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Suzano está com três vagas abertas para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com três vagas abertas para atender suas operações da área florestal em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Coordenador(a) de Saúde Ocupacional épreciso atender aos seguintes pré-requisitos: formação Superior em Medicina; especialização em Medicina do Trabalho e Título de Especialista pela ANANT (com RGE), com certificado expedido pelo Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANANT); será necessário ter vivência previa em medicina do trabalho e programas de promoção à saúde, conhecimento em implementação de programas de saúde ocupacionais e de promoção à saúde em ambientes organizacionais, de preferência em indústrias; é Importante possuir conhecimento em gestão de custos de saúde organizacional e assistencial, gestão em Saúde ou Qualidade de Vida e será um diferencial ter inglês avançado. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de dezembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5257845?jobBoardSource=gupy_portal.

Há também uma vaga para Agente Florestal. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Fundamental completo; possuir CNH B e/ou acima; ter direção preventiva; conhecimento em combate a incêndio florestal e primeiros socorros e é desejável ter conhecimento em áreas rurais. As inscrições ficam abertas até o dia 08 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5717692?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, interessados(as) em concorrer à vaga de Analista de Recursos Humanos JR, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo em Administração, Recursos Humanos, Ciências Contábeis, Psicologia e/ou área afins; possuir CNH B e/ou acima; ter disponibilidade para trabalhar em horário diurno e noturno; possuir experiencia com atividades de serviços de apoio em RH e Facílities, preferencialmente em ambientes florestais ou rurais; ter capacidade de lidar com prazos e trabalhar em um ambiente dinâmico; possuir excelente habilidade organizacional e atenção aos detalhes; ter capacidade de trabalhar de forma autônoma e gerenciar múltiplas tarefas simultaneamente e possuir fortes habilidades de comunicação oral e escrita. As inscrições ficam abertas até o dia 20 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6092667?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Cultura da erva-mate conta agora com calculadora de carbono

Com o objetivo de medir os estoques de carbono e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) durante o cultivo de erva-mate (Ilex paraguariensis), a Embrapa Florestas (PR) e a Fundação Solidaridad desenvolveram uma calculadora de carbono a Carbon Matte. A tecnologia proporcionará melhor compreensão sobre a relação entre a produção da erva-mate e a mitigação das emissões de GEE mediante o armazenamento de carbono.

A ferramenta poderá ser utilizada como um instrumento de gestão de propriedades rurais e empresas para contabilizar emissões de GEE e estoques de carbono a partir das práticas de manejo adotadas e auxiliar nas tomadas de decisão. Além disso, pode apoiar processos de certificação ou rotulagem de produtos ambientalmente sustentáveis, bem como mensurar ativos ambientais e contribuir para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13) da Organização das Nações Unidas (ONU), relacionado à mudança global do clima.

A produção de erva-mate figura entre as 13 práticas tecnológicas consideradas potencialmente mitigadoras pelo Plano ABC+, do Ministério da Agricultura (Mapa) que consiste na segunda fase do Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura).

Os primeiros resultados obtidos com a calculadora apontam para um balanço de carbono negativo, ou seja, retirada de CO2 da atmosfera e armazenamento no sistema produtivo, e poderão subsidiar iniciativas na qual a erva-mate está incluída, como é o caso do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes (Programa Carbono + Verde), do Mapa. “A ferramenta de cálculo permitirá quantificar a contribuição dos sistemas de produção de erva-mate para a mitigação das emissões de GEE, poderá também testar combinações de práticas de manejo que resultem em cenários mais promissores para a qualidade ambiental”, explica a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta.

Como funciona o Carbon Matte

A Carbon Matte, disponível aqui para download, é composta por uma planilha eletrônica na qual são inseridos dados dos sistemas produtivos de erva-mate (sistema adensado, arborizado e a pleno sol). Entre as variáveis coletadas e inseridas na planilha, estão a produção de biomassa e as práticas silviculturais adotadas. A planilha calcula as emissões e remoções totais de carbono do sistema (biomassa vegetal e solo) e as fontes de emissão de alguns dos principais GEE como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Seu uso é voltado para produtores rurais, ervateiras, agentes de extensão rural e comunidade científica. Os interessados podem baixar também o Manual Técnico e Operacional da calculadora.

Segundo Gabriel Dedini, engenheiro-agrônomo da Fundação Solidaridad, os parâmetros técnicos foram desenvolvidos para o cultivo da erva-mate em propriedades rurais parceiras, nos municípios paranaenses de Cruz Machado e Bituruna. A condição de produção nessas cidades é bastante representativa para os sistemas de cultivo no estado do Paraná, servindo como ambiente de testes e calibração para o uso da calculadora. “A calculadora poderá ser adotada em outras regiões, com adequações específicas que levem em conta as peculiaridades de clima e solo, expressos pelos indicadores e fatores de emissão”, comenta Dedini.

Inserção de dados

A Carbon Matte foi desenhada para atender às especificidades dos sistemas de cultivo da erva-mate. Para isso, vários dados são solicitados ao usuário, de forma a detalhar se o sistema de produção ocorre a pleno sol ou se é um adensamento com sombreamento (baixo, médio ou elevado). A ferramenta registra também o carbono armazenado em outras espécies nativas.

Entre as informações solicitadas estão o histórico de uso e manejo do solo, a área do talhão, a densidade de plantas, o intervalo de podas, a fase atual do erval (de plantio, de formação de copa ou produtiva), a idade do erval, a altura das plantas e a produtividade. “Essas informações são facilmente obtidas na propriedade, permitindo que o produtor ou técnico possa inserir os dados, sem necessidade de nenhum equipamento sofisticado além de uma fita métrica, trena ou aplicativos de celular”, explica Zanatta.

