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Presidente do Ibá visita MS para discutir setor de florestas e destaca papel do Governo na atração de investimentos

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) acompanhou a visita do economista Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (6). Hartung realizou reuniões na governadoria, com o governador Eduardo Ridel; com o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) Júnior Ramires e demais representantes do setor.

O destaque o presidente do Ibá foi para a importância estratégica do Estado no cenário nacional de celulose, papel e papelão. “Mato Grosso do Sul é palco do maior crescimento no plantio de eucalipto, além de atrair os maiores investimentos privados do setor no país e o Governo do Estado tem um papel fundamental nisso”, afirmou Hartung.

“Nossa visita a Mato Grosso do Sul tem como foco os investimentos do setor de florestas no Estado e as demandas de formação profissional. O setor de florestas no Brasil é extremamente dinâmico, conectado ao futuro e está no lado certo na equação das mudanças climáticas. Representamos hoje um total de 9 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, com a conservação de mais 6,7 milhões árvores nativas, mostrando que é possível produzir e preservar. E onde mais se desenvolve no Brasil? Em Mato Grosso do Sul.  Esse Estado é hoje, o grande destino de parte expressiva de novos investimentos no setor de florestas”, afirmou Paulo Hartung no encontro na Reflore.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “em Mato Grosso do Sul, temos o maior crescimento do plantio de eucalipto hoje e estamos recebendo os maiores investimentos de celulose no Brasil. Temos a Arauco, no município de Inocência, e a Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, cuja obra será finalizada no próximo ano, com a previsão de a fábrica entrar em operação no segundo semestre de 2024”.

O titular da Semadesc ressaltou que os investimentos da Arauco e Suzano têm papel crucial na ativação da economia sul-mato-grossense. Verruck também abordou os desafios no mercado internacional, especialmente as restrições da comunidade econômica europeia em relação às áreas suprimidas em datas específicas, representando potenciais obstáculos para as exportações do estado.

A questão da infraestrutura foi tratada nas reuniões de Hartung no Estado, com discussões sobre a necessidade de investimentos acelerados nessa área. “O governador apresentou a lógica dos investimentos nas estradas estaduais, destacando parcerias com o setor privado e empréstimos junto ao BNDES e a alocação de recursos do Fundersul. O foco especial recaiu sobre a rodovia BR-262, e o governador já solicitou que seja delegado ao governo do Estado a possibilidade de se buscar uma concessão, visando uma solução de curto prazo”, destacou o secretário.

Outro ponto destacado foi a importância da qualificação profissional para impulsionar o setor. “Hoje temos uma rede de qualificação profissional estabelecida no âmbito do estado, envolvendo setor privado, Semadesc, Secretaria de Educação e UEMS. Em colaboração com Sesi e Senar, essa rede redefine a lógica de formação profissional, abrangendo desde motoristas até operadores na área industrial”, informou o titular da Semadesc.

“Temos um horizonte de no mínimo 10 anos de crescimento do setor de eucalipto e florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e a visita do presidente do Ibá ressaltou a posição estratégica do estado no cenário nacional, consolidando-se como protagonista no setor em franco desenvolvimento”, finalizou Jaime Verruck.

Também participaram da reunião com Paulo Hartung na Reflore o diretor-presidente do Imasul, André Borges e o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Bruno Bastos.

Informações: Semadesc.

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Exclusivo – Linha do tempo: contribuição da Ponsse na história da mecanização da colheita florestal no Brasil

A empresa finlandesa, contribui há 17 anos com inovação e construção da consolidação da colheita florestal no Brasil; confira  

As máquinas e equipamentos florestais no Brasil começaram a ser usados nessa atividade de maneira improvisada na década de 1970. Porém, somente nos anos de 1980 é que foram inseridas por aqui as primeiras máquinas florestais, representando o início da colheita florestal mecanizada. De lá para cá, os avanços neste setor foram incontáveis. A expansão do setor florestal, que hoje é um dos motores da economia brasileira, impulsiona e proporciona novos investimentos em inovação e tecnologias para garantir mais agilidade e resultados nas áreas de indústria e campo. Hoje o Brasil é um dos mais importantes mercados do mundo, tendo em vista a sua capacidade de crescimento e também de produção. E um dos nomes de referência no assunto é a Ponsse Brasil, subsidiária da marca finlandesa de máquinas de colheita florestal, com 17 anos de história no Brasil.

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo, com presença relevante no mercado brasileiro. Suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais, tecnologia de treinamento e prestação de serviços técnicos.

Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais. Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, tem mais de 50 anos de história e possui operações no Brasil e América Latina, como mencionado, há 17 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Harvester Ponsse Cobra.

“A Ponsse está sempre de olho nas tendências e necessidades do setor florestal e atualmente, a sustentabilidade e a tecnologia são as duas megatendências que têm nos desafiado a desenvolver cada vez mais as soluções para este mercado, desde um simples parafuso até a mais moderna tecnologia para as operações neste segmento”, destaca Fernando Campos, diretor na Ponsse Brasil.

