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Suzano negocia com bancos japoneses para financiar oferta pela IP, dizem fontes

Segundo a Bloomberg News, Mizuho, Nomura e Mitsubishi UFJ discutem ajudar a empresa a bancar oferta pela International Paper, em modelo similar ao da compra da Fibria em 2018

A Suzano está em negociações com bancos japoneses como Mizuho, Nomura e Mitsubishi UFJ para financiar uma possível oferta de aquisição da International Paper, a gigante norte-americana do ramo de embalagens, segundo pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

A empresa brasileira, que é a maior produtora de celulose do mundo, avalia uma oferta que envolveria dinheiro e troca de ações por todos os ativos da International Paper, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas.

O acordo de financiamento com os bancos replicaria o modelo de aquisição da rival de celulose Fibria pela Suzano (SUZB3) por US$ 11 bilhões em 2018 – uma transação que incluiu um empréstimo-ponte e um mecanismo de financiamento pré-pagamento de exportação – e contou com a Mizuho entre os principais bancos, disseram as pessoas.

Mizuho e Nomura não comentam. Suzano e Mitsubishi não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

A Suzano confirmou na quarta-feira (22) que tem interesse nos ativos da International Paper.

Uma combinação entre as duas empresas criaria uma potência de celulose e papel que lidaria com todas as etapas, desde o plantio de eucaliptos até a distribuição de caixas de papelão ondulado, com operações que abrangem da América do Norte ao Japão.

A empresa já controla quase um terço da capacidade globalde celulose de fibra curta, uma matéria-prima chave para papéis higiênicos e de escrita. Uma aquisição da International Paper marcaria o seu primeiro passo em um impulso muito aguardado para a internacionalização e permitiria diversificar as operações no setor de embalagens mais estável.

O plano de aquisição da Suzano, no entanto, tem obstáculos significativos para se concretizar.

A International Paper é duas vezes maior que a companhia brasileira em termos de vendas e tem um acordo pendente para comprar a rival britânica de embalagens DS Smith por £ 5,8 bilhões (US$ 7,4 bilhões), uma combinação que a tornaria grande demais para a Suzano.

A alavancagem da Suzano já está elevada, hoje em cerca de 3,5 vezes o Ebitda (lucro antes de itens como juros e impostos), o que pode limitar a capacidade da empresa de assumir muito mais dívida sem comprometer a sua classificação de grau de investimento.

A empresa, controlada pela família Feffer, já demonstrou a sua capacidade de explorar os mercados de dívida para mega negócios.

Quando concordou em adquirir a Fibria – que também era uma empresa maior na época –, a Suzano obteve um compromisso de financiamento de US$ 9,2 bilhões de um grupo de bancos liderado por Mizuho, Rabobank, BNP Paribas e JPMorgan.

As ações da Suzano despencaram cerca de 15% desde 6 de maio, antes de a Reuters informar que a empresa havia abordado a International Paper para uma oferta de compra.

Enquanto isso, a ação da International Paper saltou 20% no período, levando a companhia um valor de mercado de US$ 15,4 bilhões, valor superior ao da empresa brasileira.

Informações: Bloomberg Línea.

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Plano de reconstrução do RS promete 218 mil novos empregos com plantio de vegetação nativa

Especialistas em mudanças climáticas, economia e urbanismo defendem que a reconstrução do Rio Grande do Sul deve incluir estruturas mais resilientes a eventos climáticos extremos. Uma das principais estratégias é o plantio de vegetação nativa e de alimentos para recuperar 1,165 milhão de hectares em áreas de preservação permanente e reserva legal no estado, conforme previsto em lei.
Esse esforço de plantio e manejo tem potencial para gerar 218 mil empregos somente no Rio Grande do Sul. Em nível nacional, estima-se a criação de 5 milhões de novos empregos para o plantio de 10 bilhões de mudas em 12 milhões de hectares, uma área equivalente à extensão da Inglaterra, segundo o estudo “Os Bons Frutos da Recuperação Florestal” do Instituto Escolhas.
Sérgio Leitão, diretor do Instituto Escolhas, destaca a necessidade de um investimento de R$ 220 bilhões para estabelecer essa infraestrutura produtiva no Brasil. Ele ressalta a urgência da recuperação das matas ciliares, onde 500 mil hectares precisam ser plantados nas margens dos rios. Outros 650 mil hectares estão em áreas privadas.
Leitão enfatiza que a recuperação ambiental deve ser parte da reconstrução econômica do estado, para prevenir futuros eventos climáticos extremos. Ele explica que a infraestrutura natural retarda a velocidade da água durante enchentes, permitindo sua infiltração e reduzindo o risco de alagamentos. Além disso, defende o uso de modelos de consorciamento de vegetação com produção de alimentos para gerar retorno econômico.
A recuperação florestal, aliada ao uso econômico, é vista como uma oportunidade imensa de geração de ganhos sociais e ambientais. O estudo também destaca o potencial da recuperação econômica em outras regiões do Brasil, como o estado do Pará, onde a atividade poderia gerar 1,5 milhão de empregos e reduzir a pobreza em 50%.

