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Espírito Madeira- Design de Origem: conectando a cadeia produtiva da madeira em setembro

Feira acontecerá de 14 a 16 de setembro, em Venda Nova do Imigrante (ES), com entrada gratuita, conectando toda a cadeia produtiva da madeira e enfatizando sua origem sustentável e renovável

Acontecerá pela primeira vez no Espírito Santo, de 14 a 16 de setembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES), a Feira “Espírito Madeira – Design de Origem”, que se configura como o maior evento do setor produtivo de madeira do Brasil.

Para se credenciar, basta acessar o site www.espiritomadeira.com.br e clicar em “Credenciamento” no menu ou rolar a página até a seção de credenciamento. Lá, o participante vai encontrar todas as informações que precisa sobre o evento, desde a programação até detalhes sobre expositores e palestrantes. (Confira mais abaixo).

A organização está a cargo do Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau, com correalização da Câmara Setorial Moveleira (Findes). Além disso, conta com o apoio da Prefeitura de Venda Nova, Aderes, Amunes, Sebrae/ES, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Ufes (Departamento de Ciências Florestais e da Madeira) e tem o patrocínio da Suzano e da Placas do Brasil.

A expectativa é receber cerca de 3.000 visitantes por dia, que terão acesso a 84 estandes com expositores, sendo 50 selecionados em edital da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).

O objetivo da “Espírito Madeira” é conectar toda a cadeia produtiva, desde o produtor florestal até o design, envolvendo diversos profissionais do setor, como arquitetos, designers, engenheiros e empresários, além de atrair grandes stakeholders do mercado e empresas de outros Estados. Para tanto, o planejamento ocorre há quase dois anos, considerando as necessidades e expectativas do mercado e dos empresários.

O setor em destaque possui grande relevância econômica e promete gerar significativos impactos positivos. O diretor-presidente do Convention Bureau, Valdeir Nunes, destaca que a “Espírito Madeira” é um evento importante para consolidar Venda Nova na recepção de grandes eventos de negócios, girando a economia da cadeia do turismo na baixa temporada. “Além de altamente técnico, envolvendo desde a base do plantio da árvore até a entrega final no design (móveis, artes, entre outros). Vamos receber vários expositores, teremos capacitações, rodada de negócios, entretenimento, gastronomia, cervejarias e atrações culturais. E vale ressaltar que a entrada é franca!“.

Diversidade

Englobando diversos nichos do empreendedorismo capixaba, o setor madeireiro e moveleiro abrange desde o cercamento de áreas rurais até a produção de estacas para o cultivo de pimenta-do-reino, além de ter aplicações na construção civil, acabamento de obras, embalagens, estofados, colchões e caixões.

O empresário de marcenaria de alto padrão e presidente da Câmara Setorial Moveleira (Sindmadeira/Sindmol e Sindmóveis), Antônio Nicola Brazolino, enfatiza que o público pode esperar um evento bem estruturado, com grandes parceiros e apoiadores. “A Feira tem o propósito de despertar a importância da questão florestal até o alto design. Nossos grandes parceiros e apoiadores geram credibilidade ao evento, que promete ser sucesso“.

A escolha de Venda Nova do Imigrante como sede da “Espírito Madeira” justifica-se pela acolhida do município, que representa uma das maiores regiões de reflorestamento comercial plantada do Estado- 12,4% da área total do município- e com atividades madeireiras bastante ativas no Sul do Espírito Santo. “Além da cobertura nativa da Mata Atlântica, nossa região é propícia para floresta comercial, e a Feira é importante para o público conhecer essas técnicas de plantio. Eucalipto e pinus ajudam a preservar mananciais e geram riquezas para a região“, afirma Valdeir Nunes.

Para o prefeito de Venda Nova, Paulinho Mineti, o projeto da Feira se alinha perfeitamente com a vocação do município para eventos de sucesso e parcerias significativas. “Venda Nova tem referência em eventos, e a Espírito Madeira será mais uma feira de sucesso e parceria. Um evento que vai extrapolar os limites do município e, com certeza, veio para ficar no calendário anual de Venda Nova“.

Programação

A programação, ainda em construção, prevê eventos como Rodada de Negócios, Espaço Maker (“Faça Você Mesmo”) com a “Marcenaria Afetiva” numa abordagem minimalista; Olimpíadas da Madeira, conexões setoriais, linhas de crédito e produtos financeiros, máquinas e ferramentas, modelagem de novos negócios, exposições da fábrica de pios de Cachoeiro de Itapemirim e arcos de violino de pau-brasil de Aracruz, além de palestras com 27 conteudistas e shows de entretenimento (*Confira abaixo alguns nomes confirmados).

A diretora executiva da Espírito Madeira, Paula Maciel, ressalta que o evento celebra a cadeia de madeira e móveis, reunindo atores desde o universo florestal até o alto design, valorizando a alma da madeira e o aconchego que ela traz, remetendo às recordações da infância e tradições familiares. “O evento passará por todos os segmentos industriais e comerciais da madeira e resgatar o que é a alma da madeira, o aconchego que ela traz, aquelas recordações de infância da casa da avó onde tinha aquele grande móvel da sala, trazendo isso para o nosso dia a dia“.

A “Espírito Madeira – Design de Origem” promete ser um evento marcante e transformador para o setor produtivo de madeira do Espírito Santo. A programação diversificada e conceito de “Design de Origem” demonstram o compromisso em promover o desenvolvimento sustentável, inovação e qualidade no uso da madeira.

Testemunhos dos parceiros:

– Luiz Toniato (diretor técnico do Sebrae)- “O Sebrae apoia a Feira Espírito Madeira na perspectiva que se torne um marco para o setor da madeira e mobiliário, proporcionando oportunidades de crescimento, inovação, capacitação e conexões comerciais, com o objetivo de fortalecer toda a cadeia produtiva e impulsionar o desenvolvimento sustentável desse importante setor.

Através da Feira Espírito Madeira, o setor poderá desenvolver um novo olhar mais orientado a mercado. A Feira será uma plataforma para capacitação, fomento de novos negócios e troca de informações essenciais para a abertura de novos mercados. Os participantes terão a oportunidade de conhecer as mais recentes tendências de mercado do setor.

A Feira tem o potencial de beneficiar os diversos segmentos da indústria madeireira, através de seus diversos fornecedores, fazendo conexões e estimulando o compartilhamento de boas práticas e bons processos produtivos, assim como o desenvolvimento de produtos mais alinhados às demandas do mercado atual.

Para além disso, a Feira Espírito Madeira impacta positivamente o turismo regional ao atrair visitantes interessados no setor da madeira e móveis“.

– Enio Bergoli (secretário de Estado da Agricultura)- “O setor florestal e a madeira são estratégicos para vários outros segmentos aqui no Espírito Santo. Precisamos cada vez mais de madeira renovável, seja para celulose (o ES é um grande exportador), seja para movelaria (temos polo no Estado), para serrarias, acomodação de cargas e até mesmo para a energia. Segundo dados do Cedagro, temos um déficit de 17 mil hectares de plantio de madeira só para combustível dos secadores de café. Portanto, um evento como este é fundamental para discutir a ciência, a tecnologia e a socialização deste conhecimento junto aos empreendedores capixabas, tendo em vista as oportunidades que temos aqui para o setor de madeira“.

– Luciano Pingo (prefeito de Ibatiba e presidente da Associação dos Municípios do Espírito Santo- Amunes), parceira do Espírito Madeira, destacou, além do ineditismo de realizar pela primeira vez no Espírito Santo um evento que reúne o universo da cadeira produtiva da madeira, oferecendo atualizações e capacitações, a visibilidade que o encontro vai proporcionar aos municípios capixabas.

As oportunidades de geração de negócios e networking que vão acontecer durante a Espírito Madeira somam-se às oportunidades de impulsionar a economia e o turismo do Espírito Santo. Venda Nova do Imigrante e as cidades da região estão se preparando para receber os participantes e os turistas e mostrar todas as potencialidades e atrativos dos municípios capixabas“.

– Letícia Toniato (superintendente do Senar-AR/ES)- “Este evento é uma oportunidade para a troca de conhecimentos, experiências e inovações na área florestal, entre o campo e a indústria. A Feira estimula a conexão entre os atores do setor, favorecendo parcerias e promovendo um ambiente propício para a realização de negócios, especialmente frente as adversidades do setor em nosso Estado como o desabastecimento de matéria-prima. O Senar possui uma plataforma EaD onde oferece treinamentos sobre boas práticas de cultivo, manejo florestal responsável e técnicas de processamento que resultam em produtos de qualidade“.

