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Fogo queimou 68% da vegetação nativa do país em 38 anos, mostra MapBiomas

Área queimada somente em 2023 foi equivalente à metade do território da Bélgica, indica a 3ª Coleção do MapBiomas fogo, lançado nesta terça-feira (18)

Entre 1985 e 2024, o fogo queimou, ao menos uma vez, 199 milhões de hectares de todo território brasileiro. A área queimada equivale a 23% de toda extensão do país e supera o território de grandes nações, como o México. Desta área toda atingida pelo fogo, 68% – ou 136 milhões de hectares – eram vegetação nativa, mostra a 3ª Coleção do MapBiomas Fogo, lançada nesta terça-feira (18).

Do total queimado nos últimos 38 anos, Cerrado e Amazônia concentraram cerca de 86% do total atingido, ao menos uma vez, pelo fogo. Juntos, eles tiveram 171 milhões de hectares queimados, o equivalente a uma área maior do que o Estado do Amazonas ou três vezes a área da França.

No Cerrado, bioma mais propenso ao fogo, 9,5 milhões de hectares queimaram, em média, por ano. A savana brasileira representa 44% do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Chama atenção nos dados do MapBiomas a área queimada na Amazônia. A floresta úmida, que não está adaptada ao fogo e não queima naturalmente, concentrou 42% do total queimado no país entre 1985 e 2023, uma média de 7,1 milhões de hectares por ano.

“Queimadas frequentes em biomas florestais como a Amazônia levantam sérias preocupações ecológicas e ambientais, degradando a vegetação nativa, comprometendo a biodiversidade e a recuperação dos ecossistemas. A recorrência do fogo torna as florestas mais suscetíveis a novos incêndios, criando um ciclo de degradação contínua. Além disso, o fogo afeta diretamente a fauna local e aumenta a emissão de gases de efeito estufa, intensificando as mudanças climáticas. Práticas agrícolas inadequadas, desmatamento e mudanças climáticas são fatores que contribuem para esse ciclo de degradação.”, detalha Felipe Martenexen, pesquisador do IPAM.

Entre os estados que mais queimaram no período, Mato Grosso desponta na frente, com 43,6 milhões de hectares. O Pará aparece em segundo lugar, com 28,4 milhões de hectares, e o Maranhão em terceiro, com 20 milhões de hectares. Os três estados foram responsáveis por 46% – ou 92 milhões de hectares – do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Os pesquisadores chamam a atenção para o aumento de periodicidade e gravidade dos incêndios nos últimos anos. Os novos dados apontam que quase metade (43%) das áreas queimadas no Brasil desde 1985 tiveram sua última ocorrência de fogo entre 2013 a 2022.

Apenas em 2023, 16,2 milhões de hectares em todo o país, sendo 11,6 milhões de hectares em áreas de vegetação nativa, o que representa 71% do total consumido no último ano pelas chamas. O restante da área queimada no ano – 4,6 milhões de ha, ou 29% do total – foram em áreas antropizadas.

No ano passado, formações savânicas e pastagens foram as categorias mais queimadas, totalizando 7,7 milhões de hectares queimados.

Informações: O Eco.

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Mais de mil bombeiros tentam conter incêndio florestal na Califórnia

Um incêndio florestal de grandes proporções devastou cerca de 60 km² de mata nativa na Califórnia durante o último fim de semana, ameaçando principalmente áreas ao norte da cidade de Los Angeles. Este evento catastrófico forçou mais de mil pessoas que acampavam em um parque na região a evacuar devido à proximidade das chamas e por questões de segurança.

A situação crítica mobilizou uma resposta imediata das autoridades locais. Cerca de 1.050 bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio, apoiados por aviões que lançam água sobre as chamas. A luta para conter os focos de incêndio tem sido incessante, com as equipes trabalhando dia e noite. No entanto, as condições climáticas, caracterizadas por calor intenso, tempo seco e ventos fortes de até 80 km/h, têm contribuído significativamente para a rápida propagação das chamas.

Esses fatores, juntamente com a vegetação densa da área, complicam os esforços de contenção, tornando o trabalho das equipes de resgate ainda mais desafiador. O governo da Califórnia, diante da gravidade da situação, alertou para a possibilidade de mais incêndios florestais nos próximos dois meses, em razão das condições climáticas adversas associadas ao verão intenso.

Informações: Jovem Pan.

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Sinergia no campo: integração Lavoura-Pecuária pela sustentabilidade na pecuária brasileira

Durante a primeira semana de visitas, a expedição Confina Brasil visitou diversos confinamentos do estado de São Paulo revelando não apenas a realidade da atividade, mas também destacando os resultados positivos da Integração Lavoura-Pecuária nestas propriedades

A integração lavoura-pecuária (ILP) está se tornando uma prática difundida entre as propriedades brasileiras, conforme revelado pelos dados do Benchmarking Confina Brasil, reunidos pelos técnicos da Scot Consultoria.

De um total de 180 propriedades pesquisadas em 2023, que utilizam o confinamento, aproximadamente 46,7% implementam algum tipo de integração, seja lavoura-pecuária, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta.

