PÁGINA BLOG
Featured Image

Site Mais Floresta completa 10 anos pautando a cadeia produtiva de florestas cultivadas

O site que nasceu em Mato Grosso do Sul é atualmente uma das principais referências nacionais no setor, e comemora uma década de história de ‘cara nova’

Foi no ano de 2014, em Campo Grande (MS), que nasceu o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) como forma de dar continuidade ao trabalho do jornalista Paulo Cardoso, até então, diretor e co-fundador do site Painel Florestal – hoje extinto –, em pautar o setor florestal com informações, vídeos e eventos.

Paulo Cardoso na Elmia Wood 2013, na Suécia, como fundador e diretor do Painel Florestal.

Ao completar 10 anos de atividades, o site que passou a ser referência quando o assunto é “florestas plantadas”, comemora sua primeira década com novos conteúdos, e está de ‘cara nova’, garantindo acessibilidade às informações com mais oportunidades e modernidade para seus leitores e clientes.

O Mais Floresta comemora 10 anos de história de ´cara nova´. Números que crescem: são mais de 30 mil acessos mensais para informações sobre o setor florestal através do site. Clique aqui e se inscreva: https://informacao.maisfloresta.com.br/receba-nossos-emails

Em seu histórico de crescimento, aprendizados e vitórias adquiridas com o passar dos anos, Paulo Cardoso se tornou amplamente conhecido na área de comunicação como especialista e um conceituado influencer do setor florestal.

O Mais Floresta, por meio da Paulo Cardoso Comunicações, empresa da qual o jornalista é CEO, também é responsável pela realização de dezenas de eventos que reuniram nos últimos anos profissionais do setor, grandes empresas nacionais e internacionais, estudantes e imprensa. Os encontros que acontecem de forma presencial e online, sempre trazem as principais tendências do setor e do mercado, e contam com a participação de renomados palestrantes.

Paulo Cardoso, jornalista e diretor do Mais Floresta, CEO da Paulo Cardoso Comunicações.

Visando melhorias em engajamento nas redes sociais, gestão e atendimento de seus clientes, o site comemora 10 anos com novo time de marketing, designer, criação, vídeo e jornalismo. Com visão de inovação, o time Mais Floresta agrega aos objetivos do site de estimular o negócio, as oportunidades comerciais e o aprimoramento de profissionais ligados ao setor florestal.

Mais Floresta em números

O setor florestal cresceu, e o Mais Floresta também. Nesses dez anos de história, o site captou mais de 60 mil seguidores (LinkedIn, Facebook e Instagram). O site também possuiu números expressivos em seu canal Youtube, com mais de 700 mil visualizações, e em sua Página Oficial no Facebook, com mais de 15 mil seguidores, possui também mais de 42 mil leads para envio de e-mail marketing.

Em suas redes sociais, onde também compartilha conteúdos Mais Floresta, Paulo Cardoso também possui números surpreendentes, tais como os dados de seu LinkedIn, onde nos últimos 90 dias, teve um resultado de mais de 500 mil impressões. Métricas recentes apontam crescimento em novos seguidores, impressões, e em interações totais nas redes Mais Floresta e Paulo Cardoso Comunicações.

Confira quais redes oficiais são ligadas ao site:

Sobre o Mais Floresta

Com 10 anos de história, o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) tem como objetivo estimular o negócio, as oportunidades comerciais e o aprimoramento de profissionais ligados ao setor florestal, por meio de uma plataforma única onde o setor se encontra e gera oportunidades. É um site que abre espaço para que as pessoas tenham condições de se informar melhor sobre o setor e progredir em suas carreiras e as empresas possam divulgar seus produtos. É um espaço disponível para aproximar empresas e fornecedores para que possam gerar negócios e parcerias lucrativas.

História contada

A redação do Mais Floresta, fez uma entrevista exclusiva com o diretor do site, Paulo Cardoso, que conta os desafios e também frisa a sua paixão pela comunicação, movida por uma maior valorização da cadeia produtiva de florestas cultivadas.

Qual foi a principal motivação de criar o site?                                                                                        A ideia surgiu em meados de 2013, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho que eu já fazia na empresa Painel Florestal, da qual fui sócio e também fundador. E então, veio a se concretizar em 2014, com o nascimento do site Mais Floresta.

Paulo coleciona anos em experiência no ramo de comunicação, com direcionamento e dedicação ao setor florestal.

Por que fazer um site voltado para o setor florestal?                                                     Pela necessidade que o setor tem de estar bem informado, e também ajudar os profissionais atuantes a crescerem profissionalmente, bem como no desenvolvimento do próprio setor.

Quais os principais desafios encontrados na área da comunicação nesses 10 anos de história, na consolidação do site?                                                                                                                                 Em um mundo onde vivemos, com uma nova era de informações e tecnologias, saber filtrar e estar sempre antenado em todas as novidades, notícias e conseguir passar com clareza para os profissionais florestais, com certeza é um dos principais desafios enfrentados para quem atua na área. Produzir vídeos nas mais diversas situações, tais como feiras, e eventos em geral, onde envolve todo um processo com certa complexidade, para a captação de informações e de imagens, equipamentos corretos e investimentos, e conseguir que as empresas reconheçam este trabalho, também é um desafio de rotina.