Informações: Gazeta de Varginha.

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Colaboradores(as) da Suzano arrecadam 1,8 tonelada de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer

Iniciativa faz parte do Programa Voluntariar da companhia, que busca incentivar o voluntariado e ações beneficentes entre os funcionários

Colaboradores(as) da Suzano arrecadaram cerca de 1,8 tonelada de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Três Lagoas. A campanha teve início no mês de abril, com a participação de mais de 110 colaboradores voluntários, e a entrega foi realizada na primeira semana de maio.

Entre os principais itens arrecadados, estão alimentos que compõem a cesta básica, como arroz, feijão, açúcar, leite, café e óleo. “A campanha de arrecadação de alimentos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Três Lagoas superou nossas expectativas. Isso mostra a força que temos quando trabalhamos juntos e em prol de uma causa tão nobre quanto a da Rede Feminina. A Suzano acredita na importância de gerar e compartilhar valor, disponibilizando tempo e talento para contribuir na construção de um mundo melhor, reforçando a nossa cultura que só é bom para nós se for bom para o mundo”, destaca Elisabete Flores Pagliusi, coordenadora de Voluntariado e Projetos de Formação da Suzano.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição beneficente dedicada ao apoio às pessoas com câncer e suporte às famílias. De acordo com Maria de Lourdes Palhares, presidente da instituição, os alimentos arrecadados pelo time da Suzano irão viabilizar a entrega de cestas básicas para 70 famílias durante três meses, aproximadamente.

“A Rede Feminina sobrevive por meio de doações e esta ação da Suzano não poderia ter vindo na melhor hora. Estávamos ‘no zero’ no início do mês e, então, veio a doação e pudemos realizar a entrega das cestas às famílias assistidas. Vocês não têm ideia da importância dessas doações na vida das famílias que atendemos. Estamos falando de 58 famílias que recebem nossas cestas mensalmente. Somando a algumas cestas entregues de forma esporádica, conforme a necessidade, são mais de 70 famílias atendidas todos os meses”, destaca Maria de Lourdes.

Além da entrega de cestas, a Rede Feminina também oferece apoio psicológico e assistencial para pessoas com câncer e toda a família.

“Esperamos que esta ação inspire outras pessoas, colaboradoras da companhia ou não, a também contribuírem com a Rede Feminina de Combate Câncer, que desenvolve um trabalho tão bonito em Três Lagoas. É importante destacar que toda ajuda é bem-vinda”, comenta a Maria Tereza Borges Rocha, voluntária e gerente de Meio Ambiente da Suzano.

Maria de Lourdes completa que, além de alimentos não perecíveis, a Rede Feminina constantemente precisa de materiais de higiene pessoal, fraldas, leite e materiais de limpeza. O telefone de contato para doações é (67) 3522-9779, em horário comercial.

Programa de Voluntariado

O Programa Voluntariar possui mais de 20 anos na Suzano com o objetivo de estreitar o relacionamento com as comunidades e incentivar colaboradores, seus familiares e parceiros a atuarem em diversas atividades voluntárias que geram identificação com a cultura e o propósito da empresa.

De 2019 a 2023, o programa mobilizou 12 mil colaboradores em ações que beneficiaram mais de 127 mil pessoas, direta e indiretamente, em todas as regiões onde a companhia mantém operações.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Das mudas de eucalipto à fabricação de celulose: Bracell lança websérie inédita sobre etapas dos processos produtivos

O primeiro episódio foi lançado nesta sexta-feira, 24, abordando a produção de mudas nos viveiros

Como são cultivados os plantios de eucalipto? Como são produzidas as mudas? Como a celulose é extraída da madeira? Essas e outras curiosidades são apresentadas na websérie “Por Dentro das Áreas”, desenvolvida pela Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel do mundo. A produção conta com sete episódios, que serão divulgados semanalmente nas redes sociais da empresa. O primeiro foi lançado nesta sexta-feira, 24.

Fruto de ações internas da Bracell para apresentar aos colaboradores as operações das diferentes áreas da empresa, a websérie traz as etapas dos processos de produção da celulose de forma didática e com linguagem acessível para todos os públicos.

“Os bastidores do funcionamento de uma fábrica costumam despertar a curiosidade das pessoas, principalmente quando o produto final faz parte do nosso dia a dia, como é o caso da celulose solúvel, matéria-prima utilizada em vários produtos, como remédios, alimentos e cosméticos. Então, o projeto vai apresentar aos espectadores o passo a passo dessa produção, desde a área florestal até a indústria. Tudo isso de forma leve e descontraída”, afirma Fernanda Oliveira, analista sênior de Mídias Sociais e Digitais e idealizadora do projeto.

