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Propriedade em Camapuã (MS) recebe mais de 1.600 mudas para conservação de nascentes que desaguam no Pantanal

A ação conduzida pelo Instituto Taquari Vivo monitora mais de 39 ha com impacto direto no Alto Taquari

Abrindo as porteiras para a sustentabilidade, a propriedade rural Vereda do Buriti localizada em Camapuã MS recebeu mais uma etapa do trabalho de conservação e recuperação de áreas na bacia do Alto Taquari. Foram plantadas mais de 1667 mudas de espécies do Cerrado como: Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Jenipapo, Araçá, Jatobá, Manduvi, Jacarandá, entre outras. O projeto tem a interlocução do Instituto Taquari Vivo, que há mais de 2 anos atua na região na busca pela recuperação das nascentes do rio Taquari. Na propriedade de seu Antônio Silvério, ao todo são 39,7 ha com impacto direto e 5,7 ha com impacto indireto ativamente monitorados e reflorestados. 

O diretor executivo do ITV, Renato Roscoe, contextualizou a ação como parte de um processo mais amplo de restauração. “Primeiro fizemos a restauração da pastagem, com terraceamentos, junto com as estruturas de contenção de erosão. Agora a gente vem aqui na parte da APP que está necessitando da revegetação para proteger essa nascente que está aqui bem próximo da gente”, explicou Roscoe.

Além de destacar a importância do replantio para a preservação da bacia que deságua no Pantanal, Roscoe enfatizou os benefícios ambientais alcançados pela ação. “Ao mesmo tempo que a gente protege as nascentes, também estamos armazenando carbono nesse sistema. A recuperação dessas áreas de APP traz junto todo esse novo aporte de carbono, que vai ser armazenado aqui nessas plantas, e o resultado é mais água, mais biodiversidade e também maior produtividade para o produtor rural”, complementou.

A expectativa é que as mudas plantadas na Fazenda Vereda do Buriti desempenhem um papel crucial na recuperação das nascentes, proporcionando sombra e contribuindo para a manutenção do equilíbrio ambiental na região do Alto Rio Taquari.

Antônio Silvério, expressando sua satisfação com a parceria, destacou a importância de projetos que promovem a responsabilidade e preocupação com a sustentabilidade. “Essa parceria firmada com o ITV vai possibilitar melhor preservação de nossas nascentes, e fazer isso só vai de encontro com a realidade e com a tendências e exigências do mercado para nós pecuaristas, tanto com relação ao próprio código florestal, quanto a produtividade com boas pastagens e com um bom manejo”, ressaltou o pecuarista.

A iniciativa reforça o compromisso do setor produtivo com a sustentabilidade e serve como um modelo para outras propriedades rurais da região na preservação do meio ambiente.

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Parecer do MPF favorece J&F na disputa pela Eldorado

Procurador aponta que venda deveria ser autorizada pelo Congresso

O procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marcelo José da Silva, emitiu um parecer na ação civil pública movida em 2023 pelo ex-prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, que contesta a venda da Eldorado Brasil, de Três Lagoas, pela J&F, à empresa CA Investiment Brazil. 

O documento assinado por Silva afirma que a transação é nula e deve ser desfeita porque a CA Investiment é uma empresa dominada por capital estrangeiro e que precisaria de autorização do Congresso Nacional para assumir a fábrica de celulose.

A CA afirma que possui capital nacional e que não comprou terras, como Buligon afirma na ação. A compra por R$ 17 bilhões, efetivada em 2017, foi do complexo industrial três-lagoense.

Um parecer do Incra, emitido em dezembro de 2023, também remete o caso ao Congresso.

Em contrapartida, a CA informa que está inscrita na Junta Comercial de São Paulo e tem como acionistas uma empresa da Holanda e outra da Malásia. 

A Eldorado não se manifestou sobre a venda de terras, mas se vale do parecer do Incra para pedir a anulação da venda, incluindo a devolução de R$ 3,7 bilhões recebidos em 2017.

Informações: Hojemais Campo Grande.

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Sustentabilidade na indústria madeireira: rumo a práticas responsáveis

Artigo de Fábio Nardelli, diretor comercial da Oregon Tool.

A indústria madeireira, crucial para diversas aplicações econômicas, enfrenta uma pressão crescente para redefinir suas práticas à luz dos desafios ambientais. Nesse contexto, destacamos a necessidade de um compromisso unificado em direção à sustentabilidade e à adoção de práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) para mitigar impactos negativos.

