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Milhares de pessoas são evacuadas devido a violentos incêndios florestais no Oeste do Canadá

Fogo já cobre área de 4 mil hectares e ameaça atingir residências nesta última segunda-feira (13)

Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas no oeste do Canadá, região atingida por centenas de incêndios florestais neste último domingo (12), em meio à uma temporada de incêndios, que começou mais cedo, se mostrar desafiadora, segundo as autoridades.

— Os incêndios nos cercam por toda parte, de oeste a nordeste. E estamos preocupados, porque não há umidade à vista nesta região — disse o prefeito de Fort Nelson, Rob Fraser, implorando aos cem moradores que abandonassem a cidade.

Depois de quase dobrar a área durante o dia, o incêndio, agora de quase 4 mil hectares, pode atingir algumas residências na manhã de segunda-feira, anunciou o Corpo de Bombeiros da província da Colúmbia Britânica (BCWS). Cerca de 3,5 mil pessoas tiveram que ser realocadas 400 km mais ao sul na noite de sexta-feira.

— As próximas 48 horas serão difíceis devido à previsão de ventos procedentes do oeste — afirmou Ben Boghean, do BCWS. Ele destacou que os 70 bombeiros que combatem o incêndio também podem estar em perigo.

Incêndio florestal ameaça Fort Nelson, na Colúmbia Britânica, Canadá — Foto: Andrei AXENOV / BC Emergency Health Services / AFP
Incêndio florestal ameaça Fort Nelson, na Colúmbia Britânica, Canadá — Foto: Andrei AXENOV / BC Emergency Health Services / AFP

Na província vizinha de Alberta, 44 incêndios estão causando estragos, incluindo um localizado a cerca de 15 quilômetros de Fort McMurray, o que obrigou os residentes a se prepararem para uma possível evacuação.

Essa cidade no noroeste da província, situada no coração da floresta, já foi devastada pelo fogo em maio de 2016, quando seus 90 mil habitantes foram removidos e mais de 2,5 mil edifícios foram destruídos, no maior desastre da história do Canadá.

— Estamos em um nível 5 de seca (o mais alto), o que torna muito difícil (…) controlar esses incêndios florestais, mas faremos o possível para conter este — disse o prefeito Fraser.

Neste fim de semana, também foram emitidas ordens de evacuação em pequenas cidades de Alberta e Manitoba, enquanto ventos violentos têm espalhado a fumaça por todo o oeste do país. Segundo o governo federal, a qualidade do ar nessas áreas apresenta riscos “muito elevados”.

Em 2023, o Canadá viveu a pior temporada de incêndios da sua História. As chamas, que varreram o país de Leste a Oeste, queimaram mais de 15 milhões de hectares, custaram a vida de oito bombeiros e obrigaram as autoridades a evacuar 230 mil pessoas.

Informações: O Globo.

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CMPC mantém produção com volume mínimo enquanto socorre vítimas da cheia em Guaíba

Empresa fornece maquinário para o socorro às vítimas das cheias em Guaíba

Em meio a uma das regiões mais atingidas pelas cheias, em Guaíba, a produção da CMPC na cidade está mantida em volume mínimo. De acordo com a empresa, a medida é necessária para garantir a segurança operacional da planta industrial. Os maiores esforços da empresa, que há poucos dias anunciou aquele que deverá ser o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul, em uma nova planta em Barra do Ribeiro, tem sido direcionado ao apoio às ações contra as enchentes. O terminal portuário operado pela empresa em Guaíba, por exemplo, foi cedido para transportes na Região Metropolitana, especialmente oxigênio aos hospitais e alimentos.

A logística da empresa pela hidrovia da Lagoa dos Patos está prejudicada, uma vez que o Porto de Pelotas, por onde são transportadas as toras de madeira, matéria-prima para a produção em Guaíba, está fechado temporariamente.

Conforme a assessoria de imprensa da empresa, o maquinário da planta industrial está sendo usado nos trabalhos de resgate. São caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero. A companhia ainda cedeu um gerador elétrico, que tem ajudado a Corsan a bombear água potável à cidade de Guaíba. A CMPC ainda apoia abrigos na sua comunidade, com o fornecimento de banheiros químicos e colchões. Nos próximos dias, são previstas as doações de 4,5 mil cestas básicas às famílias atingidas pelas cheias.