A Integração Lavoura-Pecuária vai muito além da mera coexistência de culturas e pastagens, gerando uma série de vantagens econômicas, ambientais e sociais.
De acordo com a Embrapa, considera-se ILP um sistema de produção integrado que busca otimizar o uso da terra e dos recursos naturais. Nele, a agricultura e a pecuária são planejadas e executadas de forma conjunta, de maneira que uma atividade complemente e beneficie a outra.

“A ideia é criar um ciclo virtuoso onde a lavoura melhora as condições para a pecuária e vice-versa. Após a colheita de uma cultura de grãos, por exemplo, a área pode ser utilizada para pastagem, proporcionando alimento para os bovinos e ao mesmo tempo contribuindo para a reciclagem de nutrientes no solo. Da mesma forma, a presença de bovinos em área de lavoura pode contribuir para a fertilização do solo com seus dejetos”, explica a equipe técnica da Scot Consultoria.

Rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

No estado de São Paulo, a implementação nas propriedades pesquisadas, que utilizam confinamento, está em 28,6%. A rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

As boas práticas foram evidenciadas nas primeiras visitas da expedição Confina Brasil, que fechou a primeira semana passando por 12 cidades do Oeste paulista.

O benefício da diversificação da atividade, assim como a melhor rentabilização da terra, oferta de alimentos para o gado e a sustentabilidade foram vistos em algumas das propriedades, que ainda obtiveram ganhos com redução de custos e melhores índices zootécnicos.

É o caso, por exemplo, do Confinamento 3M, em Piquerobi, que além da pecuária, trabalha com lavoura, integrando a plantação de soja com capim. O rendimento de carcaça médio e o ganho médio diário do confinamento se mostraram acima da média obtida para o estado, durante a pesquisa de 2023. Esses números são um testemunho do sucesso da gestão e da eficácia das práticas adotadas na fazenda.

A Fazenda Santa Gina, localizada em Presidente Epitácio também se beneficia da integração. Há 14 anos, a propriedade implementou o sistema ILP com uma estratégia bem definida: a plantação de soja precedida por capim, preparando o solo para receber a forrageira. Outro destaque é o uso de mix de culturas, como o feijão guandu, que tem a capacidade de fixar nitrogênio no solo. Essa prática não só melhorou o desempenho das forrageiras, aumentando seu teor de proteína, mas também contribui para a saúde do solo a longo prazo, promovendo melhorias significativas em sua estrutura e fertilidade.
O sistema ILP permitiu que a Fazenda Santa Gina não só otimizasse o uso da terra, mas também produzisse sua própria silagem para a alimentação do gado confinado, garantindo qualidade em seu insumo e menor custo para o confinamento.
O manejo integrado dessas culturas com o gado aumentou significativamente a produtividades das lavouras, assim como a performance do rebanho.

Também a Fazenda Guacho, confinamento AGV, do grupo Agroterenas, localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, dedica metade de suas áreas à pastagem e quase um quarto a agricultura, com a produção de cana-de-açúcar, grãos e laranja. A fazenda adota sistemas integrados, combinando capim com milho e soja.

Os dejetos deixam de ser um problema e se tornam uma solução.
Outro ponto de destaque levantado pela equipe da Scot Consultoria foram as práticas de cuidados e destinação de resíduos e dejetos de forma sustentável, presente fortemente nos confinamentos à nível Brasil.

De acordo com o último levantamento feito pelo Confina Brasil, de 10 confinamentos pesquisados no estado de São Paulo, 88,6% deles realizam o aproveitamento de dejetos para fertilização orgânica, utilizando-os tanto na pastagem quanto na lavoura, sendo uma prática sustentável e que melhora a produtividade das operações agropecuárias.

O confinamento 5 Estrelas, que fica em Estrela d’Oeste, é um dos destaques neste quesito na primeira semana de expedição. Com uma estrutura exemplar, o boitel inaugurado recentemente faz uso da porção líquida dos dejetos do confinamento na fertirrigação do tifton, enquanto os sólidos são parcialmente usados na pastagem e o restante comercializados, como renda alternativa para o confinamento.

A drenagem estratégica dos currais de engorda e a limpeza frequente das baias, não só contribuem para a adubação da pastagem como também previnem problemas com lama na época das chuvas. Além disso, evita a proliferação de doenças.

Já o confinamento Pau d’Alho, de Presidente Venceslau, possui um sistema de tratamento dos dejetos, utilizando uma composteira para o enriquecimento do conteúdo. O composto, enriquecido com gesso, é posteriormente aplicado na pastagem e lavoura, e o excedente é vendido ou trocado por insumos com outras propriedades.

Assim faz também a Agropecuária Lanzi, de Garça, que otimiza o uso dos resíduos do confinamento, impulsionando a produtividade da lavoura de milho. Com um aumento significativo na produção, passando de 100 para cerca de 125 sacas/ha por conta do uso do esterco produzido pelo gado confinado, os gestores vislumbram não apenas suprir suas necessidades internas, mas também gerar uma renda extra vendendo o excedente com esse subproduto.

