PÁGINA BLOG
Featured Image

Suzano está com quatro vagas abertas para suas operações em Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, raça/etnia, idade, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com quatro vagas abertas para atender suas operações em Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Uma das vagas abertas é para a função de Técnico(a) de Logística Florestal I. Para participar do processo seletivo, os pré-requisitos são: ter Ensino Médio completo; ter Ensino Técnico completo ou estar cursando nas áreas de Logística/Estradas, Agrimensura e Agropecuária, e nível intermediário de Pacote Office. Também é necessário ter CNH Categoria “B” e disponibilidade total para residir em Três Lagoas (MS). As inscrições ficam abertas até a vaga ser preenchida e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/tecnicoa-logistica-florestal-i/64909f468c41fb77725e5ab5?utm_source=website.

Ainda na Unidade de Três Lagoas, há duas vagas abertas para Controlador(a) Recebimento CSC II, destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD). Os pré-requisitos são: é desejável ter Ensino Técnico ou Ensino Superior completo ou cursando em Administração, Contabilidade, Engenharia e áreas afins; conhecimento e vivência em Sistema SAP; nível intermediário em Excel e Power Bi, além de perfil transformador e alto senso de urgência. Conhecimento em Logística será considerado um diferencial para a vaga. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de junho e devem ser feitas pela página e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/controladora-recebimento-csc-ii-afirmativa-para-pessoas-com-deficiencia/646510121f3476860668962b?utm_source=website.

Também está em andamento o processo seletivo para Assistente de Segurança do Trabalho. As pessoas interessadas em participar do processo seletivo precisam estar cursando ou ter completado Ensino Técnico em Segurança; ter conhecimento intermediário ou avançado em Excel, e é desejável ter conhecimento em Power BI. Além disso, é necessário residir em Três Lagoas e ter disponibilidade para viagens pela empresa. As inscrições ficam abertas até o dia 1º de julho e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/assistente-seguranca-trabalho/6488b0130504ff62ec352a36?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

Featured Image

Livro reúne conhecimentos e técnicas aplicadas sobre a Teca no Brasil

A Embrapa Florestas, por meio de uma parceria técnica envolvendo diversas instituições públicas e privadas, acaba de disponibilizar o livro Teca (Tectona grandis L. f.) no Brasil. A publicação reúne distintos aspectos desta espécie produtora de madeira nobre e altamente valorizada no mercado internacional. A obra engloba um importante acervo de conhecimentos técnicos-científicos sobre a cadeia produtiva da teca no Brasil, e contém 18 capítulos, tratados por 47 autores. O livro foi editado em formato digital e está disponível para download gratuito.

A obra, em mais de 700 páginas, aborda temas como caracterização botânica, distribuição natural e requerimentos ambientais; contexto do mercado mundial da madeira; melhoramento genético; zoneamento edafoclimático no Brasil; produção de mudas; silvicultura e manejo sob sistemas de produção de monocultivo e de integração lavoura-pecuária-floresta; geotecnologias aplicadas aos cultivos; sanidade; crescimento e produção; softwares para manejo florestal de precisão; planejamento, análise econômica e pesquisa operacional; qualidade da madeira e certificação florestal.

A espécie

A teca é originária do sudeste asiático, com ocorrência natural na Índia, Laos, Mianmar e Tailândia. Sua madeira possui elevado valor, devido às suas excepcionais propriedades e beleza. Em função da enorme demanda por sua madeira no mercado mundial, plantios de teca passaram a ser realizados, em mais de 70 países tropicais. Dentre esses, o Brasil é considerado um relevante player mundial em plantios de curta rotação de teca, especialmente, por possuir algumas regiões que garantem condições ambientais muito favoráveis ao seu cultivo, atreladas ao uso de clones de bom desempenho e ao uso de práticas silviculturais de elevado nível tecnológico.

Usos

Entre os usos de sua madeira destacam-se a construção naval, esquadrias e móveis para uso externo, devido, principalmente, a sua durabilidade, bem como estabilidade dimensional, “além da beleza da madeira, associada à sua coloração, com fácil distinção da cor entre o cerne e o alburno, e com desenho visível dos anéis de crescimento”, afirma um de seus autores.

A Teca no Brasil

Desde sua introdução no Brasil, até os dias atuais, a adaptação da espécie em várias localidades tropicais brasileiras, aliada aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação de forma a aprimorar seu sistema de produção, tem permitido o sucesso de seus cultivos. O bom desempenho das plantações de teca, especialmente em Mato Grosso, ganhou destaque e se estendeu a outros estados brasileiros com clima tropical. 

Para acessar a publicação e saber mais sobre a espécie, baixe aqui a publicação.

Fonte: Embrapa Florestas

Featured Image

Veículo de madeira torna-se o modelo mais caro do mundo

Como esperado, o Citroneta de Madeira , único no mundo, que foi lançado na França atingiu o preço recorde de US$ 225.000 (210.000 euros), tornando-se assim o Citroën 2CV mais caro da história .

“210.000 euros, um recorde batido!”, exclamou o leiloeiro da companhia, Aymeric Rouillac, após a banda, que foi acompanhada pela Internet e realizada na localidade de Montbazon, perto da cidade de Tours (centro-oeste ) . Conforme indicado, o recorde anterior era de um Citroën 2CV que foi vendido por 183.000 dólares (172.000 euros), segundo a mesma empresa.

Conforme divulgado pela EMOL, a marca e exclusividade Citroneta leiloado foi construída pelo alfaiate francês Michel Robillard , que escolheu um modelo do tipo AZKA de 1955 para sua obra em que utilizava madeiras de árvores frutíferas como nogueiras, pereiras e macieras , com como qual moldou ou corpo

A artista também usou cerejeiras para o “recheio” das portas e porta malas traseiros. Os trabalhos em madeira não se vão limitar apenas ao carro, mas também o interior do icónico Citroën foi renovado e onde se destacam o seu volante em madeira de olmo e vários outros detalhes.