Como começou, e como está hoje o site em relação a números e redes ligadas ao site?                                                                                                                                     Começamos com um site de vídeos, currículos, empregos, classificados e eventos direcionados para o setor. Depois atualizamos e passamos a ter notícias diárias no lugar da página de currículos e vagas de empregos, que o LinkedIn hoje faz com mais profissionalismo. Hoje, nós somos referência na mídia da cadeia produtiva de florestas cultivadas, e já contamos com mais de 60 mil seguidores nas redes sociais e cerca de 42 mil leads conquistados nesses últimos anos, graças a um trabalho sério e dedicado, visando sempre o melhor para o setor e nossos clientes.

O que considera primordial para o crescimento do Mais Floresta no decorrer desta década de história?                                                                                                                                 O grande desafio sempre foi ter mais notícias e vídeos de produção própria, participar mais ativamente de eventos e firmar novas parcerias com os clientes. E por meio de um trabalho sério e transparente, que prioriza o setor, e nossos clientes, tem sido possível alcançar resultados significativos no decorrer destes anos.

Em seu ponto de vista, o que mudou de lá pra cá de quando começou até os dias atuais em relação a modernidade e facilidades em comunicação?                                                                         Muito mudou. Hoje as mídias sociais são mais atuantes. Um exemplo disso são os números de acessos nas nossas redes sociais, tais como no Facebook, LinkedIn e WhatsApp (onde participamos de 68 grupos do setor). A informação chega com muito mais rapidez e mais qualidade.

Faria tudo de novo, e tudo igual ou mudaria algo no decorrer desses anos?                                        Não mudaria uma vírgula, porque cada passo serviu para o crescimento do site. Erros e acertos fizeram com que chegássemos na qualidade e eficiência atual, a qual vamos aprimorar ainda mais agora, a partir de 2024.

Qual seu ponto de vista sobre o setor de árvores plantadas, e a relevância do mesmo para a economia do país?                                                                                                                                                     A indústria de base florestal é um dos setores mais importantes da economia brasileira e mais ainda, pelo fato de produzir bens de consumo que ajudam as pessoas no seu dia a dia. Pena que ainda falta muito para sermos reconhecidos pela população como tal. Por isso, acredito na importância da comunicação para o grande público e na divulgação do que de melhor o setor produz e realiza para os brasileiros e para o mundo.

O que te motiva a atuar na comunicação voltada para o setor florestal?                                          Poder fazer parte da história, e contribuir para o crescimento e engrandecimento da cadeia produtiva de florestas cultivadas do país, pela minha natureza de ser um profissional de comunicação com formação em jornalismo, é o que mais me motiva a continuar atuando na área. Fui repórter de rádio, jornal e TV por muitos anos, e de produção de vídeo desde 1986 com a Bit Vídeo, uma das empresas da Paulo Cardoso Comunicações. História que começou em 2007 quando criamos a Painel Florestal. Comunicar faz parte de minha história e legado.

Promoção e cobertura de eventos

Além de promover os eventos e contar com uma estrutura de veículos de comunicação com site, canal de Youtube e redes sociais, a Paulo Cardoso Comunicações, juntamente com a produtora Bit Vídeo, ambas do jornalista, vieram para agregar mais conteúdo ao Mais Floresta. Por meio de suas empresas, Paulo promove, acompanha e registra eventos do setor florestal, em feiras, stands, ou ocasiões isoladas, quando o cliente solicita. Esses serviços colaboram para elevar o patamar na promoção e divulgação dos produtos e ações das empresas, e podem ser transmitidos ao vivo ou gravados em todos os canais Mais Floresta.

Produção de vídeos pela Paulo Cardoso Comunicações.

Calendário de eventos

Para este ano de 2024, A Paulo Cardoso Comunicações já está preparando um novo calendário de eventos com oportunidades únicas, em networking, mais conhecimento sobre os temas abordados e trocas de experiências. Cada evento terá detalhes de datas, horários e inscrições divulgados em seus respectivos sites:

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

J&F perde outra vez ao tentar usar Justiça para não entregar Eldorado Brasil

A J&F apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) novo pedido para impedir que a Paper Excellence assuma o controle da Eldorado Celulose. Além da suspensão da transferência de ações da Eldorado, a holding dos irmãos Batista resolveu agora pedir que a Paper deposite em juízo os 753,7 milhões de ações, equivalentes aos 49,41% já transferidas à multinacional e integralmente pagos. O desembargador Rogério Favreto, no entanto, negou os pedidos da J&F na terça-feira (17). Vale lembrar que parte dos 49.41% detidos pela Paper foram adquiridos de fundos de investimento, o que reforça o caráter inusitado e criativo da empresa dos Batista.

Os pedidos da J&F foram incluídos em uma ação popular que tramita no TRF4 ajuizada pelo ex-prefeito de Chapecó (SC) Luciano José Bulligon. A ação foi baseada em uma ata notarial fraudulenta, que afirma, sem apresentar nenhuma prova, que representantes da Paper estariam negociando terras no estado de Santa Catarina após ter comprado a Eldorado Brasil Celulose, que seria proprietária de 249 mil hectares de florestas de eucalipto plantadas em áreas rurais nacionais – o que não é verdade.