No centro dessa transformação está a urgência de repensar a origem de nossos recursos florestais. A transição para fontes certificadas e manejo florestal sustentável é imperativa. Certificações reconhecidas internacionalmente, como o Forest Stewardship Council (FSC), oferecem uma estrutura para assegurar que as operações madeireiras estejam alinhadas com os mais altos padrões de sustentabilidade.

A inovação torna-se um aliado estratégico nessa jornada. Investir em tecnologias avançadas não só melhora a eficiência da produção, mas também possibilita a redução do impacto ambiental. Processos mais eficientes e o uso responsável dos recursos tornam-se peças-chave para promover uma indústria madeireira verdadeiramente sustentável.

Responsabilidade social é outro pilar crítico. O reconhecimento do impacto nas comunidades locais e o compromisso em contribuir positivamente para o seu desenvolvimento são essenciais. Programas educacionais, de saúde e capacitação profissional não apenas fortalecem as comunidades, mas também constroem uma base sólida para uma indústria madeireira responsável.

Além disso, a transparência e a governança corporativa eficaz são fundamentais para ganhar a confiança das partes interessadas. A prestação de contas regular sobre os progressos e desafios no caminho da sustentabilidade reforça o compromisso com a melhoria contínua e a responsabilidade perante a sociedade.

Em síntese, a transformação sustentável na indústria madeireira é um caminho necessário. A busca por fontes certificadas, a inovação nos processos produtivos, o compromisso com as comunidades locais e a transparência são elementos críticos para garantir que a indústria possa prosperar sem comprometer o meio ambiente e as gerações futuras. Nessa jornada, é fundamental que todas as partes envolvidas compartilhem um compromisso coletivo para moldar um futuro mais sustentável para a indústria madeireira e para o planeta.

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1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto será no dia 29 em Três Lagoas (MS)

Encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto

A Reflore-MS, Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, em parceria com a empresa VITTIA, promoverá o1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto. O evento será realizado no dia 29 de fevereiro, com início às 7h30, e promete ser uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimento e experiências no campo da biodefesa florestal.

O encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto, com foco especial no controle de pragas e doenças. Dentre os assuntos em destaque, serão discutidos o uso de Crisó-VIT no manejo do Psilídeo de Concha, agentes biológicos para o controle de lagartas e tecnologia de aplicação para liberação desses agentes biológicos.

O evento acontecerá em Três Lagoas-MS, uma localidade estratégica para o setor florestal, e contará com atividades práticas na Fazenda Eldorado Brasil, proporcionando aos participantes uma experiência de campo enriquecedora. Além disso, será realizada uma palestra técnica no Senai Biomassa, onde especialistas compartilharão informações atualizadas e práticas sobre as melhores estratégias de biodefesa no cultivo de eucalipto.

A inscrição é gratuita pelo link: https://bit.ly/EncontroBiodefesaReflore

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Suzano divulga em novo boletim, curiosidades sobre megaempreendimento em MS; confira 

A Suzano S.A, empresa brasileira do setor de celulose e papel, uma das principais referências mundiais na produção de celulose branqueada de eucalipto, está nos meses finais da construção de seu megaempreendimento denominado Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), que se trata atualmente, da maior fábrica do segmento do mundo. Com investimentos na ordem de R$ 22,2 bilhões, é um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade.

Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

A empresa possui plantas em vários estados do país, e uma grande unidade na cidade de Três Lagoas (MS), hoje conhecida como a ‘“capital mundial da celulose”.

Confira alguns mais alguns detalhes curiosos e que surpreendem, sobre a construção da fábrica, divulgados pelo Boletim Projeto Cerrado, de 14/02, Ed. Nº 30.

Crescimento monitorado

As mudas de eucalipto plantadas nas áreas de cultivo da Suzano são acompanhadas diariamente por técnicos, que verificam a qualidade e a sobrevivência, e após os 45 dias de plantio realizam um recenseamento da área com veículo aéreo não tripulado (VANT).

Simultaneamente, a empresa investe em recursos tecnológicos para aprimorar o cuidado com as árvores, resultando em uma conservação do solo melhorada e utilização mais eficiente de insumos no cultivo. Isso inclui produtos utilizados na adubação, aplicados antes e depois do plantio, e durante as fases de maturação das florestas.

