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Incêndios florestais canadenses fecham serrarias e aumentam os preços da madeira serrada

A pior temporada de incêndios florestais da primavera no Canadá forçou sua indústria florestal a fechar serrarias, elevando os preços da madeira e atrasando a produção por meses, no mesmo momento em que a construção de moradias desacelerou devido aos custos mais altos e à mão de obra apertada. mercado.

O Canadá tem a terceira maior área florestal do mundo e é o segundo maior produtor de madeira serrada de fibra longa, de acordo com estimativas do governo canadense, o que o torna um importante fornecedor de um material essencial para a construção de moradias.

Os incêndios sem precedentes deste ano já consumiram pelo menos 4 milhões de hectares, ou 1% da floresta do Canadá, de acordo com a Associação de Produtos Florestais do Canadá (FPAC), um grupo industrial.

Os incêndios estão atingindo Alberta, Colúmbia Britânica e Quebec, todas províncias com indústrias florestais ativas.

Os incêndios também forçaram milhares de pessoas a evacuarem as suas casas e cobriram de fumo cidades tão distantes como Toronto, Nova Iorque e Washington.

Incêndios na Colúmbia Britânica e em Alberta forçaram paralisações significativas nas serrarias, e o “marco zero” agora mudou para Quebec, disse o CEO da FPAC, Derek Nighbor.

“É significativo. Fechar fábricas e ter que reiniciá-las dá muito trabalho e são pessoas que precisam ser demitidas temporariamente”, disse Nighbor, que não tinha uma estimativa geral da perda de produção.

Os contratos futuros de madeira serrada em Chicago para entrega em julho subiram 7% desde 1º de junho.

A interrupção inesperada da indústria madeireira corre o risco de desacelerar ainda mais a construção de novas casas, agravando a grave escassez de habitação no Canadá. O investimento na construção de edifícios residenciais , após ajuste pela inflação, caiu em março para o nível mais baixo desde junho de 2020.

A Resolute Forest Products fechou temporariamente quatro serrarias de Quebec devido a incêndios próximos e à falta de toras, disse o vice-presidente da Resolute, Seth Kursman. Os trabalhadores estavam cavando trincheiras perto das instalações para suprimir os incêndios.

Kursman disse que é prematuro dizer se a empresa poderá precisar declarar força maior – circunstâncias inesperadas que impedem uma empresa de cumprir obrigações contratuais – ou se poderá compensar a produção perdida no final do ano. As fábricas fechadas produzem principalmente madeira macia para os mercados norte-americanos.

RESTRIÇÕES DE FORNECIMENTO

A Resolute também interrompeu as atividades de colheita em áreas próximas a incêndios.

Os danos a longo prazo nas florestas exigirão até oito semanas para serem avaliados assim que os incêndios diminuírem, disse Nighbor.

“Existe alguma coisa que possa ser recuperada? São árvores mais jovens que foram retiradas ou árvores com 60 a 80 anos de idade, porque isso terá impacto em operações futuras”, disse ele.

Os incêndios florestais podem aumentar temporariamente os preços da madeira serrada, à medida que a oferta é limitada e os compradores aumentam os estoques, embora os preços tendam a reverter no final do ano, disse Paul Quinn, analista da RBC Capital Markets, em nota.

A Chantiers Chibougamau foi forçada a fechar sua fábrica de celulose Nordic Kraft em Lebel-sur-Quevillon, Quebec, depois que o fogo se espalhou a 500 metros (1.640 pés) dela, mas espera retomar a produção esta semana, disse o porta-voz da empresa, Frederic Verreault.

Os incêndios florestais são, em parte, um fenómeno natural, eliminando detritos e criando novo crescimento. Mas grandes incêndios também podem reduzir o fornecimento de madeira no longo prazo, disse Quinn.

Nighbor disse que à medida que os incêndios florestais no Canadá pioram, os governos federal e provinciais deveriam permitir a expansão da colheita de árvores, especialmente de árvores mais antigas, para reduzir o risco de incêndio.

O governo do primeiro-ministro Justin Trudeau estabeleceu uma meta de proteger 30% das terras do Canadá até 2030. Cerca de 13% estão atualmente protegidos, disse Nighbor.

“Há uma sensação em alguns círculos políticos de que proteger as árvores será uma solução para o clima. Precisamos olhar (para a silvicultura) através das lentes do fogo”, disse ele.

As florestas podem tornar-se mais resistentes ao fogo ao desbastar as árvores mortas, prescrever queimadas e reter espécies de árvores resistentes ao fogo, disse Michelle Ward, vice-presidente da Canfor (CFP.TO ) . A empresa florestal não teve que fechar instalações devido ao incêndio.

O governo continuará a proteger as terras naturais, mas as práticas florestais responsáveis ​​também podem apoiar a resiliência ao fogo, disse Keean Nembhard, porta-voz do departamento canadiano de recursos naturais.

Joe Foy, ativista das áreas protegidas do Wilderness Committee, um grupo ambientalista, disse que é melhor deixar a proteção das comunidades contra o fogo para os governos do que para as empresas florestais.