As terras rurais que fornecem madeira para a fábrica da Eldorado são todas de propriedade de brasileiros. Além disso, de acordo com especialistas do setor de papel e celulose, não é viável economicamente para o negócio comprar terras em Santa Catarina para fornecimento de matéria prima para uma fábrica que fica localizada em Três Lagoas (MS), a mil quilômetros de distância. A Paper Excellence esclarece que adquiriu uma fábrica de celulose, em que a madeira é insumo e não a atividade principal, não sendo necessário, portanto, ter propriedades rurais ou arrendamentos de terras. Em nenhuma de suas operações nos países onde atua a empresa possui terras.

Segundo parecer do ex-Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, a Eldorado é uma empresa operacional cuja atividade principal é de fabricação e comercialização de celulose e papel e suas atividades empresariais não teriam relação direta com quaisquer dos motivos que levaram às restrições impostas pela Lei nº 5.709, que baseou a Nota Técnica do Incra.

A J&F tenta impedir a transferência da Eldorado para Paper Excellence desde que perdeu uma arbitragem por unanimidade em 2021. A holding dos irmãos Batista ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para anular a sentença arbitral e perdeu em primeira instância. O julgamento na segunda instância teve início em 20 de setembro de 2023, quando o relator, desembargador Franco de Godoi, da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, votou contra a anulação e para que a J&F pague R$ 30 milhões por litigância de má-fé. A sessão foi retomada em 27 de setembro com o voto do desembargador Alexandre Lazzarini, que acompanhou integralmente o relator. O julgamento foi suspenso por um pedido de vistas e deve ser retomado no próximo dia 24 de janeiro.

Informações: Diário do Poder.

Featured Image

Eldorado Brasil Celulose recebe certificação pela preservação de ecossistemas

A Eldorado Brasil conquistou recomendação para a Declaração de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council®(FSC® – FSC-C113536 – Conselho de Manejo Florestal) , destacando seu papel como uma das empresas de base florestal pioneiras em preservação ambiental. A companhia foi a primeira a receber da certificadora SYSFLOR, a declaração de serviços ecossistêmicos em bacias hidrográficas pela conservação da Fazenda Pântano, em Selvíria (MS), uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC), com 1.341 hectares, que mantém a qualidade do corpo d’água. O mesmo local também foi reconhecido pela proteção da biodiversidade, servindo como refúgio para espécies ameaçadas.

Na conservação de estoques de carbono, a Eldorado Brasil demonstrou que as remoções de gases superam as emissões em suas florestas certificadas, tanto plantadas quanto nativas. Isso destaca o manejo responsável das florestas, contribuindo para o sequestro e armazenamento de carbono.

Localizada no Vale da Celulose, Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil é a primeira do estado a conquistar essas certificações adicionais do FSC®.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose, é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 260 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), possui um dos maiores mais tecnológicos terminais portuários multimodais da América Latina.

Featured Image

Suzano celebra centenário com a intenção de investir US$ 100 milhões em Pesquisa e Educação para a Sustentabilidade 

Os primeiros acordos consideram projetos com a Universidade de Cambridge, com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a rede de organizações ambientais IUCN 

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, completa 100 anos de história no dia 22 de janeiro e, para celebrar este marco, anuncia investimentos de até U$ 100 milhões no seu projeto de legado. Inicialmente, US$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, a serem realizadas em parceria com a Universidade de Cambridge,com aEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a organização não-governamental IUCN. 

Os primeiros memorandos de entendimento formalizados com essas instituições têm o objetivo de impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, posicionar o Brasil como referência global em sustentabilidade, e contribuir para a formação da próxima geração de especialistas e líderes em sustentabilidade. Também visam acelerar a pesquisa em conservação, biodiversidade, água e mudanças climáticas, com foco particular nos ecossistemas brasileiros, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas e abordagens para orientar relatórios corporativos e ações sobre a natureza. 

A colaboração com a Universidade de Cambridge, do Reino Unido, e com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford, dos Estados Unidos, abrirá novas oportunidades educacionais e de pesquisa para estudantes de pós-graduação e doutorado em áreas como conservação da biodiversidade, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos e sustentabilidade corporativa, e terá importante papel na formação de lideranças em sustentabilidade. A Suzano construirá parcerias também com universidades brasileiras e disponibilizará seus negócios e áreas de conservação no Brasil para fins de pesquisa em sustentabilidade e conservação e outras disciplinas associadas à agenda da sustentabilidade.  

Além do foco educacional, a Suzano estreita laços com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a maior rede global de organizações ambientais, com sede na Suíça. Nesta frente, a Suzano apoiará o desenvolvimento de novas pesquisas, ferramentas e abordagens para ajudar o setor privado a desenvolver ações a favor da biodiversidade e apoiar a entrega do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, que estabelece metas globais para proteger e promover o uso sustentável da biodiversidade. Também visa promover a discussão do tema em um maior número de eventos internacionais, como as conferências da Biodiversidade (CBD) e do Clima (UNFCCC), incluindo a COP30, em Belém (PA), e o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, em Abu Dhabi. 