Da mesma forma, a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo, faz coleta periódica das baias, seguida pela compostagem e distribuição do composto nas áreas de lavoura e pastagem, comprovando ganho em produtividade especialmente nas plantações de laranja, uma das atividades “carro chefe” do grupo Agroterenas, após a adoção dessas práticas.

O administrador do confinamento, Maurício Pegoraro, enfatiza: “jogando esterco na pastagem ou lavoura, você está acrescentando matéria orgânica ao solo. Com o processo de enriquecimento (compostagem), você potencializa a mineralização de nutrientes presentes nesse composto para o solo”.

Essa abordagem sustentável contribui para a viabilidade econômica e ambiental dos confinamentos, além de um ambiente saudável e produtivo para os bovinos.

Dietas variadas, uso de coprodutos e diferentes processos de armazenagem garantem melhores resultados em confinamentos no estado de São Paulo.

Manter o custo nutricional reduzido e ainda conseguir aproveitar oportunidades de compra de insumos no mercado são grandes desafios em qualquer propriedade. Entre os confinamentos paulistas visitadas pela primeira rota do Confina Brasil, foram encontradas soluções interessantes, contrabalanceando essas questões.

No confinamento CSAP, em Buritama, a dieta dos bovinos é composta por uma variedade de ingredientes, incluindo coprodutos que podem impactar positivamente no bolso do pecuarista. A localização do confinamento permite o uso de insumos como bagaço de cana, melaço cítrico, polpa cítrica, torta de algodão, gérmen de milho e caroço de algodão.

A propriedade é cliente da Nutron – uma das empresas parceiras da expedição -, que auxilia na elaboração de dietas para que elas se adequem a cada fase dentro do confinamento e aproveitem os insumos disponíveis pelo melhor preço. O uso de barracões infláveis também foi uma alternativa encontrada pelo confinamento para solucionar a necessidade de espaço e armazenamento. Essa estratégia permite aproveitar os melhores preços dos insumos e manter um estoque adequado.

O confinamento Gasparim, localizado em Presidente Bernardes, destaca-se pela inovação em suas práticas, especialmente no manejo do milho reidratado, no processamento deste insumo um sistema de elevador e esteiras permite o transporte do milho para a reidratação, seguido por uma distribuição estratégica nas trincheiras de concreto. Esse investimento, além de otimizar a produção, diminui o tempo de operação e facilita a logística do confinamento. Além das trincheiras para armazenamento do grão reidratado, também contam com dois barracões para armazenamento de grãos, inicialmente sem serem divididos em box, surgiu a solução do uso de blocos de concreto que se encaixam entre eles, proporcionando uma solução dinâmica para a organização do espaço e flexibilidade de expansão.

No Boitel Chaparral, de Rancharia, o DDG (coproduto da destilaria do milho) é parte da composição da dieta do gado confinado. O confinamento possui uma fábrica para produção da própria dieta, incluindo a produção de seu próprio núcleo.

O aproveitamento de resíduos na nutrição foi, inclusive, o ponta pé inicial para a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo. O confinamento nasceu com o intuito de destinar a polpa cítrica úmida resultante da produção de citrus do grupo, e hoje a atividade do confinamento tem crescido anualmente.

Informações: Campo & Negócios.

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Suzano se prepara para estrear no mercado livre de gás natural em julho

Empresa de papel e celulose fechou contrato com a Shell para uma migrar unidade no ES

RIO — A Suzano se prepara para migrar uma de suas fábricas no Espírito Santo para o mercado livre de gás natural em julho, afirmou nesta quarta-feira (12/6) a coordenadora de Suprimentos de Insumos da empresa de papel e celulose, Nathalia Fan Naville.

A companhia fechou contrato de suprimento com a Shell Energy, depois de realizar uma concorrência com diferentes fornecedores ao longo do ano passado. Segundo Fan Naville, a Suzano optou por migrar todo o consumo da unidade capixaba para o mercado livre.

“Enxergamos que existe uma menor complexidade de gestão de portfólio nesse modelo, porque a migração parcial envolve o empilhamento de contratos e um possível pagamento maior de penalidades também”, disse, ao participar do Shell Energy Gas Forum, realizado pela agência epbr, em parceria com a Shell Energy Brasil.

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Competitividade e flexibilidade

A fábrica em questão representa 15% do volume total de gás consumido pela Suzano. A empresa tem outras oito unidades espalhadas pelo país que também utilizam gás natural.

“A gente enxerga que tem muitas oportunidades e muitos modelos também para serem analisados e adotados. Então, assim, tem muita pista para correr também, pensando em futuras migrações”, comentou.

A empresa estuda entrar no mercado livre desde 2020. Fan Naville relata que o amadurecimento do mercado e o desenvolvimento da expertise da Suzano sobre a indústria do gás contribuíram para a decisão de migração – tomada a partir de estudos internos de especialistas de diferentes áreas da companhia.

