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Klabin lança tour virtual por suas operações

Plataforma interativa permite que os usuários conheçam a Companhia de ponta a ponta, desde o manejo florestal responsável até a produção sustentável de celulose, papel e embalagens

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, acaba de lançar o seu “Tour Virtual”. Por meio do site visite.klabin.com.br é possível fazer uma imersão na empresa, conhecendo o manejo florestal responsável, a produção de celulose, papel e embalagens, o Parque Ecológico, o Centro de Tecnologia, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e ainda ter uma experiência em 360 graus pelas instalações.

O projeto nasceu da necessidade de atender à demanda crescente por visitas às instalações da Klabin. “Procuramos por uma solução para manter e fortalecer a nossa conexão com os públicos de interesse da empresa. Além disso, com o tour virtual reforçamos a transparência dos nossos negócios, e possibilitamos que colaboradores, fornecedores, clientes, investidores e até mesmo amigos e familiares visitem as nossas operações e conheçam os processos da Klabin de perto, além de proporcionarmos uma experiência educativa”, afirma Carime Kanbour, gerente de Comunicação, Reputação e Relações Institucionais da Klabin.

O tour é dividido em seis ambientes: Centro de Tecnologia Klabin (CTK), Parque Ecológico Klabin (PEK), Florestal, Processos de Produção, Logística e Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). Cada ambiente mostra como a Companhia integra sustentabilidade e tecnologia em seus processos. Ao passar pela área Florestal, por exemplo, o visitante aprende sobre o manejo responsável das florestas, as pesquisas e os treinamentos desenvolvidos, o processo de colheita, o plantio em forma de mosaico – marca registrada da Klabin -, entre outros.

Já o ambiente de Logística mostra como funcionam os processos que garantem o transporte eficiente e sustentável dos produtos da Companhia que utiliza modais rodoviário, ferroviário e marítimo, conectando suas operações ao mercado global. Com vídeos ilustrativos, o visitante pode acompanhar o percurso dos materiais desde a sua origem, observando como a empresa otimiza seus processos para reduzir o impacto ambiental.

O Tour Virtual da Klabin foi projetado para oferecer uma experiência acessível a todos os usuários, trazendo recursos em vídeo, texto, foto e áudio, além de ser acessado tanto em dispositivos móveis quanto em desktops. A interface é intuitiva, com sinalizações que orientam o visitante pelos diferentes espaços.

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Mercado madeireiro no Brasil espera crescimento sustentável até 2050

Demanda global crescente e práticas sustentáveis impulsionam expectativas para o setor

Com a intensificação da crise climática, o mundo se depara com o desafio de equilibrar a crescente demanda por matérias-primas como a madeira e a necessidade de preservar o meio ambiente. Nesse contexto, parte da indústria madeireira brasileira tem adotado práticas sustentáveis para atender ao mercado global, com projeções de crescimento no setor nos próximos anos. O relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aponta para um aumento de 37% no consumo de madeira processada entre 2020 e 2050.

A madeira, recurso utilizado desde os tempos antigos na construção de habitações, barcos, móveis e ferramentas, continua a desempenhar papel fundamental na economia global. Em 2024, estima-se que o mercado de madeira serrada atinja US$ 757,33 milhões, conforme dados do Relatório da Indústria da Madeira Serrada, da Mordor Intelligence Industry Reports.

Empresários do setor, ouvidos pela reportagem, afirmam que o crescimento do mercado é uma tendência natural, mas reconhecem que fatores como a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia impactaram o segmento nos últimos anos.

Higino Aquino, fundador e CEO do Instituto Brasileiro de Florestas, destaca que a produção de florestas plantadas contribui para a redução da pressão sobre as florestas nativas, além de promover o sequestro de dióxido de carbono ao longo do ciclo de crescimento das árvores. “A produção de madeira por meio da silvicultura traz benefícios tanto econômicos quanto ambientais, e essa tendência tende a se fortalecer nos próximos anos, com o Brasil se destacando. Em 2022, o setor de florestas plantadas alcançou a maior participação no PIB em 11 anos”, afirma Aquino.

Ricardo Rossini, dirigente da Madeireira Rozene Rossini e presidente da SindiMadeFloema, reforça que o modelo de florestas plantadas é uma solução altamente sustentável. “Em termos de sustentabilidade, a madeira não tem comparação. O ciclo de florestas plantadas é extremamente eficiente”, comenta Rossini. O empresário ainda aponta que a pandemia gerou uma demanda excepcional por madeira, mas com a normalização do mercado, o setor passa por um período de transição e ajuste.