O episódio de estreia aborda o desenvolvimento das mudas de eucalipto, mostrando o trabalho e a tecnologia empregados nos viveiros da empresa. Nas semanas seguintes, serão abordados os temas Silvicultura, Colheita, Logística Florestal, Preparo de Cavacos, Linha de Fibras, Secagem e Acabamento.

“No próximo ano, lançaremos a segunda temporada, apresentando o trabalho desenvolvido por outras áreas, como a de Pesquisa e Desenvolvimento, Meio Ambiente e Logística Industrial, desconstruindo também alguns mitos sobre o cultivo de eucalipto, que tem todo o seu processo norteado por um trabalho minucioso e cuidadoso focado na sustentabilidade. Vamos mostrar como a Bracell faz a diferença em cada detalhe das suas operações”, afirma Fernanda.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 80.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

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Ibema investe R$ 150 milhões em florestas próprias para produção de papelcartão

Terceira maior produtora de papelcartão do Brasil, a Ibema, que tem a Suzano como acionista relevante (49,9% de participação), encerrou recentemente seu programa de compra de florestas no Paraná. Foram R$ 150 milhões investidos para a aquisição de cerca de quatro mil hectares de terra. Do total, metade é voltada à produção comercial e o restante é formado por mata nativa. O objetivo é, no longo prazo, alcançar a autossuficiência em matéria-prima. “As florestas representam uma nova unidade de negócio para a Ibema”, diz o diretor comercial da Ibema, Julio Guimarães.

A empresa também tem fortalecido sua internacionalização, com a inauguração, no início de 2024, de escritório em Miami, mirando novos clientes na América do Norte, Central e Caribe. Além dos EUA, a Ibema conta com escritório em Buenos Aires e está presente em mercados europeus.

“Estamos começando a construir uma história. O cliente que ainda não conhece a Ibema, quando se permite testar, logo percebe que está diante de um produto do mais alto padrão global de qualidade. Esse nosso verdadeiro diferencial e é a partir dele que queremos conquistar parceiros, especialmente em solo norte-americano”, diz o gerente de Negócios Internacionais da companhia, Diego Gracia, acrescentando que a empresa já está presente de forma significativa na Europa, sobretudo em países como Portugal e do Reino Unido.

Ainda, a Ibema tem trabalhado para se tornar cada vez mais referência em soluções socioambientais no setor de embalagens, acompanhando a tendência do uso de papelcartão como substituto do plástico. Outra frente da Ibema está no papelcartão reciclado, que a companhia consegue produzir com quase o mesmo nível de qualidade do produto feito a partir de fibra virgem, um desafio no setor. A linha Ritagli é hoje a opção mais sustentável do mercado, 55% composto por fibras recicladas, 35% vindas de pós-consumo.

Nesse sentido, a Ibema vem fortalecendo o relacionamento com catadores de materiais recicláveis. Em contêiner instalado em frente à planta da empresa de Embu das Artes (SP) da empresa, qualquer pessoa pode entregar, sem intermediários, vidro, papelão, papel branco, cartolina e papelcartão para reciclagem. Pelos itens, são pagos valores justos. Os papéis recebidos no ponto de coleta são encaminhados diretamente para o processo produtivo da Ibema para serem transformados nos produtos da linha Ritagli.

“Conseguimos construir de um ano e meio para cá uma estrutura de logística reversa onde conseguimos retornar para a fábrica resíduos pós-consumo presentes no varejo, então realizamos a separação da fibra sobre o restante do lixo. Em seguida, conseguimos transformar o material em um novo cartão”, explica Julio.

Além da fábrica de Embu, a Ibema possui planta em Turvo (PR), que produz papelcartão para embalagens a partir da fibra virgem, com o uso principalmente de pasta mecânica e celulose de fibra curta.

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Com redução no combate, incêndios na Amazônia brasileira batem recorde no início em 2024

Seca na região da floresta amazônica, impulsionada pelo fenômeno climático El Niño e pelo aquecimento global, ajudou a contribuir para que as condições de baixa umidade alimentassem os incêndios este ano

A floresta amazônica brasileira sofreu as maiores queimadas já registradas nos primeiros quatro meses do ano, e a associação que representa os trabalhadores ambientais do país atribuiu parte da culpa à redução nos gastos do governo com o combate aos incêndios.

Uma seca recorde na região da floresta amazônica, impulsionada pelo fenômeno climático El Niño e pelo aquecimento global, ajudou a contribuir para que as condições de baixa umidade alimentassem os incêndios este ano.

