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Publicação revela a participação das mulheres na cadeia produtiva florestal brasileira

Um estudo da Embrapa Florestas traz à tona a presença e o papel das mulheres no setor florestal, um campo tradicionalmente dominado por homens. A pesquisa “A Participação das Mulheres na Cadeia Produtiva Florestal Brasileira“, conduzida pela engenheira florestal e pesquisadora da Embrapa Florestas Cristiane Aparecida Fioravante Reis, buscou não apenas mapear a participação feminina, mas também entender os desafios enfrentados por essas profissionais no setor florestal. Trata-se de um importante recurso para pesquisadores, formuladores de políticas e todos aqueles interessados em promover a equidade de gênero no setor florestal. Com dados robustos e análises críticas, a publicação contribui para a discussão sobre a necessidade de um mercado de trabalho mais justo e inclusivo, onde as mulheres possam ocupar seu espaço de forma plena e reconhecida.

Com a crescente relevância do tema da equidade de gênero, esta publicação se torna um chamado à ação para todos os envolvidos na cadeia produtiva florestal. “A inclusão das mulheres não é apenas uma questão de importância social, mas também uma estratégia essencial para auxiliar no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS 5, 8 e 10) e de forma inovadora no setor. A leitura deste estudo é fundamental para entender os desafios e as oportunidades que se apresentam, e para construir um futuro mais igualitário e promissor para todos”, afirma Cristiane Reis. O lançamento da publicação ocorreu durante o evento intitulado “1º Painel Mulheres Florestais”, no dia 11/11/24, e contou com a presença da engenheira florestal e Diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa Ana Margarida Castro Euler.

publicação se baseia em dados do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), da Rede Mulher Florestal (RMF) e outras fontes relevantes, permitindo uma análise crítica e fundamentada sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho florestal.

Aspectos analisados

Os dados apresentados na pesquisa revelam que, ao longo de 12 anos, a média anual de mulheres empregadas no setor florestal foi de 21,4%, com um pico de 22,4% em 2014. Em 2021, a estimativa foi de 22,2%. Esses números evidenciam a necessidade de políticas que promovam a inclusão e valorização das mulheres no setor”, ressalta Reis. A autora também observa que a maior quantidade de mulheres empregadas se encontra na faixa de escolaridade de ensino médio completo, representando 52,1% do total de mulheres empregadas em 2021.

Outro aspecto interessante abordado na obra é a distribuição geográfica da participação feminina. Por exemplo, em 2021, os estados que mais se destacaram quanto ao número total de vínculos empregatícios, no segmento de florestas plantadas, foram: Minas Gerais (19.711), São Paulo (9.924), Paraná (9.200), Santa Catarina (5.622), Mato Grosso do Sul (4.026) e Rio Grande do Sul (4.020) (Figura 9). Nestes estados, os postos de trabalhos formais ocupados pelas mulheres corresponderam a 9,7% (MG), 21,5% (SP), 18,5% (PR), 14,9% (SC), 17,6% (MS) e 16,5% (RS), respectivamente. Nota-se que esses estados se destacam quanto aos cultivos dos gêneros Eucalyptus Pinus, sendo os cultivos mais relevantes em território brasileiro.  “É crucial entender que as oportunidades e desafios enfrentados pelas mulheres variam de acordo com o segmento analisado e com a localização, e isso deve ser considerado na formulação de políticas de inclusão”, afirma a autora.

A pesquisa também analisa as faixas remuneratórias, revelando que 71,85% dos vínculos formais de empregos para mulheres estão concentrados nas faixas de 0,50 a 2,00 salários-mínimos, o que é reflexo da grande maioria vínculos formais de empregos serem ocupados por mulheres com baixo grau de escolaridade. Os maiores salários estão normalmente associados a um maior nível de escolaridade.  Com esta publicação, a Embrapa Florestas espera contribuir para a discussão sobre a equidade de gênero no Brasil. “Esta obra é um chamado à ação para todos os envolvidos na cadeia produtiva florestal. A maior inclusão das mulheres é uma estratégia essencial para o futuro do setor”, conclui a autora.

“Espera-se que as informações contidas nessa publicação possam embasar as decisões de gestores de diferentes instituições públicas e privadas, bem como produtores, empresários e demais elos da cadeia produtiva florestal brasileira a ter uma sociedade mais justa, priorizando igualdade de direitos e eliminando políticas e práticas discriminatórias”, afirma Marcelo Francia Arco-Verde, chefe geral da Embrapa Florestas.

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América do Sul: consolidação como principal produtor de celulose não é acaso

*Artigo de Rafael Barisauskas

A América do Sul, sobretudo Brasil, Chile e Uruguai, tem se consolidado como principais fornecedores globais de celulose e produtos derivados no mercado internacional. A posição alcançada é fruto da combinação de fatores naturais intrínsecos à região, como clima favorável, disponibilidade de terra adequada e espécies adaptadas, e altos investimentos em pesquisa, desenvolvimento, tecnologia e práticas sustentáveis por parte dos produtores.