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) aponta que os 9 milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil têm a capacidade de absorver 88 bilhões de toneladas de CO2eq da atmosfera. Em 2023, a área destinada ao plantio de árvores ultrapassou pela primeira vez 10 milhões de hectares, com o eucalipto respondendo por 76% dessa área, seguido pelo pinus.

Felipe Macedo, diretor da M.M Wood Brazil, destaca que o grande diferencial nos últimos anos tem sido a maximização do aproveitamento das florestas e da matéria-prima. “As empresas adotaram técnicas de corte eficientes que permitem o aproveitamento quase total da árvore, com cerca de 99% da área aproveitada”, explica Macedo.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Exclusivo – Fotografia da produção industrial no Brasil: celulose, papel, papelão e produtos de papel e papelão

*Artigo de Marcio Funchal

Com a aproximação do final do ano, as indústrias correm para atualizar o Planejamento Estratégico e consolidar o Plano Operacional para 2025. Em razão disso, compreender o cenário atual de negócios se torna imprescindível.

Para apoiar as empresas fabricantes e toda a cadeia produtiva de suporte (indústria, comércio e serviços), elaborei um conjunto de três artigos exclusivos para o Portal Mais Floresta, compreendendo as seguintes indústrias: (1) Fabricação de Móveis, (2) Desdobro de Madeira (madeira serrada, chapas de madeira, esquadrias, pisos e etc.) e (3) Indústria de Celulose, Papel, Papelão e Produtos de Papel e Papelão (incluindo embalagens).

Neste TERCEIRO ARTIGO, vou abordar a Indústria de Fabricação de Celulose, Papel, Papelão e Produtos de Papel e Papelão. Aqui você verá uma análise do comportamento da produção industrial brasileira nos anos recentes. Para cada cadeia produtiva escolhida, eu apresento duas situações:

  • Primeiro um recorte temporal da evolução recente da produção industrial, considerando a produção do ano de 2019 como referência (último período antes da crise sanitária mundial, que mudou o comportamento do consumidor em diversas cadeias produtivas globais).
  • Em seguida, eu mostro o comportamento padrão para essa mesma indústria, levando em conta a distribuição da produção, mês a mês, ao longo do ano. Para avaliar o comportamento padrão, considerei os dados de 2023 e 2024 (até o mês mais atual disponível), comparando com o comportamento médio dos anos 2021 e 2022. O ano de 2020 foi excluído da análise histórica em razão da obrigatoriedade de paralização da produção no Brasil e no exterior, por vários meses e em diferentes intensidades.

Todos os dados foram organizados e padronizados em gráficos com a mesma escala e amplitude. Isso facilita a comparação da volatilidade da produção industrial entre as cadeias produtivas selecionadas.

A Figura a seguir mostra o comportamento recente da produção da Indústria de Celulose, Papel, Papelão e seus múltiplos produtos. Para fins de comparação, trago também o comportamento da produção da Indústria da Transformação no Brasil.

Olhando para a Indústria da Transformação, é fácil ver que há uma estagnação dos níveis de produção, no horizonte considerado, assim como uma clara sazonalidade da produção industrial, onde o pico se dá anualmente entre Maio e Outubro. Ainda considerando o período de análise, os menores volumes de produção da Indústria da Transformação no Brasil ocorrem entre Dezembro e Abril. Olhando para 2024, os dados mostram que a produção vem “acompanhando” o perfil da produção histórica setorial, sem as oscilações vistas nos anos anteriores. 

Avaliando agora a Indústria de Celulose, Papel e Papelão, se percebe um crescimento consistente dos níveis de produção, embora modesto. Aqui a sazonalidade se torna ligeiramente destoante de ano para ano, onde a variação mais importante tem sido no 1º trimestre (destacadamente Fevereiro). De modo geral, a produção de 2024 vem acompanhando a produção história, mas sem evidenciar o rally mensal dos anos anteriores.