« Passei cinco anos da minha vida e 5.000 horas de trabalho , paixão, dia e às vezes noite. E o 2CV saiu da minha oficina em setembro de 2017 ”, diz Robillard à agência AFP, no carro batido de “ La Belle Lochoise ”. O veículo, que não terá circulação mas está operacional, foi comprado por Jean-Paul Favand , fundador de um museu parisiense especializado em “feiras de curiosidades e feiras”.

Robillard, morador que se autodenominou o ” Leonardo Da Vinci do 2CV ” na casa dos leilões Aymeric Rouillac, anunciou que já está a preparar o seu próximo projeto na Madeira e que não é outro senão um conversível DS 21 Cabriolet coupé Chapron para comemorar o 70º aniversário deste lendário carro francês.

Featured Image

Stora Enso expande o site De Lier com uma nova fábrica de alta tecnologia

A Stora Enso abre uma nova fábrica de produção de embalagens de papelão ondulado em De Lier, na Holanda. O site faz parte do recém-adquirido De Jong Packaging Group, agora Business Unit Western Europe na divisão de Packaging Solutions. A grande expansão foi projetada com um forte foco em operações sustentáveis.

A expansão adiciona uma nova segunda fábrica ao local de De Lier e equipa a instalação com duas novas onduladeiras para aumentar as duas existentes. Como resultado da expansão, o local é agora a maior e mais moderna fábrica de embalagens de papelão ondulado da Europa. Os produtos do site De Lier atualmente incluem caixas e bandejas para produtos frescos, aplicações hortícolas e industriais, comércio eletrônico e transporte.

A fábrica recém-inaugurada em De Lier utiliza uma variedade de soluções sustentáveis, como 3,8 MWp de painéis solares instalados no telhado, que fornecerão eletricidade para o equivalente a 1.000 residências. O calor residual gerado pelas onduladeiras será usado para aquecer os prédios de escritórios do local, reduzindo ainda mais sua pegada de carbono.

“Esta expansão permite-nos aumentar a nossa quota de mercado em soluções de embalagens renováveis ​​e circulares, ao mesmo tempo que servimos os nossos clientes a partir de uma localização altamente favorável na Europa Ocidental. Estamos entusiasmados em reforçar nossa posição como um forte player regional no mercado europeu de embalagens de papelão ondulado”, disse David Ekberg , vice-presidente executivo da divisão de soluções de embalagem da Stora Enso.

Permitir que os clientes atinjam suas metas de sustentabilidade

A nova fábrica de última geração em De Lier possui um depósito de bobinas de papel totalmente automatizado, duas onduladeiras e máquinas de conversão que utilizam um transportador multinível, juntamente com um sistema avançado de gerenciamento de resíduos. Além disso, possui um sistema de transporte interno aprimorado que facilita a movimentação mais segura durante o processo de produção e reduz a necessidade de empilhadeiras.

“Expandir as instalações com uma nova fábrica otimiza significativamente a flexibilidade e a eficiência de nossos processos, possibilitando que apoiemos melhor nossos clientes no alcance de suas metas de sustentabilidade. Ao reduzir nossa pegada de carbono e incorporar energia renovável, estamos dando passos importantes em direção a operações mais sustentáveis, ao mesmo tempo em que melhoramos nossos processos de fabricação e segurança no local de trabalho”, diz Ad Smit, vice-presidente sênior da divisão de Soluções de Embalagens da BU Europa Ocidental .

A unidade da De Lier desenvolve e vende produtos e serviços de embalagens premium à base de fibra e emprega aproximadamente 500 pessoas. A nova fábrica encontra-se agora em fase de comissionamento, com as primeiras encomendas já entregues.

As embalagens ecológicas de alta qualidade da Stora Enso são usadas por marcas líderes em vários segmentos de mercado, incluindo varejo, comércio eletrônico e setores industriais. O portfólio inclui a conversão de papelão ondulado e papelão e outros novos materiais, como fibras formadas. A divisão também fornece serviços de design e sustentabilidade para nossos clientes, pois apoiamos uma mudança para soluções renováveis.

Fonte: Stora Enso

Featured Image

CNI apresenta ao governo federal proposta para o mercado regulado de carbono

Indústria estruturou proposta de arquitetura e governança de modelo regulado de precificação de emissões de gases de efeito estufa, que pode movimentar até R$ 128 bilhões em receitas

Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao governo federal, na terça-feira (20), sua proposta para a implementação de um sistema regulado de comércio de emissões de carbono no Brasil. O instrumento é uma importante medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tem potencial de movimentar até R$ 128 bilhões em receitas, segundo estimativas do projeto Partnership for Market Readiness (PMR).

>> Confira sonora com Davi Bomtempo, gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.

Após avaliar os modelos praticados por Estados Unidos, União Europeia, México, Japão e Coreia do Sul, em um estudo lançado em 2021, a CNI coordenou as discussões com a base industrial e esboçou a arquitetura detalhada de um modelo de precificação sob a ótica do cap and trade – modalidade vista como a melhor para o Brasil – que apresenta também aspectos relativos à governança do sistema.

O documento foi divulgado no evento Diálogo: Mercado Regulado de Carbono e a Competitividade Industrial, que contou com a participação do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, além de representantes do Congresso Nacional. Veja aqui a programação.

Os sistemas de precificação de carbono se impõem de forma crescente no mundo, em particular pelo grande volume de receitas movimentadas, em torno US$ 95 bilhões no ano de 2022, de acordo com estimativas do Banco Mundial.

