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Paper Excellence pode trazer nova fábrica de celulose de R$ 20 bilhões para MS

Multinacional estuda instalar indústria do setor florestal em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou Mato Grosso

A multinacional Paper Excellence, parceira da J&F Investimentos na Eldorado, pode construir mais uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul. Conforme apurou o Correio do Estado, o governador Eduardo Riedel (PSDB) reuniu-se com o empresário indonésio Jackson Wijaya, que teria demonstrado o interesse em investir por aqui. 

Ainda de acordo com fonte ouvida pela reportagem, o dono de mais de 60 fábricas espalhadas pelo mundo, ainda não teria definido a unidade da federação em que a unidade fabril própria será instalada. A diretoria da Paper estaria em conversas inciais com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso. 

Conforme reportagem do jornal do Comércio, o aporte destinado a nova instalação seria em torno de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões). O veículo aponta Minas Gerais como o provável destino dos investimentos, mas que as conversas estariam em fase inicial. 

Correio do Estado apurou que a região Leste de MS, conhecida como vale da celulose, está no radar para receber os aportes. Entre os locais, a cidade de Três Lagoas seria uma das possibilidades, o município já abriga a fábrica da Eldorado Brasil Celulose, que é motivo de disputa judicial entre Paper Excellence e J&F Investimentos. 

Enquanto no estado vizinho, Mato Grosso, o alto do Taquari seria a porção estadual mais provável para receber o investimento. Já em Minas Gerais, a região sondada, conforme o jornal do Comércio, é a região Norte daquele estado.  

Reportagem do Valor Econômico explica que a Paper está interessada em estabelecer contratos de fornecimento de madeira para a futura fábrica, em vez de adquirir terras, considerando as restrições legais à compra por estrangeiros no País.

O empresário Jackson Wijaya, proprietário da Paper e neto do fundador do conglomerado asiático Sinar Mas,  se reuniu há um ano com sete governadores brasileiros em Nova York, e na época anunciou planos de crescimento no Brasil.

Na ocasião, o indonésio já expressou o desejo de expandir a Eldorado e investir em uma nova fábrica no País, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas por ano.

Além da participação de 49,41% na Eldorado, que produziu 1,78 milhão de toneladas de celulose na fábrica de Três Lagoas (MS) no ano passado, a Paper possui seis fábricas de celulose e papel no Canadá, com uma produção anual de mais de 2,5 milhões de toneladas.

BRIGA JUDICIAL

A Paper e J&F Investimentos disputam 100% da empresa Eldorado Brasil Celulose na Justiça. Enquanto não há definição judicial, a estrangeira tem 49,5% das ações e a brasileira 50,5%.

A disputa foi travada em 2017 e desde então há uma “guerra” na esfera jurídica para definir o controle da empresa. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F Investimentos, venderam a empresa por R$ 15 bilhões. 

A multinacional indonésia assinou um contrato para adquirir 100% das ações da empresa de celulose, pagando R$ 3,8 bilhões por 49,41% das ações da empresa brasileira. 

Conforme o contrato assinado entre as partes, a previsão era de que a Paper pagaria pelo restante das ações após a liberação das garantias das dívidas, o que deveria ocorrer dentro de um ano. Segundo a J&F, a empresa nunca liberou as garantias e o prazo venceu em setembro de 2018. 

Ainda de acordo com o grupo brasileiro, a multinacional alegou que os vendedores não colaboraram para que ela cumprisse a condição que a permitisse comprar 100% da Eldorado. Por outro lado, a Paper diz que, com a alta do valor da celulose no mercado externo, a J&F tentou renegociar valores do contrato, o que não foi aceito pela Paper. 

Ações judicias tramitam em diferentes instâncias tanto da Justiça Federal quanto em tribunais de Justiça Estadual e por enquanto não existe previsão para solução da disputa.

Enquanto isso, a promessa de investimento da ordem de R$ 15 bilhões para dobrar a capacidade da empresa segue somente no papel.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, em um ano marcado pelo acirramento da “guerra judicial” pelo controle da empresa, a Eldorado Brasil Celulose, de Três Lagoas, fechou 2023 com lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, conforme dados divulgados pela empresa no início de março deste ano. 

Isso significa lucro diário de R$ 6,3 milhões, ou R$ 262 mil por hora. Somente no último trimestre do ano o lucro foi de R$ 444 milhões, ante R$ 24 milhões no trimestre anterior, quando as atividades sofreram interrupção para serviços de manutenção. 

Estado se consolida como vale da celulose 

Atualmente, Mato Grosso do Sul opera com uma capacidade instalada de produção de 4,9 milhões de toneladas anuais de celulose nas três linhas em funcionamento no município de Três Lagoas, sendo duas da Suzano e uma da Eldorado.

A capacidade produtiva já deve ser ampliada em mais 2,9 milhões de toneladas a partir do próximo mês, com a entrada em operação do Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, cuja inauguração está prevista para junho, conforme o cronograma.

Até 2028, está previsto o início da operação da primeira linha da Arauco, em Inocência, com capacidade de processamento anual de 2,5 milhões de toneladas de celulose.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, há ainda as já planejadas segundas linhas da Eldorado Celulose, em Três Lagoas (com capacidade de produção prevista de 2,3 milhões de toneladas por ano), e da Arauco, em Inocência (fábrica que poderia gerar 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano).

A reportagem também adiantou, na edição de 4 de maio, que os municípios de Figueirão e Alcinópolis são apontados como possíveis próximos endereços para a instalação de uma nova indústria de celulose em Mato Grosso do Sul. 

Atraída pelos incentivos fiscais, a localização e o ambiente favorável, a implantação de um novo megaempreendimento contribui para o fortalecimento do Vale da Celulose no Estado.

Ainda não confirmado, o novo empreendimento seria fruto de negociações da multinacional Portucel Moçambique, empresa criada pela portuguesa The Navigator Company.