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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Bracell e MS Florestal lançam o Programa Estágio Superior 2025 com 50 vagas em diferentes áreas

Os candidatos interessados em atuar nas áreas florestal, industrial, backoffice e papel tissue podem fazer suas inscrições até o dia 10 de dezembro

Mato Grosso do Sul, novembro de 2024 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e atuante no segmento de papel tissue, juntamente com a MS Florestal, especializada em silvicultura e operações florestais no Mato Grosso do Sul, ambas pertencentes ao grupo RGE (Royal Golden Eagle), acabam de abrir as inscrições para o Programa de Estágio Superior 2025. São 50 vagas disponíveis para diversas localidades, como São Paulo (capital, Santos e Lençóis Paulista), Mato Grosso do Sul (Três Lagoas, Bataguassu, Água Clara e Campo Grande) e Bahia (Alagoinhas, Camaçari e Feira de Santana). As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de dezembro pelo site https://vagas.ciadetalentos.com.br//hotsite/estagiobracell2025.

Os candidatos devem estar cursando o ensino superior, com previsão de conclusão entre dezembro de 2025 e dezembro de 2026, em áreas como administração, engenharia, comunicação, ciências sociais, tecnologia e correlatas. A carga horária é de 30 horas semanais, com trabalho 100% presencial. Estudantes de todo o Brasil podem se candidatar; no entanto, os custos relacionados à mudança ficam a critério dos participantes. O domínio do inglês é desejável, mas não obrigatório.

Os novos talentos selecionados terão acesso a uma série de benefícios, incluindo bolsa-auxílio de R$ 2.203,68, plano de saúde, seguro de vida, Wellhub, refeitório no local ou vale-alimentação, dependendo da unidade, além de transporte fretado ou auxílio-transporte. As empresas ainda oferecem uma trilha de desenvolvimento voltada para o crescimento dos estagiários, com encontros focados em Soft Skills, como Comunicação e Inteligência Emocional, além de acesso gratuito a uma plataforma de inglês, incentivando o aprendizado contínuo. No final, os estagiários desenvolvem um projeto aplicado que permite demonstrar suas habilidades e contribuir para a inovação em ambas as companhias. 

“Apoiar a formação de novos talentos é essencial para o fortalecimento da Bracell”, afirma Marcela Fagundes Pereira, Gerente Sênior de Recursos Humanos da Bracell. Ela destaca que promover o desenvolvimento de jovens com visão inovadora e vontade de aprender é crucial para manter um ambiente de evolução constante dentro da empresa. “Queremos oferecer oportunidades que impulsionem tanto o crescimento pessoal quanto profissional dos estudantes, sempre em sintonia com os desafios do mercado atual”, completa.

Entre os talentos que passaram pelo programa, um exemplo é Caio Italo de Oliveira, analista de Geoprocessamento, que ingressou na empresa em 2022. Para ele, o estágio foi uma oportunidade de crescimento e aprendizado. “Durante o estágio, conheci pessoas que contribuíram muito para o meu desenvolvimento profissional e participei de projetos desafiadores, aplicando na prática as teorias da faculdade e gerando resultados concretos para a empresa”, relembra.

Hoje, Caio atua também como mentor de uma estagiária do setor de Planejamento Florestal, destacando como o ciclo de desenvolvimento proporcionado pelo programa não se encerra com o fim do estágio. “É gratificante poder retribuir o que aprendi, orientando outros jovens profissionais que estão no início de suas carreiras,” comenta. Além de contribuir para o desenvolvimento de novos talentos, ele reforça seus objetivos de continuar crescendo na empresa: “Pretendo continuar evoluindo, sempre buscando inovações e soluções que contribuam para o crescimento sustentável e o desenvolvimento da organização”, finaliza.

A experiência de desenvolvimento contínuo também é compartilhada por Jamilly Vitória da Silva Araújo, de 22 anos, que atua como estagiária de administração na área de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da MS Florestal. “É meu primeiro estágio e nessa vivência sinto que aprendo uma coisa nova todos os dias, enquanto, ao mesmo tempo, consigo enxergar a teoria que estudando na faculdade na prática. Atuar na área em que trabalho na companhia ampliou minha visão sobre como uma organização como a MS Florestal atua também na área social, e sobre o impacto que tem meu trabalho”, expressa.

Esse enfoque no desenvolvimento dos estagiários é um pilar central do programa. De acordo com Marcela, ele oferece uma imersão completa nos processos de produção de celulose da empresa, com foco no aprimoramento técnico e comportamental. “Durante o período de estágio, os participantes terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades e acompanhar sua evolução por meio de bate-papos de carreira a cada seis meses, assegurando que seu aprendizado esteja sempre alinhado às demandas da área em que atuam,” conclui.