Confira a linha do tempo que narra a trajetória da Ponsse na mecanização da colheita florestal no Brasil.

2006/2007 – Em 2006, a filial brasileira foi estabelecida na cidade de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo. Nesse mesmo ano, se inicia a montagem dos cabeçotes para colheita de eucalipto nessa nova unidade. Com um modelo comercial de parceria, inicia as vendas dos cabeçotes e forwarders juntamente com uma marca de escavadeiras e assim, conquista seus primeiros clientes no estado da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, a Ponsse se posiciona no Uruguai e se desenvolve fortemente por lá, somando forças para avançar no mercado sul americano. Com o crescimento da marca, a Ponsse chegou a produzir mais de 100 cabeçotes no Brasil e comercializou para empresas do Brasil, Uruguai, Chile e África do Sul.

2008 – A crise econômica mundial afeta todo o mercado, que passa por reestruturações e a Ponsse decide encerrar a montagem dos cabeçotes no país. Porém, ao mesmo tempo, introduz novos modelos de cabeçotes no mercado, importando, a partir de então, toda a demanda desses equipamentos da Finlândia.

2009 – Em 2009, buscando fortalecer a presença no sul da Bahia,  a Ponsse Latin América abre a sua primeira filial no Brasil, sediada na cidade de Posto da Mata. Esta foi a segunda unidade da Ponsse no país. Anos mais tarde, a operação dessa unidade foi transferida para Teixeira de Freitas e posteriormente, centralizada em Eunápolis. 

2010 – No Brasil, as empresas de celulose começam o processo de primarização das operações de colheita florestal. Com esse movimento, a Ponsse se fortalece no mercado, conquista diversos clientes e aumenta a frota de máquinas de colheita no sistema CTL (Cut-to-Lenght) no país. Nesse mesmo ano, implantou o primeiro serviço Full Service e foram abertas duas unidades: uma em Alagoinhas (BA), e outra na cidade de Eunápolis (BA).

2011/2012 – Ponsse Latin América se reposiciona no Brasil e conquista outros clientes do setor de celulose e papel, ampliando ainda mais a frota e a presença no país, acompanhando o crescimento do setor.

2013/2014 – Caso de sucesso no setor, a Ponsse Brasil inicia projeto de colheita em áreas declivosas e desenvolve equipamentos para viabilizar a mecanização em terrenos íngremes onde antes apenas era possível a colheita manual ou semimecanizada. A solução foi agregar um guincho de tração que funciona como ancoragem das máquinas, permitindo uma operação eficaz e segura. Neste mesmo ano acontece a abertura da filial de Belo Oriente (MG) para atender o novo contrato Full Service.

2015 – Abertura da filial de Telêmaco Borba (PR) para atender um cliente com o fornecimento do serviços de Pós Vendas, após o processo de conversão do sistema de colheita Full Tree para o CTL (Cut-to-Length).

2016 – Ponsse no Brasil fortalece a estrutura de pós-vendas e comemora 10 anos de implantação da sua primeira unidade na América do Sul e celebra a data com seus colaboradores. A empresa firma parceria com a Timber Forest que passa a distribuir e prestar assistência técnica para linha de produtos Ponsse na região sul do Brasil.

2017 – Abertura da filial de Venda Nova do Imigrante (ES) para atender mais um contrato no modelo full service.

2018 – Fortalecendo estratégia de vendas no país, a Ponsse anuncia mais um distribuidor no Brasil, a empresa Sotreq, que passa a representar a marca Ponsse para o mercado varejista no estado de Minas Gerais. A Ponsse lança a grua K121 que traz um avanço em produtividade, trazendo mais desenvolvimento para a mecanização.

2019 – No Brasil, a Ponsse iniciou o processo de implantação da ISO 9001 de gestão da qualidade das operações, com foco na eficiência operacional. A Ponsse inicia a sua presença no estado de Mato Grosso do Sul, e se destaca com a implantação de colheita florestal CTL no estado de Alagoas, sendo uma das marcas pioneiras na mecanização na região. Com a nova fronteira de colheita florestal, a Ponsse reposiciona as unidades do país para atender as demandas dos clientes, com isso algumas unidades foram centralizadas em regiões estratégicas para melhor atendimento de pós-vendas.

2020 – No ano em que foi comemorado os 50 anos da Ponsse, se deu a fabricação da máquina de número 16.000, um harvester PONSSE Ergo que foi entregue no Brasil, representando a capacidade de expansão desse mercado e consolidando a presença da Ponsse no país. Desenvolvido em parceria com clientes brasileiros, a Ponsse lança o cabeçote de harvester PONSSE H9. Ainda em parceria com o cliente, a Ponsse Brasil inicia o desenvolvimento do Harbunk, uma solução de harvester com pinça Clambunk, para demandas de colheita em áreas pequenas.  Ainda em 2020 houve a abertura da Filial de Lençóis Paulista (SP) para atender um novo projeto Full Service.