Em webinário promovido pelo Itaú BBA, no início deste ano, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, disse que a base florestal de eucalipto em Mato Grosso do Sul ainda tem espaço para crescer.

“A expansão pode ser ainda mais rápida, pois 4,9 milhões de hectares atualmente ocupados por pastagens a serviço da pecuária poderiam ser convertidos para florestas plantadas, em que o processo de conversão seria rápido em termos de Capex, solo, entre outros fatores”, disse.

O economista Eduardo Matos, avalia que a chegada de novas plantas de celulose trazem desenvolvimento para todo o Estado.

“É importante citar que, quando uma grande indústria se instala em um local, antes mesmo do início de suas operações, traz a reboque diversos empreendimentos, uma vez que haverá um aumento do fluxo monetário no local, abrindo a oportunidade para outras empresas, sejam elas fornecedores diretas ou indiretas da fábrica, além daqueles que visam atender os novos colaboradores, ou seja, fortalece o fluxo circular da renda”, acrescenta o economista.

Informações: Correio do Estado.

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Projeto Cerrado: novo boletim traz atualizações e curiosidades sobre a fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em novo Boletim, a Suzano divulgou atualizações de temas sobre a nova fábrica, em Ribas do Rio Pardo (MS). Nesta edição, de n. 33, a empresa divulga algumas curiosidades sobre as tecnologias utilizadas nas esteiras de transporte de celulose, bem como sobre a limpeza a vapor, e por que ela é importante, além de conhecer o novo prédio administrativo que será a “casa” que irá dirigir os processos da fábrica como um todo. Confira.

Esteiras inteligentes

A nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo utiliza esteiras de última geração para transportar os cavacos de eucalipto. Elas levam os cavacos após a picagem para a classificação no peneiramento e posterior estocagem nas pilhas de cavacos. Elas vão alimentar o Digestor na Linha de Fibras, onde se inicia a transformação em celulose.

Toda essa área opera sob o conceito de indústria 4.0, com destaque para o FlowScanner, uma tecnologia pioneira na Suzano. Esse sistema realiza a leitura e o escaneamento on-line da massa de cavacos, analisando a umidade e identificando qualquer resíduo que possa comprometer a qualidade do processo. É como ter olhos atentos e inteligentes, garantindo a excelência da produção.

Com a importante função de garantir um abastecimento constante, as esteiras transportam impressionantes 33 mil toneladas de cavacos por dia. Para se ter uma ideia da eficiência, em caso de alguma interrupção no processo de picagem, cada pilha tem autonomia para abastecer a fábrica por quatro dias.

Limpeza a (todo) vapor

Antes de a fábrica começar a operar, as tubulações recém-instaladas passam por uma “limpeza a vapor” para garantir que nenhum resíduo da montagem atrapalhe o funcionamento dos equipamentos. Essa etapa é fundamental em obras industriais, especialmente para tubulações especiais.

Imagine um gêiser, mas em vez de água fervente, o vapor de água corre com pressão por dentro das tubulações. Essa técnica, utilizada para remover impurezas, pode atingir temperaturas entre 200°C e 450°C, dependendo do tipo de tubulação.

A limpeza a vapor é super eficaz, porque o vapor de água quente consegue alcançar os menores espaços e dissolver a sujeira, garantindo uma limpeza completa e segura para as tubulações. Para evitar riscos, as tubulações são desconectadas dos equipamentos e dispositivos especiais de sopragem são instalados, direcionando o vapor para um local seguro, como uma canaleta ou até mesmo para a atmosfera.  

Você sabia?

A Suzano inaugurou recentemente o seu prédio de administração da nova fábrica. Conhecido como “Juntos e Misturados” (JM), a nova ‘casa’ administrativa da unidade tem como principal virtude unir todas as áreas em um só lugar. Para isso, a estrutura dispõe de um grande salão em que profissionais das áreas florestal, industrial, logística e outras áreas podem trabalhar sem divisões, facilitando a integração entre os diversos times que farão a fábrica funcionar.

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Além disso, o prédio conta com os principais sistemas de controle das operações da Suzano. Na operação industrial, o Sistema Digital de Controle Distribuído – ou simplesmente SDCD – permite aos operadores ‘enxergar’ e ‘atuar’ em todos os equipamentos de todos os processos da unidade. Desse prédio a Suzano também consegue monitorar todos os maquinários florestais e veículos de transporte de eucalipto, e de celulose, por meio da Central de Monitoramento de logística da fábrica.

Informações: Comunicação do Projeto Cerrado/Suzano.

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Scania bate a marca de meio milhão de caminhões produzidos no Brasil

No período de quase sete décadas, montadora sueca fabricou em sua planta de São Bernardo do Campo (SP) 500 mil caminhões; trajetória no país reflete aposta em pessoas, cadeia de valor e soluções para clientes; veículo será ‘sorteado’ no dia 2 de Julho pelo Scania Consórcio, uma forma especial de prestigiar os clientes

Presente no Brasil desde 1957, naquela época no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a Scania bateu o marco histórico de 500 mil caminhões fabricados no país. Atualmente em São Bernardo do Campo (SP), para onde se mudou cinco anos após aportar no Brasil, em 1962, a montadora sueca conta com uma unidade de produção com capacidade anual de 30 mil veículos e quase 6 mil colaboradores.

“Dobramos o nosso tamanho nos últimos 20 anos, seguindo em uma jornada de investimento contínuo, em clara demonstração da importância do mercado brasileiro para a Scania”, diz Christopher Podgorski, Presidente e CEO da Operação Industrial da Scania para América Latina. “Neste período fomos bem-sucedidos porque provamos qualidade em nossa oferta de valor, responsabilidade na forma que fazemos negócios e, claro, porque construímos relações de confiança com nossos colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade”, completa. “O número 500 mil é emblemático e traduz uma trajetória de dedicação de muitas pessoas.”

Scania L110 – Está entre os Top 10 mais vendidos em todo o histórico da empresa.