Por meio de nota, a CMPC garante estar em contato permanente com as autoridades do Estado. A planta industrial de produção de celulose em Guaíba finalizou, no último ano, um investimento de R$ 2,75 bilhões na implantação do projeto BioCMPC. Atualmente, a multinacional chilena tem capacidade de produção 2 milhões de toneladas de celulose por ano, com 1,3 mil funcionários que trabalham diretamente na fábrica de Guaíba. O futuro projeto da CMPC, em Barra do Ribeiro, envolverá até R$ 24 bilhões de investimentos para uma nova planta industrial, com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano.

A empresa ainda tem uma área de 99 hectares em Eldorado do Sul, onde são desenvolvidas ações de economia sustentável, com a reutilização de resíduos da planta industrial. Neste local, informa a assessoria, apesar da cheia em Eldorado do Sul, não houve danos físicos e a operação segue em ritmo reduzido.

Informações: Jornal do Comércio.

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Suzano anuncia resultados do primeiro trimestre e Projeto Cerrado com 94% de progresso físico

Maior linha única de produção de celulose do mundo está em fase final de construção

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, divulga hoje o balanço referente ao primeiro trimestre deste ano. O principal destaque do período é o avanço do Projeto Cerrado, o maior investimento da história da companhia, que completa 100 anos em 2024. Em construção no município de Ribas do Rio Pardo (MS), a unidade atingiu 94% do progresso físico e entrará em operação dentro das próximas semanas. Ela será a maior linha única de produção de celulose do mundo.

Com investimento total previsto de R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 19,1 bilhões desembolsados até o final de abril, a nova unidade terá capacidade para produzir anualmente 2,55 milhões de toneladas de celulose, insumo utilizado na fabricação de papéis sanitários, produtos absorventes, papéis para imprimir e escrever e de embalagens, entre outros itens.

Diante da curva de investimentos com a construção da fábrica e dos preços mais baixos da celulose em trimestres recentes, a alavancagem da Suzano em dólar encerrou o primeiro trimestre em 3,5 vezes, com uma relação entre EBITDA ajustado e dívida líquida dentro dos limites estabelecidos na política da empresa.

“Este é um projeto transformacional para a história da Suzano e marca um novo e importante ciclo de criação de valor para a empresa. Com a nova fábrica, a companhia comemora seu centenário ainda mais preparada para crescer e beneficiar seus stakeholders”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

Os resultados do primeiro trimestre de 2024 também refletem a tendência de recuperação dos preços internacionais da celulose e de estabilidade nos custos de produção, na comparação com o trimestre anterior, além da sazonalidade de vendas do setor. O EBITDA ajustado da Suzano totalizou R$ 4,6 bilhões, enquanto a geração de caixa operacional somou R$ 2,5 bilhões. A receita líquida do trimestre atingiu R$ 9,5 bilhões. Na última linha do balanço, a empresa registrou resultado líquido positivo de R$ 220 milhões. Já a dívida líquida encerrou o período em US$ 11,9 bilhões, já com os desembolsos da Suzano com a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) e a recompra de ações realizadas no trimestre.

O custo caixa de produção de celulose da Suzano, sem paradas, fechou o trimestre em R$ 812 por tonelada. A comercialização de celulose movimentou 2,4 milhões de toneladas, enquanto as vendas de papéis somaram 313 mil toneladas.

Sobre a Suzano

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Além da fábrica de R$ 28 bi, Arauco fará ferrovia de R$ 800 milhões

Terraplanagem da fábrica deve começar em julho, mas atualmente a empresa chilena já emprega em torno de mil pessoas na região de Inocência, principalmente com o plantio e manutenção de 85 mil hectares de eucaliptos

Em um dia considerado histórico tanto pelo governo estadual quanto pelos executivos da Arauco, a administração estadual entregou nesta última sexta-feira (10) a Licença de Instalação da fábrica de celulose que demandará investimentos de R$ 28 bilhões e ao final do projeto terá capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de celulose por ano em Inocência. 

