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Rótulo de celulose promete reduzir em 50% o tempo de resfriamento da cerveja

Tecnologia desenvolvida pela AlmaScience “corrige” a baixa condutividade térmica do vidro e permite o alcance da temperatura de consumo ideal em 12 minutos

Mais do que a roupagem da marca, aliados eficientes no processo de refrigeração das bebidas: esta é ideia por trás dos novos rótulos à base de fibras de celulose desenvolvidos pelo laboratório português AlmaScience.

A tecnologia, que ganhou o nome GELA Cooling durante a testagem, promete reduzir em 50% o tempo de refrigeração de bebidas envasadas em recipientes de vidro. Segundo a empresa, o invólucro atua na “correção” da baixa condutividade térmica do material.

Em um vídeo de demonstração, a AlmaScience exibe um processo que começa com um banho d’água na garrafa. Ainda molhado, o material é colocado no freezer, onde o rótulo atua como um catalisador para o resfriamento. Após 12 minutos, a bebida atinge a temperatura ideal para o consumo.

Esta não é a primeira solução desenvolvida pelo laboratório mirando o setor de bebidas. Em novembro do ano passado, a AlmaScience apresentou ‍um revestimento de tinta sensível à base de celulose, seguido de gravação a laser, para criar nas garrafas imagens de alta fidelidade, invisíveis ao consumidor mas que podem ser lidas por sistemas de reconhecimento visual.

Informações: Mundo Marketing.

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Veracel lança solução para ampliar a produtividade de seu viveiro de mudas

Ferramenta monitora todas as variáveis que impactam o desenvolvimento dos novos eucaliptos da empresa e permite uma tomada de decisão mais rápida para evitar perdas de produção

A Veracel, indústria de celulose localizada no Sul da Bahia, acaba de implementar uma solução de monitoramento para seu viveiro de mudas e, em pouco mais de um mês de operação, a tecnologia já tem apresentado ganhos na gestão da produção das mudas de eucalipto. A nova ferramenta permite um controle mais preciso das condições ideais para o desenvolvimento das mudas, garantindo um melhor aproveitamento e apoiando a implementação de melhorias nos processos da área.

O viveiro é responsável por manter a produção mensal de mais de 4 milhões de novas mudas, em diferentes estágios de desenvolvimento, para que estejam saudáveis e aptas para o plantio de novas florestas da empresa, de acordo com o cronograma de plantio da companhia.

A ferramenta foi desenvolvida dentro da plataforma PIMS (Plant Information Management System), que é amplamente utilizado em operações industriais, inclusive da própria Veracel. Para o uso no viveiro, ela foi adaptada em parceria com a área de Tecnologia da Informação da empresa de forma personalizada para monitorar variáveis como a temperatura e umidade das estruturas de produção de mudas, o controle de abertura das portas e janelas de ventilação, a frequência de irrigação, os indicadores de uso de água e o acompanhamento de diversos outros sistemas de automação necessários para o desenvolvimento das plantas.

Antes da implementação da nova solução, a empresa acompanhava o histórico de desempenho dos equipamentos por meio dos painéis disponíveis na área e pelo registro dos relatórios das equipes, feitos em planilhas. Agora, com uma ferramenta única, a companhia dispõe de um arquivo completo, com o histórico de todos os equipamentos e as atividades do viveiro em tempo real, o que permite uma atuação muito mais rápida quando um problema é identificado.

“A produção de celulose começa a ser materializada aqui no viveiro, e qualquer pequeno desvio de temperatura ou umidade pode trazer impactos grandes, como perdas significativas de até mesmo lotes inteiros de mudas”, destaca o coordenador de Produção de Mudas, Rafael Henrique da Silva. “Essa inovação é muito importante para podermos atuar de imediato em caso de problemas. Isso também nos ajuda a desenvolver melhorias de processos que aumentarão a nossa eficiência de produção e a qualidade das mudas que se tornarão as florestas da companhia nos próximos ciclos de plantio”, afirma ainda o coordenador.

A nova solução tem a capacidade de identificar problemas mecânicos nas estufas, monitorar se todos os processos estão sendo cumpridos corretamente e garantir que variáveis, como temperatura e umidade, estejam devidamente reguladas para garantir a sobrevivência e o desenvolvimento das mudas.