Segundo ela, a Suzano mira no mercado livre não só um gás mais competitivo, mas também condições mais flexíveis de contrato.

“A migração para o mercado livre de várias indústrias e outros segmentos é o que vai provocar o mercado a melhorar, a se adaptar e a gerar mais competitividade nele mesmo”, concluiu.

“Quanto mais agentes, mais liquidez e melhor será o potencial desse mercado e a competitividade dele também”, completou a gerente de Vendas e Originação de Gás da Shell Energy Brasil, Carolina Bunting.

Informações: EPBR.

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Risco de incêndios aumenta e setor da celulose cobra Dnit e Energisa

MS tem em torno de 1,5 milhão de hectares de eucaliptos e boa parte das faixas de domínio das estradas e da rede de energia está tomada pelo mato

Os incêndios no pantanal, que somente nas primeiras duas semanas devastaram mais de 150 mil hectares do bioma em Mato Grosso do Sul, estão fora de controle e esta tragédia acendeu o sinal de alerta dos produtores de eucaliptos, que cobram principalmente uma atuação maior do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Enersisa.

Em Mato Grosso do Sul, onde o volume de chuvas está abaixo da média desde outubro do ano passado, existem em torno de 1,5 milhão de hectares com plantações de eucaliptos, segundo a Reflore (Associação de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). E, boa parte disso está às margens de rodovias federais, como a BR-262 e a BR-158. 

Nestas rodovias, conforme o produtor Chico Maia, o máximo que o DNIT faz é limpar dois ou três metros da vegetação, mas deixa mais de 25 metros de mato de cada lado da pista e uma única bituca de cigarro ou faísca de algum veículo pode dar origem a incêndios com prejuízos milionários. 

Além disso, o produtor também cobra a modernização das redes de energia e limpeza da vegetação sob esta fiação. De acordo com ele, em vários locais a rede ainda é composta por postes de madeira e fiação não recebe a devida manutenção.  

Em outubro do ano passado, segundo ele, um incêndio provocado pelo rompimento de um destes antigos cabos de energia deu origem a um incêndio que destruiu 220 hectares de eucalipto em sua propriedade.

O prejuízo, segundo ele, foi da ordem de R$ 6 milhões e para tentar conseguir algum ressarcimento são necessários uma série de apelações, inclusive na esfera judicial. 

Uma vez atingida por um incêndio, a floresta não pode mais ser aproveitada pela indústria de celulose, segundo Chico Maia. E, a depender a idade da plantação, serve apenas para carvão.

E os danos só não foram maiores porque os produtores e as indústrias de celulose têm uma espécie de exército de brigadistas para entrar em ação nestes casos. 

MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

Agora, com o aumento da estiagem e o consequente risco de incêndios, estas equipes ficam monitorando as imagens de satélites em tempo integral para detectar possíveis focos logo no início e assim mobilizar os brigadistas que estiveram mais próximos. 

Somente a Suzano, que tem em torno de 600 mil hectares de florestas no Estado, tem 29 torres equipadas com câmeras de 360 graus. Estas torres têm até 72 metros de altura e as câmeras são capazes de detectar focos de fumaça ou fogo em um raio até 15 quilômetros. 
 
Desde que foi implantada, a tecnologia trouxe uma redução de 31% no tempo médio de resposta a focos de incêndio e a cobertura do sistema de monitoramento chega a 90% das áreas florestais da Suzano e vizinhanças, incluindo unidades de conservação existentes na região, segundo a assessoria da empresa.

A companhia conta também o monitoramento em tempo real por satélite, capaz de captar focos de calor em 100% das áreas florestais e no seu entorno. “O planejamento das ações de combate a incêndios é contínuo. O nosso objetivo é estarmos cada vez melhor preparados e prontos para combater todo e qualquer foco de incêndio e em prol da preservação da biodiversidade na nossa região”, destacou Jansen Barrozo Fernandes, gerente Executivo de Operações Florestais da Suzano.

De acordo com o gerente, a companhia conta ainda com o apoio de aeronaves que ficarão de prontidão para atuar com o objetivo de otimizar o tempo de resposta em casos de focos de incêndios durante o período mais crítico da estiagem. O empenho dos aviões faz parte de uma ação em parceria com a Reflore MS. 

Além das torres de monitoramento, a brigada de incêndios da Suzano tem uma infraestrutura composta por equipamentos de proteção individual e kits de emergência, oito caminhões de combate a incêndio de alta capacidade (18 mil litros). Além disso, são 22 caminhonetes com capacidade para até 600 litros; quatro caminhões multitarefas (4 mil litros) e 35 caminhões pipas distribuídos em pontos estratégicos.

Informações: Correio do Estado.
 

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Exclusiva – Ponsse: na vanguarda do desenvolvimento de soluções para o mercado florestal; inclusive o brasileiro

Atualmente, a marca finlandesa representa cerca de um terço do mercado de máquinas florestais do país

Há mais de 15 anos no Brasil e América do Sul, a PONSSE (www.ponsse.com) se tornou uma das mais importantes empresas da cadeia de colheita florestal, sempre com inovações sustentáveis e soluções completas para os seus clientes. Todos os produtos da marcae seus principais componentes são projetados e fabricados em unidades próprias. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.