E para escoar toda esta produção da quinta fábrica do setor no Estado, a multinacional vai investir em torno de R$ 800 milhões extras para construção de uma ferrovia de 47 quilômetros ligando a fábrica à Ferronorte, que corta o município mais ao norte. No local já haverá um terminal de embarque porque a Suzano de Ribas do Rio Pardo fará os embarques de sua produção no mesmo terminal. 

A estimativa sobre o valor de investimento na ferrovia é do secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, ao esclarecer que a licença para esta obra não faz parte das licenças concedidas até agora, mas a autorização para a construção da ferrovia está prestes a sair. 

Conforme o secretário, esta ferrovia será de uso exclusivo da Arauco e até vagões e locomotivas serão da empresa. Assim que a primeira fase da fábrica entrar em operação, com 2,5 milhões de toneladas por ano, vai escoar o equivalente a 50 mil toneladas por semana.

Depois de percorrer os 47 km pela nova ferrovia, a celulose será levada pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio para escoar um navio por semana, segundo o governador Eduardo Riedel, que assinou a Licença de Instalação  ao lado dos executivos da empresa chilena e de toda a cúpula administrativa e política de Inocência nesta sexta-feira. 

Com a licença concedida agora, os chilenos prometem iniciar em julho deste ano as obras de terraplanagem e em janeiro já terão início os trabalhos de instalação da fábrica propriamente dita. A previsão é de que ela entre em operação no começo de 2028. 

Segundo  Calos Altimiris, CEO da Arauco no Brasil, obra deve gerar 12 mil empregos no pico da instalação

Mas, antes mesmo do início dos trabalhos no canteiro de obras, a empresa já está gerando em torno de mil empregos em Inocência e municípios da região nas atividades de plantio de eucaliptos, segundo o diretor nacional da Arauco, Carlos Altimiras. 

Ainda de acordo como e executivo, atualmente a empresa já está com cerca de 210 mil hectares já contratados e em 85 mil estão ocupados com eucaliptos. Ao longo de 2024 devem ser mais 65 mil hectares. Para garantir produção para esta primeira fase, de acordo dom Altimiras, serão necessários em torno de 300 mil hectares. Na segunda  fase, os chilenos terão de dobrar o volume de florestas. 

Em média, o ciclo de crescimento  até o corte dos eucaliptos se estende ao longo de sete anos e justamente por isso os plantios começaram ainda em 2021, bem antes da concessão de qualquer licença ambiental. Porém, as negociações e estudos para chegar a esta concessão de Licença da Instalação exitem há cerca de uma década, de acordo com o governador Eduardo Riedel. 

USUFRUTO

Por ser uma empresa estrangeira, a Arauco tem restrições legais para comprar e arrendar terras no Brasil. Por isso, eles usam o termo de usufruto da terra, que é uma forma legal de arrendamento  e assim conseguem driblar a legislação brasileira a fim de permitir investimentos estrangeiros no setor da celulose. 

Os asiáticos da  Paper Excellence, por exemplo, compraram 13 mil hectares na região de Três Lagoas  na década passada e por conta disso, segundo Jaime Verruck, agora estão perdendo a disputa pelo controle da Eldorado, fábrica que voltou ao domínio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F.

Estes contratos de usufruto, segundo Theófilo Militão, gerente Executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, variam de um proprietário para outro, mas são de pelo menos sete anos e alguns casos ultrapassam os 30 anos.

Embora não queira citar valores pagos aos proprietários por esse usufruto, ele garante que a empresa não está tendo dificuldades para conseguir terras na região e que o “arrendamento” está sendo um bom negócio para os proprietários, já que muitas fazendas da região estavam praticamente improdutivas. 

NO MEIO DO NADA

A fábrica será instalada a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Inocência, às margens do Rio Sucuriú e da MS-377. Conforme o prefeito, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, mais conhecido como “Toninho da Cofap”, praticamente todo os operários que vão trabalhar na construção ficarão alojados próximo ao canteiro de obras.