Mais de 12.000 quilômetros quadrados da floresta amazônica brasileira foram queimados entre janeiro e abril, o maior número em mais de duas décadas de dados compilados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa área é maior do que o Catar.

Os incêndios na Amazônia geralmente não ocorrem naturalmente, sendo provocados por pessoas, que muitas vezes buscam limpar terras para a agricultura.

Os cortes no orçamento de combate a incêndios também são parcialmente culpados, segundo a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Pecma (Ascema Nacional). Eles reclamam que o orçamento do Ibama neste ano para o combate a incêndios é 24% menor do que em 2023.

Os agentes do Ibama suspenderam o trabalho de campo desde janeiro, em meio a tensas negociações com o governo federal por melhores salários e condições de trabalho.

A Ascema rejeitou a última oferta do governo e exigiu aumentos salariais mais robustos após mais de uma década de reajustes considerados baixos e redução de pessoal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apostou sua reputação internacional na proteção da floresta amazônica e na restauração do Brasil como líder em políticas ambientais. Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia é vital para conter o aquecimento global devido à sua capacidade de absorver uma grande quantidade de gases de efeito estufa.

Embora a área queimada seja um recorde para os primeiros quatro meses do ano, ela não é grande em comparação com as queimadas no pico da estação seca, de agosto a novembro, quando uma área de tamanho equivalente pode ser queimada em um único mês.

“O governo precisa entender que sem o engajamento total dos servidores ambientais, a situação que se vislumbra para este ano é de uma catástrofe sem precedentes”, disse o presidente da Ascema, Cleberson Zavaski.

“Os esforços de prevenção, como a conscientização sobre ignições, a criação de corta-fogo em áreas estratégicas e a realização de queimadas prescritas, dependem do emprego de pessoas com condições estáveis”, disse Manoela Machado, pesquisadora de incêndios do Centro de Pesquisas Climáticas Woodwell.

“Essas medidas vão influenciar a gravidade da crise de incêndio quando as condições de seca favorecerem a propagação dos incêndios.”

CNN procurou o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em nota, o Ministério disse que os incêndios são intensificados pela mudança no clima e por um dos “El Ninõs” mais fortes da história.

Sobre investimentos em equipes de combate aos incêndios, o MMA declarou que “foram disponibilizados pela atual gestão R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para os Corpos de Bombeiros dos nove Estados da Amazônia Legal. O governo federal também busca soluções conjuntas para o Projeto de Lei nº 1818/22, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. A iniciativa reforçará a prevenção de incêndios florestais no país.”

Nota – Ministério de Meio Ambiente

Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica, como Colômbia e Venezuela, são intensificados pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma em 2023.

De janeiro a abril, os incêndios concentraram-se no Estado de Roraima (40% dos focos na Amazônia), onde a estação seca ocorre no início do ano e foi agravada por fatores climáticos. Ibama e ICMBio enviaram cerca de 380 combatentes para o Estado, e todos os focos na região foram controlados.

Em Mato Grosso (36% dos focos) e no Pará (9%), parte dos incêndios está relacionada a desmatamento. Ainda assim, os Estados registraram quedas de 45% e 40%, respectivamente, na área sob alertas de desmatamento de janeiro a abril na comparação com os primeiros quatro meses de 2023, segundo o sistema Deter, do Inpe.

Em toda a Amazônia houve queda de 42% da área sob alertas de desmatamento no mesmo período (janeiro a abril), após redução de 50% em 2023 na comparação com 2022.

O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa. De janeiro a abril de 2024, 33% dos focos de incêndio na Amazônia ocorreram em áreas de vegetação primária, e 9% em áreas com desmatamento recente. No primeiro quadrimestre de 2022, último ano da gestão anterior, ocorreu o inverso: 5% dos focos foram registrados em áreas de vegetação primária, e 24%, com desmatamento recente.

O MMA finalizou proposta para melhorar a capacidade de gestão de risco de incêndios, com aumento de recursos, desburocratização de contratações (serviços, equipamentos e brigadistas) e ampliação da coordenação com os Corpos de Bombeiros dos Estados da Amazônia e do Pantanal.

Foram disponibilizados pela atual gestão R$405 milhões do Fundo Amazônia para os Corpos de Bombeiros dos nove Estados da Amazônia Legal. O governo federal também busca soluções conjuntas para o Projeto de Lei nº 1818/22, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. A iniciativa reforçará a prevenção de incêndios florestais no país.

A cooperação entre órgãos ambientais federais, estaduais e municipais é fundamental para permitir ações estratégicas e eficazes de prevenção e combate a incêndios florestais.

Informações: CNN.

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Senai lidera iniciativa para qualificação de mão de obra no setor florestal em Três Lagoas

Primeira reunião do Comitê Técnico Escola Florestal busca solucionar desafios de captação e qualificação de profissionais locais

Na última semana, em Três Lagoas, a 450 km de Campo Grande, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) conduziu a inaugural reunião do Comitê Técnico – Escola Florestal. O encontro teve como foco reunir gestores de importantes empresas da indústria do eucalipto para discutir estratégias eficazes na captação e qualificação de mão de obra na região.