Abrigando a primeira planta da Scania fora da Europa, o Brasil se tornou também um hub industrial de exportação. Cinquenta e dois países já receberam produtos a partir do Porto de Santos (SP). Em 214 mil metros quadrados de área construída, ocorrem o processo de solda, pintura e montagem de cabinas, usinagem e montagem de motores, usinagem e montagem de eixos e caixa de câmbio e a montagem de caminhões e chassis de ônibus. “Para essa engrenagem funcionar, nossa prioridade ao longo dos anos foi manter o parque fabril atualizado com o que há de melhor em talentos e tecnologia”, conta Podgorski.

Fábrica da Scania em São Bernardo do Campo (SP).

Transformações contínuas

A maior e mais recente mudança no processo produtivo e instalações aconteceu em 2018 com a introdução da Nova Geração de Caminhões Scania. “Trabalhamos em um sistema global de produção, isso significa que um Scania é um Scania em qualquer lugar do mundo. Dois anos após lançado na Europa, implantamos a mesma linha em São Bernardo do Campo”. Esse é um dos motivos que a montadora consegue exportar seus produtos. Atualmente são 30 mercados, sendo liderados pelo México, Chile, Argentina e África do Sul. 

No caminho para substituição de tecnologias capazes de descarbonizar o ecossistema de transporte e logística, nos últimos anos, a montadora apostou na solução do gás e no biometano, além disso, entregou uma fábrica de trem de força totalmente renovada em 2023. “Podemos dizer que oferecemos soluções completas em logística sustentável, guiados pelas tendências da indústria e da sociedade, pela busca constante por qualidade e eficiência, sempre antecipando às necessidades dos clientes”, afirma Podgorski. 

O ciclo de investimento anunciado em 2021, e que se conclui em 2024, também contemplou inciativas de sustentabilidade para o uso mais eficiente dos recursos naturais na planta. “Somos a primeira fabricante de pesados a sermos cosignatários do Science Based Targets, ou seja, temos metas como compromisso e no Escopo 1 e 2 – emissões da nossa própria operação – chegamos a uma redução dos Gases de Efeito Estuda da ordem de 42% globalmente”. Muitas atividades foram feitas neste período, entre elas a implantação de uma Estação de Tratamento de Efluentes nas instalações industriais, além de outros projetos.

Um “Scania” inesquecível

“Escolhemos uma forma especial de premiar um cliente com um caminhão histórico: uma promoção via Scania Consórcio, com 200 cotas, em que um dos compradores vai ganhar num sorteio, simplesmente, o caminhão 500 mil”, afirma Martin Sörensson, Presidente da Scania Serviços Financeiros Brasil. O sorteio será no dia 2 de Julho de 2024, data em que a Scania vai celebrar seus 67 anos de presença no Brasil.

O caminhão 500K é um modelo 460 R Super 6×2, com pintura exclusiva e personalizada em grafismos especiais, pacote de itens de conforto, defletor, faróis de led, faróis de milha inferiores e de longo alcance na grade e no teto, saias laterais e rodas de alumínio. No interior da Cabine Highline, o acabamento é de alto luxo com geladeira, climatizador e central multimídia de tela colorida de sete polegadas. Nas tecnologias embarcadas estão o Actcruise (piloto automático com previsão ativa), o acelerador inteligente (ou controle de aceleração) e freio de cabeçote CRB, de série na gama Super, que garante melhor desempenho de frenagem auxiliar (350Kw). No pacote de soluções de serviços, o cliente ganhará o Scania Pro Control por três anos, possibilitando mais conectividade.

500 mil histórias para contar

A jornada para chegar ao meio milhão de caminhões produzidos teve várias fases. Albano Figueiredo é um dos mais antigos colaboradores da montadora e acompanhou praticamente todas elas, com 51 anos de casa. Ele conta que para chegar aos 100 mil caminhões foram 39 anos, já os 200 mil, batidos em 2007, bastaram 11 anos. Este ciclo caiu para seis anos nos 300 mil, assim permanecendo nos 400 mil, marca batida em 2019. Agora, foram apenas cinco anos para superar o marco de meio milhão. 

Ele conta também que a fábrica mudou muito ao longo do tempo. E relembra dos primeiros caminhões, apelidados de “Jacaré”, que até hoje tem o carinho dos colecionadores e fãs da marca. Alguns tão entusiastas a ponto de pedir um caminhão emprestado para a noiva chegar para seu casamento em um Scania. “Eu arrumei um caminhão zero para ele, o Josenildo, funcionário aqui, e no dia ela foi para a igreja a bordo do veículo”, relata. 

Aliás, vários colaboradores se conheceram, namoraram e se casaram trabalhando na Scania. Um episódio curioso foi o caso do Leandro Martins e da Fabiana Lopes. Eles se conheceram no fretado que os levava à fábrica e quando decidiram se casar, fizeram as fotos do pré-ensaio na Scania. Se fosse hoje, poderiam fazer as imagens com o caminhão 500K.

Em primeiro lugar no primeiro quadrimestre do ano

A Scania chega aos 500 mil caminhões produzidos no Brasil na liderança do mercado de pesados em 2024. A fabricante sueca ficou em primeiro lugar nos meses de fevereiro, março e abril e no primeiro quadrimestre (no acumulado de janeiro a abril) do ano. Atualmente, no ranking dos 10 caminhões mais emplacados da Fenabrave, a Scania é a única a ter quatro modelos. 

“Estamos vivendo um ano muito especial para a história da Scania no Brasil com o marco de 500 mil caminhões produzidos. Neste período, também nos destacamos como líderes nos pesados. Fato que comprova o quanto nossas soluções de produtos, serviços e alternativas financeiras estão oferecendo de máxima rentabilidade e disponibilidade ao cliente. Temos o menor custo total de operação do mercado”, afirma Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil. “O 450 Plus é o nosso atual campeão de vendas, e as gamas Super e fora de estrada fazem muito sucesso. Destaco também os modelos com tração 6×4, especialmente, o 560 R Super, com o novo cardan reto, que conquista cada vez mais clientes. Além da linha de semipesados, em crescimento constante, e que passa a contar com a opção de motor Euro 6 de 7 litros e a caixa G25, do Super.”