“Liberar as empresas florestais para construir centenas de quilômetros a mais de estradas para fazer mais desmatamentos resulta em uma situação pior, não melhor”, disse Foy.

Reportagem de Rod Nickel em Winnipeg, Manitoba

Fonte: Reuters

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Empresa Reflorestar explica os desafios do sistema Full Tree na Expoforest

Convidada pela John Deere, empresa detalhou o tema para contextualizar as

tendências da colheita mecanizada na busca do melhor modal para o cliente.

A Reflorestar Soluções Florestais marcou presença na 5ª Expoforest 2023 – a maior feira florestal dinâmica do mundo, que ocorreu em agosto na região de Ribeirão Preto (SP). A empresa foi convidada pela John Deere para fazer uma apresentação na “Arena do Conhecimento” – espaço de palestras dentro do stand da líder mundial em equipamentos agrícolas, explicando sobre os “Desafios do Sistema Full Tree”.

“Somos uma empresa prestadora de serviços na área florestal, capacitada e comprometida em entender e formatar a solução adequada para cada necessidade de nossos clientes. Ficamos muito felizes com o convite da John Deere, pois tivemos a oportunidade de contextualizar as tendências da colheita mecanizada, valorizando sempre a qualificação de mão de obra”, disse o diretor florestal Igor Dutra de Souza.  

Entre os temas abordados, a Reflorestar detalhou os desafios do Sistema Full Tree em áreas inclinadas, assunto apresentado pelo Gerente Geral de Operações, Nilo Neiva. “O plantio em áreas inclinadas tornou-se uma solução diante da escassez de terrenos planos. A empresa contratada tem que oferecer condições para viabilizar o melhor modal que proporcione o maior volume de madeira, com a segurança e com o menor custo possível para o cliente”, disse Neiva.

Entre os principais desafios estão as condições das estradas, muitas vezes ruins para a passagem das máquinas, principalmente, em períodos de chuva. Profissionais com experiência neste tipo de relevo, que tenham foco na segurança e que saibam operar as máquinas com alta tecnologia embarcada é outro ponto que deve ser observado. “A empresa que oferece serviço de colheita de madeira de áreas reflorestadas deve estar atenta a todos esses detalhes, inclusive, investindo em tecnologia de ponta e capacitação de colaboradores”, orienta o gerente geral.

Com investimento de R$ 15 milhões, somente este ano, a Reflorestar tem uma das frotas mais novas do mercado em Full Tree (FT) – sistema de colheita mecanizada que colhe a árvore inteira para, a partir daí, serem processadas e carregadas nos caminhões. 

A Reflorestar esteve na feira com 15 representantes de várias áreas da empresa, inclusive com um operador de garra traçadora, que estava fazendo demonstração da máquina pela Sotreq/CAT. A Expoforest está em sua quinta edição e recebeu mais de 35 mil visitantes, de 42 países, e contou com 235 expositores. Ela ocorre a cada quatro anos no Brasil. 

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Florestar São Paulo completa 33 anos de fundação

Nesta segunda-feira (21) a Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, a Florestar São Paulo, está completando 33 anos de fundação. A instituição, que surgiu com o propósito de fortalecer o setor de base florestal paulista, viveu diversas fases e nunca esteve tão ativa quanto agora. Ao longo de mais de três décadas, muitos profissionais fizeram parte da Florestar e contribuíram para que a associação se tornasse uma instituição reconhecida dentro do estado de São Paulo e respeitada, como é hoje.

Para contar um pouco desta história, trouxemos três depoimentos, de profissionais que passaram pelo cargo da presidência da Florestar São Paulo: Caio Zanardo (2016 – 2018); Jonas Salvador (2018 – 2021); e João Pedro Pacheco (2021 – 2023).

Caio Zanardo (2016 – 2018)

“Minha passagem pela presidência da Florestar foi em um momento oportuno. Pude dar sequência ao trabalho feito pelo presidente anterior, José Ricardo Ferraz, para simplificar a nossa associação, deixá-la mais ágil e enxuta. Deixamos de ter sede própria e conseguimos otimizar alguns custos. Ampliamos nossa visão de planejamento. Naquele momento, nós criamos uma readequação estratégica. Foi uma ação tática, de monitoramento de temas. Ainda não tínhamos nada relevante relacionado ao setor florestal dentro do estado de São Paulo, mas tivemos uma aproximação importante com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente a respeito das políticas públicas. Foi quando nos envolvemos com a questão do receituário agronômico, que tratava de questões complexas.

Neste período também criamos uma rede, com as empresas associadas monitorando os municípios em que estavam inseridas. Tanto para assuntos críticos ou percebendo oportunidades que pudéssemos aproveitar. Tudo isto é um trabalho de construção em longo prazo. Aos poucos, conseguimos mostrar para a esfera pública, a importância do setor e da indústria de base florestal.”

