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Tecnologia florestal: Brasil se mantém como referência mundial no setor

*Artigo de Claudia Garcia

Participar de uma feira como a DEMO International Technical Conference, um importante evento focado em inovações e práticas sustentáveis na indústria florestal, realizado em setembro na cidade de Ottawa (Canadá), é uma oportunidade enriquecedora. Nessas ocasiões, é possível conhecer as mais diversas inovações tecnológicas, as tendências do mercado e, claro, entender onde o Brasil se posiciona no cenário global. 

Ao caminhar pelos estandes e observar as máquinas e os implementos modernos sendo apresentados, não pude deixar de perceber algo bastante claro: o Brasil, em muitos aspectos, está à frente de outros países em termos de inovação, especialmente nas áreas de automação e digitalização.

Grande parte das tecnologias exibidas na feira tinha foco na mecanização da colheita florestal, o que, de fato, é essencial para operações florestais em regiões de condições climáticas extremas, como o Canadá. No entanto, o que mais me chamou a atenção foi como as soluções que temos no Brasil, principalmente no que se refere à inteligência artificial e automação, estão em um patamar muito mais avançado. Enquanto o Canadá apresenta fortes soluções de mecanização da colheita, nossas tecnologias avançam desde o aprimoramento genético e a produção de mudas, passando pela implantação e manutenção da floresta, colheita e transporte florestal, até a entrada da matéria-prima na fábrica.

Um exemplo disso é o rastreamento de operações florestais. Enquanto algumas soluções apresentadas na feira se limitam a monitorar a localização das máquinas e oferecer dados básicos, no Brasil já contamos com tecnologias que vão muito além disso. As soluções disponíveis aqui não só monitoram a posição da máquina, mas também integram dados complexos, permitindo uma interação eficiente com os operadores e proporcionando análises detalhadas que promovem melhorias contínuas no processo. 

Embora a DEMO tenha apresentado significativos equipamentos e soluções de colheita florestal, o Brasil tem uma presença muito forte no setor com o fornecimento de tecnologias para além da mecanização. Entre elas, soluções de otimização inteligente para um planejamento por meio de modelos matemáticos mais eficiente e assertivo; gestão e monitoramento dos processos através da leitura e tratamento preditivo dos dados das operações automatizadas; ferramentas de alertas visando maior segurança das pessoas e redução dos impactos negativos no meio ambiente; sensoriamento e leitura precisa de parâmetros da operação como produtividade, rastreabilidade dos insumos e matéria-prima. 

Além disso, a medição do volume das pilhas de madeira é uma área onde estamos bastante avançados. Temos sistemas que a entregam de forma muito mais detalhada e integrada, permitindo que as indústrias recebam dados precisos e em tempo real, facilitando o planejamento e otimizando a logística de transporte

Além disso, algo que diferencia bastante o Brasil é nossa capacidade de acelerar o ciclo produtivo de florestas, em grande parte devido às nossas condições climáticas favoráveis. Enquanto no Canadá o foco está no manejo de florestas naturais, nós temos o plantio planejado e altamente otimizado. Em seis ou sete anos, somos capazes de colher florestas de alta qualidade, o que fomenta nossa indústria de papel, celulose, madeira processada e energia. Esse ritmo de produção, aliado às inovações tecnológicas, nos coloca em uma posição privilegiada no mercado global.

Ou seja, o que observei na feira reforçou algo que já sabíamos: o Brasil é, de fato, uma referência mundial em tecnologia florestal. Estamos avançando rapidamente em áreas como automação, sensoriamento e digitalização, enquanto muitos países ainda estão em fases iniciais de automação e digitalização. Claro, sempre há espaço para evoluir, especialmente na mecanização de algumas áreas que ainda podem ser aprimoradas. Contudo, no que diz respeito à automação e à inovação tecnológica, temos muito a oferecer ao mundo.

O futuro das operações florestais passa pela integração entre mecanização e automação. E é justamente nesse ponto que o Brasil se destaca – com soluções que combinam eficiência e alta tecnologia. Temos a oportunidade de contribuir com nossas inovações para o mercado global, adaptando-as às realidades de outros países e colaborar para um setor florestal mais conectado, produtivo e sustentável.


*Claudia Garcia – Gerente de Contratos Florestais na divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon.

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Vinci compra Lacan e entra em ativos florestais

A Vinci Partners acaba de comprar a Lacan Ativos Reais, uma gestora com R$ 1,5 bilhão sob gestão focada em florestas, um nicho do mercado de investimentos alternativos ainda pequeno no Brasil. 

Essas gestoras — conhecidas como Timberland Investment Management Organization (TIMO) — são comuns no exterior, especialmente nos Estados Unidos e Europa, mas ainda escassas no Brasil.

Além da Lacan, há apenas a Claritas, que gere alguns fundos florestais entre outros ativos, e o BTG Pactual, que adquiriu uma TIMO global em 2013. 

A transação está sendo paga em dinheiro, com uma parcela desembolsada agora e o restante num earnout ao longo dos próximos quatro anos, dependendo do cumprimento de metas de captação e incremento das receitas com taxas. 

O valor da aquisição não foi revelado, mas é pequeno para o tamanho da Vinci — que depois da fusão com a Compass tem US$ 52 bilhões sob gestão. 

“Achamos que esse ativo é bastante interessante para compor uma terceira vertical na nossa área de real assets, que já tem o mercado imobiliário e infraestrutura,” o CEO Alessandro Horta disse ao Brazil Journal. “Nessa área de timber o Brasil tem uma vantagem natural importante, e o mercado deve crescer muito nos próximos anos.”

Segundo Horta, a ideia com o investimento na Lacan é expandir o negócio também para outros países da América Latina, aproveitando as conexões que a Compass tem em mercados como Uruguai, Chile, Peru e Colômbia. 

“Todos esses países têm uma capacidade muito grande de absorver novos investimentos,” disse Horta. 

Fundada em 2009 pelo ex-diretor do Banco Central Luis Augusto Candiota, a Lacan hoje gere três fundos. 

O primeiro, levantado em 2012, tem R$ 400 milhões em ativos. O segundo, captado em 2016, tem R$ 450 milhões. E o terceiro, levantado em 2020, tem R$ 500 milhões.

