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Klabin e Suzano vão encontrar novo cenário de preço no 2º semestre

Analistas debatem as perspectivas para os preços de papel e celulose

Com demanda enfraquecida e oferta crescente, os ventos contrários nos preços de celulose foram intensificados. De acordo com análise do Bradesco BBI, aumentos que foram propostos em pedidos de junho na China foram retirados. Ainda assim, na expectativa de analistas, um declínio acentuado parece pouco provável.

Na Europa, de acordo com o BBI, os preços se mantiveram estáveis no comparativo semanal. Para madeira dura, os preços na região se estabilizaram após semanas consecutivas de aumentos.

“Olhando para o futuro, embora reconheçamos que atingimos o pico do ciclo, não esperamos ver uma deterioração acentuada nos preços da celulose nas principais regiões”, considera a análise.

O Research da XP projeta que a celulose deve apresentar melhor desempenho no segundo trimestre de 2024. Para companhias brasileiras, como Suzano (SUBZ3), Klabin (KLBN11) e Irani (RANI3), isso significa crescimento de receita.

“Nossas estimativas preliminares do término do segundo trimestre de 2024 indicam um desempenho de receita de +18% de trimestre a trimestre (T/T) para a Suzano, +12% de T/T para a Klabin e +10% de T/T para a Irani”, apontam os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, da XP.

Ações de papel e celulose: tendências positivas

Além das mudanças da China, a análise da XP destaca que a desistência de aquisição da International Paper pela Suzano foi positiva tanto para o mercado quanto para a companhia.  

“Vemos isso como uma notícia positiva no curto prazo, pois reduz a incerteza relacionada a uma potencial sobreoferta e alivia as preocupações em relação ao aumento da alavancagem resultante do eventual deal (negócio)”, afirmaram.

Para as principais companhias do setor, os resultados do segundo trimestre devem refletir os preços mais altos apresentados até agora. O Itaú BBA destaca que há expectativa de aumento de 27% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, em inglês) para a Suzano.

De acordo com a análise, o resultado reflete alta de quase US$ 80 na tonelada nos preços de celulose. Assim, a tonelada atingiu aproximadamente US$ 700, segundo o BBA. O aumento do Ebitda deve ser similar para a Klabin. A projeção estima alta de 21%, apoiados por resultados da celulose com preços e volumes mais altos.

Informações: InfoMoney.

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Brasil arde em queimadas: fogo avança na Amazônia, Cerrado e Pantanal

Primeiro semestre registrou números alarmantes de focos de queimadas nos três principais biomas do Brasil

O Brasil registrou 13.489 focos de incêndios na Amazônia no primeiro semestre, o pior número em duas décadas e um aumento de 61% com relação ao ano passado, segundo dados de satélite divulgados pelo Inpe. A situação é crítica na Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Desde que esses dados começaram a ser compilados em 1998 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em apenas dois anos foram registrados mais incêndios na Amazônia no primeiro semestre: 2003 (17.143) e 2004 (17.340). O total de incêndios ocorridos nos seis primeiros meses de 2024 está muito acima do mesmo período do ano passado (8.344).

De acordo com o Inpe, de 1º de janeiro a 21 de junho (última data disponível) foram desmatados 1.525 km², em comparação com 2.649 km² no primeiro semestre de 2023, uma redução de 42%. No ano passado, o desmatamento já havia diminuído pela metade com relação a 2022.

Segundo Romulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, as mudanças climáticas contribuem para este aumento de incêndios florestais, causados particularmente por uma seca excepcional que afetou a Amazônia no ano passado. Infelizmente boa parte dos biomas naturais brasileiros estão sob um estresse hídrico, por falta de chuva”, explicou à AFP. “A vegetação mais seca é mais favorável à questão de queimadas”, disse.

O especialista apontou, no entanto, que “a maioria do fogo que a gente vê não surge de forma espontânea ou é causada por raios”, mas sim por “ação humana”, sobretudo para a limpeza de terras visando expandir atividades agrícolas.