Jonas Salvador (2018 e 2021)

“Meu envolvimento com a Florestar tem mais de 10 anos. Acompanhei os primeiros trabalhos com relação aos cadastros para defensivos agrícolas no estado de São Paulo. O registro se dava na esfera federal e havia a necessidade do cadastro na esfera estadual. Já em 2016, quando eu era vice-presidente, as principais pautas apoiadas pela associação tinham relação com licenciamento ambiental e protocolo florestal. Havia a necessidade de regulamentar estes temas dentro do estado de São Paulo. Nós tínhamos uma agenda muito ativa junto à Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Agricultura e Abastecimento e as demais autarquias envolvidas.

Naquela época existia uma demanda de posicionamento por parte da Florestar. Precisávamos apresentar o setor florestal para o poder público e para a sociedade. Eles precisavam conhecer a forma como era tratada a relação do nosso setor com o meio ambiente e entender todos os cuidados que fazem parte do processo silvicultural e de colheita de madeira. Além disso, é um setor que tem um peso, de forte de cunho social, que envolve as pessoas diretamente ligadas, que trabalham ou vivem próximas aos plantios. É um setor que gera empregos, receita e benefícios para a sociedade.

Antes, nosso foco estava em atuar por melhorias e evitar que restrições atingissem nosso setor. Hoje, focamos em nos comunicar com as diferentes esferas e em nos posicionarmos publicamente. A Florestar funciona como um catalizador dentro do estado de São Paulo para as ações nacionais coordenadas pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). O papel da Florestar é conseguir unificar a comunicação entre governo, empresas e sociedade e traduzir isto numa linguagem só.

Estamos acima do associativismo. Estamos em um cooperativismo. Através da associação, as empresas associadas expões suas demandas e compartilham seus problemas, umas ajudando outras. Desta maneira, conseguimos pautar os assuntos direcionados à sociedade, ao setor público ou privado. Isto facilita na distribuição das demandas e na obtenção de resultados positivos.”  

João Pedro Pacheco (2021 – 2023)

“Em 2014 participei da gestão como secretário-executivo. Foi um período de reconstrução administrativa. Buscamos novos associados, criamos uma nova identidade visual e um novo estatuto. Depois de concluirmos estas etapas, passamos para uma ação de externalização. Passamos a ter reuniões com secretarias de Estado, entidades de classe, representantes do poder legislativo. Começamos a reapresentar a Florestar para estas entidades. Nos envolvemos em discussões sobre utilização de agroquímicos, licenciamento ambiental e outros temas pertinentes ao setor de árvores plantadas.

Conforme fomos nos tornando mais participativos, mais vistos e conhecidos, passamos a ser acessados e reconhecidos, em nível estadual, como a entidade representativa do setor. Isto deu confiança aos associados, o que contribuiu para nossa expansão.

Basicamente, eu vivi três ciclos dentro da Florestar. O primeiro foi uma reorganização administrativa. Depois foi para melhorar a receita, trazendo mais associados e ajustando as contribuições. E o terceiro ciclo foi de externalizar a associação, expor mais a Florestar e buscar um maior reconhecimento.

Sou muito grato e feliz por esta jornada. Além de todo o aprendizado pessoal, é muito gratificante ver o que a Florestar é hoje. Aumentamos consideravelmente o número de empresas associadas e hoje vemos o nome da Florestar presente em importantes debates.

Entidades bem representadas e bem articuladas são muito importantes. O associativismo traz um pleito comum e o recebimento é diferente. Não é um interesse privado, mas sim o interesse coletivo.”

Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas – FLORESTAR SÃO PAULO

Fundação: 21 de agosto de 1990

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Suzano está implantando novo terminal em Inocência (MS) para escoar produção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo

  • O novo terminal está sendo edificado às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de quase 24,2 mil m², além de 8,8 mil metros de linha ferroviária.
  • A companhia também está com obras de ampliação nos terminais T32 e DPW, no Porto de Santos, que contemplam ainda melhorias nos processos.

A Suzano, maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, deu início às obras para otimizar seus canais logísticos para o escoamento da produção da nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo (MS). Um dos projetos é a implantação de um novo terminal intermodal da companhia no Mato Grosso do Sul, no município de Inocência (MS), para o escoamento da celulose produzida na nova fábrica via transporte ferroviário até o Porto de Santos.

O novo terminal está sendo implantado às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de quase 24,2 mil m², dos quais 21,5 correspondem à área de armazéns. O empreendimento contempla ainda 8,8 mil metros de linha ferroviária interna e externa, que incluem ramais para vagões em reserva, segregados, carregados e duas peras ferroviárias para manobras de locomotivas e vagões, visando aumentar a eficiência na operação de desembarque dos caminhões e embarque nos vagões.

“Com a construção do terminal intermodal em Inocência e as ampliações dos terminais portuárias em Santos estamos nos aproximando de viabilizar cada vez mais a operação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para mundo’, e com essas estruturas estamos conectando as pessoas aos nossos produtos por meio de uma logística mais competitiva, efetiva e, principalmente, mais sustentável para o planeta. Além disso, estamos colaborando para o desenvolvimento socioeconômico da região como um todo”, afirma Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.

Com a estrutura, a produção da nova fábrica da Suzano será escoada por meio de transporte rodoviário de Ribas do Rio Pardo até Inocência, passando pelas rodovias BR-262 e MS-277, e, de Inocência, por meio de transporte ferroviário até os terminais da companhia no Porto de Santos pela Malha Norte (bitola larga).