Scania modelos R450 e R540.
Linha Euro 6.
Interior cabine linha Euro 6.

De 1957, quando passou a fabricar caminhões no país, até hoje, a Scania sempre evoluiu o mercado. Diversos pioneirismos de produtos, tecnologias,  soluções e ferramentas de serviços ilustram a história da marca. “A Scania nunca se acomodou. Sempre nos motivamos a buscar o novo, o moderno, mas sempre com a visão de ter o cliente em primeiro lugar, ou seja, de lançar modelos que de fato tornem a vida do cliente mais rentável. Não adianta desenvolver um veículo que não vai caber no bolso do transportador”, diz Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil. 

“Temos vários pioneirismos ou antevimos soluções que entraram para o dia a dia do mercado. Destaco algumas. A direção hidráulica (1963), caminhão “cara-chata” (LK 140, em 1974), intercooler (1983), freio auxiliar Retarder (1998), caixa de câmbio automatizada, Opticruise (2001) e a linha a gás (GNV, GNL e/ou biometano), que chegou com a revolucionária Nova Geração de caminhões (2019)”, conta Gallao.

O Super, o mais recente lançamento da marca, de 2022, foi o único a trazer um trem de força totalmente novo para atender a lei de emissões Proconve P8/Euro 6. “Esta gama vem surpreendendo o cliente com uma economia de combustível de até 28% sobre a geração anterior”, salienta. “Pensamos em cada detalhe quando desenvolvemos um caminhão e, posteriormente, vamos incorporando melhorias contínuas. Nossos engenheiros são incansáveis na busca por tornar a operação do cliente mais rentável com os produtos, tecnologias e opcionais mais adequados para o seu perfil de atuação. Nunca esquecendo da melhor ergonomia para o motorista, peça central de todos os estudos”, explica Gallao.

Liderança nos pesados no primeiro quadrimestre

No acumulado do ano, de janeiro a abril, a Scania ficou em primeiro lugar na categoria dos caminhões pesados. A fabricante emplacou 5.866 unidades, alta de 78,5% sobre o mesmo período de 2023 (3.286). Por outro lado, o mercado registrou 19.839 unidades, acréscimo de 15,5% sobre 2023, nos quatro primeiros meses do ano. 

Levando em conta de janeiro até a última sexta-feira (24), ainda sem o fechamento deste mês de maio, a Scania emplacou 6.850 caminhões pesados, alta de 80% em comparação ao mesmo período do ano passado. A participação de mercado no segmento dos pesados está em 30% e acima de 16 toneladas em 21%.

No ranking dos 10 caminhões mais emplacados da Fenabrave, a Scania é a única marca a ter quatro modelos. O mais vendido da fabricante é o R 450 (1.846 unidades. Os outros integrantes da lista são R 540 Plus (1.253), R 460 (804) e 560 R Super (697 unidades). 

Scania Consórcio se posiciona como plataforma de relacionamento

O Scania Consórcio fará o sorteio do Caminhão 500k no dia 2 de julho de 2024. Data em que a Scania vai celebrar seus 67 anos de presença no Brasil, chegou em 1957, dentro da programação da Semana da Paixão Scania, alusiva ao aniversário e que contará com atividades especiais. O veículo, que também vai representar os 42 anos do Scania Consórcio, foi fabricado em abril na unidade fabril de São Bernardo do Campo (SP).

O Caminhão 500k é um modelo 460 R Super 6×2, com pintura exclusiva e personalizada em grafismos especiais, pacote de itens de conforto, defletor, faróis de led, faróis de milha inferiores e de longo alcance na grade e no teto, saias laterais e rodas de alumínio. No interior da cabine Highline, o acabamento é de alto luxo com geladeira, climatizador e central multimídia de tela colorida de sete polegadas. Nas tecnologias embarcadas estão o Actcruise (piloto automático com previsão ativa), o acelerador inteligente (ou controle de aceleração) e freio de cabeçote CRB, de série na gama Super, que garante melhor desempenho de frenagem auxiliar (350Kw). No pacote de soluções de serviços, o cliente ganhará o Scania Pro Control por três anos, mais conectividade. O ganhador do sorteio receberá o veículo com documentação e IPVA 2024 já pagos.

“Viabilizar a aquisição dos produtos e serviços da marca é a missão da Scania Serviços Financeiros. Por essa razão, estamos muito contentes em participar desse momento histórico presenteando um dos clientes com esse veículo único, por meio do nosso Consórcio”, afirma Martin Sörensson, presidente da Scania Serviços Financeiros Brasil. “Um caminhão especial mereceu uma ação especial. Além disso, vamos comemorar com o Caminhão 500k os 42 anos de história do Scania Consórcio, o pioneiro de veículos comerciais no Brasil, e criado em 1982.”

Relacionamento consolidado com os clientes 

A estratégia do Scania Consórcio é de criar relacionamentos com os clientes da marca, prova disso são as promoções exclusivas, que oferecem oportunidades para vários segmentos conhecerem o que a Scania está preparando para o futuro do transporte.

Essas imersões acontecem em regiões onde a Scania tem instalações, e os clientes têm a oportunidade de conhecer os produtos que estão sendo desenvolvidos, conversar com executivos e comprovar como as novas tecnologias poderão impactar seus negócios. Também são visitados clientes da região, como forma de promover o networking e comparações entre os ecossistemas de transportes europeus e questões pertinentes ao negócio. As viagens podem ser no Brasil ou para o exterior, e ao voltar ao Brasil, por exemplo, esses empresários podem usar esse conhecimento para ter uma visão mais ampla de seus negócios.