Agora a gestora está finalizando a captação de um quarto fundo, e a expectativa é levantar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão — potencialmente elevando o AUM para perto de R$ 2,5 bilhões. 

Nessa captação — que já está contando com o envolvimento da Vinci — a Lacan está buscando aumentar a exposição dos investidores internacionais. Hoje ela tem em sua base um total de 40 investidores, a grande maioria fundos de pensão brasileiros. 

Como forma de atrair os investidores internacionais, a Lacan está adicionando um novo componente à sua tese de investimento.

Até agora, a gestora comprava florestas basicamente com o objetivo de fazer o plantio e vender a madeira, principalmente para empresas do setor de papel e celulose. 

Agora, além do plantio para a venda, a gestora está adicionando um componente de crédito de carbono, criando um novo pool de receita em cima do mesmo ativo. “Isso pode mudar o perfil dos investidores, porque tem muitos fundos europeus que têm interesse nesse mercado de carbono. Vai ser uma demanda adicional,” disse Horta.

O CEO da Vinci disse ainda que a adição do crédito de carbono permite criar um pool de ativos com receitas em real e dólar, mitigando o risco cambial que costuma ser um inibidor para o investidor estrangeiro alocar no Brasil. 

Segundo ele, a meta da Vinci é que a vertical de ativos florestais atinja US$ 1 bilhão em AUM nos próximos anos, o equivalente a R$ 5,8 bilhões no câmbio Lula.  

Outro atrativo da Lacan é que os fees de seus fundos são maiores que a média da Vinci. Segundo Horta, os fees são parecidos com os de seus fundos de real estate e infraestrutura, que tipicamente cobram uma taxa de administração de 1% a 1,5%, e 20% de performance.

Informações: Brazil Journal.

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Plantar e colher: empresas do setor florestal investem em projetos sociais para ‘cultivar’ pessoas

A APRE conta com 92 projetos socioambientais promovidos por 46 empresas associadas

Plantar para colher. Embora essa reportagem reúna empresas do setor florestal, quando usamos essa frase não falamos apenas de árvores. Muito além de utilizar o reflorestamento para o desenvolvimento sustentável do planeta, empresas paranaenses têm apostado no ‘cultivo’ de pessoas por meio de projetos sociais.

Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) conta com 92 projetos socioambientais promovidos por 46 empresas associadas. São ações nas mais diversas áreas, que incluem educaçãocapacitação profissional incentivo à produção consciente.

“Chega um momento que você não separa mais o que é especificamente ambiental e o que é especificamente social. A gente acaba trabalhando com o que está em volta. E é nítido, no entorno dos polos das indústrias de base florestal, o interesse, a busca e a importância dada à comunidade”citou Ailson Loper, diretor-executivo da APRE. 

A cadeia de produção sustentável beneficia, além da empresa, o meio ambiente e as comunidades ao redor. Para o diretor da APRE, plantar, cuidar e colher não diz respeito somente à natureza.

“Quando se trabalha com pessoas, o resultado é bom para todo mundo. A gente sabe que, quando se tem uma comunidade que se identifica com o lugar em que está e que tem uma oportunidade de escolha de trabalhar e estudar por ali, é extremamente importante. Nossas empresas estão em locais em que o poder público muitas vezes não chega. Então, a empresa oferece a oportunidade e essa comunidade tem a chance de crescer, e esse crescimento é bom para os dois lados”, disse em entrevista à Banda B. 

Semeando educação

Há anos, Claudimara Ribeiro Bueno de Quadros trabalha com educação. Diretora da Escola Municipal do Campo da Libertação Camponesa, na área rural de Ortigueira, na região dos Campos Gerais do Paraná, ela sentia a necessidade de capacitar ainda mais os professores para que os alunos fossem beneficiados em sala de aula. Mas faltava quem abraçasse a ideia.

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Crianças de Ortigueira foram beneficiadas com o projeto Semeando Educação da Klabin (Foto: Acervo Pessoal)

O projeto saiu do papel quando a Claudimara conheceu o “Semeando Educação”. O programa da Klabin, uma das maiores produtoras de papel para embalagens do Brasil, atua na melhoria da gestão dos recursos públicos destinados à educação.

O que isso quer dizer? A empresa ensina os gestores de escolas a aplicarem os valores de maneira inteligente, pensando em infraestrutura e práticas pedagógicas. 

“O projeto foi interessante porque foi uma questão de valorização dos parceiros que colaboram conosco no trabalho da escola. Eu posso dizer que a formação continuada foi muito importante e fundamental, porque trouxe melhorias para gestão da escola e um crescimento”, avaliou Claudimara. 

Conforme Uilson Paiva, gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin, o principal objetivo é melhorar os resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

“O fato de ser uma empresa florestal, que utiliza como matéria-prima aquilo que ela planta e que ela colhe, com todo cuidado e manejo, isso nos inspira a realizar esse tipo de ação com a sociedade. O próprio programa Semeando a Educação no nome já diz: a gente semeia educação e a colheita é feita lá na frente. Depois de anos desse investimento, desse cuidado, essa semente vai brotar, vai gerar frutos e aí sim todos nós vamos ganhar com isso”, afirmou Uilson Paiva, da Klabin.

Além de Ortigueira, o Semeando Educação é aplicado em 12 municípios paranaenses como Telêmaco Borba e Imbaú, nos Campos Gerais.

A Klabin também tem ações do programa nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Pernambuco. Ao todo, desde 2017, foram mais de 253 escolas e 1200 profissionais da educação beneficiados.

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Crianças beneficiadas pelo Semeando Educação em Ortigueira (Foto: Acervo Pessoal)

Paiva olha ainda mais para o futuro. Segundo ele, ensinar as crianças desde a fase escolar pode torná-las ótimas profissionais quando forem para o mercado de trabalho. 

“São projetos que ajudam a comunidade a desenvolver o seu potencial e isso promove reflexos na sua empregabilidade e na capacidade de ocupar vagas de trabalho, que muitas vezes estão disponíveis nas nossas unidades, mas que por falta de formação específica, as pessoas que estão mais próximas das nossas unidades não têm acesso à essas oportunidades”, considerou o gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade.

A diretora da escola garante que os frutos já estão sendo colhidos, principalmente quando o assunto é educação ambiental. 