Por isso, para a CNI, o país precisa se posicionar de forma proativa nessa agenda. Regularizar o mercado de carbono é uma das propostas da indústria para uma agenda de baixo carbono e integra a missão “Descarbonização”, um dos quatro pilares de política industrial propostos pela CNI no Plano de Retomada da Indústria e já inserido entre as missões que serão debatidas pelo Conselho Nacional de Política Industrial (CNDI), coordenado pelo MDIC. 

Entenda a proposta

Entre os anos de 2016 e 2020, a CNI, federações de indústrias, associações setoriais e empresas participaram do projeto Partnership for Market Readiness (PMR Brasil). A iniciativa, coordenada pelo governo brasileiro em parceria com o Banco Mundial, estudou os impactos da implementação de sistemas de precificação de carbono no Brasil, mostrando expectativa de crescimento do PIB, redução do desemprego e potencial de movimentar receitas de até R$ 128 bilhões.

O projeto PMR Brasil finalizou em dezembro de 2020, e os resultados sugeriram algumas linhas de ação para o sucesso do estabelecimento do mercado regulado de carbono. São elas:

  • implementação gradual, com o primeiro período de conformidade (de 2 a 5 anos), com ambição modesta e foco no aprendizado;
  • adoção de um valor mínimo de emissão anual de 25 mil toneladas de CO2 para selecionar os setores que serão regulados;
  • regulação com abrangência nacional para evitar a sobreposição de regulações estaduais;
  • e mecanismos de estabilização de preços para evitar flutuações muito amplas.

As experiências internacionais trouxeram também uma questão chave para o mercado de carbono: a implementação de uma estrutura de mensuração, relato e verificação (MRV) – obrigatória, em escala nacional, antes do início da operação do mercado.

A contabilização, quantificação e divulgação das informações dessas emissões de forma acurada, padronizada, verificada e transparente são vitais para o custo-efetividade do sistema. Isso porque os dados servem de insumo para estabelecer e acompanhar metas setoriais e nacionais, bem como subsidiar a gestão do desafio de combate às mudanças climáticas.

Além da estrutura de MRV, é necessário desenvolver o Sistema de Registro Nacional de Emissões, infraestrutura essencial para a operação do mercado e que exige um arcabouço tecnológico avançado com medidas de segurança e de transparência.

Como signatário da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Acordo de Paris), o Brasil tem o compromisso de relatar seus inventários nacionais de emissões e remoções de GEE.

A divulgação desses inventários, hoje, é realizada pelo Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE), instituído pelo decreto nº 9.172, de 17 de outubro de 2017. O SIRENE apresenta os resultados de emissões no Brasil de todos os gases de efeito estufa para os setores de resíduos, agropecuária, uso da terra, energia e indústria.

A ferramenta dá suporte à tomada de decisão no âmbito de políticas, planos, programas e projetos na área de mudança do clima – no que diz respeito ao desenvolvimento de conhecimento científico e adoção de medidas de mitigação.

Público e privado: modelo de governança participativo

Para que o mercado regulado de carbono seja efetivo, é fundamental que exista um alto nível de governança por parte do governo federal, para planejar e implementar um sistema adaptado ao contexto nacional. O setor industrial defende que essa governança seja participativa e envolva o setor privado em instância deliberativa, de forma que o mercado regulado de carbono garanta a competitividade das empresas brasileiras no exterior e contemple todos os setores emissores de gases de efeito estufa. 

Assim, a proposta da CNI para o sistema de comércio de emissões é detalhada numa estrutura de governança que contempla três componentes: Plano Nacional de Alocação, Programa de Monitoramento de Emissões de GEE e Mercado Regulado de Emissões.

O Plano Nacional de Alocação é composto um órgão colegiado, câmaras temáticas e setoriais e autoridade competente (órgão regulador e coordenador, cuja responsabilidade fica a cargo da administração pública). No caso do órgão colegiado e das câmaras temáticas e setoriais, a CNI defende participação do governo e de representantes do setor privado, este último com atribuição deliberativa, não apenas consultiva.

Já para o Programa de MRV, a CNI propõe que:

  • O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) fique responsável pela coordenação de um programa para monitorar os inventários e as atividades de mitigação de emissões; pela articulação entre os diferentes entes públicos e privados que executarão as funções de MRV; e pela gestão do Registro Nacional de Emissões de Carbono;
  • O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) coordene a acreditação de organismos verificadores;
  • E o setor privado se responsabilize pela publicação e verificação dos relatos de emissões.

E para o Mercado Regulado de Emissões, a entidade sugere um regulador, responsável pela regulação e fiscalização do mercado de permissões e RVEs, um ente responsável pela escrituração de permissões e RVEs e um ente responsável pela operacionalização de leilões e do marketplace para mercado secundário.

Em termos de funções regulatórias, o modelo usado em todo o mundo é sustentado por dois pilares: uma autoridade competente e outro regulador do mercado de títulos. A autoridade competente é um braço do poder público que faz a supervisão do mercado e que pode, também, em certos casos, executar a operacionalização do sistema. Por exemplo, no caso do sistema elétrico brasileiro, isso corresponde à supervisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Ministério de Minas e Energia.

Veja na figura abaixo a estrutura completa sugerida ao governo pela CNI:

Fonte: CNI

Featured Image

Brasil está um passo à frente no desenvolvimento de tecnologia para o setor florestal

Feira na Suécia antecipa algumas das tendências para o segmento, mas a expectativa é que as novidades mais importantes em tecnologia sejam anunciadas em evento no Brasil

O Brasil é referência em relação ao resto do mundo quando o assunto é desenvolvimento de soluções tecnológicas para o segmento florestal. O país, que tem um setor produtivo de árvores plantadas responsável por gerar um PIB de R$ 244 bilhões, é protagonista na apresentação das principais inovações para alavancar a produtividade florestal. Essa posição de liderança foi reafirmada recentemente durante a Swedish Forestry Expo, feira que ocorreu em Estocolmo, na Suécia, no início de junho e contou com mais de 10 mil visitantes de 55 países diferentes. 