Os incêndios florestais atingiram também níveis recordes no primeiro semestre no Pantanal e no Cerrado, ambos biomas ao sul da Amazônia. No Pantanal, que enfrenta momentos dramáticos com vastas áreas cobertas de fumaça e céus vermelhos devido ao fogo, foram identificados 3.538 focos desde o início do ano, um aumento de 2.018% em relação aos primeiros seis meses de 2023.

Isso também representa um crescimento de cerca de 40% em comparação com 2020, quando todos os recordes foram quebrados e 30% do bioma foi afetado pelo fogo. Só no mês de junho, foram registrados 2.639 focos de incêndio, seis vezes mais do que o recorde anterior para este mês, que remonta a 2005.

A situação é ainda mais preocupante considerando que o pico de incêndios geralmente ocorre na segunda metade do ano, especialmente em setembro, durante a estação seca. O estado de Mato Grosso, onde está localizada grande parte do Pantanal, declarou estado de emergência na semana passada, e o governo anunciou o envio de reforços de bombeiros de outras regiões para combater as chamas.

O Cerrado, por sua vez, registrou quase tantos focos de incêndio quanto a Amazônia no primeiro semestre (13.229), batendo o recorde anterior de 2007 (13.214), conforme os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Informações: METSUL.

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Suzano está com três processos seletivos abertos em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com três processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo. As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Na área de planejamento, há uma oportunidade como Analista de Planejamento e Manutenção Sênior. Os pré-requisitos são: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; possuir Curso Técnico completo em Mecânica ou Eletromecânica ou preferencialmente Ensino Superior Completo em Engenharia (Mecânica, Elétrica, Automação, Instrumentação); experiência na elaboração e operação de cronogramas com o MS Project (EAP/Caminho Crítico/ Nivelamento de recursos) além de domínio em Pacote Office; sólido conhecimento nos módulos PM, MM do SAP ECC (Visão Geral e Recursos); vivência em Gestão e Controle de custos com as métricas OPEX e Capex; ter no mínimo cinco anos de experiência comprovada em Planejamento/Programação de manutenção Mecânica em indústrias de celulose (preferencialmente na área de recuperação e utilidades), além de possuir nível intermediário/avançado da língua inglesa. As inscrições ficam abertas até o dia 05 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7318269?jobBoardSource=gupy_public_page.

Outra oportunidade é para a vaga de Analista de Serviços de Recursos Humanos Júnior, para participar do processo seletivo é preciso atender os seguintes pré-requisitos: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; ter Ensino Superior completo em Recursos Humanos, Administração ou áreas correlatas; vivência na área de recursos humanos e departamento pessoal; ter domínio em Pacote Office e possuir Carteira de Habilitação (CNH) na categoria ”B”. As inscrições ficam abertas até o dia 05 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7099376?jobBoardSource=gupy_public_page.

Outro processo seletivo em aberto é para Planejador(a) de Manutenção Florestal. Para participar da seleção os pré-requisitos são: disponibilidade para atuar em Ribas do Rio Pardo; ter Curso Técnico completo ou Ensino Superior completo; ter afinidade com SAP (Desenvolvimento e Análise de Sistemas); possuir conhecimentos em Smart Question, Power BI e Pacote Office; ter experiência ao menos um ano na área de PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) será considerado diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 08 de julho e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7339312?jobBoardSource=gupy_public_page.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Exclusiva – Proposta de norma para Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais está disponível para votação no site ABNT

O PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190 estará disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT até dia 27 de julho; saiba mais

Está disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT, até 27 de julho, a proposta de norma para elaboração do Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190. O texto foi desenvolvido pela Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal, do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), o projeto visa atender uma ‘lacuna’ existente no país possibilitando aos gestores ambientais, dos setores público e privado, estruturar preventivos para proteger as áreas rurais e naturais contra incêndios florestais.

O PROJETO ABNT NBR 17190 especifica os requisitos que permitem que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para sua proteção contra incêndios.

“A incidência de incêndios florestais, assim como sua magnitude e severidade, aumenta a cada ano no Brasil, atingindo todos os biomas, causando danos e prejuízos sociais, econômicos e ambientais. No entanto, até o momento não foi estabelecido quais os elementos necessários para a elaboração de planos de proteção contra os incêndios florestais, e é esta lacuna que a Norma pretende preencher”, a informação é mencionada em um trecho do texto do projeto, bem como a quantidade limitada de equipamentos, recursos financeiros e humanos.