Assim como em qualquer sistema produtivo, no erval a entrada de insumos é um item fundamental a ser considerado nas emissões de GEE, pois contribuem para as emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. “As emissões de GEE estimadas pela Calculadora de Carbono da Erva-Mate se referem ao manejo de implantação dos ervais, fertilização de condução e produção, manejo de plantas de cobertura, defensivos agrícolas, condução das podas e consumo de combustível, ou seja, todas as práticas realizadas na fase agrícola da cadeia”, destaca a cientista da Embrapa.

No que se refere à adubação, existe uma lista de fertilizantes disponíveis, para que o usuário selecione qual foi utilizado e sua dose. “Todos esses dados são combinados e geram as informações sobre as emissões e remoções de carbono. Os dados podem ser inseridos continuamente ao longo dos anos, permitindo que vejamos a evolução do talhão em termos de estoques de carbono, quantificados individualmente para a parte aérea, raiz e plantas de cobertura, assim como da emissão de gases”, acrescenta a pesquisadora.

“Portanto, o produtor poderá usar a Carbon Matte também como uma ferramenta de planejamento do seu erval, encontrando um equilíbrio entre a produtividade e a emissão de GEE dentro de cada sistema de produção. Ao analisar os resultados, é possível, por exemplo, que o produtor constate que esteja adotando práticas que emitam muito CO2. Assim, as práticas de manejo podem ser repensadas, fazendo com que o erval esteja cumprindo seu papel em armazenar carbono e gerar renda”, conta o pesquisador da Embrapa Marcos Rachwal.

Como a erva-mate armazena carbono

Dentro do sistema de produção do erval, o carbono é armazenado pela biomassa vegetal via fotossíntese, e pelo solo, por meio dos resíduos vegetais que formam a matéria orgânica. “Isso proporciona não só a mitigação de GEE, mas também outros aspectos positivos em termos de fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes”, detalha Zanatta.

Outro aspecto que faz a erva-mate ser considerada mitigadora é a absorção de metano por solos florestais. “A erva-mate adensada está associada à Floresta Ombrófila Mista, garantindo em muitos casos a preservação da floresta nativa. Monitoramentos dessas áreas que a Embrapa Florestas vem fazendo há vários anos demonstraram que o solo florestal absorve metano. As taxas são bastante significativas e variam de 5 a 10 quilos por hectare ao ano. Esse montante, transformado em CO2 equivalente, corresponde à remoção de cerca de 250 quilos de CO2 equivalente por hectare a cada ano”, relata Zanatta. Isso porque o metano tem potencial de aquecimento global entre 25 a 30 vezes maior que o CO2.

Os resultados obtidos em Cruz Machado revelam a sustentabilidade dos ervais, independentemente de seu sistema, quando bem manejado. Zanatta explica que isso se deve a vários fatores. A erva-mate armazena carbono na sua biomassa (tronco, galhos, folhas e raízes), e também no solo. Por outro lado, a cultura emite pequena quantidade de GEE por demandar baixas quantidades de insumos em relação à biomassa produzida.

“O sistema produtivo de erva-mate se confirma como uma tecnologia que contribui para a mitigação de GEE, e a calculadora de carbono da erva-mate contabiliza numericamente essa contribuição”, diz Zanatta. Por exemplo, ervais com produtividade de aproximadamente 20 t/ha/ciclo, com idade entre sete e dez anos, armazenam quase 50 toneladas de carbono por hectare (tC/ha) como biomassa do erval. E a cada ciclo, mantendo a produtividade, o estoque de carbono do erval aumenta em aproximadamente 2,5 a 3 tC/ha. Nos sistemas adensados, soma-se ainda o carbono presente em outras espécies florestais, que pode chegar a aproximadamente 60 tC/ha.

De acordo com a pesquisadora, a calculadora de carbono dos ervais promove ainda a valorização e a oferta de um produto diferenciado para os consumidores. “Com base em outras cadeias que utilizam o cálculo de emissões e remoções em suas atividades, podemos vislumbrar a possibilidade de valorização de produtos, acesso a mercados que são mais exigentes ou abertura de novos negócios”, acredita.

Expansão para outras regiões produtoras

Para a realização dos cálculos de emissão dos GEE, foram usados dados gerados exclusivamente para a região, com base em valores tabelados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). “A perspectiva desta pesquisa é que sejam validados os indicadores da calculadora para outras regiões produtivas por meio de novas parcerias de trabalho, permitindo o aprimoramento dos coeficientes técnicos e dos fatores de emissão da cultura da erva-mate. Pretendemos aprimorar a validação dos indicadores para todas as regiões produtivas”, afirma Zanatta.

A Fundação Solidaridad

Em parceria com a Leão Alimentos e Bebidas e a Coca-Cola Brasil, a Fundação Solidaridad apoiou financeiramente as atividades de campo para o desenvolvimento da Carbon Matte. Organização internacional da sociedade civil há quase 15 anos no Brasil, a Solidaridad busca acelerar a transição para uma produção inclusiva e de baixo carbono, contribuindo para a segurança alimentar e climática do País e do mundo. Atualmente desenvolve com parceiros iniciativas de sustentabilidade nas cadeias de cacau, café, cana-de-açúcar, erva-mate, laranja, pecuária e soja. Globalmente, a Solidaridad conta com mais de meio século de atuação em mais de 50 países.