O processo seletivo será 100% online e incluirá etapas de apresentação pessoal, dinâmica de grupo e entrevista individual com o gestor da área.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

Sobre a Bracell Papéis

A Bracell Papéis é o segmento de negócios de papéis tissue da Bracell no Brasil e uma das maiores fabricantes do setor na região Nordeste do país, com fábricas nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos (BA) e Pombos (PE). Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa está em expansão também para o mercado do Centro-oeste e Sudeste do Brasil, a multinacional conta com uma unidade do segmento em Lençóis Paulista (SP). Entre as linhas comercializadas no mercado local, a empresa está presente nas categorias de papel toalha, guardanapo, papel higiênico e fraldas infantis, com um amplo portfólio no setor tissue professional. Para mais informações, acesse: www.bracell.com/nossos-negocios/bracellpapeis/

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Henrique Sloper: um legado familiar de madeira e sustentabilidade na Fazenda Camocim

Empresário não só preserva o legado do avô, mas continua a moldar o futuro da propriedade, mantendo viva a conexão entre a produção de madeira e o respeito ao meio ambiente

O empresário Henrique Sloper estará presente no espaço “Espírito Arquitetura” durante a Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2024, oferecendo ao público cafés especiais da Fazenda Camocim. O evento será realizado de 07 a 09 de novembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante, nas Montanhas Capixabas.

A história do empresário e ex-presidente da Brazil Specialty Coffee Association (BSCA) com a madeira é muito mais antiga e profunda, sendo parte essencial de sua trajetória pessoal e profissional. Sloper cresceu em meio a um ambiente que valorizava as florestas e a sustentabilidade, uma herança de seu avô, Olivar Araújo, um visionário no setor agroflorestal e um dos conselheiros da Aracruz Celulose desde a criação da empresa.

A Fazenda Camocim, no distrito de Aracê, Domingos Martins (ES), onde Henrique hoje cultiva seus premiados cafés, começou como uma agrofloresta voltada à produção de madeira de pinus e eucalipto. Originalmente, foi o local de nascimento da Aracruz Agroflorestal, uma iniciativa pioneira que buscava aproveitar as terras para o cultivo de madeira. Com a chegada do empresário norueguês Erling Lorentzen nos anos 1980, a empresa se transformou em Aracruz Celulose (atual Suzano), focando na produção de celulose branqueada de eucalipto. 

O avô de Sloper desempenhou papel fundamental nessa transição, ajudando a moldar o que se tornaria um dos maiores empreendimentos de celulose do país. Com o passar do tempo, a Fazenda Camocim passou por um processo de reflorestamento, impulsionado pelos contratos de fomento florestal da Aracruz Celulose, que exigiam o cumprimento rigoroso do Código Florestal. 

“Todo o processo de recuperação feito aqui está relacionado aos contratos que mantenho até hoje, ainda envolvendo o cultivo de eucalipto da época. Nos contratos de fomento florestal com a Aracruz, era obrigatório recompor a reserva legal, proteger as áreas ao redor de lagos e rios, e seguir as exigências do Código Florestal. Caso contrário, o contrato não seria firmado”, afirma o empresário.

Henrique herdou esse compromisso com a preservação e o manejo sustentável das terras, transformando a propriedade em uma referência em agroflorestas. Através de projetos de reflorestamento que misturam árvores nativas e exóticas, ele manteve o equilíbrio entre a produção de madeira e a preservação ambiental. Hoje, a fazenda possui sete reservatórios de água, sendo totalmente autossuficiente em recursos hídricos, um feito raro em muitas regiões do Brasil.

A paixão de Sloper pela madeira é uma herança de seu avô, um “colecionador de árvores” que trouxe espécies de diferentes partes do mundo para enriquecer as florestas da Camocim. Essa dedicação o inspirou a seguir com o legado familiar, integrando a produção sustentável de café à sua visão de agrofloresta. A participação na Feira Espírito Madeira reforça essa ligação com o setor madeireiro, um setor que ele conhece desde a infância. “Aqui tenho árvores do mundo inteiro, entre florestas exóticas e nativas. Esse legado de reflorestamento é o que nos inspira a continuar”, destaca o empresário.

Além do cultivo de café, o empresário está em vias de transformar os resíduos de eucalipto da fazenda em uma nova agrofloresta, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade. A recente parceria com a Suzano permitirá o corte e a remoção de mais de 75 hectares de eucalipto da fazenda, abrindo espaço para novos projetos agroflorestais. Os cafés da Camocim, além de premiados, refletem essa união entre sustentabilidade e excelência, algo que Sloper leva com orgulho para eventos como o Espírito Madeira. O empresário Sloper não só preserva o legado de seu avô, mas continua a moldar o futuro da Fazenda Camocim, mantendo viva a conexão entre a produção de madeira e o respeito ao meio ambiente.