“Por meio dessas e de outras parcerias, esperamos ajudar a criar e capacitar especialistas e lideranças que ajudarão os governos, as empresas e a sociedade civil a tomarem medidas para proteger e restaurar a natureza ao longo do próximo século”, afirma David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano. “Acreditamos que educação, ciência, dados de alta qualidade e relatórios transparentes são armas poderosas para lutarmos contra a perda da biodiversidade, a degradação dos solos e a poluição de nossas águas e da atmosfera. Não podemos mais postergar, o mundo deve parar e reverter a perda da natureza até 2030. Nossa ambição é impulsionar esse movimento agora, com o olhar para os próximos 100 anos, fazendo parte da solução”, complementa o executivo. 

Fundada em 1924, a Suzano construiu sua história tendo a sustentabilidade e a inovação como pilares, buscando se transformar e evoluir constantemente ao longo dos anos. Hoje, é reconhecida globalmente por sua excelência produtiva e por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, alinhado ao seu propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e aos seus “Compromissos para renovar a vida”. Estabelecido em 2020, esse conjunto de metas de longo prazo inclui a retirada de 200 mil pessoas da linha da pobreza em suas áreas de operação e a conexão de 500 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa em áreas consideradas prioritárias. 

Maior produtora de celulose do mundo e eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023, a Suzano se reconhece como uma startup de 100 anos e um agente relevante na solução para a descarbonização da economia global e dos desafios climáticos a serem enfrentados por essa e pelas próximas gerações.  

Com investimentos superiores a R$ 50 bilhões nos últimos três anos, a Suzano tem se destacado no desenvolvimento de produtos fabricados a partir de matéria-prima de origem renovável e que possuem características biodegradáveis, impulsionando a bioeconomia. Hoje, a companhia está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas por meio de seus produtos, tais como papéis sanitários e itens absorventes, papéis para copos, canudos e embalagens, tecidos derivados de celulose, além do desenvolvimento de lignina e bio-óleo para substituir materiais fósseis.  

“É um momento para honrarmos e relembrarmos nossa história, mas, também, para focarmos no futuro e em tudo o que ainda podemos construir de legado para a sociedade e para o planeta. Essa visão é a base para sermos protagonistas na transição para uma economia mais verde, fornecendo bioprodutos que atendam os novos desejos da sociedade, e promovendo modelos de negócio regenerativo e o desenvolvimento social”, ressalta o presidente da Suzano, Walter Schalka. 

Para garantir ações de maior impacto, a Suzano continuará desenvolvendo parcerias com instituições de ensino e organizações da sociedade civil, no Brasil e no exterior, além de estimular o engajamento em escala global de temas relacionados à agenda socioambiental. 

Depoimentos da Universidade de Cambridge, daEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e da IUCN: 

Estamos muito felizes com essa parceria entre a Universidade de Cambridge e a Suzano, que representa um marco significativo no nosso compromisso com a colaboração em nível global. A Suzano traz uma ampla gama de ativos únicos e valiosos para essa parceria, e sua contribuição multimilionária não apenas ajudará a consolidar Cambridge como líder nos estudos dos ecossistemas, biodiversidade e fatores socioeconômicos no cenário brasileiro, como também desempenhará um papel decisivo no desenvolvimento da próxima geração de líderes em sustentabilidade do Brasil. Também estamos contentes em trabalhar com Stanford e IUCN como parte dessa iniciativa, aproveitando os vínculos que já temos com ambas as instituições devido ao nosso trabalho com conservação e sustentabilidade.” – Bhaskar Vira, vice-reitor de Educação da Universidade de Cambridge. 

Na Stanford Doerr School of Sustainability, estamos educando e capacitando líderes em sustentabilidade para o presente e o futuro. Estamos muito felizes em trabalhar com a Suzano, uma vez que esse acordo cria um potencial imenso para a expansão do conhecimento e das habilidades necessárias para lidarmos com os desafios de sustentabilidade do planeta, fazendo isso em uma indústria e um país que são fundamentais para a garantia de um futuro sustentável para todos.” – Arun Majumdar, reitor da Stanford Doerr School of Sustainability. 

Enfrentar a perda de biodiversidade por meio da proteção e restauração da natureza é vital para a saúde e a prosperidade das comunidades e ecossistemas. A IUCN, a maior rede ambiental do mundo, é uma união única de membros que reúne governos e sociedade civil para conservar a natureza e garantir o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais. Empresas como a Suzano têm um papel essencial na implementação do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, por meio de ações e ciência baseadas em conhecimento científico. A IUCN é incentivada pelo impulso crescente das empresas que pensam mais sobre seus riscos e impactos naturais, e espera construir sólidas colaborações, com todas as partes interessadas, incluindo o setor privado, na condução e aceleração dos esforços para reverter a perda de biodiversidade.” – SungAh Lee, Vice-Diretora Geral e Membro do Conselho Executivo da UICN. 

