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ILPF: saiba como controlar pragas, doenças e invasoras em áreas de integração

Confira a entrevista com o engenheiro florestal Ricardo Cassamassimo, líder de marketing da Envu Brasil que traz inovações para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas em ambientes florestais

Os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) também precisam ter atenção sobre os controles contra pragas, doenças e invasoras. Assista ao vídeo abaixo e saiba como proteger o componente florestal da fazenda.

Quem deu os detalhes sobre isso foi o engenheiro florestal Ricardo Cassamassimo, líder de marketing da Envu Brasil. A empresa traz inovações para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas em ambientes florestais.

ILPF deve ter sua atenção redobrada. O Brasil já soma mais de 20 milhões de hectares no Brasil com a produção de carne, leite, grãos e madeira dentre dessa área. E a projeção é de chegar a 35 milhões de hectares até 2030.

Atuação na área florestal

Bovinos em área de ILPF. Foto: Embrapa

É nesse cenário que se encontra a Envu Brasil, empresa que atua na área florestal. Ela possui soluções para controle de vetores, pragas urbanas e manejo de vegetação em florestas.

Na área florestal, a Envu conta com soluções essenciais para o plantio de florestas como um portfólio de herbicidas sistêmicos, indicados para o controle de plantas daninhas infestantes nas culturas de pinus e eucalipto.

Centro de inovação contra pragas florestais

O Brasil tem papel estratégico na operação global da empresa. A empresa, no País, possui um centro de inovação e pesquisa localizado em Paulínia, no interior de São Paulo.

A empresa possui cerca de 120 ingredientes ativos e 180 marcas.

Do total de vendas em 2022 no Brasil, cerca de 30% vieram de produtos lançados nos últimos três anos, o que reforça a importância do centro de inovação de Envu em Paulínia (SP).

Fonte: Canal Rural

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Inscrições do Programa Formare da Suzano seguem abertas até 2 de junho

ão 20 vagas ofertadas para o curso de Operador(a) de Processo de Produção e Inscrições devem ser feitas pela página: https://bit.ly/FormareSuzano

Jovens de Três Lagoas (MS) têm até o dia 2 de junho deste ano para participarem do processo seletivo do Programa Formare da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto. A iniciativa, desenvolvida pelo Programa de Voluntariado da empresa, em parceria com a Fundação Iochpe, visa promover a capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho.

Em Três Lagoas, esta será a terceira turma do programa. Ao todo, são 20 vagas disponíveis para o curso gratuito de Operador(a) de Processo de Produção. Para participar do processo seletivo, interessados e interessadas precisam atender alguns pré-requisitos, dentre eles:  ter 18 ou 19 anos completos até 30 de setembro de 2023; apresentar renda familiar de até um salário-mínimo por pessoa; ter Ensino Médio completo ou estar cursando o 2º ou 3º ano em escola pública; residir em Três Lagoas; ter disponibilidade das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira, durante o período de formação; não ser filho(a) de colaborador(a) e não ter vínculo de Aprendiz por mais de um ano.

As inscriçõesdevem ser feitas pela página https://bit.ly/FormareSuzano. O(a) candidato(a) deve conferir se a inscrição foi efetuada até o final. As etapas do processo acontecerão on-line via plataforma da Fundação Iochpe e os(as) candidatos(as) receberão as informações do processo seletivo via e-mail cadastrado. O processo seletivo é composto por inscrição, prova, dinâmica de grupo e visita domiciliar.

“A Suzano tem um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, por meio do Programa Formare, conseguimos renovar o nosso olhar para o futuro em prol de uma sociedade mais justa e com melhores oportunidades”, destaca Elisabete Flores Pagliusi, coordenadora de Voluntariado e Projetos de Formação da Suzano.

Benefícios

Dentre os benefícios oferecidos pelo programa, estão a capacitação profissional gratuita com carga horária média de 1.200 horas, considerando aulas teóricas e práticas; uniforme e material escolar; alimentação no local; transporte e seguro de vida.

As aulas são ministradas por colaboradores(as) voluntários(as) da companhia, capacitados (as) pela Fundação Iochpe, e contemplam conteúdos como: certificação de qualidade, comunicação oral e escrita, inovação, fundamentos da logística, informática aplicada, manutenção eletromecânica, matemática aplicada e lógica, processos produtivos, além de segurança no trabalho, meio ambiente e na indústria.

Desde 2021, quando iniciado o programa em Mato Grosso do Sul, foram 37 jovens beneficiados na região de Três Lagoas, sendo 62% pessoas negras, 65% mulheres e 57% na linha e/ou abaixo da linha da pobreza.

Formare

O Formare é um projeto desenvolvido desde 2005 pelo Programa Voluntariar da Suzano em parceria com a Fundação Iochpe, com o objetivo de oferecer educação profissional para jovens em situação de vulnerabilidade social e sua capacitação para o mercado de trabalho. As aulas são ministradas por voluntários(as) da empresa, que recebem capacitação pela Fundação Iochpe e dedicam seu tempo e talento para compartilhar conhecimentos e experiências com jovens. Desde o início do programa, foram 42 turmas formadas e outras cinco em formação; 790 jovens formados e mais de 95 jovens em formação neste ano e 274 contratados pela empresa como colaboradores(as) próprios, prestadores(as) de serviço, estagiários(as) ou aprendizes.

Mais informações sobre o Programa Formare podem ser obtidas pelo e-mail: voluntariar@suzano.com.br.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

Fonte: Suzano

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Como fazer o inventário florestal de grandes áreas, com precisão?