Apesar de reunir algumas das maiores empresas da área e trazer alguns dos principais temas em pauta no setor, os principais lançamentos e as novidades tecnológicas serão apresentados no Brasil. Em agosto acontece a 5ª Expoforest, considerada a maior feira florestal dinâmica da América Latina, na região de Ribeirão Preto/SP. O evento deve atrair visitantes de mais de 30 países e projeta movimentar R$ 500 milhões em negócios. 

Claudia Garcia, engenheira florestal e Gerente de Contratos Florestais da divisão de Agricultura da Hexagon, esteve em Estocolmo participando da Swedish Forestry Expo. Segundo ela, apesar de o evento ter um público com um nível avançado de conhecimento em relação à floresta, a feira não teve como foco o lançamento de tecnologias disruptivas como automação, machine learning, IA e IoT, principalmente quanto às soluções integradas relacionadas às operações silviculturais. “Algumas pessoas com as quais conversei estavam buscando alternativas inovadoras para problemas de operações e dinâmicas de gestão. Entretanto, o evento focou mais em mecanização, como máquinas, implementos e acessórios principalmente para as operações de colheita, carregamento e transporte de madeira”, explica. 

Nos seminários e palestras, um dos principais temas foi ESG, sigla em inglês (Environmental, Social e Corporate Governance) para governança ambiental, social e corporativa. “Os assuntos discutidos foram muito voltados para essa área, principalmente para questões como inclusão, presença de mulheres no setor florestal e gestão de pessoas”. A sustentabilidade e o uso mais inteligente da terra também foram pauta. Essa é uma prioridade para as empresas do setor, que tem incluído investimentos em ações para redução na emissão de CO², certificações florestais e redução dos resíduos industriais nos planos de negócios. “Pude observar na feira algumas empresas expondo soluções com ênfase no cuidado com o meio ambiente e em busca de maior sustentabilidade, como a apresentação de máquinas elétricas e híbridas utilizadas na colheita florestal”, conta Claudia. 

Alguns espaços visitados por ela foram das empresas Komatsu e Bracke, que utilizam o sistema Hexagon no controle e monitoramento do plantio florestal. “Eles apresentaram versões mais atualizadas das máquinas e implementos, com maior número de operações agregadas como a abertura da bacia, a adubação de base e de liberação lenta, o plantio e a irrigação. As soluções permitem o plantio em áreas declivosas, e com o sistema Hexagon embarcado, se tem o correto posicionamento da muda conforme espaçamento planejado”, explica. O plantio mecanizado traz diversas vantagens, como solucionar a falta de mão de obra e reduzir riscos para os trabalhadores. “Ele também melhora o uso do solo e a viabilidade das operações mecanizadas, a qualidade do plantio, adubação e irrigação, reduzindo riscos e aumentando a produtividade da floresta. Além disso, otimiza os recursos, reduzindo custos e contribuindo para a sustentabilidade”.

Vitrine de novidades

Com uma proposta mais voltada para apresentar novas alternativas em termos de tecnologia, a feira no Brasil será o momento de encontrar as novidades do mercado. “O evento na Suécia teve um olhar muito mais prático e funcional, de mecanização, vejo que o Brasil tem muito mais a oferecer e agregar em termos de tecnologia e inovação. As empresas florestais exigem uma melhoria contínua dos seus processos, por vários vieses, seja redução de custos, seja otimização de recursos. Aqui, temos startups e grandes empresas preocupadas em desenvolver soluções cada vez mais impactantes devido a essa necessidade do mercado”, explica Claudia. 

A divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções tecnológicas de monitoramento, otimização, controle e automação e gestão das operações florestais, estará presente no evento. Entre os destaques, a empresa deve focar em sistemas de análise de gestão e monitoramento, duas grandes demandas do setor. A Expoforest 2023 será realizada em uma floresta de 200 hectares de eucaliptos da Sylvamo, em Guatapará, município da região de Ribeirão Preto (SP). A quarta edição, realizada em 2018, registrou R$ 316 milhões em negócios, reuniu 240 expositores e recebeu 30.654 visitantes.

Sobre a Hexagon

A Hexagon é líder global em soluções autônomas de sensores e softwares. Estamos colocando dados para impulsionar a eficiência, produtividade e qualidade em aplicações industriais, de manufatura, infraestrutura, segurança e mobilidade. A divisão de Agricultura da Hexagon fornece tecnologias que convertem os dados em informações inteligentes que permitem planejamento otimizado, execução eficiente, controles de máquina precisos e fluxos de trabalho automatizados que melhoram as operações e aumentam os lucros. Nossas tecnologias estão formando ecossistemas urbanos e de produção para que se tornem cada vez mais conectados e autônomos, garantindo um futuro escalável e sustentável. A Hexagon (Nasdaq Stockholm: HEXA B) tem aproximadamente 24 mil funcionários em 50 países e vendas líquidas de aproximadamente 5.2 bilhões de Euros.

Fonte: Hexagon

Featured Image

Suzano prorroga prazo das inscrições para o curso de Auxiliar de Produção de Celulose para PcDs

Com 16 vagas, curso de Auxiliar de Produção de Celulose será realizado em parceria com o Senai

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), prorrogou até o dia 30 de junho o prazo das inscrições para o curso de Auxiliar de Produção de Celulose exclusivo para pessoas com deficiência em Três Lagoas. As inscrições devem ser realizadas pelo site do IEL MS (Instituto Euvaldo Lodi de Mato Grosso do Sul): http://www.ms.iel.org.br/

Para participar do processo seletivo, as pessoas interessadas precisam atender os seguintes pré-requisitos: ser PcD (candidatos e candidatas devem apresentar laudo médico atualizado dos últimos 12 meses); ter 18 anos ou mais; Ensino Médio completo; dispensa militar para homens; disponibilidade para estudar no horário noturno (18h às 22h) e residir no município de Três Lagoas (MS).