“A sinergia entre soluções já existentes na companhia com outras áreas traz uma adoção tecnológica consistente e padronizada para nossas operações. Além disso, o sistema PIMS facilita a atualização e a distribuição rápida e eficiente de informações sobre os produtos, o que é crucial em um ambiente de negócios dinâmico e competitivo como o da Veracel” destaca André Silva Borges, especialista em Projetos Estratégicos de Inovação e Transformação Digital (I&TD) da Veracel.

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Irani é reconhecida pelo Prêmio Expressão de Ecologia

A companhia foi vencedora na categoria Manejo Florestal Sustentável por meio do projeto “Monitoramento e preservação da AAVC – Mata da Restinga Bojuru”

A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do país, foi reconhecida na 30ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia com o projeto “Monitoramento e preservação da AAVC – Mata da Restinga Bojuru”, na categoria Manejo Florestal Sustentável. A cerimônia de premiação está prevista para acontecer em 31 de agosto, em Florianópolis, Santa Catarina.

Organizada pela editora Expressão desde 1993, essa é a maior premiação ambiental do Brasil no segmento empresarial, com certificação concedida pelo Ministério do Meio Ambiente. Ela foi criada um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro – Eco 92, o primeiro evento da ONU no Brasil que discutiu as questões ambientais.

O prêmio tem como objetivo divulgar as principais ações de sustentabilidade que estão sendo postas em prática, incentivando a replicabilidade das iniciativas. No total, mais de 3.390 projetos foram inscritos para concorrer ao troféu desde a sua primeira edição.

case apresentado pela Irani foi desenvolvido a partir de um estudo na Mata de Restinga de Bojuru, em São José do Norte, no Rio Grande do Sul. A pesquisa visou o monitoramento de anfíbios, répteis, aves, mamíferos e flora local, além de identificar espécies raras, ameaçadas e bioindicadores. Ao longo do período de análise – de um ano – foram apontadas mais de 279 espécies de animais e mais de 95 espécies de plantas vasculares. O número de pessoas beneficiadas pelo projeto também se mostrou positivo, com 57 colaboradores/lindeiros e 2,3 mil moradores de Bojuru.

“Reconhecimentos como esse mostram que estamos na direção certa, pois a sustentabilidade é um dos pilares do negócio da Irani. O projeto busca assegurar a preservação da biodiversidade na região e proteger os habitats naturais, e isso é essencial para mantermos a integridade dos ecossistemas onde estamos inseridos”, declarou Fabiano Oliveira, diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão da Irani Papel e Embalagem.

Informações: Portal Packaging.

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Dia Mundial do Meio Ambiente – FSC® quer alcançar 300 milhões de hectares de áreas certificadas em todo o mundo até 2026

A estratégia, que inclui 50 milhões de hectares de florestas tropicais e áreas geridas por pequenos produtores, enfatiza o valor do manejo florestal no combate às alterações climáticas

Nos últimos 30 anos, desde a Rio-92, houve uma mudança significativa na conscientização e abordagem da sustentabilidade. É visível o aumento crescente da consciência global sobre as questões ambientais, principalmente, à medida que as pessoas experimentam cada vez mais as consequências do aquecimento global.

Durante todo esse tempo, o que começou como uma discussão entre alguns atores, tornou-se uma preocupação de todos. Agora está claro que a proteção do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável são cruciais para as gerações futuras. E que as questões ambientais estão interligadas com aspectos sociais e econômicos.

Preocupações com as mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição e escassez de recursos naturais se tornaram temas centrais na agenda global. Isso se reflete tanto na criação de regulamentações e acordos internacionais, como o Acordo de Paris sobre Mudança Climática, o Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal e, mais recentemente, o Regulamento da União Europeia sobre Desmatamento, quanto nos nossos hábitos de consumo. Em 2022, por exemplo, o FSC, mais reconhecido sistema de certificação florestal do mundo, divulgou uma pesquisa feita pela Ipsos que revelou que, em todo o mundo, a maioria dos entrevistados (71%) prefere escolher produtos que não prejudiquem plantas e animais e 59% preferem escolher produtos que não contribuam para a crise climática.