O inventário florestal é um processo de coleta e análise de dados sobre a composição e condição de uma área florestal. O principal objetivo, no segmento florestal, é justamente fornecer informações precisas e atualizadas sobre os recursos florestais, como árvores e estoque de madeira, bem como sobre a qualidade do solo, características topográficas e outros fatores ambientais relevantes.

O inventário florestal pode ser feito usando diferentes técnicas, como amostragem sistemática, aleatória e estratificada, A isso se chamam processos, mas pode também envolver o uso de tecnologias de sensoriamento remoto, como imagens de satélite e dados LiDAR, para mapear a área florestal e identificar áreas de interesse.

O inventário florestal e o sensoriamento remoto estão diretamente relacionados, pois o sensoriamento remoto é uma das principais ferramentas utilizadas para coletar informações que são utilizadas no inventário florestal.

O sensoriamento remoto, por sua vez, é uma técnica que utiliza diferentes tecnologias para coletar informações sobre a superfície terrestre, incluindo florestas. Essas informações podem incluir dados de satélite, imagens aéreas, dados LiDAR, radar de abertura sintética e outros dados coletados de forma remota.

Esses dados coletados por sensoriamento remoto são usados no inventário florestal para avaliar as características da floresta em grandes áreas de forma eficiente e precisa. As informações coletadas por sensoriamento remoto podem ser utilizadas para produzir mapas e modelos da floresta, identificar áreas de maior densidade de árvores, avaliar a qualidade da madeira, monitorar o desmatamento e outras mudanças na floresta ao longo do tempo.

Realizar um inventário florestal e monitoramento florestal para grandes áreas, com precisão, requer um planejamento cuidadoso, uma seleção adequada de amostras, tecnologias de sensoriamento remoto, coleta de dados em campo precisa, análise de dados e monitoramento contínuo.

QUAIS SÃO AS ETAPAS DE UM INVENTÁRIO FLORESTAL?

Aqui estão algumas etapas gerais que você pode seguir para realizar um inventário florestal para grandes áreas com precisão:

  • Planejamento: Antes de começar o inventário florestal, é importante planejar cuidadosamente as etapas do processo. Isso inclui determinar a área de estudo, a metodologia a ser utilizada (área fixa ou variável, por exemplo, ou ainda se será um inventário simples ou sistemático), o tamanho da amostra, a densidade da amostragem, a frequência de medições e a equipe necessária para realizar o inventário contínuo florestal.
  • Seleção da amostra: Para realizar um inventário florestal de grandes áreas, é comum selecionar uma amostra representativa da área total. É importante escolher uma amostra que seja grande o suficiente para ser representativa da área, mas também manejável para medir com precisão. Algumas técnicas comuns de amostragem incluem amostragem sistemática, aleatória e estratificada.
  • Tecnologias de sensoriamento remoto: Tecnologias de sensoriamento remoto, como imagens de satélite e dados LiDAR, podem ser usadas para ajudar a identificar áreas de interesse e orientar a seleção de amostras. Imagens de satélite também podem ser usadas para calcular a cobertura da copa das árvores, densidade de florestas, entre outras informações.
  • Análise de dados: Após a coleta dos dados, é necessário analisar os dados coletados. Isso pode incluir a determinação da densidade de árvores, volume de madeira, biomassa florestal, entre outros indicadores. A análise de dados também pode ajudar a identificar áreas que precisam de manejo e preservação.
  • Monitoramento: O inventário florestal deve ser uma atividade contínua e deve ser atualizado regularmente para acompanhar as mudanças nas condições da floresta. Isso pode incluir a realização de inventários de acompanhamento em intervalos regulares para identificar mudanças nas condições da floresta.

O QUE POSSO FAZER COM OS DADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL?

Após realizar os métodos de inventário florestal, os dados coletados no inventário podem ser utilizados para várias finalidades, como:

  • Planejamento de manejo florestal: Os dados do inventário florestal podem ajudar a determinar a densidade de árvores, o tamanho e a idade das árvores, a qualidade da madeira e outras informações relevantes para o manejo florestal.
  • Avaliação de impacto ambiental: Os dados do inventário florestal podem ser usados para avaliar o impacto de atividades humanas na floresta, como a construção de estradas ou a extração de madeira.
  • Estimativa da capacidade produtiva da floresta: Os dados do inventário florestal podem ser usados para determinar a quantidade de madeira na floresta.
  • Monitoramento do estado da floresta: O inventário florestal pode ser realizado periodicamente para monitorar o estado da floresta ao longo do tempo e identificar tendências e mudanças significativas.

O sensoriamento remoto é uma técnica que utiliza diferentes tecnologias para coletar informações sobre a superfície terrestre, incluindo florestas. Com o uso de tecnologias para inventário florestal precisas, é possível levantar informações sobre as características de florestas em áreas extensas de forma rápida e eficiente.

O uso de tecnologias precisas no sensoriamento remoto pode ser uma maneira eficiente e precisa de obter informações sobre as características de florestas em áreas extensas. As tecnologias podem incluir imagens de satélite, dados LiDAR, radar de abertura sintética, fotogrametria aérea e sistemas de informações geográficas. O uso dessas tecnologias pode ajudar a identificar áreas de interesse para o inventário florestal e orientar a coleta de dados em campo.