Toninho da Cofap, prefeito de Incência, diz que todos os abrigos dos operários ficarão longe da cidade, no canteiro de obras

No pico dos trabalhos serão 12 mil operários, o que significa 150% a mais que os 8,4 mil habitantes do município. E, de acordo com o prefeito, isso tende a reduzir os alguns dos problemas sociais, de saúde e de segurança pública enfrentados ao longo dos últimos anos em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano está concluído a construção de um empreendimento do mesmo porte ao da Arauco.

Informações: Correio do Estado.

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Suzano abre 24 vagas de emprego na nova fábrica em Aracruz

As oportunidades são nas áreas de operação de conversão e de manutenção mecânica e elétrica. Interessados podem fazer o cadastro até o dia 22 de maio

Suzano está com 24 vagas de emprego abertas para a nova fábrica de papel tissue, em Aracruz, norte do Espírito Santo. As oportunidades são nas áreas de operação de conversão e de manutenção mecânica e elétrica. O empreendimento está em fase de construção.

Os interessados podem se candidatar até o dia 22 de maio, no site de carreiras da empresa.

As chances são distribuídas da seguinte maneira:

  • 22 para atuar em operação de conversão tissue
  • 1 para manutenção elétrica
  • 1 para manutenção mecânica. 

Para trabalhar em operação de conversão, é necessário ter ensino médio completo e é desejável ter ensino técnico. Os candidatos ao trabalho de manutenção precisam ter concluído o curso técnico em mecânica, eletromecânica, mecatrônica, elétrica, eletrônica, automação industrial ou afins.

De acordo com a Suzano, a seleção está sendo realizada para a fase inicial do projeto de construção da nova fábrica de bens de consumo. Os aprovados serão recrutados como treinando, pelo regime CLT, e passarão por um processo de treinamento para obter conhecimento técnico em tissue, que é um material de alta absorção utilizado na fabricação de papéis sanitários e outros.

A capacitação contará com duas etapas: capacitação teórica de conhecimentos na operação tissue, com duração de aproximadamente três meses, no Senai de Aracruz; e capacitação prática de conhecimentos técnicos da operação tissue na unidade da Suzano em Cachoeiro de Itapemirim (ES), com duração aproximada de três meses.

A empresa oferece plano de carreira diferenciado, salário compatível com o mercado, assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale alimentação, alimentação durante o horário de treinamento, Gympass e outros benefícios.

“Os candidatos e candidatas que acreditarem nos valores da empresa, tiverem iniciativa, perfil protagonista e propuserem ideias e soluções largarão na frente durante o processo seletivo”, comenta o gerente de Gente & Gestão de Bens e Consumo da Suzano, André Victor Arribamar Amaral.

Nova fábrica e empregos

A nova fábrica de papel tissue em Aracruz (ES) está em fase de construção e terá investimento de R$ 650 milhões. Quando entrar em operação serão gerados 200 empregos, entre eles os 24 que estão abertos no momento.

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Exclusiva – Sotreq já está confirmada no BioComForest 2024

A Sotreq é uma das grandes empresas parceiras do BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (https://biocomforest.com.br/), evento que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP), a partir das 8h. A empresa estará presente por meio da Sotreq Florestal (https://sotreq.sotreq.com.br/florestal), um dos seus negócios de operação, em uma área onde os participantes poderão conhecer os produtos do portfólio, seus benefícios e diferenciais.

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos. O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Com mais de 80 anos de atuação, a Sotreq é uma empresa nacional que fornece maquinário, tecnologia, e soluções de suporte ao produto para os segmentos de construção, mineração, energia, petróleo, marítimo, gás, florestal e agronegócio. Marcelo Chiabai Bento, Consultor Sênior de desenvolvimento de Mercado da Sotreq, relata a importância do BioComForest e a participação estratégica da companhia: “Para nós da Sotreq Florestal, o evento tem uma relevância particular visto que é o primeiro onde estaremos oficialmente como revenda exclusiva dos produtos Morbark, que agora se somam ao nosso portifólio de soluções florestais Cat®, Denis Cimaf®, Ponsse® e Quadco®”, informa o executivo.