Metodologia alternativa para a quantificação de carbono em pequenas propriedades

Com o objetivo de suprir parte das demandas para a implantação de programas de pagamento por serviços ambientais, a Embrapa Florestas publica Erva-mate sombreada: proposta de metodologia para avaliação e monitoramento de carbono em programas de pagamento por serviços ambientais. Esse trabalho apresenta uma metodologia alternativa para a quantificação de carbono de biomassa florestal que deve facilitar os levantamentos em florestas nativas, nas pequenas propriedades rurais. Esses levantamentos são necessários para se estabelecer a base de referência de estoque de carbono, bem como acompanhar periodicamente a captura de carbono de biomassa com o crescimento das árvores.

Segundo Denise Jeton Cardoso, pesquisadora da Embrapa e autora da publicação, o método de área fixa, tradicionalmente utilizado, consiste em instalar unidades amostrais retangulares, quadradas ou circulares nas quais se mede o diâmetro e altura de todas as árvores. “O preço de equipamentos e serviços nessa área ainda é inacessível para produtores rurais de pequeno e médio portes. Por isso, a metodologia proposta nesse trabalho inclui a adoção de unidades amostrais de área variável, por meio do método de Bitterlich, que requer menor tempo de medição. Ele consiste em contar as árvores em um giro de 360° na área florestal, cujos diâmetros à altura do peito são iguais ou maiores que uma determinada abertura angular, previamente definida. Para a medição de altura das árvores propõe-se o uso de aplicativo de celular”, explica a pesquisadora.

Informações: Embrapa.

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Arauco deve ampliar investimento no Brasil no longo prazo

A companhia prevê uma segunda linha de produção antes mesmo de concluir o Projeto Sucuriú

Antes mesmo de concluir as obras de sua primeira fábrica de celulose no Brasil, a multinacional chilena Arauco já prevê a construção de uma segunda linha de produção. O CEO da companhia no país, Carlos Altimiras, confirmou o anúncio durante evento em Campo Grande (MS).

O Projeto Sucuriú, como foi nomeada a nova fábrica, tem previsão de capacidade produtiva de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, a partir de 2028, quando deve entrar em operação. Os investimentos somam US$ 3 bilhões.

Já a nova linha, conforme antecipou Altimiras, também deve ser construída em Inocência (MS), e com investimento de US$ 3 bilhões (R$ 14,7 bilhões, na cotação atual). Diante desse cenário, a companhia estaria investindo US$ 6 bilhões no estado, mas no longo prazo. O CEO estima que a segunda linha seria ativada em meados de 2048.

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Eldorado Brasil completa 11 anos batendo recordes de produção

A semana que começa nesta segunda-feira, 11 tem um significado muito especial para a família Batista, dona da J&F – maior grupo empresarial do Brasil. Na terça, dia 12, a fábrica de celulose Eldorado Brasil, de Três Lagoas (MS), completa 11 anos de operação batendo recordes de produção. No dia seguinte (13), José Batista Sobrinho – o Zé Mineiro, o patriarca da família, completa 90 anos.

José Batista Sobrinho, patriarca da família Batista, completa 90 anos na próxima quarta-feira, dia 13/12 (Foto: Divulgação)

Pode até parecer que essas duas histórias nem tenham conexão uma com a outra. Mas foi justamente a visão de futuro, herdada de Zé Mineiro que motivou a entrada da família num ramo que – até então – era completamente desconhecido para quem tinha se tornado, ao longo de algumas décadas, o maior produtor de proteína animal do mundo.

A decisão veio de uma “tumultuada” relação com o megainvestidor andradinense Mário Celso Lopes que, na época, era amigo próximo dos Batista. Passados 11 anos, os números da Eldorado Brasil colocam a fábrica como uma das mais rentáveis do mundo.

Considerada também uma das mais sustentáveis do setor, a eficiência operacional da fábrica chega a 96% e é referência para outras empresas.

Novo terminal portuário, em Santos (SP), triplicou capacidade de exportação da empresa (Foto: Divulgação)

Foi assim que a Eldorado Brasil, conseguiu antecipar – em um ano – a produção esperada para 11 anos. Em 2023, foi a vez de inaugurar o novo terminal portuário em Santos que triplicou a capacidade de exportação da empresa.

Os resultados divulgados no fim do terceiro trimestre já demonstravam motivos para se comemorar: “Mesmo em condições adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirmou, recentemente, Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

Nesse mesmo período, a empresa comercializou 534 mil toneladas de celulose.

Na prática, esses resultados são consequência de uma empresa que soube “envolver” a comunidade local. Talvez esse, inclusive, seja um dos motivos pelo qual a Eldorado Brasil é considerada uma das mais lindas e bem cuidadas fábricas do setor.

O colaborador, na ponta, tem atitude de dono. Seus principais diretores vivem o dia-a-dia da cidade. Não é incomum encontrar quem veio de fora para trabalhar na Eldorado Brasil e, depois de um tempo, constituiu família, investiu em outros negócios em Três Lagoas e acabou motivando outros familiares a migrarem para o Mato Grosso do Sul.

Economicamente falando, os impactos são tão expressivos quanto os números da empresa. Além dos impostos arrecadados, só a Eldorado Brasil é responsável pela geração de mais de 4 mil empregos diretos.

Parte dessa turma, inclusive, participou – no último sábado, 9, de uma “churrascada” que – de certa forma – também evidenciou a grandeza da Eldorado Brasil.