*A Suzano foi eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023 em análise conduzida pela consultoria PwC Strategy& e pelo jornal Valor Econômico.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br 

Featured Image

Para avançar em novos mercados, setor de base florestal de MT precisa seguir unido

Para seguir ganhando mercado, no Brasil e no exterior, o setor de base florestal de Mato Grosso precisa seguir organizado e unido. Este foi um dos pontos abordado por representantes do setor, durante a Assembleia Geral Ordinária do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), realizado na última semana. O evento contou com mais de 60 participantes e integrantes dos órgãos governamentais.

Presente ao evento, o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, ressaltou o fato de o Brasil possuir a maior floresta tropical do mundo, mas estar longe de muitos outros países quando os dados tratam da comercialização de madeira extraída de forma sustentável.

“Temos o projeto de alcançar novos mercados e vamos fazer um investimento para estar em Nantes, na França, no maior evento do setor no mundo. Lá, apresentaremos nossas madeiras nativas, mostrando a sustentabilidade da nossa indústria e a transparência do setor. Precisamos alcançar novos mercados para nos colocarmos entre os maiores”, salientou o presidente do FNBF.

Na mesma linha, o presidente do Simenorte, Ednei Blasius, que também comanda o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), destacou a importância da assembleia para informações aos produtores, tirar dúvidas e ouvir as demandas.

“Esse é um evento muito importante para o nosso setor. Estamos organizados, com produtos de procedência e a assembleia é o momento em que podemos dialogar, construir novas pautas e ter um processo de melhoramento contínuo. Precisamos trabalhar unidos para buscar novos mercados”

A atuação do setor de base florestal seguirá com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), informou o presidente da entidade, Silvio Rangel. “Este é um setor que gera muita riqueza, muito emprego e a Fiemt seguirá apoiando o Simenorte em suas ações que visem o aumento do mercado, sustentabilidade e preservação”.

Featured Image

Lei do Pantanal passará a valer no dia 18 de fevereiro já com regulamentação

Secretarias executivas estão alinhando últimas regras que passarão a valer no próximo mês para o bioma

A lei que dispõe sobre a conservação, a proteção, a restauração e a exploração ecologicamente sustentável da Área de Uso Restrito da Planície Pantaneira, chamada de Lei do Pantanal, entra em vigor no dia 18 de fevereiro.

O prazo de 60 dias já estava previsto dentro do texto homologado no final do ano passado. Desta forma, o Governo do Estado tem trabalhado para regulamentar a legislação e a meta das secretarias executivas é apresentar as normas para a aplicabilidade dos artigos até o próximo mês.

A regulamentação da lei é o processo pelo qual as autoridades competentes detalham e esclarecem como ela será aplicada na prática. Em outras palavras, é como traduzir as palavras da lei em ações concretas. A regulamentação de uma lei é fundamental para garantir sua efetividade e aplicação correta.

Os secretários executivos de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e de Meio Ambiente, Artur Falcette, ambos da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), estão na fase final de discussões para que não haja dúvidas por farte dos ambientalistas, produtores rurais e pantaneiros.

Também estão previstos os detalhes para a implantação do Programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) que o Governo do Estado pretende desenvolver no Pantanal. Vale ressaltar que na Lei do Pantanal ficou aprovado o orçamento do Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal (Fundo Clima Pantanal) para o exercício financeiro de 2024.

Imagem aérea da maior planície alagável do mundo, com o braço do Rio Paraguai (Foto: Foto: Leomar Rosa)

Relembre – A Lei do Pantanal foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel em ato público realizado no dia 18 de dezembro, no Bioparque Pantanal, na presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Participaram ainda os ministros de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e do Planejamento, Simone Tebet.

O texto resultou de um trabalho intenso e exaustivo, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes.

Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal.

A lei faz uma extensa definição de termos, atividades e aspectos geográficos próprios do Pantanal, fundamentais para direcionar as normativas propostas e que virão com a regulamentação.

Importante ressaltar que o projeto se destina a regulamentar o Artigo 10 do Código Florestal Brasileiro, atendo-se, portanto, apenas à planície pantaneira. A definição geográfica da Área de Uso Restrito Pantaneira orienta-se pelos limites delineados no mapa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), excetuando as áreas urbanas.

Informações: Campo Grande News.

Featured Image

Cultivo de seringueira avança em MS e está presente em 29 municípios

Maior concentração da cultura está na região nordeste do Estado, com 53% da área de produção

O cultivo da seringueira avançou em Mato Grosso do Sul e hoje ocupa pouco mais de 22,6 mil hectares e está presente em 29 municípios do Estado, impulsionado pela valorização do coágulo. A maior concentração de plantios encontra-se na região nordeste de MS.

O município de Cassilândia é o que apresenta maior área plantada, respondendo por 31%, seguido de Aparecida do Taboado e Paranaíba, com 16% e 9% respectivamente.

Segundo o Boletim “Florestas Plantadas”, publicado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), o preço médio do coágulo de seringueira continua em processo de valorização no Estado. Em dezembro houve variação positiva de 5,12% em reação ao mês anterior, fechando em R$ 2,67/Kg no coágulo.