“A questão do cuidado com os materiais que são usados, observar o meio ambiente, proteger e guardar a nossa natureza. Para as crianças, isso é fundamental. É algo que não pode ser esquecido, porque o planeta é a nossa casa e temos que cuidar dele o máximo possível. Projetos assim ajudam a formar as crianças que são as que darão continuidade ao trabalho no futuro”, celebrou Claudimara.

DesEnvolve 

Em busca de mão de obra qualificada, a Smurfit WestRock – líder global em soluções sustentáveis de papel e embalagens de papelão ondulado – percebeu a necessidade de capacitar moradores de comunidades no entorno das unidades da empresa no Paraná e em Santa Catarina. Foi assim que nasceu o “DesEnvolve”

Desde 2022, o projeto oferece capacitação profissional para pessoas em situação de vulnerabilidade social para que elas trabalhem nas indústrias florestal e de papel.

As formações gratuitas ocorrem em parceria com o SENAI para contribuir com o desenvolvimento da região de Três Barras (SC), Canoinhas (SC) e São Mateus do Sul (PR). 

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DesEnvolve capacita profissionais para atuar na indústria florestal (Foto: Smurfit WestRock)

Taís Georgeti de Toledo, gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social Smurfit Westrock, explica que o programa é parte da estratégia de responsabilidade social da empresa para preparar a comunidade local para atuar tanto na própria empresa quanto em outras indústrias da região. 

“Ele é focado em ensino profissionalizante e o público alvo é de pessoas em situação de vulnerabilidade social, com uma renda per capita abaixo de um salário mínimo. E a gente busca preparar essas pessoas para o mercado de trabalho e aumentar a inclusão delas nessas regiões”, disse Taís Georgeti de Toledo, em entrevista à Banda B. 

Tem chances pra todos

Só que nem todo mundo que vive nessas regiões pretende atuar diretamente na indústria florestal. Alguns moradores só querem a chance de continuar o que já sabem fazer. Foi ouvindo essas demandas que a Smurfit Westrock criou dois programas diferentes: o Mel Florestal e o Projeto Vencer.

“Basicamente é gerar valor compartilhado e como consequência ter o desenvolvimento dessas pessoas que vivem nas regiões. Como a gente faz isso na prática? A gente busca estabelecer relacionamento, dialogar com as comunidades onde a gente opera, escutar a percepção delas com relação às nossas operações e mapear oportunidades de melhoria. Então, tem todo um processo de escuta da comunidade para definir em qual projeto devemos investir. Quando investimos em projetos sociais, nós investimos em pessoas”, destacou Taís. 

No Programa Mel Florestal a empresa destina áreas dentro das florestas nativas para apicultura sustentável, que gera renda para produtores no entorno das plantações de pinus e eucalipto. A iniciativa contribui com mais de 50 famílias de apicultores da região, além disso ajuda na manutenção da polinização realizada pela abelhas, o que equilibra os ecossistemas. 

Anualmente são produzidas mais de sete toneladas de mel. Destas, 10% são doadas para instituições sociais.

“A gente disponibiliza as nossas áreas florestais para apicultores terem acesso gratuito. Então, eles instalam as colmeias, produzem mel e aproveitam que essas áreas não têm pesticidas e nem fertilizantes. E isso tem todo um benefício ambiental em função da polinização das abelhas, que é uma questão ambiental que tem sido discutida. A gente contribui para geração de renda de 50 famílias de apicultores e, além disso, uma parte dessa produção de mel é doada para instituições sociais ali da região”, detalhou Taís. 

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Anualmente são produzidas mais de sete toneladas de mel (Foto: Smurfit WestRock)

E o Projeto Vencer incentiva os trabalhadores da região a ganharem o sustento com o que já fazem muito bem. Um exemplo são os artesãos que precisam de matéria-prima para produzir e conseguir o próprio dinheiro.

“A gente conseguiu levar para artesãos da região materiais da floresta, resíduos têxteis, para eles poderem trabalhar artesanato. Então, foi muito legal porque foi uma cocriação e funcionou muito bem por meio de parceria[…] Nas cidades em que temos atuação forte do setor florestal, os índices sociais são superiores à média do Brasil. Índice de PIB per capita, índice de desenvolvimento sustentável na cidade e Ideb, por exemplo. É muito importante a gente mostrar os benefícios que uma operação florestal traz do ponto de vista ambiental e social, concluiu. 

Informações: Banda B.

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Corrida e Caminhada Suzano Faz Bem reúne 330 participantes e arrecada mais de 1,7 mil quilos de alimentos em Ribas do Rio Pardo (MS)

Primeira edição do evento no município foi realizado neste domingo (03/11) e contou com as modalidades de caminhada de 3 km e corrida de 5 km

Cerca de 330 pessoas acordaram cedo neste último domingo (03/11) para participar da primeira edição da Corrida e Caminhada Suzano Faz Bem, em Ribas do Rio Pardo (MS), o que resultou em mais de 1,7 mil quilos de alimentos arrecadados para instituições beneficentes. O evento, promovido pela Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, em parceria com a Best Life Eventos, teve início por volta das 7 horas no Parque dos Ipês.

Para Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a primeira edição da Corrida e Caminhada Suzano Faz Bem no município superou as expectativas tanto no número de participantes quanto nas arrecadações. “É muito gratificante ver como a comunidade de Ribas do Rio Pardo abraçou este evento com a participação de centenas de pessoas de públicos tão diversos. Mais do que um evento esportivo, essa foi uma oportunidade de promovermos um dia de lazer para a comunidade, incentivando a prática de atividades físicas e hábitos saudáveis e o voluntariado entre os participantes, o que está alinhado com um dos nossos principais direcionadores, que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, destaca.

As inscrições dos participantes foram doações de kits compostos por alimentos não-perecíveis. Ao todo, foram arrecadados aproximadamente: 1,2 mil quilos de arroz, 124 quilos de feijão, 229 quilos de açúcar, 116 litros de óleo, 264 pacotes de bolacha e 118 unidades de extrato de tomate. Os donativos foram destinados ao Centro Espírita André Luiz e à Secretaria de Assistência Social de Ribas do Rio Pardo.