Em agosto de 2024 será realizada uma viagem do grupo denominado SuperW, formado por mulheres empresárias do transporte. “Promovendo a diversidade, mostramos que o empoderamento feminino no transporte vem aumentando cada vez mais, e iremos entregar uma agenda robusta para que elas tenham ferramentas para melhorar ainda mais sua performance nesse setor ainda tão masculino”, afirma Rodrigo Clemente, diretor do Scania Consórcio.

Ainda no mês de agosto, haverá a segunda versão da Missão Experts França, em que um grupo de clientes poderá conhecer a fábrica da marca em Angers. Estará na programação visitar clientes, conversar com executivos e ter mais detalhes do mercado europeu de transportes. “O evento realizado em 2022 foi tão bem sucedido que decidimos dar a oportunidade para outros clientes terem acesso a essas informações de qualidade”, complementa Clemente.

Já no início de 2025 será realizada a primeira missão exclusiva para empresários que atuam em operações fora de estrada, batizada de ‘Select Off-road’. “Visitaremos as instalações da Scania na matriz, em Södertalje, Suécia, para conhecer os veículos vocacionados para operações especializadas, como mineração, extração de madeira, construção civil, agro e etc. Também iremos na maior mina do mundo, na cidade de Kiruna, norte da Suécia”, revela Clemente.

“Queremos que nossos clientes entendam como a Scania vê o futuro do transporte, e como estamos criando esse futuro”, conclui.

Sobre a Scania

A Scania é líder mundial no fornecimento de soluções de transporte. Juntamente com os nossos parceiros e clientes, estamos liderando a mudança para um sistema de transporte mais sustentável. Em 2023, entregamos 91.652 caminhões, 5.075 ônibus, bem como 13.871 motores industriais, marítimos e para geração de energia aos nossos clientes. As vendas líquidas totalizaram mais de 204 bilhões de coroas suecas, dos quais cerca de 20% foram relacionados a serviços. Fundada em 1891, a Scania opera hoje em mais de 100 países e emprega cerca de 58.000 pessoas. No Brasil, a fabricante está desde 1957. A pesquisa e o desenvolvimento são realizados globalmente em nossa sede principal em Södertälje, na Suécia. A produção ocorre na Europa e na América Latina, com centros regionais de produtos na África, Ásia e Eurásia. A Scania faz parte do Grupo TRATON.

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Dicas Ponsse: realize uma colheita florestal mais sustentável

A preocupação com a preservação e conservação ambiental é uma necessidade vital para garantir a saúde do nosso planeta e o bem-estar das gerações futuras. Pensando nisso, a Ponsse preparou 5 dicas para que você e a sua equipe possam realizar uma colheita florestal mais sustentável.

Ao adotar essas práticas, equilibramos a utilização dos recursos florestais com a conservação do meio ambiente, garantindo assim a continuidade dos serviços ecossistêmicos, a conservação da biodiversidade e a proteção dos meios de subsistência das gerações atuais e futuras. Confira:

1 – Planejamento

Antes de dar início à colheita florestal, é fundamental realizar um planejamento minucioso. Isso implica em identificar as áreas a serem colhidas, avaliar o estoque de madeira, definir os sistemas e métodos de colheita adequados e estabelecer metas mais sustentáveis.

2 – Manejo responsável

O manejo responsável inclui a implantação bem executada, acompanhamento do crescimento, manutenção da diversidade biológica e adoção de técnicas operacionais conscientes e sustentáveis. No desbaste seletivo, aplicar práticas que promovam a regeneração natural da floresta e a seleção criteriosa de árvores para corte, evitando a exploração excessiva e garantindo a proteção de espécies ameaçadas.

3 – Certificações Ambientais

Buscar certificações reconhecidas e aderir a padrões ambientais é essencial para demonstrar o compromisso com a colheita florestal sustentável. Certificações como FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification, ou CERFLOR) asseguram a produção responsável dentro dos princípios da sustentabilidade.

4 – Preservação da Vegetação Nativa e Proteção dos Cursos d’Água

Identificar e preservar áreas como habitats de espécies ameaçadas e ecossistemas frágeis, é essencial para minimizar o impacto ambiental durante a colheita. Além disso, as Áreas de Preservação Permanentes (APP’s) e as Reservas Legais (RL) exigem atenção especial para evitar a supressão da vegetação nativa, fortalecendo o compromisso com a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável a longo prazo.

5 – Manejo dos Resíduos da colheita

Os resíduos, como folhas, galhos, ponteiras e tocos, podem ser direcionados para diferentes fins após a colheita. Um exemplo de aproveitamento de resíduos é no sistema CTL (Cut-to-Lenght), onde eles permanecem no talhão e contribuem para melhor distribuição do peso da máquina sob o solo e fornecer nutrientes para crescimento futuro das árvores remanescentes ou novas que virão.

Sobre a Ponsse

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento. Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há mais de 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países. Saiba mais: https://www.ponsse.com/pt/home#/

Com informações: Ponsse.

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Florestas alemãs estão virando “pacientes crônicos”

Ministro da Agricultura alerta que apenas uma em cada cinco árvores em florestas da Alemanha seguem saudáveis. Calor, estiagem e pragas têm castigado reservas nos últimos anos

As florestas da Alemanha continuam sob estresse devido ao calor, estiagens e infestação de besouros, disse o ministro da Agricultura do país, Cem Özdemir, nesta segunda-feira (13/05) ao apresentar um novo relatório.

Segundo Özdemir, o estudo aponta que as florestas estão se tornando “um paciente crônico” e que são necessárias ações de longo prazo para recuperar as áreas.

Os dados revelam que, entre as espécies mais comuns nas florestas da Alemanha – abeto, pinheiro, faia e carvalho – apenas uma em cada cinco árvores está completamente saudável.

