PÁGINA BLOG
Featured Image

Integração lavoura-pecuária pode reduzir o uso de fertilizantes

Estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostra que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) como na redução das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013. O pastejo na área do sistema ILP nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa (GEE) em 59%. Para os autores do estudo, diante da crise mundial de fertilizantes, os resultados têm extrema relevância para a agricultura no Brasil e no mundo.

Os resultados da pesquisa estão publicados no artigo Nitrous Oxide Emissions from a Long-Term Integrated Crop–Livestock System with Two Levels of P and K Fertilization, que tem entre os autores os pesquisadores da Embrapa Cerrados Arminda Moreira de Carvalho, Alexsandra Duarte de Oliveira e Robélio Leandro Marchão, que trabalharam em parceria com a Universidade de Brasília.

“A relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada, assim como as menores emissões de N2O resultantes da adoção de sistemas integrados, já estão bem documentadas na literatura científica. No entanto, ainda não havia informações disponíveis sobre a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes comumente aplicados na lavoura, como fósforo e potássio,” argumentam os autores.

O trabalho partiu da premissa de que os sistemas integrados são mais eficientes na utilização dos nutrientes aplicados ao solo, e que em solos de fertilidade construída (após vários anos de cultivo) é possível reduzir significativamente as doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação. Segundo os pesquisadores, a rotação entre lavoura e pastagem traz diversos benefícios para a qualidade do solo, que tem como consequência a proteção da matéria orgânica e a melhoria do funcionamento biológico do solo, além da redução das emissões de GEE.

No sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, por exemplo, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira. “Confirmamos a hipótese de que com a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes”, afirma Marchão.

Estudo comparou dois sistemas com diferentes históricos de adubação

Para testar essa hipótese, foram avaliadas as emissões de N2O, variáveis edafoclimáticas (de clima e solo), atributos químicos do solo, a produção de resíduos vegetais, o rendimento de grãos e a emissão relativa (kg de N2O emitido por kg de grãos produzido). As avaliações foram realizadas nos sistemas integrados em comparação a sistemas de lavouras contínuas, ambos em dois níveis de fertilidade e com diferentes históricos de adubação. Os sistemas avaliados fazem parte do experimento mais antigo de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) do Brasil, implantado na Embrapa Cerrados em 1991.

O estudo foi realizado durante dois anos agrícolas consecutivos, durante a fase lavoura dos sistemas integrados, rotacionados a cada quatro anos entre lavoura e pecuária (pastagem). Desde a implantação do experimento de ILP, as áreas foram conduzidas sob dois níveis de fertilização fosfatada e potássica.

Dessa forma, foram estabelecidos quatro contrastes entre sistemas: lavouras contínuas adubadas com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; lavouras contínuas nas doses recomendadas de fósforo e potássio; sistema ILP com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; e sistema ILP nas doses recomendadas de P e K. Uma área de Cerrado nativo adjacente foi utilizada como referência para monitoramento da emissão de óxido nitroso.

No primeiro ano do estudo, em ambos os sistemas (ILP e lavoura contínua) a cultura de soja foi sucedida pelo pousio devido à escassez de chuva que inviabilizou o cultivo da segunda safra. No segundo ano, no sistema ILP, foi realizado, após a colheita da soja, por meio do plantio do sorgo de segunda safra em consórcio com Panicum maximum BRS Tamani para pastejo na entressafra. Já nas áreas de lavoura contínua, o sorgo foi plantado na entressafra da soja, sendo consorciado com um mix de espécies de plantas de cobertura – capim pé-de-galinha (Eleusine coracana), capim braquiária (Brachiaria brizantha cv. Paiaguás), feijão-guandu (Cajanus cajan IAPAR 43), crotalária (Crotalaria spectabilis) e nabo-forrageiro (Raphanus sativus).

Sistema integrado apresentou menores valores para emissões de N2O diárias e acumuladas

As emissões de N2O foram medidas ao longo de 603 dias, totalizando 78 campanhas de coleta de gases. As amostragens do gás foram realizadas com o uso de câmaras estáticas instaladas em cada sistema de manejo.

Os fluxos diários de óxido nitroso variaram de −5,33 a 73,51 µg N2O/m2/h no primeiro ano agrícola e de -3,27 a 77,17 µg N2O/m2/h no segundo – fluxos com valores positivos significam emissões do GEE para a atmosfera, enquanto valores negativos representam sequestro do gás. Segundo os pesquisadores, apesar de não serem tão altos, esses valores já são preocupantes no contexto das mudanças climáticas.

