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Das mudas de eucalipto à fabricação de celulose: Bracell lança websérie inédita sobre etapas dos processos produtivos

Como são cultivados os plantios de eucalipto? Como são produzidas as mudas? Como a celulose é extraída da madeira? Essas e outras curiosidades são apresentadas na websérie “Por Dentro das Áreas”, desenvolvida pela Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel do mundo. A produção conta com sete episódios, que serão divulgados semanalmente nas redes sociais da empresa. O primeiro foi lançado em 24/05.

Fruto de ações internas da Bracell para apresentar aos colaboradores as operações das diferentes áreas da empresa, a websérie traz as etapas dos processos de produção da celulose de forma didática e com linguagem acessível para todos os públicos.

“Os bastidores do funcionamento de uma fábrica costumam despertar a curiosidade das pessoas, principalmente quando o produto final faz parte do nosso dia a dia, como é o caso da celulose solúvel, matéria-prima utilizada em vários produtos, como remédios, alimentos e cosméticos. Então, o projeto vai apresentar aos espectadores o passo a passo dessa produção, desde a área florestal até a indústria. Tudo isso de forma leve e descontraída”, afirma Fernanda Oliveira, analista sênior de Mídias Sociais e Digitais e idealizadora do projeto.

O episódio de estreia aborda o desenvolvimento das mudas de eucalipto, mostrando o trabalho e a tecnologia empregados nos viveiros da empresa. Nas semanas seguintes, serão abordados os temas Silvicultura, Colheita, Logística Florestal, Preparo de Cavacos, Linha de Fibras, Secagem e Acabamento.

“No próximo ano, lançaremos a segunda temporada, apresentando o trabalho desenvolvido por outras áreas, como a de Pesquisa e Desenvolvimento, Meio Ambiente e Logística Industrial, desconstruindo também alguns mitos sobre o cultivo de eucalipto, que tem todo o seu processo norteado por um trabalho minucioso e cuidadoso focado na sustentabilidade. Vamos mostrar como a Bracell faz a diferença em cada detalhe das suas operações”, afirma Fernanda.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 80.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

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Suzano está com processos seletivos abertos para ajudante do viveiro de mudas em Ribas do Rio Pardo (MS)

As pessoas interessadas poderão se inscrever no processo seletivo durante o evento ”Você na Suzano”, que ocorrerá das 8h às 14 horas deste sábado (15/06) no Centro Social de Ribas do Rio Pardo

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com processo seletivo aberto para a vaga de ajudante de viveiro, visando atender à demanda das operações do novo viveiro de mudas em Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas interessadas poderão se inscrever a uma das vagas durante o evento “Você na Suzano”, que ocorrerá das 8h às 14 horas deste sábado (15/06) no Centro Social Brasil Criança Cidadã de Ribas do Rio Pardo, localizado na Rua Geraldo Bunazar Alves, número 42, vila Nossa Sra. da Conceição 

Na ação, colaboradores da Suzano estarão à disposição para entrevistar as pessoas interessadas, assim como fornecer informações sobre a empresa. Para concorrer a uma das vagas de ajudante de viveiro, é preciso ter o Ensino Fundamental incompleto e ser maior de 18 anos. Os(as) selecionados(as) receberão, além do salário conforme o mercado, benefícios como planos de saúde e odontológico, cartão alimentação, auxílio creche para colaboradoras com filhos, auxílio para famílias com filhos PcDs, auxílio farmácia, participação nos lucros e muitos outros.

De acordo com Rodrigo Zagonel, Diretor de Operações Florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul, a iniciativa visa tornar mais acessível o ingresso na empresa a moradores de Ribas do Rio Pardo, pois leva as oportunidades disponíveis até a comunidade, apostando sobretudo na diversidade e inclusão.