2021 – A Ponsse Brasil comemora 15 anos de implantação no país sob o comando do diretor brasileiro Fernando Campos. No mesmo ano, a empresa lança o novo cabeçote H7 HD Euca, específico para colheita de eucalipto a força do mercado florestal brasileiro. Também é feita parceria com o SENAI para a capacitação de mão de obra no Estado de São Paulo, com uma sala dedicada na unidade de Lençóis Paulista (SP).

2022 – A Ponsse lança diversas soluções para o mercado mundial de máquinas florestais, entre elas o conceito do primeiro Forwarder Elétrico, o PONSSE EV1. No Brasil, lança o Multifleet By Ponsse, uma solução digital para gestão de frotas multi marcas e multi equipamentos. Outro produto chega ao mercado para atender altas demandas de baldeio. A Ponsse lança seu maior forwarder, o Ponsse Mammoth, com capacidade para 25 toneladas.

2023 – A Ponsse anuncia a parceria com a SSAB, para se tornar a primeira fabricante de máquinas florestais a usar aço isento de combustíveis fósseis. O Multifleet By Ponsse expande sua atuação para toda América Latina. Ponsse fabrica as máquinas nº 19.000 que vai para o cliente na Escócia, e a nº 20.000 que vai para cliente na Noruega.

Sobre sustentabilidade aliada à inovação, tema de relevância na atualidade, ligado também a impactos gerados na industrialização, Fernando comenta:“Buscamos o menor impacto ambiental desde a fabricação dos nossos equipamentos, até a nossa prestação de serviços aos nossos clientes, bem como em fornecer soluções que possibilitem aos nossos clientes reduzirem suas emissões. Um exemplo disso é a parceria com a empresa europeia de aços SSAB, que irá fornecer aços carbono neutro, ou seja, que não utilizam combustíveis fósseis para sua manufatura, para as máquinas da Ponsse. Além disso, a Ponsse monitora todas as suas emissões de carbono e tem a meta de se tornar carbono neutro até 2025 nos escopos 1 e 2 das suas emissões”.

“Estamos sempre em busca de soluções que tornem nossas máquinas mais produtivas e que consumam menos combustível fóssil por metro cúbico de madeira colhida, processada ou baldeada. Um exemplo da nossa busca constante por evolução nesse quesito é que criamos o primeiro conceito de um forwarder elétrico do mundo, o PONSSE EV1, que já está em fase de estudo para atuação efetiva nas florestas”, comenta Fernando.

Novidades Ponsse

“A Ponsse está sempre ao lado dos seus clientes buscando entregar as melhores soluções de colheita florestal. A cada ano lançamos novos produtos ou atualizações de nossos produtos buscando efetivamente solucionar as demandas que os nossos clientes encontram no campo”, ressalta Fernando.

Ponsse Mammoth – Maior forwarder da marca. Com capacidade de carga de 25 toneladas e que já demonstrou resultados surpreendentes em ganhos de produtividade e redução do custo por metro cúbico baldeado.

Forwarder Ponsse Mammoth.

Multifleet by Ponsse – Uma plataforma de gestão de frotas em tempo real – desenvolvida no Brasil –, feita para diferentes máquinas ou veículos, de diferentes marcas. Por meio dela, o cliente pode monitorar indicadores de produção de cada item da sua frota, seja um caminhão, um skidder, um harvester ou um forwarder, por exemplo. Todos os dados são coletados automaticamente e transmitidos via satélite em tempo real.

Plataforma de gestão Multifleet.

“Para 2024 estamos com muitas novidades para serem lançadas e que farão da Ponsse uma empresa para além da colheita florestal. Queremos, cada vez mais, nos posicionar como o parceiro preferido do produtor florestal, auxiliando a mecanizar outras frentes da cadeia” finaliza o diretor.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Nascida em Três Lagoas, Ramires Reflorestamentos completa 50 anos

Quando Luiz Calvo Ramires chegou em Três Lagoas nem existia o Mato Grosso do Sul. O ano era 1973. Vindo da região de Sorocaba, interior de São Paulo, ele viu nas planícies do cerrado mato-grossense uma oportunidade para aproveitar os incentivos fiscais oferecidos pelo governo brasileiro na época.

“Era um incentivo fiscal para plantar florestas e fazer com que fossem construídas indústrias de celulose, para substituir as importações na época. Isso estava no plano de desenvolvimento do ministro Reis Velloso”, conta Ramires.

Foi assim que começou a história da Ramires Reflorestamentos, na Fazenda Nova Palmito. Na época, as empresas de celulose acabaram não vindo. Mesmo assim, dois anos depois, a empresa transferiu seus investimentos para Ribas do Rio Pardo e chegou a somar, ao lado de outras reflorestadoras, 300 mil hectares de florestas plantadas na década de 70.

Depois de tantos anos, não é difícil encontrar quem já trabalhou para o “seu” Ramires. Em Três Lagoas mesmo, ainda moram algumas famílias que ajudaram a reflorestar o Mato Grosso do Sul junto com a Ramires.