A corrida leva o nome de um programa interno da Suzano – o Faz Bem –, que integra a área de SSQVF (Saúde, Segurança, Qualidade de Vida e Facilities) e atua em cinco pilares da saúde: preventiva, mental, social, física e ergonômica. Nesta edição de estreia, o evento contou com espaço kids e atividades de recreação para as crianças, além de pipoca e algodão doce.

A prova foi disputada em uma única vez, nas categorias geral masculino e geral feminino, apenas na distância de 5 km, e na categoria caminhada, na distância de 3 km. Todos os competidores receberam medalhas pela participação. Já os cinco primeiros colocados no ranking geral da corrida, de 5 km e os três primeiros por cada categoria (masculino, feminino e por faixa etária a cada 10 anos) foram premiados com troféus. Ao final da corrida, os(as) competidores(as) receberam brindes e ainda concorreram a diversos prêmios.

Confira a lista dos(as) vencedores e vencedoras no ranking geral:

Corrida de 5 km – Masculino:

1º Lugar: Agnaldo Moura Menezes Júnior

2º Lugar: Agnaldo Moura Menezes

3º Lugar: Carlos Alexandre Garcia Brum

4º Lugar: Edson Macena

5º Lugar: Kevin Nunes

Corrida de 5 km – Feminino:

1º Lugar: Analu Almeida

2º Lugar: Vilma Feliciano da Silva        

3º Lugar: Tatiana Lopes   

4º Lugar: Pâmela Mendes Vieira

5º Lugar: Benita Gonçalvez Lima

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Ação “Você na Suzano” será realizada no bairro Paranapungá, em Três Lagoas (MS), para cadastrar pessoas interessadas em trabalhar no setor florestal

Com oportunidades para funções de ajudante florestal a motorista, nova edição do evento será realizado nesta quarta-feira (06/11), das 8h às 13h, na Igreja São Judas Tadeu

Depois de passar pelo bairro Vila Verde, a ação “Você na Suzano” será realizada no bairro Paranapungá, em Três Lagoas (MS). O evento, realizado pela Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, tem como objetivo de cadastrar pessoas interessadas em atuar nas operações florestais da empresa e será realizado na próxima quarta-feira (6/11), das 8h às 13h, na Igreja São Judas Tadeu (Rua Antônio Estevan Leal, 800, Paranapungá).

Nesta edição, o Você na Suzano irá realizar uma triagem inicial e cadastramento de pessoas interessadas em trabalhar nas funções de Ajudante Florestal, Assistente de Operações Florestais, Mecânico(a), Operador(a) de Máquinas Florestais e Motorista de Guindauto. As oportunidades estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, orientação sexual ou deficiência, desde que atendam aos pré-requisitos da função. Para participar, é preciso ser morador de Três Lagoas (MS) e comparecer ao evento na data e horários marcados portando documento de identificação com foto (podendo ser digital).

De acordo com Mônica Catânia, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas, o objetivo do “Você na Suzano” é aproximar a comunidade da empresa. “No evento, as pessoas interessadas poderão conversar com nosso time de colaboradores(as), sanar dúvidas sobre oportunidades e conhecer os benefícios ofertados da empresa e se cadastrarem para futuras oportunidades. Além disso, o evento pretende levar as futuras oportunidades de trabalho para as pessoas com acesso restrito à internet, ajudando a tornar nossos processos seletivos ainda mais acessíveis, diversos e igualitários”, destaca a gestora. No local do evento, para garantir um atendimento de qualidade, haverá distribuição de senhas e todos as pessoas que as receberem passarão pela triagem.

Entre os benefícios ofertados pela empresa, estão: salário alinhado com o mercado; vale-alimentação; plano de assistência médica; assistência odontológica, convênio em farmácia, transporte ao local de trabalho e alimentação.

Sobre as vagas

Para participar dos processos seletivos para Ajudante Florestal, é preciso residir em Três Lagoas, ter mais de 18 anos e Ensino Fundamental incompleto.

Já na função de Assistente de Operações Florestais é necessário: Residir em Três Lagoas; ter Ensino Médio completo ou formação Técnica nas áreas de Silvicultura, Florestal, Agrícola, Agropecuária ou Meio Ambiente; possuir CNH na categoria B e conhecimento intermediário no processo florestal e de silvicultura.

As pessoas interessadas na vaga de Mecânico(a) devem, além de residir em Três Lagoas, ter Ensino Fundamental incompleto, CNH na categoria B e experiência de um a dois anos na área de Mecânica.

No evento, também será realizado o cadastro de pessoas interessadas na função de Operador(a) de Máquinas Florestais. Os(as) interessados(as) precisam ter Ensino Fundamental incompleto, CNH categoria B e experiência de nível intermediário em operações florestais.

Já os(as) candidatos(as) à vaga de Motorista(a) de Guindauto devem ter Ensino Fundamental completo, CNH na categoria D, certificação em Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP) e experiência de nível intermediário na área florestal.

Plataforma de Oportunidades

As oportunidades da empresa em Mato Grosso do Sul, assim como para todas as unidades da empresa no país, também podem ser acessadas na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, as pessoas interessadas também poderão conferir os benefícios ofertados pela empresa, além de poder se cadastrar no Banco de Talentos da Suzano. A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Cabana Refúgio: arquitetura modular e sustentável será destaque na Espírito Madeira 2024

A “Cabana Refúgio”, projeto modular de 36m² sob curadoria da arquiteta Paulete Almeida, será um dos destaques da Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2024, que acontece de 07 a 09 de novembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES). O projeto, localizado logo na entrada do evento, propõe uma construção prática, rápida e esteticamente agradável, ideal para pousadas, locações em plataformas como AirBnB ou mesmo moradias de fim de semana nas Montanhas Capixabas.

A proposta da “Cabana Refúgio” une funcionalidade e design. Com um layout que inclui quarto/sala, banheiro e uma cozinha de apoio, o módulo é inteiramente construído em madeira e utiliza tecnologias modernas, como telhado Shingle com Ecotelha e painéis de vedação em EPS com acabamento vinílico. Essa escolha elimina a necessidade de alvenaria, reboco e pintura, facilitando a montagem e reduzindo os custos de mão de obra, um recurso cada vez mais escasso no mercado da construção civil. “É uma solução para quem busca praticidade e rapidez, sem abrir mão da beleza e da integração com a natureza”, explica Paulete.