– Marcus Kneip Navarro, diretor de Negócios do Bandes- “O Bandes tem buscado criar alternativas de investimentos para atender à demanda referente à produção e à sustentabilidade do agronegócio. Os processos envolvidos nas cadeias produtivas podem ser apoiados pelo Bandes em diversos segmentos, desde a implantação de novas tecnologias, técnicas de produção industrial e de gestão de recursos, por exemplo“.

– Segundo o diretor-presidente do Idaf, Leonardo Monteiro, é importante que o Idaf participe da “Espírito Madeira” para informar e tirar dúvidas dos produtores sobre o cadastro de plantio de árvores e florestas nativas com finalidade de exploração comercial. “Criado recentemente pelo Idaf, esse cadastro tem como objetivo desburocratizar a exploração florestal de espécies nativas plantadas com fins comerciais, mantendo o controle de origem desse material e garantindo a preservação dos remanescentes florestais nativos“, disse.

Ainda de acordo com Monteiro, as autorizações para exploração florestal também serão emitidas mais rapidamente, tendo em vista que o Idaf já terá acesso as informações dos plantios. “Além da otimização do tempo, o nosso objetivo é incentivar o cultivo de forma correta, para impulsionar a economia capixaba e evitar o desmatamento irregular no Estado“, enfatiza.

– Cris Samorini (presidente da Findes)– “A primeira edição da ‘Espírito Madeira 2023′ vai agregar muito ao desenvolvimento da agroindústria florestal no Estado. A madeira é a principal matéria-prima das indústrias de celulose e papel e do setor moveleiro. Hoje já temos grandes empresas que trabalham com esses segmentos aqui no ES e que podem ser abastecidas pela produção capixaba, além dos micros, pequenos e médios negócios. O evento é uma grande oportunidade de mostrar o potencial do setor e de fortalecermos cada vez mais a cadeia produtiva e de fornecedores do Estado“.

Quem são?

PLACAS DO BRASIL S.A.

Empresa brasileira genuinamente capixaba, especialista na produção e comercialização de painéis de MDF de alta qualidade, oriundos de florestas de eucalipto 100% renováveis. Localizados no município de Pinheiros, Norte do Espírito Santo, ocupa uma área total de 665 mil m², com cerca de 200 mil m² de área construída. Com uma estrutura contemporânea e equipamentos de última geração, a capacidade de produção é de 30 mil m³/mês de painéis de MDF naturais e 12 mil m³/mês de painéis de MDF revestidos. Saiba mais em: https://placasdobrasil.com.br/.

SUZANO

É a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br.

Conteudistas confirmados

Graziela Vidaurre

Professora da Ufes há 13 anos e atuante em projetos de pesquisa na área de qualidade da madeira de florestas plantadas. Coordena o Núcleo de Pesquisa em Qualidade da madeira da Ufes, em Jerônimo Monteiro.

Sandra Prochnow Greuel

Professora e coordenadora da única escola brasileira de Tornearia em Madeira em Pomerode (SC). Em 2009, foi enviada pela Prefeitura da cidade para a Região de Ergebirge, na Alemanha, para aprender e ensinar essa arte. Desde 2012, já ensinou mais de 400 alunos a arte e o encanto da tornearia em madeira. Especializada na tornearia dos tradicionais Quebra-Nozes e das figuras do Presépio.

Gil Chagas

À frente do perfil “Cupim Banguelo” no Instagram, Tik Tok e YouTube, é um dos poucos influenciadores na área de marcenaria e marcenaria criativa. Gil traz semanalmente para as redes sociais ideias e projetos criativos.

Ezio Tadeu Lopes (Base Verde Consultoria)

Engenheiro florestal e executivo com larga experiência em empresas de grande porte nos segmentos de papel e celulose, agronegócios e logística. No vasto currículo, constam experiência em implantação e gestão do Sistema de Garantia da Qualidade (IS0 9000/14000), Certificações FSC Forest Stewardship Council, Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor) e práticas ESG.

Flávio Baldan Alonso (Fbag Marchetaria)

Formado em Desenho e Projetos pela Unimep, se interessou pela marchetaria quando conheceu a técnica numa viagem em família. Atualmente, já são mais de 14 anos dedicados à marchetaria.

Fernando Mauro Belchior (FM Belchior Cursos Profissionais)

Engenheiro mecânico formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tem curso de marcenaria fina em madeira maciça pelo Rosewood Studio (Almonte, Ontário, Canadá), além de experiência nas áreas de projeto e produção de móveis em madeira maciça e MDF.

Celso Martini

É engenheiro eletrônico especializado em automação industrial e também sócio-diretor comercial da Marrari Automação. Atua há mais de 45 anos com automação industrial em diversos setores produtivos, como também em desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas, soluções e produtos.

Carlos Alberto Sacco (Grupo BMV)

Empreendedor e empresário com 40 anos de atuação no mercado e Tecnologia de Informação no Brasil e exterior. Cofundador da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), é diretor do setor de benefícios do Grupo BMV, que atua na área ambiental de créditos de sustentabilidade e biodiversidade com lastro registrado na B3. Investidor anjo e mentor de marketing e vendas do InovAtiva Brasil, se dedica a aproximar e gerar negócios entre startups e empresas.

Humberto Tufolo Netto

É diretor e fundador do Núcleo da Madeira. Experiência em planejamento de vendas e representação comercial na Montana Química S.A. por 40 anos. Coordenou ações de marketing voltadas ao mercado industrial madeireiro e moveleiro e participou na expansão da empresa no mercado Latino-Americano. Membro ativo na ABPM e colaborador em normas NBR relacionadas à madeira e preservação. Idealizou a campanha “Madeira de Verdade”, Abrafati. Consultor técnico em tratamento e acabamento de madeiras de engenharia para empresas da construção. Professor convidado no curso de pós-graduação do IPT- Núcleo da Madeira no tema “Tecnologia em Preservação de Madeiras”.

Espírito Madeira- Design de Origem 2023″

Data: 14 a 16 de setembro

Local: “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Mais informações: https://espiritomadeira.com.br/

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Silvicultura na Finlândia: mercado em queda, proibição russa muda a indústria

Na atualização de previsão mais recente, o Instituto Nacional de Recursos da Finlândia prevê um declínio na indústria de produtos florestais. Assim como em outras áreas do mercado global de madeira, o declínio decorre tanto do arrefecimento do desenvolvimento econômico quanto da ambiguidade sobre o futuro.

Isso provavelmente levará a algum nível de queda nas exportações de produtos da indústria florestal da Finlândia nos próximos meses. No entanto, isso nem sempre traz uma queda de preço junto com ele. Os preços podem permanecer estáveis ​​– e talvez subir – dependendo dos níveis atuais de oferta.

Por outro lado, em nível industrial, continuaremos a ver números altos até o final deste ano. Muito disso vem da substituição de importante madeira para celulose e energia da Rússia após a proibição de exportação. Devido à falta de oferta da Rússia, esperamos uma continuação da demanda para repor a madeira que falta.

Consumo finlandês de madeira em tora em 2022 cai 10% em relação ao ano passado

De acordo com dados da ResourceWise, o consumo de madeira em tora da Finlândia atingiu 78,7 milhões de m 3 (medido na casca) em 2022. O uso da indústria caiu cerca de 10% em relação a 2021, com 65,2 milhões de m 3 .

A tensão do mercado foi um dos principais contribuintes para o declínio e criou um efeito dominó. Com a deflação da demanda, a produção também caiu. Além disso, várias greves importantes afetaram as capacidades das usinas.

Os produtos madeireiros particulares também refletiram o abrandamento do consumo:

  • Produtos de Madeira: 29,4 milhões m 3 de madeira em tora (-3% A/A)
  • Indústria de Celulose: 35,8 milhões m 3 de madeira em tora (-14% A/A)
  • Pasta Química: 29,5 milhões de m 3 da referida indústria de pasta (-14% YoY)

Um aumento menor, mas notável, ocorreu na madeira em tora usada para produção de energia em 13,4 milhões de m 3 . Esse número representa um aumento de 3% em relação a 2021 e destaca uma área em que se espera um crescimento contínuo.

A escassez de importação de madeira, aliada à queima de combustíveis e investimentos, fará com que a queda da oferta perdure. Já vimos picos de custo nos custos de matérias-primas, e isso provavelmente não mudará tão cedo.

Todos esses fatores causam tensão na indústria de várias maneiras. Podemos esperar que várias usinas reduzam a capacidade. Em alguns casos, eles podem ser totalmente fechados ou vendidos em resposta.