Anúncio divulgava as oportunidades de investimentos no então Mato Grosso

No entanto, foi em Ribas do Rio Pardo que a empresa se consolidou e cresceu. “Das 37 empresas florestais que haviam sido criadas, apenas a Ramires permaneceu, todas as outras fecharam”, lembra o fundador.

Sem demanda local, Luiz Ramires procurou a Nestlé e sugeriu que utilizasse madeira em suas caldeiras. A multinacional gostou da ideia e passou a usar biomassa nas unidades de Araçatuba e São Carlos, ambas no interior de São Paulo.

Outro “caminho” para sobreviver nessa época foi produzir carvão vegetal e exportar para a Europa, via porto de Paranaguá, para abastecer indústrias de ferro e silício, principalmente da Noruega.

Madeira para serraria

Diferente de outras empresas que aproveitaram os incentivos fiscais, a Ramires investiu em melhoramento genético e seleção de mudas mais adequadas às condições de clima e solo arenoso da região.

Só isso já colocou a empresa à frente do seu tempo. O próximo passo foi plantar uma outra espécie florestal que também se adaptou bem no Mato Grosso do Sul: o pinus.

Foi a madeira dessas árvores que abasteceu, por muitos anos, serrarias de Ribas do Rio Pardo, Campo Grande e Água Clara e segurou “as pontas” para o que ainda estava por vir.

Nascido na floresta

Com quase a mesma idade da empresa, Luiz Calvo Ramires Júnior, o primogênito da família, praticamente “nasceu” dentro das florestas plantadas pelo seu pai. Quando assumiu a direção da empresa, em 1996, Júnior passou a olhar – com mais atenção – as oportunidades que o mercado florestal preconizava.

Luiz Calvo Ramires Júnior, CEO da Ramires Reflortec

Parte da madeira produzida foi destinada à produção de carvão vegetal para a siderúrgica de Ribas do Rio Pardo (Vetorial).

O início da década de 2.000, no entanto, demonstrava que os próximos anos seriam bastante promissores.

Com o anúncio dos investimentos no setor de celulose pela Votorantim (antiga VPC) e papel, pela International Paper, em Três Lagoas (MS), Mato Grosso do Sul começou a ser considerada a “bola da vez” do mercado florestal.

Em 2014, um novo marco: a empresa passa a se chamar Ramires Reflortec e recebe investimentos de um sócio internacional, o Forest Investment Associates (FIA), um fundo americano, que hoje detêm 49% das ações da empresa.

História de sucesso

“Ao longo destes 50 anos, a Ramires já plantou 150 mil hectares de florestas, em diversos ciclos, passamos por muitas dificuldades, mas foi uma empresa desenvolvida com muita garra”, destacou Luiz Calvo Ramires em homenagem recebida, recentemente.

Atualmente a empresa trabalha em todas as etapas da floresta, desde a produção de mudas, passando pelo desenvolvimento genético, até a produção da madeira.

A maior parte da receita vem da venda da “madeira em pé”, ou seja, gigantes como Suzano e outras indústrias de papel e celulose, compram o produto, mas elas mesmas fazem o trabalho de corte e transporte do eucalipto até as fábricas.

A empresa conta com 17 mil hectares de florestas cultivadas, todas em áreas arrendadas, e chegará a 20 mil hectares até o fim de 2024.

Suzano, de Ribas do Rio Pardo, vai consumir parte da madeira produzida pela Ramires.

Júnior Ramires explica que dobrou a área cultivada em função da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que é justamente a região em que sempre atuou.

“A Ramires era um fornecedor de 2 milhões de metros cúbicos e vai passar a ser de 5 milhões de metros cúbicos, para atender 15% da necessidade da Suzano por um período”, revela.

Tudo indica que o crescimento está só começando. Júnior diz que ainda há espaço para plantar mais 10 mil hectares nos próximos dois anos e a intenção é ter outros clientes, para “diluir o risco”.

“O mercado de mudas de eucalipto também é um grande gargalo”, diz.

Festa de 50 anos

Para celebrar as “bodas de ouro”, a Ramires promoveu – em Campo Grande – no último sábado, dia 9, uma festa que reuniu, além da família fundadora da empresa, sócios e diretores, os colaboradores da empresa, incluindo, ex-funcionários.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, prestigiou o evento. “A história do setor florestal no MS se confunde com a história da Ramires. Eles foram persistentes e hoje, nosso Estado, deve muito à isso”, comentou o secretário.

Ao lado do mestre de cerimonias, Paulo Cardoso, o fundador da empresa Luiz Calvo Ramires.

Visivelmente emocionado, Luiz Calvo Ramires lembrou de toda a sua trajetória. “Plantamos mais de 150 mil hectares de florestas. Tivemos momentos difíceis. Mas, com muito trabalho e resiliência, conseguimos superar todos eles e construir essa história de sucesso”, finalizou.

Três gerações da família Ramires em foto durante comemoração realizada no último sábado, 09/12 (Foto: Divulgação).

Por: Robson Trevisan.