 Aqui estão algumas tecnologias que podem ser utilizadas para isso:

  • Imagens de satélite: As imagens de satélite são amplamente utilizadas no sensoriamento remoto para coletar informações sobre a cobertura da terra, incluindo florestas. As imagens de satélite podem ser utilizadas para obter informações sobre a área de cobertura florestal, a densidade de árvores, o tipo de vegetação, entre outras informações. Além disso, as imagens de satélite podem ser utilizadas para monitorar o desmatamento, o crescimento da vegetação e outras mudanças na floresta ao longo do tempo.
  • Dados LiDAR: O LiDAR é uma tecnologia que utiliza pulsos de laser para medir a altura e a densidade da vegetação. Os dados LiDAR podem ser usados para criar modelos tridimensionais da floresta, identificar o tamanho e a forma das árvores, determinar a altura do dossel e calcular o volume da madeira. O LiDAR também pode ser utilizado para detectar a topografia da área, o que pode ser útil para avaliar a acessibilidade da floresta e a probabilidade de ocorrência de deslizamentos de terra.
  • Radar de abertura sintética (SAR): O SAR é uma tecnologia de sensoriamento remoto que utiliza ondas de rádio para mapear a superfície da terra. O SAR pode ser utilizado para obter informações sobre a altura e a densidade da vegetação, bem como para detectar mudanças na superfície terrestre, como deslizamentos de terra ou desmatamento.
  • Fotogrametria aérea: A fotogrametria aérea é uma técnica que utiliza fotografias aéreas para criar modelos tridimensionais da superfície terrestre. Esses modelos podem ser utilizados para obter informações sobre a topografia da área, bem como para calcular a altura das árvores e a densidade da vegetação.
  • Sistema de Informações Geográficas (SIG): O SIG é uma tecnologia que permite integrar e analisar dados georreferenciados. Os dados coletados através do sensoriamento remoto podem ser integrados em um SIG para criar mapas temáticos da área de estudo e identificar áreas de interesse, como áreas de maior densidade de árvores ou áreas suscetíveis à erosão.

Utilizado pela Quiron Digital, o sensoriamento remoto é uma ferramenta fundamental para o inventário florestal, pois permite a coleta de informações precisas e eficientes sobre as características da floresta em grandes áreas. Essas informações são importantes para a gestão da floresta e a tomada de decisões sustentáveis por parte de empresas e gestores, sem necessidade de idas a campo.

Fonte: Quiron Digital

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Bracell incentiva a reciclagem nas suas unidades fabris em São Paulo e Bahia

Companhia reforça a importância de reduzir a geração de resíduos, além de estimular a reciclagem e o reaproveitamento em benefício ao país

Nesta quarta-feira, 17, é comemorado o Dia Mundial da Reciclagem, e a Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, desenvolve diversas ações a favor do meio ambiente e entre elas está o processo de reciclagem em suas unidades fabris, localizadas em São Paulo e Bahia. A companhia, cumpre rigorosamente a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) interno. O objetivo é reduzir a geração de resíduos e estimular a reciclagem e o reaproveitamento.

Além disso, a Bracell implementou a Política de Valorização de Resíduos Sólidos, que tem como foco a redução da geração de resíduos, a reutilização de materiais, o reuso, e assim alternativas de reciclagem, realizadas por organizações parceiras. Neste sentido, a maior e mais verde fábrica de celulose do mundo, em Lençóis Paulista, mantém um programa de reciclagem de materiais que são destinados para entidades da cidade. Essas doações são importantes para muitas famílias que retiram seu sustento dessa atividade, além de conscientizar as pessoas sobre a coleta seletiva realizada pela empresa.

Uma das entidades beneficiadas é a Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista (Adefilp). Além da coleta de materiais recicláveis, a associação mantém um importante trabalho de ressocialização de seus cooperados por meio do esporte e, muitos deles, se tornaram medalhistas em várias modalidades de competições adaptadas. Outra entidade que também recebe doações da Bracell é a Cooprelp (Cooperativa de Reciclagem de Lençóis Paulista). Formada por cooperativas que realizam a coleta seletiva como fonte de renda familiar, recebem tanto doações de empresas como de materiais coletados nas ruas da cidade.

“A Bracell tem a sustentabilidade no seu DNA, com foco enorme na redução de resíduos em todos os seus processos e no fomento da Econômica Circular, na qual os resíduos são transformados em insumos para outros processos produtivos. A cada ano avançamos mais nesta agenda, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões onde operamos”, contextualiza Márcio Nappo, VP de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Bracell.

Na unidade da Bahia, a Bracell Florestal destina adequadamente 100% dos resíduos sólidos gerados em suas operações e isso é possível devido ao Programa de Coleta Seletiva, que garante a correta segregação dos resíduos para posterior destinação, contribuindo para a redução dos impactos ambientais da geração de resíduos. A companhia possui parceria para doação de resíduos recicláveis com a CORAL (Cooperativa de Catadores e Recicladores de Alagoinhas).

Nesta parceria, que já dura mais de 10 anos, é encaminhado em média 1,5 toneladas de recicláveis mensalmente. Além disso, a Bracell conta com o apoio de outros fornecedores para a reciclagem, reuso e logística reversa garantindo uma gestão de resíduos sustentável.

Em Santos, onde a Cia possui o terminal de exportação, foi realizada a doação de diversos materiais reutilizáveis para a ONG Sem Fronteira, uma organização não-governamental sem fins lucrativos, que promove a cidadania na baixada santista por meio da reciclagem de seus subprodutos visando à preservação do Meio Ambiente. Após a demolição do prédio de apoio da Bracell e a conclusão das obras do terminal STS14-A, no Porto de Santos, materiais inutilizados pela companhia foram compartilhados com a instituição para serem reutilizados ou reciclados.