“De modo geral, os danos permanecem em um nível muito alto e, dependendo da espécie de árvore, não mudaram nada ou mudaram muito pouco em comparação com o ano anterior”, explicou o ministério por ocasião da publicação da pesquisa de condições florestais em 2023. Embora as condições iniciais tenham melhorado, as árvores “ainda estão sofrendo com a seca persistente e altas temperaturas desde 2018”. “A floresta está se tornando um paciente crônico”, concluiu o ministro.

Mais florestas mistas

Diante dos números, Özdemir pediu uma mudança do manejo, favorecendo florestas mistas em detrimento da monocultura, apontando que isso precisa ser um projeto de gerações. 

Ao mesmo tempo, segundo o ministro, as florestas estão se tornando cada vez mais importantes na esteira das mudanças climáticas, “porque removem do ar o dióxido de carbono prejudicial ao clima e o retêm por décadas e séculos”. Para este ano, 250 milhões de euros foram destinados à melhoria das florestas. O financiamento para os anos seguintes ainda não está garantido.

O relatório concluiu que não houve “nenhuma melhoria evidente nas condições florestais, mas também nenhuma deterioração evidente” em comparação com 2022.

No caso dos pinheiros, houve uma ligeira melhora, pois a proporção de árvores com copas obviamente mais leves caiu de 28% para 24%. Por outro lado, a proporção de outras espécies que mostram sinais de danos graves às copas aumentou.

Os dados são provenientes de uma pesquisa florestal anual realizada por meio de amostragem que vem sendo realizada desde a década de 80. Na pesquisa, a condição das copas das árvores é avaliada. A proporção de árvores danificadas tem aumentado constantemente desde 1984. As maiores mudanças ocorreram a partir de 2019.

Cerca de um terço da superfície terrestre da Alemanha é coberta por florestas.

Os países europeus com mais florestas

Média de cobertura florestal entre nações da União Europeia é de 41,7%, uma cifra que cresceu nos últimos anos. Finlândia é a campeã do bloco, com quase três quartos de seu território cobertos por florestas.

#1: Finlândia (71,3%)

#2: Suécia (66,5%)

#3: Eslovênia (63,4%)

#8: Áustria (46,7%)

#9: Portugal (46,6%)

#13: Espanha (39,2%)

#18: Itália (35,6%)

#20: Alemanha (32,2%)

#21: França (31%)

#28: Holanda (8%)

Informações: DW.COM

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Solução tecnológica: drones são usados para o reflorestamento de áreas desmatadas em Kosovo

Ambientalistas de Kosovo estão utilizando drones para lançar bolas contendo sementes em várias regiões do país europeu, como forma de reflorestar áreas desmatadas. Saiba mais aqui.

desmatamento é uma questão de ordem mundial. Segundo um relatório divulgado pela plataforma Global Forest Watch (GFW) do World Resources Institute (WRI), a perda total global de florestas tropicais primárias em 2023 totalizou 3,7 milhões de hectares, o equivalente a perder quase 10 campos de futebol de floresta por minuto.

A perda global total de florestas tropicais em 2023 gerou 2,4 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono, número equivalente a quase metade das emissões anuais de combustíveis fósseis dos Estados Unidos.

E isso não é um problema de hoje. Há tempos que o desmatamento desenfreado vem prejudicando vários países. E Kosovo, um pequeno país europeu ao sul da Sérvia, encontrou uma solução tecnológica para ajudar no reflorestamento de áreas queimadas: o uso de drones para lançar sementes ao solo. Veja mais informações aqui conosco.

Drones como uma ajuda ambiental

Segundo a ONG Sustainability Leadership Kosova (SLK), Kosovo perde mais de 700 hectares de floresta anualmente. A ideia de usar drones para o reflorestamento de áreas desmatadas surgiu de ambientalistas da SLK juntamente com a empresa croata Project O2, que afirmam que este é um processo cinco vezes mais rápido do que o plantio humano e atinge áreas remotas mais rapidamente.

Indira Kartallozi, fundadora da SLK, clama: “Precisamos fazer algo agora, nossas florestas estão sendo destruídas”.

Pristina, capital de Kosovo, perde milhares de hectares todos os anos devido à exploração madeireira ilegal e aos incêndios florestais, e isso está colocando em perigo animais selvagens como ursos pardos e linces.

O procedimento é simples: os equipamentos sobrevoam as áreas queimadas e com exploração ilegal de madeira, carregando consigo cerca de 100 bolas, feitas com uma mistura de argila, areia e outros ingredientes, que guardam sementes de pinheiros e de tílias. Essa ‘cápsula’ protege as sementes de insetos e roedores.

Cada drone carrega de 2 mil a 5 mil bolas, dependendo do tipo de semente, e é capaz de ‘semear’ um hectare inteiro em apenas 2 horas. Cerca de 25-30% das sementes germinam, então são plantadas três vezes mais do que o necessário.

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Drone lançando sementes sobre uma área florestal na vila de Butovc, em Pristina, Kosovo, em 13 de maio deste ano. Crédito: Valdrin Xhemaj/Reuters.

“O benefício desta tecnologia é que podemos plantar em áreas remotas, especialmente em áreas onde ocorreram desastres como incêndios ou inundações, onde até os bombeiros têm dificuldade em chegar ao terreno. É aqui que temos uma vantagem para podermos plantar em qualquer terreno, mas principalmente naqueles que não são acessíveis às mãos humanas”, disse Lara Vukasovic, especialista em desenvolvimento sustentável da Project O2.

Inclusive, a técnica vem sendo utilizada em outros países também, como os Estados Unidos e a África, para combater o rápido desmatamento. No Brasil, a tecnologia está em testes nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, sendo que neste último algumas sementes já foram lançadas no início do ano no litoral de São Sebastião.

Informações: tempo.com.

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Suzano e a dúvida do mercado: ela quer comprar toda a IP ou só os ativos de celulose?