“Além de mais eficiente e competitivo, o transporte ferroviário retira caminhões das estradas, tornando-se uma alternativa sustentável. Já somos ‘carbono negativo’, ou seja, capturamos mais CO² do que emitimos, e queremos ser cada vez mais. Por isso, todo o nosso projeto, desde a construção da fábrica até o escoamento da nossa produção, é pensado dentro do conceito de inovabilidade, a junção de inovação e sustentabilidade. A medida ainda vem ao encontro dos compromissos firmados pela empresa de remover mais de 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030”, completa Maurício.

As obras do terminal intermodal tiveram início no primeiro semestre deste ano. Atualmente, são cerca de 280 trabalhadores atuando em três frentes de trabalho: serviços de terraplanagem, início da implantação da ferrovia e execução das fundações prediais. No pico da obra, que deve ocorrer em novembro deste ano, serão cerca de 320 postos de trabalho gerados. Após a conclusão, prevista para o terceiro trimestre do próximo ano, serão 80 postos de trabalho para a operação do terminal.

Com os novos investimentos, a Suzano passará a contar com dois terminais intermodais no Mato Grosso do Sul. O primeiro implantado pela companhia foi inaugurado em 2017, em Aparecida do Taboado, para escoar a produção da Unidade de Três Lagoas.

PORTO DE SANTOS

Paralelamente à implantação do terminal no Mato Grosso do Sul, a Suzano também já iniciou as obras de ampliação e melhorias nos dois terminais em operação no Porto de Santos, o T32 e DPW, este último operado em parceria com a empresa DP World Santos. As obras foram iniciadas em fevereiro deste ano e seguem simultaneamente nos dois terminais intermodais, aumentando em 30 mil m² as áreas somadas de depósito atual, além de implantar sistemas para melhorias nos processos.

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Entre as ações de modernização e otimização das operações nos terminais em Santos, estão: implantação de pórticos rolantes para o descarregamento de cargas levadas via ferrovia ao terminal T32, visando aumentar a segurança e a eficiência da operação. Operado por uma sala de controle, o sistema tem capacidade para descarregar até 44 vagões ao mesmo tempo, substituindo o uso de empilhadeiras. Os pórticos têm capacidade para movimentar 48 toneladas de celulose.

Além disso, o sistema de pontes rolantes, uma inovação da Suzano no Terminal DPW, será ampliado com a instalação de duas novas pontes rolantes para movimentação de celulose. As pontes, oito ao todo após a conclusão das obras, têm capacidade individual para carregar até 40 toneladas de celulose.

Atualmente, as obras encontram-se em fase de finalização do estaqueamento e início da montagem das estruturas metálicas dos depósitos, o que corresponde a 40% do projeto. São cerca de 450 pessoas trabalhando nos dois terminais. Já no pico, serão 550 trabalhadores atuando nas obras de ampliação. A previsão é que as ampliações dos dois terminais sejam concluídas até julho de 2024.

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Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Lote de madeira serrada de Pinus Taeda é oportunidade no marketplace Central de Materiais

Uma das espécies florestais de maior cultivo no Brasil, o Pinus Taeda tem grande utilização no setor moveleiro, na construção civil e também para embalagens, como caixas e papelão. E o marketplace Central de Materiais, do grupo SYX Global, está vendendo um lote de 33,552 m3 do material.

Ao todo, são 1.320 peças de 38x200x2600mm e 432 peças de 38x175x2600mm, que estão localizadas na cidade de Almirante Tamandaré (PR). O valor proposto é de R$ 700,00 m³. É possível visitar o lote e enviar propostas para avaliação. Mais informações, pelo link https://centraldemateriais.com.br/p/madeira-serrada-de-pinus-taeda-33552-m3-14135

O marketplace Central de Materiais é um local para quem procura ativos que estão sendo vendidos por indústrias, desde pequenas partes e peças até grandes máquinas ou veículos leves e pesados, e faz parte do grupo SYX Global.

Sobre a empresa -A SYX foi fundada em 2012, como Central de Materiais, e é um centro de negócios que realiza a gestão de ativos e inservíveis de empresas, organizando e otimizando o processo de venda desses materiais. A jornada começa desde a avaliação até a entrega, proporcionando capital de giro e liberação de espaço, de forma sustentável e através de uma enorme base de compradores. Atualmente, a SYX é a marca principal, sendo a Central de Materiais o marketplace oficial da marca.