Outro fato que revela essa preocupação crescente é que, no Brasil, a área certificada FSC aumentou mais de 45% nos últimos dez anos. No mesmo período, o número de certificados de cadeia de custódia – que garantem a rastreabilidade desde a produção da matéria-prima que sai das florestas até o produto que chega ao consumidor final – cresceu 25%. Tem havido, também, uma maior diversificação das certificações que, além da madeira, hoje incluem produtos florestais não madeireiros, como erva-mate, borracha, castanhas e açaí, subprodutos da madeira, como lignina e licor negro, e até mesmo serviços ecossistêmicos. Atualmente,  são 20 serviços ecossistêmicos verificados no País, de dez organizações diferentes, sendo nove de Conservação da Biodiversidade, cinco de Sequestro e Armazenamento de Carbono, quatro de Bacias Hidrográficas e dois de Serviços Recreacionais.

Se o nosso país – rico em recursos naturais como sabidamente é – adotar efetivamente o manejo florestal responsável e voltar seu foco para as florestas, haverá inúmeros benefícios. “O setor florestal é um dos poucos setores econômicos capazes de gerar valor ambiental, social e financeiro simultaneamente, em larga escala e com impactos positivos para pequenos produtores e comunidades tradicionais e indígenas”, diz Elson Fernandes de Lima, diretor executivo do FSC Brasil. “Investir nesse setor colocaria o Brasil na vanguarda da nova economia baseada na natureza, ou seja, focada em produtos biológicos e de baixa emissão de carbono”, completa. E, de quebra, geraria emprego e renda, melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas.

A certificação FSC ainda pode abrir oportunidades de mercado internacional e exportação para produtos brasileiros, o que acontece pela melhoria da imagem das empresas brasileiras, demonstrando seu comprometimento com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Negócios e projetos certificados também têm acesso mais fácil a financiamentos e investimentos, pois são vistos como menos arriscados e mais alinhados aos objetivos de desenvolvimento sustentável.

No Dia do Meio Ambiente, celebrado no dia 05 de junho, mais do que nunca, é preciso reforçar que a floresta não é entrave para o desenvolvimento. Muito pelo contrário. Sua conservação garante a saúde dos ecossistemas, inúmeras oportunidades financeiramente atraentes de uso da biodiversidade, assegura a produção de alimentos e medicamentos, gera renda, não apenas com a madeira, mas também com o turismo ecológico e a pesquisa científica, e tem um papel fundamental na regulação do clima. O nosso futuro passa pelas florestas.

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Arauco celebra a presença de espécies ameaçadas de extinção em suas florestas em MS

Registro de animais reforça o trabalho de conservação de áreas nativas e práticas de conservação realizado pela empresa

Com o compromisso de proteger o ecossistema em todas as regiões onde atua, a Arauco, referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, tem acompanhado a fauna e flora de Mato Grosso do Sul, estado onde deve construir, a partir de 2025, sua primeira fábrica de celulose branqueada no país. Um dos trabalhos focados na conservação da biodiversidade é o levantamento e monitoramento feitos na AAVC (Área de Alto Valor de Conservação) Refúgio das Antas, na fazenda Lobo.

No Dia Nacional do Meio Ambiente (05 de junho) a Arauco divulga e celebra o resultado dos dados coletados, que mostram a presença de espécies raras e ameaçadas de extinção. “Desde que iniciamos nossa atuação em MS, temos nos dedicado a compreender e monitorar a flora e a fauna locais para implementar ações que priorizem a conservação e preservação da natureza. O cuidado com o meio ambiente e com as pessoas faz parte do DNA da Arauco e ficamos muito felizes com o resultado do levantamento feito em nossa fazenda”, afirma Márcio Roberto Couto, coordenador de Relações Institucionais & ESG da Arauco.

Entre 2022 e 2024, a empresa conduziu campanhas de campo para coleta de dados na AAVC Refúgio das Antas, com o objetivo de identificar a ocorrência e proteger a fauna nativa – que é composta por aves, mamíferos de médio e grande porte, anfíbios e répteis. “As campanhas foram distribuídas de forma equitativa entre as diferentes estações do ano para aumentar a chance de registro do maior número possível de espécies animais, levando em consideração que a detectabilidade de muitas espécies varia entre épocas de chuva e seca, e que muitas delas possuem comportamento migratório, ocorrendo na região somente em alguns períodos específicos”, explica Couto.