“A Suzano desempenha um importante papel de fomentar a empregabilidade nas comunidades em que está inserida e regiões onde possui operações, sempre em linha com o nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’. Por meio de ações como o Você na Suzano, as pessoas interessadas têm contato direto com nossos colaboradores e podem conhecer detalhes sobre as vagas que disponibilizamos e os benefícios de trabalhar na companhia. Nesta edição estamos focando no preenchimento de vagas para compor nosso time do novo viveiro de mudas, assim como gerando emprego e renda no município, o que contribui fortemente para o desenvolvimento local”, ressalta Zagonel.

As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, com destaque na disponibilização de vagas para mulheres e PcD (pessoas com deficiência). Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Viveiro de mudas

Com capacidade para produzir 35 milhões de mudas de eucalipto por ano que vão atender à demanda do maciço florestal de sua nova fábrica, a estrutura será uma das mais modernas e sustentáveis da companhia, ocupando uma área de cerca de 21 hectares e terá área construída de 111 mil metros quadrados. A conclusão total das obras está prevista

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Manejo florestal climático e a nova silvicultura de mercado: uma abordagem integrada

*Artigo por Adriana Maugeri.

O cenário global atual demanda ações decisivas e que tragam benefícios em escala em relação aos efeitos das mudanças climáticas. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), organismo que reúne cientistas de diversos países, alerta para a necessidade urgente de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa em até 2030, a fim de evitar um aumento de temperatura acima de 1,5 graus Celsius. Mais do que reduzir as emissões, é preciso também capturar o carbono excedente que já foi emitido e que está em nossa atmosfera.

Integrando o valioso grupo de soluções baseadas na natureza, o manejo florestal emerge como uma alternativa vital, visto que as florestas, tanto as plantadas quanto as conservadas, desempenham um papel fundamental na captura e fixação de carbono em seus componentes e especialmente no solo. Neste contexto, o Brasil, com sua vasta agroindústria florestal em franco desenvolvimento, possui uma posição privilegiada.

Gosto de expressar que o nosso planeta não depende de nossa ação direta para ser salvo como os alarmistas propagam, muito pelo contrário, somos apenas uma das milhões de espécies que hoje o habitam e que certamente em algum momento de sua evolução, no contexto estrito do Darwinismo, deixaremos de habitar da mesma forma para dar espaço às novas espécies melhores adaptadas ao ambiente que aqui se apresentar. Obviamente, somos capazes de acelerar o ritmo de sua degradação a níveis insustentáveis. Mas o jogo das alterações climáticas nos evidencia que quem está correndo risco eminente de ser extinta é a nossa espécie, juntamente com outras tantas.

Esta finitude da humanidade, em momento desconhecido, é certa, mas nos afasta da realidade científica, do fato. Ter ciência de que somos de fato frágeis e que estamos em risco de extinção, acredito que nos traria em menor tempo e maior relevância, ações, envolvimento, engajamento, inovação para além dos belos discursos, que realmente fizessem a diferença e nos trouxesse maior qualidade de vida.

Esta distância também é frequentemente vista entre os dados científicos sobre os inúmeros benefícios ambientais escalonáveis proporcionados pelo manejo de florestas plantadas apresentados por milhares de estudos e pesquisas comprometidas, versus a frágil certeza de muitos especialistas de que um forte pilar para a solução da crise climática não são as remoções vegetais de carbono e sua fixação e ciclagem nos solos, tal qual a nossa Terra nos ensina diariamente quando permitimos que ela seja nossa professora, vale frisar.

Enquanto alguns dos especialistas globais em crise climática reduzem a distância entre a certeza e a ciência disponível para se alimentarem, a agroindústria florestal brasileira continua expandindo e entregando resultados impressionantes e alinhados entre plantar, produzir e conservar, sempre em grande escala. Entretanto, assim como o planeta vem mudando a passos largos, o manejo florestal também. Mas não o seu conceito apenas, mas a sua razão existencial. Manejar florestas para otimizar ganhos em produção e gerar um bom resultado financeiro, não é mais apenas o que deve motivar o produtor florestal atento e contemporâneo.