A supremacia da região deve aumentar ainda mais nos próximos anos, com a entrada do Paraguai e possíveis investimentos na Argentina (potencialmente promovidos por uma recente reforma institucional, o RIGI – Regime de Incentivo a Grandes Investimentos), mostrando como as cadeias globais de valor podem promover integração e desenvolvimento econômico quando bem executadas.

A produção global de celulose, seja ela integrada ou de mercado, ficou praticamente estagnada nos últimos 20 anos, atingindo cerca de 166 milhões de toneladas, em 2023 (dados da Fastmarkets RISI). Já a produção total de celulose na América Latina mais do que dobrou nesse período, passando de 14,1 milhões de toneladas em 2004 para mais de 33 milhões de toneladas, em 2023 (cerca de 20% da produção global), reflexo do aumento na capacidade produtiva sobretudo no Brasil, mas também no Chile e Uruguai.

A sustentabilidade tem se tornado um diferencial competitivo para a América do Sul, sendo que a indústria de celulose na região tem investido em práticas de manejo florestal sustentável e rastreabilidade, que não apenas atendem às expectativas do mercado, mas também garantem a preservação da biodiversidade e a recuperação de áreas degradadas de forma eficiente. Isto ganha ainda mais relevância às vésperas da vigência da EUDR – a regulação europeia anti-desmatamento, que deve afetar os mercados globais de produtos de uma forma generalizada ao impor restrições mais duras para a venda de produtos na região.


*Rafael Barisauskas atua como professor universitário de economia na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). É mestre em Economia pela universidade KU Leuven, na Bélgica, focando sua pesquisa em análise das cadeias globais de valor na indústria de papel e celulose.

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Medir a área basal dos troncos ajuda a melhorar o manejo de sistemas silvipastoris

Um estudo publicado na revista internacional Agroforestry Systems por pesquisadores da Embrapa destaca a área basal das árvores como um indicador estratégico para o manejo de componentes florestais em sistemas silvipastoris. A pesquisa ressalta a importância e os desafios dos sistemas integrados, fornecendo insights sobre como otimizar a densidade de árvores para maximizar a produção de madeira e pastagem, além de promover benefícios ambientais e bem-estar animal.

A área basal, que mede a ocupação florestal por meio da quantificação da área da seção transversal dos troncos das árvores por hectare, é uma métrica central para equilibrar a produção agrícola e a sustentabilidade na combinação de árvores e pastagem. De acordo com o primeiro autor do artigo, o pesquisador José Ricardo Pezzopane, da Embrapa Pecuária Sudeste, uma área basal bem gerenciada pode melhorar significativamente a produtividade da pastagem e das árvores, além de proporcionar benefícios ecológicos.

Os resultados de diversos experimentos em longo prazo mostraram que existe uma relação entre a transmissão da luz pelas árvores e a produção do pasto, assim como uma relação entre a área basal das árvores e a transmissão de luz, indicando a área basal ideal para a uma produção equilibrada no sistema silvipastoril.

O valor da área basal para manter o equilíbrio de todos os componentes do sistema foi de 8 m2 por hectare, permitindo a produção de pastagem em níveis semelhantes ao sistema a pleno sol. O crescimento das árvores também foi otimizado com essa área basal. Esse fato pode contribuir para a conservação do solo, aumento da biodiversidade e sequestro de carbono, essenciais para a mitigação das mudanças climáticas, tão presentes em todo o mundo, afetando todo tipo de vida na terra.

Segundo Pezzopane, há ainda benefícios para o bem-estar animal. “O gado em áreas com uma densidade de árvores equilibrada apresentou melhor ganho de peso e de indicadores de saúde devido à redução do estresse térmico e a um ambiente mais confortável”, explica.

A pesquisa oferece diretrizes práticas para agricultores e gestores florestais, sugerindo o monitoramento contínuo da área basal e a adaptação das práticas de manejo às condições específicas de cada local. O pesquisador Valdemir Laura, da Embrapa Gado de Corte (MS) um dos coautores do artigo, reforça que, mesmo alterando o número de árvores por hectare ou a espécie de eucalipto, o valor da área basal não muda, é uma referência segura. Os dados de longo prazo são essenciais para entender as dinâmicas desses sistemas e garantir a sustentabilidade.

No artigo, os pesquisadores defendem que políticas públicas devem incentivar essas práticas de manejo que promovam o uso sustentável das propriedades rurais. “Deve-se incluir subsídios para a implementação de monitoramento da área basal e outras práticas, além de programas de educação e capacitação para pecuaristas e gestores florestais”, recomenda Pezzopane.

Sistemas silvipastoris

Foto: Gisele Rosso

Integrar árvores e pastagem em um mesmo espaço oferece uma série de benefícios econômicos, ecológicos e sociais. Os produtores conseguem melhorar a produtividade agropecuária ao proporcionar sombra e abrigo para o gado, além de conservarem o solo, a biodiversidade e a água. Outra vantagem é o sequestro de carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. O estudo ainda está alinhado às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, como a meta 13, de combate às mudanças no clima.