Entre os produtos doados estavam: porta, vaso sanitário, pia de banheiro, torneira, armário de escritório, cadeiras, ventilador, entre outros. A iniciativa fez parte da estratégia de negócio da empresa, que visa reforçar a importância das boas práticas de sustentabilidade.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com operações industriais no Brasil, sendo em Camaçari, na Bahia, e em Lençóis Paulista, em São Paulo. Nestes estados a companhia mantém operações florestais e, desde 2021 vem expandindo essas atividades no estado de Mato Grosso do Sul. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária dos princípios de empoderamento da ONU Mulheres.

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Eldorado Brasil fecha primeiro trimestre com EBITDA ajustado de R$ 950 milhões e lucro líquido de R$ 892 milhões

A Eldorado Brasil fechou o primeiro trimestre de 2023 com EBITDA ajustado de R$ 950 milhões, com margem de 61,9%. O lucro Líquido foi de R$ 892 milhões, o que representa aumento de 30% frente ao período anterior, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (15). Em paralelo, o balanço demonstra a contínua redução da alavancagem da companhia, que chegou à marca histórica de 0,49 vez seu EBITDA, contra 1,20 vez no primeiro trimestre do ano passado.

“A Eldorado atingiu neste trimestre o menor nível de endividamento histórico, contribuição da sólida geração de caixa, que cresceu 13% frente ao primeiro trimestre de 2022. A produção de celulose foi de 375 mil toneladas, inferior aos trimestres anteriores devido à parada programada de manutenção, que foi concluída com sucesso”, explica Fernando Storchi, CFO da Eldorado Brasil Celulose.

Ainda de acordo com o balanço, a dívida líquida encerrou o primeiro trimestre de 2023 em R$ 2,310 bilhões, 23% e 47% inferior ao 4T22 e 1T22, respectivamente. Já o custo caixa de produção sem parada no 1T23 foi de R$/t 893 (USD/t 172), 1,5% e 11,2% superior ao 4T22 e 1T22, respectivamente – devido, principalmente, aos efeitos da inflação sobre serviços, salários e insumos.

Em relação às exportações, no primeiro trimestre de 2023, a companhia comercializou 387 mil toneladas de celulose. O preço líquido médio da celulose vendida pela Eldorado no período foi de US$/t 798, queda de 9% em relação ao último trimestre de 2022 e 18% acima do mesmo período no ano passado.

Investimentos. Os investimentos em manutenção industrial, florestal e outros projetos totalizaram, neste primeiro trimestre de 2023, R$ 331 milhões, 16% inferior ao trimestre anterior e 76% superior ao 1T22, devido, principalmente, ao maior investimento na conclusão do novo terminal portuário da companhia no Porto de Santos (SP) e à parada de manutenção programada que ocorreu no período.

Sobre a Eldorado Brasil
A Eldorado Brasil Celulose, é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera, em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 260 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil está construindo um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com previsão de inauguração no segundo semestre de 2023.

Fonte: Eldorado Brasil

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Dexco lança sala de controle florestal 4.0

Companhia investe mais de R$ 1,6 milhão em projetos de inovação florestal junto a startups 

A Dexco, dona das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de lançar uma sala de controle florestal 4.0 para aprimorar a produtividade das operações em seus mais de 130 mil hectares de florestas, no chamado Projeto Houston. A novidade é que agora a empresa passa a ter acesso às informações das máquinas que operam as atividades florestais em tempo real e a estabelecer essa comunicação segura e eficiente com operadores de colheita e silvicultura.

Localizada na unidade de Agudos (SP), a sala faz o tratamento inteligente de dados, a gestão otimizada da performance das operações e o diagnóstico de desvios operacionais via telemetria e sensoriamento dos equipamentos. O objetivo da gigante de materiais de construção é estar entre as melhores empresas do mundo em produtos florestais. Por isso, já investiu mais de R$ 1,6 milhão em projetos e iniciativas de inovação florestal. Só na contratação de startups, em 2022, foram mais de R$ 800 mil entre projetos piloto, provas de conceito e o próprio desenvolvimento da sala de controle.

Implementado em apenas um ano, o projeto faz parte do roadmap de transformação digital da companhia, alicerçado em três jornadas: de gente, do consumidor e de eficiência. “Não somos uma empresa de tecnologia, mas queremos usá-la para sustentar nossa estratégia. Com a sala de controle, especificamente, a ambição é tornar a Dexco uma empresa mais competitiva, ágil e segura, tendo a tecnologia e o mindset digital como principais agentes dessa transformação”, conta Daniel Franco, diretor de TI, Desenvolvimento de Negócios, Inovação e Growth da Dexco.
 


O projeto foi batizado de Houston para fazer alusão às salas de controle das missões espaciais da NASA, localizada na cidade de Houston, no Texas (EUA). Diferente de outros, não se trata de central de monitoramento. “Chamamos de sala de controle, pois temos condições de controlar as operações nas florestas à distância. Podemos pedir para os operadores de máquinas pararem de executar alguma atividade, para informarem algo que estejam fazendo, coletar as informações de dentro das máquinas, e não simplesmente monitorá-las”, explica Daniel Franco.