É preciso manejar florestas para potencializar os ganhos produtivos e também os ganhos climáticos, visar resultados operacionais atraentes e também possibilidades de ganhos com operações financeiras verdes que remunerem o serviço ambiental prestado. Manejar florestas para produzir mais madeira e também para ampliar a oferta de bioprodutos que substituirão materiais de fontes não renováveis. Chamo esta visão sistêmica de manejo florestal climático. Para ir além da produção de madeira, o produtor florestal precisa a aprender como este material nobre, renovável e limpo pode agregar valor ao seu negócio nos próximos anos, quais serão suas vantagens frente a outros produtos e, principalmente, como ele vai “vender” de forma consistente seu diferencial.

O manejo florestal climático traz em sua essência a rastreabilidade da origem, o acompanhamento ajustado e reportado da exaustão dos ativos, sejam eles materiais ou até mesmo financeiros, como os possíveis créditos de carbono gerados por exemplo, a busca e prática constante pelas técnicas que contribuam para a regeneração, recuperação e até mesmo a renovação dos recursos naturais que fornecem meios ou que estejam presentes em nossa operação, tais como o solo, ar, água, biodiversidade, biomassa.

Dito isso, aconselho aprofundar em conceitos que estimulem a inovabilidade de sua aplicação no manejo florestal, tais como: silvicultura de precisão, técnicas regenerativas de solo, uso de inteligência artificial como auxiliar à sensibilidade humana, uso integrado e avançado das ferramentas meteorológicas,  novos produtos de origem florestal-mercados e produção, integração florestal, lavoura e pecuária, entre tantos outros são fundamentais para garantir a eficiência e a sustentabilidade da produção florestal dos próximos anos. Para além disso, cada vez mais a colaboração setorial sinérgica, a estratégica definida de representação e advocacy dos segmentos setoriais e o investimento contínuo em parcerias são essenciais para enfrentar os desafios futuros.

A transformação da agroindústria florestal rumo a uma abordagem mais sustentável e integrada não apenas fortalecerá o setor economicamente, mas também contribuirá significativamente para mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável em âmbito global.

Desafios e perspectivas para um manejo florestal climático

A agroindústria florestal brasileira tem visto um aumento significativo na demanda global por produtos que possam substituir materiais de origem não renováveis. No entanto, como percebemos,  falta uma atitude de urgência maior em adaptar hábitos e decisões às demandas climáticas do hoje.

Apesar das oportunidades crescentes no setor florestal, muitos ainda estão inertes diante da necessidade de mudança. É fundamental adotar um novo modelo de manejo florestal que promova a perenidade, versatilidade e lucratividade, alinhado à governança climática.

A agroindústria florestal possui um papel crucial na governança climática global, podendo neutralizar uma parcela significativa das emissões de carbono, atuais e as já acumuladas. No entanto, urge um novo mindset por parte dos decisores políticos e empresariais para ampliar e dar alcance a essa vantagem competitiva.

Aqueles que encontrarem soluções diferenciadas e holísticas serão os verdadeiros líderes nesse novo cenário, garantindo não apenas lucratividade, reconhecimento, pioneirismo, mas a nossa possível melhoria de qualidade de vida neste planeta para nossa espécies e para outras tantas que não podem se expressar.


*Adriana Maugeri é presidente da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Texto em versão estendida | Originalmente escrito para a GlobalFert 2024.

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Eldorado Brasil participa da Expotrês 2024 como uma das expositoras de destaque

No estande da empresa os visitantes poderão conhecer mais sobre o processo produtivo florestal e receber dicas para participar dos processos seletivos

A Eldorado Brasil Celulose, uma das maiores produtoras de celulose do mundo, confirma sua participação na 46ª edição da Expotrês, que acontecerá entre os dias 12 e 16 de junho de 2024, no Recinto de Exposições de Três Lagoas.