Por exemplo, a Stora Enso já tentou vender sua fábrica de papel em Anajalankoski, mas não conseguiu encontrar um comprador. Consequentemente, a usina está programada para fechar em algum momento do 4º trimestre de 2023 .

O fechamento ocorre logo após o recente fechamento da UPM de sua fábrica de papel Kaipola . Outras usinas também podem arriscar uma redução na capacidade ou um fechamento total, dependendo de quanto tempo durará a desaceleração.

Além da madeira em tora (e talvez sem surpresa), também encontramos várias semelhanças na indústria de serrarias. Mas o mercado de toras geralmente permanece mais equilibrado em comparação com os mercados de celulose e energia. É por isso que estamos vendo aumentos nos preços das toras, mesmo com uma queda global na demanda de fibra longa serrada.

A proibição de exportação da Rússia afeta significativamente as importações finlandesas de madeira em tora

Outra mudança substancial veio na forma de importações de madeira em tora para a Finlândia. Em 2021, a Finlândia registou cerca de 12,7 milhões de m 3 de importações totais. Isso incluiu 54% de madeira para trituração, 35% de cavacos e 3% de toras.

Um aspecto importante de 2021 a ser observado é a fonte. 73% de todas as importações para a Finlândia vieram da Rússia. Como

Com a persistência da invasão russa da Ucrânia e uma sanção da UE que proíbe todas as exportações do país, esse número mudou drasticamente. 2022 marcou números de importação de 3,3 milhões de m 3 de madeira em tora e 1,6 milhão de m 3 de cavacos – uma queda de 50-60% em comparação com 2021.

O declínio nas importações ocorre em um momento crucial na Finlândia. O país se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono até 2035. Isso significará uma mudança total da combustão de carvão e turfa para fontes de energia renováveis.

Além de energia nuclear, solar e eólica, isso também incluirá combustíveis à base de madeira, como lascas florestais. Com o fim das importações russas, isso deixa uma lacuna de cerca de 10 milhões de m 3 de madeira industrial. Isso, por sua vez, aumentou a demanda finlandesa por madeira doméstica.

Investimento contínuo em silvicultura impulsionará a indústria e aumentará a escassez de madeira em tora

Madeira roliça finlandesa empilhada em uma pilha

À medida que a Finlândia e outros países europeus registram quedas, ainda vemos investimentos contínuos em todo o setor florestal. Por exemplo, o investimento em serrarias novas do Metsägroup visa atingir a capacidade total no final de 2023, após uma série de atrasos.

Outros jogadores que estão investindo agora incluem o seguinte:

  • Kuhmo Oy – brownfield
  • Versowood Oy – brownfield
  • Pölkky – Grupo austríaco Pfeiffer adquiriu esta empresa em 2023
  • Junnikkala Oy – campo verde
  • Koskisen Oy – tanto greenfield quanto brownfield

Esses investimentos privados em serrarias aumentarão sua produção com o objetivo de atingir a capacidade total até 2024. O consumo provavelmente atingirá 10 milhões de m 3 , um grande aumento nos próximos 12 a 18 meses. 

Resumo do mercado finlandês

  1. A colheita industrial de madeira permanecerá em pé de igualdade com os números de 2022, graças às mudanças para substituir a madeira russa por celulose e consumo de energia.
  2. A produção total de madeira macia serrada provavelmente diminuirá em algum lugar na faixa de 2-3%. Os preços cairão para uma perda muito maior de -25%, apesar do aumento da capacidade de produção.
  3. A demanda por compensados ​​de madeira macia sentiu a pressão das perspectivas negativas de construção. No entanto, o compensado de bétula finlandês experimentou uma forte demanda (novamente, graças à ausência de mercado da Rússia).
  4. Celulose e papel e produtos relacionados, como papelão para embalagens, estão deslizando para baixo. Semelhante a outros produtos florestais, a baixa demanda e um grande estoque estão contribuindo para o declínio.
  5. Como os preços da madeira em tora aumentam dramaticamente, prevemos que as toras e a madeira para trituração seguirão o mesmo caminho. A Rússia, como esperado, assim como o corte doméstico de madeira contribuirão para esse aumento.
  6. Também esperamos que a Finlândia aumente as importações de madeira para celulose em 2024, principalmente de outros países nórdicos, como a Suécia. No entanto, a Suécia pretende reduzir as colheitas e sacudir seus mercados de madeira. A mudança vem em parte de um maior escrutínio sobre práticas florestais potencialmente insustentáveis .

Principais insights sobre produtos florestais globais da ResourceWise

A ResourceWise capacita as empresas nos mercados globais de commodities a tomar decisões informadas com base em nossos dados históricos especializados. Nossa família de plataformas de inteligência de negócios ajuda você a enfrentar os desafios em toda a cadeia de valor do setor. Dessa forma, você pode se sentir confiante para tomar as decisões certas que promovem um futuro de baixo carbono com base na lucratividade dos negócios.

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Fábricas de celulose do Brasil veem os custos da fibra de madeira dobrarem em apenas 2 anos

Os custos da fibra de madeira para as fábricas de celulose brasileiras dispararam substancialmente nos últimos dois anos. Os preços de mercado da madeira continuaram acompanhando esses custos e a linha continua subindo.

O relatório mais recente mostra um aumento ainda maior nesses preços. Nossos dados mostram que os aumentos de custo no Brasil superam o índice geral de preços global.

Salto de preços mostra recuperação pós-pandemia de volta aos preços médios

O Brasil continua a se tornar um importante produtor de papel e celulose no mercado global. Na verdade, agora reivindica o título de terceiro maior produtor global de P&P . Devido a esse crescimento, a demanda por recursos madeireiros aumentou em todo o país.

Ao longo de 2022 e até agora em 2023, os custos da madeira para as fábricas de celulose no Brasil aumentaram constantemente à medida que o mercado se recuperava. Os preços das toras de celulose de fibra longa e fibra curta dobraram em dois anos em dólares americanos (um pouco menos em reais).

O aumento ocorreu depois que os preços atingiram uma baixa de quase 20 anos no final de 2020. Vimos aumentos significativos nos custos da fibra de madeira nos últimos anos. Apesar das grandes mudanças no preço, os níveis atuais estão próximos da média das últimas duas décadas.

Preços de celulose de eucalipto continuam na tendência ascendente de uma década

Toras de eucalipto recém-cortadas aguardam para serem cortadas em uma serraria.

Os preços (em reais) para toras de celulose de eucalipto têm tendência de alta por cerca de uma década. Eles aumentaram mais rapidamente nos últimos três anos em até 97% do 1T/20 ao 1T/23.

Durante a maior parte dos últimos dez anos, o dólar americano se fortaleceu em relação ao real. Isso resultou em custos de fibra de madeira tendendo para baixo (em USD). No entanto, nos últimos dois anos, a taxa de câmbio manteve-se relativamente estável.

Os preços da fibra de madeira brasileira são os mais voláteis de todos os principais países

Os custos da fibra de madeira brasileira flutuaram mais do que qualquer outro país rastreado pela Wood Resources International nos últimos 35 anos. Olhando para trás, para 1988, os preços médios do eucalipto eram inferiores a US$ 35/bdmt. Entre 2003 e 2011, os preços aumentaram continuamente e atingiram o máximo histórico em 2011.

Após essa alta, uma tendência de queda de nove anos seguiu até atingir a mínima de 16 anos em 2020. Desde esse ponto de inflexão, os preços cresceram continuamente para atingir seus níveis mais altos desde 2014 no 1T/23.

Os preços brasileiros subiram mais rápido do que o índice global de preços de fibra de madeira dura

Em relação ao Índice Global de Preços de Fibras de Madeira Folhosa (HFPI), os preços das fibras de madeira brasileiras aumentaram mais rapidamente nas últimas duas décadas. O HFPI aumentou cerca de 40% desde 2000. Por outro lado, os preços das toras de eucalipto no Brasil aumentaram quase 200% no mesmo período.

Por que os custos da fibra de madeira no Brasil subiram mais do que a média global? O aumento da competição por toras, distâncias de transporte mais longas e custos de mão-de-obra mais altos contribuíram para essa diferença.

Brasil e líderes mundiais buscam restaurar árvores perdidas na Amazônia

Desmatamento de uma floresta tropical com todas as árvores removidas até uma linha onde fica a floresta.

No noticiário florestal, o Brasil continua desenvolvendo políticas e procedimentos para legitimar a silvicultura em áreas onde a extração ilegal de madeira era desenfreada. O país já se comprometeu a restaurar até 12 milhões de hectares de terras degradadas ou desmatadas até 2030 .