Marcelo também reforça o peso da empresa para o mercado: “Durante nossa jornada sempre estivemos presentes no mercado florestal brasileiro e hoje a Sotreq Florestal é o segmento de negócio do grupo dedicado a atender as demandas específicas e customizadas do mercado.”

Sobre as novidades que a empresa levará para o BioComForest, Marcelo destaca: “A nossa maior novidade diz respeito à parceria com a Morbark e disponibilidade de toda a linha de soluções, novamente para o mercado florestal brasileiro. Teremos novidades também na linha de produtos Caterpillar e Denis Cimaf além de nossas soluções customizadas para aquisições, aluguel e de pós-venda.”

Com relação ao evento unir ‘biomassa, compostagem e floresta’ em um único evento, Marcelo disse que é crucial: “Entendemos que o evento vem em momento certo e chave dos negócios de biomassa e compostagem no Brasil. Unir pensamentos que englobam toda essa cadeia é fundamental e queremos estar presentes nesse debate extremamente atual”.

O BioComForest contará com moderna e ampla estrutura em atmosfera propícia ao propósito do evento. E empresas e instituições parceiras estarão distribuídas pelo espaço em estandes, bem como a Sotreq Florestal.

Empolgado com a movimentação que o BioComForest promoverá e a fim de buscar networking, Marcelo convida todos os interessados a comparecem nos dias do evento: “Venham nos visitar e conhecer mais sobre nossa linha completa e moderna soluções para o mercado florestal, integrando máquinas, peças, serviços, aluguel e tecnologias das marcas Cat®, Morbark®, Denis Cimaf®, Ponsse® e Quadco® que trazem maior competitividade através dos melhores desempenhos e menores custos produtivos ao seu negócio”, convida Marcelo.

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

Legenda da foto em destaque: Picador Wood Hog – 3000XT / Disponível no portfólio Sotreq Florestal aquisição de clientes.

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A Restauração Florestal é muito mais que apenas um plantio de árvores

A importância do monitoramento em projetos de reflorestamento

Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos ao redor do mundo, desencadeando uma série de impactos negativos na qualidade de vida da população. Fenômenos naturais que incluem tempestades fortes, secas prolongadas, ondas de calor extremo e inundações, mostram o desequilíbrio climático provocado por ações antrópicas. Esses episódios não apenas causam danos materiais e humanos, mas também destacam a urgência de medidas para mitigar os efeitos da crise climática.

A restauração florestal emerge com um papel crucial no combate a este cenário. As árvores sequestram o gás carbônico da atmosfera, reduzindo o efeito estufa, além disso, as florestas são importantes para conservação da biodiversidade, controle de enchentes, melhoria da qualidade do ar, dentre outros. Entretanto, o processo de reflorestamento é muito mais complexo que realizar um simples plantio adensado de árvores em uma determinada localidade. O objetivo é restaurar ecossistemas complexos, que apresentam diferentes interações e dinâmicas ecológicas.

Para o êxito desses projetos é de suma importância realizar um preciso diagnóstico da área e utilizar metodologias de restauração adequadas. Além disso, o sucesso não depende apenas do plantio, mas também da implementação de práticas de manejo apropriadas ao longo da implantação e manutenção do projeto, emprego de mão de obra qualificada, do acompanhamento contínuo do processo e do monitoramento. Um trabalho de muitas frentes a fim de permitir medidas adaptativas para o melhor desenvolvimento ecológico.

O monitoramento da restauração florestal desempenha um papel multifacetado e fundamental na garantia do sucesso e da eficácia desses projetos, permitindo uma avaliação regular do crescimento da floresta ao longo do tempo.

Ao acompanhar de perto o desenvolvimento das áreas, é possível verificar se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas, identificar eventuais desvios em relação ao planejamento, como maior mortalidade das mudas ou alguma deficiência.