Em 2021 e 2022 conquistou o 3º lugar no ranking da categoria Cleantechs do Brasil pela 100 Open Startups, sendo em 2022 o 54º lugar no ranking geral. Também foi escolhida pela Endeavor para participar do Escale-up 2021 – Programa de Aceleração das Empresas que mais Crescem no Brasil. Em 2022, foi escolhida pela segunda vez consecutiva para receber o selo Cubo do Itaú e fazer parte do maior hub de inovação da América Latina.

syxglobal.com

centraldemateriais.com.br

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A extração de resina sem cortes, testada nos pinhais da Espanha

Comunidade florestal de Bolmente colabora com empresa em plano piloto

A comunidade florestal da freguesia de Bolmente, no concelho de Sober , acaba de colocar em prática um projeto experimental de extração de resina que não exige grandes cortes nos pinheiros. Com o sistema que está sendo testado, a casca da árvore não é retirada nem barcos são usados ​​para coletar o líquido. A extração é feita através de um pequeno orifício feito no tronco com uma furadeira . Um tubo plástico inserido na cavidade do tronco desvia a resina para dentro do saco. Especialistas acreditam que esse método é mais sustentável, devido ao menor impacto sobre o pinus.

O produto resultante, por outro lado, é de maior qualidade, pois está livre das impurezas que vão parar nos recipientes quando se utiliza o método de extração mais comum. «Vamos ver a compatibilidade deste sistema com os abates e a resina que dá. A empresa, por sua banda, também terá que avaliar a rentabilidade” , diz a presidente da comunidade florestal de Bolmente, Berta Pérez Piñeiro. O projeto-piloto, como explica, realiza-se por proposta e em colaboração com uma empresa do município ourense de A Rúa que desenvolve a sua atividade em vários pontos da Galiza e que na Sober trabalha com gente da zona.

Desde um mês atrás

Os residentes de Bolmente possuem cerca de 600 hectares de floresta e terrenos nas margens do desfiladeiro do Sil, dos quais cerca de metade são plantados com pinheiros . A comunidade administra diretamente aquela área há um mês, depois de não renovar o acordo que havia assinado com os Xunta na última década dos anos setenta. Também no concelho de Sober, a freguesia de Doade optou por recuperar a gestão da serra. Os membros da comunidade de Barantes estão trabalhando nisso.Pinheiros com sacos para a resina na floresta propriedade dos residentes de Bolmente

Pinheiros com sacos para resina no mato pertencentes aos moradores de Bolmente CARLOS RUEDA

Existem outras zonas a sul de Lugo onde se extrai a resina dos pinheiros. As comunidades dos concelhos de Pantón e Folgoso do Courel já o exploram há algum tempo, embora neste último caso os incêndios do último verão tenham interrompido muitos projetos . O sistema que se utiliza nestas serras é o da aplicação de fendas cortadas e consequente remoção da casca. Os moradores de Bolmente, porém, não estavam dispostos a introduzir esta técnica. “Você vê um pinhal como este e é ‘muitas vezes uma matança’ ” , diz Berta Pérez. Esses cortes ou entalhes, a seu critério, acabam sendo prejudiciais à árvore.

Perto de A Cividade

Para desenvolver o projeto-piloto com a empresa de A Rúa, escolheram um pinhal que já tinha atingido o seu crescimento máximo . Prevê-se o seu corte entre 2024 e 2025, de acordo com o plano de gestão florestal que a comunidade florestal elaborou quando terminou o acordo com os Xunta. De cada árvore pendem três sacos para a extracção de resina, como se pode ver no acesso ao miradouro sobre o Sil de A Cividade, que na verdade é um aceiro propriedade da comunidade serrana de Bolmente.

Ao contrário de Doade, onde tem vindo a ser reflorestada com outras variedades, em Bolmente apostam no pinheiro no seu plano de gestão pelas características do terreno e por ser uma espécie que se regenera , refere o presidente. Se o projeto de extração de resina com esse novo sistema for rentável, ele será estendido para outras partes da floresta. Idealmente, deve ser compatível com o corte da madeira, embora essa possibilidade dependa dos resultados.

“Fora da Galiza, nas grandes áreas de resina de madeira, não se cortam dois pinheiros que se utilizam para esta utilização ”, refere Berta Pérez. Na Galiza, pelo contrário, praticamente todas as comunidades que exploram este recurso o compatibilizam com o abate e posterior comercialização da madeira. O sistema de extração agora em teste em Bolmente foi testado pela primeira vez na França em 2015 , para obter resinas de alta qualidade sem reduzir o crescimento das árvores. Há dois anos foram introduzidos projetos experimentais de palheta com broca em várias províncias de Castilla-La Mancha.Especialistas consideram que cortes no tronco acabam afetando o crescimento da árvore

Especialistas consideram que cortes no tronco acabam afetando o crescimento da árvore MONICA IRAGO

Os prós e contras de desistir de acordos de manejo florestal

Até recentemente, praticamente toda a área de floresta comunal no sul de Lugo era gerida sob um acordo com a administração autónoma. Os proprietários cediam o uso da floresta à Xunta, que se encarregava de fazer as plantações — sistematicamente pinheiros — e comercializar a madeira. 30% da receita resultante foi retida para manejo e repovoamento, enquanto os 70% restantes foram pagos pelas comunidades . O habitual é que este dinheiro fosse utilizado para pagar obras prioritárias nas freguesias, embora nalguns casos acabasse por financiar as orquestras das festas dos padroeiros.