Desafios

Um dos principais desafios que o agropecuarista vai enfrentar é manter o equilíbrio da densidade de árvores com a produtividade da pastagem. “Se a densidade de árvores for muito alta, pode haver competição excessiva por recursos como luz, água e nutrientes, reduzindo a produtividade da pastagem. Por outro lado, uma densidade muito baixa pode não fornecer benefícios suficientes para o solo e ao microclima”, detalha Pezzopane.

Para solucionar esse desafio, a área basal é apresentada como um indicador essencial e uma ferramenta de manejo para o produtor maximizar a produção tanto de madeira quanto de pastagem, mantendo a conservação do solo, a biodiversidade e o sequestro de carbono.

Isso resolve também a prática do desbaste, que é a retirada de árvores a fim de evitar a competição entre as árvores, geralmente realizada a partir do sexto ano de plantio. Entretanto, o uso de mão-de-obra especializada dificulta a sua adoção, assim como a finalidade final das árvores para compensar o investimento.

Metodologia

Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Canchim sede da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), área de Mata Atlântica, e na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), no Cerrado, com sistemas silvipastoris com árvores dos gêneros Eucalyptus e Corymbia, com diferentes práticas de manejo e condições ambientais. Isso permitiu uma análise abrangente e comparativa dos efeitos da área basal em diferentes contextos.

Os experimentos englobam medições de produção de forragem e transmissão de radiação solar pelas árvores em sistemas silvipastoris com densidades de árvores que variaram de 83 a 357 árvores por hectare. Diferentes espécies foram utilizadas para avaliar a aplicabilidade geral dos resultados, incluindo materiais clonais de eucalipto Urograndis e de Corymbia citriodora, comuns em sistemas silvipastoris.

Os locais foram escolhidos com base na representatividade das principais regiões silvipastoris, variando em clima, tipo de solo e práticas agrícolas. A coleta de dados foi realizada periodicamente no decorrer dos experimentos, abrangendo sistemas silvipastoris com até nove anos de coleta de dados.

Foto: José Pezzopane

Resultados

Há uma área basal ideal para a manutenção produtiva das pastagens no sistema silvipastoril, no qual a densidade de árvores maximiza a produção de madeira sem comprometer a produtividade da pastagem. Quando a área basal ultrapassa um certo limite, a competição por recursos como luz, água e nutrientes se intensificava, resultando em um crescimento reduzido das árvores e da pastagem.

Nesse trabalho, considerando dados de pesquisas em conjunto dos experimentos de São Carlos e Campo Grande, o valor da área basal obtido para essa maximização da produção do sistema foi de 8 m2 por hectare. Esse valor está associado à transmissão de radiação solar pelas árvores na faixa de 70%, o que permite produção de pastagem em níveis semelhantes ao sistema a pleno sol.

O crescimento das árvores, medindo-se altura, diâmetro do tronco e volume de madeira, foi positivamente correlacionado com uma área basal otimizada. A produtividade da pastagem foi significativamente influenciada pela densidade de árvores.

Nos experimentos que contém maior quantidade de árvores por hectare e consequentemente maior valor de área basal mostraram efeito negativo na produção de pastagem. Isso ocorreu em São Carlos e Campo Grande com densidade maiores que 333 árvores por hectare e antes de se fazer o desbaste. Por outro lado, quando realizado o desbaste, com diminuição da densidade de árvores e uma basal intermediária, ocorreu a maior produção de biomassa da pastagem. A qualidade da forragem, medida pelo conteúdo de nutrientes e digestibilidade, também foi afetada pela área basal. Pastagens em áreas com uma densidade de árvores bem equilibrada mostraram melhor qualidade nutricional.

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Embrapa lança Ater+ Digital da ILPF; saiba mais

Para esclarecer ainda mais sobre a estratégia de produção chamada Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), suas particularidades regionais e fornecer informações e apoio ao produtor específicas para a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), a Embrapa desenvolveu o Ater + Digital da ILPF.

O espaço é projetado para apoiar produtores, extensionistas rurais e o público em geral interessado nesse tema. O Ater+ Digital da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é um canal de informações e de conteúdo sobre ILPF.

Mais conhecimento ao alcance e na palma da mão

Muitos dos conteúdos apresentados no canal podem ser compartilhados, o que amplia a rede de conhecimento e informação sobre o tema. Então, compartilhe o conteúdo e contribua com a promoção da ILPF no país.

Conheça o canal Ater+ Digital da ILPF clicando no link:

https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/web/ilpf
 


 

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Em programa inédito, DIO e Suzano oferecem 10 mil vagas para capacitação em Análise de Dados com Power BI

Curso gratuito, chamado Coding the Future Suzano, prepara novos talentos para o mercado de dados, com mentorias exclusivas e projetos práticos em SQL e Power BI

Para quem deseja iniciar sua carreira na área de dados, um novo programa surge como uma oportunidade ideal: O Coding The Future Suzano – Análise de Dados com Power BI, desenvolvido pela Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto e pela DIO, inserir aposto. O curso oferece uma grade educacional completa e prática, orientada ao desenvolvimento de habilidades essenciais que são altamente demandadas no mercado, Com uma abordagem teórica e prática, o programa é gratuito e voltado para profissionais em início de carreira que buscam se destacar na área de dados. Serão 10.000 bolsas oferecidas para todo país.