O monitoramento pode ser realizado almejando diferentes objetivos e para isso existem diversos protocolos de monitoramento. Atualmente muito se fala sobre o cálculo do estoque de carbono em áreas de restauração florestal e para esta mensuração existem distintos protocolos de sequestro de CO2. Normalmente estes protocolos estão relacionados ao acúmulo de biomassa por parte das árvores (acima do solo) e, por vezes, também é verificado o estoque de carbono abaixo do solo. A partir destas estimativas, o reflorestamento adiciona créditos de carbono aos projetos, que podem ser utilizados para neutralização de atividades ou empreendimentos com alta pegada de carbono.

O estado de São Paulo possui a Resolução SMA nº 32 de 2014, que trata sobre monitoramento de áreas em processo de restauração e a Portaria CBRN nº 01/2015 que estabelece o protocolo de monitoramento para diferentes formações florestais e ecossistemas abertos. Esses documentos apresentam como característica uma fácil e rápida aplicação em campo, sendo coletados dados para avaliar três indicadores ecológicos: cobertura do solo com vegetação nativa; densidade de indivíduos nativos regenerantes; e número de espécies nativas regenerantes.

Esta resolução tem como diferencial a utilização de variáveis ecológicas que, dentro do processo de formação e manutenção dos ecossistemas naturais, contribuem a longo prazo para que a área manejada se perpetue e possa se aproximar do ecossistema de referência. Por exemplo, a utilização de indicadores relacionados a quantidade e variedade de espécies que regeneram na área, isto é, que ocorrem espontaneamente, é muito importante para a resiliência da área. Afinal, estas novas plântulas serão os futuros seres a ocupar o local manejado pelo projeto.

Além disso, a resolução indica valores de referência que devem ser atendidos para atestar que a área se encontra restaurada. Isso é, se a área possui condições para se perpetuar ao longo do tempo sem intervenções humanas.

Em suma, o monitoramento permite avaliar o impacto ambiental positivo do reflorestamento, fornecendo dados sobre o aumento da biodiversidade, a melhoria da qualidade do solo e da água e o sequestro de carbono atmosférico. Essas informações são essenciais para comunicar os benefícios da restauração florestal para a sociedade, em especial para se obter novos financiadores e auxiliar os tomadores de decisão visando o melhor emprego de recursos.

Outro aspecto crucial é a melhoria contínua das práticas de restauração florestal. Com base nos dados obtidos por meio do monitoramento, é possível aprender com as experiências passadas e aprimorar as técnicas de plantio, seleção de espécies e manejo do ecossistema. Isso não apenas aumenta a eficiência dos projetos, mas também contribui para a sustentabilidade a longo prazo dos ecossistemas restaurados.

Informações: Um Só Planeta.

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Ibram abre 150 vagas para brigadistas, com salários de até R$ 4,6 mil

Há vagas para supervisores e chefes de brigadas, além de brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. Inscrições abrem na 5ª

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) vai abrir inscrições para um processo seletivo simplificado de contratação temporária de 150 brigadistas que vão combater incêndios florestais. Os cadastros começam na próxima quinta-feira (16/5).

No edital, constam seis vagas para supervisores e 24 para chefes de brigada, bem como 120 para brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. As inscrições poderão ser feitas pela internet, gratuitamente, das 8h de quinta-feira (16/5) até as 16h do próximo dia 20.

Para se inscrever, basta acessar e preencher o link que será disponibilizado no site do Ibram. Depois, o candidato deverá comparecer à sede do instituto (511 Norte, Bloco C, térreo), nos dias 21 e 22 de maio, das 9h às 16h, para entregar os documentos listados.

Clique aqui para ler o edital na íntegra

Os brigadistas vão ajudar a evitar a propagação de incêndios nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal. Em 2023, o trabalho das equipes ajudou a reduzir as queimadas em mais de 30%, segundo o Ibram.Play Video

Para todas as funções, exige-se certificado ou diploma de participação em curso de formação de brigada de combate a incêndio florestal.

Para os cargos de chefe e supervisor de brigadas é necessário, ainda, ter certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B, no mínimo. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado.