O maior fluxo diário de N2O foi observado no sistema lavoura contínua com as doses recomendadas de fósforo e potássio no segundo ano de avaliação. De acordo com o estudo, os fluxos mais altos de N2O foram registrados imediatamente após a semeadura e ao final do ciclo da soja, e após a adubação de cobertura nitrogenada do sorgo na segunda safra.

As médias de fluxos diários de óxido nitroso no período analisado foram de 23,2 µg N2O/m2/h no sistema de lavoura contínua com a adubação recomendada, 16,9 N2O/m2/h no sistema de lavoura contínua com metade da adubação fosfatada e potássica, 14,3 µg N2O/m2/h no sistema integrado com adubação recomendada e 12,4 µg N2O/m2/h no sistema integrado com metade da dose, enquanto na vegetação nativa de Cerrado, a média diária de referência foi de 6,2 µg N2O/m2/h.

O trabalho também mensurou as emissões acumuladas de N2O, considerando sistema e níveis de fertilidade. O sistema de lavoura contínua e dose recomendada (1,32 kg N2O/ha) emitiu mais N2O quando comparado ao sistema integrado com metade da dose (0,46 kg N2O/ha) no primeiro ano de avaliação, porém não diferiu dos demais sistemas no segundo ano, e ao considerar todo o período de avaliação (603 dias), continuou sendo o sistema que mais emitiu (2,74 kg N2O/ha), enquanto o sistema integrado com metade da dose contribuiu no mesmo período com 1,12 kg N2O/ha, ou seja 59% menos.

“Esse resultado possivelmente é explicado pelo pastejo em anos anteriores a esse estudo nos sistemas ILP, o que, associado à fertilização de fósforo e potássio no sistema integrado com metade da dose, resultou em menor quantidade de resíduos culturais. Isso provocou aumento da mineralização e menor disponibilidade do nitrogênio. Em consequência, houve mitigação de N2O”, explica Arminda Carvalho.

Nos demais sistemas, as emissões acumuladas no período estudado foram de 1,62 kg N2O/ha (lavoura contínua com metade da dose), 1,41 kg N2O/ha (no sistema integrado e dose recomendada) e de 0,38 kg N2O/ha no Cerrado nativo.

 “Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

Tecnologia importante para as mudanças climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas, sendo uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+, atual política pública brasileira para mitigação das emissões de GEE no setor agrícola. A expectativa é de que a implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possiblidade de negociar o excedente do carbono em mercado público ou privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

“Para isso, é necessário estabelecer métricas que possibilitem comparar sistemas tradicionais, como lavouras continuas de grãos, ou de pecuária, com os intensificados, como os de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Nesse sentido, nosso estudo contribui para a elaboração dessas métricas”, finalizam os autores.

Alinhamento aos ODS

O estudo está alinhado a algumas metas de três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

Meta 2.4: Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo.

Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Meta 12.2: Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais.

Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

Meta 13.1: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países.

Featured Image

Arauco aguarda Licença de Instalação para iniciar obras de terraplanagem

O início dos serviços de terraplanagem da área onde a nova fábrica será instalada está previsto para junho deste ano

Após a Arauco obter a licença prévia para o Projeto Sucuriú, que atesta a viabilidade ambiental e estabelece diretrizes para as próximas fases do licenciamento para construir a primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil, a companhia aguarda a licença de instalação.

Conforme Theófilo Militão, gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, em entrevista ao Jornal do Povo, a empresa espera receber a nova licença até o próximo mês de abril. O início dos serviços de terraplanagem da área onde a nova fábrica será instalada está previsto para junho deste ano. Contudo, as obras de construção têm início previsto somente para 2025 e o start-up do empreendimento em 2028.

O novo projeto terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada por ano e receberá investimentos de aproximadamente R$ 15 bilhões.

ARAUCO INICIA CONTRATAÇÕES

Embora as obras não tenham iniciado, a companhia já começou a contratação de trabalhadores para a operação florestal, iniciada há alguns anos. Cerca de 1.300 trabalhadores foram contratados, bem como aproximadamente 200 fornecedores regionais.

“Todas as vagas oferecidas neste momento são para a operação florestal, pois só depois de recebermos a licença de instalação é que podemos contratar para a construção civil”, destacou o gerente.