Os(as) inscritos(as) terão acesso a uma trilha que cobre desde a consulta de dados em SQL até a criação de relatórios interativos com Power BI, com ênfase em metodologias ágeis e processos de dados que fazem parte do dia a dia de grandes empresas. As aulas são ministradas por experts parceiros da DIO com metodologia da instituição que visa a empregabilidade.

Com mais de 98 horas de conteúdo, 11 projetos práticos e 3 desafios de código, o curso conta com conteúdos sícronos e mentorias ao vivo, proporcionando um ambiente de aprendizado completo, capacitando profissionais para a gestão e operação de serviços de banco de dados. Ao final do programa, os participantes poderão incluir seus projetos em portfólios e aumentar suas chances de contratação por empresas que valorizam habilidades em análise e gestão de dados pela Talent Match, plataforma de contratação da DIO.

“O mercado para analistas de dados está em plena expansão, impulsionado pela crescente demanda por profissionais capazes de transformar grandes volumes de informações em insights estratégicos, e o bootcamp visa preparar profissionais qualificados para o setor“, destaca Iglá Genero, CEO e CoFundador da DIO.

O curso também oferece aos participantes a chance de aprender diretamente com especialistas do setor em sessões de mentoria ao vivo, permitindo a troca de experiências e insights sobre as melhores práticas em gestão de dados, visualização e uso de ferramentas como SQL e Power BI.

As inscrições gratuitas vão até 24 de novembro e podem ser feitas pelo Link.

Sobre a DIO

Fundada em 2018, a DIO é a primeira plataforma Open Education brasileira que tem como objetivo democratizar o conhecimento em desenvolvimento de software e tecnologias exponenciais para acelerar a formação de mais de 5 milhões de talentos digitais, conectando-os com grandes oportunidades que potencializam o desenvolvimento socioeconômico regional. Atualmente o ecossistema da startup conta com mais de 1,5 milhão de profissionais de tecnologia, 2.000 instituições de ensino, 4.000 embaixadores, 500 experts e mais de 100 empresas conectadas por meio dos programas educacionais.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

Informações: EG News.

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Suzano inaugura obras de ampliação e modernização de terminais portuários em Santos (SP)

Com investimento estimado em R$ 443 milhões em logística para atender a produção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), companhia amplia a capacidade de movimentação média de carga do complexo portuário em 43%

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, inaugurou nesta sexta-feira (8) as obras de ampliação e modernização de dois terminais em operação no Porto de Santos. A cerimônia oficial contou com a presença de representantes dos governos federal, estadual e municipal, além de autoridades locais e executivos e executivas da Suzano.

Os investimentos no T32 e no DP World, terminais a partir dos quais a Suzano exporta celulose, visam atender a demanda gerada com o início das operações da nova unidade, em Ribas do Rio Pardo (MS), ocorrido no dia 21 de julho. Com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose anuais, a fábrica é a maior linha única de produção de celulose do mundo.

Somente em logística e escoamento da produção de celulose foram investidos aproximadamente R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 443 milhões nos dois terminais portuários em Santos. Além de aumentar a eficiência e a segurança nas operações, o investimento possibilitou o aumento da capacidade média de movimentação de carga anual do complexo em 43,48%, passando de 4,6 milhões de toneladas para 6,6 milhões de toneladas anuais de celulose. A capacidade estática do complexo também foi incrementada em cerca de 42%, saltando de 162 mil toneladas para 230 mil toneladas aproximadamente.

No terminal T32, as obras contemplaram a ampliação do armazém de celulose de 21.000 m² para 28.000 m² de área construída e a modernização em todos os processos, incluindo a implantação de dois Pórticos Rolantes, equipamentos de elevação instalados sobre trilhos que permitem a movimentação de até 48 toneladas cada um, e de quatro novos ramais ferroviários de 300 metros de cumprimento cada linha. Os novos equipamentos possibilitam o descarregamento ferroviário de até 44 vagões simultaneamente. O terminal portuário é operado em parceria com a Portocel desde o início do ano.

Já no terminal DP World, construído pela Suzano e operado pela empresa DP World Santos, a companhia investiu na ampliação do armazém de 36.000 m² para 51.000 m² de área construída, ampliando em quase 40% a capacidade estática de armazenamento, podendo chegar a 160 mil toneladas, e a capacidade de movimentação de carga anual de 3,6 milhões para 5 milhões de toneladas. As obras ainda contemplaram a instalação de mais duas pontes rolantes, com capacidade de 40 toneladas cada uma.

As obras nos terminais portuários foram iniciadas em fevereiro de 2022 e chegaram a gerar cerca de 600 empregos diretos. Como parte do projeto, também foram executadas a ampliação e modernização da sala de controle e de prédios administrativos.

Transporte ferroviário

Visando tornar as operações ainda mais sustentáveis, os investimentos da Suzano em logística de escoamento da produção contemplaram também a implantação de um novo terminal intermodal no município de Inocência (MS). O terminal, já em operação, foi implantado às margens da MS-240 e conta com uma área construída de 24,2 mil m² e 8,8 mil metros de linha férrea interna e externa, que inclui ramais para vagões em reserva, e duas peras ferroviárias para manobras. Com o novo terminal intermodal, a produção da nova fábrica da Suzano é escoada por meio de transporte rodoviário de Ribas do Rio Pardo até Inocência, de onde segue por meio de transporte ferroviário até os terminais portuários da empresa pela Malha Norte.