No espaço de 100 metros quadrados, aberto a partir das 14h, os visitantes poderão conhecer uma maquete de 16 metros quadrados que ilustra todo o processo produtivo florestal. Essa exibição é uma oportunidade para entender as atividades envolvidas em toda as etapas das operações de campo, desde o plantio até a colheita. Profissionais da equipe florestal da Eldorado estarão presentes no local para esclarecer prováveis dúvidas dos visitantes.

Além da exposição técnica, a Eldorado Brasil busca identificar e atrair novos talentos. A equipe de Recursos Humanos estará no local captando currículos, divulgando vagas de emprego disponíveis e oferecendo dicas valiosas sobre processos seletivos. Os visitantes também poderão receber orientações sobre como elaborar ou aprimorar seus currículos, para que se tornem mais assertivos ao participar de uma seleção na empresa.

109 anos de Três Lagoas

A Expotrês deste ano acontece na semana do aniversário de 109 anos de Três Lagoas, comemorado em 15 de junho. Em meio às festividades, a Eldorado Brasil aproveita para compartilhar sua história e sua ligação com a cidade. Desde o lançamento da pedra fundamental em 2010, a companhia tem sido um pilar fundamental na diversificação econômica do estado, por meio da produção e da exportação de celulose, da criação de empregos e dos investimentos em projetos comunitários, que contribuem de forma significativa para o avanço da cidade.

Expotrês 2024

A Expotrês é um dos eventos mais esperados do calendário agropecuário da região. A feira contará com atrações musicais de grandes nomes da música sertaneja, como Luan Pereira, Zezé Di Camargo e Luciano, Jorge e Mateus, e Luan Santana. O evento inclui uma diversidade de expositores, palestras, provas equestres e o tradicional rodeio.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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MS lidera ranking de geração de empregos no setor florestal

Aumento na criação de vagas está ligada diretamente a chegada de novas indústrias e maior cultivo

Resultado de uma demanda global aquecida por produtos florestais, em especial a celulose e o papel, além de baixo impacto ambiental, Mato Grosso do Sul tem se tornado um polo de atração de novos empreendimentos no setor agropecuário e a produção florestal tem sido o setor que mais cresce no Estado com novas instalações industriais. As mais recentes estão em Ribas do Rio Pardo, com a Suzano e, em Inocência com a Arauco. Esses fatores combinados criam um cenário propício para o aumento do número de empregos gerados pela produção florestal no Estado.

O último relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado em nota à imprensa pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), mostra que Mato Grosso do Sul é líder no País em geração de empregos nesse setor. Entre admissões e demissões, houve um saldo de 288 posições em abril. Além disso, MS está em 4º no ranking de estoque de empregos no setor, que é qualquer relação empregatícia mantida com o empregador durante o ano-base.

Economia local aquecida

“Na análise de empregos do setor florestal, Mato Grosso do Sul apresenta o maior saldo de empregos gerados em abril, com 288 novas vagas, comparado aos demais estados brasileiros. E quanto ao estoque total de emprego no setor florestal, MS se encontra na 4ª colocação nacional com 15.006 postos de empregos. Esses números é um reflexo da economia do Estado aquecida, com atração de novos investimentos, em especial com a produção de papel e celulose”, explicou Jean Américo, analista econômico do Sistema Famasul.

O fato de novas indústrias estarem chegando ao Estado, demandam maiores áreas de cultivos, impactando diretamente na geração de empregos, tanto na área industrial como na implementação de novos cultivos nas propriedades rurais.

O relatório de abril do Caged também mostrou uma retração nos empregos no setor agropecuário, mas segundo o analista econômico do Sistema Famasul, esse movimento pode estar relacionado ao fim da safra de soja.

De acordo com os dados do Caged para o mês de abril, o número de empregos do setor da agropecuária apresentou saldo negativo. O cultivo de soja apresentou saldo de (-279), o cultivo de cereais (-176), a produção de sementes certificadas e atividade de apoio à agricultura (-162).

Informações: Campo Grande News.