Este movimento ocorre quando o novo presidente do Brasil, Lula da Silv, responde aos danos florestais causados ​​​​por seu antecessor Jair Bolsonaro. Um exemplo desse trabalho aborda o desmatamento ilegal que alimenta o comércio para a China .

Os EUA também estão impactando algumas mudanças no Brasil em termos de restauração florestal. Em abril, o presidente Biden anunciou US$ 500 milhões em ajuda ao Fundo Amazônia do Brasil . Somente sob o reinado de Bolsanaro, o Brasil perdeu um pedaço de floresta tropical do tamanho da Dinamarca. O apoio dos EUA ajudará diretamente na compra de sementes e na determinação da logística para atingir as metas do Brasil para 2030.

Insights globais e dados de preços dos preços da WoodMarket

Tela inicial da precificação on-line WoodMarket Price com um mapa de preços de lascas de madeira, atualizações de mercado e vários resumos de postagens de blog.

A Wood Resources International da ResourceWise fornece insights, desenvolvimentos e mudanças cruciais em todos os principais mercados globais de madeira. Nosso principal produto, preços WoodMarket, oferece uma solução on-line completa para notícias, dados e muito mais.

Nós fornecemos índices de preços únicos que fornecem dados de custo precisos dos principais produtos de madeira do setor. A plataforma cobre uma extensa gama em regiões como América do Norte e do Sul, Ásia, Oceania e Europa.

Rastreando desde 1988, nossos dados são incomparáveis ​​em qualidade e precisão histórica. Com notícias de tendências, fluxos comerciais globais e comentários de mercado, o WoodMarket Price oferece um poderoso conjunto de ferramentas para o seu negócio. Você pode usar essas informações para desenvolver melhores planos e estratégias com base em dados de mercado do mundo real.

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Florestas antigas versus jovens: examinando o armazenamento de CO2 e o risco de incêndio florestal

À medida que os incêndios florestais canadenses avançam, seu impacto generalizado é evidente mesmo a centenas de quilômetros de distância, com a fumaça envolvendo partes da América do Norte . A mudança climática levou a condições mais quentes e secas, aumentando a frequência e a intensidade dos incêndios florestais . Isso, por sua vez, resultou em uma liberação substancial de CO 2 na atmosfera.

Um exemplo notável é a temporada de incêndios florestais da Califórnia em 2020, que emitiu CO 2 suficiente para retroceder 20 anos de esforços coletivos para a captura de carbono . Esses incêndios foram classificados como a segunda maior fonte de emissões do estado, superados apenas pelas emissões de transporte. Isso ressalta a necessidade urgente de abordar e controlar os incêndios florestais para mitigar seus efeitos nocivos.

exemplo de floresta-incêndio-canadense

É importante mencionar que um trabalho significativo já está sendo feito para mitigar a liberação de CO 2 por meio de combustíveis sustentáveis ​​de baixo carbono e técnicas de manejo florestal de precisão, como desbaste florestal e redução de combustível. No entanto, a realidade é que os incêndios florestais persistirão e as árvores continuarão a liberar carbono.

Ao olharmos para o céu nebuloso e confrontarmos essa realidade, é crucial explorar medidas adicionais para minimizar o impacto ambiental e social desses eventos destrutivos.

Em meio às discussões sobre manejo florestal e prevenção de incêndios florestais, existem diferentes pontos de vista sobre o assunto. Normalmente, isso inclui a compreensão da relação entre a idade da floresta, o armazenamento de CO 2 , o risco de incêndio florestal e a eficácia dos esforços de intervenção humana.

Vamos explorar a relação entre essas dinâmicas para esclarecer a complexa interação entre florestas antigas e jovens. Dessa forma, podemos entender melhor seu papel na mitigação de incêndios florestais e mudanças climáticas.

Como a idade da floresta influencia o risco de incêndios florestais

A idade da floresta desempenha um papel significativo no risco de incêndios florestais, e entender essa relação é crucial para o manejo florestal eficaz e a prevenção de incêndios florestais. As florestas jovens e antigas têm características únicas que podem contribuir ou mitigar os riscos de incêndios florestais.

A pesquisa publicada pela Ecosphere mostrou que, apesar de ter mais vegetação, as florestas antigas são menos suscetíveis a incêndios florestais de alta intensidade do que as jovens. O estudo desmentiu a suposição de que florestas antigas, com seu combustível abundante, seriam mais propensas a incêndios graves e subsequente perda de habitat.

Os pesquisadores atribuíram a menor gravidade dos incêndios em florestas antigas a vários fatores. Dosséis multicamadas fornecem sombreamento, temperaturas mais baixas, ar e solo úmidos e árvores maiores e mais resistentes. Esses atributos limitam a propagação de incêndios florestais graves e melhoram a resiliência.

As florestas que evoluíram com um regime de fogo natural com queimas regulares de baixa intensidade geralmente têm cargas de combustível mais baixas. Com menos para queimar, as florestas estão mais bem adaptadas ao fogo e menos vulneráveis ​​a grandes incêndios.

Além disso, a relação entre a idade da floresta e o risco de incêndios florestais é ainda influenciada pelas condições climáticas. Em regiões mais quentes e secas, tanto as florestas novas quanto as velhas enfrentam maiores riscos de incêndios florestais. A combinação de altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes pode rapidamente transformar uma floresta em um barril de pólvora.

A mudança climática agrava essas condições, criando temporadas de incêndios mais longas e faixas de queima mais amplas. O aumento das temperaturas também aumenta a probabilidade de incêndios florestais graves em todos os tipos de floresta.

Então, o que tudo isso significa para os esforços de manejo florestal e prevenção de incêndios florestais? Isso implica que uma abordagem abrangente é necessária para melhor responder ao problema.

Um plano robusto deve considerar a idade e a condição da floresta, as condições climáticas locais e os regimes históricos de incêndio. A queima prescrita e o desbaste florestal podem ser estratégias eficazes para reduzir os riscos de incêndios florestais. No entanto, eles devem ser adaptados às necessidades específicas de cada ecossistema.

A verdade sobre a idade da floresta e o CO 2

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Além de fornecer habitats valiosos que sustentam a biodiversidade, as florestas antigas – como as antigas plantações na floresta amazônica ou as sequóias gigantes na Califórnia – também foram elogiadas por sua alta capacidade de armazenamento de carbono.

Embora seja verdade que as florestas antigas são valiosos sumidouros de carbono, uma pesquisa recente da Western Sydney University revelou que as florestas jovens são mais eficientes na captura e no uso do carbono atmosférico. O estudo se concentrou em uma floresta madura de eucalipto, definida como maior que 90 anos, na planície de Cumberland, no oeste de Sydney. A floresta foi exposta a níveis mais altos de CO 2 do que o normal.

Como observou a ilustre professora Belinda Medlyn, do Instituto Hawkesbury para o Meio Ambiente, as árvores absorveram o carbono extra. Mas questões foram levantadas quando eles mediram as quantidades totais de armazenamento de carbono.

“Exatamente como esperávamos, as árvores absorveram cerca de 12% a mais de carbono nas condições enriquecidas de CO2  , disse ela. “No entanto, as árvores não cresceram mais rápido, levando à pergunta ‘para onde foi o carbono?'”

Investigações posteriores mostraram que as árvores converteram o carbono em açúcares por meio da fotossíntese. No entanto, esses açúcares não estavam alimentando o crescimento dessas árvores mais velhas.

“Em vez [das árvores usarem o carbono], eles enviam os açúcares para o subsolo, onde ‘alimentam’ os micróbios do solo [fungos e bactérias]”, continuou o professor Medlyn.

Parte do motivo pelo qual essas árvores não cresceram foi a composição do solo. A falta de nutrientes necessários ao solo, como o fósforo, significava que as árvores não podiam usar esse carbono.

Mesmo que as árvores absorvessem mais dela, elas inevitavelmente a reciclavam para o solo. A partir daí, os micróbios usaram e liberaram esse carbono de volta para a atmosfera.

O estudo também confirmou que as florestas mais jovens com boa qualidade do solo e água suficiente tendem a usar o aumento de CO 2 de forma mais eficiente para promover o crescimento. Isso sugere que as árvores mais jovens têm maior potencial de armazenamento de carbono. No entanto, há um limite para a maturidade das árvores e sua capacidade de armazenar CO 2 de forma eficaz.

Outro ponto importante a ser observado é a velocidade de absorção do carbono. Árvores mais velhas podem armazenar mais carbono até certo ponto. Mas quão eficiente é esse processo de armazenamento para árvores mais velhas e mais novas?