A Sala Houston faz a gestão centralizada das tecnologias embarcadas nos equipamentos, nas fazendas e nos veículos, que se comunicam em tempo real com a sala de controle. Computadores de bordo com sensores foram instalados em todas as máquinas de colheita e silvicultura, garantindo que a interação operador-máquina exija o menor nível de intervenção humana possível. Visando quebrar a barreira da conectividade na floresta, uma vez que menos de 30% das áreas rurais no Brasil são cobertas com sinal móvel, a Dexco investiu em antenas satelitais para a implementação do projeto. Dessa forma, os equipamentos enviam e recebem informações em tempo real, tais como localização, status, produtividade, área trabalhada e sinais do motor, além de possibilitar a troca de mensagens entre a operação e a central, garantindo maior cuidado e atenção com as pessoas no campo.

Além das tecnologias embarcadas nos equipamentos, a empresa conta com mais duas áreas de controle: a detecção automática de incêndios florestais por imagens e o monitoramento de frota. “As operações florestais da Dexco são espalhadas. Estão em quatro estados e em mais de 200 fazendas. São muitas pessoas trabalhando, então a empresa está trazendo uma visão de como estão esses recursos espalhados. Todos os rastreadores veiculares podem ser observados da central”, destaca Jonas Salvador, gerente de desenvolvimento florestal da Dexco.

A Dexco também passará a ter, em parte desses equipamentos, principalmente em veículos coletivos, um sistema com algoritmo que monitora o que o motorista está fazendo dentro das cabines. “O sistema detecta se o condutor está falando no celular, se está com sono, se está com fadiga. Ele detecta qualquer tipo de risco, se o motorista começa a balançar a cabeça, o algoritmo interpreta reações, e faz alertas, com o objetivo de prevenir acidentes”, relata Salvador.

“Mesmo com o desafio que é conseguir ter conectividade na floresta, a Dexco está implementando tecnologias para ter uma torre de atuação 100% online, conseguir ver em tempo real aonde estão as máquinas, se estão paradas, estabelecer essa comunicação segura e eficiente com operadores de colheita e silvicultura, que muitas vezes, estão fazendo trabalhos isolados. Então, esse é um salto muito grande para a Dexco”, conclui Daniel Franco.

Fonte: Dexco

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Mato Grosso do Sul troca “boi-soja” por “celulose-soja”: veja o mapa produtivo

Ribas do Rio Pardo é um bom retrato: era “terra do boi” e agora tem domínio do eucalipto.

Mato Grosso do Sul consolidou a troca do binômio “boi-soja” pela “celulose-soja”. O atual retrato ganha força principalmente na região leste, onde o eucalipto marca a rota de Campo Grande a Três Lagoas. Por ali, predominava o boi, facilmente avistado durante qualquer viagem pela BR-262, num cenário de cerrado e cupinzeiros. O gado, aliás, vem em retração. Há 20 anos, Mato Grosso do Sul tinha o maior rebanho do Brasil, agora, fica com o quinto lugar no ranking nacional.

Sempre marcante na economia, a soja teve o plantio intensificado a partir da década de 70. Cinquenta anos depois, o grão “ganhou” Mato Grosso do Sul, com cultivo na maioria dos municípios. Há gigantes como Maracaju, a 160 km de Campo Grande, que está no ranking das dez cidades brasileiras mais ricas do agronegócio. Lá, são 320 mil hectares de soja. E também há preocupação com a conversão de pastagens em lavouras em Bonito, a 257 km da Capital e conhecida pelas águas cristalinas.

Até a década de 1980, o município tinha a agropecuária como principal atividade econômica, mas a partir de 1992, as fazendas, com suas grutas e cachoeiras, foram se abrindo para o turismo. Com crescimento gradual, as lavouras em Bonito passaram de 17 mil hectares para 51 mil hectares em 2018. Na última safra, foram 56.848 hectares.

Também há debate sobre o plantio de soja nos municípios que abrigam o Pantanal. Na região oeste, em Corumbá, predominam o minério e pecuária, sendo o município o dono do segundo maior rebanho do País, no comparativo com as demais cidades brasileiras.

Outro termômetro do binômio “celulose-soja” é a balança comercial de Mato Grosso do Sul. Com a safra colhida e negociada, a soja assumiu o topo da lista como principal produto exportado de janeiro a abril, deslocando a celulose, que ocupava a primeira posição há meses.

No primeiro quadrimestre do ano, foram exportadas 2,1 milhões de toneladas de soja apurando um valor de US$ 1,1 bilhão (mais de 37% de todo o montante das exportações do Estado). Em seguida, vem a celulose com 1,4 milhão de toneladas e US$ 493 milhões. O milho, com 366 mil toneladas, e a carne bovina, com 281 mil toneladas, completam o ranking dos quatro principais produtos sul-mato-grossenses destinados ao comércio exterior. Os dados foram divulgados pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

De acordo com Aldo Barrigosse, administrador e especialista em comércio internacional, Mato Grosso do Sul diversificou a produção ao longo de 20 anos, mas, como a disponibilidade de terra é a mesma, é normal algumas atividades econômicas encolherem em detrimento de outras. A lavoura, por exemplo, permite o cultivo de soja e milho durante o ano e, apesar de ter mais riscos, acaba substituindo a pecuária.

“Cultivar soja e milho no mesmo espaço acaba trazendo uma rentabilidade maior para o produtor. Apesar de a agricultura ter riscos e investimento mais altos”, afirma. Mas a lavoura também movimenta outros setores da economia, com venda de insumos a máquinas que valem R$ 1,5 milhão.