De agosto a dezembro, a cotação do do coágulo acumulou ganhos superiores a 17% na Bolsa de Singapura, refletindo positivamente nos preços locais.

Mercado externo instável

No mês de dezembro, segundo o boletim, o preço de referência de importação da borracha natural apresentou queda de 2,26% em relação a novembro. Mesmo com a valorização no preço da matéria-prima na bolsa de Singapura, a variação no preço médio do dólar e a cotação do frete internacional levaram o preço de referência de importação a R$ 9,94/kg em dezembro.

Informações: Campo Grande News.

Featured Image

Suzano abre três vagas de trabalho para atender suas operações em Três Lagoas (MS)


As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com três vagas abertas para atender a demanda de suas operações em Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Um dos processos seletivos é para uma oportunidade exclusiva para mulheres na função de Coordenadora de Logística Florestal. Para participar da seleção, mulheres interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior Completo; disponibilidade para atuar presencial em Três Lagoas/MS; possuir Experiência em Logística Florestal ou Agro. As inscrições ficam abertas até o dia 22 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5380187?jobBoardSource=gupy_portal.

Outra oportunidade aberta é para a função de Operador(a) Assistente de Área Preparo Madeira. Os pré-requisitos são: ter Ensino Médio completo; possuir nível técnico na área de Química e/ou Celulose, Mecânica, Elétrica, Automação, Instrumentação, Produção ou afins, e ter conhecimento em informática: Pacote Office e em programa SAP. Experiência em retífica de facas será considerado um diferencial para a vaga. As inscrições ficam abertas até o dia 22 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6584357?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, ainda há um processo seletivo aberto para a função de Supervisor(a) de Manutenção II. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo, preferencialmente nas áreas de Engenharia/tecnólogo em Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Mecatrônica, Automação, Civil, Produção e afins; possuir experiência intermediária em manutenção industrial focada no pátio de madeiras; e experiência com gestão de pessoas; pessoas que possuam Pós-graduação ou MBA relacionado a Manutenção será um diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 23 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6599195?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Featured Image

Cultivo de cacau ganha espaço no noroeste paulista

Pequenos produtores de seringueira, laranja e cana apostam no cacau como forma de diversificação e atraídos pela oportunidade de vender um produto com maior valor agregado

O cenário parece de novela e remete às regiões Norte e Nordeste do Brasil. Mas esses cacaueiros estão no noroeste paulista, onde a cultura aos poucos ganha espaço. Os responsáveis são pequenos produtores de seringueira, laranja e cana-de-açúcar, que investem na diversificação de cultivos, atraídos pela oportunidade de vender uma commodity com maior valor agregado.

De acordo com a CATI-SP (Coordenadoria de Assistência Técnica do Estado de São Paulo), 30 municípios do noroeste do Estado de São Paulo já têm cacau plantado, e até junho de 2024 a expectativa é somar 300 hectares cultivados, a partir de mudas clonadas, originadas da Bahia.

Norival Puglieri, produtor da cidade de Novaes (SP), plantou 5 mil mudas de cacau há três anos e, antes mesmo de obter a primeira colheita, já investiu em mais 1,7 mil mudas, no fim de 2023, animado com as perspectivas do setor.

A escolha faz parte do projeto de diversificação de cultivos da propriedade, desde 1970 destinada à produção de laranja. Há 12 anos, um terço da propriedade de 450 hectares passou a ter cana-de-açúcar, seringueiras e pastagens. Mas o baixo retorno do cultivo de seringueiras levou Puglieri mais uma vez a buscar alternativas e apostou no cacau.

O novo pomar foi plantado no sistema de consórcio, tanto em áreas que já tinham seringueira, quanto em áreas de pastagens, que receberam bananeiras.

“A escolha pelo consórcio é tanto pela indicação de manejo quanto pelo retorno financeiro. As bananeiras fornecem sombreamento e proteção contra ao vento e, ao mesmo tempo, produzem após um ano, gerando renda enquanto a safra de cacau não vem, já que são necessários três ou quatro anos”, relata Puglieri.

O agricultor recebeu orientação da CATI, por meio do Programa Cacau São Paulo, uma iniciativa realizada em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp), com apoio da Fundação Cargill e da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), órgão do Ministério da Agricultura.

Segundo Andrey Vetorelli, agrônomo, da CATI, as pesquisas para expansão do cacau no noroeste paulista começaram em 2013, para entendimento das necessidades e adaptações das variedades ao clima da região. “Temos grandes expectativas. A perspectiva é conseguir atingir, após estabilização das novas lavouras em alguns anos, a produtividade média de até 3 toneladas por hectare, volume equiparável aos índices mais altos do Pará”, diz.

Diversificação

Na cidade de Palmares Paulista, a produtora Mônica de Oliveira Munhoz investiu no plantio de 2,5 mil pés de cacau e 2,5 mil pés de banana na propriedade de 230 hectares, onde antes a família só cultivava seringueiras, cana-de-açúcar e laranja.