Um relatório do National Council for Air and Stream Improvement (NCASI) lança alguma luz sobre esta questão:

“As florestas antigas acumularam mais carbono do que as florestas mais jovens; no entanto, as florestas jovens crescem rapidamente, removendo muito mais CO2 da atmosfera a cada ano do que uma floresta mais velha cobrindo a mesma área.”

Com condições de solo de qualidade, as florestas mais jovens oferecem vários benefícios para atingir as metas de absorção de carbono na madeira em pé. O melhor método para maximizar essas vantagens é por meio de uma estratégia de manejo florestal focada.

Estratégias para Gestão Eficaz de CO 2

Abordar o problema do CO 2 requer uma abordagem multifacetada que equilibre a necessidade de produção global de madeira com a conservação das florestas mais antigas. Manter um suprimento regular de árvores mais jovens certamente ajuda na remoção de CO 2 . Mas é essencial evitar o corte indiscriminado de madeira madura.

A maximização dos benefícios do armazenamento de carbono reflete esse tipo de troca entre o antigo e o novo. Devemos encontrar um equilíbrio entre a preservação de florestas antigas por seu valor ecológico e a redução dos fatores de risco de incêndios florestais.

Devido ao impacto das mudanças climáticas causadas pelo homem, confiar nos processos naturais é insuficiente neste momento. Intervenções humanas proativas são necessárias para mitigar as ameaças iminentes que essas florestas enfrentam.

Aqui estão várias ações importantes a serem consideradas:

1. Captura e Armazenamento de Carbono

armazenamento de captura de carbono

As tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) desempenham um papel crítico na redução das emissões de carbono e no combate às mudanças climáticas. Instalações de produção de energia supereficientes podem capturar e conservar uma quantidade considerável de carbono da queima de combustíveis. Além disso, as florestas manejadas e a implementação de mandatos globais de biocombustíveis mostraram-se promissoras no emprego de métodos CCS.

Mas e quanto à remoção do CO 2 da atmosfera após sua liberação? A indústria de bioenergia realiza essa tarefa com um processo conhecido como bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS). A biomassa de fontes como a madeira pode remover o CO 2 do ar por meio da fotossíntese. Após a absorção, esses combustíveis são queimados para produzir energia, e o carbono liberado é conservado usando tecnologias CCS mais tradicionais.

Essas intervenções são extremamente importantes, mas não cumprem totalmente o objetivo de remover o CO 2 que já está na atmosfera. Atualmente, o melhor método para conseguir isso é conhecido como captura direta de ar (DAC). O DAC envolve um processo químico para remover o carbono do próprio ar. Mas o problema desse método é sua ineficiência na absorção do carbono atmosférico.

Uma coisa é usar o DAC em uma chaminé ativa liberando concentrações muito mais altas de CO 2 . É um desafio muito diferente na atmosfera normal, já que o DAC produz muito menos carbono – e com custos muito maiores. Essa opção ainda não está disponível para adoção generalizada, pois a relação custo-benefício e o uso de produtos químicos para atingir um objetivo tão amplo são simplesmente altos demais no momento.

2. Melhor contabilização de incêndios florestais na política climática

Prevê-se que o risco de liberação de carbono de incêndios florestais aumente nos próximos anos. Essa realidade precisa ser mais diretamente reconhecida nas regulamentações e considerações nacionais e estaduais. É por isso que abordar diretamente os incêndios florestais dentro da política climática é crucial .

Ao incorporar os incêndios florestais na política climática, podemos contabilizar melhor as emissões que eles produziram e causarão no futuro. Também trará maior atenção para melhor abordar e mitigar seus danos, ajudando a reduzir o risco de devastação generalizada.

3. Iniciativas de Manejo Florestal Direcionadas

gestão florestal

Finalmente, o manejo florestal simplificado, incorporando diretamente a mitigação de incêndios florestais, continua sendo fundamental para combater o problema. A gestão florestal envolve uma abordagem concentrada no planeamento e resposta aos riscos acrescidos de incêndios. Isso inclui ações imediatas, como desbaste florestal, redução de combustível e incêndios prescritos e mudanças de longo prazo, como povoamentos e práticas de cultivo mais resistentes ao fogo.

A cooperação é a chave para promover mudanças reais na resposta a incêndios florestais

mudança real em incêndios florestais

Como mostram esses exemplos, precisamos desenvolver soluções cooperativas para enfrentar os imensos desafios impostos pelos incêndios florestais. O alcance, a extensão e a gravidade dos eventos climáticos, como incêndios, não vão a lugar nenhum. Assim, devemos identificar e adotar políticas e estratégias para obter o máximo dessas árvores antes que elas sejam perdidas.

Trabalhar em conjunto para desenvolver uma melhor tecnologia para captura de carbono atmosférico é essencial. Da mesma forma, promulgar políticas que levem em conta os danos e apoiem os esforços de prevenção e resposta. Todas essas intervenções devem ser sustentadas por estratégias eficazes de manejo florestal e esforços de mitigação.

A única maneira de avançarmos com essas metas é por meio de um esforço global e interconectado de cooperação e foco. Não existe um plano B para atingir as metas de emissões e interromper os efeitos catastróficos e irreversíveis das mudanças climáticas. Sem uma abordagem cooperativa, todos acabaremos perdidos na fumaça.

Fonte: Forest2Market

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Suzano prevê concluir Projeto Cerrado até junho de 2024

Nova unidade terá capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano

Suzano, maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, prevê concluir até junho de 2024 a construção da fábrica de celulose a ser instalada no município de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. O Projeto Cerrado produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

O cronograma do projeto, com investimentos que totalizam R$ 22,2 bilhões, foi anunciado junto à divulgação dos resultados referentes ao segundo trimestre de 2023, ocorrida ontem. “Já investimos R$ 12,4 bilhões no Projeto Cerrado e, mesmo em um ambiente mais desafiador no mercado global, continuamos a gerar caixa e evoluir em nossas avenidas estratégicas, fortalecendo nosso modelo de negócios e nossa posição competitiva”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

Os resultados do segundo trimestre refletem período marcado por menores preços da celulose no mercado global, câmbio mais apreciado, custos ainda pressionados e maior concentração de paradas programadas nas linhas de produção, incluindo as unidades Imperatriz (MA), Mucuri (BA), Limeira (SP) e Jacareí (SP).

A despeito do cenário mais desafiador, a companhia reportou EBITDA ajustado de R$ 3,9 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre. A comercialização de celulose totalizou 2,5 milhões de toneladas e as vendas de papéis atingiram 294 mil toneladas. A receita líquida do período somou R$ 9,2 bilhões e, na última linha do balanço, a companhia registrou resultado líquido positivo de R$ 5,1 bilhões.

Os investimentos da Suzano somaram R$ 7,3 bilhões no segundo trimestre, o que representa um acréscimo de 66% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte dos recursos, no total de R$ 2,4 bilhões, foi destinada ao Projeto Cerrado. A companhia também investiu R$ 1,8 bilhão na compra de terras e formação de base florestal e R$ 1,7 bilhão em atividades de manutenção, entre outros desembolsos.

Entre os destaques do segundo trimestre estão a conclusão da compra dos ativos de Tissue da Kimberly-Clark no Brasil e o início das operações da fábrica de fibras têxteis da Woodspin, joint venture entre a Suzano e a empresa finlandesa Spinnova.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

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Ponsse levou soluções ideais para o Brasil e América do Sul na Expoforest 2023

As soluções da Ponsse para colheita CTL envolvem harvester, forwarder e outros produtos que atendem a alta demanda operacional desta região.
O Brasil possui 9,93 milhões de hectares de florestas plantadas, segundo a Ibá. Por aqui as operações se estendem 24 horas por dia, 7 dias por semana, em todo o ano. Pensando nessa realidade desafiadora, a Ponsse levou para a Expoforest 2023 harvesters, forwarders, equipamentos e outras soluções ideais para o mercado sul americano e brasileiro. O evento, que foi realizado entre os dias 9 e 11 de agosto, atraiu mais de 35 mil visitantes. Com um amplo espaço, a Ponsse promoveu rodas de conversa, exibições de produtos e também demonstrações onde os participantes puderam visualizar os equipamentos de colheita em atuação.
A quinta edição da Expoforest aconteceu no município de Guatapará (SP), cerca de 40 quilômetros de Ribeirão Preto (SP). A área total da feira tem mais de 200 hectares e será dividida em duas partes: a estática, com 7,5 hectares e 1 quilômetro de extensão; e a dinâmica, com 3,7 quilômetros de trilhas e 150 hectares.