O programa disponibilizará 16 vagas para o curso de Auxiliar de Produção de Celulose. A formação será dividida em cinco módulos, o que corresponde ao total de 138 horas/aula. Alunos e alunas aprovadas não terão custos pelas aulas ou materiais didáticos, e ainda receberão uma bolsa de auxílio transporte no valor de R$ 500,00, durante o período de formação.

“A Suzano tem um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós se for bom para o mundo’ e acreditamos que a inclusão de PcDs e a equidade de oportunidades é essencial no processo de desenvolvimento social e construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é com muita satisfação anunciar a abertura de mais uma turma em Três Lagoas. Essa iniciativa da companhia, chamada de Programa Somar, visa proporcionar oportunidades para que todas as pessoas possam alcançar seu espaço no mercado de trabalho e, quem sabe, até mesmo na própria Suzano”, destaca Mônica Catânia, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas.

De acordo com a gestora, por meio do Programa Somar, a Suzano tem fortalecido suas políticas inclusivas e de promoção de um ambiente de trabalho mais diverso. “A diversidade nos faz crescer tanto quanto pessoas como quanto profissionais. Além disso, olhar para além de estereótipos nos possibilita ver somente talentos e competências, o que faz bem para os negócios. Por isso, frisamos, sempre que possível, que nossas oportunidades estão abertas para todos e todas, sem distinção de gênero, idade, cor, etnia, deficiência e/ou orientação sexual”, completa Catânia.

Oportunidade e igualdade

Há dois anos como auxiliar de Produção na Área de Secagem, Helton Luis Oliveira tem uma deficiência motora no braço esquerdo e conta que um dos diferenciais da empresa está na igualdade de tratamento. “Nós sentimos bem aqui. Não nos tratam de forma diferente, desde que cheguei vi que aqui é uma ótima empresa para se trabalhar, destaca.

Helton ainda reforça a importância de iniciativas como a da Suzano. “Isso é muito importante porque nos faz sentirmos valorizados. Seria muito bom se todas as empresas seguissem essas políticas porque tem muitas pessoas que precisam e existem muitos PCDs qualificados que podem trabalhar”.

Após a conclusão do programa, todas as pessoas certificadas poderão participar de futuras seleções da Suzano, de acordo com a disponibilidade de vagas ofertadas pela companhia.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br  

Fonte: Suzano

Featured Image

Confira os resultados da avaliação de impacto do Eucalyptus benthamii – espécie tolerante a geadas

Foi lançado durante a comemoração dos 50 anos da Embrapa, em 26/04, o Balanço Social (BS) de 2022. A publicação está disponível on-line e mostra que para cada R$1,00 investido pela sociedade, a Embrapa tem apresentado R$34,70 de retorno, o que equivale a mais de 34 vezes o total investido. Considerando os impactos de uma amostra de 172 tecnologias e 110 cultivares, o Lucro Social da Embrapa em 2022 foi de R$ 125,88 bilhões.

O cálculo é feito anualmente tendo como base a avaliação de impacto das soluções tecnológicas da Empresa por metodologia que considera as dimensões econômica, social e ambiental. A metodologia utilizada nesses estudos pode ser acessada aqui.

Uma das soluções tecnológicas da Embrapa Florestas que se encontra no Balanço Social é o Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas. De origem australiana, a espécie foi introduzida no Brasil, pela Embrapa Florestas, na década de 1980, para plantio comercial em regiões frias visando produção de biomassa energética e madeira para usos múltiplos. Além da tolerância às geadas, o Eucalyptus benthamii se caracteriza por rapidez de crescimento, produtividade e boa forma das árvores.

A tecnologia foi lançada em 1992, mas, em função do longo período desde o plantio até a produção de sementes, característico de espécies florestais, a adoção por parte dos produtores iniciou-se apenas em 1999. O rápido incremento da área plantada foi resultado da estratégia de transferência de tecnologia e da quantidade de mudas produzidas e comercializadas pela Embrapa Florestas naquele período.

O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da Embrapa Florestas, um dos responsáveis por conduzir a avaliação de impacto da Unidade, destaca a importância da tecnologia: “O E. benthamii é uma espécie alternativa para o fornecimento de matéria prima florestal em regiões sujeitas a geadas, Apresenta boa produtividade e impacta positivamente as empresas florestais, as cooperativas e as propriedades rurais por ser uma opção de material de genético nestas regiões, contribuindo para diversificação da produção e agregação de renda”.

Impactos econômicos

Os impactos econômicos dessa tecnologia ocorrem, principalmente, na forma de incremento de produtividade e por ser uma alternativa em relação as outras espécies que não toleram às geadas. Enquanto a produtividade média de espécies alternativas é de 30 a 35,3 m³/ha por ano, resultando numa produção aproximadamente de 211,8 m³/ha aos 6 anos de idade, a produtividade de Eucalyptus benthamii chega a 43 m³/ha por ano, resultando em 258 m³/ha nesse mesmo período, destaca. Sendo o fator produtividade está relacionado também ao planejamento e aplicação de boas práticas de silvicultura e manejo florestal, conforme orientações técnicas da pesquisa e extensão constantes nas publicações científicas e manual de eucalipto da Embrapa.