Equipe Brutus serviu mais de 6 toneladas de alimento entre proteína e guarnições (Foto: Arthur Hassan)

Com um público de mais de 5 mil pessoas, entre colaboradores e familiares, a confraternização contou com a presença dos Brutus, equipe de churrasco mais consagrada de Mato Grosso do Sul, para assar e servir mais de 250 “costelas”, obviamente, todas da JBS Friboi.

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Veracel atinge o marco de 20 milhões de toneladas produzidas dois anos antes do prazo previsto

A Veracel, indústria de celulose com operações no Sul da Bahia, está celebrando um marco em sua trajetória de negócios, ao alcançar, em 2023, dois anos antes do prazo previsto, a produção de 20 milhões de toneladas. Com 18 anos de operação e diversos investimentos em tecnologia, a fábrica da empresa é considerada um ativo de classe mundial e é uma das indústrias com o melhor índice de automação do setor de celulose.

Inaugurada em 2005 com uma capacidade de produção de 900 mil toneladas de celulose por ano, a fábrica poderia ter seguido os padrões do mercado, que requerem atualizações em seus equipamentos após aproximadamente 10 anos de operação, com o objetivo de aumentar a produção fabril em cerca de 10%. No entanto, a Veracel se antecipou e, em 2011, realizou seu primeiro grande investimento em melhorias tecnológicas e expansão de capacidade na caldeira de recuperação da fábrica, com apenas seis anos de operação. A iniciativa impulsionou a produção da fábrica para 1,100 milhão de toneladas de celulose ao ano, de forma consistente e estável, já a partir de 2012.

“O conceito do projeto da fábrica era de que somente em 2017 estaríamos prontos para produzir 1,100 milhão de toneladas de celulose ao ano. No entanto, a Veracel demonstrou agilidade em acompanhar as tendências tecnológicas e investiu rapidamente, antecipando em quase 10 anos o aumento de nossa capacidade produtiva e nos permitindo chegar ao marco de 20 milhões de celulose produzidas dois anos antes do previsto”, afirma Ari Medeiros, Diretor de Operações Industriais da Veracel, desde 2011, e que atuou como gerente de comissionamento na inauguração da fábrica.

Esse investimento inicial definiu o tom para a fábrica, e a empresa continuou a apostar em tecnologia ao longo dos anos, além de otimizar processos e reforçar a segurança e a gestão de pessoas. Somente em 2023, a companhia investiu mais de 100 milhões em melhorias, novas tecnologias e atualizações na fábrica. 

Um exemplo importante desse processo foi a instalação de quase 1 mil sensores que medem a vibração e a temperatura nos equipamentos de maior criticidade da fábrica e enviam as informações para um algoritmo de inteligência artificial. Isso prediz possíveis falhas antes mesmo que elas ocorram e permite que a operação da planta seja resguardada de possíveis paradas imprevistas por necessidade de manutenções.

A Veracel também evoluiu na inspeção sensitiva de seus equipamentos, instituindo um sistema de mobilidade acompanhado de câmeras térmicas para coletar, em campo, informações sobre possíveis anomalias, além um padrão de validação das máquinas via QR Code. Com isso, o colaborador faz seu turno de inspeção na área com o apoio da tecnologia digital, e os dados coletados dos equipamentos mais críticos (que provocam paradas de processos), dentre os mais de 5 mil equipamentos da planta, se unem às informações dos softwares e sensores para um mapeamento completo e preventivo dos ativos da fábrica.

Todas essas informações são enviadas para a sala de confiabilidade da empresa. A sala é uma central de monitoramento que integra as principais informações operacionais da companhia e entrega, aos gestores e demais profissionais próprios e de empresas parceiras envolvidos com a gestão efetiva dessas informações, em tempo real, dados estratégicos de produção e indicativos de melhorias operacionais.

No entanto, o investimento em tecnologia é apenas uma das frentes de trabalho da empresa, como explicou Ari Medeiros: “O sucesso de nossa planta é determinado pela aplicação das tecnologias no trabalho preventivo, tanto para os equipamentos quanto para melhorias nos processos. Fundamentalmente, toda a nossa evolução está focada na qualificação contínua de nossas pessoas, que de fato fazem a diferença na efetivação dessas melhorias. Com a ampla automação de nossa fábrica, conseguimos liberar nossas equipes para que se concentrem em atividades mais estratégicas. Com isso, incorporamos o conceito de Indústria 5.0, em que a tecnologia e o fator humano trabalham juntos em prol da excelência operacional” destaca o executivo.

A empresa continua em sua jornada de transformação digital, seguindo uma estratégia de investimento estruturada ao longo de cinco anos para manter a atualização de sua fábrica e seus processos.

Compromisso com a Sustentabilidade e Impacto Social

O marco de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas pela Veracel também representa um processo que impulsiona o desenvolvimento econômico de Eunápolis, no Sul da Bahia, e cidades vizinhas. Longe da capital do estado, a empresa ganha ainda mais relevância para sua região ao gerar mais de três mil empregos diretos e indiretos e movimentar a economia com a contratação de fornecedores locais. A Veracel figura ainda entre as melhores empresas para trabalhar, segundo a consultoria Great Place to Work (GPTW).

Apenas em 2022, a companhia investiu mais de 34 milhões em compras e contratações locais. Além disso, em 2023, a conclusão da construção da nova BA 658 e da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, uma parceria com o governo estadual que contou com mais de R$ 100 milhões de investimentos daempresa, reduzirá distâncias no transporte de madeira da companhia e contribuirá também para o desenvolvimento da região e o acesso da população.