Soluções ideais para Brasil e América do Sul

O foco da Ponsse nesta edição da Expoforest foi o mercado sul americano, com mais de 30 itens, entre equipamentos de colheita e outros produtos da marca, que estavam em exposição ao público em um estande de 300m2 de área construída. O espaço dedicado à marca fica ainda maior quando somado aos espaços adjacentes que serão ocupados pelos representantes da Ponsse no Brasil (Timber e Sotreq), totalizando 50 mil m² de área útil para exibição estática e dinâmica das soluções.Abaixo, estão listados os destaques da marca que estarão nesta edição da Expoforest.
PONSSE Cobra
Entre as soluções está o harvester PONSSE Cobra. Conhecido por ser multitalento, ele se adapta facilmente a diferentes necessidades de colheita. Sendo ideal para atender o cliente em áreas de corte distintas. É uma máquina polivalente de oito rodas que é ideal para suplementar equipes de trabalho de várias máquinas através de sua versatilidade e propriedades. Graças às suas soluções básicas confiáveis, o Cobra é um harvester durável e econômico.

“Devido às suas características, o PONSSE Cobra é o escolhido de nossos clientes para a mudança de cultura no meio florestal. Ele traz mais eficiência energética e produtividade para a colheita em áreas planas, por exemplo, ao ser comparado com outras soluções, como as escavadeiras adaptadas”, destacou o Gerente Executivo Comercial e de Marketing da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni. Os visitantes poderão conhecer de perto o PONSSE Cobra na Expoforest 2023 e em operação de colheita, na área dinâmica do estande. 

PONSSE Mammoth

forwarder PONSSE Mammoth, o maior da marca, tem capacidade de carga para 25 toneladas de madeira. O modelo é ideal para as altas demandas de baldeio como as encontradas aqui no Brasil e longas distâncias de transporte. “Esta máquina de baldeio tem demonstrado excelente aceitação pelos clientes sul americanos, principalmente pela sua capacidade de carga, eficiência energética e alta tecnologia embarcada. Com todas essas características ele realiza o transporte de mais madeira com menos viagens, menor tempo de deslocamento, menos gasto de combstível e consequentemente menos emissões de CO2”, destacou Rodrigo.

PONSSE Elephant King

PONSSE Elephant King é uma das máquinas mais robustas da marca. A estrutura básica durável é confiável, também em serviços pesados. A tecnologia, testada em condições extremas, contribui para a produtividade e ajuda o operador a continuar trabalhando. Seu potente motor, combinado com sua força de tração e capacidade de carregamento de 20 toneladas, garante que a madeira seja movida com eficiência, também em locais em declives e em longas distâncias, com menos viagens.”É o nosso carro-chefe quando se fala em forwarder no Brasil. A robustez e capacidade de carga dele são características fundamentais para atender a alta demanda da nossa região”, apontou o gerente da Ponsse.

PONSSE HH 360

O PONSSE HH360 é um rotator para cabeçotes de harvester que permite o cabeçote girar 360º livremente sem quaisquer limitações. Com ele, as mangueiras permanecem em uma posição fixa da ponta da grua até o rotator. Assim, o cabeçote gira livremente, evitando paradas inesperadas, causadas por mangueiras retorcidas. O rotator PONSSE HH360 é eficiente em termos de consumo de energia e está disponível para os cabeçotes de harvester H6, H7, H8, H7 HD, H8 HD, H7 HD Euca e H8 HD Euca, quando instalado como acessório avulso. “Por permitir uma operação segura e evitar paradas, é ideal para as altas demandas de colheita que temos no Brasil e América do Sul”, disse Rodrigo.
Sobre a Ponsse
A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.
Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.

Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há mais de 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.
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ICL comprova na ExpoForest ganhos de produtividade e redução de custos com florestas plantadas e bem nutridas 

A ICL, empresa global líder em minerais especializados, apresentou na ExpoForest 2023, que aconteceu de 9 a 11 de agosto, em Guatapará, próximo a Ribeirão Preto, tecnologias em nutrição e fisiologia de plantas que vêm fazendo a diferença na silvicultura. Em uma área demonstrativa de 5 mil metros quadrados, voltada ao plantio de eucalipto e bambu, a empresa, que possui uma equipe de especialistas focada em florestas plantadas e os departamentos de P&D e desenvolvimento de mercado que apoiam demandas dos silvicultores, realizou, diariamente, dinâmicas com demonstrações de fertilização de florestas via solo e foliar. 

“Na área demonstrativa, implantada há um ano pela nossa equipe com florestas de eucalipto e bambu, apresentaremos o portfólio da ICL voltado para o setor florestal que vem sendo usado, com sucesso, em todas as regiões do País. De maneira geral, temos comprovado ganhos de produtividade de 5% a 10% por hectare e de 10% a 20% na redução dos custos florestais com as nossas tecnologias”, comenta Edimar Scarpinati, gerente comercial da Divisão de Florestas da ICL. A empresa lançou na ocasião, o caderno de resultados da rede experimental, que teve início em 2013 por todo território nacional.

Nas dinâmicas de aplicações de nutrição via solo e foliar, que foram apresentadas na ExpoForest, abordaram as diversas possibilidades de manejos nutricionais em florestas, sequência correta do uso de tecnologias e equipamentos, assim como os trabalhos mais recentes desenvolvidos com bambu, usado também na geração de biomassa para produção de energia. “É uma planta que necessita de uma alta quantidade de nitrogênio e nossas tecnologias de liberação gradual, promove uma nutrição equilibrada para a cultura, e reduz os custos operacionais com fertilizações”, explica.
 

 “O sucesso da floresta depende de várias nuances técnicas. A primeira é a genética e o ambiente. Depois vem a qualidade do manejo florestal, da qual a nutrição é uma das grandes responsáveis por maximizar o resultado: 80% de um manejo nutricional bem-sucedido advém de uma correta nutrição via solo, e outros 20% da nutrição foliar” (Edimar Scarpinati)

Sobre a ICL

ICL Group Ltd. é uma empresa global líder em minerais especializados, que desenvolve soluções impactantes para os desafios de sustentabilidade da humanidade nos mercados de alimentos, agricultura e indústria. A ICL utiliza seus recursos exclusivos de bromo, potássio e fosfato, sua força de trabalho profissional global e sua P&D focada em sustentabilidade e recursos de inovação tecnológica para impulsionar o crescimento da empresa em seus mercados finais. As ações da ICL são listadas duplamente na Bolsa de Valores de Nova York e na Bolsa de Valores de Tel Aviv (NYSE e TASE: ICL). A empresa emprega mais de 12,5 mil pessoas em todo o mundo e sua receita em 2022 totalizou aproximadamente US$ 10 bilhões. Na América do Sul, a ICL controla também as marcas Dimicron, Maximus e Aminoagro. Para obter mais informações, visite o site da empresa.

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Komatsu levou para a Expoforest equipamentos e soluções para o ciclo completo das operações florestais

Pioneira e já atuando em todo o ciclo da silvicultura, empresa oferece equipamentos para a abertura e manutenção de estradas, plantio, preparo de solo e colheita e baldeio no campo ou patio. No evento, colocou à disposição do público simuladores, produtos da Komatsu Shop e lançou a Komatsu School, projeto único a oferecer treinamentos para a capacitação de pessoas para o mercado florestal

A Komatsu, empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados florestal, de mineração, construção e industrial, levou para a Expoforest 2023, feira focada em máquinas, equipamentos, insumos e tecnologia para o setor florestal, que aconteceu de 9 a 11 de agosto, em Guatapará, região de Ribeirão Preto (SP), três lançamentos para plantio e colheita de florestas: a PC210 planter, que entrega a solução perfeita para o mercado de silvicultura de precisão em área declivosa com condições severas de solo e manejo; a Planter P22 (com dois cabeçotes), direcionada às áreas planas e relevos ondulados; e o Cabeçote C164, voltado a árvores de grande porte. Além disso, a recém-lançada D61EM planter, uma plantadeira de árvores em escala, automatizada, que atua exclusivamente em áreas planas, cuja tecnologia de plantio em série é exclusiva Komatsu, também esteve em exposição.

Com show japonês, que contou com banda de taiko, o Komatsu Extreme Show levou ao público 5 apresentações diárias de equipamentos operando em campo, que aconteceram em uma área de 20 mil metros quadrados, plantada especificamente para a Expoforest. Nos eventos, foi possível ver como funciona esse ciclo completo da colheita florestal, eficiente e de alta produtividade.

“A feira é dinâmica e diferenciada e nos permite mostrar o que os nossos equipamentos oferecem. Além da alta performance, nossas máquinas têm como diferencial em tecnologia sistemas de gestão de frotas inteligentes, com comparativos de benchmarking de operadores para melhorar o desempenho de toda a operação e, consequentemente, resultados do cliente”, afirma Eduardo Nicz, diretor-presidente da Komatsu Forest Brasil.