O resultado foi o registro de 243 espécies de aves, número que representa 35,8% das 678 espécies de aves encontradas em todo o Estado. A maioria é comum no Cerrado da região, porém algumas são raras, como a pomba-trocal, pica-pau-de-cabeça-amarela, falcão-caburé, choca-de-asa-vermelha, choquinha-lisa, meia-lua-do-cerrado, bico-virado-carijó, estalador, gritador e sabiazinho-norte-americano. Também foram registradas na AAVC seis espécies de aves endêmicas do Cerrado, dezenove migratórias vindas do sul da América do Sul, três migratórias vindas da América do Norte e uma que consta como vulnerável na lista internacional de espécies ameaçadas de extinção, o mutum-de-penacho.

Em relação aos mamíferos, foram registradas 26 espécies na área, equivalente a 60,4% das 43 espécies deste grupo encontradas no Cerrado da região. Dentre estas, dez estão ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, espécie muito rara no Cerrado da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná, o gato-mourisco, raposinha, tatu-canastra, veado-campeiro e cervo-do-pantanal. Também foram registradas 42 espécies da herpetofauna, sendo 25 espécies de anfíbios (sapos, rãs e pererecas), cinco espécies de lagartos, nove espécies de serpentes, uma de jacaré e uma de cágado. Todas estas espécies são comuns no Cerrado da região.

A AAVC Refúgio das Antas está localizada no município de Água Clara, região central do estado de Mato Grosso do Sul, cerca de 355 km de distância da capital Campo Grande. A fazenda Lobo, onde fica a AAVC Refúgio das Antas, possui 22.230 hectares, com aproximadamente 73% de área produtiva ou 16.334 hectares cobertos por florestas plantadas de Eucalyptus para exploração comercial, além de 5.232 hectares cobertos por vegetação nativa, equivalente a 23% da área total da Fazenda – 3% a mais do exigido pela legislação de MS – e 664 hectares de outros usos.

A Arauco soma 1,7 milhão de hectares de patrimônio florestal na América do Sul, que incluem 509 mil hectares de preservação da floresta nativa, proteção e conservação, segundo dados do Relatório Integrado de 2023. Todo o território abriga 157 Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), que abrigam grande biodiversidade, espécies endêmicas e que apresentam riscos de ameaças de extinção. No Brasil, os dados de patrimônio florestal da empresa, atualizados em fevereiro de 2024, apontam 310.287 hectares de área total, sendo que 99.257 hectares são áreas de conservação – equivalente a 32% da área total.

Atuação Responsável

Com propósito de contribuir para a vida das pessoas e do planeta a partir da natureza e de fontes renováveis, a Arauco conta com sólidas políticas de ESG, que orientam sua atuação na preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades lindeiras à sua operação, promovendo o desenvolvimento sustentável das regiões onde está presente.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), com reconhecimento global no manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.  Em Mato Grosso do Sul, a recertificação FSC® aconteceu em setembro de 2022. Já no Paraná, a recertificação se deu em março de 2023.

Redução de GEE

Focada em ajudar a limitar o aumento da temperatura no mundo, a Arauco assumiu o compromisso de reduzir ainda mais suas emissões de GEE (gases de efeito estufa). A empresa adotou metas para reduzir suas emissões em aproximadamente 1,5 milhões de toneladas de CO2 até 2030. Isso equivale a tirar cerca de 330 mil carros ¹ Fonte: Relatório Integrado Arauco 2023das estradas¹ ou às emissões anuais de 400 mil habitantes¹.

A empresa quer atingir zero emissões líquidas até 2050.  As metas foram validadas pela Science Based Targets iniciative (SBTi), organização corporativa de ação climática que permite que empresas e instituições financeiras em todo o mundo desempenhem o seu papel no combate à crise climática. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o CDP (originalmente: Carbon Disclosure Project), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World Wide Fund for Nature (WWF).

Relatório Integrado

Publicado em abril deste ano, o Relatório Integrado Arauco 2023 revela a gestão da empresa e traz as metas e avanços no cuidado com o planeta e com as pessoas. O documento aponta os indicadores internos correspondentes às normas dos relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), as recomendações da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) para riscos de mudanças climáticas, e as normas da Sustainability Accounting Standards Board (SASB) específicas para os setores industriais de produtos de madeira, manejo florestal e produtos de celulose e papel. Também traz os rankings e principais reconhecimentos conquistados pela empresa ao longo do ano.

Dentre os trabalhos e metas elencados no Relatório, a Arauco traz o manejo florestal sustentável, com 29% do patrimônio alocado em áreas de proteção e conservação de floresta nativa da América do Sul, monitoramento de flora e fauna nativas, geração de produtos que podem substituir materiais de origem fóssil nas indústrias como embalagens, construção, vestuário, varejo e energia, entre outros.

