio dos ovos”.

No entanto, há dúvidas se o nematoide conseguirá parasitar larvas de S. obesus como faz com as de S. noctilio. As pesquisas com os nematoides estão sendo conduzidas pela professora Silvia Renata Siciliano Wilcken, do Departamento de Proteção Vegetal da FCA/Unesp. Os resultados, embora ainda preliminares, são preocupantes. “Até o momento não foi confirmada a presença do nematóide D. siricidicola em larvas, pupas e adultos de S. obesus, com mais de 500 indivíduos dissecados”, conta o professor Wilcken. “Se esses nematoides não forem de fato efetivos teremos que tentar usar outros nematoides, mas para isso teremos que prospectar, provavelmente entre as florestas de Pinus nos Estados Unidos, área de origem da praga”.

Da mesma forma, a equipe do professor Edson Luiz Furtado, do Departamento de Proteção Vegetal da FCA já descobriu que o fungo patógeno transmitido pela S. obesus é diferente do transmitido pela S. noctilio. Trata-se do Amylostereum chaeilletii e ainda não se sabe se o nematóide consegue se alimentar dele.
Há ainda uma outra forma de controle biológico que se dá pela ação das microvespas Ibalia leucospoides, que parasita ovos e larvas novas, e Megarrhysa nortoni, que parasita larvas maiores. “São insetos de ocorrência natural, difíceis de criar em laboratório para podermos liberar nas plantações. Estamos trabalhando com eles, mas ainda leva tempo para que sejam alternativas eficientes”.

Para o professor Wilcken, os desdobramentos possíveis para os danos gerados por essa nova espécie de vespa-da-madeira são muitos e o único caminho a ser tomado agora é o de desenvolvimento de políticas públicas para o tema, com integração de ações. “É um problema que pode afetar mais de um setor da economia. É preciso agora envolver o MAPA e as agências estaduais de defesa agropecuária, além das empresas do setor florestal, para termos um levantamento completo, em âmbito nacional, do tamanho do problema. Será necessário fazer campanhas de esclarecimento, enquanto os cientistas buscam dar o suporte necessário em termos de pesquisa”.

Informações: Assessoria da FCA.

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União libera R$ 137 milhões para ações conjuntas contra incêndios florestais no Pantanal

O Pantanal contará com mais R$ 137,6 milhões para as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais que atingem o bioma. Em Mato Grosso do Sul, o trabalho é realizado em parceria entre Governo do Estado e Governo Federal na Operação Pantanal 2024, que completou 100 dias na quarta-feira (10) e agora vai receber recursos federais extras.

Medida provisória editada pelo Governo Federal nesta sexta-feira (12) liberou o recurso para as atividades, que envolvem o combate direto ao fogo por terra e ar, aquisição de equipamentos e suprimentos, transporte e logística, entre outros trabalhos de apoio.

Publicados no Diário Oficial da União, os R$ 137,6 milhões liberados em crédito extraordinário se somam aos R$ 100 milhões em crédito ordinário destinados em junho. Ambos os valores são gerenciados pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática), MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e Ministério da Defesa.

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet se reuniu nesta manhã com o Governo de Mato Grosso do Sul e anunciou o reforço financeiro para o combate ao fogo no Pantanal. O encontro contou com a presença dos secretários Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento), Flávio César de Oliveira (Fazenda) e Ana Ali (Procuradoria-Geral).

“Esse foi o compromisso que assumimos, liberar o recurso que fosse necessário”, frisa a ministra Simone durante a reunião. Conforme a medida federal, R$ 72,3 milhões serão alocados no Meio Ambiente, R$ 59,7 milhões na Defesa e R$ 5,7 milhões na Segurança.

As ações de prevenção e combate aos incêndios florestais no Pantanal continuam em Mato Grosso do Sul mesmo com a queda dos focos ativos na porção do bioma localizada no Estado. Atividades de campo para evitar reignições – rescaldos, corte de árvores já atingidas e geradoras de fagulhas, por exemplo – e expansão dos focos ainda presentes são realizadas.

Fora isso, as iniciativas de retaguarda e planejamento prosseguem. Apesar do ‘respiro climático’ dos últimos dias, existe a previsão de que nas próximas semanas o forte calor retorno à região pantaneira, junto ao tempo seco, condições favoráveis à ignição e propagação do fogo. Diante disso, todas as equipes seguem em alerta.

“É com esse recurso aprovado na medida provisória que serão mantidas as operações federais, fundamentais para a gente. Toda estrutura prossegue em função dessa medida provisória, então é uma notícia extremamente importante e fundamental para que continue toda a estruturação da Operação Pantanal 2024”, explica o secretário Jaime Verruck.

Desde o começo do ano até 9 de julho, 594 mil hectares foram queimados no Pantanal Sul-mato-grossense, o que corresponde a 6% do total de 9 milhões de hectares da região pantaneira no Estado. Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Diante desse cenário, a Operação Pantanal 2024 já contou com a atuação de 516 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, fora a mobilização do Ibama, ICMbio, PrevFogo, Força Nacional e Forças Armadas, com mais de 400 integrantes se revezando no combate.

Além disso, os esforços contam com 11 aeronaves de combate ao fogo, incluindo aviões modelo Air Tractors e helicópteros estaduais e federais, e o cargueiro KC-390 da Força Aérea. A estrutura ainda conta com 39 veículos, entre caminhonetes, caminhões e lanchas, usados conforme a demanda diária e planejamento logístico da operação.

Informações: Comunicação Gov/MS.

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