O debate apontou as principais dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente a escassez de mão de obra qualificada local, o que frequentemente resulta na necessidade de recrutamento de trabalhadores de outras regiões. Esse cenário gera desconforto na cidade, pois contraria o objetivo de prover oportunidades de emprego para os residentes locais.

Uma parceria estratégica com o Senai foi destacada como um passo essencial para superar esses desafios. Durante o evento, também houve um debate conduzido pela gerente de Educação do Departamento Regional, Daniela Gil, que reforçou a importância de transformações na educação profissional para atender às demandas específicas do setor florestal.

A gestora do setor de Gente e Gestão da Suzano, Monica Gaspar, ressaltou a importância da cooperação entre as entidades. “É uma iniciativa extremamente positiva, que certamente trará bons frutos. A união de representantes do setor é crucial, especialmente diante da grande dificuldade em captar mão de obra qualificada”, afirmou.

A coordenadora de Manutenção da JFI Silvicultura, Jocelaine Araujo, destacou a função prática do comitê. “A partir de agora, vamos trabalhar para identificar os perfis profissionais necessários para a área florestal, garantindo a adequada qualificação desses profissionais”, disse.

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Plantio direto e integração lavoura-pecuária aumentam diversidade do solo e protegem plantas

Estudo da Embrapa indica aumento da diversidade de fungos e bactérias benéficas, auxiliando manejo de doenças importantes

Pesquisas da Embrapa realizadas em campo experimental e lavoura comercial avaliaram a microbiota em solo do Cerrado sob sistema de plantio direto (SPD) durante cinco anos e em integração lavoura-pecuária (ILP), após 15 anos de implantação do sistema. Os resultados em áreas diferentes apontaram mudanças benéficas na composição de fungos e bactérias do solo, com funções importantes associadas ao controle biológico natural de doenças.

Em um estudo conduzido na Fazenda Capivara, da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO), foi observado que a diversidade de fungos aumentou na ILP, quando comparada com o ambiente de referência que foi uma área de floresta nativa vizinha. Isso posiciona mais uma vez a ILP como uma das tecnologias capazes de melhorar a saúde do solo não apenas por ajudar a preservar microrganismos que lá vivem, mas também por incentivar o aumento desta biodiversidade.

O estudo ocorreu em uma área subdividida em dez parcelas, seis em sequeiro e quatro quadrantes irrigados por pivô central, abrangendo cerca de 95 hectares. O local, que já estava sob cultivo em plantio direto, foi incorporado à ILP com rotação entre as culturas do arroz, milho, soja e capim; ou ainda em consórcio entre milho e capim no chamado Sistema Santa Fé. 

A equipe de pesquisa coletou, por dois anos seguidos, amostras do solo próximo às raízes, as quais foram submetidas a procedimento de extração de DNA para análise molecular.

O foco foi a obtenção do material genético de fungos e de bactérias para se entender a estrutura dessas populações e sua resposta ao manejo da áreas de integração sob sequeiro e sob irrigação por pivô central. Também fez parte do estudo avaliar as populações de fungos que habitam o solo e atacam as raízes; e de nematoides nestas áreas, procurando entender as cadeias alimentares que ajudam a evitar que essas populações saiam do controle e causem perdas às culturas.

Os resultados dessas análises em laboratório passaram por análise de dados e, após a avaliação de especialistas, mostraram que fungos e bactérias respondem de forma diferente pelo sistema ILP. Foi possível constatar aumento da diversidade de fungos de solo, o que não foi detectado em relação às bactérias. Para o caso de fungos de solo benéficos, de acordo o pesquisador da Embrapa Murillo Lobo Júnior, os dados evidenciam que o manejo ILP, seja sequeiro ou irrigado, aumentou também a diversidade fúngica em comparação com a vegetação nativa.

“Os resultados revelaram uma maior diversidade de fungos em parcelas de integração lavoura e pecuária em comparação com a floresta nativa adjacente, demonstrando a capacidade de resposta desses microrganismos à rotação de plantas e de cultivos; e à umidade do solo. Em contraste, as bactérias não responderam em termos de diversidade à rotação de culturas anuais com pastagem, com alterações menos discerníveis”, declara Lobo.

Segundo o pesquisador, uma hipótese para tal constatação é a de que as bactérias sofrem menos influência da rotação de culturas e da pastagem; e que outros elementos, como a umidade do solo, diferente em sequeiro da sob irrigação, interferem significativamente nesses resultados.