Nelore na entrada de Ribas do Rio Pardo: a “terra do boi” agora tem gigante da celulose. (Foto: Marcos Maluf)
“Todos os setores saem fortalecidos e Mato Grosso do Sul é um dos Estados que mais gera emprego em momentos difíceis. Vejo com bons olhos a diversificação. Quanto mais você puder diversificar, mais você está ganhando. É a lógica de nunca colocar todos os ovos numa cesta só. MS tem soja, milho, algodão, pecuária, celulose”, afirma.

O Estado também recebe indústrias gigantes da celulose, como investimento de R$ 19,3 bilhões da Suzano em Ribas do Rio Pardo para erguer a maior fábrica de linha única do mundo. O município é um claro retrato das mudanças. Já foi a Capital do Boi, inclusive com um nelore na entrada da cidade, mas agora tem predominância do eucalipto.

Mapa da Soja 

Conversão – A área de soja passou de 2,2 milhões de hectares na safra 2013/2014 para 3,8 milhões de hectares na safra 2022/2023. Portanto, expansão de 72%.

“Essa expansão da soja, em uma década, viu em Mato Grosso do Sul uma oportunidade importante. Que é pegar áreas já em produção pecuária e fazer a conversão do uso da terra em agricultura. A gente viu diversas propriedades investindo em fertilidade do solo, investindo em correção de perfil de solo. Mas para justificar esse investimento alto em corretivos, tinha que melhorar a capacidade de produção da área. Aí, entra a agricultura como aliada da pecuária para fazer essa dinâmica de faturamento. A agricultura entra como player de faturamento mais interessante na última década”, afirma o presidente da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja), André Dobashi.

Para o presidente da entidade, são três os principais desafios para o futuro. O primeiro é ampliar a capacidade de armazenamento, o que permite que a venda dos grãos seja escalonada ao longo do ano.

O segundo passa pela industrialização, capaz de transformar a soja em produtos como óleo e farelo. Já o terceiro é a diversificação do que pode ser feito com o produto, por meio das cooperativas.

“É um processo lento. Como produtor a gente entende que é uma questão de instalação dessas indústrias. E a gente acredita que ao longo dos anos seja melhorado”, afirma o presidente da Aprosoja.

Mapa do Eucalipto 

Planejado há 20 anos – O eucalipto que se espalha pela Costa Leste de MS para alimentar a produção de celulose faz parte de um retrato traçado há duas décadas, quando se projetou que em 2030 o Estado poderia ter cultivo de um milhão de hectares. Mas a marca já foi superada sete anos antes.

Atualmente, o eucalipto ocupa 1,4 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul. Há dez anos, em 2013, eram 600 mil hectares. Os dados são da Reflore/MS (Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas).

“Em 2003, tínhamos o complexo da soja, o complexo da carne e o turismo. Precisávamos transformar o nosso Estado e mudamos a base da economia. A desoneração da licença ambiental na Bacia do Paraná para áreas antropizadas aumentou a competitividade. O que era bolsão de pobreza agora tem a identidade de Costa Leste, uma das mais prósperas do Estado”, afirma o diretor-executivo da Reflore, Benedito Mário Lazaro.

O eucalipto ocupa áreas em Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Inocência, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Selvíria, Campo Grande e Paranaíba.

A celulose se desdobra em cinco mil usos, como papel higiênico, papel toalha, aventais cirúrgicos, fraldas, cosméticos e na composição de produtos comestíveis.

Série histórica – Mato Grosso do Sul liderava em tamanho de rebanho bovino em 2003. Em 2004, perdeu o título para o Mato Grosso e nunca mais o recuperou. Hoje, o Estado tem o 5º maior rebanho, com 18,6 milhões de cabeças. O dados são da Acrissul (Associação dos Criadores de MS).

A série histórica do IBGE, que vai dos anos 70 a 2019, mostra que Mato Grosso do Sul tinha 9.375.241 bovinos em 1978. Sempre crescente, o total teve saldo entre 1989 e 1990, passando de 17,7 milhões para 19,1 milhões de animais.

A primeira redução veio entre 1995 e 1996, quando o rebanho encolheu. De 1997 a 2003, o número de bovinos voltou a crescer em Mato Grosso do Sul. Na sequência, foram quatro anos de redução. Em 2019, o rebanho no Estado era de 19.407.958.

Fonte: CAMPO GRANDE NEWS

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Na terra do boi e da soja, eucalipto é o melhor negócio em MS

Quem arrenda terras para plantio de eucalipto recebe em torno de R$ 140 por mês por hectare, enquanto que a bovinocultura dá retorno da ordem de R$ 45

Historicamente, Mato Grosso do Sul ficou conhecido como terra da soja e do boi. Porém, de uma década para cá, com a chegada de grandes indústrias de celulose, o eucalipto invadiu boa parte destas terras e hoje é melhor negócio que os “concorrentes” tradicionais, principalmente por conta da queda nos preços dos grãos e da arroba do boi.

Pelo menos é isso que afirma um dos primeiros plantadores de eucaliptos no Estado, Francisco Maia, que há 18 anos destinou mil hectares das propriedades da família ao plantio de florestas e desde então já fez duas “safras”. Do plantio ao corte são necessários em torno de sete anos.

Em 2010, Mato Grosso do Sul tinha em torno de 310 mil hectares de eucaliptos. Hoje, está prestes a atingir 1,5 milhão de hectares e a previsão é de que alcance dois milhões antes do final desta década. 

Prova disso é que a Suzano de Ribas do Rio Pardo continua ampliando suas áreas de plantio, a chilena Arauco vai precisar ainda 300 mil hectares para a fábrica de Inocência. Além disso, a Bracel, da região de Bauru (SP), está investindo pesado no plantio aqui no Estado. 