“A ideia surgiu da necessidade de obtenção de melhor margem, uma vez que o retorno com a seringueira estava muito baixo. É possível investir e amortizar os custos com o retorno da banana, que é vendida ao longo do ano todo. Por isso, já planejamos aumentar em 8 mil pés o cultivo de cacau da propriedade”, afirma Mônica.

Segundo ela, pomares novos, cultivados com práticas sustentáveis de cuidado com o solo e irrigação, além da rastreabilidade, abrem portas para um mercado em crescimento, dentro e fora do Brasil.

Vetorelli, da CATI, diz que a oportunidade de vender produtos premium com maior valor agregado no mercado exterior acabou atraindo – inesperadamente – a atenção de investidores de outras áreas para a produção de cacau no noroeste paulista.

“O foco inicial do programa de incentivo à expansão do cacau na região era para a diversificação de cultivos, como oportunidade aos pequenos produtores. No entanto, alguns investidores de outras áreas também enxergaram a atividade como promissora e médio e longo prazo, e estão alocando recursos na região”, afirmam. Dados do CATI apontam que o investimento inicial do cultivo fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por hectare.

Na cidade de Mendonça, uma parceria com a CATI originou o projeto “Chocolate da Merenda”, iniciado em novembro de 2023, para fomentar a produção regional de cacau. Desde então, uma porção de 20g de chocolate 50% cacau, sem lactose e produzido apenas com nibs (a forma menos processada do chocolate) e açúcar demerara, passa a fazer parte da merenda escolar quinzenalmente, como alimento funcional.

Segundo a prefeitura local, a ideia é que a oferta passe a ser semanal ainda no primeiro semestre de 2024, e que a atividade seja expandida para os lares de idosos da cidade.

Histórico

No século XX, o Brasil chegou a ser um dos maiores produtores de cacau do mundo. Em 1986/87, atingiu a marca histórica de 426 mil toneladas de amêndoas por ano, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Entre 1989 e 1990, entretanto, a cacauicultora brasileira passou sua maior crise, que arrasou cerca de 68% das plantações com a doença vassoura-de-bruxa.

De lá pra cá, o movimento é de recuperação. Somos, hoje, o 6º maior produtor do planeta, com produção de 2022 girando em torno de 220 mil toneladas, segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO). Em um mundo cuja demanda só cresce, ainda não damos conta sequer da demanda interna, que fica na média de 230 mil toneladas ano.

Vislumbrando esse cenário de oportunidades, o governo federal, por meio do Plano Inova Cacau 2023, elaborado pela Ceplac , visa estimular entrantes no mundo do cacau e otimizar os pomares já existentes. A meta é atingir novamente a marca de 400 mil toneladas ao ano em 2030.

“Há um cenário internacional favorável ao nascimento de novos polos de produção, quando dois dos principais produtores do mundo, como Costa do Marfim e Gana, passam por problemas produtivos. Paralelamente, temos que considerar o aumento na demanda por chocolate fino como oportunidade de mercado para nós brasileiros”, afirma Lucimara Chiari, diretora da Ceplac.

Segundo ela, assim como São Paulo, a Ceplac também iniciou projetos em áreas do Ceará, Sergipe, Roraima, Norte de Minas e Oeste de Bahia, principalmente trabalhando com a criação de pomares em áreas degradadas.

Ana Paula Losi, presidente-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), endossa o posicionamento da Ceplac, de que, a partir de áreas certificadas e rastreáveis, o país tem grande oportunidade de crescer no nicho de maior agregado no cacau, o do cacau fino e especial.

Informações: Globo Rural.

Featured Image

Como a inteligência artificial promete melhorar produção de matéria-prima do chocolate na Amazônia

Em Paragominas, a cerca de 300 quilômetros de Belém, a implementação de uma ferramenta poderá diminuir custos e acelerar o diagnóstico de doenças

Fungos e pragas podem prejudicar bastante o cultivo de cacau, matéria-prima do chocolate. Provocada por um fungo, a vassoura-de-bruxa — que causa o amarelamento e apodrecimento de frutos —, por exemplo, pode infectar uma lavoura quase inteira quando aparece. Como técnicos em agronomia às vezes precisam sair de longe para realizar o diagnóstico, identificar estes problemas pode ser demorado e custoso. Em Paragominas, cerca de 300 quilômetros a sul de Belém do Pará, uma ferramenta de inteligência artificial promete diminuir custos e acelerar o diagnóstico de doenças em culturas de cacau.

A proposta da ferramenta — um software em desenvolvimento na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) — é usar uma técnica automatizada de reconhecimento de imagem para identificar as diferentes pragas e doenças que podem atingir o cultivo de cacau em Paragominas.

O professor Marcus Braga, líder do projeto e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada da UFRA em Paragominas, conta que a Bahia costumava ser o maior estado produtor de cacau no Brasil, “mas perdeu essa posição por causa de doenças que não conseguiram tratar a tempo.”

Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional. Conforme a cultura se consolida em Paragominas, a ideia é eliminar pragas com a maior velocidade e precisão possível, continua Braga.

“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões.