Em relação ao custo de implantação e produção de áreas com E. benthamii, a avaliação mostrou um benefício econômico em relação a outras espécies utilizadas em regiões de clima frio. “Este fato ocorre porque as práticas de manejo são similares entre as espécies de eucalipto e variam conforme o destino da produção, portanto, os custos de também são similares, mas o Eucalyptus benthamii apresenta maior tolerância às geadas, alta taxa de crescimento e boa produtividade em regiões de clima frio, gerando um retorno significativo”, explica Santarosa.

Em 2022, foram estimados 12.300 ha ocupados com plantios de E. benthamii em áreas de empresas, cooperativas agrícolas e de pequenos e médios produtores rurais, com benefícios econômicos relativos ao uso da tecnologia equivalentes a R$ 4.237.669,80, além dos benefícios econômicos gerados nos viveiros de produção de mudas desta espécie, com cerca de 2.500.000 mudas comercializadas anualmente. Ressaltando que este valor se refere apenas ao ganho ou diferença pelo uso da tecnologia em comparação com a situação anterior (outros materiais genéticos), sendo que o valor bruto total da produção florestal nesta área ocupada é significativamente maior. Segundo Santarosa, “é um resultado importante, principalmente se considerarmos que é a principal fonte de matéria prima florestal para biomassa e outros usos em regiões frias, ocupando nichos específicos do mercado, envolvendo produtores de mudas e cooperativas que usam o E. benthamii como alternativa. Além de dificuldades do mercado em relação às oscilações de preço da madeira, com variações de oferta e demanda que ocorrem em cada período”.

Como é calculado o impacto econômico

O impacto é calculado com base no método do excedente econômico, que envolve análise do incremento de produtividade, redução de custos, agregação de valor, entre outros indicadores. Fatores como estimativas da área de adoção e consulta às empresas e produtores também são consideradas.

Os métodos utilizados para a avaliação econômica também envolvem indicadores em relação ao custo de pesquisa e geração da tecnologia e os seus benefícios econômicos no setor florestal, como exemplo o Índice Benefício Custo (B/C); Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR).

A análise do Benefício/Custo apresenta um índice que indica quantas unidades de capital recebido como benefícios são obtidos para cada unidade de capital investido, neste caso na pesquisa. Conforme preconiza o método, são aceitos como viáveis economicamente todos os investimentos ou projetos que apresentarem relação B/C maior que um (1).

No caso do Eucalyptus benthamii, o índice B/C de geração da tecnologia foi de 38,14. Portanto, apresenta uma relação benefício custo vantajosa, com retorno satisfatório economicamente. O VPL foi 18.715.495,80 e a TIR 33,1%, ressaltando que estes indicadores são calculados utilizando os custos de geração da tecnologia e os seus benefícios econômicos no setor.

Impactos ambientais

Eucalyptus benthamii apresenta impacto ambiental positivo em nove dos 11 critérios avaliados pela metologia do Ambitec, preconizada pela Embrapa para avaliações de indicadores ambientais, sociais e econômicos junto ao setor produtivo. Os indicadores que mais se destacaram positivamente quanto à eficiência tecnológica, com impactos ambientais e ecológicos positivos, foram: mudança no uso direto da terra (principalmente o indicador produtividade); mudança no uso indireto da terra e a qualidade do solo. Efeitos indiretos também foram verificados sobre a conservação da biodiversidade, devido à maior oferta de madeira de florestas plantadas, com menor pressão sobre as florestas nativas em relação a obtenção de produtos madeireiros.

Essa tecnologia, considerando os benefícios ambientais relativos às florestas plantadas, contribui indiretamente também para a manutenção dos regimes hídricos, fertilidade do solo e qualidade do ar, da água e, ainda, auxilia como forma de estoque de carbono, pela fixação de CO2. Segundo dados do setor, estima-se que os 9 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil estocam aproximadamente 1,88 bilhão de tCO2eq. Além disso, os quase 6 milhões de hectares destinados à conservação em reservas legais (RL) e Áreas de Preservação Permanentes (APPs) mantidas pelo setor florestal, têm potencial para estocar 2,6 bilhões de tCO2eq.

Impactos sociais

As avaliações realizadas por meio do método Ambitec demonstraram que os indicadores sociais que mais se destacaram foram a geração de renda e o relacionamento institucional, além do valor da propriedade, entre outros indicadores socioeconômicos positivos.

Com relação ao valor da propriedade, a implantação de Eucalyptus benthamii impacta positivamente na diversificação das receitas e indiretamente na conservação de recursos naturais. “As florestas plantadas em propriedades rurais funcionam como uma espécie de poupança verde para o produtor, com possibilidade de venda da madeira em períodos de dificuldade das culturas agrícolas e inserção no mercado florestal, agregando valor e diversificação à propriedade rural. Além de diminuir a pressão sobre as áreas naturais, quando adequadamente implantadas com visão integrada da propriedade, respeitando áreas de APP e RL”, destaca Emiliano Santarosa.

Quanto à geração de renda no estabelecimento, devido à garantia de produção em áreas com ocorrência de geadas e maior produtividade do Eucalyptus benthamii, na escala de ocorrência local, a tecnologia proporciona maior segurança do investimento nas propriedades, cooperativas e empresas. A madeira, como diversificação da produção, gera renda a longo prazo, garantindo possibilidades de recursos adicionais, além da produção agropecuária tradicional.

Efeitos sociais indiretos também ocorrem devido à estabilidade e geração de empregos nas empresas florestais e cooperativas que utilizam o E. benthamii. Além dos viveiros de produção de mudas, cuja demanda pela espécie garante empregos e trabalhos regularizados no setor. Incluindo neste item também as cooperativas que utilizam a madeira desta espécie como fonte de biomassa na secagem de grãos, como por exemplo, na região de Guarapuava no Paraná.