Além da praticidade, o projeto destaca o uso de materiais sustentáveis e resistentes, como as amplas esquadrias de madeira e vidro que proporcionam a sensação de amplitude e integram o ambiente externo à cabana. “Essa ideia de trazer a natureza para dentro é uma tendência que vem ganhando força, especialmente nas regiões de montanha. As pessoas querem conforto termoacústico e uma conexão direta com o meio ambiente”, acrescenta a arquiteta.

Os acabamentos do projeto são de alta qualidade, com parceiros renomados que contribuem para a durabilidade e sofisticação da construção. O módulo conta com telhas Shingle fornecidas pela Mares Soluções Construtivas, pedras de granito e Dekton da Cosentino, painéis de EPS da Isoforte e móveis sob medida da Minete Marcenaria. A proposta tem um custo estimado de R$ 180 mil, oferecendo uma solução viável tanto para quem busca uma cabana para alugar, quanto para aqueles que desejam uma moradia temporária sem os entraves de uma construção tradicional.

“A Cabana Refúgio é um exemplo de como podemos unir tradição e inovação. As construções em madeira têm uma longa história na nossa região, e este projeto resgata esse valor, ao mesmo tempo que apresenta uma solução moderna e eficiente para as demandas atuais”, finaliza Paulete. 

O público da Feira Espírito Madeira poderá conferir de perto essa proposta e até mesmo adquirir o projeto completo para uso próprio, seja como uma residência prática ou uma oportunidade de investimento em turismo nas Montanhas Capixabas.

A Feira

Com o objetivo de conectar toda a cadeia produtiva da madeira em um único evento – da área florestal até o alto design – empresários do setor idealizaram a Espírito Madeira, o mais completo evento do setor produtivo de madeira do Brasil, que teve sua primeira edição em 2023. Organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, a Feira tem o apoio de grandes instituições e reúne palestras, paineis e workshops para diferentes públicos, ministrados por profissionais altamente qualificados, além da feira expositora, com 60 expositores já confirmados e expectativa de gerar R$ 45 milhões em negócios.

O sucesso de público e volume de negócios, na primeira edição, reforçou a importância de um evento setorizado na região que é bastante conhecida por seu potencial turístico e de grande valor para o agronegócio nacional. É uma oportunidade tanto para empresários como para consumidores finais, para que conheçam as tendências do mercado, as novidades em produtos, serviços e legislações.

Além das oportunidades de negócios e discussões estratégicas, a programação da Espírito Madeira 2024 traz 30 madeireiras da região Amazônica, através do Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), o Espaço Maker, as Olimpíadas da Madeira, com disputas de machado e serrote; o Dia de Campo Penzasaur, em Pindobas, onde os visitantes terão a chance de vivenciar uma experiência prática na floresta, no contraturno da Feira; o espaço “Espírito Arquitetura”, com curadoria de Paulete Almeida e participação do Café Camocim; o espaço “Faça Você Mesmo”, com oficina de casaca; além de exposição de ferramentas antigas e shows musicais. O evento também vai destacar inovações sustentáveis na construção, florestas nativas plantadas, construções modulares, que utilizam madeira integrada com aço, vidro ou pedras ornamentais, e design de ponta.

No ano passado, a edição de estreia impactou mais de 10 mil pessoas, movimentando mais de R$ 26 milhões em negócios, evidenciando o papel vital da Espírito Madeira na promoção e impulsionamento da indústria da madeira no cenário nacional. Além disso, com 40 palestrantes e mais de 51 horas de programação.

*Presenças confirmadas: Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes)/Governo do Estado do Espírito Santo, Associação dos Artistas e Artesãos em Madeira (Amade), de Pomerode (SC), Associação Capixaba de Tecnologia (Act!On), BMV, Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Ufes, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Heringer, Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes/Sesi/Senai), Fuste Woodtech (Consultoria Marcenaria Madeira), HFort, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Jowat Adesivos, Maciel Soluções Empresariais, Maretto Produtos e Serviços Florestais, Minusa Forest, Nicola Marcenaria & Design, Paulete Almeida Arquitetura, PenzSaur, Placas do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional da Indústria (Senai), Sindi Rochas, Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte (Sindimol), SindMadeira, Sindicato da Indústria Moveleira de Colatina (SindMóveis), Torabras, Teak Resources Company (TRC), Vantec, Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante.

Sobre o MCC&VB – O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

*Acompanhe todas as informações também no Instagram: @mccvb_institucional e @montanhascapixabasoficial 

Serviço 2:

Espírito Madeira – Design de Origem 2024

Data: 07 a 09 de novembro

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Horário de funcionamento: 13h às 21h

*Entrada gratuita

*Programe-se e venha para a Espírito Madeira 2024! Acesse o site https://espiritomadeira.com.br/ e confira também nosso Instagram: @espiritomadeiraoficial

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Suzano e Sepaco inauguram Pronto Atendimento 24 Horas do Centro Médico Paineiras em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, inaugurou, nesta terça-feira (29/10), o Pronto Atendimento 24 Horas do Centro Médico Paineiras, em parceria com o Hospital Sepaco, responsável pela operação especializada da unidade em Ribas do Rio Pardo (MS). Esta é a segunda fase de implantação do Centro Médico, com a abertura do Pronto Atendimento 24 Horas para casos de urgência e emergência, que conta também com ambulância própria para remoção de pacientes que demandem atendimentos de maior complexidade.

A unidade continuará atendendo colaboradores(as) da Suzano, seus familiares e beneficiários de planos de saúde conveniados ao Sepaco, somando-se aos serviços ambulatoriais já disponibilizados na primeira fase. Com a ampliação dos serviços, o Centro Médico Paineiras agora conta com um laboratório apto a realizar diversos exames de análises clínicas, bem como exames de imagem. Um dos destaques da estrutura é o tomógrafo de última geração, capaz de realizar angiotomografias cardíacas com tecnologia avançada, posicionando-se entre os mais modernos de Mato Grosso do Sul. A unidade também oferece outros exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia, teste ergométrico, eletrocardiograma, Holter 24 horas e Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 24 horas.