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Scania está otimista para o mercado off-road em 2024

Expectativa é de crescimento para os quatros segmentos: mineração, canavieiro, madeireiro e de construção  

São Paulo, 5 de dezembro de 2023 – A Scania acredita em uma alta de vendas de caminhões para as operações fora de estrada em 2024 em comparação a 2023. O mercado está comprador e a Nova linha Scania Super Off-Road vai oferecer um custo total de operação imbatível para os clientes.  

“Acompanhando as projeções das entidades que representam os setores da mineração, canavieiro, madeireiro e da construção, não há nada que, neste momento, mude o cenário de otimismo da Scania para um mercado superior em 2024 em relação a 2023. Somando os quatro segmentos, acreditamos em um volume geral da indústria 5% maior em 2024”, afirma Fabricio Vieira, gerente de vendas de Soluções Off-Road da Scania Operações Comerciais Brasil. “A cana e a mineração deverão ser os grandes destaques do mercado em 2024, seguido do florestal. A cana terá uma ótima safra com aumento da moagem, na madeira novas plantas produtivas vão aquecer o ano. Haverá aumento da produção de minério e a construção deverá ter maior procura, com investimentos do PAC, prometidos pelo governo federal.”  

“A Scania já tem 1 mil caminhões off-road em carteira para o primeiro semestre de 2024, um recorde para a marca. Dentre eles, 115 já são do novo 560 G 8×4 XT Heavy Tipper Super para a mineração. Desse volume total, 70% são da gama Super, levando em conta todos os segmentos fora de estrada e das aplicações já lançadas em 2022”, diz Vieira. 

Já em 2023, o mercado aqueceu de vez no segundo semestre. “O primeiro semestre deste ano foi mais fraco pelas incertezas de como seriam as políticas econômicas e planos do novo governo federal. Mas, o segundo semestre aqueceu bem as vendas, o crescimento da produção da mineração, o setor florestal anunciando novos projetos e inaugurando novas plantas produtivas, enquanto o setor canavieiro renovou e ampliou suas frotas de caminhões. Apenas a construção andou um pouco mais devagar do que os outros segmentos”, salienta Vieira. “A Scania deverá fechar o ano de 2023 com cerca de 1.500 caminhões fora de estrada vendidos. Deste volume, cerca de 600 caminhões são da gama Super, já lançada no ano passado, para cana e madeira. Um sucesso absoluto.”

Segundo a Scania, os principais modelos que irão puxar as vendas em 2024, por segmento, serão: 560 G 8×4 XT Heavy Tipper Super (mineração), 560 G 6×4 XT Super (canavieiro), 560 G 6×4 XT Super (madeireiro) e 460 G 6×4 XT Super (construção). 

Para oferecer todo o suporte necessário ao cliente, a Scania dispõe de uma solução completa na rede de concessionárias. “O cliente pode contar com o apoio do amplo leque de soluções financeiras via Scania Banco, Consórcio, Seguradora e com nosso novo negócio, a Scania Locação, que também tem caminhões off-road. Estamos oferecendo um custo total de operação imbatível com base nos pilares da eficiência energética, combustíveis renováveis, conectividade e digitalização, e transportes inteligentes e seguros”, salienta o gerente. 

Números animadores para o mercado off-road em 2024

As principais entidades de classe que representam os setores da mineração, canavieiro, madeireiro e da construção divulgaram recentemente índices positivos para 2024. 

Na mineração, são esperados 50 bilhões de dólares em investimentos até 2027, sendo os principais estados que receberão esses investimentos serão Minas Gerais, Pará e Bahia, montantes muito focados nos metais para a transição energética (cobre e níquel). A Scania deverá fechar 2023 com 35% de participação de mercado. 

Na cana, há estimativa de moagem de 630 milhões de toneladas para 2024 (20 milhões a mais que em 2023). O açúcar hoje tem o seu melhor preço internacional dos últimos 12 anos; se mantém as projeções de grande potencial para o uso em combustíveis renováveis. A Scania deverá fechar 2023 na liderança da categoria com 46,5% de participação de mercado. 

No setor florestal, já estão projetados mais de R$ 60 bilhões em investimentos até 2028, dentre eles, em grandes projetos de novas plantas de produção de celulose. Por isso, a Scania tem uma forte expectativa de aumento na participação de mercado nos próximos anos; hoje o market share da marca está em 20%.

A construção, que vem sofrendo com perdas de investimentos consideráveis nos últimos anos em obras públicas, deverá ter melhores anos pela frente. Os preços mais estáveis dos insumos para construção, por conta da queda constante projetada da Selic, e as promessas de investimentos do PAC (R$ 1,4 trilhões até 2026) são os dois principais motivadores do otimismo. A Scania hoje tem 5% de participação de mercado e aposta também no modelo pesado de entrada, o P 360 6×4, como verdadeiro multifunção nas operações de apoio para aumentar as vendas. 