A Veracel mantém ainda um compromisso sólido com o meio ambiente, apresentando um dos menores índices de uso de água no mundo, de 20,5 m³/tsa em 2022, e um dos menores índices de consumo de produtos químicos no processo de produção de celulose do setor em nível mundial. Além disso, investe em inovações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, substituindo gradualmente o óleo BPF fóssil por óleo BPF ecológico, que é 100% à base de soja, nos seus processos fabris.

Em 2022, a redução acumulada de gás natural nos processos da fábrica atingiu 13% desde o início das operações, o que equivale a 5 milhões de metros cúbicos que deixaram de ser queimados, resultando na eliminação de 10.300 tCO2eq (toneladas de CO2 equivalente) emitidas para a atmosfera, além de um retorno econômico expressivo nesta redução.

Além disso, a fábrica gera energia a partir de resíduos de sua própria produção de celulose, bem como de materiais alternativos disponíveis em abundância na Bahia, como o caroço de açaí e o bagaço da cana-de-açúcar. Assim, além de se manter autossuficiente energeticamente e de exportar o excedente para a rede, a empresa dá um novo propósito a esses resíduos e gera oportunidades de negócios para os produtores locais. 

Outro exemplo dessa frente de atuação é o reaproveitamento de resíduos para a fabricação de produtos diversos, como argamassa e materiais usados na adubação e na correção do solo. Cerca de 2.400 toneladas/mês de corretivo de acidez de solo são geradas pela empresa, sendo que 50% (1.200 ton) são utilizados nos plantios de eucalipto da empresa, e os 50% restantes são vendidos a preços competitivos para os produtores agrícolas da região. E também são produzidas cerca de 1.000 toneladas/mês de adubo orgânico.

“A verdadeira realização é saber que alcançamos a marca de 20 milhões de toneladas de celulose produzidas entregando não apenas um produto de qualidade aos nossos acionistas e ao mercado, mas também construindo uma jornada de pioneirismo, competitividade, respeito ao meio ambiente e às pessoas”, comemora Medeiros.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Veracel amplia autossuficiência energética com a construção de usinas solares

Companhia projeta reduzir em 100% seu consumo atual de energia elétrica nas outras áreas da empresa

A Veracel Celulose inaugurou cinco usinas de energia solar instaladas em diferentes pontos de suas unidades produtivas, localizadas na região da Costa do Descobrimento, no Sul da Bahia. A empresa já é autossuficiente em energia na sua fábrica, e agora as usinas solares devem expandir esse modelo para áreas externas à unidade, tornando a companhia independente de energia elétrica. Estimativa é de reduzir a emissão de 230 toneladas de CO2 na atmosfera.

As usinas estão localizadas em diferentes pontos da companhia, sendo duas unidades próximas à fábrica, uma no Núcleo Florestal, outra no Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), e a última na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada entre os municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

A utilização de energia renovável de base solar contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, otimiza recursos e representa, para o futuro, um potencial ganho com créditos de carbono para a Veracel.

“Essa iniciativa é resultado de um portfólio de projetos avaliados e implementados hoje, mas que nos projetam para o futuro. Ela está inserida em nosso foco de buscar sempre as melhores alternativas ambientais, já que o uso de energia limpa faz parte dos nossos esforços de máxima preservação dos recursos naturais”, afirma Estanislau Victor Zutautas, consultor técnico da Veracel.

A empresa já produz 100% da energia necessária para os seus procedimentos fabris e ainda exporta o excedente para a rede nacional. A energia da fábrica é gerada por meio da queima do “licor preto” (resíduo do processo de digestão da madeira que é realizado durante a fabricação de celulose) e também de cascas e outras sobras de madeira que não são aproveitadas pela produção da fábrica.

Além disso, a empresa complementa essa chamada “biomassa” para gerar ainda mais energia limpa com o reaproveitamento de outros de resíduos que são produzidos em abundância na região Sul da Bahia, como o caroço de açaí e o bagaço da cana de açúcar. Além de ser uma prática de economia circular que transforma em energia produtos que seriam descartados, a ação da companhia gera negócios para outros produtores do território.

Somente em 2022, a Veracel produziu aproximadamente 903.507,29 MWh/ano de energia, sendo que 619.172,98 MWh/ano foram para consumo próprio e 295.049,86 MWh/ano foram exportados para a rede, um total que equivale ao consumo de 2.212.873,95 habitantes.

As novas usinas solares representam independência de geração de energia para as outras áreas da empresa. No total, as cinco usinas vão gerar, em média, 1,2 MWpico, ou seja, aproximadamente o consumo de 300 famílias. Com isso, a Veracel projeta reduzir até 100% de seu consumo atual de energia elétrica.

“A alta incidência solar durante os meses mais quentes vai permitir que haja um excedente no estoque de energia das usinas para os períodos chuvosos ou de menor temperatura média”, explica Zutautas.

“Esse excedente acumulado será distribuído em períodos com menos sol, o que vai garantir nossa operação independentemente do clima”, complementa o consultor técnico. As usinas vão direcionar a energia captada dos raios solares para 14 medidores, instalados em áreas hoje não cobertas pelo sistema da fábrica.

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Gigante brasileira de celulose bate recorde na captura de carbono

As ações em torno das práticas voltadas para o meio ambiente, social e de governança estão em evidência em todo o mundo e se tornaram pauta recorrente entre as organizações comprometidas com um futuro sustentável. Dentro deste cenário, as empresas de base florestal entraram em evidência e destacam o Brasil, por meio de resultados consistentes, principalmente com base na remoção de carbono da atmosfera.