Além, disso, tem a empresa Paracel, que está se instalando em Concepcion, no Paraguai, mas tem escritório em Campo Grande e está comprando por aqui parte de sua madeira para iniciar a operação no país vizinho.

Boa parte destas terras, que historicamente tiveram fama de serem de baixíssima qualidade para a agricultura e até a pecuária, estão sendo arrendadas por estas gigantes da celulose. E, segundo Francisco Maia, os proprietários recebem, em média, R$ 140,00 por mês por hectare arrendado. 

Se esta mesma terra fosse arrendada para criação de gado, o proprietário receberia em torno de R$ 45,00 por mês pela cotação atual da arroba, afirma Chico Maia, plantador de eucaliptos que já foi presidente da associação dos criadores de gado do Estado, a Acrissul. 

Embora ainda continue com a pecuária, já que foi o primeiro produtor do Estado a aliar o plantio de eucaliptos e criação de gado ao mesmo tempo na mesma área, ele está convicto de que o plantio de florestas rende mais até do que a soja e o milho. 

Por hectare, um proprietário recebe uma média de 15 sacas de soja por ano pelo arrendamento. Pela cotação atual de R$ 120,00, isso garante renda de R$ 150,00 por hectare por mês. Embora esta renda seja superior à do eucalipto, é necessário observar que a terra fértil usada para a soja custa entre R$ 80 mil a R$ 120 mil o hectare, enquanto que as terras dos eucaliptos, cujos preços quadruplicaram na última década, custam de R$ 25 a R$ 35 mil o hectare. 

Então, se levar em consideração o valor do capital destinado ao arrendamento, o retorno financeiro do proprietário das terras fracas que arrenda para plantio de eucaliptos chega a ser mais que o dobro daquele que arrenda terras boas para o plantio de grãos. 

E o “ex-pecuarista” Chico Maia, que é plantador independente e vende sua madeira para quem paga mais, faz outra conta. O metro cúbico do eucalipto está na casa dos R$ 130,00. Em sete anos, o hectare rende 280 metros, em média. Isso garante faturamento bruto de R$ 5.200,00 por ano. Descontando os custos, de R$ 1,7 mil, sobram R$ 3,5 mil.  

Com a queda de 35% e 45% no preço da soja e do milho no último ano, respectivamente, dificilmente um agricultor consegue superávit de R$ 3,5 mil por hectare ao ano, já que os custos da produção não recuaram, os juros agrícolas estão na casa dos 18% ao ano e o preço dos maquinários disparou, afirma Chico Maia. E, mesmo que consiga, ressalta ele, precisa levar em consideração o tamanho do capital que precisa ter para conseguir produzir soja.

E por falar em queda de preços, Chico Maia aponta outra vantagem para o silvicultor, que, segundo ele, é bem menos vulnerável que o pecuarista ou o agricultor às oscilações do mercado. “Se a soja tá madura, precisa colher e vender. Se o boi tá gordo, tem de abater, caso contrário dá prejuízo. No caso do eucalipto, se o preço tá ruim, deixo ele crescendo mais um ano ou dois e vendo só quando o preço melhora”. 

Neste vídeo o pecuarista nato e apaixonado pela raça guzerá, Chico Maia, explica como se encantou pelo sistema silvipastoril e pelas florestas plantadas de eucalipto.

OURO VERDE

Não é só para os proprietário rurais que o eucalipto virou uma espécie de “ouro verde”, já que veio “para corrigir e trazer riqueza para uma região de terras pobres”, diz Chico Maia. Para os cofres públicos, ele também está sendo fundamental. O setor é o que mais gera impostos hoje no Estado, garante ele.

Na pauta da exportação está em primeiro lugar no faturamento há algum tempo, sendo destronado somente agora no período da safra de soja. Por mês, as exportações rendem ao Estado uma média de 130 milhões de dólares, o que representa em torno de 20% de tudo aquilo que MS exporta.

Uma das principais explicações para este repentino e gigantesco interesse mundial nas terras fracas da região nordeste e leste de Mato Grosso do Sul é o fechamento de centenas de pequenas e médias fábricas de celulose em todo o mundo pelo fato de serem altamente poluidoras, segundo Chico Maia.

Com as novas tecnologias, porém, garante Maia, a realidade agora é outra e estas grandes empresas que estão operando aqui estão conseguindo superar esta imagem de poluidoras. Além disso, estas florestas são superavitárias na troca de carbono entre meio ambiente e produção.

“A gente já observou que nós somos carbono negativo. Então, a nossa atividade hoje é uma indústria que gera carbono e consome muito carbono também. O que ela captura no mercado do meio ambiente, a área de floresta está conseguindo captar”, afirmou Miguel Caldini, Gerente de Negócios Florestais da Suzano, em reportagem do Correio do Estado publicada em setembro do ano passado.   

Com cerca de 5 milhões de toneladas por ano, Mato Grosso do Sul é hoje o segundo maior produtor de celulose do País e com isso colocou o Brasil no segundo lugar dos produtores de celulose do mundo. 
O primeiro lugar pertence aos Estados Unidos, com 51 milhões de toneladas. Depois aparece o Brasil, com 21 milhões de toneladas; o Canadá, com 15,4 milhões de toneladas; a China, com 14,9 milhões; e Suécia, com 12 milhões de toneladas.
O Brasil, porém, é o maior exportador do mundo, com 16 milhões de toneladas, segundo o Canadá, com cerca de 9 milhões de toneladas. 
 