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Mercado florestal se reúne para debater mão de obra qualificada

A Reflorestar Soluções Florestais foi uma das participantes da 5ª Reunião do GT de Colheita e Logística Florestal, da Universidade Federal de Viçosa. Esta edição ocorreu na Bracell, no interior de São Paulo

O crescimento do mercado florestal e o desafio de mão de obra qualificada foram alguns dos assuntos discutidos na 5ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal. A Reflorestar Soluções Florestais participou do evento, que é promovido pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desta vez, o encontro ocorreu na Bracell, em Lençóis Paulistas (SP), nos dias 29 e 30 de novembro. Mais de 35 empresas marcaram presença para discutir os principais temas do ramo.

As palestras e as salas de discussão foram o cenário para muito aprendizado e estímulo, com alto teor técnico e reflexivo. Entre os assuntos apresentados estava a “Formação e aperfeiçoamento de operadores, mecânicos e motoristas”. “O setor florestal está enfrentando a escassez de profissionais especializados, justamente em um momento de aquecimento da cadeia produtiva”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva.

A falta de capacitação profissional é outro fator preocupante. Para remediar a situação, as empresas estão investindo em treinamento e criando centros de aprendizagem em suas próprias unidades. “A qualificação teórica e prática são fundamentais no ramo que trabalhamos. Pessoas chegam para nós com muita hora-aula teórica e pouco conhecimento de campo para empreender os esforços necessários do setor”, comenta Neiva.

Outro assunto levantado no GT Colheita e Logística Florestal foi o de “Indicadores de desempenho da colheita e do transporte e estratégias de ganho de performance” – tópico importante para alavancar a competitividade do setor, principalmente neste momento de forte pressão por redução dos custos operacionais. O mercado de florestas é um dos principais setores do agronegócio brasileiro e as estratégias e os indicadores contribuem para a solidez e sustentabilidade das empresas florestais.

Valorização

A Reflorestar valoriza eventos como este para a união do setor e para o crescimento do mercado florestal brasileiro. O gerente-geral de operações da empresa estava acompanhado do Thiago Werneck (gerente de Operações Florestais – regional Norte de Minas), Keiferson Albano (gerente de Operações Florestais – regional Sul de Minas) e Cláudio Gonçalves (gerente de Operações Florestais – regionais Mato Grosso do Sul e Sul da Bahia).

Desde julho/23, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Felino quase ameaçado de extinção é solto em reserva da Bracell na Bahia

Um gato-maracajá e mais 14 animais reabilitados pelo Cetas Salvador foram soltos nesta segunda-feira, 11, em área de conservação ambiental em Jandaíra

Um gato-maracajá (Leopardus wiedii) – que tem status de espécie quase ameaçada de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza – e mais 14 animais foram devolvidos à natureza nesta segunda-feira, 11, na reserva do Projeto Sergipe, que fica em uma área de conservação ambiental da Bracell no município baiano em Jandaíra, na divisa com o estado sergipano. Antes da soltura, os bichos foram reabilitados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia.

A soltura contou com a participação do médico veterinário Caio de Souza, do Cetas, e do biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, e devolveu para o meio ambiente seis jiboias (Boa constrictor), quatro sariguês (Didelphis aurita), dois gaviões-carcarás (Caracara plancus), um ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) – que está em ameaça de extinção vulnerável –, e um cachorro do mato (Cerdocyon thous).

“O Projeto Sergipe foi escolhido para acolher os animais por ser uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), devido às suas características ecológicas favoráveis e ao fato de já termos registrado tanto o gato-maracajá como as demais espécies no nosso Programa de Monitoramento da Biodiversidade”, afirma Macedo. 

Além do Projeto Sergipe, a Bracell Bahia possui outras duas Asas: o Projeto Cachoeira, no município de Entre Rios, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, na divisa de Entre Rios e Itanagra.

De acordo com o biólogo, nos últimos 3 anos, cerca de 700 animais silvestres de pequeno e médio portes, entre répteis, aves e mamíferos, foram devolvidos ao seu habitat natural nas reservas ambientais da empresa. “Cada animal reintegrado representa não apenas uma nova chance de sobrevivência para os espécimes soltos, mas, também, uma contribuição para a perpetuação das espécies em ambientes com vegetação nativa abundante que contam, inclusive, com a forte atuação da equipe de Vigilância Patrimonial da Bracell, que coíbe práticas ambientais ilícitas, como caça, desmatamento e retirada de madeira, por meio do Programa Amigos da Floresta”, acrescenta.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Pneus Trelleborg laureados novamente como “Melhor Pneu Agrícola” na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil

Os pneus Trelleborg conquistaram mais uma vez o prestigiado prêmio “Melhor Pneu Agrícola”, na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil, por sua atuação na indústria agrícola brasileira, logo após o recebimento do mesmo prêmio na edição Visão Agro Centro-Sul. A cerimônia de premiação aconteceu em Ribeirão Preto (SP), no dia 7 de dezembro de 2023.