Ainda de acordo com o texto, “o Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF permite reconhecer que “problemas acontecem” e que são oportunidades para o desenvolvimento do aprendizado, servindo para prevenir outros problemas semelhantes que podem acontecer no futuro,  para evitar o enfoque do conceito “o que acontece” e buscar o “porquê acontece”, e ser dinâmico, simples, prático e com a devida flexibilidade para adaptar-se mais rapidamente às novas condições com as quais  a organização pode se deparar”.

A base para a abordagem que sustenta um plano de proteção contra incêndios florestais é fundamentada no conceito Plan (Planejar) – Do (Implementar) – Check (Verificar) – Act (Corrigir). O ciclo PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O ciclo PDCA pode ser aplicado a um plano de proteção contra incêndios florestais e a cada um dos seus elementos individuais.

Incêndio em área florestal atingindo estrada. Imagem: divulgação.

Em uma rotina frente a frente de combate aos incêndios frequentes que têm assolado o Pantanal de Mato Grosso, o Engenheiro Florestal e Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros/MT, Paulo Barroso, contou exclusivamente ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), sobre as dificuldades no dia a dia de combate às chamas e a importância da votação no projeto.

Mais Floresta – Quais são as expectativas para a aprovação do ‘Plano de proteção contra incêndios florestais’?

Cel. Barroso – Nossas expectativas são as melhores possíveis. Coordenamos esse projeto integrado por mais de 50 especialistas da área, incluindo universidades, plantadores de florestas, bombeiros militares e civis, brigadistas florestais do Prevfogo e do ICMBio, Ministério do Meio Ambiente, organizações estaduais do Meio Ambiente, entidades de classe, empresas privadas que trabalham com equipamentos de combate, entre outros. Logo, pudemos contar com a experiência de profissionais de todo o território nacional na construção da norma.

Foi um trabalho incansável, que perdurou por mais de dois anos e que agora está disponível para consulta nacional e votação no site ABNT. Destaca-se a importância da participação de todos, na leitura e votação do documento, pois consiste na primeira norma brasileira na área de segurança contra incêndios florestais.

A proposta normativa é de extrema relevância, principalmente neste momento em que incêndios de grandes proporções assolam florestas do nosso país, como ocorre desde 2020 no Pantanal.

Precisamos prover a estruturação de preventivos, pois somente a rápida resposta não garante sucesso no enfrentamento aos incêndios. Sem preventivos adequados fica bastante difícil a atuação das equipes de combate.

Como tem sido atuar sem uma norma como o do Projeto em votação ABNT NBR 17190?

Cel. Barroso – Em razão da minha profissão, desde 1996 combato incêndios florestais nos três biomas mato grossense: Amazônia, cerrado e pantanal, percebemos nos últimos anos, um aumento dos incêndios de 6ª geração – aqueles que são altamente severos que podem mudar o clima e provocar e até gerar novos focos. E tem sido realmente muito difícil controlar e extinguir esta categoria de incêndios. E entendemos que atuar numa área que tenha um PPCIF (ABNT NBR 17190), que propõe a estruturação de preventivos, será menos difícil.

Analisemos a seguinte situação como um exemplo: um grande shopping center, sem toda a estrutura de segurança contra incêndio e pânico (PSCIP), que prevê estruturas preventivas e brigada contra incêndios capacitada e equipada. Se irrompe um incêndio e o shopping não possui um PSCIP. Os bombeiros são chamados. Deslocam-se até o shopping. O prédio não possui preventivos. Será extremamente difícil controlar de forma mais efetiva essa ocorrência, até mesmo evacuar o público no interior da edificação. Por esta razão a ABNT elaborou normas técnicas que recomendam a estruturação de preventivos em edificações urbanas. No caso da área urbana, para que uma edificação obtenha o habite-se, faz-se necessário o alvará emitido pelos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil que exige os respectivos preventivos para a segurança das edificações contra incêndio e pânico. 