Lobo acrescentou que as análises constataram ainda muitas diferenças entre espécies de fungos em ambos os ambientes: ILP e vegetação nativa do Cerrado, ou seja, após muitos anos de manejo, as espécie que estavam na vegetação nativa eram bem diferentes das presentes em ILP. Isso aponta que o ambiente agrícola com práticas sustentáveis modifica ao longo do tempo as espécies que compõe os agroecossistemas. 

Presença de fungos benéficos e agricultura regenerativa

Em outra investigação, foi conduzido um ensaio de cinco anos de duração em Planaltina (DF), para avaliar o efeito de plantas de cobertura implementadas na segunda safra, no outono, sobre a diversidade de microrganismos do solo e sua relação com fungos de solo causadores de doenças.

Este ensaio foi conduzido em pesquisa colaborativa com a Associação Brasileira de Consultores de Feijão (ABC Feijão). A partir dos resultados obtidos, cinco anos não aumentaram a diversidade de fungos e de bactérias no solo, porém as plantas de cobertura mudaram os gêneros de microrganismos mais frequentes no solo, vários deles ligados à supressividade de fungos de solo causadores de doenças.

Além disso, outro ponto destacado por Lobo é que as redes de microrganismos formadas ao redor das raízes mudaram, de acordo com as plantas de cobertura cultivadas. Esse tipo de pesquisa traz discussões de temas atuais como a agricultura regenerativa, que busca manter a qualidade e a vida no solo para a produção de alimentos. “Nós passamos a entender melhor as funções de alguns microrganismos que são incentivados com o manejo correto, e que deixam um efeito benéfico que se estende ao feijão sob irrigação no inverno até a soja, conduzida na primavera e verão”, comenta Lobo.

Conforme o pesquisador, estudos como o realizado levantam dados que ainda são escassos sobre sistemas como o plantio direto sobre a palha e a ILP e podem incentivar a disseminação dessas tecnologias.

“Entendendo como o Sistema Plantio Direto e suas várias formas de condução incentivam a comunidade microbiana do solo, conseguimos informações que podem aumentar a adoção ou melhoria dos sistemas, com benefícios para a atividade em relação ao manejo tradicional com pouca diversidade das lavouras. O ideal é que esses efeitos benéficos sejam entendidos também em outras áreas, para aperfeiçoar os serviços no agroecossistema que as plantas de cobertura proporcionam”, complementa.

Informações: Canal Rural.

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Arauco abre contratação de 222 profissionais para área florestal em MS

A Arauco abre contratação de 222 trabalhadores em Água Clara, Aparecida do Taboado, Campo Grande, Inocência, Paranaíba, Selvíria e Três Lagoas, além das cidades paulistas de Castilho e Ilha Solteira.
A empresa que se prepara para uma nova operação em Mato Grosso do Sul precisa de: líder florestal (28); auxiliar florestal (60); motorista com CNH das categorias C e E (37); operador de máquinas agrícolas e florestais (80); e mecânico de máquinas agrícolas e florestais (17).
Em maio deste ano, a Arauco recebeu do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) a licença de instalação para o Projeto Sucuriú, em Inocência, com previsão de início da construção de fábrica em 2025. No local devem ser produzidas 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, o que em dinheiro representa R$ 15 bilhões. Por isso, as vagas são para os municípios próximos a futura sede da Arauco.
Além dos salários, os contratados terão direito a plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale alimentação, transporte fretado, alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, gympass, prêmio de produtividade, prêmio de assiduidade mensal e semestral, material escolar, cestas de Natal e brinquedo.
Os interessados devem ir até um dos locais informações abaixo com documentos pessoais (RG e CPF) e currículo atualizado.
> Campo Grande:
Data: 22 e 23/05 (quarta e quinta-feira), às 08h
Local: FUNTRAB – Rua 13 de maio, 2773 – Centro – Campo Grande – MS
> Água Clara:
Data: 23/05 (quinta-feira), às 13h30
Local: Plenário da Câmara – Rua Fernandes Bastos Júnior, 1525 – Água Clara – MS
> Selvíria:
Data: 29/05 (quarta-feira), às 09h
Local: Centro do Cidadão / Clínica Dr. Yuri – Rua Vereador Isac Ialluci, 843 – Selvíria – MS
> Aparecida do Taboado:
Data: 29/05 (quarta-feira), às 14h,
Local: Casa do Trabalhador – Av. Orlando M. Pereira, 2065 – Aparecida do Taboado – MS
> Inocência
Data: 05/06 (quarta-feira), às 09h
Local: Câmara Municipal – Rua Francisco Albino, 511 – Inocência – MS
> Paranaíba
Data: 05/06 (quarta-feira), às 13h30
Local: ACIP – Rua Barão do Rio Branco, 725 – Centro – Paranaíba – MS
> Três Lagoas
Data: 06/06 (quinta-feira), às 13h30
Local: IF Saúde – Av. Dr. Eloy Chaves, 562 – Centro – Três Lagoas – MS

Informações: VejaFolha.