O indicador relacionamento institucional tem destaque por se tratar de tecnologia gerada em projetos da Embrapa de longo prazo, envolvendo diversos parceiros público-privados do setor agropecuário e florestal. A espécie apresenta algumas características diferenciadas e que impactam no avanço do conhecimento e no desenvolvimento institucional. Esses resultados apresentam relação com ações de pesquisa, transferência de tecnologia e parcerias com instituições Estaduais (IDR-PR, Emater-RS e Epagri) e empresas florestais (Associações de Base Florestal) para a inserção do Eucalyptus benthamii no setor produtivo, com a formação de rede de pesquisa e relação com diferentes interlocutores da cadeia produtiva.

OBS: Existem diversos critérios e indicadores sociais que não constam nesta tabela. Para verificação de todos os critérios avaliados deve-se acessar o relatório completo no Portal.

Resultados da avaliação nas dimensões econômica, social e ambiental

Pelos resultados da avaliação de impacto, nas três dimensões os efeitos foram positivos da tecnologia. O impacto econômico geral foi igual a 6,9; o social igual a 3,2; e o ambiental igual a 4,4. O índice geral de impacto da tecnologia foi de 4,61, podendo ser recomendada para novos produtores devido a seus benefícios socioambientais conforme método Ambitec.

Índices parciais de Impacto da solução tecnológica:

Índice Geral de Impacto da solução tecnológica

Parceiros

As principais instituições envolvidas/parceiras no desenvolvimento dessa tecnologia são universidades, empresas do setor florestal (Associações de Base Florestal – Ageflor, ACR e APRE), produtores florestais e viveiristas. No processo de transferência de tecnologia, destacam-se as parcerias com ATER, IDR-Paraná, Emater-RS e cooperativas. Também, a articulação junto aos viveiros para inserção do material no mercado e disponibilidade de mudas para os produtores.

Beneficiários

Os beneficiários da tecnologia são as empresas florestais, cooperativas agrícolas, os grandes estabelecimentos rurais que utilizam a biomassa de origem florestal para secagem de grãos e os pequenos e médios produtores rurais que implantam florestas de rápido crescimento para produzir madeira destinada à energia e usos múltiplos, que também passaram a ter o componente florestal em plantios puros (Florestas Plantadas) ou com a inclusão das árvores em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF como fator de agregação de renda e diversificação da produção em suas propriedades.

Saiba mais

Saiba mais sobre a cultura do eucalipto no Brasil. Acesse aqui a publicação “O eucalipto e a Embrapa: quatro décadas de pesquisa e desenvolvimento“.

Fonte: Embrapa Florestas

Featured Image

Expoforest 2023 – A maior feira florestal dinâmica do mundo chega à quinta edição

O Brasil possui quase 10 milhões de hectares com florestas plantadas para fins comerciais. A grande maioria é forma por dois gêneros principais, eucalipto e pinus. As florestas plantadas do nosso país são as mais produtivas do mundo e abastecem indústrias de celulose e papel, painéis reconstituídos, siderurgia, produtos de madeira processada mecanicamente e tantas outras. Nos últimos anos, toda essa indústria atraiu investimentos internacionais significativos para o setor. Empresas de base florestal que já atuam aqui também anunciaram expansões de suas indústrias e florestas. Novas possibilidades para utilização de derivados da madeira fazem surgir, a cada dia, bioprodutos com origem nas florestas cultivadas.

Curitiba, 1977: neste ano um seminário idealizado por Jorge Malinovski, um entusiasta da colheita florestal no Brasil, deu início a uma série de eventos que culminaram para a concepção da Expoforest, atualmente a única feira florestal dinâmica da América Latina.

O evento cresceu ao longo dos anos e em 2008 a Expoforest, a Feira Florestal Brasileira, nasceu dentro deste contexto. Moderna e inovadora já naquela época, reuniu na capital do Paraná profissionais e empresas que acreditavam e protagonizavam no setor de florestas plantadas.

Na segunda edição, em 2011, um salto exponencial na organização e promoção da feira transformou-a na primeira e única feira florestal dinâmica da América Latina, com demonstrações práticas e em campo das mais modernas soluções para plantio, manejo, colheita e transporte de madeira. Desde então, a Expoforest se tornou o principal evento para lançamentos de tecnologias voltadas à produção de madeira proveniente de florestas plantadas no mercado mundial.

As edições de 2011 e 2014 aconteceram em Mogi Guaçu/SP, dentro de uma floresta de eucalipto clonal, pertencente à International Paper, atual Sylvamo. Em 2018, também com a parceria da Sylvamo, a Expoforest foi realizada em Santa Rita do Passa Quatro, próximo a Ribeirão Preto/SP. A Feira Florestal Brasileira reuniu 240 expositores e 30 mil visitantes, superando expectativas e colocando o Brasil em uma posição de destaque no mapa mundial de grandes feiras setoriais e dinâmicas.

VEJA COMO FOI A EXPOFOREST DE 2018: https://youtu.be/F39E4YRWEdU

“A cada edição a feira evolui trazendo diferentes interações com o público e expositores. Percebemos que grandes marcas aproveitam a Expoforest para laçarem mundialmente novas soluções para o setor florestal. A feira é realmente uma vitrine para o mercado. Profissionais do mundo todo vêm ao Brasil para participar da experiência que é a Expoforest. Eles buscam as novidades que tornam o setor mais produtivo e sustentável ao mesmo tempo”, explica Ricardo Malinovski, diretor da Expoforest.

A quinta edição será nos dias 09 a 11 de agosto de 2023, no município de Guatapará, cerca de 40 quilômetros de Ribeirão Preto. Mais uma vez a feira será dentro de uma área de plantio de eucalipto da Sylvamo, apoiadora master da Expoforest.