No Brasil, a PONSSE atualmente representa cerca de um terço do mercado de máquinas florestais, segundo informa a marca. Duas megatendências ditam o desenvolvimento de novas soluções no setor, sejam elas para equipamentos ou serviços: crise de sustentabilidade atual e revolução tecnológica.      

A evolução constante de tecnologia permite que, por exemplo, sejam desenvolvidas pela empresa soluções cada vez mais adaptadas às necessidades dos clientes, como o sistema PONSSE Opti 5G que ganhou um aclamado prêmio de design. A crise de sustentabilidade atual, também é uma das propulsoras no desenvolvimento de equipamentos mais eficientes e sustentáveis, e, exemplificando, foi o que ditou a criação do conceito do primeiro forwarder elétrico do mundo, o PONSSE EV1.

Sistema PONSSE Opti 5G, vencedor da premiação iF Design Award.

A linha de produtos PONSSE abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais, tecnologia de treinamento e prestação de serviços técnicos. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, tem mais de 50 anos de história, além de suas operações no Brasil e América Latina. Hoje, a PONSSE opera em mercados de colheita de 40 países diferentes e quase 75% de suas vendas líquidas são provenientes de exportações.

Ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), Rodrigo Marangoni, Gerente de Vendas da PONSSE Brasil, falou com exclusividade sobre a expansão da marca no mercado brasileiro, tecnologias inovadoras, e lançamentos já para os próximos meses. 

Rodrigo Marangoni.

Mais Floresta – Atualmente, a marca representa cerca de um terço do mercado de máquinas florestais do Brasil. O que representa para a PONSSE este alcance? Há pretensão de expansão? 

Rodrigo Marangoni – A PONSSE busca sempre ter o melhor atendimento e oferta de soluções para o mercado florestal responsável, por isso ficamos felizes com nosso crescimento no Brasil nos últimos anos. Queremos estar sempre entre as primeiras opções no segmento de máquinas de colheita, e temos feito um trabalho importante junto com nossos clientes e parceiros para que mais empresas e operadores possam se beneficiar das nossas soluções.

Mais Floresta – Como funciona o sistema PONSSE Opti 5G, e com qual premiação esta tecnologia foi aclamada? 

Rodrigo Marangoni – O PONSSE Opti 5G é a mais nova geração do sistema operacional PONSSE. Neste momento está disponível para todos os nossos harvesters e, em breve, estará disponível para Forwarders e cabeçotes soltos (que são montados em escavadeiras).

A premissa principal nesta versão 5G foi trazer uma interface mais amigável para o operador, e trazer as informações importantes todas juntas, de maneira clara e leve.

Recentemente, recebemos o prêmio iF Design Award, reconhecido globalmente como um símbolo de excelência em design. Mais de 10.800 projetos de 72 países foram avaliados por 132 especialistas em design.

Mais Floresta – Quais os principais benefícios para o operador no conceito ‘design’ com o PONSSE Opti 5G?

O júri do iF Design Award 2024 prestou atenção especial à funcionalidade e usabilidade do sistema de informação PONSSE Opti 5G. Isso significa que o Opti 5G, se destaca por um design inovador que prioriza a facilidade de uso, a eficiência e a ergonomia, proporcionando diversos diferenciais e benefícios para os operadores de máquinas florestais.

Interface intuitiva e amigável:

•             Menus claros e navegação lógica: A estrutura do sistema é intuitiva e facilita o aprendizado, minimizando a necessidade de consultar manuais.

•             Ações rápidas e eficientes: O acesso às funções e menus mais utilizados é rápido e direto, otimizando o tempo do operador.

•             Design minimalista: A interface apresenta um design clean e minimalista, reduzindo a distração e o cansaço visual.

Informações relevantes e personalizadas:

•             Visão geral abrangente: O sistema fornece uma visão geral completa das operações da máquina e da colheita, incluindo dados sobre produção, consumo de combustível e horas de trabalho.

•             Personalização: A interface pode ser personalizada de acordo com as preferências do operador, destacando as informações mais relevantes para cada tarefa.

Melhoria da produtividade e ergonomia:

•             Redução da carga cognitiva: O design intuitivo e a organização da informação diminuem o esforço mental do operador, permitindo que ele se concentre na operação da máquina.

•             Menos fadiga: A interface amigável e a ergonomia aprimorada reduzem a fadiga física e mental do operador, aumentando o conforto e o bem-estar durante o trabalho.

•             Aumento da eficiência: A combinação de usabilidade, acesso rápido à informação e personalização resulta em um aumento da produtividade e da eficiência nas operações florestais.

Mais Floresta – Quais os principais dados em resultados podem ser destacados desta tecnologia? 

Rodrigo Marangoni – Por trazer uma carga cognitiva bem menor ao operador, devido a sua facilidade de uso e interface amigável, o sistema pode trazer ganhos de produtividade, já que os operadores conseguem dar foco ainda maior na operação.