Localizada em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose é um exemplo importante quando o tema é sustentabilidade. Isso porque a companhia, inaugurada em 2012, investe em tecnologia e inovação em todas as suas áreas, desde o cultivo até a produção da celulose, buscando garantir a adoção das melhores práticas em cuidado com pessoas, gestão de recursos e compliance.

A participação no Pacto Global da ONU reforça seus compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), possibilitando o avanço dessa agenda positiva e fortalecendo o gerenciamento de temas econômicos, sociais e ambientais.

E a estratégia tem se mostrado assertiva, como confirmam os dados da última versão do Relatório de Sustentabilidade. Entre os resultados alcançados, o mais impressionante diz respeito à captura de carbono da atmosfera: aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2e (carbono equivalente) foram removidas da atmosfera em 2022 através das florestas da companhia. Isso significa que a Eldorado Brasil capturou 16 vezes mais carbono do que suas emissões diretas para o mesmo período.

Com uma gestão eficiente de recursos e processos de melhoria contínua, a empresa comemorou uma década de atividades, ano passado, produzindo o volume estimado c para 11 anos de operação. Sem renunciar aos seus pilares de boa governança e dentro das melhores práticas ESG, alcançou um marco para uma companhia ‘jovem’, seguindo à risca seu plano de negócios, pensando sempre à frente.

Preocupação com a floresta

Ao longo de todo o ciclo produtivo, que envolve cultivar florestas de eucalipto e extrair a celulose da madeira, há uma série de investimentos em soluções e boas práticas silviculturais e tecnologias que reduzem o impacto na natureza e deixam a operação mais eficiente, provando que agronegócio e meio ambiente andam lado a lado. Tudo comprovado por certificações internacionais e auditorias externas.

“Temos um compromisso com a conservação da biodiversidade em nossas áreas de atuação e influência, e monitoramos sistematicamente indicadores ambientais [energia, água e efluentes, emissões e resíduos] para nos tornarmos cada vez mais eficientes”, explica o diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação, Elcio Trajano Jr.

A base produtiva florestal da Eldorado Brasil é de 293 mil hectares de eucalipto, além de 117 mil hectares de áreas destinadas à conservação, que são refúgio para espécies de animais ameaçadas de extinção.

Eficiência operacional

O complexo industrial de Três Lagoas (MS) é um dos mais modernos, seguros e competitivos do mundo. Seu alto índice de eficiência operacional é resultado dos investimentos em tecnologias que automatizam processos, dos equipamentos e máquinas de última geração e de um Sistema de Gestão Industrial (SGI) focado na melhoria contínua da operação.

Com um time altamente capacitado e inovador, a empresa sustenta a excelência operacional da fábrica, cuja produção de celulose excede em 20% a capacidade nominal do projeto, de 1,5 milhão de toneladas. Assim, em 2022, a Eldorado Brasil atingiu, em 2022, a maior produção de sua história, de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, volume 3,1% a mais que em 2021.

Autossuficiência energética

Outro fator que corrobora com os bons índices de sustentabilidade da Eldorado Brasil é a capacidade de gerar toda a energia necessária para a sua operação e seus parceiros do complexo químico-industrial com sobra – esse excedente é comercializado no sistema elétrico nacional. Cerca de 96% da energia vem de fonte limpa e renovável, gerada a partir da biomassa de materiais não aproveitados no processo de fabricação da celulose, como a lignina e resíduos de madeira.

No mesmo complexo da fábrica de celulose, a empresa também mantém a usina termoelétrica Onça Pintada (UTOP), com capacidade instalada de 50 megawatts (MW), que é destinada totalmente ao Sistema Elétrico Nacional, trazendo receita para a empresa e contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa. O empreendimento se destaca pela tecnologia que utiliza biomassa de resíduos florestais, que não são aproveitados para a produção de celulose.

Apoio à comunidade

 O investimento social é prioridade para a Eldorado Brasil, que busca criar valor compartilhado com a comunidade. “Isso é alcançado por meio de programas e ações de impacto social de grande alcance – um dos tópicos prioritários de nossa estratégia ESG”, afirma Trajano.

Com esse objetivo, a empresa realiza reuniões periódicas com as 15 comunidades mapeadas, desenvolvendo um relacionamento ativo e transparente com as pessoas da região, levantando questões prioritárias e estabelecendo uma agenda positiva para nossa atuação social. Em uma década, promoveu aproximadamente 1.500 encontros com diferentes partes interessadas.

“Nos últimos anos foram investidos mais de R$ 35 milhões em ações e iniciativas sociais com foco nas áreas de saúde, educação, geração de emprego e aquecimento da economia local. Além da participação em fóruns com órgãos de classe, de categoria e governamentais, colaborando com a melhoria de políticas públicas e boas práticas para as pessoas e para o meio ambiente”, destaca o executivo.

A Eldorado Brasil passa anualmente por auditorias externas de certificadoras globalmente conhecidas, oportunidade em que são verificados os padrões de conformidade na gestão de temas, tais como: identificação e monitoramento de possíveis impactos positivos e negativos, ações adotadas para potencializar ou mitigar esses impactos, tratamento para reclamações e anseios da comunidade, projetos sociais implementados e monitoramentos sociais realizados nas áreas de atuação.