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Na potencial aquisição da International Paper pela Suzano, o Itaú BBA é comprador

Banco vê sinergias superando despesas financeiras e calcula que operação pode adicionar R$ 15 por ação da companhia

O interesse da Suzano em comprar a International Paper tomou boa parte dos investidores de surpresa, que reagiram com ceticismo e levaram o papel a perdas de mais de 20% no último mês. Mas a equipe de research do Itaú BBA acredita que o mercado pode estar sendo rigoroso demais com a potencial operação, mesmo que ainda haja pouca informação sobre o negócio. 

“Achamos que a assimetria de risco é positiva, e seríamos compradores ao preço atual”, escreveram o time comandando por Daniel Sasson em relatório distribuído na quinta-feira, 6, a clientes. No pregão anterior, a ação fechou a R$ 48,13. Em maio, quando a oferta da Suzano pela IP foi noticiada, o banco já havia sinalizado que via a operação como positiva. Agora os analistas calculam que, a um múltiplo de 6,5 vezes, a operação poderia adicionar cerca de R$ 15 por ação ao valor de mercado da Suzano. Além da recomendação de compra, o banco tem como preço-alvo R$ 75,  um prêmio de 54% sobre o valor atual. 

A IP opera 23 fábricas de celulose e embalagens e 222 instalações de conversão em todo o mundo, com uma presença significativa na América do Norte, Canadá, Europa, Norte da África, América Latina e Ásia. Em abril, firmou um acordo para comprar a britânica DS Smith, uma operação que tem sido reafirmada pelos porta-vozes da companhia e que poderia melar as negociações com a Suzano. 

No entanto, caso a aquisição da IP vingue, a americana traz à Suzano a segurança de estar mais presente em mercados maduros e depender menos da demanda chinesa, o que também pode proteger a brasileira contra um processo de verticalização que vem sendo observado no setor de celulose na Ásia.   

Também deve aumentar a diversificação de portfólio. Na nova companhia, a divisão de papel e embalagens responderia por 45% do negócio, contra o patamar atual de 15%. A IP está bem posicionada no mercado de fluff, cuja demanda é crescente: detém 30% de market share do mercado global, que deve crescer 4% ao ano até 2027. Essa movimentação estratégica poderia também reavaliar os múltiplos de mercado aplicados à Suzano, refletindo uma maior estabilidade e previsibilidade nos ganhos, ajudando a justificar a projeção do banco para ganho por ação. 

A condição atual dos ativos da International Paper e a falta de experiência da Suzano no negócio de embalagens fora do Brasil são pontos de atenção. A integração de diferentes modelos de negócios e geografias operacionais também apresenta desafios que exigem uma gestão cuidadosa. 

O principal temor de parte do mercado, no entanto, está em torno do negócio está na capacidade financeira da fabricante brasileira de absorver a gigante americana. À Bloomberg, nesta sexta-feira, 7, pessoas próximas à Suzano afirmaram que a empresa poderia levantar até US$ 19 bilhões e ainda manter a alavancagem em até cinco vezes o Ebitda. Embora mais alto do que a alavancagem de 4 a 4,5 vezes prevista para uma oferta de US$ 15 bilhões, o patamar de 5 vezes ainda é inferior ao de 6 vezes que a companhia registrou logo após a compra da Fibria e começo da pandemia, em 2020. 

Nos cálculos iniciais do Itaú, se a Suzano levantasse US$ 17,5 bilhões com um custo de 7% para pagar pela IP (algo em torno de US$ 50 por ação), bastariam US$ 180 milhões em ganhos de sinergia anualmente para compensar os US$ 1,22 bilhão em despesas financeiras adicionais resultantes da aquisição, fazendo com que o negócio não tenha impacto negativo para o lucro por ação. Além disso, o consenso de mercado é de que a IP deve gerar um pouco mais de US$1 bilhão em fluxo de caixa livre em 2025, e, portanto, seria capaz de financiar 85% do custo financeiro adicional. 