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Arauco oferece cursos gratuitos para capacitação de mão de obra em parceria com SENAI/MS

Formação foca no preparo de mão de obra para atuação junto às empresas que trabalharão na fase de terraplanagem da área onde será construída a fábrica de celulose da Arauco em Inocência (MS)

Focada no desenvolvimento sustentável de Inocência e região, a Arauco, referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, em parceria com o SENAI/MS, lança uma série de cursos gratuitos com o objetivo de capacitar mão de obra local para atender as demandas da fase de preparo de área (terraplanagem) onde deve ser construído o Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da empresa no país.

Os cursos focam na capacitação de Sinaleiro de viasMotorista de caminhão basculanteOperador de tratorOperador de retroescavadeira e Operador de motoniveladora – atividades com ampla atuação no setor de construção civil. As aulas serão ministradas pelo SENAI, referência nacional em educação profissional, em Inocência (MS),.

Além destes, diversos outros cursos serão oferecidos ao longo do desenvolvimento da fábrica. Uma vez formados, os profissionais estarão habilitados para atuar em distintas etapas da construção, atendendo demandas diretas e indiretas do Projeto.

“Nós queremos que a comunidade local seja parte ativa do Projeto Sucuriú, seja no atendimento às demandas próprias da Arauco, no atendimento às necessidades das grandes empresas que trabalharão conosco na construção ou no atendimento às demandas que surgirão a partir do desenvolvimento da região. Para isso, como sempre sinalizamos, o preparo e a capacitação são fundamentais. Pensando nisso, nos unimos ao SENAI para oferecer cursos que possibilitarão a atuação da comunidade nessa primeira fase do Projeto, que é a terraplanagem. Devemos ter muitos outros cursos em breve e é muito importante que todos estejam atentos e aproveitem as oportunidades que surgirão”, ressalta Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco.

Para participar dos cursos oferecidos pela Arauco em parceria com o SENAI, os interessados deverão fazer sua inscrição, que é totalmente gratuita, até 16 de junho de 2024, por meio do telefone (67) 99263-9000.

Confira abaixo a relação completa de cursos, detalhes sobre as aulas e os documentos necessários para inscrição em cada modalidade:

Sinaleiro de Vias

Período de aulas: de 18/06 a 01/07/2024 – das 13h às 17h

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Motorista de Caminhão Basculante

Período das aulas: de 24/06 a 27/07/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH C

Operador de Motoniveladora

Período das aulas: de 12/08 a 05/10/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Operador de Retroescavadeira

Período das aulas: de 15/07 a 17/08/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Operador de Trator

Período das aulas:  de 15/07 a 23/08/2024 – das 13h às 17h

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

PROJETO SUCURIÚ

Primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, o Projeto Sucuriú recebeu no dia 10 de maio a Licença de Instalação, concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída.

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência, o projeto prevê um investimento industrial de aproximadamente R$ 15 bilhões, e terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Pensando em desenvolvimento econômico e social da região, durante a fase das obras da fábrica, serão gerados mais de 12 mil empregos, beneficiando cerca de 20 mil famílias na região. Quando for concluída a construção, o projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 2.350 trabalhadores, que serão devidamente capacitados pela Arauco para atuação no setor.

Importante ressaltar que os 12 mil colaboradores previstos para a construção da fábrica não atuarão na região ao mesmo tempo, já que as equipes especializadas trabalham em distintas etapas. Atualmente a operação florestal da Arauco no MS já fomenta a economia local por meio da geração de emprego e renda. São mais de 700 profissionais da região e aproximadamente 200 fornecedores regionais contratados.

As obras de construção devem iniciar em 2025 e a operação da fábrica é prevista para 2028.

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Indústria florestal abre uma fábrica a cada ano e meio e planeja investir R$ 90 bilhões no Brasil

Expectativa por expansão do consumo de derivados da madeira em embalagens e produtos higiênicos impulsiona crescimento, segundo Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

O setor florestal no Brasil deve investir cerca de R$ 90 bilhões até 2028, de acordo com o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

O número é maior em relação à projeção oficial anterior da entidade, que esperava aportes de R$ 62 bilhões considerando igual intervalo.

Segundo Hartung, o segmento tem vivido uma fase de crescimento, com destaque para a realização de diversos anúncios recentes de projetos de expansão e inauguração de novas fábricas pelo País.