Nos anos subsequentes, a equipe de Silvicultura trabalha para monitorar o crescimento das árvores, avaliar suas necessidades e assim garantir o vigor das plantas.

A um passo da estrada

Após os processos de branqueamento e secagem, as folhas de celulose da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) serão cortadas e embaladas em ‘pacotes’ de 250 quilos, na etapa chamada de enfardamento. Para efeito de comparação, esse peso é equivalente ao maior jacaré do Brasil, o jacaré-açu, que pode chegar a 300 quilos.

Na sequência, os fardos de celulose serão agrupados e amarrados em unidades de oito fardos, totalizando 2.000 quilos. O próximo passo será o transporte com empilhadeiras para a área de expedição, onde ficarão armazenados até a liberação pelo time de qualidade, que certificará todos os parâmetros para o envio para os clientes que compraram o produto.

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Os caminhões que fazem o transporte dessa celulose, passarão por inspeção quanto à documentação, limpeza e segurança, antes de serem autorizados a carregar. Ao final, a carga será preparada conforme Código de Trânsito Brasileiro e seguirá até o Terminal Intermodal de Inocência da empresa para que, então, seja transportada ao porto de Santos pelo modal ferroviário.

Você sabia?

Quando estiver em plena operação, a Logística de Celulose da Suzano vai ser responsável por transportar as 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto que serão produzidas anualmente na fábrica em Ribas do Rio Pardo e despachadas pelo Porto de Santos.

Para assegurar a sustentabilidade durante a operação, a área emprega os sistemas e estruturas mais avançados e eficientes disponíveis no mercado, visando uma operação segura e sustentável. Isso envolve, por exemplo, a utilização de caminhões dedicados, projetados para as necessidades da Suzano.

Este estágio é um dos mais importantes e com alta demanda de mão de obra. Por isso, a Suzano também apoia o programa “Mulheres na Direção”, que promove a inclusão de mulheres como motoristas de caminhões e operadoras de empilhadeiras.

Escrito por: redação Mais Floresta / Assessoria de Imprensa Suzano.

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Boom econômico: empresas apostam mais de R$ 1 bilhão no desenvolvimento do vale da celulose!

Mato Grosso do Sul tem atraído grandes investimentos e se destaca como polo produtor de celulose, impulsionando a economia local

No cenário econômico atual, Mato Grosso do Sul desponta como uma potência na produção de celulose, consolidando-se como o Vale da Celulose no país. Nos últimos anos, o governo estadual tem fomentado o crescimento do setor florestal, resultando em um boom industrial que tem impulsionado a economia local. Investimentos significativos têm sido direcionados para empresas do ramo moveleiro e de base florestal, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável da região.

Investimentos no setor moveleiro e de base florestal

Recentemente, mais de R$ 1 bilhão foram investidos no setor moveleiro em Água Clara, além de outros R$ 100 milhões em base florestal. Esses investimentos não apenas fortalecem a infraestrutura industrial da região, mas também geram oportunidades de emprego e contribuem para o crescimento econômico local.

Na semana passada, uma comitiva liderada pelo governador Eduardo Riedel e pela ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, visitou as instalações de importantes empresas do setor, como a Greenplac MDF e o viveiro de mudas de eucalipto da MS Florestal, empresa pertencente à Bracell.

Novo ciclo de investimentos em base florestal

Durante a visita, foi anunciado o início de um novo ciclo de investimentos em base florestal, genética do eucalipto e projetos socioeconômicos, incluindo a inclusão de mão de obra feminina. Esses investimentos não apenas fortalecem a capacidade produtiva das empresas, mas também promovem a inclusão social e a geração de empregos, especialmente para mulheres na região.

A MS Florestal, empresa do Grupo RGE, tem desempenhado um papel fundamental nesse cenário, investindo na ampliação de sua base florestal e na otimização das operações. Com mais de R$ 100 milhões investidos em um viveiro de mudas de eucalipto, a empresa tem proporcionado oportunidades de emprego para centenas de mulheres na região de Água Clara. Além disso, a empresa tem um forte compromisso com a responsabilidade social, oferecendo capacitação e emprego fixo para mães sem experiência no mercado de trabalho.

Greenplac MDF: diversificação e expansão

Outra empresa que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul é a Greenplac MDF. Com investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão na planta industrial e em projetos florestais, a empresa tem se destacado na produção de placas de MDF revestido. Além de gerar empregos e promover o crescimento econômico, a Greenplac MDF tem se dedicado à diversificação da base produtiva do estado, exportando seus produtos para países vizinhos como Paraguai e Bolívia.