Atualmente a Arauco tem uma base florestal plantada de aproximadamente de 100 mil hectares. Segundo Militão, a planta vai demandar 300 mil hectares de florestas plantadas. “Já temos uma área importante plantada e um plantio bastante agressivo para os próximos três anos, o que deve nos permitir, quando termos a planta operando, ter essa base total plantada, necessária para a operação da planta”, informou.

O maior plantio de eucalipto da Arauco, atualmente, se concentra nos municípios de Inocência e Água Clara, mas Três Lagoas, Cassilândia, entre outros também têm áreas plantadas.

VALE DA CELULOSE E EXPANSÃO

Para Theófilo Militão, o número de indústrias de celulose em operação e outras previstas em Mato Grosso do Sul – que geraram o apelido de “Vale da Celulose” para a região – não geram preocupações. “Se a gente pegar o mapa do estado e olhar essas plantas, às áreas delas não se sobrepõem. Esse não é um ponto de preocupação do nosso projeto”, ressaltou.

O executivo ainda reforçou que a Arauco já prevê a instalação da segunda linha de celulose, que faz parte do projeto de expansão da fábrica, anunciando antes mesmo de entrar em operação – ou sequer iniciar as obras. As duas unidades terão capacidade para produzir cinco milhões de toneladas de celulose por ano.

Fonte: RCN 67.

Featured Image

Minas Gerais é o primeiro no ranking nacional de florestas plantadas

São cerca de 1,3 milhões de hectares no Estado e 803 municípios mineiros têm plantio florestal

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do Brasil. Isso representa quase o dobro da área plantada no estado de São Paulo, o segundo colocado no ranking com 1.2 milhão de hectares. Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif) em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e outras associações estaduais representativas do setor.

Com relação a árvores conservadas, são cerca de 1,3 milhões de hectares no Estado e 803 municípios mineiros têm plantio florestal, o que representa 94% das cidades de Minas Gerais. Com relação ao plantio de árvores em território mineiro, 96,8% são de eucaliptos.

O eucalipto dá origem a produtos essenciais para a sociedade desde o carvão vegetal amplamente utilizado para a produção de aço, ferro-gusa e ferroligas na indústria siderúrgica – sendo uma matéria-prima que também solidifica a posição do Estado como líder mundial em produção e consumo – até papel e celulose, painéis, chapas, pisos laminados, madeira natural, madeira tratada, dentre outros. 

Com informações: Amif.

Featured Image

Broca-da-erva-mate exige controle e bom manejo do erval ao longo de fevereiro

Fevereiro e novembro são os meses recomendados para aplicação do Bovemax, produto biológico com registro no Ministério da Agricultura, que tem se mostrado o único eficiente para o controle da praga

Fevereiro é o mês do combate à broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus), uma das principais pragas dos ervais, conhecida também como besouro corintiano devido à coloração branca e preta. As larvas do besouro constroem galerias no tronco da erveira, o que impede a circulação normal da seiva, prejudica o desenvolvimento da planta e pode acarretar a morte do pé de erva-mate. 

O alerta sobre o prazo para o combate à praga é feito pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Embrapa Floresta, Conselho Gestor de Erva-Mate (Cogemate) e outras entidades ligadas ao setor florestal do mate. 

Segundo o extensionista Jonas Bianchin, engenheiro florestal do IDR-Paraná, a broca está presente em toda a região de erva-mate, especialmente em ervais antigos. Os besouros aparecem em dois períodos do ano. Primeiramente em novembro, quando emergem os filhotes, e em fevereiro, época de acasalamento dos insetos. 

Ele destaca que é comum os produtores desprezarem a praga. “Se você pensar que uma planta leva cerca de cinco anos para iniciar a produção e a broca pode comprometer uma erveira, a perda para o produtor é significativa”, alerta Bianchin.

Para identificar a ocorrência do Hedypathes betulinus no erval, é preciso estar atento a alguns sinais. A fase adulta da broca, mais fácil de ser identificada em campo, é um besouro que mede aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento, com o corpo de coloração geral preta, recoberto por pelos brancos – daí o inseto ser conhecido como corintiano. 

Já na fase larval, quando ocorre o dano, as brocas estão alojadas nos troncos das erveiras e, durante o processo de broqueamento, a larva vai compactando atrás de si a serragem, sendo possível identificar a presença em função da serragem no pé da erveira.

MANEJO E CONTROLE – Segundo Bianchin, o impacto da praga é menor nos ervais bem manejados. Árvores sombreadas e que recebem periodicamente adubação orgânica ou química têm maior resistência ao ataque. O extensionista recomenda que os ervais sejam adubados a cada ciclo de colheita, para repor os nutrientes do solo. 