“Com os investimentos nos terminais portuários e intermodal, reforçamos nosso compromisso com soluções logísticas mais sustentáveis e eficientes. O uso da ferrovia, que conecta nossa produção aos terminais portuários, representa um avanço significativo na nossa estratégia de reduzir as emissões e otimizar o escoamento, beneficiando o meio ambiente e nossos processos operacionais”, diz Leonardo Grimaldi, Vice-Presidente Executivo Comercial e de Logística da Suzano. “A Suzano já é referência em nível de serviço prestado a nossos clientes globais, e a nova operação trará ainda mais eficiência e robustez para nossos sistemas integrados de gestão de cadeias de suprimento até os armazéns dos nossos clientes”, completa o executivo.

A nova fábrica da Suzano em Mato Grosso do Sul contou com um investimento total de R$ 22,2 bilhões – um dos maiores investimentos privados do país nos últimos anos – e irá ampliar a produção anual de celulose da companhia em mais de 20%. Cerca de 90% da produção de celulose da companhia é destinada ao mercado exterior e abastece mais de 100 países em todos os continentes.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Reflorestar completa 20 anos: conheça esta história de sucesso no setor florestal rumo ao 100% mecanizado

De pequenas operações manuais à mecanização completa, empresa cresceu impulsionada por tecnologia, sustentabilidade e valorização das pessoas

De uma oportunidade regional em 2004 à referência nacional em soluções mecanizadas para a produção florestal, a Reflorestar Soluções Florestais celebra 20 anos de uma trajetória marcada por inovação tecnológica, sustentabilidade e compromisso com as pessoas. O que começou em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha (MG), como uma pequena operação focada no plantio manual e na colheita de eucaliptos, hoje se expandiu para estados como Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, empregando mais de 220 pessoas e revolucionando o setor com tecnologia de ponta.

Humberto Godinho, sócio-diretor da Reflorestar, lembra com emoção o início de tudo. “Naquela época, muitas empresas estavam plantando eucalipto na região, mas ninguém se especializava na colheita. Foi aí que percebemos a oportunidade de começar a colher essas árvores plantadas”, relembra Godinho. O início foi modesto, com processos manuais, como o uso de enxada e transporte de madeira no lombo de burro. Mas a chegada do primeiro Feller Buncher da empresa, no final de 2005, transformou o rumo dos negócios. 

A mecanização abriu portas para novos mercados e permitiu à Reflorestar oferecer soluções inovadoras e personalizadas para cada cliente, seja no plantio, colheita ou carregamento de madeira, em terrenos planos ou inclinados. A empresa deixou de trabalhar com o plantio manual no início de sua história, retornando recentemente com a aquisição de uma plantadora de cabeçote duplo capaz de plantar 550 mudas por hora.

“Nós crescemos ao lado dos nossos clientes, transformando desafios em oportunidades. Cada nova demanda era uma chance de inovar e melhorar nossos processos”, afirma Godinho. “Esse espírito inovador permanece até hoje, guiando a empresa em sua busca constante por eficiência e excelência”.

Excelência

Ao longo de duas décadas, a Reflorestar se consolidou como referência em inovação e tecnologia no setor florestal. O diretor florestal da empresa, Igor Dutra de Souza, ressalta o compromisso da empresa com a qualidade e a sustentabilidade. “Somos uma empresa centrada em pessoas, amparada pela tecnologia e orientada pela sustentabilidade. Nosso objetivo é garantir excelência em tudo o que fazemos e entregamos”, destaca Souza.

Com soluções totalmente mecanizadas, a Reflorestar se tornou a única empresa prestadora de serviços no Brasil a oferecer uma cadeia de produção florestal completa e mecanizada, garantindo maior eficiência e menor impacto ambiental. A sustentabilidade, que sempre esteve no centro de suas operações, vai além do discurso: está presente nas práticas diárias, nos cuidados com o meio ambiente e na gestão responsável dos recursos naturais.

Valorização das pessoas 

Um dos maiores diferenciais da Reflorestar é o seu forte senso de comunidade e acolhimento, que permeia todas as relações dentro da empresa. A cultura organizacional é descrita pelos colaboradores como familiar e motivadora. O supervisor florestal Cláudio Adão é um exemplo. Colaborador da empresa há 15 anos, ele começou como motorista de carreta e foi, aos poucos, galgando patamares maiores.

“Desde os mais antigos até os mais recentes, todos sentem que fazem parte de uma grande família. Isso cria um ambiente de trabalho colaborativo e de respeito mútuo, que reflete na qualidade dos serviços prestados”, explica Carvalho.

A empresa investe continuamente em treinamentos e capacitação, reconhecendo que o sucesso da Reflorestar está diretamente ligado ao desenvolvimento de seus colaboradores. Essa valorização humana é uma das razões pelas quais a empresa alcançou altos índices de satisfação interna, conforme apontado na Pesquisa de Clima Organizacional de 2023: 82,82%.