Os acordos de manejo florestal assinados há trinta anos ou mais estão expirando. Comunidades como Bolmente já optaram pela gestão direta das terras que possuem. «O acordo é mais cómodo, mas também há um maior descontrolo da serra» , apontam numa destas associações. Algumas associações da zona sul constataram, por exemplo, que ao fim de trinta anos de acordo tinham contraído uma dívida com a administração superior a 200 mil euros.

O plano inicial da Xunta era não renovar nenhum dos acordos madeireiros, mas finalmente foi aplicada uma moratória para as comunidades que preferissem manter esta colaboração . Quem optar por recuperar o manejo da floresta deve elaborar um plano de manejo, para o qual conta com uma linha de subsídios da administração.

Fonte: La Voz de Galicia

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Suzano recebe currículos e cadastra pessoas interessadas nas vagas para atender operações em Ribas do Rio Pardo-MS

Para se candidatar é muito simples

Suzano continua recebendo currículos e cadastrando pessoas interessadas nas vagas para atender suas operações industriais e florestais aqui em Ribas do Rio Pardo. É isso mesmo, e tem muita oportunidade lá.

Durante o ano todo, a empresa está contratando muita gente para trabalhar nas operações florestais e na operação da sua nova fábrica. E uma das vagas pode ser sua. Já pensou trabalhar numa empresa como a Suzano, com vários benefícios para você e sua família?

Para se candidatar é muito simples. Basta ir até o escritório da Suzano na Avenida Aureliano Moura Brandão, número 2.411, no bairro Altos do Estoril (próximo ao Corpo de Bombeiros), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Ou se cadastrar na Plataforma de Oportunidades da empresa pelo endereço
https://suzano.gupy.io/.

As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual.

Fácil, né? Então não perca tempo e nem a chance de trabalhar nas operações florestais ou industriais da Suzano.

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Quem mais desmata Amazônia: Agronegócio ou MST?

Madeira extraída pelos assentados provocaram prejuízos de R$ 1 bilhão

“Os procedimentos adotados pelo INCRA na criação e instalação dos assentamentos vêm promovendo a destruição da fauna, flora, recursos hídricos e patrimônio, provocando danos irreversíveis ao bioma da Amazônia”. A afirmação foi feita pelo Procurador do Estado do Rio Grande Sul, Rodnei Candeias, nesta quarta-feira (16 de Agosto) na CPI do MST.

De acordo com ele, o Ministério Público estimou que a madeira extraída da Amazônia pelos ativistas do Movimento dos Sem Terra provocaram prejuízos no valor de R$ 1 bilhão. O Procurador afirmou ainda que as áreas de assentamentos do INCRA são maiores do que as áreas da agricultura tradicional do Brasil.

VEJA TAMBÉM: Assentamentos viraram “grande esquema de corrupção” 

“Um dado do IBGE (2016), bastante interessante, mostra que a área de produção agropecuária do Brasil tem 78 milhões de hectares, com 5 milhões de estabelecimentos. E a área de assentamentos do INCRA tem 88 milhões de hectares, com um público de 1,6 milhão de pessoas,” explica Rodnei Candeias.

Nesse sentido, aponta ele, há “mais áreas demarcadas como de assentamentos do que áreas destinadas à agropecuária,” sendo que “a renda média, por exemplo, dos estabelecimentos rurais brasileiros é de R$ 232 mil reais (ano), por estabelecimento. Já a renda nos assentamentos é em torno de 20 mil reais/ano.”

A Reforma Agrária no Brasil, segundo dados da Embrapa Territorial (2016), já desapropriou 88 milhões de hectares com 750 mil lotes distribuídos. Desse total, 240 mil foram titulados. “Cerca de 70% são propriedades estatais – 61,6 milhões de hectares – e isso significa que a área de assentamentos ocupa 10% do território brasileiro,” disse o Procurador.

Segundo pesquisa do INCRA com o IBGE, atendendo demanda do Tribunal de Contas da União (TCU), havia 557.695 estabelecimentos agropecuários da reforma agrária em 2016. Essas áreas somavam 16 milhões de hectares, com um público de 1,6 milhão de pessoas, gerando uma renda bruta de produção de R$ 11 bilhões.

“Se for comparado com a área de produção agropecuária no todo que é de R$ 1,2 tri, a de assentamentos no Brasil significa 0,91% da área de produção agropecuária do Brasil. Ou seja, a produção em áreas de assentamentos é menos de 1% da produção agropecuária brasileira,” conclui  Rodnei Candeias.

fonte: Agrolink

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Bracell Celulose abre novo processo seletivo com 23 vagas de emprego efetivas e temporárias

A Bracell Celulose lançou um novo processo seletivo com dezenas de vagas de emprego distribuídas em diversas regiões do país.

A Bracell Celulose, renomada empresa do setor, está lançando um novo processo seletivo com um total de 23 vagas de emprego, contemplando oportunidades efetivas e temporárias. As vagas na Bracell estão distribuídas em cidades como Camaçari, Campo Grande, São Paulo, Lençóis Paulista e Água Clara, abrangendo uma variedade de cargos e níveis de experiência.