Com esses investimentos e o crescimento contínuo do setor, Mato Grosso do Sul está consolidando sua posição como o vale da celulose do país. Com mais de 1,2 milhão de hectares de eucalipto cultivados, o estado está gerando renda e oportunidades para inúmeras famílias. O compromisso do governo e das empresas do setor com o desenvolvimento econômico sustentável promete impulsionar ainda mais o crescimento da região nos próximos anos.

Arauco recebe licença prévia para instalação de fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul

Arauco obteve do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) a licença prévia para o Projeto Sucuriú, que marca a instalação da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. Localizada a 50 km do município de Inocência, a fábrica representa um marco importante para o desenvolvimento industrial e econômico da região.

Com a licença prévia em mãos, a Arauco dá início à próxima etapa do projeto: a obtenção da licença ambiental de instalação, que autorizará o início da construção da fábrica. A empresa se compromete a seguir os requisitos e condicionantes estabelecidos na licença prévia.

Audiência pública e parecer favorável

Em agosto de 2023, a Arauco realizou uma Audiência Pública em Inocência, apresentando o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Projeto Sucuriú. Após análise do Imasul e do Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca), foi emitido um parecer técnico favorável à licença prévia.

O CEO da Arauco, Carlos Altimiras, destaca que o projeto representa não apenas uma indústria, mas um processo de transformação. A empresa se compromete a deixar um legado para a cidade e o estado, contribuindo para a economia, geração de empregos e novas oportunidades, além de promover o uso de recursos renováveis.

Previsão de início das obras da fábrica de celulose

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará estrategicamente localizado próximo ao Rio Sucuriú e à malha ferroviária, facilitando a logística de escoamento para exportação. O investimento previsto para o projeto é de aproximadamente R$ 15 bilhões, com capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para o gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theofilo Militão, a obtenção da licença prévia foi resultado da sinergia entre o Imasul, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Inocência, demonstrando o compromisso conjunto com o desenvolvimento sustentável e o progresso do estado de Mato Grosso do Sul.

Informações: PETROSOLGAS.

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Suzano compartilha em vídeo avanços nas obras da sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em janeiro foram destaques o início formação da pilha de biomassa, o primeiro acendimento da Caldeira de Força e a geração de água tratada no site industrial

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem o cronograma com importantes avanços registrados até janeiro. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-avanco-obras.

Neste mês foram destaques o início formação da pilha de biomassa e a primeira etapa da fase de comissionamento. Esta etapa também promoveu o primeiro acendimento da caldeira de força, a montagem do enfardamento nas máquinas extratoras de celulose, das lamelas nos evaporadores e começaram as montagens dos turbogeradores na Casa de Força. Outro processo que teve início é a geração de água tratada no site industrial, estando agora disponível para as Caldeiras. 

Na área de obras especiais – compromissos relacionados ao cumprimento do Plano Básico Ambiental (PBA) , em janeiro foram realizadas a conclusão do telhado, piso, e esquadrias na nova delegacia da Polícia Civil; do piso cerâmico da Casa do Trabalhador; bem como a conclusão da estrutura metálica do telhado e alvenaria no projeto habitacional, onde estão sendo construídas 50 casas de interesse social que serão entregues à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo. A empresa também concluiu em janeiro a Casa de Acolhimento e o posto da Estratégia de Saúde da Família.

A Suzano completou também o plantio do cinturão verde da fábrica e os túneis de passagem da fauna por baixo da BR-262. É possível notar no vídeo ainda o avanço na construção dos terminais portuários DPW e T32 e início das montagens dos equipamentos nas oficinas.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Janne Loponen assume como novo Diretor Geral da Ponsse Latin America Ltda

A Ponsse Latin America Ltda, subsidiária brasileira da renomada empresa Ponsse, anuncia a nomeação de Janne Loponen como seu novo Diretor Geral, a partir de 1º de fevereiro de 2024

Com vasta experiência internacional no Grupo Ponsse desde 2002, Janne Loponen desempenhou diversos papéis na área de pós-vendas em países como Finlândia, França, China, Estados Unidos e Brasil. Sua última posição, ocupada desde 2016, foi a de Gerente de Produto para cabeçotes e forwarders globalmente.