A Feira

Com o objetivo de conectar toda a cadeia produtiva da madeira em um único evento – da área florestal até o alto design – empresários do setor idealizaram a Espírito Madeira, o mais completo evento do setor produtivo de madeira do Brasil, que teve sua primeira edição em 2023. Organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, a Feira tem o apoio de grandes instituições e reúne palestras, paineis e workshops para diferentes públicos, ministrados por profissionais altamente qualificados, além da feira de negócios, com 60 expositores confirmados e expectativa de gerar R$ 45 milhões em negócios.

O sucesso de público e volume de negócios, na primeira edição, reforçou a importância de um evento setorizado na região que é bastante conhecida por seu potencial turístico e de grande valor para o agronegócio nacional. É uma oportunidade tanto para empresários como para consumidores finais, para que conheçam as tendências do mercado, as novidades em produtos, serviços e legislações.

Além das oportunidades de negócios e discussões estratégicas, a programação da Espírito Madeira 2024 traz 30 madeireiras da região Amazônica, através do Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), o Espaço Maker, as Olimpíadas da Madeira, com disputas de machado e serrote; o Dia de Campo Penzasaur, em Pindobas, onde os visitantes terão a chance de vivenciar uma experiência prática na floresta, no contraturno da Feira; o espaço “Espírito Arquitetura”, com curadoria de Paulete Almeida e participação do Café Camocim; o espaço “Faça Você Mesmo”, com oficina de casaca; além de exposição de ferramentas antigas e shows musicais. O evento também vai destacar inovações sustentáveis na construção, florestas nativas plantadas, construções modulares, que utilizam madeira integrada com aço, vidro ou pedras ornamentais, e design de ponta.

No ano passado, a edição de estreia impactou mais de 10 mil pessoas, movimentando mais de R$ 26 milhões em negócios, evidenciando o papel vital da Espírito Madeira na promoção e impulsionamento da indústria da madeira no cenário nacional. Além disso, com 40 palestrantes e mais de 51 horas de programação.

*Presenças confirmadas: Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes)/Governo do Estado do Espírito Santo, Associação dos Artistas e Artesãos em Madeira (Amade), de Pomerode (SC), Associação Capixaba de Tecnologia (Act!On), BMV, Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Ufes, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Heringer, Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes/Sesi/Senai), Fuste Woodtech (Consultoria Marcenaria Madeira), HFort, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Jowat Adesivos, Maciel Soluções Empresariais, Maretto Produtos e Serviços Florestais, Minusa Forest, Nicola Marcenaria & Design, Paulete Almeida Arquitetura, PenzSaur, Placas do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional da Indústria (Senai), Sindi Rochas, Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte (Sindimol), SindMadeira, Sindicato da Indústria Moveleira de Colatina (SindMóveis), Torabras, Teak Resources Company (TRC), Vantec, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante.

Serviço:

Espírito Madeira – Design de Origem 2024

Data: 07 a 09 de novembro

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Horário de funcionamento: 13h às 21h

*Entrada gratuita

Programe-se e venha para a Espírito Madeira 2024!

Acesse a programação completa do evento no site https://espiritomadeira.com.br/ e confira também o Instagram: @espiritomadeiraoficial

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Klabin ficará focada em desalavancagem nos próximos dois anos, diz presidente

Estratégia será perseguida apesar de eventuais oportunidades de aquisição, notadamente em fibra longa para produção de celulose fluff

A Klabin deve ficar os próximos dois anos em modo de geração de caixa para redução de seu endividamento, aproveitando os investimentos realizados nos últimos anos em expansão de capacidade de papel e celulose, afirmou o presidente-executivo da companhia, Cristiano Teixeira, nesta última terça-feira (5).

A estratégia será perseguida apesar de eventuais oportunidades de aquisição, notadamente em fibra longa para produção de celulose fluff, segundo comentários do executivo feitos durante apresentação dos resultados da Klabin no terceiro trimestre, divulgados na véspera.

“É um mercado que apostamos no médio prazo”, disse Teixeira ao se referir da celulose fluff. “O próximo investimento da Klabin deveria vir desse produto… Os produtores globais têm apresentado dificuldade muito grande de gerar caixa e a Klabin está atenta a isso, tem se preparado em Santa Catarina para futuros investimentos”, afirmou o executivo.