E como no exemplo citado, podemos apontar a também a grande dificuldade de combater os incêndios florestais para a equipe envolvida sem os devidos preventivos. Por este motivo, entendemos que a publicação dessa norma, trará mais ‘luz’, e abrirá possibilidades de obtermos mais sucesso no enfrentamento desses eventos que estão cada vez mais frequentes, extremos e com grande magnitude.

Mais Floresta – O que representa esse Projeto nesse momento, ao qual o país enfrenta de incêndios florestais com marcos históricos?

Cel. Barroso – A proposta de norma representa informação técnica para o setor público e privado nesta temática, pois sabemos que 98% dos incêndios são antropogênicos (ações provocadas pelo homem), e com a estruturação de preventivos teremos mais efetividade na resposta.

O Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais será um importante instrumento para mitigar a ocorrência e os impactos deste evento adverso que representa uma das principais causas de degradação dos nossos biomas, mormente naqueles onde o fogo prescrito não pode ser empregado.

PLANO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS FLORESTAIS | ABNT NBR 17190                                     

CLIQUE NO LINK PARA CONSULTA E VOTO: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/pdfview/viewer.aspx?Q=S2d3cStUUkVWenhKZ3ZxdVRldUFnQT09

Escrito: por redação Mais Floresta.

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Testes com vapor indicam que ativação de fábrica de celulose está próxima em MS

Suzano comunicou ao mercado financeiro que operações vão iniciar ainda neste mês

Fotos feitas nesta última terça-feira (2) dentro da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, mostram que os testes dos componentes da produção começaram e que a data do início das operações está próxima. Elas foram publicadas na página do perfil Ribas Ordinário no Instagram.

A previsão era que a ativação ocorresse no máximo até 30 de junho, o fim do primeiro semestre deste ano, mas a empresa resolveu adiar para julho. Essa informação foi oficializada em 25 de junho por meio de fato relevante, um comunicado emitido ao mercado financeiro.

Nesta quarta-feira (3), a assessoria de imprensa da fábrica explicou que o que parece fumaça saindo das chaminés é vapor de água, e que testes assim serão realizados quase que diariamente para garantir a segurança das futuras operações.

Entrada da fábrica com a logomarca da empresa (Foto: Reprodução/Instagram)

Em nota, a Suzano reforçou que “estes procedimentos são normais e fazem parte do cronograma de montagem da nova fábrica, visando garantir a adequada execução do start-up da nova fábrica e o bom desempenho de sua curva de aprendizado”.

Quanto à data exata da ativação, a companhia afirmou que “acontecerá até o final de julho deste ano”. O início será marcado por um evento interno.

Construção – As obras começaram em maio de 2021. O investimento total é de R$ 22,2 bilhões.

A planta foi projetada para a maior indústria de celulose mundo com uma única linha de produção. A capacidade de produção nominal será de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto ao ano, conforme informações já divulgadas pela Suzano.

Informações: Campo Grande News.

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Prevfogo terá mais 2 bases de suporte para combate a incêndios no Pantanal

Uma unidade ficará no sul de Corumbá e outra no KM 10 da MT-060, conhecida como Transpantaneira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou a criação de duas bases interagências do Prevfogo, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais). Uma está sendo montada ao sul de Corumbá, onde já está a base Pantanal e a outra no KM 10 da Transpantaneira (MT-060).

“Essas bases irão dar suporte logístico, para os brigadistas ficarem corretamente alojados e também a partir dali é feito todo planejamento estratégico que consiste em consolidação de informações que são feitas todos os dias, às 7h, que orientam as nossas ações”, explicou.

Durante a entrevista coletiva, realizada ontem (1º), em Brasília (DF), a ministra reforçou que todas as pastas do governo federal estão autorizadas a destinar recursos que forem necessários para exterminar o fogo.

“Os ministros também estão em fase de planejar uma presença mais efetiva e constante nos locais”, pontuou, sem revelar as próximas agendas de visita ao bioma.

Fogo consumindo biomassa no Pantanal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Marina também acrescentou que a Polícia Federal está com a investigação em curso para identificar os autores do fogo criminoso. Dezoito frentes de incêndio estão sob investigação. “A PF está fazendo a investigação, a maioria está localizada em propriedade privada. O que tem de concreto é que sabemos de onde saiu a propagação, trabalhamos com tecnologia avançada”, afirmou Marina.