Sustentabilidade

Desde 2021, a Reflorestar Soluções Florestais investiu R$ 40 milhões na modernização de máquinas, substituindo equipamentos desgastados por versões mais eficientes e econômicas. Essas mudanças reduziram o consumo de diesel em 330 mil litros nas operações, evitando a emissão de mais de 850 toneladas de CO2. Além de promover uma gestão florestal mais sustentável, a empresa aumentou sua produtividade, comprovando que desenvolvimento econômico e ações ambientais podem andar juntos.

Com 20 anos de história, a Reflorestar se orgulha de sua trajetória de sucesso, mas continua focada em novos desafios e oportunidades. A empresa mantém o compromisso com a sustentabilidade e a inovação, buscando sempre aprimorar suas soluções e expandir sua atuação no mercado florestal brasileiro.

“Temos muito orgulho do que construímos até aqui, mas sabemos que o futuro reserva novos desafios. E estamos preparados para enfrentá-los com a mesma dedicação e criatividade que nos trouxeram até este ponto”, conclui Humberto Godinho.

Ao completar duas décadas de existência, a Reflorestar Soluções Florestais se consolida como um exemplo de como inovação, sustentabilidade e valorização das pessoas podem caminhar juntas para o sucesso empresarial e o crescimento sustentável do setor florestal.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes. Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Prestes a completar 20 anos de atuação (novembro), a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br
 

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Espírito Madeira 2024: conexão, inovação e sustentabilidade de 07 a 09 de novembro em Venda Nova do Imigrante (ES)

A segunda edição da Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2024, promete movimentar o setor de madeira e móveis no Espírito Santo entre os dias 07 e 09 de novembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES). O evento foi idealizado para reunir toda a cadeia produtiva do setor, desde a exploração florestal até o design sofisticado de móveis, e trará uma programação intensa e diversificada com oportunidades de negócios, exposição de produtos inovadores, palestras e entretenimento gratuito para o público.

Com 60 expositores confirmados, a Feira é organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e tem o apoio de instituições importantes do setor. Após o sucesso da primeira edição em 2023, que atraiu um público expressivo e gerou um alto volume de negócios, a edição deste ano é aguardada com grande expectativa. A previsão é que sejam movimentados cerca de R$ 45 milhões em negócios, consolidando a Espírito Madeira como o evento mais completo do setor madeireiro no Brasil.

Conexão entre empresas e consumidores – A Feira tem como objetivo conectar empresários e consumidores com as principais tendências do mercado, além de promover oportunidades estratégicas de networking, como rodadas de negócios e de crédito. Nos dias 07 e 08 de novembro, serão realizadas rodadas que facilitarão o contato direto entre fornecedores e grandes empresas do setor, além de bancos locais que irão discutir opções de crédito específicas para pequenas e médias empresas, possibilitando o crescimento e o investimento no setor.

Palestras e painéis com foco na inovação e sustentabilidade – Ao longo dos três dias, os visitantes poderão participar de palestras e workshops com especialistas renomados, abordando temas como inovação, sustentabilidade, legislação e novas tecnologias aplicadas à madeira e à produção de móveis. Entre as atrações de destaque está o painel do Observatório da Indústria da Findes, que trará dados sobre a produção industrial, perfil do setor e oportunidades de crescimento. Essa programação de palestras e painéis visa não apenas capacitar empresários, mas também sensibilizar a sociedade sobre a importância de práticas sustentáveis e o uso responsável da madeira.

Espaços temáticos e experiências práticas – A edição 2024 da Espírito Madeira conta com atrações temáticas, como o Espaço Maker, o “Espírito Arquitetura” e o “Faça Você Mesmo”. O Espaço Maker, sob a curadoria de Eduardo Stehling, é dedicado à marcenaria criativa e contará com a presença de influenciadores e profissionais que inspirarão os visitantes com demonstrações práticas de técnicas avançadas. O espaço oferecerá ferramentas de alta precisão e máquinas inovadoras, que mostrarão como a tecnologia está transformando a marcenaria em um campo com possibilidades quase ilimitadas.

O Projeto “Cabana Refúgio” – Os visitantes poderão apreciar o projeto modular de 36m² sob curadoria da arquiteta Paulete Almeida. Com um layout funcional que inclui sala, quarto, banheiro e cozinha de apoio, a cabana é construída totalmente em madeira e incorpora materiais modernos e sustentáveis, como telhado Shingle com Ecotelha e painéis de vedação em EPS, que eliminam a necessidade de alvenaria. O projeto é ideal para pousadas e locações temporárias, oferecendo praticidade e conforto com baixo impacto ambiental.

Experiência ao ar livre: Dia de Campo PenzSaur – Às 9h de sexta-feira (08), na Fazenda Pindobas 4, em Conceição do Castelo, os visitantes da Espírito Madeira 2024 poderão ver de perto a durabilidade e eficiência dos maquinários florestais da PenzSaur em operação real. Guiado pelo coordenador Rodrigo Rubin, o evento destacará a robustez das gruas PenzSaur, incluindo uma unidade que opera continuamente desde 2004, comprovando a resistência e confiabilidade da marca. 