No entanto, um problema recorrente nas áreas de erva-mate é o uso de herbicidas não autorizados para a cultura. “Muitos produtores usam o glifosato para combater o mato, o que é proibido por lei”, pontua. “Esse produto acaba matando o mato e os inimigos naturais da broca, favorecendo a sua multiplicação descontrolada”.

A melhor forma de controlar a broca nos ervais é o uso do Bovemax, produto biológico desenvolvido pela Embrapa Floresta e registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária. Ele tem como princípio ativo esporos do fungo Beauveria bassiana.

Segundo a Embrapa, o fungo ataca os insetos adultos da praga, provocando a morte. Depois cobre o corpo do besouro e o deixa com uma aparência esbranquiçada. Nesta fase os insetos contaminados passam a transmitir o fungo para os sadios, ampliando o controle da praga. As aplicações são feitas em novembro e em fevereiro.

Bianchin ressalta que muitos produtores, na falta do Beauveria bassiana, usam produtos à base de fungos semelhantes, o que não dá o resultado esperado. Segundo ele, somente o Bovemax foi desenvolvido especificamente para combater a broca das erveiras. Ele explica que pode-se fazer também um controle alternativo, mais caro e medianamente eficiente, que consiste na catação manual dos besouros adultos. 

“Essa atividade deve ser realizada no período de maior ocorrência dos adultos no campo, entre dezembro e abril e, preferencialmente, no período das 10h às 16h. Porém o uso de inseticidas biológicos tem se mostrado mais eficiente no controle da praga”, destaca o extensionista.

Recomenda-se que a aplicação do Bovemax seja feita nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no fim de tarde. O produto não deve ser aplicado em dias chuvosos ou com probabilidade de chuva. Após a aplicação o produtor deve evitar a limpeza mecânica ou química entre as linhas do erval, deixando uma cobertura verde, para dar condições para o desenvolvimento e persistência do fungo. 

Quando o produtor fizer a poda da erveira, é necessário manter de 25% a 30% de folhas em cada planta para favorecer a ação do fungo e contribuir para a eficiência do controle.

PRODUÇÃO – O Paraná é o líder nacional em produção de erva-mate, com 763,5 mil toneladas em 2022. Os 132 municípios que produzem em escala comercial registraram R$ 1,2 bilhão em Valor Bruto de Produção (VBP). Os principais produtores são Cruz Machado, São Mateus do Sul e Bituruna.

Featured Image

Klabin: terminal portuário em Paranaguá (PR) embarca mais de 600 mil toneladas de celulose em 1º ano

O terminal portuário da Klabin, o PAR-01, localizado no porto de Paranaguá (PR), atingiu em seu primeiro ano de operação um total de 664 mil toneladas de celulose embarcadas. A matéria-prima é produzida na fábrica de Ortigueira, no Paraná, e enviada para o terminal.

Em nota, a Klabin classificou o marco como significativo, destacando que há excelência operacional nas atividades do terminal. A líder no mercado de papéis também apontou as características sustentáveis da operação.

“A instalação de placas solares, com capacidade de geração de cerca de 270 megawatts-hora por ano, resultou em redução de 3,6 toneladas de CO2, fortalecendo o compromisso da Klabin com fontes de energia limpa, enquanto a mudança para o modal ferroviário possibilitou redução de 85% nas emissões, reforçando o compromisso da empresa com práticas logísticas sustentáveis”, informou a Klabin.

O terminal conta ainda com 30% de representatividade feminina em sua operação, em meio aos esforços da empresa para fortalecer a equidade de gênero. O terminal ocupa uma área de 27,5 mil metros quadrados do porto de Paranaguá e possui conexão ferroviária direta com a unidade Puma, em Ortigueira (PR).

“A localização estratégica leva à redução no tráfego de caminhões no transporte de carga até os navios, antes operados em um armazém localizado a uma distância de 5km do costado onde atracam as embarcações”, encerrou a empresa.

Informações: IstoÉ Dinheiro.

Featured Image

Exportações de MS crescem 17,4% em janeiro com destaque para celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior

As exportações de Mato Grosso do Sul no mês de janeiro de 2024 cresceram 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões, com destaque para a celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior. Já o resultado das importações no primeiro mês do ano foi de uma retração de 10,6%, fazendo com que o superávit da balança comercial fosse de US$ 430,6 milhões, valor 43,4% superior ao verificado em 2023.