De acordo com Hartung, a estimativa é prévia e os dados fechados de investimentos deverão ser divulgados pela Ibá a partir do final de junho. Ele afirma que o crescimento do setor florestal é impulsionado pela leitura de que haverá expansão estrutural do consumo de derivados da madeira nos mercados de embalagens e de produtos higiênicos.

A evolução mostra contraste na comparação com as dificuldades enfrentadas por outras indústrias, como as de siderurgia e de produtos químicos.

O diferencial do segmento, segundo Hartung, foi o entendimento por parte das empresas de que a produção brasileira deveria ser dedicada à exportação.

Isso fez com que o mercado no País se tornasse mais competitivo na comparação com outros setores, transformando o Brasil no maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Estamos inaugurando uma nova fábrica a cada um ano e meio e, conforme vamos avançando, há ampliações das áreas preservadas”, afirma Hartung.

Empresas preparam anúncios de novas fábricas

O setor já vinha aquecido no País, mas foi tomado por uma série de novos anúncios de investimentos nas últimas semanas. Entre eles, os destaques ficam para as chilenas Arauco e CMPC, com as duas anunciando a instalação de novas fábricas com cifras que ficam em torno de R$ 20 bilhões para cada projeto.

A Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), também prevê expandir as operações de celulose no Brasil, mas sem informar o valor dos investimentos, embora estimativas de mercado projetem aportes em torno de R$ 1 bilhão.

Há ainda a possibilidade de a Paper Excellence, do empresário indonésio Jackson Wijaya, investir em torno de R$ 20 bilhões na instalação de uma nova fábrica de celulose no País, embora conversas ainda estejam em andamento sobre o assunto.

A multinacional enfrenta imbróglios jurídicos pelo controle da Eldorado com o grupo brasileiro J&F, mas o litígio não reduziu o interesse do grupo indonésio de continuar investindo no mercado florestal brasileiro.

Informações: terra.com.

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IA e a indústria de celulose e papel: um futuro mais sustentável e competitivo

A indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo

Atualmente, as discussões sobre Inteligência Artificial são abundantes e intensas, explorando todos os aspectos possíveis de uma novidade que promete revolucionar radicalmente nosso dia a dia. E um aspecto fundamental é o motivo por trás desse apelo crescente: a habilidade de desempenhar funções que tradicionalmente demandam capacidades cognitivas humanas, como percepção visual, reconhecimento auditivo, tradução linguística e tomada de decisões. Estamos lidando com sistemas concebidos para adquirir conhecimento e executar tarefas, sem uma programação explícita prévia. A inteligência artificial, em suma, é capaz de aprender e evoluir.

Essas características fazem com que a IA já tenha sido adotada por uma vasta quantidade de indústrias e negócios. Alguns exemplos: no campo da saúde, as aplicações envolvem análise de imagens médicas, diagnóstico de doenças e estratégias de tratamento personalizadas para pacientes individuais. Em finanças, temos a detecção de fraudes e gerenciamento de riscos. Na manufatura, já é possível fabricar produtos personalizados em massa. Nos transportes, os carros autônomos e a otimização do fluxo do tráfego já são realidade. E a tendência é que cada vez mais setores de atividade deem boas-vindas à IA.

Nesse contexto, a indústria de papel e celulose não é exceção. E como qualquer outro negócio que recebe a IA, ela irá enfrentar desafios nessa implantação. Vários deles foram discutidos na 2n International Conference on Recent Academic Studies, realizada na Turquia em 2023. No evento, um dos trabalhos que se destacou, “A Mini Review: Harnessing Artificial Intelligence for a Sustainable and Competitive Pulp and Paper Industry”, reuniu algumas das principais preocupações dos empresários do setor na Turquia em relação à implantação da IA. É um dos únicos trabalhos acadêmicos em todo o mundo sobre a implantação da IA no setor, e rende insights que podem ser usados para analisar o mercado de papel e celulose de qualquer país, mesmo com as idiossincrasias próprias a cada um deles. Vamos aos principais pontos citados.

O principal fator visto pelo setor como entrave são os custos de implantação, manutenção e atualização de um sistema de Inteligência Artificial. Considero que se trata de uma preocupação justa. Mas é importante ressaltar que a principal motivação para o “deployment” de um sistema de IA é sua capacidade de otimizar processos e negócios ao máximo – e, com isso, obter o melhor Retorno sobre Investimento possível. E isso inclui benefícios ambientais, uma vez que, ao otimizar processos, a Inteligência Artificial é capaz de diminuir o desperdício de matérias-primas.