Vagas de emprego na Bracell Celulose

A empresa está em busca de profissionais qualificados para integrar sua equipe em diferentes áreas e cidades, as vagas de emprego abertas incluem:

Analista Meio Ambiente Certificados II — Campo Grande

Requisitos: Superior completo em engenharia florestal, ambiental ou áreas afins, mínimo de 2 anos de experiência em gestão ambiental e certificação florestal (FSC, PEFC ou CERFLOR), conhecimento em norma ISO 14001, CNH Categoria B.

Operador(a) de Máquinas Equipamentos I — Lençóis Paulista

Requisitos: Certificado escolar básico, experiência na função similar, disponibilidade para mudança.

Especialista de Processo Bracell — Lençóis Paulista

Requisitos: Superior completo em engenharia química, conhecimento de balança de fábrica, experiência em áreas operacionais de fábrica de celulose, conhecimento em ferramentas estatísticas e controle avançado de processo.

Auxiliar Administrativo — Campo Grande

Requisitos: Certificado escolar básico, experiência relevante, disponibilidade para mudança.

Mecânico I (Temporário) — Camaçari

Requisitos: Nível técnico em mecânica ou mecatrônica, conhecimento ou experiência relevante na área.

Assistente de Produção (Exclusiva PCD) — Camaçari

Requisitos: Técnico em química, mecânica, elétrica, instrumentação ou curso técnico correlato.

Coordenador de Marketing B2B — São Paulo

Requisitos: Formação na área, experiência em atividades semelhantes, disponibilidade para mudança.

Mecânico Automotivo II — Campo Grande

Requisitos: Certificado escolar básico, exposição ou experiência relevante, disposição para mudança.

Auxiliar Serviços Gerais Viveiro — Água Clara

Requisitos: Certificado escolar básico, exposição ou experiência relevante, disposição para mudança.

Técnico de Pesquisa I — Camaçari

Requisitos: Nível técnico ou superior em química, desejável experiência na área.

Especialista em Confiabilidade II — Camaçari

Requisitos: Superior em engenharia elétrica ou eletrônica, especialização desejável em fabricação de papel/celulose, vivência em atividades semelhantes, disponibilidade para mudança.

Analista Segurança Eletrônica — Lençóis Paulista

Requisitos: Diploma na área relacionada, 1 a 2 anos de experiência ou similar, disposição para mudança.

Saiba como participar do processo seletivo da Bracell

Para se candidatar às vagas de emprego disponíveis na Bracell Celulose, os interessados devem acessar a página de empregos da empresa e cadastrar o currículo. Detalhes sobre requisitos e atribuições estão disponíveis no site. Informações de salários e horários serão fornecidos durante o processo seletivo.

As vagas na Bracell contam com diversos benefícios como participação nos resultados, bônus por produtividade, planos médico e odontológico, auxílio-creche, previdência privada, entre outros. Além disso, a empresa promove um ambiente de crescimento profissional e inclusão.

Para mais informações sobre todas as vagas acima clique neste link: https://www.bracell.com/carreiras/

Vagas de emprego no Programa de Trainee Bracell

Além das vagas de emprego, a Bracell Celulose também está oferecendo um Programa de Trainee 2024 com 40 vagas e remuneração de até R$ 7.300,00. O programa, com duração de um ano e meio, é aberto a todos os cursos de bacharelado e licenciatura nas áreas de exatas e humanas. Para participar os candidatos devem atender aos seguintes requisitos:

  • Ter concluído a graduação entre dezembro de 2021 até dezembro de 2023.
  • Interesse em atuar em operações industriais, florestais, logísticas e administrativas.
  • Habilidade em comunicação em inglês.
  • Disponibilidade para trabalho 100% presencial e viagens.

Os interessados nas vagas na Bracell para o programa de Trainee podem se inscrever até 15 de setembro pelo site do programa (CLIQUE AQUI).

Conheça a Bracell

A Bracell, uma das principais líderes globais na produção especializada de celulose solúvel, tem como base de operações o cultivo sustentável de eucaliptos e instalações de última geração. A empresa gera aproximadamente 10 mil empregos nos estados em que atua, abrangendo tanto trabalhadores diretos quanto terceirizados de forma permanente nas áreas industriais, florestais e logísticas.

Com um compromisso contínuo com a inovação e a pesquisa, a companhia investe constantemente em tecnologia para oferecer aos seus clientes produtos de alta qualidade, assegurando entregas pontuais a preços competitivos. Essa dedicação se estende à manutenção de padrões ambientais e ao cultivo de relacionamentos comunitários em todas as fases de suas operações.

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Na Expoforest, Embrapa promove reunião entre diplomatas estrangeiros e setores de base florestal

O estande da Embrapa na Expoforest recebeu, no dia 09/08, a visita de representantes de embaixadas que vieram ao evento a convite da instituição. O objetivo do encontro foi criar conexões entre o setor florestal e os representantes de embaixadas, bem como mostrar a atuação sustentável do setor de florestas plantadas e nativas do Brasil, que também compõem o agronegócio brasileiro.