Entre os principais produtos exportados, além do crescimento de 616,13% na comercialização da soja, as vendas externas de minério de ferro aumentam 325,77%; as de Ferro-gusa, elevaram em 294,12%; as do Algodão, em 608,25% e as do Açúcar, 60,44%. As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo de janeiro de 2024, publicada na quarta-feira (14) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Minério de ferro exportado pela Hidrovia do Rio Paraguai.
Soja estocada foi comercializada no mês de janeiro.

“Nós sabemos que o mercado estava andando meio de lado, mas mesmo assim nós tivemos um crescimento de exportação de 17,4% em relação a janeiro do ano passado. Quando nós olhamos o perfil de produto, temos alguns destaques importantes. A celulose foi o produto mais exportado do mês de janeiro e isso é natural. Nós estamos no período de entressafra da soja e, mesmo assim, o grão foi o segundo produto com maior nível de exportação, muito superior ao ano passado. Nós tínhamos soja estocada em função dos baixos preços, mesmo assim foram exportados no mês de janeiro 245 mil toneladas. Mostra que a soja estava retida e foi um bom momento de aumentar as exportações”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 81% do valor total das vendas externas em janeiro. Os Estados Unidos registraram um aumento de 51,1% nas exportações em comparação com o mesmo período do ano passado, dobrando assim o total exportado em janeiro de 2024, seguido pelo Japão e países baixos.

Com relação aos principais portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Paranaguá é a principal saída dos produtos exportados em 2024, representando 39,77% do total exportado pelo Estado. “O volume no porto de Paranaguá é decorrente das nossas exportações de soja e milho. Depois, vem o porto de Santos com a celulose. Nós tivemos ainda nesse período um crescimento das exportações no porto de Corumbá, principalmente em função da questão dos minérios”, acrescentou o titular da Semadesc.

A respeito das exportações por setores de atividades, a indústria de transformação apresentou uma variação positiva em seu valor de 115,89% e 115,16% em seu volume, logo em seguida o setor agropecuário apresentou um crescimento de 109,14% no preço e uma variação positiva de 95,53% no volume. A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 457,62% no preço e aumento de 169,13% no volume.

“Em função da celulose, o município de Três Lagos foi o nosso município com maior participação, seguido de Dourados, principalmente pela questão da soja. E ainda no mês de janeiro, nós tivemos aí uma participação dos produtos da indústria de transformação maiores do que a indústria do agro, isso é uma tendência importante, com o crescimento também da indústria extrativista”, finalizou Jaime Verruck.

Featured Image

Com atuação coordenada por terra e ar, bombeiros de MS controlam incêndio no Pantanal

A operação do Corpo de Bombeiros para combater o incêndio florestal na Serra do Amolar, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, foi encerrada na sexta-feira (9), após 12 dias de trabalho por terra e ar.

Os bombeiros passaram a atuar na área no dia 29 de janeiro, dois dias após o fogo ser identificado, e no dia 1° de fevereiro o GOA (Grupamento de Operações Aéreas) iniciou o combate aéreo das chamas – com o empenho da aeronave ‘air tractor’ que lançou água em locais onde os bombeiros, em solo, não conseguiam acessar.

Uma equipe de bombeiros militares permaneceu na região atingida pelas chamas, para garantir o monitoramento, mas houve a desmobilização há seis dias. Desde o início da semana, após o controle do incêndio florestal, a área foi tomada por fumaça, oriunda do estado do Mato Grosso, onde também ocorre incêndio florestal.

A atuação contou com o trabalho de 18 militares no local, além da equipe de apoio do sistema de comando de incidentes, composta por sete militares, totalizando 25 bombeiros. Foram utilizadas três aeronaves – para transporte de pessoal, equipamentos e combate com água -, uma embarcação – também utilizada para transportar pessoal, equipamentos e insumos -, materiais tipo sopradores, abafadores e bombas costais, além de tecnologia como drones, smartphones e starlink, tudo para tornar o combate mais efetivo.

A área queimada ultrapassou 4 mil hectares e o controle das chamas foi possível devido a atuação coordenada por terra e ar. 

Foram lançados mais de 50 mil litros de água pela aeronave para combater as chamas. Após o controle desse incêndio, uma de nossas guarnições permaneceu no local para monitoramento e interagindo com a comunidade local e ribeirinha da Serra do Amolar.

O uso das aeronaves no combate ao incêndio, além do apoio com uso de tecnologias, contribuiu para o trabalho do Corpo de Bombeiros. A atuação aérea é realizada de forma organizada com o combate às chamas em solo. A ação conjunta contribuiu para controlar o fogo, que é atípico nesta época do ano.