Confira as remunerações por cargo:

  • Brigadistas – R$ 3.106,40
  • Chefes de brigada – R$ 3.883,00
  • Supervisores de brigada – R$ 4.659,60

A iniciativa faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e integrada por representantes do Brasília Ambiental, do Jardim Botânico de Brasília (JBB), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Militar (PMDF) e da Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

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Ibá lança prêmio de jornalismo para reportagens sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente

Inscrições podem ser feitas até o dia 1º de outubro; foco da primeira edição será o combate às mudanças climáticas

São Paulo, maio de 2024 – A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, anuncia a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo. A ação visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizada em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

Esta primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em novembro.

“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído gerando dúvidas sobre o que é verdade e o que não é. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”.

Guia de Cobertura

O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem. A Ibá também convida os(as) participantes a explorarem seu website, que abriga uma série de materiais sobre o tema, como os relatórios anuais de desempenho da indústria.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.

Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.

Essa agroindústria faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas. Planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies.

Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio  

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

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Projeto Sucuriú, da Arauco, recebe Licença de Instalação

Com a Licença, Arauco poderá dar início ao serviço de terraplanagem da área que abrigará o complexo, em Inocência, MS. Fábrica terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano e as obras estão previstas para 2025

O Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil, recebeu nesta sexta-feira, 10 de maio, a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Trata-se de um importante marco para a empresa, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.

A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. Ela é concedida após todos os sistemas de controle ambiental necessários para mitigar os impactos sinalizados na etapa anterior, da Licença Prévia, serem observados. Assim, além do dimensionamento dos equipamentos de produção, a LI detalha medidas, equipamentos e sistemas que garantirão que a construção e a operação da fábrica ocorram dentro dos limites legais e com o menor impacto social e ambiental possível.

“A obtenção da Licença de Instalação é um marco fundamental para o Projeto Sucuriú, já que nos permite avançarmos às próximas etapas determinantes para, finalmente, iniciarmos a construção da planta. Isso tudo é resultado da sinergia e do esforço em conjunto tanto da empresa como dos Governos Estadual e Municipal, que acreditaram, acima de tudo, no legado que a Arauco vai deixar para a cidade de Inocência e para Mato Grosso do Sul, colaborando com o crescimento sustentável, cuidando da natureza e das pessoas”, aponta o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Angelo, o Toninho da Cofapi, a licença representa um marco histórico para a cidade. “É a realização de um grande sonho, de transformar a nossa ‘princesinha’ do leste em uma grande rainha. A Arauco tem demonstrado sempre preocupada com a nossa população, com todos os moradores, tendo um relacionamento muito próximo e isso, com certeza, faz a diferença. Nosso futuro agora será brilhante”, afirma.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, explica que o Projeto será desenvolvido em distintas etapas, todas a partir da obtenção da Licença de Instalação. “A primeira etapa é a preparação do terreno, ou seja, a terraplenagem. Com o terreno pronto, iniciam-se as obras civis e a instalação dos equipamentos. Por fim, entramos na fase de comissionamento, onde se iniciam os testes de produção. Uma vez construída a fábrica, e depois de termos cumprido todas as condicionantes previstas na Licença de Instalação, poderemos então solicitar a Licença de Operação”, ressalta Militão.

A Licença de Operação deve ser concedida somente após vistoria detalhada do Imasul, comprovando que todas as medidas de controle estabelecidas no projeto estão em plenas condições de operação. Com a emissão, prevista para 2028, a Arauco poderá dar início à produção de celulose no Brasil.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco quer construir um legado positivo com o Projeto Sucuriú. “É uma das indústrias (de celulose) mais limpas do planeta, tem a capacidade de fixar carbono e gerar um balanço positivo”, ressalta o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“A instalação da Arauco em Mato Grosso do Sul é uma transformação, do ponto de vista socioeconômico e estrutural, para atender todo esse crescimento. Sem começar a construção da fábrica, a atividade econômica já tem mais de mil funcionários na região. E com o início (da terraplanagem) a partir de julho, e com o cronograma das obras, eu não tenho dúvidas que nos próximos quatro anos, quando está prevista para iniciar a atividade industrial, haverá grandes oportunidades. A gente celebra o dia de hoje entregando a licença de instalação, que é um marco importante nesse processo de crescimento”, celebra o Governador.

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