Fonte: Correio do Estado

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Produtores rurais relatam experiência bem-sucedida com cultivo de eucalipto em parceria com a Bracell

Eles desenvolvem a atividade em parceria com a Bracell, que disponibiliza informações sobre como investir em um programa de parceria florestal

Cássio Góes herdou uma propriedade rural da família e, ao descobrir que não tinha aptidão para gerir a fazenda, buscou uma alternativa de renda que lhe permitisse manter a posse do imóvel. Paulo Santos possui um imóvel e percebeu que era possível diversificar as fontes de renda com o imóvel, continuando a desfrutar do lazer e do pomar com a família. O que eles têm em comum? Decidiram participar do programa Cultive Eucalipto e estão animados com a parceria com a Bracell.

As histórias de Cássio, proprietário rural em Catu (BA), e de Paulo, que tem imóvel em Santo Amaro, no Recôncavo baiano, e de outros parceiros florestais da empresa estão contadas no blog https://cultiveeucalipto.com.br/blog/, desenvolvido pela Bracell também para divulgar informações sobre o eucalipto e as relações com o meio ambiente.

Para Cássio, funcionário público com formação em ciência da computação, a possibilidade de cultivar eucalipto em parceria com a Bracell mudou suas perspectivas de manutenção do imóvel rural. “Tomava muito prejuízo com a fazenda. Tinha que arcar com os custos dela utilizando outras receitas da família”, conta.  Inicialmente, ele destinou uma pequena área da propriedade para testar o cultivo. “Aprovei o resultado e dei prosseguimento à plantação no restante da propriedade”, afirma.

Administrador de empresas e técnico em agropecuária, Paulo já tem experiência com administração rural. Por conta disso, resolveu diversificar as atividades econômicas. “Explorava pecuária de corte, mas não estava sendo vantajoso financeiramente. Como sempre gostei de agricultura e necessitava recuperar os pastos degradados, percebi que a parceria com a Bracell iria atender ao propósito”, destaca ele, acrescentando que, “além de ter mantido a sede da fazenda intacta e a área de reserva legal ter ficado protegida, a parceria traz ganhos financeiros bastante satisfatórios”.

Cultive Eucalipto

Liderado pela área de Mídias Sociais e Comunicação da Bracell, o blog é uma iniciativa inédita de marketing de conteúdo entre as indústrias de base florestal. Por meio dele, produtores rurais interessados em participar do programa Cultive Eucalipto têm acesso a conteúdo produzido por especialistas com uma linguagem acessível e depoimentos de diversos parceiros.

Cada publicação é planejada considerando a convergência entre os interesses do público-alvo, os assuntos relevantes para a Bracell e o volume de pesquisas feitas pelas pessoas em buscadores. “A finalidade do blog não é fazer propaganda sobre a empresa, mas ajudar nossa audiência a entender melhor determinados temas ambientais”, diz Fernanda Oliveira, analista de Mídias Digitais e Sociais da companhia.

Segundo ela, uma parcela do público que acessa o blog é composta por pessoas que herdaram propriedades rurais, mas não têm familiaridade com os universos agro e ambiental. “Então, quando elas acessam conteúdos educativos e claros sobre assuntos como a diferença entre Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, por exemplo, o blog contribui para o melhor conhecimento sobre este e outros assuntos”, explica.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Fonte: Bracell

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Programa ‘Colheita de Talentos’ abre inscrição para curso de formação de profissionais para área florestal na Bahia

Iniciativa é desenvolvida pelo Senai, com o apoio da Bracell, e foca em candidatos que moram, preferencialmente, em Alagoinhas e região

A partir da próxima segunda-feira, 15, começarão as inscrições para o programa “Colheita de Talentos”, que visa à formação de profissionais que desejam atuar na área florestal, com destaque para a operação de máquinas florestais, corte e baldeio de madeira. Ao todo, serão disponibilizadas 12 vagas, preferencialmente, para os moradores de Alagoinhas e região. O curso, que tem duração de seis meses, é desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Alagoinhas, com o apoio da Bracell Bahia.

As inscrições poderão ser feitas no site: https://www.tecnicosenai.com.br/unidade-alagoinhas/. Para participar da seleção, é necessário que o interessado seja maior de 18 anos, tenha o ensino médio completo e habilitação B definitiva. As oportunidades também são direcionadas às mulheres. “Acreditamos que a participação feminina traz uma maior diversidade ao time, compondo o quadro com novas ideias e visões sobre o processo. Desta forma, conseguimos enriquecer a nossa cultura organizacional e engajar mais a nossa equipe”, destaca Jennifer Almeida, especialista em Desenvolvimento Florestal da Bracell Bahia.  

Ela informa que o curso acontecerá de segunda a sexta-feira, das 2h às 12h, e terá carga horária total de 1.072 horas. As aulas teóricas serão realizadas na sede do Senai Alagoinhas, na praça Barão do Rio Branco, 55, no Centro, e as práticas, em uma unidade móvel da instituição nos módulos de colheita da Bracell, também no município.

Jennifer acrescenta que, após a etapa de formação, a Bracell tende a contratar os profissionais do curso para atuar na Bahia e até mesmo em outros estados. “Estamos à procura de perfis proativos, que queiram se desenvolver e contribuir com o desenvolvimento das demais pessoas do time. Além disso, é importante que o profissional tenha disponibilidade para viajar, caso seja necessário, e esteja disposto a crescer junto com a gente”, salienta ela, informando que a empresa fornece transporte e alimentação durante o processo de formação dos candidatos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações industriais no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Fonte: Bracell

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