Prevfogo – Até o momento, cerca de 500 funcionários do governo federal atuam em campo, apoiados por nove aeronaves, incluindo quatro aviões lançadores de água air tractors de Ibama e ICMBio e um KC-390 da FAB, com capacidade para carregar 12 mil litros de água. Outras aeronaves estão em mobilização.

De acordo com nota técnica do Lasa (Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), todos os focos de calor no bioma em maio e junho foram causados por ação humana. Não há registros de incêndios causados por raios no período. Cerca de 85% dos focos de incêndio no bioma estão localizados em áreas privadas.

Base do Prevfogo Pantanal, em Corumbá (Foto: Arquivo/Alex Machado)
Situação de emergência – O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que 12 municípios do Mato Grosso do Sul tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal.

“Na semana passada, 12 municípios decretaram situação de emergência. Nós fizemos reconhecimento sumário pelo governo federal. E agora estamos auxiliando, junto com o estado, esses municípios nos seus planos de trabalho porque pode ser que alguns precisem de água, alimentação e combustível”, afirmou o ministro.

Ele ainda revelou que o governador Eduardo Riedel (PSDB) já manifestou a “possibilidade de apresentar um plano de trabalho para alugar alguns equipamentos”.

Proibições – Em dezembro do ano passado, Riedel sancionou a lei estadual elaborada em parceria com MMA, Ibama e ICMBio. Em março, o governo federal reforçou a articulação com os Corpos de Bombeiros estaduais, que resultou em 5 de junho na assinatura de pacto pela prevenção e controle de incêndios no Pantanal e na Amazônia entre o presidente Lula e governadores dos dois biomas.

O uso de fogo no Pantanal está proibido até o fim do ano, e quem descumprir a lei poderá ser punido com multa, apreensão de bens e prisão.

Informações: Campo Grande News.

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Monitoramento da flora identifica 266 novas espécies em áreas da Bracell na Bahia

O levantamento já apontou, desde 2016, 664 espécies vegetais, sendo 113 endêmicas do Litoral Norte e Agreste Baiano e 25 consideradas ameaçadas de extinção

Um recente levantamento da flora realizado nas propriedades da Bracell na Bahia identificou 266 espécies arbóreas e arbustivas que ainda não haviam sido avistadas em áreas da empresa, como pau-pombo (Tapirira guianensis), amescla (Protium heptaphyllum) e ingá-uçu (Tachigali densiflora). A coleta dos dados foi feita pelos especialistas que conduzem o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para a Conservação da Fauna e Flora, realizado pela Bracell a cada dois anos, desde 2016. Os dados preliminares apontam “boa conservação da flora e amplo potencial de diversidade”.

Até o momento, o programa permitiu catalogar 664 espécies silvestres, sendo 113 endêmicas dos biomas Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado e 25 inseridas em listas de ameaçadas de extinção mundial, nacional e estadual. É o caso da sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), espécie com ampla distribuição considerada “quase ameaçada” por apresentar um forte uso para ornamentação e para produção de móveis. Outro exemplo é a jussara (Euterpe edulis), palmeira muito utilizada para extração do palmito. Uma terceira espécie vegetal ameaçada é o cacto cabeça-de-frade-violeta (Melocactus violaceus), com uma distribuição restrita e muito utilizado para ornamentação.

O estudo abrangeu oito áreas da empresa no Litoral Norte e Agreste Baiano, quatro delas consideradas de alto valor de conservação (AAVC), como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, localizada nos municípios de Entre Rios e Itanagra, o Projeto Santo André (Aramari), a Fazenda Raiz (Entre Rios) e a Fazenda Jaboticaba (Conde). As outras áreas pesquisadas são os projetos florestais Sergipe (Jandaíra), Cachoeira (Entre Rios), São Sebastião (São Sebastião do Passé) e Bonfim (Inhambupe). As propriedades ficam nos biomas Mata Atlântica, Caatinga e enclaves de Cerrado, compreendendo uma área total de 9.865,25 hectares, o equivalente a quase 10 mil campos de futebol.