Janne Loponen estabelecerá sua base no Brasil e se reportará diretamente a Marko Mattila, Diretor de Vendas, Serviços e Marketing do Grupo Ponsse. A transição para essa nova função será efetuada de forma imediata.

O antigo Diretor Geral da Ponsse Latin America Ltda, Fernando Campos Passos, que ocupava a posição desde 2018, agora passa a desempenhar um papel de apoio na transição de responsabilidades para Janne Loponen nos próximos meses. Futuros passos de Fernando Campos Passos serão divulgados posteriormente.

“Expressamos nossa gratidão a Fernando Campos Passos pelo seu dedicado trabalho na liderança da Ponsse América Latina e desejamos a Janne Loponen muito sucesso em sua nova função” – Equipe Ponsse.

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Prejuízos causados por incêndios no Chile ultrapassam US$ 1 bilhão

Economistas e pesquisadores citam danos no setor de habitações, na infraestrutura e no índice Atividade Econômica Mensal

Com a expansão dos incêndios florestais no Chile, que já deixaram mais de 130 mortos, especialistas do país calculam que o prejuízo causado pelo fenômeno ultrapassou US$ 1 bilhão.

Economistas e pesquisadores consultados pelo jornal chileno La Tercera mencionam 3 tipos de danos:

  • impactos no setor de habitações, na infraestrutura das cidades e no funcionamento das empresas;
  • aumento do custo fiscal no país;
  • impacto sobre o índice Imacec (Atividade Econômica Mensal, em português), responsável por traduzir a atividade de diferentes setores da economia em um mês.

“A perda de estoque de capital dos incêndios de 2023 foi estimada pela Direção de Orçamentos em US$ 883 milhões. Dada a magnitude do desastre, é possível que as perdas cheguem a US$ 1,2 bilhão”, afirma Tomás Flores, economista do think tank LyD (Libertad y Desarrollo).

Flores calcula ainda que o financiamento da reconstrução de casas afetadas pelas chamas no país implicará um custo fiscal de US$ 481 milhões.

Já para Juan Ortiz, o economista sênior do Observatório do Contexto Econômico da UDP (Universidade Diego Portales), o valor do prejuízo ficará entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. “Tudo isto a partir de estimativas que foram feitas em emergências passadas”, afirma. 

Luis Gonzales, pesquisador de mudanças climáticas, energia e meio ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Chile, colabora com a análise de Ortiz e afirma que os estragos em 2024 são maiores do que os registrados em incêndios de 2023 e de 2017.

“Até agora, o impacto está radicado nos setores habitacionais, fala-se de mais de 40.000 pessoas afetadas e 15.000 casas danificadas, o que faz presumir que esse nível de dano é 10 vezes maior do que observamos no verão de 2023 e 2017”, afirmou.

Quanto ao impacto no Imacec, os especialistas afirmam que os principais setores a sofrerem as consequências financeiras da catástrofe climática serão a agropecuária e o turismo.

“Os principais danos serão de produtividade. Há um dano de partes industriais, mas mais importante é o dano ao turismo como produto da perda do parque botânico de Viña del Mar”, afirmou o pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

O governo do Chile decretou na 2ª feira (5.fev.2024) toque de recolher nas províncias de Valparaíso –que reúne alguns dos principais destinos turísticos do país– e Marga Marga depois de os incêndios florestais persistirem no país desde a 5ª feira (1º.fev).

Informações: Poder360.

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‘Oscar da sustentabilidade’: Klabin está no Top 10 das melhores estratégias do mundo em clima, água e florestas

A lista é elaborada pelo Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que administra um sistema mundial de divulgação de informações ambientais por empresas, cidades, Estados e regiões

Todo ano o CDP (Carbon Disclosure Project), organização internacional que administra o maior sistema mundial de divulgação de dados ambientais para empresas, cidades, Estados e regiões, divulga sua lista global de companhias mais comprometidas com três temáticas: mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas.

A chamada “A List” (lista A) é vista pelo mercado como um “Oscar da Sustentabilidade”, uma vez que utiliza critérios rigorosos para avaliar as companhias por nível de engajamento e qualidade da estratégia de sustentabilidade. Quem mostra uma estratégia consistente e factível de mudanças em um ou mais dos três principais programas recebe nota “A”.