Imagem em destaque: Imagem aérea de uma das unidades da Arauco no Brasil. Foto: Divulgação

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Exclusiva – Florestas de Sementes: a nova fronteira da redução de preços na restauração florestal

*Artigo de Paolo Sartorelli, engenheiro florestal na Baobá Florestal.

A semeadura direta começou a ganhar destaque nos últimos dez anos em projetos de restauração ecológica de florestas e cerrado. Com o advento das mudanças climáticas e os projetos de carbono de ARR, o método de semeadura direta tem despertado o interesse de empresas e setores do agro nos últimos três anos.

Mas afinal, como é feita a floresta de sementes? É uma das várias formas possíveis de semeadura direta de espécies nativas, no entanto em alta densidade, variando entre 50 e 100 kg de sementes por hectare, resultando em média de 5 mil a 15 mil mudas nascidas das sementes após 1 a 2 anos. Pode parecer um desperdício de sementes, mas não é. A semeadura direta é um processo agrícola, e, portanto, não podemos olhá-lo com os olhos da silvicultura. Assim, não é possível equiparar uma semente a uma muda, pois são formas de vida diferentes e, por isso, o processo de plantio também é distinto. Precisamos adotar uma visão agrícola para compreender a floresta de sementes.

Uma questão que é impossível de separar entre os métodos de plantio de mudas e a semeadura direta é o custo. Esse custo é sempre calculado por hectare, e, como um princípio da restauração ecológica é considerar a trajetória da restauração, o custo invariavelmente está incluído. Hoje, no estado de São Paulo, o custo do plantio de uma muda varia entre R$ 25 a R$ 45, com cuidados até o segundo ano. Já na floresta de sementes, com uma média de 15 mil mudas por hectare, o custo é de aproximadamente R$ 0,82 por muda nascida das sementes e cuidada até o segundo ano.

Para mostrarmos como isso é possível, apresentamos os resultados de um experimento prático realizado pela Baobá Florestal em parceria com a SEAP – Eucalipto Tratado e a Biodiversitá – Tecnologia Microbiana.

Experimento Prático

Características do projeto:

  • Bioma: Cerrado, em Monte Alegre de Minas/MG para restauração de reserva legal;
  • 16 hectares;
  • Fitofisionomia: Transição de floresta para cerrado denso;
  • 4 tratamentos sendo eles: (1-Sementes; 2-Sementes+NPK; 3-Sementes+Bactérias e 4-Sementes+NPK+Bactérias;
  • Etapas: 4 repetições;
  • Período de implantação: novembro de 2022.
Mapa de distribuição tratamentos.

Resultados

Quantidades de mudas por hectare

TratamentoMédia de mudas (ind./ha)
Sementes + NPK + Bactérias19.850
Sementes14.975
Sementes + NPK14.588
Sementes + Bactérias11.375
Mudas Convencionais1.667

A incorporação de uma comunidade bacteriana associada à aplicação de fertilizantes minerais (NPK) resultou em um incremento significativo no número médio de mudas por hectare. O plantio utilizando apenas sementes teve melhor desempenho em comparação ao plantio de sementes associado com NPK. A associação de bactérias com sementes sem a introdução de NPK apresentou o menor desempenho, indicando a importância da integração das práticas ambientais agrícolas e silviculturais na restauração florestal.

TratamentoAltura Média (cm)
Sementes + NPK + Bactérias92,17
Sementes + NPK87,51
Sementes + Bactérias82,09
Sementes81,49

A altura das mudas também teve a melhor performance com a associação de bactérias do solo e NPK. Apesar do número de mudas no tratamento com apenas sementes ser o segundo melhor em densidade, a altura não correspondeu, ficando em média 10 cm menor que o tratamento completo, o que demonstra que vale a pena investir em insumos na semeadura direta.

Custo por muda e por hectare

Os custos englobam: Todas as mecanizações, todos os insumos (bactérias, sementes, NPK e herbicidas) consultoria e manutenções. Não houve qualquer tipo de irrigação artificial no experimento, apenas a precipitação natural da região.

TratamentoCusto por muda (R$)
Sementes + NPK + Bactérias0,60
Sementes0,80
Sementes + NPK0,82
Sementes + Bactérias1,05
Mudas Convencionais25,00

Os resultados mais interessantes desse experimento foram os custos. Todos os tratamentos apresentaram custos por muda inferiores a R$ 1,00 até 1,5 anos. O custo médio da muda convencional cuidada até o segundo ano é de R$ 25,00. Isso demonstra uma redução radical de custos com a semeadura direta, tornando-a uma opção viável para a restauração de florestas e cerrados em larga escala, seja para atender à legislação ou para projetos de carbono. O tratamento completo com bactérias e NPK novamente indica que precisamos sim fazer um aporte de insumos na semeadura direta para termos resultados mais efetivos em campo.