Seminário

A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo de MS (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul) realizam na próxima semana – nos dias 21 e 22 de fevereiro –, o 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul voltado às entidades e população em geral.

Na ocasião também acontece o encontro de Bombeiros Militares para realização do balanço operacional das ações relativas à temporada de incêndios florestais de 2023, com avaliação dos serviços prestados, e formulação de atividades e ações para o ano de 2024.

Os interessados em participar podem se inscrever, até a próxima segunda-feira (19), nos eventos presenciais – clicando aqui –, que serão realizados no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

Featured Image

Chile teve mais de 4.200 hectares de floresta nativa queimados após incêndios

Tragédia foi a pior no país desde o terremoto de 2010; ao menos 112 morreram

Os incêndios florestais que se alastraram por cinco municípios da região de Valparaíso, no Chile, causaram a perda de 4.286 hectares de floresta nativa. A informação foi confirmada pela Fundación Terram nesta quinta-feira, 15, em um estudo financiado pela União Europeia. As chamas afetaram regiões urbanas e industriais, terras agrícolas, reservatórios e os arredores de lagos e lagoas. “Na floresta nativa danificada, havia espécies emblemáticas de alto valor ecológico. Havia grupos de palmeira chilena, grupos de belloto do norte, orquídea, alstroemeria, naranjillo, lingue e patagua”, detalha o documento. Além disso, foram queimadas espécies típicas de florestas esclerófilas, como peumos, quillayes e litres.

Essa tragédia é considerada a mais grave no Chile desde o terremoto de 2010 e pelo menos 112 pessoas morreram. De acordo com investigações iniciais, os incêndios foram criminosos e começaram em quatro focos dentro da parte natural do Lago Peñuelas até chegarem à Viña del Mar, impulsionados pelo vento e pelas temperaturas extremas. “As plantações de árvores urbanas tendem a ser construídas com espécies exóticas que requerem cuidados especiais e muitas vezes exigem mais água, além de serem consumidas mais rapidamente pelos incêndios. Cada fragmento de vegetação nativa que é preservado dentro das cidades e que resistiu às pressões humanas é extremamente valioso”, disse Flavia Liberona, diretora da Fundación Terram.

*Jovem Pan News / Com informações da EFE.

Featured Image

Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal eficiente

Pesquisadores desenvolvem técnica inovadora que reduz o tempo de crescimento de espécies nativas, impulsionando a restauração da Mata Atlântica e prometendo transformar a silvicultura nacional

Nos últimos anos, a restauração florestal tem se destacado em diversos setores, incluindo o privado, financeiro, acadêmico e governamental. O Brasil, comprometido pelo Acordo de Paris de 2015, visa recuperar 12 milhões de hectares com floresta nativa, um tamanho comparável à Coreia do Norte. Contudo, essas iniciativas enfrentam desafios como os custos elevados do plantio de árvores e a escassez de dados sobre o crescimento das espécies e a extensão das áreas recuperadas.

Um estudo publicado na revista “Perspectives in Ecology and Conservation” propõe avanços significativos para o setor. Revela que a implementação de métodos silviculturais em projetos de restauração em grande escala pode elevar a produtividade e lucratividade. Isso possibilita o fornecimento à indústria madeireira, diminuindo a pressão sobre biomas naturais como a Amazônia.

Avanços liderados por especialistas brasileiros

Sob a liderança do engenheiro florestal Pedro Medrado Krainovic, o estudo desenvolveu um modelo para prever o crescimento de espécies nativas da Mata Atlântica, visando a maturidade para a indústria madeireira. Este método inovador reduziu o tempo de colheita em 25% e aumentou a área basal das árvores em 38%, antecipando em 13 anos a idade ideal para o corte.

Pedro Medrado Krainovic é Engenheiro Florestal com tem ampla experiência em silvicultura, manejo de produtos florestais não madeireiros e cadeias produtivas na Amazônia e Mata Atlântica, com destaque para sua pesquisa inovadora em sistemas agroflorestais e óleos essenciais, e atualmente é pesquisador pós-doutor na Esalq/USP.

Krainovic explica que o estudo identifica padrões de produtividade versus tempo, o que é crucial para manejar espécies para o mercado madeireiro. Isso torna a restauração florestal mais viável e atrativa, alinhando-se aos acordos climáticos globais.