Davidson Santos, analista de Meio Ambiente da empresa, explica que o monitoramento abrange espécies arbóreas, arbustivas, epífitas, cactáceas e herbáceas. “A conservação das espécies da flora está diretamente relacionada com a disponibilidade de alimento para vertebrados e insetos, locais para refúgio e reprodução. A conservação da flora atinge diretamente os serviços prestados pela natureza para a sociedade, como a polinização, proteção contra pragas e doenças, disponibilidade hídrica e até mesmo áreas para lazer e cultos religiosos”, salienta.

O biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, ressalta que, além de permitir aprofundar o conhecimento sobre a biodiversidade dessa região, o monitoramento acompanha o desenvolvimento da vegetação nativa, observando potenciais reflexos no desenvolvimento e sobrevivência dos indivíduos a partir do manejo florestal da área de influência. “O tempo de resposta da flora é maior do que o da fauna para o que estamos tentando observar. Portanto, os resultados ainda são considerados iniciais, mais focados no conhecimento da biodiversidade do que na variação da dinâmica populacional”, afirma.

De acordo com o especialista, os primeiros resultados demonstram que as áreas monitoradas apresentam boa conservação da flora e amplo potencial de diversidade. “Cada vez mais, somos surpreendidos com a qualidade e as espécies dos fragmentos florestais protegidos pela Bracell. Muito provavelmente, em algum momento, obteremos dados inéditos que vão ser visualizados, principalmente pela falta de estudos botânicos de longo prazo na região”, informa.

Macedo ainda destaca que, “para entender a fundo a relação do manejo florestal com os fragmentos, ainda há um longo caminho a percorrer, porque a vegetação nativa possui uma forma mais lenta de demonstrar as relações com o manejo florestal”.

O programa já catalogou 664 espécies silvestres/ Foto: Acervo Bracell

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Imagem em destaque: Davidson Santos atua no programa de monitoramento de flora/ Foto: Acervo Bracell.

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Empresa Reflorestar investe em eficiência energética e sustentabilidade

Empresa reduziu o consumo de combustíveis e a emissão de CO2, impulsionando a produtividade

A busca por eficiência energética e práticas sustentáveis tem se destacado como uma prioridade para empresas do mercado florestal, que reconhecem a importância de alinhar suas operações aos princípios de sustentabilidade. A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no país que fornece uma solução totalmente mecanizada em todas as etapas da cadeia de produção florestal, tem se destacado em iniciativas que visam reduzir o consumo de combustíveis e emissões de CO2.

Para o diretor florestal, Igor Dutra de Souza, a adoção de máquinas modernas, profissionais capacitados e práticas inovadoras tem sido fundamental para alcançar a eficiência energética na empresa. “Em 2021, começamos uma reestruturação na empresa para oferecer aos clientes soluções com maior eficiência energética aliadas ao crescimento de produtividade.” 

Desde 2021, a empresa investiu cerca de R$ 37,7 milhões em máquinas e implementos mais modernos e eficientes. Esses investimentos resultaram em uma redução significativa no consumo de diesel e nas emissões de CO2. Por exemplo, as operações de colheita de árvores em áreas reflorestadas registraram uma redução de aproximadamente 330 mil litros de diesel de 2021 a 2023, evitando a emissão de mais de 850 toneladas de CO2 no meio ambiente.

Estas iniciativas proporcionaram um aumento na produtividade do sistema Full Tree ao longo dos anos. Em 2023, a Reflorestar alcançou uma média de 127,55 m³/h, superando a marca de 2021 que estava em 107,96 m³/h. A projeção para 2024 é ainda mais otimista, com uma estimativa de 140,17 m³/h.

Inovação e Sustentabilidade

A manutenção mecânica também é um ponto fundamental para a conquista dos valores sustentáveis. No ano passado, a Reflorestar desenvolveu a “Oficina de Afiação Móvel para Manutenção do Conjunto de Corte”, também conhecida como “Casinha de Afiação”. Essa inovação, focada na atividade de traçamento, contribuiu para a redução da necessidade de deslocamento de equipamentos, diminuindo assim o consumo de diesel e as emissões de CO2.