Conclusão dos Resultados

Os resultados obtidos no experimento realizado pela Baobá Florestal em parceria com a SEAP Eucalipto Tratado e a Biodiversitá, evidenciam o potencial da semeadura direta como uma alternativa viável e econômica para a restauração ecológica de florestas e savanas. A combinação de sementes com a aplicação de fertilizantes minerais (NPK) e bactérias do solo resultou no maior incremento de mudas por hectare e maior altura média, superando significativamente os métodos tradicionais de plantio de mudas.

A semeadura direta demonstrou não apenas ser eficiente em termos de densidade e altura das mudas, mas também apresentou uma expressiva redução de custos, com valores significativamente inferiores aos métodos convencionais de plantio de mudas. Enquanto o custo médio por muda convencional é de R$ 25,00, os tratamentos de semeadura direta apresentaram custos por muda que variaram de R$ 0,60 a R$ 1,05, tornando esta técnica uma opção extremamente atrativa para projetos de restauração em larga escala.

A análise dos diferentes tratamentos mostrou que a integração de práticas agrícolas e silviculturais é fundamental para otimizar os resultados na restauração ecológica. A aplicação de NPK em conjunto com bactérias do solo favoreceu tanto o estabelecimento quanto o crescimento das mudas, reafirmando a importância de um manejo integrado que considere os ciclos biogeoquímicos do solo.

Em suma, a floresta de sementes se apresenta como uma nova fronteira na redução de custos e aumento da eficiência na restauração de ecossistemas. A Baobá Florestal, ao investir em pesquisas e experimentações, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e inovação, contribuindo para a construção de um futuro mais verde e sustentável.

Linha do tempo: do plantio ao monitoramento

Baobá Florestal A Baobá Florestal foi fundada em 2010 em Barreiras, oeste da Bahia. É especializada na consultoria técnico-científica, produção acadêmica de livros especializados em flora, desenvolvimento de políticas públicas para a área ambiental, identificação de espécies e inventário florestal e projetos de restauração ecológica. Pelos seus longos anos de atuação, a Baobá Florestal tem expertise e qualificação necessária para o atendimento das demandas de serviços/consultorias na área ambiental. Saiba mais: https://www.baobaflorestal.com.br/.

Biodiversita A Biodiversita – Tecnologia Microbiana é uma empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para os setores agrícola e ambiental que utilizam como matéria-prima micro-organismos da diversidade nacional adaptados às condições climáticas brasileiras. Saiba Mais: https://biodiversita.com.br/.

SEAP – Eucalipto Tratado – A SEAP foi fundada em outubro de 1971 na cidade de Uberlândia / MG – Brasil. Iniciamos nossas atividades tendo como foco a produção de florestas plantadas de eucalipto, um recurso renovável. Todo o processo de diversificação de seus produtos se intensificou a partir do ano de 2.000 quando foi implantado através de Pesquisa & Desenvolvimento, a UPM –USINA DE PRESERVAÇÃO DE MADEIRA, um moderno processo de tratamento de madeira autoclavado. Em mais de 40 anos de existência, ampliamos nossa oferta de produtos, estabelecemos nossa tradição e ganhamos reconhecimento do mercado brasileiro. A SEAP atende a todo território nacional oferecendo produtos para as mais variadas aplicações. Saiba mais: https://seap.com.br/


*Paolo Sartorelli é engenheiro florestal pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça/ SP (FAEF) e especialista em Restauração, Licenciamento e Adequação Ambiental pela UFSCAr Sorocaba, atua com restauração de florestas e savanas, levantamentos da flora brasileira dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Também é autor de quatro livros de plantas da flora, entre eles um do estado de Mato Grosso. Trabalhou no inventário de árvores do Parque do Ibirapuera em São Paulo/SP. Atuou na construção de políticas públicas em Mato Grosso, auxiliando nas definições de indicadores de restauração para o Estado. Atualmente trabalha na gestão de empresa de serviços florestais, elaboração, execução, coordenação e gerenciamento de restauração florestal e de cerrado, diagnóstico ambiental de áreas degradadas, inventários, monitoramento de áreas restauradas, levantamento florístico, levantamento botânico, identificação de espécies, formação de rede de coletores de sementes, área de preservação permanente (APP), educação ambiental. Especialista em restauração pela técnica de plantio por semeadura direta Floresta de Sementes. Participação em Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (PD) na área de Vegetação para Equatorial Energia, sediado em São Luís do Maranhão/MA, com enfoque na vegetação arbórea para subsidiar e apoiar a criação de Inteligência Artificial (I.A.) para identificação de espécies presentes na arborização da capital maranhense.

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