O estudo foi parte do Programa BIOTA-FAPESP, com apoio adicional de quatro outros projetos, incluindo o “NewFor”. A pesquisa também contou com bolsas de estudo para Danilo Roberti de Almeida, Catherine Torres de Almeida e Angélica Faria de Resende, coautores do artigo. Supervisionado por Ricardo Ribeiro Rodrigues do Lerf e Pedro Brancalion do Lastrop e BIOTA Síntese, o trabalho representa um marco importante na restauração florestal brasileira.

Mata Atlântica em foco

Apesar de ser reconhecida em 2022 pela ONU como uma das dez referências globais em restauração, a Mata Atlântica é o bioma mais afetado pela perda de área florestal no Brasil. Originalmente com cerca de 140 milhões de hectares, atualmente, apenas 24% de sua cobertura florestal persiste, sendo somente 12% desta em condições de boa conservação, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica.

Os esforços para combater o desmatamento têm sido eficazes, evidenciados pela redução de 42% no desmatamento entre janeiro e maio de 2023, comparado ao mesmo período em 2022. Além disso, a ONU proclamou a Década da Restauração de Ecossistemas até 2030, incentivando a proteção e revitalização dos ecossistemas globais para benefício humano e da natureza.

Krainovic destaca a necessidade de mais dados para apoiar políticas públicas na restauração florestal. Seu estudo oferece uma lista de espécies útil para proprietários de terras, abrindo caminho para enriquecer a restauração florestal com um viés econômico e atingir múltiplos objetivos, como a recuperação de serviços ecossistêmicos.

Iniciativa Refloresta-SP

Os resultados do estudo são fundamentais para o Refloresta-SP, um programa do Estado de São Paulo focado na restauração ecológica, recuperação de áreas degradadas, e implementação de florestas multifuncionais e sistemas agroflorestais.

Krainovic, que viveu 12 anos na Amazônia, traz uma experiência diversificada, trabalhando tanto em projetos de recuperação de áreas degradadas usando espécies com potencial econômico quanto em cadeias produtivas de produtos florestais não madeireiros para a indústria de cosméticos. Ele ressalta a importância de sua experiência prática além da academia.

Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal Eficiente

O estudo avaliou 13 áreas de restauração florestal em São Paulo, variando entre seis e 96 anos de plantio. Essas áreas possuem uma ampla diversidade de espécies nativas, contribuindo para a promoção de serviços ecossistêmicos semelhantes aos das florestas naturais.

Seleção de espécies arbóreas nativas

Foram escolhidas dez espécies arbóreas nativas comerciais, como guatambu, jequitibá-rosa, cedro-rosa, entre outras, todas com diferentes densidades de madeira e historicamente valorizadas pelo mercado. A maioria dessas espécies é protegida por lei, sendo endêmicas da Mata Atlântica e do Cerrado, e algumas, como o jatobá e o ipê-roxo, ainda são exploradas na Amazônia.

Os pesquisadores realizaram testes iniciais para modelar o crescimento do diâmetro e da área basal das espécies arbóreas selecionadas ao longo do tempo. Eles desenvolveram cenários de produtividade, considerando os 30% maiores valores de diâmetro para cada espécie por local e idade, criando o que chamaram de “cenário otimizado”. Este cenário reflete a aplicação de tratos silviculturais que resultam em maior produtividade.

Classificação das espécies e redução do tempo de colheita

As espécies foram classificadas de acordo com o tempo necessário para atingir os 35 centímetros de diâmetro, essencial para a colheita. Elas foram agrupadas em três categorias: crescimento rápido (menos de 50 anos), intermediário (50-70 anos) e lento (mais de 70 anos). Utilizando a abordagem GOL, as espécies foram reagrupadas em quatro faixas de crescimento: rápida (menos de 25 anos), intermediária (25-50 anos), lenta (50-75 anos) e superlenta (75-100 anos).

foto: Joel & Jasmin Førestbird/Unsplash

Com o cenário otimizado, o tempo necessário para a colheita foi reduzido em 25%, o que significa uma antecipação média de 13 anos na idade ideal de colheita. Entretanto, para o jequitibá-rosa e o jatobá, o período ideal de colheita foi prolongado, embora a área basal tenha aumentado mais de 50%. Já o cedro-rosa apresentou uma redução de 36,6% na área basal, mas com uma antecipação de 47 anos no tempo de colheita.

No geral, nove das dez espécies estudadas atingiram o diâmetro de 35 cm antes dos 60 anos, com exceção do guarantã, de alta densidade de madeira.