Participação do Instituto Nós Mulheres – A Feira também contará com a participação especial da entidade, de Aracruz, com oficinas de confecção de casacas, o tradicional instrumento capixaba de percussão feito de madeira. As oficinas não apenas promovem a cultura local, mas também empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo-lhes uma nova habilidade e fonte de renda. 

Presença do Senai e do Sesi – Para complementar a programação, o Senai e o Sesi estarão presentes com unidades móveis que oferecerão oficinas e exposições. A Unidade Móvel do Senai focará na Indústria Moveleira, enquanto o Sesi, através do projeto Cozinha Brasil, oferecerá quatro oficinas diárias com receitas tradicionais da região. 

Exposições e expositores de madeira nativa – Com a parceria da VP Madeiras, o evento contará com 30 madeireiras da região Amazônica, trazendo um forte aceno para a sustentabilidade. As empresas irão expor madeira certificada e rastreada, promovendo o uso responsável e consciente da madeira nativa em projetos de alta qualidade. Esse segmento busca sensibilizar o público e o mercado sobre a importância de produtos provenientes de manejo sustentável.

Atrações musicais – Além das exposições e palestras, a programação inclui shows ao vivo. Na quinta-feira (07), a Orquestra Jovem abrirá a agenda musical com uma apresentação às 20h30. Na sexta-feira (08), a Banda Casaca promete animar o público com uma mistura de ritmos regionais e rock. No sábado (09), encerrando o evento, a Banda PicNic Dogs apresentará grandes sucessos do rock nacional dos anos 80 e 90, criando uma atmosfera nostálgica e animada para os visitantes.

A importância do evento para o setor e a região – A Espírito Madeira é muito mais que uma feira de negócios; é um ponto de encontro para discutir o futuro da indústria de madeira e móveis no Brasil. Com localização estratégica nas Montanhas Capixabas, a Feira aproveita o potencial turístico da região, promovendo a valorização da economia local e o fortalecimento da cadeia produtiva de madeira. Empresas de todo o país têm a oportunidade de mostrar inovações, produtos sustentáveis e soluções de design avançado, fomentando o desenvolvimento do setor e a conscientização sobre práticas responsáveis.

*Presenças confirmadas: Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes)/Governo do Estado do Espírito Santo, Associação dos Artistas e Artesãos em Madeira (Amade), de Pomerode (SC), Associação Capixaba de Tecnologia (Act!On), BMV, Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Ufes, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Heringer, Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes/Sesi/Senai), Fuste Woodtech (Consultoria Marcenaria Madeira), HFort, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Jowat Adesivos, Maciel Soluções Empresariais, Maretto Produtos e Serviços Florestais, Minusa Forest, Nicola Marcenaria & Design, Paulete Almeida Arquitetura, PenzSaur, Placas do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional da Indústria (Senai), Sindi Rochas, Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte (Sindimol), SindMadeira, Sindicato da Indústria Moveleira de Colatina (SindMóveis), Torabras, Teak Resources Company (TRC), Vantec, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante.

Serviço:
Espírito Madeira- Design de Origem 2024

Data: 07 a 09 de novembro

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Horário de funcionamento: 13h às 21h

*Entrada gratuita

*Programe-se e venha para a Espírito Madeira 2024! Acesse o site https://espiritomadeira.com.br/ e confira também nosso Instagram: @espiritomadeiraoficial

Patrocínio Master- Placas do Brasil

Patrocínio Tecnologia e Inovação- Alca Máquinas

Patrocínio Espaço Maker-  Bosch, Freud e Alca Máquinas

Apoio: Prefeitura de Venda Nova do Imigrante

Apoio Institucional- Aderes, Senar-ES, Governo do Estado, Faes/Senar/Sindicatos, Findes/Sesi/Senai, FNBF, Cipem, Sebrae, Destinejá, Acomac, VP Madeiras

Organização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e Interação

Programação Espírito Madeira 2024- Sujeita à alteração sem aviso prévio. Consulte a versão mais atualizada em www.espiritomadeira.com.br

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

*Acompanhe todas as informações também no Instagram: @mccvb_institucional e @montanhascapixabasoficial 

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Crescimento da indústria de celulose transforma a infraestrutura de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul está vivendo um momento de transformação em sua infraestrutura rodoviária e aeroportuária, impulsionado pela expansão da indústria de celulose no estado. Para atender a essa demanda crescente, o Governo do Estado está intensificando investimentos em obras, especialmente na região onde será instalada a megafábrica da Arauco, próxima a Inocência.

Equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog) e da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) realizaram visitas recentes às obras planejadas, que visam promover o desenvolvimento econômico da Costa Leste. Sob a coordenação do secretário Guilherme Alcântara, os profissionais inspecionaram os trechos das rodovias MS-377 e MS-320, que passarão por melhorias para facilitar o transporte de insumos e a circulação de produtos da nova fábrica, prevista para iniciar operações em 2028.