Segundo Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a inauguração da segunda fase do Centro Médico Paineiras é um importante marco para o fortalecimento do atendimento em saúde no município. “O funcionamento da estrutura completa expande os serviços anteriormente oferecidos pelo Centro Médico, permitindo atendimento em saúde de média complexidade, realização de exames altamente tecnológicos e com suporte de um pronto atendimento 24 horas. Seguindo nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, com esta entrega a Suzano está contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores(as) e familiares e para o fortalecimento da rede de atendimento em saúde no município como um todo”, destaca.

Como forma de apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município, a unidade hospitalar, em convênio com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo, firmou parceria para a realização de 100 tomografias por mês. Essa parceria dará acesso à população de Ribas do Rio Pardo a diagnósticos rápidos e precisos de diversas doenças complexas, permitindo tratamentos e intervenções mais precoces e eficazes. Iniciativas como esta ampliam o acesso a serviços de saúde e melhoram a eficiência e a qualidade do atendimento na comunidade.

Centro Médico Paineiras

Em funcionamento desde setembro de 2023, o Centro Médico é composto de seis consultórios, todos com banheiro, e dispõe de sistema de prontuário eletrônico, possibilitando o acesso às informações e histórico do paciente pela equipe médica. A estrutura tem capacidade para realizar até 5,5 mil atendimentos com hora marcada por mês. O Pronto Atendimento 24 Horas conta com capacidade máxima para cerca de 8,6 mil atendimentos por mês. Dessa forma, a operação completa pode chegar a 14 mil atendimentos por mês.

Dentre as especialidades existentes na unidade, estão disponíveis Clínica Médica (Adulto e Infantil), durante as 24 horas por meio do Pronto Atendimento, além de Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Ortopedia, Cardiologia, Fisioterapia e Psicologia em atendimento com hora marcada no Centro Médico.

“Com o funcionamento do Pronto Atendimento 24 Horas, a Suzano adiciona uma nova camada de atendimento médico de média complexidade às famílias dos nossos colaboradores, contribuindo assim para uma cobertura de saúde mais humanizada e ágil”, afirma Marcelo de Mello Martins, diretor de Segurança, Saúde Suplementar, Facilities, Medicina e Qualidade de Vida da Suzano.

Saúde pública

Desde que iniciou o processo de instalação de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, em operação desde julho deste ano, a Suzano investiu em diversas áreas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida da população, o que inclui o fortalecimento da rede pública de atendimento em saúde. Em cumprimento ao Plano Básico Ambiental (PBA), a empresa realizou investimentos como a ampliação do Hospital Municipal Dr. José Maria Marques Domingues, entregue à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo em agosto de 2023. Foram R$ 12 milhões em investimentos para a implantação de 30 novos leitos, sendo 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 20 leitos de enfermaria, além de novas salas de preparação de medicação, farmácia e banheiros.

Além disso, no final de 2023, a Suzano entregou um ônibus com dois consultórios totalmente equipados para consultas médicas que atuam na prevenção e tratamento dos cidadãos que vivem em comunidades mais afastadas do centro urbano do município. Já em janeiro deste ano, a empresa formalizou a entrega à Prefeitura de uma Unidade de Estratégia da Família (ESF) no bairro Estoril II, com investimento total de R$ 3,3 milhões.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Executivos da Suzano recebem Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense na Assembleia Legislativa de MS

Honraria foi concedida a David Feffer, presidente do Conselho Administrativo, e Aires Galhardo, vice-presidente Executivo de Operações Celulose, Engenharia e Energia da empresa, pelos deputados Paulo Corrêa e Renato Câmara

Executivos da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, foram homenageados com o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). O título, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Estado, foi concedido a David Feffer, presidente do Conselho de Administração, e Aires Galhardo, vice-presidente Executivo de Operações Celulose, Engenharia e Energia da empresa, que representou David durante a sessão solene para a entrega da homenagem, realizada na noite desta quinta-feira (31), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).

Aires Galhardo recebe título de cidadão Sul-mato-grossense.

O Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense é uma das mais altas honrarias concedidas pelo parlamento estadual, em reconhecimento aos serviços prestados e às contribuições para o desenvolvimento e projeção de Mato Grosso do Sul. A iniciativa foi proposta pelos deputados estaduais Paulo Corrêa e Renato Câmara, que integram a mesa diretora da ALEMS como primeiro secretário e vice-presidente, respectivamente.

“É uma grande honra receber essa homenagem e poder compartilhar esse reconhecimento com toda a equipe da Suzano. Ela simboliza a forte conexão que estabelecemos com este estado e, principalmente, com as pessoas que fazem parte desta comunidade. Mato Grosso do Sul tem sido um parceiro estratégico em nossa jornada ao longo dos anos, tanto que a Suzano já se sente uma empresa sul-mato-grossense. Estamos comprometidos em seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e social desta região que nos acolheu de braços abertos, sempre em sintonia com o nosso direcionador que diz que só é bom para nós se for bom para o mundo”, destacou David Feffer, em vídeo exibido durante a cerimônia.

Aires Galhardo também expressou sua gratidão pela homenagem, ressaltando a importância das iniciativas da Suzano no Estado: “A Suzano foi uma das primeiras empresas do setor a acreditar no potencial de Mato Grosso do Sul. Essa honraria reflete o trabalho conjunto e o compromisso que temos com Mato Grosso do Sul, um Estado que acolheu nossas operações com carinho e confiança, há 15 anos. Continuaremos firmes em nosso propósito de renovar a vida a partir da árvore e contribuindo em projetos que fomentem o desenvolvimento socioeconômico e a construção de um futuro mais sustentável em toda a região”, ressaltou.

A Suzano tem uma trajetória longa e sólida em Mato Grosso do Sul, sendo uma das pioneiras a considerar o potencial do Estado para o setor florestal. A história da empresa no Estado começa em 2009, quando foi inaugurada a primeira fábrica em Três Lagoas, com capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. Em 2017, a empresa inaugurou a segunda fábrica no Estado, também em Três Lagoas, com capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas anuais. Com isso, a Suzano passou a produzir 3,25 milhões de toneladas de celulose por ano em Mato Grosso do Sul, gerando cerca de seis mil empregos diretos e indiretos na região leste do Estado.