Fluxo de notícias desencontradas sobre um acordo entre Suzano e a International Paper segue preocupando investidores

O fluxo de notícias sobre um potencial acordo entre Suzano (SUZB3) e a International Paper segue movimentando as ações da empresa de papel e celulose. Após a companhia brasileira confirmar interesse nos ativos da IP na última quarta-feira (22), CEO da International Paper, Andy Silvernail, teria mencionado durante uma conferência com analistas que “nenhuma parte da propriedade intelectual é uma vaca sagrada, incluindo a Global Cellulose Fibers”.

Segundo o Bradesco BBI, essa afirmação foi interpretada pelo mercado como um sinal de que a Suzano poderia estar potencialmente interessada apenas nos ativos da Celulose, o que levou a ação a subir mais de 5% na última quinta-feira, para fechar com ganhos de 3,68%.

No entanto, ontem, após o fechamento dos mercados, a Bloomberg informou que a Suzano está supostamente em negociações de financiamento com bancos asiáticos para avançar com a aquisição de todos os ativos da International Paper, observando que o acordo imitaria a aquisição da Fibria pela Suzano por US$ 11 bilhões em 2018, uma transação que envolveria dinheiro e troca de ações.

O BBI comenta que ainda não está claro se a Suzano estaria interessada em todos os ativos da International Paper ou apenas nos ativos de celulose (8% da receita total da International Paper). Embora mantenha recomendação de compra para as ações da Suzano, os analistas acreditam que elas poderão continuar pressionadas até que a visibilidade de sua estratégia de alocação de capital melhore.

A Genial Investimentos, por sua vez, classifica a notícia como negativa, pois reforça o interesse da Suzano na compra, mas por outro lado, acredita que a opção de troca de ações pode arrefecer um pouco o pessimismo, uma vez que as notícias anteriores estavam considerando uma operação 100% em dinheiro.

Caso não haja troca de ações, a Genial avalia a necessidade de captação de uma dívida de cerca de US$ 12 bilhões, o que elevaria a alavancagem para 4,6 vezes Dívida Líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em 2024 ante 3,5 vezes no 1T24, gerando desconfianças no investidor.

O CEO da IP também disse que a companhia não está engajada com a potencial oferta da Suzano para uma aquisição, e que segue exclusivamente focada na compra da DS Smith, esperada para o 4T24.

A Genial ainda comenta que o desinteresse da IP sugere uma elevação da proposta feita pela Suzano, resultando em um valuation mais caro e alavancagem maior. “Por outro lado, caso haja sucessivas respostas negativas da IP à Suzano, as ações da Suzano tenderiam a voltar para os patamares anteriores às notícias”, pontua.

Informações: InfoMoney.

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O misterioso lugar no Acre com maior variedade de fauna do mundo

A Serra do Divisor não é apenas um refúgio para a vida selvagem, mas também um laboratório vivo para cientistas e pesquisadores

O lar da maior biodiversidade do planeta fica aqui, no Acre: a Serra do Divisor. Localizada na fronteira entre Brasil e Peru, a região abriga uma incrível diversidade de vida, sendo um santuário ecológico e berço das mais variadas pesquisas sobre biologia no mundo.

A Serra é uma das áreas de conservação mais significativas do Brasil. Com uma extensão que se aproxima dos 8.400 quilômetros quadrados, ela é parte do Parque Nacional da Serra do Divisor, criado em 1989.

A região é conhecida por suas paisagens impressionantes, que incluem montanhas cobertas de vegetação densa, rios cristalinos e uma abundância de cachoeiras. Lar também de comunidades indígenas, como o povo Nukini, o vice-líder da Aldeia, Txane Pistyani, fala também sobre quem mora no local e a importância de sua preservação: 

“A Serra do Divisor é um lugar muito importante para nós, somos um povo daqui e nossos ancestrais também são”, disse à Agência de Notícias do Acre.

Serra do Divisor/Foto: Reprodução

A área é lar de inúmeras espécies de plantas e animais, muitas das quais são endêmicas – ou seja, não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo. Entre as espécies vegetais, destacam-se orquídeas raras e árvores gigantescas. A fauna é igualmente diversa, incluindo jaguares, onças-pintadas, antas, e uma miríade de aves, répteis e anfíbios.

Os rios e corpos d’água da região abrigam diversas espécies de peixes, algumas das quais são importantes tanto para a ecologia local quanto para as comunidades indígenas que dependem desses recursos para sua subsistência.

A Serra do Divisor não é apenas um refúgio para a vida selvagem, mas também um laboratório vivo para cientistas e pesquisadores. Estudos contínuos na área têm revelado novas espécies e fornecido insights valiosos sobre ecologia, biologia evolutiva e conservação. 

A área é lar de inúmeras espécies de plantas e animais/Foto: Jhonatan Fabrício

Apesar de sua importância, a Serra do Divisor enfrenta ameaças significativas. A pressão da exploração madeireira ilegal, a expansão da agricultura e projetos de infraestrutura representam riscos contínuos para a integridade ecológica da região. Além disso, a proximidade com a fronteira peruana aumenta a vulnerabilidade à exploração transfronteiriça.

Neste Dia Internacional da Biodiversidade, a Serra do Divisor nos lembra da beleza e da fragilidade dos nossos ecossistemas naturais. É um momento para refletir sobre a importância da biodiversidade para a saúde do nosso planeta e para tomar medidas concretas em sua defesa.

Informações: ContilNet.

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Exclusiva – Komatsu é um dos grandes parceiros no BioComForest

O Grupo Komatsu, especializado na fabricação e fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados florestal, de mineração, construção e industrial, é mais uma das grandes parcerias já confirmadas para o BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), evento que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). O Grupo estará presente com equipe especializada, através da Komatsu Forest (www.komatsuforest.com.br), empresa referência em inovações e soluções florestais.  

Presente no Brasil há mais de 50 anos, o Grupo Komatsu entrou no setor florestal em 2004 com a criação da Komatsu Forest AB, se destacando no segmento de máquinas e equipamento com um histórico de sucesso no fornecimento de equipamentos para colheita e corte. Atualmente tem mais de 60.000 funcionários em todo o mundo, com cerca de 1.650 trabalhando para a Komatsu Forest. Com a soma de constantes investimentos em novas soluções e pioneirismo, a empresa possui portfólio altamente tecnológico, com máquinas para plantio mecanizado de florestas e equipamentos para a linha full tree. 