De acordo com Erich Schaitza, chefe geral da Embrapa Florestas, “temos muito espaço para mostrar para o mundo que nós somos altamente sustentáveis, tanto com florestas plantadas quanto com o manejo de florestas naturais. A ideia foi conectar países com potencial de cooperação com a Embrapa e com as principais lideranças da cadeia produtiva florestal”, resumiu Schaitza.

Um acordo de cooperação bilateral financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores, por exemplo, já vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa e de fortalecimento da capacidade técnica e operacional de pesquisadores etíopes. De acordo com Antônio Prado, da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, a tendência é que a Embrapa retome e fortaleça a atuação do programa Embrapa-Labex fortalecendo a cooperação científica do Brasil com a presença física de seus pesquisadores além das fronteiras brasileiras.

“Há também a tendência de que acordos de cooperação prossigam de maneira trilateral, tendo a ABC como intermediária da transferência de tecnologia da Embrapa para países em desenvolvimento, sob o respaldo financeiro de países desenvolvidos”, disse Prado. 

Segundo Henok Merid, representante da embaixada da Etiópia, o encontro realizado foi uma oportunidade de expansão da relação Sul-Sul em projetos de plantios florestais. “É uma oportunidade, principalmente para o meu país, Etiópia, onde o governo tem um planejamento de plantar cinco bilhões de árvores. Precisamos da expertise da Embrapa Florestas, da tecnologia para o manejo e para as outras etapas também”, afirmou Merid.

Para Paulo Orlandi, representante da embaixada do Canadá, a reunião mostrou possibilidades de parceria com relação à tecnologia e inovação, bem como para financiamento de projetos. “O setor brasileiro de produção de madeira engenheirada, por exemplo, é uma possibilidade, pois no Brasil ainda é incipiente e o Canadá tem muita tecnologia e conhecimento. Vim com uma missão canadense de 12 empresas que estão impressionadíssimas com a feira em si e com a capacidade do Brasil nesse setor. Acho que o Canadá tem muito a contribuir e é um parceiro ideal para o Brasil”, afirmou Orlandi.

Nicole Podesta, da USDA, representou a embaixada dos Estados Unidos, e considerou a reunião também proveitosa. Podesta já está no Brasil há dois anos com a função de cuidar do comércio, análise e pesquisa da área agropecuária. O cenário de florestas plantadas e o sistema ILPF a impressionou. “Sempre via eucaliptos nos campos e me perguntava por quê. Na Expoforest, soube um pouco mais sobre essa indústria, e como criar um agro de baixo carbono. A conexão com a Embrapa Florestas foi bastante proveitosa e pretendo continuar o diálogo no futuro, para ter uma ideia mais ampla de como funciona essa indústria e sua importância no país”, enfatizou.

Atuação sustentável

Utilizar madeira proveniente de florestas nativas é uma atividade totalmente legalizada e ajuda a manter a floresta viva, pujante e em pé, conforme mostrou Claudinei Freitas, do Cipem. A entidade reúne oito sindicatos empresariais de base florestal que atuam com o manejo sustentável da floresta, em uma área de 4,7 milhões de hectares de floresta nativa, em Mato Grosso. 

Freitas explicou algumas etapas do funcionamento das concessões para exploração legal de madeira, prática conhecida como manejo florestal sustentável, e citou exigências como cadeia de custódia e rastreabilidade de produtos e como este trabalho tem permitido a manutenção da floresta em pé.

Ailson Loper, da Apre, também se pronunciou sobre o compromisso do setor de florestas plantadas em não desmatar para plantar. Mostrou o alto rendimento da área florestal plantada, graças às muitas técnicas de plantio, além da integração à conservação de solos e biodiversidade, por meio dos consórcios de áreas produtivas com mosaicos de florestas naturais, práticas adotadas por grande parte das associadas da Apre.

Isabel Ferreira, da Rede ILPF, falou sobre como esta parceria público-privada formada pela Embrapa, cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro tem agido para acelerar a adoção das tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) por produtores rurais visando à intensificação sustentável da agricultura brasileira.

O encontro possibilitou mostrar a convergência da pecuária com a agricultura e a floresta e o balanço positivo de carbono gerado pela árvore no sistema ILPF. Segundo o chefe da Embrapa Florestas, “estas e outras instituições presentes, como a Ibá, conseguiram êxito ao mostrar o potencial da silvicultura brasileira, bem como a possibilidade de cooperação com outros países”.

Participaram da reunião Joseph Weiss, da Embaixada da Alemanha; Henok Merid, da Embaixada da Etiópia; Nicole Podesta, da Embaixada dos Estados Unidos e Paulo Orlandi, da Embaixada do Canadá. Erich Schaitza, chefe geral da Embrapa Florestas, conduziu a conversa, que contou com a presença de Rita Milagres, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa; Antônio Prado, da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa; Alexandre Berndt, Chefe Geral da Embrapa Pecuária Sudeste; Jorge Malinovski, organizador da Expoforest; Isabel Ferreira, da Rede ILPF; Patrícia Machado, da Ibá; Claudinei Freitas e outros diretores do Cipem; Mário Sérgio de Lima, da Abimci; Ailson Loper, da Apre; Renato Robert, da UFPR e Itamar Junior, da Soesp.

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