Uma das principais iniciativas é a restauração de 48 km da rodovia MS-377, que conecta Inocência a Água Clara, com previsão de licitação para o início de 2025. Além disso, está em andamento um estudo de Parceria Público-Privada (PPP) com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) para a recuperação e manutenção de outros trechos da MS-377 e da MS-240, promovendo a conexão entre Água Clara e Paranaíba.

A Agesul também está desenvolvendo um projeto de pavimentação de 63 km da MS-320, atualmente uma estrada de terra. Essa obra incluirá a implementação de uma terceira faixa em pontos estratégicos e a substituição de três pontes de madeira por estruturas de concreto, melhorando a segurança e a conectividade da região, que se estende até Três Lagoas.

O secretário Guilherme Alcântara destacou a importância de uma infraestrutura bem planejada para acompanhar o crescimento socioeconômico da área. “Essas vistorias são fundamentais para definir os serviços que serão executados em 2025. Elas não só atendem à demanda das empresas, mas também transformam a realidade e melhoram a qualidade de vida da população”, ressaltou.

Além das rodovias, o Governo do Estado também investe na ampliação da infraestrutura aeroportuária. O novo aeródromo em Inocência, situado à margem da MS-240, já conta com um investimento de R$ 15,4 milhões. O projeto, que está 45% concluído, inclui pistas de pouso, taxiway e pátio para aeronaves, com previsão de operação em janeiro.

O aeródromo de Paranaíba também está sendo revitalizado, recebendo R$ 5 milhões para a restauração de suas pistas e pátio, reforçando a infraestrutura local e preparando a região para o crescimento trazido pela instalação da fábrica da Arauco.

Informações: Pix News.

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Preservação de florestas pode gerar lucro para produtores

No Fórum de Sustentabilidade da Faesp, representantes da Secretaria da Agricultura e da Embrapa falaram sobre os meios de valoração das áreas excedentes de preservação

A preservação ambiental, uma marca das propriedades rurais do estado, pode ser um instrumento de monetização dos produtores paulistas. Essa foi a tônica das palestras do diretor do Departamento de Sustentabilidade Ambiental da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Luís Gustavo de Souza Ferreira, e do pesquisador da Embrapa Territorial, Rogério Resende, durante o Fórum de Sustentabilidade da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

Para o coordenador do Departamento de Sustentabilidade, José Luiz Fontes, é vital mostrar aos produtores rurais como a questão ambiental impacta no seu dia a dia. Seja na abertura a novos mercados, cada vez mais voltados para a questão ambiental, seja no arrendamento e venda de áreas preservadas que excederam o percentual mínimo de vegetação nativa exigido por lei da propriedade para aqueles apresentaram um déficit no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e precisarão compensar.

“Essa é uma questão de grande interesse para os produtores rurais e faz parte de uma relação de temas que os sindicatos nos demandaram. O CAR é uma ferramenta importante para a construção dessas alternativas e a implementação do Código Florestal em nosso estado”, frisou Fontes.

Para a bióloga e especialista em Meio Ambiente do Departamento de Sustentabilidade da Faesp, Maria Cristina Murgel, os produtores estão percebendo o potencial de suas propriedades nesse contexto. “O Brasil todo começa a perceber e materializar o que são as reservas legais, o que são as APPs dentro das propriedades e o que elas significam em termos de valor imobilizado e como oportunidade para os produtores rurais”, disse.

Ferreira deu números atualizados do volume de processos já validados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, chegando a 70 mil propriedades, num universo de 430 mil em todo o estado. Lembrou que, como os processos começaram há cerca de 10 anos, há, em alguns casos, dados que precisam ser retificados e novamente passar por uma análise técnica. A expectativa é de chegar até o final do ano com 100 mil cadastros validados e os processos de recuperação, no caso de propriedades que tenham algum passivo, já em andamento.

“É importante entender que, dos cadastros validados, 60% não possuem necessidade de compensação. Dos que possuem passivo, já foram apresentados cerca de 470 projetos de recuperação. Destes, 204 já tiveram os termos de compromisso assinados, o que representa 138 mil hectares de vegetação a ser recomposta”, explicou Ferreira.

Já o pesquisador da Embrapa focou mais no valor por hectare nos municípios paulistas e como essa pode ser a base de negociação para os proprietários rurais que tenham crédito de áreas preservadas. Para Rogério Resende, pesquisas práticas são importantes para ajudar os produtores e implementar o Código Florestal em São Paulo.

“Essa aproximação entre a Embrapa e os produtores rurais é importante, porque garante pesquisas mais práticas, que tenham aplicação prática no dia a dia do agropecuarista. Essa reunião com os sindicatos rurais abre um canal essencial para que se desenvolva estudos que possam melhorar a vida no campo”, disse Resende.

O Departamento de Sustentabilidade, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, responde a uma tendência do mercado global. O setor tem trabalhado com os sindicatos para definir temas recorrentes, que ainda geram dúvidas nos produtores rurais, respondendo questões pautadas pelo campo.

“Estão sendo trabalhados temas que os próprios produtores demandaram. Situações que geraram e ainda geram dúvidas, assim como questões práticas que podem afetar a produção. Essa sintonia com o campo é vital para garantir ao setor agropecuário paulista as informações precisas para seu desenvolvimento”, concluiu Meirelles.

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