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) o gerente geral de Marketing e Vendas Carlos Borba, falou sobre a parceria, participação e estratégia de negócios da empresa no BioComForest, bem como a relevância do evento.

Carlos Borba.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Carlos Borba – A presença da Komatsu Forest no BioComForest é fundamental para estabelecer e fortalecer relacionamentos com os atuais e novos clientes, compartilhar expertise e expandir nossa presença neste mercado de relevância.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Carlos Borba – A iniciativa de unir biomassa, compostagem e floresta no BioComForest é uma abordagem integrada e estratégica. Para a Komatsu Forest, representa uma oportunidade única de explorar sinergias e estabelecer relacionamentos com outros segmentos do setor.

Mais Floresta – Que convite faria aos clientes Komatsu Forest para o BioComForest?

Carlos Borba – Convidamos nossos clientes a conhecerem o BioComForest; será uma oportunidade única para explorar nossas soluções inovadoras e discutir possíveis colaborações para impulsionar juntos o setor florestal.

Sobre a Komatsu Forest

A Komatsu Forest faz parte do Grupo Komatsu desde 2004. No entanto, a empresa é sinônimo de inovações e soluções florestais sustentáveis desde 1961. Como um dos principais fabricantes mundiais de máquinas florestais, operamos em todos os importantes mercados do setor florestal ao redor do mundo. Somos um parceiro em quem você pode confiar, um parceiro que pode oferecer-lhe uma gama completa de máquinas, serviços, manutenção e peças de reposição para o setor florestal moderno.

Nosso compromisso conjunto com a melhoria do dia de trabalho na floresta ajuda a criar as soluções necessárias para buscar um setor florestal sustentável. Juntos, criamos valor não só para você, mas também para as gerações futuras. Saiba mais: https://www.komatsuforest.com.br/.

Komatsu PC200F – Harvester esteira.

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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BNDES escolhe o IBAM para recuperar floresta no Acre, Amazonas e Rondônia


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA) anunciou na quarta-feira (22) o resultado do edital Restaura Amazônia, com o anúncio das três entidades selecionadas que vão atuar na gestão dos projetos de reconstrução da floresta. A iniciativa faz parte do Arco da Restauração, que trabalha em grandes áreas desmatadas e degradadas.

Com recursos de R$ 450 milhões do Fundo Amazônia, as entidades escolhidas para atuar em três macrorregiões são: o Ibam, que vai atuar nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia; a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), que atuará no Tocantins e em Mato Grosso; e a CI Brasil, que trabalhará no Pará e no Maranhão. Essas instituições passam a ser “parceiras gestoras” do BNDES na execução, seguindo as orientações do banco e do MMA no suporte para seleção dos projetos nos territórios. Cabe aos parceiros contratar os executores selecionados nos territórios e acompanhar a prestação de contas da execução dos projetos, incluindo visitas presenciais aos territórios.

Nas três microrregiões, o Arco da Restauração vai apoiar prioritariamente projetos de recuperação ecológica e produtiva dirigidos a unidades de conservação, terras indígenas e territórios de povos e comunidades tradicionais, áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal de assentamentos ou pequenas propriedades, além de corredores ecológicos, bacias hidrográficas e de áreas públicas não destinadas.

O objetivo é restaurar 24 milhões de hectares na Amazônia até 2050. A primeira fase, com o edital Restaura Amazônia, prevê a recuperação de 6 milhões de hectares considerados prioritários até 2030, com a captura de 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o projeto é ambicioso e necessário. “Sabemos que só a existência da floresta já garante que a temperatura da Terra esteja 1°C mais fria. O governo do presidente Lula está enfrentando fortemente o desmatamento e vai além. Vamos reconstruir a floresta, transformando o Arco do Desmatamento no Arco de Restauração da Amazônia. Temos tecnologia, capacidade de mobilização e vontade política”, afirmou.

Para serem selecionadas, as três instituições tiveram que comprovar experiência e capacidade para atuar como parceiros gestores nos territórios da Amazônia Legal. Agora as entidades vão abrir seleção para os projetos de restauração nas três macrorregiões. Serão até 15 editais por macrorregião, com valor entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões. O valor dos projetos deve girar em torno de R$ 5 milhões. A escolha das frentes de restauração deve considerar os impactos sobre a biodiversidade, o impacto social e a mitigação climática (carbono).

“O desafio não é só reduzir emissões. Temos que começar a capturar carbono. A única garantia que temos de capturar carbono com a escala que a urgência climática exige é com restauro florestal”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. Ela disse que a restauração dos primeiros 6 milhões de hectares é prioritária porque, à medida que se restaura o território, é possível gerar emprego e renda para as comunidades, de modo sustentável e alternativo aos modelos predatórios. “Além da captura de carbono, vamos preservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, gerar emprego e renda e construir uma barreira de contenção do avanço do desmatamento”, acrescentou.

Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 200 bilhões nas próximas décadas. Na primeira fase do Arco da Restauração na Amazônia, os recursos do Fundo Clima irão se somar a outras fontes de apoio para investimentos de até R$ 51 bilhões. A segunda etapa prevê investimentos de até R$ 153 bilhões, com participação de recursos do Fundo Clima para restaurar 18 milhões de hectares até 2050. A previsão é que o Arco da Restauração gere até 10 milhões de empregos na Amazônia.

Fundo Amazônia

Criado em 2008, o Fundo Amazônia já apoiou 111 projetos, em um investimento total de R$ 2,1 bilhões. Segundo avaliações de efetividade do fundo, as ações apoiadas já beneficiaram aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, além de 101 terras indígenas na Amazônia e 196 unidades de conservação.

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