Além disso, a empresa enfatiza a importância da capacitação técnica e comportamental dos colaboradores para garantir a eficiência operacional e ambiental. “Os princípios sustentáveis fazem parte da nossa cultura empresarial, e nossos colaboradores são parte integrante desses valores”, destaca Souza.

A Reflorestar reafirma seu compromisso com a eficiência energética e a sustentabilidade, destacando esses valores como pilares estratégicos para o setor florestal. “Contribuir para a sustentabilidade ambiental e reforçar nossa responsabilidade corporativa são objetivos essenciais para o nosso crescimento sustentável”, conclui o diretor florestal.

Essas iniciativas da Reflorestar Soluções Florestais não apenas demonstram seu compromisso com o meio ambiente, mas também reflete uma tendência crescente no setor, onde empresas estão buscando soluções inovadoras para operar de forma mais sustentável e eficiente.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Incêndios na Amazônia brasileira batem recorde para primeiro semestre em 20 anos

Incêndios florestais também atingiram níveis recordes no primeiro semestre na região do Pantanal, a maior área úmida do mundo, e do cerrado

O Brasil registou 13.489 focos de incêndio na Amazônia no primeiro semestre, o pior número em duas décadas e um aumento de 61% em comparação com o ano passado, segundo dados de satélite publicados nesta segunda-feira. Desde que esses dados começaram a ser compilados em 1998 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a maior floresta tropical do mundo sofreu mais incêndios no primeiro semestre apenas em 2003 (17.143) e 2004 (17.340).

O número total de incêndios ocorridos no primeiro semestre do ano é muito superior ao mesmo período do ano passado (8.344). Esta é uma má notícia para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve enfrentar este aumento dos incêndios enquanto o desmatamento continua a diminuir na Amazônia.

Segundo dados do INPE, de 1º de janeiro a 21 de junho (última data disponível) foram desmatados 1.525 km², ante 2.649 km² no primeiro semestre de 2023, uma redução de 42%. No ano passado, o desmatamento já havia sido reduzido pela metade em relação a 2022.

Amazônia e o crônico mal das queimadas

Membro da brigada de incêndio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tenta controlar um incêndio em uma área da floresta amazônica, em Apuí, no AmazonasREUTERS
Moradores e bombeiros no noroeste do Brasil estão lutando contra os incêndios que assolam a Amazônia, destruindo terras agrícolas e ameaçando suas casas, em Porto VelhoREUTERS
Rosalino de Oliveira joga água tentando proteger sua casa enquanto o fogo se aproxima em uma área da floresta amazônica, perto de Porto Velho, RondôniaREUTERS

Lula prometeu acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, que havia aumentado durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Segundo Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, “as mudanças climáticas contribuem” para este aumento dos incêndios florestais, causados ​​principalmente por uma seca excepcional que afetou a Amazônia no ano passado.

“Infelizmente, boa parte dos biomas brasileiros está sob estresse hídrico por falta de chuvas”, explicou à AFP. “O ambiente fica mais seco e a vegetação mais seca é mais propícia a incêndios”, disse.

O especialista estimou, no entanto, que “a maioria destes incêndios não ocorre espontaneamente ou devido à queda de raios”, mas sim devido à “ação humana”, especialmente para limpar terrenos para expandir as atividades agrícolas.

Recorde do Pantanal

Os incêndios florestais também atingiram níveis recordes no primeiro semestre na região do Pantanal, a maior área úmida do mundo, e do cerrado, ambas no sul da Amazônia. No Pantanal, que vive momentos dramáticos com vastas áreas cobertas de fumaça e céu vermelho de fogo, foram identificados 3.538 focos desde o início do ano, um aumento de 2.018% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Bombeiros tentam conter as chamas em uma área rural de Corumbá, em Mato Grosso do Sul — Foto: Florian PLAUCHEUR / AFP
Focos de calor no bioma bateram recorde no primeiro semestre do ano.