Além disso, todos os anos, atualiza sua Matriz Social e identifica, por meio de um trabalho participativo, eventuais impactos negativos, solucionando ou convertendo-os em ações positivas. A partir desse diagnóstico, surgiram duas iniciativas: a manutenção de estradas rurais em Três Lagoas e região, de forma constante, com benefícios diretos aos vizinhos, e o Projeto Pomar, que ajuda pequenos agricultores a ampliar variedade de cultivos. Essa iniciativa começou de forma piloto em dois assentamentos para os quais foram disponibilizados kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Os produtores recebem assistência técnica do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em todas as fases, até a venda e a negociação com o mercado. A expectativa é expandir esse projeto com a inclusão de outras espécies de frutas.

Outros programas desenvolvidos pela Eldorado são:

  • Compra de produtos orgânicos de restaurantes de assentamentos de Três Lagoas e Selvíria para oferta de refeições aos colaboradores da empresa. Em 2022, foram adquiridas 25 mil refeições (proporcionando aumento de 32% na renda dos produtores) e 9.400 unidades de café da manhã.
  • Programa Eldorado de Sustentabilidade (PES): promoção de educação ambiental entre alunos de escolas do Mato Grosso do Sul, comunidades e colaboradores. Em 2022, mais de 14,8 mil pessoas foram impactadas pelas atividades, que inclui a ação de prevenção de incêndios florestais para preservação ambiental.
  • Projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável): realizado desde 2013 em parceria com o Sebrae-MS, o projeto usa uma tecnologia social para ajudar pequenos produtores a praticarem agricultura orgânica, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico. Já foram beneficiadas 45 famílias de Três Lagoas, Selvíria e Aparecida do Taboado. Depois, a empresa adquiriu desses agricultores cerca de 18 toneladas de alimentos direcionados para os refeitórios da fábrica. Como parte do projeto também, durante o ano, a empresa foi apoiadora da primeira vitrine tecnológica em horticultura, no Parque de Exposições de Três Lagoas.
  • Projeto AME (Amigos da Eldorado): iniciativa de voluntariado que reúne colaboradores e seus familiares em causas sociais e comunitárias. Um dos destaques é a campanha de Natal “Fazer o bem, faz bem também”, realizada todos os anos e que já apadrinhou 500 crianças em situação de vulnerabilidade social, contemplando 10 instituições das cidades de São Paulo, Santos, Três Lagoas e Selvíria.
  • Eldorado Run: evento anual que reúne corredores e simpatizantes do esporte em prol da saúde, bem-estar e arrecadação de alimentos e brinquedos, que são repassados para entidades beneficentes.
  • Doações Sociais e Parcerias: frequentemente são realizadas outras ações e campanhas sociais, como a doação de equipamentos médicos, vacinas, cobertores, entre outros. A exemplo, em 2022, foram repassadas as vacinas excedentes contra a de H1N1 da campanha interna da Eldorado para as secretarias de Três Lagoas, Inocência e Selvíria.
  • Construção da nova unidade de saúde da família, no bairro Estuário, em parceria com a prefeitura de Santos (SP) e o Lions Clube Ponta da Praia. Com um investimento de R$ 3,9 milhões, a UBS beneficiará diretamente 16 mil moradores.

“Acreditamos que temos responsabilidade de contribuir com o fortalecimento das comunidades onde vivem nossos colaboradores, suas famílias, parceiros de negócios e futuros talentos. Precisamos entender a realidade dos locais de atuação e promover, por meio de um diálogo aberto e transparente, uma interação positiva que resulta em uma relação genuína, de confiança e de longo prazo”, conclui Trajano.

Sobre a Eldorado Brasil: uma das maiores empresas de celulose do mundo, foi inaugurada em 2012, na cidade de Três Lagoas (MS), e produz mais de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Detêm todos os selos internacionais de qualidade, tem mais de 5.000 colaboradores e exporta a maior parte de sua produção para mais de 40 países.

Para acessar o conteúdo de todos os Relatórios de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, clique aqui.

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Ponsse fabrica sua 20.000[a.] máquina florestal

A 20.000ª máquina florestal PONSSE foi concluída na fábrica da Ponsse em Vieremä. Após a celebração em 11 de dezembro, o harvester PONSSE Bear equipado com o cabeçote de harvester PONSSE H8 será entregue ao cliente norueguês Lagen Skogsdrift AS. 

“É fantástico saber que a máquina de número 20.000 vai para a Noruega e se destina a um cliente com quem temos uma excelente cooperação de longa data. Nosso mercado está crescendo e este ano será um novo ano de recordes. O Bear é uma máquina impressionante e ainda mais agora, com o novo cabeçote de harvester H8. Isso contribui para o fato de que somos fortes nas operações mais exigentes na Noruega, afirma Carl-Henrik Hammar, Diretor Executivo da Ponsse AB e Ponsse AS.

Os empresários da Lågen Skogsdrift AS têm décadas de experiência na silvicultura

Lågen Skogsdrift AS é propriedade dos irmãos Harald e Gunnar Evju . A empresa está localizada no sul da Noruega, em Svarstad. A área de operação de Lågen Skogsdrift AS fica no vale de Lågen e partes de Vestfold, Telemark e Buskerud County. Harald e Gunnar Evju operam na floresta a cada duas semanas e nas outras duas eles descansam.

Os irmãos são clientes de longa data da Ponsse, esta é a oitava máquina Ponsse. Harald comprou seu primeiro Ponsse HS 15 em 1996. Ele começou a trabalhar na floresta com motosserra ainda em 1978 e o seu primeiro harvester foi uma Logman, comprada em 1993. Em 2001, os irmãos compraram juntos a primeira máquina florestal da Ponsse, um PONSSE Ergo de seis rodas com cabeçote H73.