Mas, diante da estratégia de reduzir endividamento, “isso não muda em nada a trajetória de desalavancagem. Nos próximos dois anos, vamos desalavancar, gerar caixa e só a partir daí fazer alguma proposição no conselho de administração”, disse Teixeira.

A Klabin encerrou setembro com uma alavancagem de 3,9 vezes em dólares, ante 3,2 vezes no segundo trimestre e no mesmo período de 2023. O endividamento líquido da empresa somava R$ 29,5 bilhões.

Questionado sobre eventuais recompras de ações, o executivo afirmou que o assunto “está sempre no radar” da Klabin, mas não elaborou.

A companhia anunciou na véspera que aprovou R$ 425 milhões em pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas.

Mercado

A Klabin informou nesta terça-feira suas expectativas de tendências para o quarto trimestre ante o período de julho a setembro, indicando que a demanda por papel e celulose deve ficar perto do que a empresa chama de “neutralidade”, enquanto os preços sinalizam estabilidade na maioria dos segmentos em que atua.

A companhia indicou em apresentação ao mercado que a demanda por celulose de fibra curta tem tendência levemente positiva, enquanto os preços mostram clara sinalização negativa para os próximos meses.

Na celulose de fibra longa e fluff, usada em produtos sanitários como fraldas, a empresa vê uma tendência ligeiramente melhor em termos de demanda, com preços em neutralidade, mas pressionados.

A Klabin avalia que no mercado de papelcartão a demanda futura é estável e preços também têm tendência de normalidade, com leve indicação para cima. No segmento de papelão ondulado, a expectativa de empresa é ligeiramente positiva para demanda e com preços relativamente estáveis.

Mas em kraftliner, a companhia vê uma tendência positiva de preços.

O diretor de embalagens da Klabin, Douglas Dalmasi, comentou que a empresa espera uma melhora nos preços do quarto trimestre ante o terceiro depois de reajustar o produto em 10% em outubro e prever outro aumento de 10% em dezembro no mercado interno.

“No primeiro trimestre de 2025 os preços entrarão corrigidos e os descontos eliminados”, afirmou o executivo.

Informações: CNN.

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Governo do Estado fará túnel para hexatrens na MS-338 entre Camapuã e Ribas do Rio Pardo

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), do Governo Estadual, lançou licitação com valor estimado de R$ 8.780.957,26 para a construção de uma passagem, ou túnel, para que caminhões de grande porte, os chamados hexatrens, possam atravessar a rodovia estadual MS-338, levando eucalipto para empresas de celulose da região leste do Estado. Esses veículos maiores passarão a se tornar mais comuns, atendendo as empresas por ampliar a capacidade de transporte de matéria-prima para as indústrias, com condição de levar 200 toneladas de madeira.

O edital da licitação, publicado no dia 30 de outubro, aponta que o critério de escolha será o menor preço, devendo ser as propostas apresentadas no dia 26 de novembro. A localização exata da intervenção de passagem na rodovia é a região de entrada da BR-060 com a MS-357. A MS-388 é uma rodovia ainda em pavimentação. Ela vai ligar Camapuã a Ribas do Rio Pardo, com 111,5 quilômetros de extensão, tendo começado na região de Camapuã. No começo do ano passado, o governo informou que a primeira metade envolveria investimentos de  R$ 120,1 milhões e outros 132,5 milhões seriam para o trecho que chegará em Ribas.

A Suzano, que tem uma fábrica em Três Lagoas e ativou outra em Ribas do Rio Pardo em julho, informa em seu site que utiliza 25 hexatrens, que são composições com seis semirreboques, consideradas as maiores do mundo para esse tipo de transporte. A companhia aponta que o aumento da quantidade em um único veículo favorece a logística e também tem um papel ecológico, com redução de emissão de carbono na natureza com o transporte. A empresa tem no Estado 457 mil hectares de florestas plantadas, algumas estão em cidades mais distantes da nova fábrica, de Ribas, mas revelou o plano de concentrar a matéria-prima em áreas próximas à fábrica.

Os veículos são utilizados para transporte fora de rodovias, em áreas de fazenda. A fabricante, Volvo, divulga em seu site que o uso já é uma tradição para a empresa, desde a unidade de Três Lagoas, há mais de dez anos.

Imagem: Bruno Rezende

Segundo a fabricante, o conjunto possui capacidade para transportar até 200 toneladas, um aumento de 127% em relação aos tritrens e de 27% em relação aos pentatrens.