E o negócio poderia ser financeiramente positivo mesmo em um cenário mais conservador. Assumindo um custo de dívida de 8% e a Suzano pagando US$19 bilhões pelo patrimônio da IP, menos de US$ 500 milhões em sinergias anuais seriam necessárias para que o negócio atingisse o ponto de equilíbrio em termos de lucro por ação.  

“O que acreditamos ser alcançável considerando outras fontes de sinergias (despesas gerais, de vendas e financeiras) e o impacto secundário que a substituição fiber-to-fiber poderia ter no mercado de celulose.” A equipe aponta a substituição fiber-to-fiber como uma das fontes mais significativas de sinergias.  

Se a participação de hardwood (polpas compostas por fibras menores) na composição de fibras virgens no negócio de embalagens da IP em 15 pontos percentuais, a Suzano poderia gerar cerca de US$ 200 milhões em sinergias, calculam. 

Informações: Exame.

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Entenda como ‘floresta invertida’ do Cerrado armazena carbono no subsolo e mantém equilíbrio hídrico

Com raízes de até 15 metros de profundidade, maior parte da biomassa da região é subterrânea

Quem observa do alto uma paisagem típica do Cerrado brasileiro nota que a sua vegetação não é tão exuberante quanto, por exemplo, a da Floresta Amazônica. Mas não se pode julgar a região pela sua superfície. Uma das grandes riquezas do bioma que se espalha por quase 25% do território nacional não é visível acima do solo, está, justamente, na porção subterrânea.

As raízes da vegetação no Cerrado podem alcançar até 15 metros de profundidade. São como “braços” que se esticam para chegar aos lençóis freáticos debaixo da terra, o que garante a vida durante o período de seca. Devido a essa característica, o bioma guarda, no subsolo, até cinco vezes mais carbono do que a sua biomassa “aérea”. É o inverso do conceito de floresta, onde troncos e galhos guardam mais carbono que as raízes.

O Cerrado sempre recebeu menos atenção do que a Amazônia, principalmente quando o assunto é emissão de CO₂, que, na atmosfera, contribui para o aquecimento global. A preocupação com a floresta no Norte do país tem sua razão de ser, já que a região concentra de 250 a 300 toneladas de carbono por hectare. Mas o bioma savânico no Centro-Oeste não fica muito atrás. Um estudo recente realizado por centros de pesquisa em 21 pontos diferentes do Brasil revelou que o Cerrado estoca, em média, 143 toneladas de carbono por hectare, incluído aquele abaixo do solo.

Como esse volume de biomassa está longe de ser desprezível, e o cenário de uso da terra no país está mudando, a balança da preocupação começa a pender para o Cerrado. Pela primeira vez nas últimas décadas, o bioma teve, em 2023, uma área desmatada superior à da Amazônia. Para completar, a atividade econômica que se instala onde as árvores são derrubadas é em sua maioria uma agricultura de monocultura ou a pastagem extensiva, que emite mais CO₂.

Até a explosão de desmatamento observada no ano passado, as emissões de CO2 no Cerrado vinham diminuindo na média, apesar da sua grande oscilação ao longo das últimas três décadas. Mas redução do CO₂ proporcionada por esse recuo de longo prazo no desmate foi praticamente cancelada pelo aumento das emissões da crescente produção rural.

Segundo o projeto Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (Seeg), as atividades humanas no bioma emitem hoje entre 400 milhões e 500 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera por ano. O valor é essencialmente o mesmo de três décadas atrás. A diferença é que, nos últimos anos, a produção agrícola tem gerado mais gases de efeito estufa do que o desmatamento em si.

De todo modo, essas duas fontes de CO₂ andam juntas, porque mais de 97% do desmate no país nos últimos cinco anos ocorreu para instalação de pastos e lavouras. Recentemente, a emissão de CO₂ para produção de energia também tem aumentado na região do Cerrado, com o acionamento de usinas térmicas, mas esse cenário não tem ligação direta com o corte de vegetação.