Como líder global em pneus agrícolas, os pneus Trelleborg têm se dedicado em apoiar o agronegócio brasileiro com soluções de pneus de ponta e sustentáveis há décadas. Apresentando compostos feitos com materiais reciclados e naturais e desenhos de bandas de rodagem otimizados, os pneus Trelleborg têm desempenhado um papel fundamental no aumento do rendimento das colheitas e na promoção de práticas agrícolas sustentáveis no vital setor brasileiro de cana-de-açúcar.

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS, comenta sobre a premiação. “Este prêmio é um testemunho da extensiva pesquisa e do compromisso inabalável com a inovação que investimos na engenharia e no desenvolvimento de novos pneus Trelleborg para atender às diversas necessidades dos agricultores em todo o Brasil, incluindo o importante mercado de cana-de-açúcar com o pneu Trelleborg TM800 Sugar Cane. Com seu modelo de banda de rodagem extragrande, que proporciona desempenho máximo no campo, este pneu é capaz de transportar cargas pesadas, operando com pressões muito baixas, o que contribui para reduzir a compactação do solo, melhorar a produtividade agrícola e aumentar o rendimento das colheitas. Neste ano, o Trelleborg TM800 Sugar Cane traz ainda uma capacidade de carga superior (171D) e compostos mais resistentes, atendendo às exigentes operações enfrentadas pelos agricultores brasileiros.”

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS – Crédito: Divulgação.

Comemorando sua 20ª edição, o Prêmio Visão Agro tem como objetivo reconhecer fornecedores que se destacam nas áreas de transformação e produção do setor do agronegócio em todo o país. O evento foi realizado na cidade de Ribeirão Preto, reconhecida internacionalmente como a capital do agronegócio no Brasil.

Acesse o site para saber mais sobre as soluções agrícolas avançadas da Trelleborg, pneus de alta performance, novos compostos e soluções digitais para a agricultura.

Para mais informações sobre o Prêmio Visão Agro Brasil, acesse o site.

Trelleborg, parte da Yokohama TWS, é uma marca tecnológica de pneus e rodas que oferece soluções avançadas para profissionais que trabalham na agricultura, movimentação de materiais e construção. Combinando experiência em pneus e tecnologia de ponta, a Trelleborg antecipa as necessidades dos clientes, ajudando a melhorar a produtividade e a eficiência, respeitando ao mesmo tempo o meio ambiente.

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Parceria entre Bracell e Unisagrado traz novo curso de graduação em Papel e Celulose

São Paulo, 11 de dezembro de 2023 – A Bracell, líder mundial na produção de celulose solúvel, tem como missão contribuir com o desenvolvimento das comunidades e, neste sentido, realizou uma parceria com a Unisagrado (Universidade do Sagrado Coração) de Bauru que resultou em um novo curso de graduação: o de Papel e Celulose. A gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell, Fernanda Kruse destaca a parceria como uma oportunidade para toda a região e também outros estados. “A Bracell está em expansão e com diversas possibilidades de carreira. Essa parceria com uma faculdade como a Unisagrado é uma iniciativa de grande ganho para as comunidades. Teremos profissionais com mais conhecimento no mercado. Ao final, os alunos estarão preparados para os desafios e oportunidades futuras na área”, comentou.

A empresa ressalta também que, colaborou no desenvolvimento do conteúdo pedagógico do curso, trazendo insights do mercado de trabalho que farão a diferença na formação profissional do aluno. “Nosso foco são as comunidades. Os profissionais que querem ingressar no setor podem contar com esse curso que trará grande conhecimento. O mercado de celulose está aquecido, com vagas em aberto não só na região de Lençóis Paulista, mas em todo Brasil, ampliando o leque de oportunidades e desenvolvimento de carreira para esses profissionais”, salientou Kruse.

O curso tem a duração de 2 anos e terá um formato abrangente, combinando a modalidade de ensino presencial e a distância (EAD), tornando o aprendizado ainda mais acessível. “Em parceria com a Bracell inauguramos o novo curso de Papel e Celulose. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em unir forças com empresas visionárias, conciliando teoria e prática para formar profissionais capacitados a impulsionar a indústria e a fortalecer ainda mais o nosso interior do Estado de São Paulo. Acredito que, juntos, podemos transformar o futuro, evidenciando a importância crucial da academia e do setor privado trabalharem em harmonia para o bem comum”, destacou a reitora da Unisagrado, Prof.ª Dra. Irmã Vânia Cristina de Oliveira.

Para saber mais informações sobre o novo curso de graduação acesse https://unisagrado.edu.br/ (Vestibular 2024).

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Exclusivo – Números impressionantes: setor de árvores cultivadas no Brasil bate recorde de produção e geração de empregos em 2022

Segundo o Relatório Anual Ibá, o setor conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, e abre em média uma nova fábrica a cada ano e meio no país

O recém-publicado Relatório Anual Ibá 2023, mostra dados relevantes sobre o setor de árvores cultivadas no Brasil, no acumulado do ano de 2022. No período, o setor foi responsável pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Conta também, com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo em média, uma nova fábrica a cada ano e meio, no país.