Conforme a Agesul, na MS-338 já existe uma passagem para hexatrem, mas surgiu a necessidade de mais uma estrutura para garantir a travessia segura do eucalipto até a fábrica, evitando risco de acidente. O órgão também informa que, com o uso das estradas internas, há preservação da vida útil da rodovia.

A região leste de Mato Grosso do Sul concentra investimentos bilionários na produção de eucalipto e fabricação de celulose. Além de quatro plantas já ativas, o Estado ainda receberá uma unidade da Arauco, em Inocência, e recentemente foi anunciada uma planta em Água Clara. O Estado obteve recentemente do BNDES financiamento de R$ 2,3 bilhões para investimentos em estradas, com ênfase na região das empresas, para melhorar as opções de transporte de pessoas e produtos.

Informações: Campo Grande News.

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Voith e a revolução digital: como a empresa colabora para a jornada do cliente rumo à fábrica autônoma   

*Artigo de Wellington Pereira Santos

Em meio ao surgimento de tecnologias emergentes que têm transformado radicalmente como vivemos em nosso mundo, a Voith mais uma vez assume seu papel de líder e se posiciona como a parceira tecnológica para fabricantes de papel, com a clara visão de transformar a indústria por meio da digitalização, com uma visão audaciosa – ser reconhecida como o parceiro preferencial dos clientes na jornada rumo à fábrica autônoma.

A Voith está comprometida em expandir seu negócio de digitalização, refletindo a importância estratégica dessa área para a companhia. Estamos empenhados em continuar crescendo na América do Sul e o segmento de negócio digital é um importante fator de diferenciação e agregação de valor a todos os demais produtos e serviços que a Voith oferece aos mais variados mercados em que atua.

A determinação da empresa em oferecer aos clientes que desejarem, toda a tecnologia necessária para as operações autônomas na produção de papel, tem resultado no mais completo portfólio de soluções digitais – e que continua crescendo. Desde instrumentos de campo inteligentes até as mais completas e robustas soluções em nuvem e onpremise, extraindo o que há de melhor e mais vantajoso para seus clientes, seja qual for a situação.

Mas, é preciso estar atento a objetivos e realidades mais variadas possíveis. E é com o foco no cliente e do cliente, que temos ajudado vários times mundo a fora a estruturarem sua própria jornada de digitalização. Sim, porque o sonho de viver na era da Indústria 4.0 para muitos clientes passa por estabelecer boas bases da Indústria 3.0, no domínio da automação clássica.

Não importa qual é o estado atual. A Voith, está pronta para guiar seus clientes nesse caminho de construção de uma jornada que reflita suas necessidades e objetivos estratégicos, oferecendo soluções reais para problemas reais e que contribuem para uma operação ainda mais sustentável no futuro.

É fato que as tecnologias hoje permitem a descoberta de um verdadeiro oceano de oportunidades. E para que nossos clientes não fiquem à deriva, embarcamos juntos no reconhecimento das necessidades e do contexto de cada um para estabelecer quais são os seus desafios específicos. E esse é o pontapé para a implantação ou codesenvolvimento de soluções personalizadas que visam equacionar os principais gargalos e maximizar a eficiência operacional.

Estamos empolgados com o futuro e confiantes de que nossa expertise e nosso portfólio de soluções digitais ajudarão nossos clientes a alcançar novos patamares de inovação e eficiência. A Voith está aqui para transformar desafios em oportunidades e para assegurar que nossos clientes estejam na vanguarda da revolução digital na indústria de papel.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,5 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.


*Wellington Pereira Santos é especialista de processo papeleiro da Voith Paper.

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ABAF apresenta a silvicultura na e-Agro 2024

A sustentabilidade da silvicultura, as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor de base florestal, o uso da madeira cultivada no dia a dia das pessoas. Tudo isso será apresentado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) em seu estande e na exposição “Rota da Silvicultura” na feira de inovação agropecuária da Bahia e-Agro 2024 que acontece no Centro de Convenções de Salvador, de 7 a 9/11.

Realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e o Sebrae-BA, a feira tem como missão aproximar os produtores do campo dos geradores de inovação e tecnologia. Neste sentido, a ABAF participa novamente para divulgar o setor florestal e seus projetos, a exemplo do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS) que vem trabalhando importantes tópicos para a diversificação e sustentabilidade da atividade agropecuária; e o Plano Bahia Florestal 2033 que está sendo construído em parceria com o Governo do Estado.