Dentre as companhias na vanguarda das práticas de sustentabilidade, há quem se destaque ainda mais, conquistando a nota “A” em duas ou três categorias. Em 2023, só 10 empresas no mundo todo entraram para a chamada ‘Triple A’, ou seja, receberam pontuação máxima nos três programas. Na América Latina, apenas uma companhia figurou na lista ainda mais seleta: a fabricante brasileira de papel e celulose Klabin. Essa é a terceira vez consecutiva que a Klabin recebe nota Triple A.

Na “A List” deste ano, divulgada na terça-feira (06), apenas 1,7% (ou 396) das 23 mil organizações que submeteram seus dados e planos, alcançaram a nota máxima (A) em ao menos uma das frentes: 346 em mudanças climáticas, 30 empresas em Florestas e 101 empresas em segurança hídrica (lembrando que elas podem estar em mais de uma categoria).

Dessas 396, 14 (0,7% do total) são de origem latinoamericana, sendo 11 brasileiras, duas mexicanas e uma chilena. Em 2022, eram oito representantes latinos, o que mostra um crescimento e amadurecimento do setor corporativo da região nos temas de sustentabilidades.

“Na região, o crescente número de organizações que conquistaram a classificação máxima reflete o maior engajamento de empresas que são líderes em seus segmentos de atuação e podem influenciar a transformação de suas cadeias produtivas. Temos potencial para nos tornarmos um excelente modelo global de desenvolvimento sustentável”, comenta Rebeca Lima, diretora-executiva do CDP Latin America, no material de divulgação da lista

O Brasil é o 6º país no mundo com o maior número de companhias reportando dados sobre seus desempenhos ambientais. Em 2023, foram 1.158 participantes, aumento em relação ao ano anterior. A ‘A List’ também cresceu: passou de 5 integrantes nacionais em 2022 para 11 em 2023.

Quatro brasileiras já são veteranas no grupo: Klabin, Companhia Brasileira de Alumínio, EDP Brasil e Dexco. As outras sete representantes nacionais estão, pela primeira vez na lista: Compass, CPFL Energia, Lojas Renner, M Dias Branco, TIM Brasil, Marfrig e Votorantim Cimentos.

“Alcançar a nota A demonstra que elas estão respondendo ao chamado de aumento de ambição, isto é, entregar mais ações concretas em menos tempo. Neste processo, os investidores e a sociedade têm um papel importantíssimo de exigir comprometimento em práticas sustentáveis”, enfatiza Rebeca sobre o processo.

No Brasil, a nota do CDP conta também para as candidatas a integrar a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da B3, bolsa de valores brasileiras. Lima acredita que isso também contribui como um incentivo para as companhias melhorarem sua performance.

Como entrar na lista

De acordo com o CDP, para obter nota A, as empresas precisam divulgar publicamente ações sobre mudanças climáticas, desmatamento e/ou segurança hídrica, além de apresentar as melhores iniciativas em estratégia e ações.

As empresas que integram a ‘A List’ de mudanças climáticas, por exemplo, têm, entre outros critérios, metas com base científica para redução de gases de efeito estufa (GEE) e planos de transição alinhados ao limite máximo de 1,5ºC, como definido no Acordo de Paris. Já as reconhecidas no questionário de florestas, têm compromissos firmes de redução de desmatamentos. A rastreabilidade da origem de commodities também é um pré-requisito.

Em 2023 passou a ser exigida também a verificação de 100% das emissões de escopos 1 e 2 (emissões diretas e indiretas de energia, respectivamente) e 70% de escopo 3 (emissões indiretas na cadeia produtiva). Antes, a verificação obrigatória era de apenas 70% para todos os escopos. Agora também é necessário indicar o engajamento com os fornecedores.

Em seu site, o CDP informa que eleva regularmente o nível do que se qualifica como liderança ambiental, em linha com o que dita a ciência, o feedback das partes interessadas e as necessidades do mercado para uma maior transparência ambiental. As empresas da Lista A, portanto, são aquelas que acompanham esses requisitos em evolução.

“A divulgação é um primeiro passo essencial, não o destino. Quer uma empresa esteja no início da sua jornada, trabalhando arduamente para melhorar a sua pontuação ano após ano, ou liderando o caminho em termos de transparência ambiental. A divulgação abrangente serve como base para planos de transição e – o que é crucial – permite que as empresas sigam em frente. suas ambições”, aponta no site.

A organização também diz que sua metodologia de pontuação está alinhada com o Taskforce for Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e com os principais padrões ambientais. Por isso, suas listas fornecem um conjunto de dados comparável em todo o mercado.

Informações: Um Só Planeta.

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