Outro ponto importante em relação a custos é que uma fornecedora competente de IA não irá simplesmente instalar a tecnologia em todos os setores de uma empresa. Antes, ela fará uma avaliação séria de processos e departamentos. E, com base nisso, fará um plano para definir onde a Inteligência Artificial fará a diferença.

Os autores do artigo também afirmam que os empresários do setor citam preocupações referentes a demissões. Aqui, é importante ressaltar que, na indústria de celulose e papel, a falta de mão de obra especializada é um conhecido gargalo. E isso se dá em praticamente todos os setores de produção, desde a preparação da celulose até o corte e embalagem do produto final. Nesse cenário, a IA pode ser uma ferramenta para amenizar a situação, ao permitir a criação de treinamentos por custos muito menores do que os atuais.

Um terceiro aspecto considerado no artigo são os riscos de ciberataques. Com um sistema totalmente automatizado e integrado por uma IA, segundo os empresários, um ataque teria o poder de paralisar toda a operação. Mas como se dá com outras tecnologias, a Inteligência Artificial não está desprotegida. Recursos de autenticação multifator, criptografia e firewalls, atualizados constantemente, têm bons resultados para impedir acessos não autorizados.

Após analisar todos esses pontos, os autores concluem que, como em outros mercados, o trade de celulose e papel necessita se preparar para o advento da IA. E que as empresas que não fizerem esse investimento correm o risco de ficarem obsoletas. Os autores também defendem que, para que isso não ocorra, cabe ao setor desenvolver estratégias para enfrentar os desafios e as oportunidades exclusivas associadas a esta tecnologia. E que governos e instituições acadêmicas devem fazer parte dessa discussão. Assim, a indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo.

Informações: Época Negócios.

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A aprovação do PL 1366/22, o valor da silvicultura e a proteção das florestas brasileiras

Artigo de Moacir José Sales Medrado[1]

No Congresso Nacional, entre discussões acaloradas e impactantes debates, nasceu uma decisão que reverberou além das paredes do plenário: a aprovação do PL 1366/22, retirando a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. A caneta presidencial sancionou o projeto deixando claro que a silvicultura é mais que uma atividade econômica; é uma ciência e uma arte.

A silvicultura, com sua magia de restaurar e bem manejar os povoamento florestais, naturais ou comerciais, responde às demandas do mercado e ao clamor da natureza. Não podemos, e não devemos reduzir essa prática aos erros cometidos por uns poucos. Afinal, equívocos permeiam todas as esferas da atividade humana. Mas o que garante que a prática da silvicultura não vá comprometer o meio ambiente?

A resposta está nas robustas estruturas de fiscalização e regulação que já existem. O Novo Código Florestal brasileiro, com suas diretrizes claras, estabelece a base para a proteção e uso sustentável dos recursos florestais. O IBAMA, com sua capacidade de monitorar e aplicar a legislação ambiental, garante que as atividades florestais sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.

O CONAMA, com seu papel na criação de normas e resoluções, assegura que os critérios ambientais sejam rigorosamente seguidos, enquanto o Ministério Público, sempre vigilante, atua para corrigir e punir desvios de conduta através de ações civis públicas e termos de ajustamento de conduta.

Além disso, os órgãos estaduais de meio ambiente, trabalhando em conjunto com entidades federais, monitoram e fiscalizam as atividades locais, garantindo que as leis sejam aplicadas em todas as esferas.

Portanto, a silvicultura não está isenta de controle. Pelo contrário, está cercada por uma rede de proteção robusta e eficiente. A retirada da silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras não diminui a responsabilidade ambiental. Em vez disso, reconhece que, com a regulação certa, a silvicultura pode ser praticada de maneira que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente.

Parabéns aos legisladores e ao Presidente Lula por entenderem que, com a estrutura certa, podemos promover o desenvolvimento sustentável sem comprometer nossas preciosas florestas. O Novo Código Florestal, IBAMA, CONAMA, Ministério Público e os órgãos estaduais de meio ambiente são suficientes para garantir que a silvicultura seja uma aliada na preservação ambiental, e não uma ameaça.