Mais Floresta – Sendo a PONSSE a pioneira na criação do primeiro conceito de forwarder elétrico do mundo, o PONSSE EV1, como a marca se vê na revolução tecnológica desses equipamentos? O que significa tal evolução para o setor, e quais os principais fatores levaram a marca a desenvolver tais tecnologias?

Rodrigo Marangoni – A PONSSE acredita em duas fortes megatendências globais no desenvolvimento de nossas soluções: crise de sustentabilidade, e revolução. Por isso, lançamos esse conceito de Forwarder elétrico (PONSSE EV1), mesmo sem termos ainda o produto disponível para comercializar.

Ao lançarmos este conceito, queremos marcar nossa posição como provedores de soluções sustentáveis para colheita florestal, e acreditamos que estamos do lado certo da equação climática.

Temos trabalhado com nossos fornecedores em outras soluções sustentáveis, como aços com zero emissão de carbono, e o desenvolvimento do PONSSE Mammoth como exemplo de  busca de uma operação de colheita com excelente eficiência energética.

Mais Floresta – Há novidades PONSSE previstas para serem lançadas ainda em 2024? 

Rodrigo Marangoni – Tivemos nos últimos dois anos vários lançamentos importantes, como Mammoth, Scorpion Giant, novo H8 com Active Speed, Active Cabin, Active Seat entre outros. Com certeza, como faz parte da essência da marca, teremos novidades. Este ano temos alguns eventos globais que trarão, em breve, novas soluções para o mercado.

Na FinnMetko, que vai ser realizada no final de agosto, na Finlândia, apresentaremos vários lançamentos interessantes, alguns deles com boa possibilidade para o mercado brasileiro.

Mais Floresta – A PONSSE é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo, neste aspecto, como a marca vê para o mercado de máquinas florestais no Brasil para os próximos anos? 

Rodrigo Marangoni – O mercado florestal brasileiro, sem dúvida, é um mercado que chama muita atenção e tem se colocado cada vez mais como um dos principais do mundo. Ainda existem muitas oportunidades a serem exploradas em parceria com nossos clientes, e vamos investir em ter uma colheita no Brasil cada vez mais eficiente e sustentável.

Saiba mais sobre a PONSSE Brasil: https://www.ponsse.com/pt/home#/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Como mais uma iniciativa do PBA, Suzano entrega Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, entregou nesta sexta-feira (14) a Unidade Operacional à Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ribas do Rio Pardo (MS), município onde constrói sua nova fábrica. Com um investimento de R$ 7,3 milhões, por meio do Programa de Infraestrutura Urbana que integra o Plano Básico Ambiental (PBA), a nova unidade foi construída às margens da BR-262, a seis quilômetros do centro urbano de Ribas do Rio Pardo, no sentido de Água Clara, como resultado de um Termo de Compromisso firmado entre a empresa e a PRF.

A UOP-PRF representa um expressivo reforço à atuação da corporação na fiscalização do tráfego na BR-262, ampliando a segurança dos motoristas no trecho que liga Campo Grande a Três Lagoas, um dos corredores mais importantes para a economia do Mato Grosso do Sul. De acordo com Maurício Miranda, diretor de engenharia da Suzano, a entrega de uma unidade nova em folha à Polícia Rodoviária Federal em Ribas do Rio Pardo, localizada entre a cidade e a fábrica, tem um significado especial para a companhia porque dialoga com os princípios que pautaram o empreendimento ao longo desses mais de três anos, como o cuidado com a segurança das pessoas.

“Acima de tudo, a obra simboliza o compromisso que a empresa firmou com a sociedade de Ribas do Rio Pardo, desde o anúncio da construção da fábrica, de realizar investimentos de acordo com as prioridades definidas pelos próprios rio-pardenses, dentre as quais a segurança no trânsito e nas estradas teve grande destaque. Com isso, colocamos em prática o nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, proporcionando o reforço no policiamento da rodovia e contribuindo para a melhoria da segurança de todos que utilizam a via”, destaca o diretor.

Conforme o superintendente da PRF no Mato Grosso do Sul, João Paulo Pinheiro Bueno, a construção de uma Unidade Operacional da PRF em Ribas do Rio Pardo (MS) é de extrema importância, trazendo inúmeros benefícios para a população local. “Essa é uma região que tem passado por muitas transformações nos últimos anos e o crescimento traz desafios que precisam ser enfrentados com planejamento e investimento. Com a presença da PRF no território, nosso objetivo agora é intensificar as ações de segurança viária e agir em conjunto com outros órgãos com a finalidade de reduzir sinistros de trânsito e preservar vidas”, salienta.

Ações complementares

Além da construção da unidade, e ainda relacionado ao cumprimento do acordo firmado com a Polícia Rodoviária Federal, a Suzano também entregou à corporação um sistema composto por quatro estações de Rádio Base, incluindo antenas e conectividade para comunicação da PRF na BR-262, interligando a extensão da rodovia que vai de Ribas do Rio Pardo a Três Lagoas, que aperfeiçoou o policiamento na região. Em outubro de 2023, a empresa também entregou à PRF uma viatura Trailblazer 100% equipada para atendimento a ocorrências no município. Ambas as entregas totalizaram R$ 1,6 milhão.