“Obrigado pela confiança também da minha parte. Entregamos o primeiro harvester PONSSE Bear para Harald e Gunnar em janeiro de 2008 e esta máquina que estamos entregando hoje é o quinto PONSSE Bear deles”, afirma Tom Sundby, vendedor da Ponsse AS, sul e oeste da Noruega. “ Acho que Harald poderia ser a pessoa na Noruega que mais cortou madeira durante seu horário de trabalho. Ele cortou algo entre 1,1 e 1,2 milhão de metros cúbicos até agora, continua Sundby. 

PONSSE Bear – Um especialista em colheita pesada

O PONSSE Bear é o harvester mais potente da série de modelos. O motor potente, o guindaste robusto, duas bombas de trabalho potentes e o forte cabeçote H8 fazem dele um gigante ágil para grandes árvores e plantações. O novo cabeçote processador PONSSE H8 é o cabeçote processador da próxima geração equipado com a função Active Speed, que eleva a eficácia e a produtividade a um nível totalmente novo, independentemente do diâmetro da árvore. A combinação do Bear e do H8 é uma solução lucrativa com baixos custos de ciclo de vida.

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Lançada na COP norma técnica que fortalecerá manejo florestal feito por madeireiras de Mato Grosso

Uma das mais recentes ações na COP 28, a conferência do clima, feita pela ONU, em Dubai, foi o lançamento da norma 1020 da ABNT, que irá dará mais força e valorizar o manejo florestal sustentável, feito por indústrias do setor madeireiro de Mato Grosso para extração seletiva de árvores, com a sistematização do processo de rastreabilidade. O trabalho teve o apoio da Associação Brasileira de entidades de Meio Ambiente, da qual a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti é presidente. Esta norma vai ajudar a promover a valorização do produto florestal de origem nativa e fortalecer a economia a partir da floresta.

O presidente da ABNT, Mário Esper, explicou que essa norma técnica brasileira vai servir de base para um regulamento internacional, ou seja, essa prática será respeitada mundialmente. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel, participou do evento e solicitou ao presidente a criação de uma certificação para quem atende a essas normas e ambas as instituições assinarão um acordo de cooperação para a realização deste trabalho. A reivindicação foi feita a pedido do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM).

Ainda na COP, Silvio Rangel, destacou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, as ações da indústria brasileira e mato-grossense que contribuem para a consolidação do segmento como exemplo de economia verde. “A indústria já reconheceu a importância dessa agenda climática para o mundo e tem investido cada vez mais em modernização da sua produção aliada a técnicas ambientalmente corretas, estamos transformando os desafios de sustentabilidade em oportunidades de negócios. Temos orgulho de dizer que somos, sim, exemplo para o mundo, produzindo, gerando desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade”, afirmou Silvio.

Ele citou o exemplo das indústrias de bioenergia, que são exemplos de economia circular. Na produção de etanol ou biodiesel, nada se perde. Essas indústrias não produzem apenas o biocombustível, mas vários outros produtos, como energia elétrica e ração animal, entre outros. “Em um mundo digitalizado como o nosso, a tecnologia e a inovação têm, cada vez mais, papel essencial na construção do futuro da bioeconomia. Foi muito graças a inovação e a o desenvolvimento tecnológico que o Brasil se tornou um dos maiores produtores de etanol no mundo e tem a chance de ser protagonista mundial nesta transição energética. Em Mato Grosso, por exemplo, o que vimos nos últimos anos foi uma revolução na nossa atividade. De uma indústria que entrega biocombustível e açúcar, para um setor que gera energia elétrica renovável, está fortalecendo a cadeia de alimentos e supre de carbono setores onde a descarbonização ocorre em um ritmo mais lento”, afirmou, através da assessoria.

Informações: Só Notícias.

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Incêndio não vai atrasar ativação da fábrica em Ribas, garante a Suzano

Previsão é de que a unidade de Ribas do Rio Pardo, que foi atingida por incêndio no último dia 06, entre em operação até junho do próximo

Apesar dos estragos provocados pelo incêndio na quarta-feira (06/12) no canteiro de obras da Suzano, em Ribas do Rio Parado, a empresa garante que mantém a previsão de ativar a fábrica de celulose até junnho do próximo ano, conforme cronograma oficial anunciado no começo de agosto deste ano.

O incêndio em uma das torres de resfriamento começo por volta das 15 horas e durou em torno de 40 minutos. Em nota, a empresa informou que “não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros de Ribas do Rio Pardo. As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas”, informou a nota.

A nota, complementada na manhã da quinta-feira (7), diz ainda que “as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento”. A previsão inicial era que a fábrica entrasse em operação no final do próximo ano, mas o cronograma foi antecipado.

“Em virtude do avanço das obras e da consequente melhor visibilidade sobre seu desenvolvimento”, a previsão é de que as operações comecem “até o mês de junho de 2024”, conforme o comunicado distribuído ao mercado no começo de agosto.

A indústria está sendo construída próximo às margens do Rio Pardo, entre as cidades de Ribas do Rio Pardo e Água Clara. O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais. A empresa já tem uma unidade em Três Lagosas

Até junho deste ano já haviam sido investidos R$ 12,4 bilhões no projeto. Só no segundo trimestre deste ano foram investigos R$ 2,4 bilhões na fábrica de Ribas do Rio Pardo. A companhia também investiu R$ 1,8 bilhão na compra de terras e formação de base florestal, principalmente em Mato Grosso do Sul.

Informações: Correio do Estado.

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