No estande, que contou com uma estrutura de mil metros quadrados, foram expostos ainda equipamentos e soluções que atendem todo o ciclo da floresta, desde o preparo do solo na silvicultura até o baldeio de madeira no campo e soluções de pós-venda. “Estamos apresentando também na Expoforest, uma nova solução para terrenos declivosos, outra novidade nas plantadeiras que vem sendo desenvolvida junto à Bracke e à Cenibra, e dois lançamentos do mercado para colheita e plantio”, explica Carlos Borba, gerente de Marketing e Vendas Komatsu. Outro destaque foi a sala com simuladores, com dois equipamentos moveis de colheita (Harvester) e baldeio (Forwarder).

A Komatsu escolheu a Expoforest, que acontece a cada quatro anos e é considerada a principal do mundo por suas dinâmicas, para lançar também a Komatsu School, criada para capacitar e desenvolver profissionais de equipamentos florestais por meio de treinamentos abrangentes e práticos cujo objetivo é fornecer conhecimento especializado e habilidades relevantes, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos participantes. Ao oferecer um ambiente de aprendizado colaborativo, a empresa busca fortalecer o seguimento florestal como um todo e impulsionar o sucesso de seus clientes. “A Komatsu School é outro conceito em capacitação e vai ser primordial para a formação de qualquer pessoa que tenha interesse em trabalhar com máquinas florestais”, reforça Borba.

Lançamentos
 

PC210 planter
Com ela, a komatsu inova e entrega a solução perfeita para o mercado de silvicultura de precisão em área declivosa com condições severas de solo e manejo.

Máquina da classe de 20 toneladas, linha Komatsu série “10” de alta performance, é equipada com cabeçote Komatsu Bracke modelo P12B, desenhado para operação no Brasil e com autonomia de operação do cabeçote de 24 horas.O equipamento efetua seis operações simultâneas e conjugadas: preparo de solo, preparo da bacia e cova, plantio, fertilização, irrigação e geoposicionamento da muda. Possui ainda um sistema de telemetria via satélite e assistente de plantio, que indica o local exato para posicionar a muda.

Cabeçote C164
O C164 é um cabeçote ágil e preciso na medição de comprimento de toras, que vem para o Brasil para atender à necessidade do mercado em árvores de grande porte.

Cada detalhe foi pensado para se ter o melhor aproveitamento mesmo nas árvores de fuste mais difíceis de contornar. Mesmo sendo um dos maiores cabeçotes da Linha C, seu design inteligente o torna leve e fácil de operar, podendo ser acoplado em escavadeiras a partir de 20 toneladas e em Harvester de Pneu Komatsu 931. Esse cabeçote é novidade para atender um nicho de mercado no qual havia uma lacuna, por questão de porte de floresta e voltado para região Sul (PR, SC e RS).

Protótipo Planter P22.b (com dois cabeçotes)

Ele chega em modelo PC 240, que é maior. O diferencial é que trará mais produtividade, ou seja, entregará um número de mudas maior em relação à planter com um cabeçote. Em vez de trabalhar em linha, a P22 vai operar com um cabeçote ao lado do outro. A nova plantadora P22.b vem para completar os modelos Komatsu, sendo direcionada às áreas planas e relevos ondulados. O equipamento tem sido testado em condições brasileiras na Cenibra – Celulose Nipo Brasileira, onde atingiu números expressivos acima de 500 mudas por hora com alta qualidade de plantio. A P22.b deve ser acoplada em máquinas-base com gruas, como a PC240, tendo todos os periféricos adicionados que suportarão as atividades paralelas ao plantio, como um tanque de água de alta capacidade e o viveiro de mudas. A plantadora trabalha em áreas subsoladas, realizando o plantio, irrigação e adubação de base. O formato da base dos cabeçotes permite o acúmulo de água das atividades de irrigação. A P22.b é uma plantadora realmente mecanizada que permite realizar todos os passos de seu plantio.

Inovação e automatização

Quem visitar a Expoforest terá a oportunidade de conhecer também a recém-lançada D61EM planter, uma plantadeira de árvores em escala, automatizada, que atua exclusivamente em áreas planas, parecidas com as áreas de cultivo de grãos, cana etc., o que a torna uma boa opção também para os agricultores que pensam em plantar florestas no sistema ILPF ou maciços florestais em suas áreas. A Komatsu é a única a ter essa tecnologia de plantio em série.

Preparada para a área de silvicultura, a plantadeira de esteira é equipada com 3 unidades de plantio com o armazenamento de 196 mudas cada, totalizando 588 plantas para um plantio efetivo em menos de 39 minutos. Sua produtividade é de 3 mudas plantadas a cada 12 segundos e o seu tempo de plantio é de mais de 900 mudas por hora em terreno plano devidamente preparado. À planter D61 é conectado ainda um tanque de até 7 mil litros de água, que tem autonomia para 2 horas de trabalho contínuo. A estrutura compõe um projeto modular que facilita a sua manutenção e que proporciona melhor durabilidade dos componentes.
 

O projeto é considerado inovador pela marca, reconhecida pela qualidade e confiabilidade de seus equipamentos e chega para completar o portfólio de equipamentos como o plantio automatizado, colaborando para a silvicultura de precisão. ”As máquinas Komatsu atendem à necessidade do mercado em todo o ciclo e as soluções de pós-vendas garantem os resultados” destaca Borba.
 

Também estarão em apresentação o Feller Komatsu Timberpro 775 D, além de outros equipamentos voltados à preparação do solo, como o D155atualização do cabeçote 370E (aniversário de 20 anos) e Forwarder 875 (18 toneladas) e 895 nas variedades 6WD, inédita no Brasil, e 8WD (22 toneladas), Harvester 931 XC com guincho, além de máquinas da Linha Amarela (WA200, D51 e GD655), de apoio à operação florestal. Serão 24 equipamentos expostos no estande da Komatsu e seis em clientes e fornecedores parceiros.

Feller Komatsu Timberpro 775 D
 

O Feller Buncher é um equipamento de colheita Full Tree (árvore inteira) de alta produção – corta a árvore inteira e deixa em feixes no talhão para a próxima operação. A Komatsu trouxe o equipamento para o Brasil pela primeira vez para apresentar na Expoforest. Máquina que se consolidou no mercado norte-americano para operações mais severas e de áreas declivosas veio para completar o portfólio Komatsu de Feller Buncher.
 

A TimberPro é uma fabricante americana de máquinas florestais e implementos específicos, que oferece equipamentos para o mercado de Full Tree e CTL.A Komatsu adquiriu a TimberPro com o objetivo de fortalecer a posição da KFB no mercado de árvores inteiras e permite oferecer uma gama altamente competitiva de produtos para extração profissional.
 

D155
 

O D155 é um trator de esteira forte e de melhor eficiência energética no mercado para atividade de preparo de solo florestal. Montado com lâmina frontal estilo V Shear e traseira aos moldes Eco Till, prepara o solo em reformas de plantios florestais de uma maneira eficiente, e com alta durabilidade de componentes rodantes. Uma máquina que vem sendo destaque nas principais operações de preparo de solo do Brasil.
 

Cabeçote 370E
 

O mais vendido da história do mercado florestal brasileiro, o cabeçote descascador 370E completa 20 anos. O produto vem, ao longo do tempo, passando por um processo evolutivo e melhorando a cada ano, especialmente no Brasil. Na Expoforest, a Komatsu anuncia algumas atualizações e um projeto de curto prazo de uma nova versão que chegará em breve ao mercado.
 

Forwarder 875 (18 toneladas)

O Komatsu 875 é um forwarder rentável em uma classe própria. Potente para o corte final e funcional no desbaste. É forte e altamente produtivo, mas ágil o suficiente para ser um forwarder para todos os usos.
 

Forwarder 895 (22 toneladas)
 

O Forwarder Komatsu 895 foi projetado para alta produtividade. Cada componente, desenvolvido e otimizado para uma capacidade de até 22 toneladas. O modelo 895 (versão 2), lançado em 2020, é ainda mais poderoso. Com potência ainda maior, torque e força de tração, além de mais robusto, possui excelente desempenho para cargas pesadas.
 

Início do ciclo florestal
 

Além dos equipamentos florestais, a Komatsu terá em sua área demonstrativa máquinas de construção, como o trator de esteira D51 EX-22motoniveladora GD 655-5 e a carregadeira de rodas WA 200-6, equipamentos imprescindíveis para operações de preparo de solo, abertura e manutenção de estradas de acesso à floresta e demais operações de suporte.
 