De acordo com o superintendente da corporação, os três pilares da PRF são mobilidade, infraestrutura e comunicação para entregar uma segurança pública de excelência. Para ele, portanto, essas estruturas e equipamentos aumentarão a sensação de segurança na comunidade e dificultarão a atuação de criminosos. Além disso, a proximidade das equipes da PRF também será um ponto positivo ao permitir uma resposta mais rápida em emergências, contribuindo assim para o bem-estar geral da população.

“As quatro estações de Rádio Base adquiridas por meio da parceria com a Suzano vieram suprir a ausência de radiocomunicação verificada anteriormente na BR-262 entre Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas. O sistema é uma importante garantia da segurança viária e confere rápida resposta a situações de emergência nas rodovias, demonstrando, juntamente com as demais aquisições, como a viatura e a construção da Unidade Operacional, a importância da contrapartida social realizada pela empresa para o bem-estar da população”, destaca o superintendente.

A entrega da UOP-PRF é mais uma iniciativa que a Suzano concretiza em cumprimento ao Plano Básico Ambiental (PBA). As 21 ações contempladas no plano foram aprovadas por representantes do Poder Público e da sociedade civil em 2021, sendo que o Programa de Adequação de Infraestrutura Urbana conta com um investimento que totalizam R$ 57,3 milhões nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança pública e segurança no trânsito do município.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Bracell promove plantio de mudas de árvores nativas em Santos

Com apoio da Prefeitura de Santos e de voluntários, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a agenda de sustentabilidade

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, uma iniciativa da Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, resultou no plantio de 25 mudas de Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Guanandi e Algodoeiro-da-praia, na Praça do Aquário, em Santos. A ação foi conduzida por meio do Programa de Voluntariado “Mãos Dadas” da empresa, em parceria com a Prefeitura de Santos, e contou com a participação de 15 colaboradores voluntários da Bracell. O evento, além de celebrar a Semana do Meio Ambiente, reafirmou o compromisso da companhia com a preservação da natureza e a promoção de práticas sustentáveis.

“Ações como esta desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade, ajudando a disseminar boas práticas de restauração nas regiões onde operamos e, consequentemente, trazendo benefícios como a melhoria da qualidade do clima, umidade e ar. Ao unir esforços e plantar as sementes de um futuro mais verde, demonstramos nosso papel ativo na construção de um mundo melhor para as gerações presentes e futuras”, destaca Patrícia Santos, gerente de operações e exportação da Bracell.

Após o plantio das mudas, os voluntários foram convidados a participar de uma visita guiada com os monitores do Aquário Municipal de Santos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Unesp apresenta resultados importantes em ranking de ODS

ODS 9 é referência e coloca a Unesp no topo do mundo

Na última quarta-feira, 12, foi publicado o ranking universitário internacional da
Times Higher Education Impact, o qual classifica as instituições de ensino e pesquisa
conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações
Unidas. O ranking é publicado desde 2019 e esta é a sua sexta edição.

Em relação à edição de 2023, foram adicionadas 372 instituições, totalizando 1.963
participantes. A classificação atual da Unesp foi 301-400, representando uma queda de
estrato em relação ao ano anterior, quando a classificação foi 201-300.

A Unesp participa do ranking desde o ano de 2020, quando iniciou sua participação com oito
dos 17 ODS; na edição atual, foi possível participar de todos os ODS, sobretudo pelo fato do
engajamento da instituição com o assunto e a articulação das Redes Temáticas de Extensão,
as quais passaram a estruturar e dar mais visibilidade para ações que antes eram tratadas
isoladamente.

ODS 9 coloca Unesp entre as Top 10 melhores do mundo = 9º

Desde o início da participação da Unesp neste ranking, o ODS 9 tem sido o diferencial entre
os resultados da Universidade. Em 2020 a classificação já acusava presença no grupo das
100 melhores. Em 2024, após três anos, a classificação da Unesp chegou ao top 10,
assumindo a 9ª posição global dentre mais 1.000 instituições participantes. No Brasil, a Unesp
é a primeira colocada, seguida de Unicamp e Usp, que foram classificadas nas posições 58
e 60, respectivamente.

Qual a fórmula para este resultado?

De fato, não há explicação simples para rankings devido aos diferentes aspectos que vão
desde o volume da amostra, normalizações, mudanças de metodologia entre outros, porém,
pode-se fazer uma correlação com as ações consistentes que a Universidade realizou que
levaram a esta consequência positiva.