A confiança da empresa foi reforçada em 2021, com o anúncio do maior investimento dos 100 anos de história da empresa. A nova fábrica em Ribas do Pardo, que teve o início das suas operações em julho deste ano, recebeu um aporte total de R$ 22,2 bilhões, é responsável pela geração de mais três mil postos de trabalho e representa um incremento de mais de 20% na produção da Suzano e a consolidação do Estado como expoente no setor de celulose.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br.

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‘O carregamento não se resume a colocar a madeira dentro de uma carreta’

É o que afirma a gerente de operações florestais da Reflorestar Soluções Florestais, durante participação em GT Colheita e Logística Florestal, no RS

O controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira tem se mostrado uma peça-chave para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil. Esse foi um dos assuntos da 6ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal, promovida pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O evento, realizado em Guaíba (RS), na empresa CMPC, na primeira quinzena de outubro, reuniu importantes empresas do setor, entre elas a Reflorestar Soluções Florestais.


Desde julho de 2023, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais. 
 

Durante o encontro, foram discutidas práticas inovadoras que visam otimizar o processo de colheita e transporte de madeira, com foco na qualidade e eficiência. A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no Brasil a oferecer soluções totalmente mecanizadas para toda a cadeia produtiva florestal, marcou presença, participando deste tema.

Para a gerente de operações florestais da Reflorestar na Bahia, Miliana Rui, a relevância do controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira, perpassa por três pilares fundamentais desse processo. “O carregamento não se resume a colocar a madeira dentro de uma carreta. É um processo muito mais complexo, que exige atenção em três pontos essenciais: a qualidade da madeira, do implemento utilizado e do próprio carregamento e transporte”, explicou Miliana. Ela destacou que cada uma dessas etapas precisa ser rigorosamente monitorada para garantir que o produto final chegue com a máxima qualidade à fábrica.

Gerente de operações florestais da Reflorestar na Bahia, Miliana Rui.

Além desses três pilares, a gerente enfatizou a importância de contar com uma equipe bem treinada. “Uma equipe capacitada não apenas assegura uma performance operacional mais eficiente, como também contribui para evitar desperdícios de madeira no campo e minimizar a sujidade – o que significa impedir que objetos indesejados sejam transportados junto com a madeira”, pontuou.

Benefícios do controle eficaz

A implementação de um rigoroso controle de qualidade no carregamento e transporte de madeira traz uma série de benefícios, tanto para as empresas quanto para o setor como um todo. Entre eles, destaca-se a proximidade entre as equipes de campo e a operação, possibilitando uma comunicação mais clara e eficiente.

Outro ponto importante é a criação de indicadores de performance, que não apenas contribuem para o monitoramento do processo, mas também permitem o reconhecimento do trabalho das equipes, motivando os profissionais a manterem um alto nível de desempenho.

“Um controle de qualidade bem executado resulta em melhorias no processo como um todo, garantindo maior qualidade no produto final e uma operação mais sustentável”, concluiu Miliana Rui.

A participação da Reflorestar Soluções Florestais nesse evento reforça o compromisso da empresa com a excelência operacional e a inovação no setor florestal, posicionando-se como uma referência em soluções mecanizadas e de alta tecnologia no Brasil. O controle de qualidade no carregamento de madeira não só otimiza o processo, como também contribui para o crescimento sustentável do mercado florestal, gerando valor para toda a cadeia produtiva.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes. Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Prestes a completar 20 anos de atuação (novembro), a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Exclusiva – ABNT lança primeira norma brasileira sobre incêndios florestais

A ABNT NBR 17190 já está disponível no site  www.abnt.org.br; saiba mais

Recentemente a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), lançou a ABNT NBR 17190 – Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais (PPCIF). O texto da norma foi elaborado pela Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal, do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), em parceria com especialistas de diversas empresas e instituições da área, e representa uma grande conquista para iniciativas mais efetivas nesta área temática, e já encontra-se disponível no site da instituição (www.abnt.org.br).

O objetivo da norma é prover às organizações uma estrutura para a proteção contra incêndios florestais, por meio de especificações e requisitos necessários, que permitam que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para sua devida proteção.

De acordo com o texto, a relação causa e efeito, por meio da sistematização inerente a um PPCIF, faz com que seus gestores adquiram conhecimento necessário para a implementação de ações corretivas e preventivas baseadas nas causas identificadas pela organização. O planejamento faz com que os aspectos favoráveis à ocorrência do fogo sejam identificados e controlados mais adequadamente, possibilitando que os riscos potenciais existentes se tornem conhecidos, controlados, reduzidos e, alguns, até eliminados. Caso na unidade existam situações de riscos de incêndios ainda não identificadas ou não controladas, os elementos do sistema em desenvolvimento têm como objetivo fazer com que os profissionais participantes do programa, sem muita dificuldade, identifiquem esses riscos e determinem ações para seu controle e eliminação.

A base para a abordagem que sustenta um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais é fundamentada no conceito Plan (Planejar) – Do (Implementar) – Check (Verificar) – Act (Corrigir). O ciclo PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O ciclo PDCA pode ser aplicado a um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais e a cada um dos seus elementos individuais.

O Mais Floresta (www.maisfloresta), falou com o Engenheiro Florestal e Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros/MT, Paulo Barroso, que vive uma rotina frente a frente de combate aos incêndios frequentes que têm assolado o Pantanal de Mato Grosso, e regiões da Amazônia e Cerrado. Ele é coordenador da Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal (CE 105.001), do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), e contou como foi conduzir a elaboração da norma e qual a representatividade da aprovação da ABNT NBR 17190.

Mais Floresta – Como era atuar sem uma norma como a ABNT NBR 17190, e o que irá mudar daqui para frente na prevenção e combate a incêndios florestais?

Cel. Barroso – Quando nós atuamos sem preventivos, fica muito difícil termos o controle e a extinção do incêndio com a rapidez desejada, uma vez que os preventivos servem para evitar os incêndios, e caso ocorram, seja mais fácil o seu controle. Hoje não temos preventivos estruturados na maior parte das áreas onde ocorrem os incêndios florestais, com exceção de algumas unidades de conservação, e uma ou outra propriedade rural que estrutura minimamente os aceiros, que é um dos preventivos previstos no Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais. Assim sendo, acredito que esta norma vai fazer uma grande diferença nos locais onde for implementada. Vale destacar que a NBR-17190 não é obrigatória, e sim recomendatória. Dessa maneira, quem aderir a norma e estruturar os preventivos, com certeza terá muito mais sucesso na prevenção e na resposta aos incêndios florestais.