Publicação e Acesso ao Estudo

O estudo intitulado “Potential native timber production in tropical forest restoration plantations” está disponível para consulta no website da revista “Perspectives in Ecology and Conservation”, pelo link: www.perspectecolconserv.com/en-potential-native-timber-production-in-avance-S2530064423000640.

Informações: Brasil Amazônia Agora.

Featured Image

Suzano e Missão Salesiana qualificam mais de 260 mulheres para o mercado de trabalho em Três Lagoas (MS) em 2023

Voltados para a promoção do desenvolvimento socioeconômico, projetos Conexão Profissional e Mulheres Arteiras tem gerado um incremento médio de 30% a 60% na renda entre as participantes

Com o apoio da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, a Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT) qualificou 264 mulheres para o mercado de trabalho de Três Lagoas por meio dos projetos Conexão Profissional e Mulheres Arteiras. As iniciativas visam promover o empoderamento feminino e reduzir desigualdades sociais e de gênero no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional, inserção no mercado de trabalho e, consequentemente, aumento da renda complementar das famílias.

“Ao promover a qualificação profissional, principalmente do público feminino, estamos contribuindo diretamente para a redução de desigualdades social e de gênero. Essas ações fornecem condições para que mulheres tenham oportunidades de incrementar a renda familiar.  Isso tudo faz parte de um compromisso público assumido pela Suzano que estão previstos nas metas de longo prazo da companhia, entre elas, a de mitigar o problema de distribuição de renda e retirar 200 mil pessoas da linha de pobreza nas áreas de atuação da companhia até 2030”, destaca Giordano Automare, gerente executivo de Desenvolvimento Social da Suzano. 

Ao todo, foram formadas 104 mulheres por meio do Projeto Conexão Profissional e 160 pelo Mulheres Arteiras. Deste total, 127 são chefes de família e 100% estavam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Com as formações, as beneficiadas tiveram um incremento médio de 30% a 60% na renda familiar. A idade média das mulheres é de 20 a 45 anos.

Em 2023, foram desenvolvidos 09 cursos por meio do projeto Conexão Profissional: Barbearia; Jardinagem; Manutenção de Celular; Maquiagem; Marketing Digital; Depilação; Design Sobrancelhas; Informática e Mecânica de Automóveis. Já o Mulheres Arteiras disponibilizou 05 cursos: Manicure e Pedicure; Bolos e Coberturas; Cabeleireiro Básico; Marketing Digital e Tortas e Salgados.

Iranete de Lima Santos, 36 anos, tem quatro filhos e se dividia em afazeres da casa e em atividades de um outro projeto que frequentava quando ficou sabendo do Conexão Profissional. “Eu logo me interessei pelo curso de manicure e pedicure, porque, além de gostar dessa parte, para mim é muito bom porque posso fazer uma renda extra mesmo trabalhando em casa nos horários que eu tenho livre. Graças a Deus e à iniciativa da Suzano consegui terminar essa formação e agora posso abrir um negócio próprio e guardar um dinheiro para comprar minha casa”, comemora.

Cledja de Lima Valentim, de 31 anos, também é uma mãe inspirada pela oportunidade. Assim como Iranete, ela participou do curso de manicure e agora sonha em abrir o próprio salão. “Fiquei sabendo por uma colega que também atua na área e eu sempre queria ter uma oportunidade nesse setor. Graças a esse curso da Suzano consegui me tornar uma manicure profissional, estou muito feliz e indico essas formações para toda mulher que sonha em uma vida melhor para sua família”, complementa.

Inserção no mercado

Os dois projetos tiveram início em 2022 com o objetivo de promover a qualificação profissional, visando gerar emprego e renda ao atender a demanda reprimida por serviços (Projeto Conexão Profissional) e do setor têxtil e de confecção (Mulheres Arteiras). Além da parte teórica dos cursos, os projetos também abordam temas como empoderamento feminino, independência financeira, prevenção à violência doméstica e autoestima.

Do total de mulheres formadas, 103 foram inseridas no mercado de trabalho, sendo 62 por meio do Projeto Conexão Profissional (59,6% de taxa de inserção) e 41, por meio do Mulheres Arteiras (25,6%).

Neste ano, ambos os projetos continuam promovendo qualificação profissional em Três Lagoas e região. As vagas serão divulgadas por meio Facebook: www.facebook.com/missaosalesiana.centrojuvenil/ do Youtube: www.youtube.com/@centrojuveniljesusadolesce142; ou do Instagram: www.instagram.com/missaosalesiana_centrojuvenil.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S