Um software com essa capacidade, diz o professor, poderia ser especialmente útil para o pequeno produtor. “Como a assistência técnica não é muito acessível aqui na região, especialmente para o pequeno agricultor, as pessoas vão tratando dos problemas na lavoura com os próprios saberes,” conta o engenheiro florestal Francisco Neto, que é produtor de cacau em Paragominas.

“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões
“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, agricultores familiares respondem pela maior parte do cacau produzido no Estado — e 70% da produção é feita usando sistemas agroflorestais em áreas que eram degradadas.

Para funcionar, o software precisa reconhecer a diferença entre um fruto de cacau saudável e um doente — e dentre os doentes, entender que praga ataca aquele fruto mais provavelmente. Assim, Braga e sua equipe construíram um banco de imagens de frutos saudáveis, e outros atacados por males como vassoura-de-bruxa, mal-do-facão ou colchonilha em diversos estágios de desenvolvimento.

Braga explica que, primeiro, a equipe usou imagens públicas para montar a base de dados a fim de treinar um programa piloto de inteligência artificial para entender o que é um fruto doente e um saudável.

“Usamos 70% das imagens para treinar o algoritmo para diferenciar o cacau saudável de um com uma doença específica A ou B. Com os 30% de imagens restantes — com as quais o programa não teve contato anteriormente —, nós testamos o que foi treinado para ver se o algoritmo consegue de fato identificar doenças específicas e diferenciá-las de cacau saudável. Consigo medir a taxa de acerto porque sei de antemão o que é um cacau saudável e o que é um cacau com a doença A e com a doença B,” conta Braga.

“A taxa de acerto com dados públicos tem sido alta, por volta de 96, 97%,” continua ele.

Agora, a equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará. Um agrônomo e um engenheiro florestal visitam as plantações para fazer as fotos que serão usadas posteriormente no projeto.

Equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará
Equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Braga e sua equipe patentearam a tecnologia em novembro passado e esperam que o programa esteja pronto para uso gratuito em meados deste ano. O projeto está em funcionamento desde junho de 2022 e tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

“Aguardo ansiosamente os resultados,” diz Neto, que colaborou com o projeto com informação técnica e abriu sua propriedade de cinco hectares para a equipe de Braga fazer as fotos.

Ele planta cacau há quase três anos e conhece bem as especificidades e desafios de plantar cacau na Amazônia. “Problemas com fungos são muito comuns por aqui porque a região é extremamente úmida. Precisam de podas especiais e um espaçamento diferente,” diz.

Ele conta que, há alguns anos, ajudou a fazer testes de adaptação de variedades trazidas da Bahia para ver quais se adaptavam melhor às condições ambientais no Pará. Das pouco mais de dez variedades trazidas por José Carminati, um dos pioneiros da cultura do cacau em Paragominas, três chamaram a atenção de Neto por sua alta adaptabilidade: BN 34, Cepec 2002, e PS 1319.

Foi preciso fazer testes de adubação e resistência a podas e pragas para ver como as variedades reagiriam. “Elas tiveram uma grande produtividade e se mostraram ótimas culturas para a produção de chocolates finos,” conta Neto, que diz alta produtividade é importante porque a maioria dos produtores está em pequenas propriedades — como a dele, que tem cinco hectares.

“Eu costumo falar que são cinco hectares bem-feitos porque produz o equivalente de uma área de 30, 50 hectares,” assevera.

Neto diz que a prevenção e o rápido diagnóstico de pragas vai ser essencial para manter a alta produtividade dessas variedades na propriedade dele e de outros agricultores da região.

Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional
Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Ele observa que em Tomé-Açu, que fica cerca de 200 quilômetros a noroeste de Paragominas, os produtores de cacau estão tendo problemas com fungos e pragas porque, além de usar variedades genéticas do fruto um pouco mais antigas, o diagnóstico rápido é mais difícil.

“Estou trabalhando com novas variedades de cacau há dois anos e meio, mas tenho certeza de que pelo quinto ou sétimo ano de produção, pragas vão aparecer. Isso é certeza. Estamos preocupados em nos antecipar aos problemas,” conta Neto, que diz que o aplicativo da UFRA será um grande aliado nesse sentido.

Marcus Braga lembra que um dos resultados que se espera com o aplicativo é aumentar o valor agregado na produção de cacau — que será importante para o mercado interno, mas mais ainda para quem exporta.

“A gente oferece a possibilidade de um selo de qualidade de que o cacau daquele produtor é livre de doença e de contaminação — assim você agrega valor na cadeia produtiva e aumenta o preço final daquele cacau. Esse é um próximo passo que nós estamos preparando,” diz Braga.

Os benefícios não se restringem a aumentar qualidade e produtividade de cacau — especialmente no estado que vai receber a Conferência das Partes para as negociações do clima no ano que vem.

Segundo Braga, o software em desenvolvimento é um exemplo de projeto que fortalece a bioeconomia na região. “O cacau precisa da sombra de outras árvores para crescer. Isso quer dizer que, para produzir o fruto, não preciso devastar, não preciso queimar floresta — pelo contrário: interessa ter a floresta em pé para plantar cacau. Por isso é um produto super interessante na cadeia da bioeconomia e nos interessa estender essa linha,” conta o professor.

Informações: Estadão.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S