Mais Floresta – Como foram os trâmites para a conquista na aprovação da norma?

Cel. Barroso – A construção dessa norma não foi fácil. Iniciamos o trabalho no ano 2019 numa primeira reunião com a ABNT/CB-24 para apresentar a nossa proposta de norma. Em agosto de 2021, depois de três meses e meio de trabalho e trâmites internos junto a ABNT, publicamos a Prática Recomendada – PR 1014, que trouxe os requisitos básicos para prevenção e combate a incêndios florestais. Depois desta publicação, a CE 105.001/SCB24/CB-24 trabalhou incansavelmente por três anos consecutivos, em inúmeras reuniões mensais, e ao termino deste período conseguimos concluir e entregar o texto inicial da NBR em agosto deste ano.

A norma seguiu para consulta nacional no site da ABNT por trinta dias, onde foram acolhidos alguns apontamentos com sugestões e críticas. Então a comissão de estudos se reuniu novamente por duas vezes, fizemos as correções, acatando algumas sugestões e justificamos outras. Enfim, conseguimos colocar a norma para o público adquirir no site da instituição (ABNT).  

O texto da norma teve a contribuição de 145 profissionais que participaram de todo este projeto, dentre os principais atores: empresas plantadores de florestas comercial, especialistas e pesquisadores de universidades federais, bombeiros militares dos Estados, bombeiros civis, analistas ambientais e brigadistas florestais do Prevfogo e do ICMBio (Ministério do Meio Ambiente), brigadistas voluntários, organizações estaduais do Meio Ambiente, entidades de classe, e empresas privadas que trabalham com equipamentos de combate. Estes colaboradores voluntários trouxeram as suas experiências teóricas, práticas e operacionais de todas as regiões e biomas brasileiros, para colocar dentro dessa norma, e por esta razão acreditamos que este importante documento possa agregar mais proteção as nossas florestas e áreas rurais apresentando excelentes resultados após sua devida aplicação.

Lembramos que é uma norma, não é perfeita, e é viva, ou seja, é passível de alterações e melhorias e isso vai acontecer naturalmente à medida que ela for aplicada e corrigida, visando sempre a melhoria continua. Então a ideia é que daqui a dois anos seja feita uma revisão, para acatar possíveis sugestões de melhoria no texto com base em experiências vivenciadas em campo.

Mais Floresta – O que a aprovação desta norma representa para a classe dos profissionais atuantes nessa área?

Cel. Barroso – Representa um grande passo rumo a proteção de nossas florestas, e menos obstáculos para o enfrentamento destas ocorrências, obviamente nas áreas que receberem as devidas estruturações. Quem aplicar a norma vai estar contribuindo para estes resultados.  Elaboramos esta norma, de acordo com a experiência de cada especialista e colocamos no papel os principais preventivos, necessários para estruturar efetivamente o Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais (PPCIF). Então agora cabe ao produtor rural, aos gestores ambientais de áreas públicas ou privadas, aplicar a norma e os seus respectivos preventivos nas áreas de sua responsabilidade.

Mais Floresta – Segundo o Inpe, de 1º de janeiro até 23 de setembro deste ano, o Amazonas contabiliza o total 21.612 focos de calor – o pior ano desde 1998, sem contar outras regiões que também foram – e são e ainda são – acometidas de maneiras exponenciais. Qual a relevância da aplicação de requisitos da ABNT NBR 17190 para contribuir na prevenção, e combate dos incêndios em nosso país?  

Cel. Barroso – Recentemente o Governo Federal lançou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PNMIF), através da Lei 14.944, que trata especificamente do uso do fogo – no caso de incêndios florestais – principalmente para redução de biomassa. Um avanço importante que afastou a política falida do fogo zero. No entanto o uso do fogo prescrito é previsto para os biomas que são tolerantes ou dependente do fogo. O Brasil tem seis biomas distintos, e o fogo prescrito só pode ser aplicado em três: Cerrado, Pantanal e Pampa. Para os demais biomas não se recomenda o uso do fogo, mesmo o prescrito, porque são áreas sensíveis aos eu uso, a exemplo temos a Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga. E para estes biomas a NBR 17190 é a melhor opção que utilizar as ferramentas apresentadas pela ABNT, dentro do  Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais.

Então acreditamos sim, que principalmente na floresta Amazônica e áreas remanescente de Mata Atlântica, o PPCIF pode ser amplamente aplicado.  Com estas estratégias acreditamos que, num futuro próximo, a medida que forem sendo estruturados os requisitos da norma nas áreas rurais, vamos sim ter uma redução significativa do número de incêndios florestais em todo o território brasileiro.

Mais Floresta – Como cada pessoa pode contribuir de alguma forma para evitar ou diminuir o número de queimadas florestais?

Cel. Barroso – A população deve ter adotar o princípio da precaução e não atear fogo na vegetação, principalmente em períodos de estiagem. Muitas vezes ao queimar folhas no quintal de casa ou fazer fogueira as margens dos rios, incêndios de grandes proporções podem ser iniciados. E se algum cidadão presenciar esse tipo de ação, também deve denunciar aos órgãos competentes, seja o Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais e Estaduais de Meio Ambiente e ao Ministério Público.

Os gestores ambientais, seja de área pública ou privada, precisam estruturar os respectivos preventivos, que vão desde a construção de aceiros, passando por estruturação de sistema de mananciais e abastecimento, proteção de área edificada, sistema de vigilância e detecção, silvicultura preventiva sistema de acesso, de setorização, bem como sistema de resposta. Estes preventivos estão descritos detalhadamente na NBR-17190.

O cidadão que tem uma propriedade rural sob sua responsabilidade seja ela pública ou privada, de área nativa ou plantada, recomenda-se a estruturação de preventivos por meio de um Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais. Dessa forma sim, vamos ter num futuro próximo, a redução significativa do número de incêndios florestais que impacta nossos biomas.

Norma encontra-se disponível no site da instituição www.abnt.org.br.

Escrito: por redação Mais Floresta.

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