Isso representa também um aumento de cerca de 40% em relação a 2020, quando todos os recordes foram quebrados e 30% do bioma foi afetado pelo fogo. Só no mês de junho foram identificados 2.639 focos de incêndio, seis vezes mais que o anterior recorde deste mês do ano, que remonta a 2005.

A situação é mais preocupante se tivermos em conta que o pico dos incêndios é normalmente atingido no segundo semestre do ano, especialmente em setembro, em plena estação seca. O estado de Mato Grosso (centro-oeste), onde fica grande parte do Pantanal, declarou estado de emergência na semana passada, e o governo anunciou o envio de reforços de bombeiros de outras regiões para combater as chamas.

O Cerrado, por sua vez, registrou quase tantos focos de incêndio quanto a Amazônia no primeiro semestre (13.229), batendo o recorde anterior, de 2007 (13.214).

Informações: O Globo.

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Arauco realiza encontro com a comunidade para falar dos avanços do Projeto Sucuriú em Inocência (MS)

Reuniões com a Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e comunidade trataram das principais ações da Arauco na região até o momento

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco promoveu, na última terça-feira, 25/06, mais uma edição do Encontro Aberto com a Comunidade, para atualizar a população, ouvir sugestões e esclarecer dúvidas. Em reuniões com lideranças da sociedade civil, representantes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores de Inocência (MS), a empresa apresentou um balanço das ações desenvolvidas na cidade e na região e da evolução do Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil.

Na apresentação, o gerente executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão pontuou os marcos do projeto e como ele tem avançado, ressaltando ainda a importância da participação da comunidade. “Primamos pela transparência e participação da sociedade em nosso Projeto, para que juntos possamos construir um legado positivo para Inocência e para o Mato Grosso do Sul”, disse Militão na abertura do evento.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia, o avanço do projeto demonstra o empenho da atuação conjunta entre o poder público e a empresa. “Estamos caminhando de forma planejada e o diálogo tem sido importante para planejarmos o crescimento ordenado da cidade. Nossa população tem recebido de forma muito positiva esse projeto porque sabe que o resultado desse investimento é a garantia de um futuro ainda melhor para nossas famílias”, afirmou.

Além de trazer os marcos do Projeto Sucuriú, como o início da terraplanagem em 26/06, foram apresentados temas como a atualização da estratégia para alojamento dos trabalhadores que atuarão na construção da fábrica e sobre a construção da Casa Arauco, local de relacionamento com a comunidade, que será construído na região central da cidade. Atendendo a uma demanda dos moradores, ali será possível conhecer mais sobre o Projeto Sucuriú, a história e trajetória da Arauco, saber sobre as iniciativas de ESG da companhia na região e sobre os processos seletivos abertos. Sustentável, a Casa Arauco será construída 100% em madeira, com sistema de reutilização de água e energia solar, preservando assim o meio ambiente.  Outra novidade apresentada no evento, foi a Central de Serviços, área responsável pela gestão das pessoas que prestarão serviço para as empresas contratadas pela Arauco para a construção da indústria.

No encontro, também foram apresentadas as iniciativas de preparação da mão de obra e fortalecimento dos negócios, como a parceria com o Senai, na oferta de cursos de capacitação de mão de obra, e o Conexão Arauco, desenvolvido junto ao Sebrae/MS e à Prefeitura de Inocência para mapear a cadeia produtiva, identificar pequenos negócios e realizar consultoria e qualificação. 

Ao final do evento, os participantes puderam conhecer o Plano Estratégico, elaborado por uma consultoria multinacional, com vasta atuação no Brasil, a partir de inúmeros estudos, para definição de ações que promoverão o Legado Socioambiental da Arauco na região. O objetivo do Plano é apontar projetos de investimento social de longo prazo nas áreas da saúde, educação, habitação, segurança pública, assistência social, saneamento básico, entre outros. “Esses estudos identificam, de maneira antecipada, as alterações da dinâmica social do município ao longo do projeto e irão auxiliar o poder público estadual e municipal a realizar o planejamento adequado, em conjunto com a comunidade e com a Arauco, para adoção de medidas que respondam às necessidades de curto e médio prazo, mas que, sobretudo, garantam um legado positivo para Inocência e região a longo prazo”, finalizou Militão.

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