Informações: Um Só Planeta.

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Grupo propõe ‘agroflorestas’ para reconstrução do RS após tragédia

Carta já conta com o endosso de mais de 1.000 entidades

Coletivo com a participação de movimentos e instituições do Rio Grande do Sul lançou um documento, intitulado “Carta das agroflorestas e soluções baseadas na natureza”, que propõe medidas para a reconstrução do estado após a tragédia climática que causou quase 200 mortes. O grupo conta com o endosso de mais de 1.000 entidades.

Uma das principais medidas apontadas é a criação de agroflorestas, que permite conciliar a produção com a preservação da natureza. Esse sistema imita o que a natureza faz normalmente, com diversos tipos de plantação juntos, com o solo sempre coberto. O sistema mistura culturas de importância agronômica com plantas nativas.

“Isso vai ajudar a infiltrar a água no solo para que chegue nos lençóis freáticos. Isso permite uma camada de matéria orgânica, o que retém água e isso pode ser usado para o próprio ecossistema, mas também provoca um ‘efeito esponja’”, explica Gabriela Coelho, professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da UFRGS.

“Só é possível a gente avançar através da reestruturação dos solos, que fazem a água infiltrar, não ganhar muita velocidade”, completa o produtor rural Vicente Guindani.

A ideia das agroflorestas, inclusive, já consta no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), como aponta Nilton Tavares, advogado, socioambientalista e mestrando em Desenvolvimento Rural. “A agrofloresta vem dentro da agroecologia como uma das soluções que presta um serviço ecossistêmico. A gente já tem no próprio plano nacional de adaptação como estratégia esse tipo de solução”.

Impacto das chuvas no RS poderia ter sido menor com preservação ambiental, diz coletivo

Muitas das medidas apontadas pelo coletivo já poderiam ter sido implementadas como forma de mitigar os impactos das mudanças climáticas no estado do Rio Grande do Sul e em outros lugares.

Ao contrário disso, no entanto, o que se viu no Rio Grande do Sul foi o afrouxamento da legislação ambiental em muitos sentidos, como explica a bióloga Kátia Zanini. “Cada vez mais a gente sabe que a legislação tem sido flexibilizada e isso é um dos problemas. Isso, no mínimo, agravou o problema das enchentes”.

“Um dos elementos essenciais é restaurar tanto as áreas de encosta, que são áreas de riscos, quanto as áreas de mata ciliar. Já se tem um conhecimento amplo de restauração ambiental que possibilita inclusive práticas produtivas. Às vezes, se coloca que preservação seria uma visão apenas conservacionista, mas hoje se tem possibilidade de se restaurar uma área de APP (Área de Preservação Permanente) e ter atividades produtivas junto dessa área”, completa.

Grupo propõe medidas para povos tradicionais

Um outro eixo das propostas contidas na “Carta das agroflorestas e soluções baseadas na natureza” foca nos povos tradicionais do Rio Grande do Sul, como a população ribeirinha, quilombolas, comunidades pesqueiras, entre outros. De acordo com o coletivo, esses grupos já possuem a expertise das agroflorestas.

“O programa proposto é que essas comunidades possam ter um olhar adequado das políticas públicas. Que se olhe para esses grupos, essas populações, que foram muito impactadas, mas que já têm expertises na construção de agroflorestas”, resume Gabriela Coelho.

“A ideia é a construção de moradias que possam ajudar na questão do fluxo das águas, além da ampliação das áreas para que sejam mais seguras para moradia e conviver com esses fluxos de água”, completa.

Informações: ICL Notícias.

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Bracell e Fundação Florestal de SP atuam juntos na proteção de Unidades de Conservação regionais

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, reforça seu compromisso com a preservação ambiental por meio de uma série de ações durante os meses de maio e junho, destinadas à prevenção e combate a incêndios florestais em diversas Unidades de Conservação no estado de São Paulo. Ao todo, nove UC’s serão beneficiadas.