“O objetivo do Plano é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, para que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira. Com isso, poderemos atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Produtos de origem florestal estão presentes no nosso dia a dia e vão desde os mais evidentes, como papel e móveis, até produtos de beleza, alimentos e roupas. Entre os segmentos que usam a madeira como principal matéria-prima, podemos citar o de celulose e papel, o de painéis de madeira, o de pisos laminados, o de serrados e compensados, o de siderurgia a carvão vegetal, o de secagem de grãos e o de energia. “Da garantia de suprimento de matéria-prima para todos os usos da madeira – atuais e potenciais – a uma nova economia de baixo carbono, a solução passa pelas florestas plantadas. Para isso, precisamos trabalhar na ampliação de mecanismos que incentivem o consumo de produtos florestais”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Lançada em 2019, a Feira reúne produtores rurais, trabalhadores rurais, dirigentes sindicais, empresários, empreendedores, profissionais e estudantes das Ciências Agrárias, pesquisadores, técnicos de instituições de ensino e pesquisa e empresas que atuam no setor. A ABAF participou de todas as edições: Vitória da Conquista (2019); Edição Digital (2020); Teixeira de Freitas (2021) e Salvador (2022 e 2023).

Saiba mais: abaf.org.br e nos canais ABAF no Issuu, Facebook, YouTube e SoundCloud.

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Abisolo amplia atuação e passa a representar novos segmentos no setor agropecuário

A mudança é apresentada no novo vídeo institucional da entidade, reforçando o trabalho em prol da inovação e da produtividade para as indústrias e para os produtores rurais

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) anuncia a inclusão de dois novos segmentos de produtos no seu escopo de atuação: insumos de base biológica e adjuvantes. A ampliação do escopo é uma resposta às diversas empresas associadas à Abisolo, que também atuam nestes segmentos de produtos e à crescente demanda do mercado por esses insumos. Para anunciar oficialmente ao mercado essa mudança, a Abisolo está lançando um novo vídeo institucional, que destaca o papel da entidade na promoção de soluções sustentáveis e tecnológicas para a agricultura brasileira.

Até então, a entidade representava os fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo e substratos para plantas. Com a inclusão dos novos segmentos, a entidade busca fomentar a inovação e garantir segurança jurídica tanto para as indústrias quanto para os produtores rurais.

“Os segmentos de fertilizantes especiais e de biológicos têm atraído muitos investimentos. Como temos desenvolvido um bom trabalho, fortalecendo as indústrias dos setores que já representávamos, nossos associados aprovaram a inclusão dos insumos de base biológica e dos adjuvantes no escopo da Abisolo”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Clorialdo Roberto Levrero.

A regulamentação é um ponto crítico nestes novos segmentos. De acordo com Levrero, embora existam há muitos anos, eles carecem de um marco regulatório moderno. Atualmente, existem duas propostas legislativas visando a regulamentação dos bioinsumos, que inclui os biológicos, tramitando no Congresso Nacional. No entanto, nenhuma das propostas atende adequadamente as indústrias e os agricultores. “A Abisolo propôs um texto alternativo que atenda tanto a produção industrial quanto a on farm, promovendo um ambiente favorável ao investimento e à inovação tecnológica”, analisa Levrero.

A entidade já constituiu dois novos comitês internos para discutir as diretrizes e propostas para a regulamentação dessas categorias de produtos. No caso dos Adjuvantes, que até 2017, eram regulamentados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), após a publicação dos Atos Normativos 104 e 108, tiveram os seus registros cancelados. Desde então, tais produtos não possuem regulamentação, apesar da sua importância como insumo agrícola. Segundo Levrero, objetivo desses novos comitês é garantir segurança jurídica para o desenvolvimento tecnológico de ambas as categorias, permitindo que a indústria continue inovando e expandindo suas operações.

Abisolo lança novo vídeo e fortalece o propósito da produtividade inteligente

O novo vídeo institucional da Abisolo apresenta as contribuições das indústrias de tecnologia em nutrição vegetal para o desenvolvimento da agricultura brasileira. Com um roteiro que conecta ciência, sustentabilidade e inovação, o vídeo mostra como a atuação conjunta dos fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes promovem a produtividade inteligente. A abordagem do vídeo demonstra como os fabricantes e os importadores associados à entidade estão alinhados às melhores práticas de manejo agrícola.

Clique aqui para conferir o vídeo.

Sobre a Abisolo

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em outubro de 2003 com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras e importadoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, da produtividade e da sustentabilidade da agricultura brasileira.

A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes.

Reunindo mais de 150 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

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