Na contramão da desindustrialização que o Brasil vem enfrentando, o setor de base florestal tem crescido. Segundo apontam dados do levantamento, a produção de celulose cresceu 10,2% e de papel 3,5%. A representatividade da cadeia produtiva de árvores no valor adicionado da atividade industrial foi de 7,2% em 2022, registrando recorde deste percentual pela terceira vez consecutiva. Esse aumento de participação já vem sendo observado ao longo da última década e deve-se, entre outros fatores, ao desempenho das exportações e ao aumento da demanda global por produtos de base renovável.

Imagem: Ibá.

Competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis. Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O setor aponta estar do lado certo da equação climática, e é atualmente, um dos motores da economia brasileira.

Aspectos econômicos do setor

De acordo com os dados do relatório, em 2022, o crescimento do valor adicionado ao PIB brasileiro pela cadeia produtiva do setor foi de 6,3%, impulsionado pelo aumento da receita bruta gerada, que passou de R$ 244,6 bilhões em 2021 para R$ 260,0 bilhões em 2022. Em valores correntes, o setor florestal alcançou mais um marco de valor adicionado ao PIB, totalizando R$ 107,2 bilhões.

Em termos de participação, após o aumento do valor adicionado superando o crescimento do PIB brasileiro, o setor florestal passou a contribuir com 1,3% do PIB brasileiro, atingindo sua maior marca desde 2012.

Brasil se torna líder

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo. Para se ter uma ideia, é o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. O setor gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira, segundo o levantamento feito pela Ibá.

No período a produção de celulose no Brasil alcançou a marca de 25 milhões de toneladas, sendo 22 milhões de toneladas para fibra curta, 2,5 milhões de toneladas fibra longa e 0,5 milhão para pasta de alto rendimento, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano interior. No ranking global de produtores de celulose, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas).

Sustentável por natureza

A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares.

Quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Os produtos desse setor também têm protagonismo no clima, pois estocam carbono em sua composição e substituem outros cujo insumo principal é de fonte fóssil, evitando emissões.

O setor atua centrado na capacidade ecofisiológica das árvores em remover e estocar gás carbônico da atmosfera na sua biomassa. Isso acontece tanto nas árvores cultivadas, quanto nas áreas de floresta natural e no solo. São 1,82 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalentes estocados (CO₂eq) em suas florestas produtivas e 2,98 bilhões de toneladas CO₂eq nas florestas naturais para fins de conservação.

O eucalipto lidera

Em 2022, a área de árvores plantadas totalizou 9,94 milhões de hectares, um crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior. O eucalipto, abrangendo 76% da área plantada no Brasil, permanece como a espécie mais cultivada, totalizando 7,6 milhões de hectares. Na sequência, com 19%, está o pinus, que se manteve praticamente estável em relação a 2021, com 1,9 milhão de hectares. Outras espécies, que correspondem a 5% da área plantada, incluem a seringueira com 230 mil hectares, a teca com 76 mil hectares e a acácia com 54 mil hectares.

Imagem: Ibá.
Imagem: Ibá.

Os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso Sul (15%) e São Paulo (13%).

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Ibá.

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Mercado de papel e celulose deve ficar equilibrado no curto prazo, diz Santander

Investing.com – Os mercados de papel e celulose devem ficar relativamente equilibrados no primeiro semestre do ano que vem, antes de uma pequena sobreoferta no segundo, com início do Projeto Cerrado, segundo relatório do Santander (BVMF:SANB11) enviado aos clientes e ao mercado. Ao atualizar as perspectivas para o setor, o Santander manteve a Suzano  como principal escolha e afirma ter preferência por exposição no Brasil.

Os analistas Aline Cardoso e Arthur Biscuola avaliam que mesmo com o rali recente, as ações do setor Suzano, Klabin, CMPC e Copec refletem preços da celulose próximos de US$ 530/ tonelada para o ano que vem, o que seria inferior ao custo marginal atual da indústria de US$ 580/t e abaixo do nível intermediário de US$ 550/t.

Para Dexco (BVMF:DXCO3), o Santander manteve a recomendação de manutenção e elevou o preço-alvo de R$6 para R$8,50. No entanto, o banco segue enxergando “incertezas relacionadas à rentabilidade dos painéis de madeira, dada a falta de visibilidade sobre a melhoria da demanda no curto prazo”.

Já a Klabin teve indicação de compra reforçada e alta no preço-alvo de R$29 para R$ 31. Além das iniciativas voltadas ao crescimento, o Santander vê um valuation atraente e destaca a posição de liderança nos segmentos de embalagens.

A Suzano também segue com compra e preço-alvo elevado de R$70 para R$75. Precificação atrativa, iniciativas de expansão, fundamentos ESG e balanço patrimonial sólidos apoiam a tese da empresa.

Às 16h17 (de Brasília), as ações da Dexco (BVMF:DXCO3) caíam 0,81%, a R$7,33, enquanto as da Suzano (BVMF:SUZB3) estavam em baixa de 0,06%, a R$51,42. As Units da Klabin (BVMF:KLBN11) ganhavam 0,43%, a R$21,22.

Informações: Investing.

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