Que este seja o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, onde a ciência e a arte da silvicultura – seja ela preservacionista, comercial ou urbanística – floresçam em harmonia com a natureza. Parabéns, Brasil, por reconhecer que a proteção ambiental e o progresso econômico são parceiros inseparáveis na construção de um futuro sustentável


[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ/USP), Proprietário da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados (MCA).

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Exclusiva – Avanço no setor florestal: sancionada Lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras

Sanção presidencial representa correção histórica e garante novas possibilidades para o avanço do setor no país

Após aprovação da Câmara dos Deputados no início do mês passado, o Projeto de Lei (PL) nº 1366/2022, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, foi sancionado pelo Governo Federal nesta última sexta-feira (31).

Entre outros benefícios, a Lei º 14.876/24 permitirá que a atividade de plantio de florestas para extração de celulose, como por exemplo pinus e eucalipto, passe a ter modelos mais simplificados de  licenciamentos – não isentando a necessidade de licenciamentos obrigatórios, que serão determinados por cada Estado. Passará também a ser isenta do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). A mudança ocorre na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

A sanção da Lei não corresponde a qualquer espécie de retrocesso ambiental, mas a necessidade de se estabelecer coerência e isonomia é a que mais se destaca.

Representatividade da Lei

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. Aguardada pelo setor florestal, a sanção da Lei representa um avanço para o setor.

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do país.

Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA, a sanção da Lei representa novas possibilidades para o setor.

“Sem dúvidas a aprovação e a sanção do PL1366 é o maior legado que tivemos, afinal, trabalhamos de forma incansável por isso! Foram anos de dedicação e articulações com instituições como a Ibá, as associações estaduais e a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. Começa, agora, um novo tempo para o desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Estou segura que a vamos reconstruir nossa história com muito mais florestas plantadas e conservadas para produzirmos mais e ainda ajudar o planeta em sua árdua tarefa de descarbonização. Obrigada a todos pelo envolvimento e pela confiança!”

Confira no link, a publicação feita pela AMIF em rede social com mais esclarecimentos sobre a sanção da Lei: https://www.instagram.com/p/C7xPndkJHmE/?img_index=1

Já o Mato Grosso do Sul, que detém uma área de floresta plantada com 1,3 milhão de hectares, é um dos estados brasileiros que mais tem se desenvolvido na silvicultura nos últimos anos. Ocupando o segundo lugar no ranking nacional, a atividade no estado pode ganhar novo gás com a sanção da Lei.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao assinar na semana passada ofício ao presidente da República, enfatizou por vídeo alguns dados em geração de empregos, e relevância do setor na meta de 2030.

“(…) Aqui no estado, essa atividade é geradora de mais de 30 mil empregos, e que vem contribuindo para o nosso crescimento, para desenvolvimento industrial de maneira absolutamente responsável, e acima de tudo, é um estado que vai atingir a meta de chegar a 2030 tendo neutralizado suas emissões de carbono, muito em função da atividade florestal. (…)”

Representantes de instituições e empresas tem destacado a relevância da sanção da Lei, e sua representatividade para o setor de florestas plantadas.

O diretor-presidente da Veracel, Caio Eduardo Zanardo ressalta a gestão florestal no Brasil. A empresa produtora de celulose, tem operações em 11 municípios no extremo sul da Bahia, e é responsável pela maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste, a RPPN Estação Veracel.

“Ressalto a notável competência técnica das empresas que têm demonstrado, ao longo dos anos, uma gestão de produção exemplar aliada à sustentabilidade. A gestão florestal no Brasil é um modelo de excelência, proporcionando total segurança de que estamos em constante evolução e não estamos estagnados.”

Além de excluir a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, a medida legislativa visa:

•             Reduzir as exigências burocráticas para a implantação da atividade e suas operações associadas, alinhando o regramento nacional aos padrões adotados por países competidores no mercado internacional de madeira de reflorestamento;

•             Reconhecer os benefícios ambientais diretos e indiretos gerados pela silvicultura;

•             Colocar a produção brasileira em consonância com os padrões adotados por outros países produtores de madeira de reflorestamento;

•             Oficialização de desoneração da silvicultura e a equiparação de seu licenciamento ambiental às atividades agropecuárias, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

Confira na íntegra a Lei nº 14.876, de 31 de maio de 2024 , que altera a descrição do Código 20 do Anexo VIII da Lei nº 6.938:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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