A área total da feira tem mais de 200 hectares e já está demarcada. Como é tradicional nas edições da Expoforest, a feira será dividida em duas partes: a estática, com 7,5 hectares e 01 quilômetro de extensão; e a dinâmica, com 3,7 quilômetros de trilhas e 150 hectares. O espaço total ainda contempla dois estacionamentos, um de 6 e outro de 2 hectares. A expectativa é que a maior feira florestal dinâmica do mundo receba novamente mais de 30 mil visitantes em 2023.

Além da feira, a programação da Semana Florestal Brasileira inclui dois eventos técnicos que ocorrerão em Ribeirão Preto (SP): o XIX Seminário de Atualização em Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, tradicional e mais antigo evento técnico do setor; e o 5º Encontro Brasileiro de Silvicultura, que tem a Embrapa Florestas como coorganizadora.

Pela segunda edição consecutiva, a temática integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) estará presente na Expoforest. A Embrapa, por meio de suas Unidades Embrapa Florestas, Embrapa Gado de Corte e Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da Rede ILPF, está instalando uma área dinâmica na feira, onde vai demonstrar a integração de pecuária com eucalipto, com o manejo florestal do sistema voltado à produção de biomassa, o que pode atender setores como celulose, papel e energia. Na área, também serão demonstrados diferentes tipos de pastagens.

Serviço – Semana Florestal Brasileira – 07 a 11 de agosto de 2023

O que: Seminário de Colheita e Transporte de Madeira + Encontro Brasileiro de Silvicultura

Quando: 07 e 08 de agosto

Onde: Ribeirão Shopping

O que: Expoforest 2023

Quando: 09 a 11 de agosto

Onde: Guatapará, Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255), km-39

Ingressos: www.expoforest.com.br

Fonte: Malinovski

Featured Image

LD Celulose divulga mais de 40 vagas sem experiência em seu programa para Jovem Aprendiz

A LD Celulose abriu inscrições para seu programa de Jovem Aprendiz com dezenas de vagas sem experiência, saiba como concorrer a essas oportunidades!

A LD Celulose S.A., uma das maiores fábricas de celulose solúvel do mundo, está com um programa de Jovem Aprendiz em busca de talentos locais. A empresa está oferecendo mais de 40 vagas sem experiência proporcionando aos jovens entre 16 e 22 anos a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e adquirir conhecimentos valiosos.

Uma oportunidade para jovens talentos na LD Celulose

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da comunidade local, a LD Celulose está investindo na formação de jovens por meio do programa Jovem Aprendiz. Essa iniciativa visa oferecer oportunidades para aqueles que desejam iniciar suas carreiras profissionais, mas ainda não possuem experiência no mercado de trabalho.

Os requisitos para se candidatar às vagas sem experiência da LD Celulose são simples e acessíveis. Os candidatos devem ter entre 16 e 22 anos e estar cursando ou ter concluído o ensino fundamental, ou médio. Os jovens não devem possuir registro na carteira de trabalho e residir em Araguari ou Indianópolis. A disponibilidade de horário das 13:00 às 17:00, de segunda a sexta-feira, também é requerida.

Aprendizado teórico e prático

Os selecionados para às vagas sem experiência terão a oportunidade de participar de uma aprendizagem teórica abrangente, com enfoque em técnicas administrativas e operacionais específicas do segmento industrial. Essa formação será realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) das cidades de Araguari e Indianópolis, uma instituição renomada que oferece treinamentos de qualidade.

Inscrições e mais informações das vagas sem experiência na LD Celulose

Os interessados em participar do programa de Jovem Aprendiz da LD Celulose devem ficar atentos ao período de inscrições. Mais informações, incluindo datas e procedimentos, podem ser obtidas na página de oportunidades da empresa ou por meio dos canais de comunicação disponibilizados.

Essa é uma oportunidade única para os jovens de Araguari e Indianópolis que desejam ingressar no mercado de trabalho e adquirir experiência prática em um ambiente industrial de renome internacional. Não perca essa chance!

Benefícios oferecidos pela LD Celulose

Além da oportunidade de aprendizado e desenvolvimento, os jovens aprendizes da LD Celulose terão acesso a uma série de benefícios. A bolsa-auxílio será fornecida para auxiliar nas despesas diárias, e os aprendizes também contarão com convênio médico e odontológico, garantindo cuidados com a saúde. O Gympass permitirá que os jovens tenham acesso a academias, incentivando um estilo de vida saudável.

Outro destaque é o Programa de Apoio ao Empregado (PAE), que oferece orientação emocional, social, financeira e jurídica aos aprendizes, além de fornecer apoio em casos de incidentes. A LD Celulose também disponibiliza seguro de vida opcional, visando a segurança e bem-estar dos jovens.

Descontos e oportunidades

Os aprendizes desfrutarão de diversos descontos em escolas da rede SESI/MG, possibilitando o acesso à educação de qualidade. Também terão descontos em cursos técnicos, graduações, pós-graduações, mestrados e doutorados em várias instituições, promovendo o crescimento acadêmico e profissional. Haverá também descontos em clubes e parques aquáticos, permitindo momentos de lazer e diversão.

Sobre a LD Celulose

A LD Celulose S.A. é uma joint venture entre a Lenzing, empresa austríaca, e a Dexco, empresa brasileira. Localizada no Triângulo Mineiro, entre os municípios de Indianópolis e Araguari, a empresa é reconhecida pela produção de celulose solúvel de alta qualidade, utilizada na indústria têxtil. Com capacidade para produzir 500 mil toneladas por ano, a LD Celulose se destaca pela inovação, sustentabilidade e aplicação de alta tecnologia em seus processos.

Fonte: LD Celulose

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S