Foram entregues oito bombas flutuantes que beneficiam as UC’s dos municípios de Avaré, Paranapanema, Angatuba, Anhembi (EE Barreiro Rico), Santa Bárbara (EE Águas de Santa Bárbara), Gália (EE Caetetus) e Bauru (EE Sebastião Aleixo e Gleba Jardim Botânico). O Parque Estadual Carlos Botelho também está sendo contemplado com equipamentos básicos para combate a incêndios, fortalecendo ainda mais as medidas preventivas nessas áreas vitais para a biodiversidade.

Além das doações de equipamentos, a Bracell iniciou a manutenção de aceiros, uma prática que consiste em faixas de terreno sem vegetação que impedem a propagação do fogo. A conclusão dos trabalhos na Estação Ecológica (EE) Barreiro Rico já foi realizada, enquanto a manutenção na EE Caetetus está em andamento.

Essas ações fazem parte da parceria de 10 anos entre Bracell e Fundação Florestal da SEMIL/SP e que integra o Compromisso Um-Para-Um, iniciativa inédita no setor, no qual a Bracell assumiu apoiar a conservação das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio, ou seja, para cada um hectare plantado de eucalipto, a companhia se compromete com a conservação de um hectare de área nativa.

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell em SP, essas iniciativas fortalecem o compromisso da empresa com a sustentabilidade. “A parceria contribuirá com ações de proteção de matas nativas, que incluem áreas relevantes da Mata Atlântica e do Cerrado Paulista. Essa colaboração de proteção das Unidades de Conservação reflete nosso comprometimento contínuo com o meio ambiente e com as comunidades. O Compromisso Um-Para-Um é um passo importante em nossa estratégia de sustentabilidade e está totalmente alinhado aos nossos valores. Acreditamos que tudo o que fazemos deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes, pois só assim será bom também para a Bracell”, ressaltou.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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John Deere anuncia nova liderança florestal para Brasil e América Latina

Roberto Marques reassume operação florestal da John Deere

A John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores florestal, de construção e agrícola, acaba de anunciar Roberto Marques como o novo líder da Divisão Florestal para o Brasil e América Latina. O executivo passará a liderar a equipe Florestal na implementação e gestão da estratégia para a região.

Roberto Marques é graduado em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo), e tem MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ingressou na John Deere em 1997, trazendo consigo uma vasta experiência adquirida em empresas de renome nos setores de equipamentos de construção e florestal.

Na John Deere, Roberto ocupou várias posições de crescente importância na área florestal, incluindo Vendas, Marketing e Logística. Em 2012, assumiu o cargo de diretor de Vendas da divisão de Construção no Brasil, liderando o desenvolvimento deste negócio no País. Posteriormente, assumiu a área comercial para a América Latina, desempenhando papel fundamental na estratégia e execução de vendas da Divisão de Construção.

“A John Deere é uma empresa que valoriza a inovação e a excelência. Estou extremamente feliz e comprometido em reassumir a liderança da Divisão Florestal no Brasil e América Latina e em colaborar com a equipe talentosa que temos. Espero me reconectar rapidamente com o setor florestal que está no meu DNA desde o início da minha carreira. Queremos impulsionar o crescimento deste setor tão importante para o nosso País e o mundo”, comenta o executivo.

Sobre a John Deere

Deere & Company é líder mundial no fornecimento de equipamentos para agricultura, construção e silvicultura. Ajudamos nossos clientes a superar os limites do possível de maneiras mais produtivas e sustentáveis para permitir que a vida possa avançar. Os produtos tecnológicos, incluindo o Trator Autônomo 8R, o sistema de pulverização See & Spray™ e a Retroescavadeira elétrica são algumas das soluções para atender à crescente necessidade mundial por comida, abrigo e infraestrutura. A Deere & Company também oferece serviços financeiros por meio do Banco John Deere.

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