Nos últimos anos, houve uma total reestruturação da Agência Unesp de Inovação (Auin),
passando pelo aumento da equipe técnica, adoção de uma plataforma de gestão de
processos e fluxos de trabalho, fortalecimento da presença nas unidades universitárias,
planejamento de ações e investimentos direcionados a novos ambientes de inovação e
equipamentos. Além disso, o engajamento dos docentes, pesquisadores, discentes e
servidores técnico-administrativos, em parceria com diversas pró-reitorias, foi fundamental
para dar visibilidade às publicações que são referenciadas em patentes ao redor do mundo.
Segundo o Prof. Saulo Guerra, Diretor da Auin, o investimento nos ambientes de inovação,
bem como a manutenção da cultura empreendedora foi um fator decisivo para dar destaque
à Unesp.

Nos últimos três anos a Auin vem desenvolvendo inúmeras iniciativas no sentido de tornar a
Unesp cada vez mais inovadora. Podemos citar a criação de 14 Laboratórios de Prototipagem
ou Espaços Maker, mais de 30 Centros de Exposição, Inovação e Cultura (CEICs), além de
fortalecer os ambientes de inovação da instituição, principalmente as incubadoras de
empresas tecnológicas e as Fazendas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesp.
A Auin faz um trabalho completo na parte de apoio aos pesquisadores da UNESP que
desenvolvem novos produtos e/ou processos.

Temos um sistema simples e ágil para que nossos servidores comuniquem suas invenções
e, após a verificação da novidade do processo ou produto inventado, a Auin cuida da redação
da patente e de toda a burocracia junto aos órgãos competentes.
Com isso, sobra mais tempo para que nossos pesquisadores trabalhem nas suas pesquisas
de fronteira, o que torna a Unesp uma universidade mais inovadora.

A difusão de assuntos relacionados à inovação, seja por meio dos Núcleos de Inovação
Tecnológicas locais (NIT´s), apoio aos eventos e “hackatons”, oferta de oportunidade aos
bolsistas de graduação ou pós-graduação, reforçam o caráter inovador institucional, o que
torna os trabalhos publicados atrativos para a indústria e mercado.

A classificação do ODS 9 é construída de acordo com 4 indicadores:

Research on industry, innovation and infrastructure (11.6%)
Patents citing university research (15.4%)
University spin-offs (34.6%)
Research income from industry (38.4%)

As spin-offs são empresas que nascem das incubadoras dentro das universidades. A Auin
tem investido esforços para mapear essas empresas e estreitar as relações com o terceiro
setor. Já foram identificadas mais de 1.300 empresas filhas que tiveram seu início junto a um
dos mais de 15 ambientes de incubação.

A inovação hoje é parte integrante do planejamento da niversidade, tanto que os rankings
universitários têm considerado esses resultados em seus indicadores. Essa tendência vem
para mostrar como as universidades estão a apoiar as suas economias nacionais por meio
da transferência de tecnologia.

Os valores relacionados às patentes da Unesp são relevantes: segundo a base de dados
Scopus, no período analisado pelo ranking, mais de 1.400 patentes produzidas no mundo
tiveram citações de pesquisas da Unesp, o que representa uma média anual superior à
300 citações.

Importante destacar que esses resultados vêm de uma confluência de iniciativas
institucionais no sentido de investir e reconhecer as parcerias na universidade. O apoio
por meio de editais entre as pró-reitorias é fundamental para fomentar o aumento da
visibilidade das pesquisas e da inovação da Unesp.

Um exemplo recente disso foi o investimento realizado pela gestão nos FabLabs, que
são laboratórios multifuncionais dedicados ao desenvolvimento de pesquisas de alto
nível, inovação e empreendedorismo.

Recentemente, em publicação do ranking QS World, a inovação também foi destaque
na classificação da Unesp, conforme reportado em:

https://www2.unesp.br/portal#!/rankings/noticias/v/id::40831/unesp-e-a-124-
classificada-em-ranking-de-universidades-jovens

Informações: Comissão de Rankings e Prof. Saulo Guerra (AUIN).

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Eldorado Brasil divulga o Plano de Manejo Florestal para 2024

A Eldorado Brasil Celulose divulgou a 13ª Edição do Resumo Público do Plano de Manejo Florestal. O documento sintetiza, de forma clara e transparente, as informações relevantes sobre as operações florestais, o conjunto de princípios e práticas adotadas pela companhia.

A Eldorado Brasil atua pela alta performance produtiva respeitando o meio ambiente e evolui com tecnologias que asseguram a conservação das espécies, permitindo um equilíbrio com a biodiversidade. Em quase 12 anos de operação já foram capturados 42 milhões de toneladas de CO2, 12 vezes mais do que as emissões, contribuindo para o clima do planeta.

Atualmente, as unidades de manejo florestal da Eldorado Brasil possuem mais de 285 mil hectares de área produtiva, destinadas ao cultivo de eucalipto, matéria prima para produção de energia renovável e celulose. As áreas de Reserva Legal (RLs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) totalizam mais de 120 mil hectares, e são destinadas à conservação.

Para assegurar a excelência nas operações em campo e a qualidade do ecossistema florestal, a Eldorado monitora as atividades desde a silvicultura, colheita, estradas, carregamento e até a manutenção mecânica, por meio de avaliações contínuas.

Acesse: Plano de Manejo Florestal

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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