O trator de esteiras D51EX-22 possui um projeto único, com o conjunto de radiadores posicionado na traseira da máquina e capô frontal do tipo slant nose, que proporciona uma visibilidade da lâmina incomparável. Somado ao sistema hidrostático do trem de força e da lâmina angulável do tipo “PAT”, o D51EX-22 é o trator de esteiras ideal para as operações de suporte à atividade florestal que necessita de versatilidade no campo de trabalho.
 

carregadeira de rodas WA200-6 é reconhecida pelos clientes florestais pelo seu baixo custo operacional e longevidade do seu ciclo de vida. O sistema de transmissão hidrostática com uma bomba e dois motores hidráulicos entrega força e potência para a operação com o menor consumo de combustível possível. O projeto, reconhecido pela sua qualidade e confiabilidade, características da marca Komatsu, proporciona que o equipamento trabalhe por longas horas sem parada ou necessidade de grandes manutenções.
 

Por último, para atender à demanda do setor florestal no preparo de solo e abertura e manutenção de estradas, a GD655-5 é a motoniveladora que reúne as características necessárias para este tipo de trabalho. A transmissão Power Shift, de modo duplo, com conversor de torque, possibilita que o operador execute serviços pesados no modo automático, como uma curva de nível, e serviços leves no modo manual, como nivelamento e espalhamento de material. A cabine ROPS/FOPS hexagonal, além de garantir a segurança do operador, também proporciona uma excelente visibilidade de toda a lâmina, facilitando o serviço do operador.
 

Outros serviços
 

Quem visitar o espaço Komatsu vai poder ainda conhecer o suporte completo para pós-venda da Komatsu, que inclui assistência técnica e disponibilidade de peças em 12 filiais em todo o País, o sistema de Telemetria e Conectividade Komatsu (TCK), que desenvolve tecnologias e acompanhamento de produtividade dos produtos da marca, como Komtrax e o MaxiFleet (será possível acompanhar a produtividade em tempo real das máquinas expostas) e o Full Service, serviço de atendimento ao cliente 24h e 7 dias por semana.
 

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Komatsu School foi lançada na Expoforest e tem como objetivo compartilhar conhecimento especializado para fortalecer o setor no Brasil

Única do segmento florestal, a escola treinará tanto clientes como pessoas da comunidade que desejam ingressar nessa área

A Komatsu, empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados florestal, de mineração, construção e industrial, lançou, durante a Expoforest 2023, que aconteceu de 9 a 11 de agosto em Guatapará, região de Ribeirão Preto (SP), a Komatsu School, ou escola Komatsu, para capacitar e desenvolver profissionais de equipamentos florestais por meio de treinamentos especializados e práticos.
 

Oferecidos a todas as empresas do ramo florestal e também para pessoas da comunidade que desejam ingressar nesse setor, os treinamentos contam com ferramentas especializadas, trazendo também habilidades relevantes, que promovam o crescimento pessoal e profissional dos participantes. “Ao oferecer um ambiente de aprendizado colaborativo, buscamos fortalecer o segmento florestal como um todo e impulsionar o sucesso dos nossos clientes. E queremos ir além, ou seja, levar conhecimento não somente para nossos clientes, mas também para a sociedade onde atuamos”, reforça Marcelo Narciso, gerente de Pós-Vendas da Komatsu Forest.
 

Ao todo, serão sete tipos de cursos oferecidos e, para ingresso na Komatsu School, o aluno precisa ter no mínimo 16 anos de idade e completado o Ensino Fundamental. Os cursos são divididos em níveis – básico, intermediário e avançado – e serão lançados de forma semestral, com duração de 40 a 160 horas. O calendário dos treinamentos será divulgado em setembro e as aulas serão presenciais, na Komatsu School, que será inaugurada em setembro, em Pinhais (PR), com possibilidade de algumas delas serem online.
 

Treinamentos disponíveis
 

. Treinamento de formação em manutenção de equipamentos florestais (conhecimentos básicos).

. Treinamento de aprimoramento em manutenção de equipamentos florestais (conhecimento geral dos equipamentos).

. Treinamento avançado em manutenção de equipamentos florestais (conhecimento específico dos equipamentos).

. Treinamento de aprimoramento em manutenção de equipamentos florestais (cinco avançados com conteúdos programáticos). 

. Treinamento de formação em operação de equipamentos florestais (conhecimentos básicos).

. Treinamento de formação em operação e manutenção de equipamentos florestais (conhecimentos básicos)

. Treinamento de especialização em operação e manutenção de equipamentos florestais (conhecimentos especializados)

Cursos customizados e simulador móvel
 

De acordo com Adriano Barbosa, supervisor da Komatsu School, os cursos poderão ser customizados. “Dentro de seis meses, haverá uma estrutura móvel de formação, que vai atender treinamentos customizados, de acordo com a necessidade de nossos clientes, e essa fará o deslocamento até o local combinado. Também existe a opção de treinamentos operacionais, com simuladores portáteis, que podem acontecer no campo, na base do cliente ou onde for mais conveniente para esse cliente”, destaca Barbosa.

Sobre a Komatsu

A Komatsu é uma empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há mais de um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologias e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu entrega aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimiza a performance das operações.

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Expoforest 2023: empresas buscaram tecnologia para resolver problema da falta de mão de obra

Uma das principais demandas das empresas que visitaram a Expoforest 2023, feira que aconteceu no interior de São Paulo, é por tecnologias que ajudem a solucionar um problema que prejudica o desenvolvimento do setor: a falta de mão de obra qualificada. Diferentes soluções tecnológicas podem ajudar a melhorar os processos das empresas florestais, tornando o ciclo produtivo mais eficiente.

“As empresas visitaram a feira em busca de soluções para os seus problemas, principalmente ligadas à mecanização e melhorias de processos. No estande da Hexagon, nós tivemos visitas de profissionais da África do Sul, Indonésia, Espanha, Finlândia, dos EUA, ou seja, de várias partes do mundo, além, é claro, de empresas conhecidas aqui da América Latina. Todos eles estão otimistas com o mercado, com os negócios e prospectando expansão”, conta Ronaldo Soares, gerente florestal da Hexagon, que desenvolve tecnologia focada em otimizar e integrar todos os processos florestais, garantindo maior precisão e eficiência.

Considerada a maior feira florestal dinâmica do mundo, a 5ª Expoforest ocorreu até esta sexta-feira (11) em Guatapará, a 40 km de Ribeirão Preto (SP), e estimativa era de movimentar R$ 500 milhões em negócios, os números ainda estão sendo calculados.

Para Ronaldo, a feira se destacou como uma das principais do mundo não só pelo tamanho, mas também pela dinâmica e pelo protagonismo do Brasil no desenvolvimento e aplicação de tecnologia. “Muitos outros eventos ao redor do mundo são indoor e a Expoforest não é só uma feira de exposição. Os visitantes, além de participarem da programação que inclui seminários e encontros da área, têm a chance de observar as máquinas trabalhando. Além disso, o Brasil continua sendo uma grande referência na área florestal, não só pela capacidade de produzir mais ocupando menos área, mas também pelo modelo de gestão”, comenta. 

Tecnologias de gestão e análise

Duas grandes demandas do setor são as tecnologias para gestão e análise. Essas soluções permitem coletar dados das florestas e transformá-los em informações inteligentes, possibilitando planejamento otimizado, execução eficiente, controles de máquina precisos e fluxos de trabalho automatizados. Exemplos são as soluções para monitoramento de máquinas: com suporte de sensores e computadores de bordo instalados no maquinário florestal, é possível monitorar e ajustar processos enquanto eles estão acontecendo. Os sistemas fornecem relatórios detalhados com indicadores de rendimento e comportamento das máquinas, produtividade, área trabalhada, distância percorrida, velocidade, entre outros.

Já os softwares de gestão permitem a análise destes dados para resolução de problemas e aprimoramento de processos, resultando em mais produtividade e lucro. O HxGN AgrOn Gestão Operacional, solução desenvolvida pela Hexagon, é capaz de gerar relatórios customizados a partir de dados enviados automaticamente pelos displays das operações florestais. “Ali constam informações como mapas para visualização das características da operação, gráficos com indicadores de desempenho e ferramentas para análise das informações georeferenciadas”, destaca Ronaldo. Outro diferencial apontado por ele é a flexibilidade da solução em relação a customização e integração a outros sistemas. “O mercado florestal não quer solução de prateleira, ele quer solução que possa ser customizada de acordo com as necessidades e características da empresa”.

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