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Congresso do Pinus 2023: a importância dos dados florestais

Presente no Congresso do Pinus Sul Brasil e TechForestry – 3ª Feira de Tecnologia para Indústria da Madeira e Floresta –, o time da Quiron Digital acompanha palestras e a movimentação de empresas e entidades do setor, neste que é um dos maiores eventos do gênero.

O Congresso teve início, na manhã de hoje, com Mauro Murara, diretor da Associação Catarinense de Reflorestadores (ACR), entidade que tem sede em Lages. Na oportunidade, Murara reforçou os impactos econômicos do setor de Pinus spp. na cadeia produtiva de Santa Catarina, que corresponde a 40% do total de área plantada do gênero no país.

Entre os destaques de mercado da cadeia produtiva e indicadores internacionais, um dos pontos positivos para o setor, na visão do gestor da ACR, são a capacidade ociosa instalada no Brasil e o aumento de produtos oriundos da madeira. Já entre os aspectos negativos, pode-se se indicar o início do ciclo produtivo de florestas com o  dobro de Incremento Médio Anual (IMA) – índice que reflete o aumento de volume adicionado, em função do tempo.

“Estamos no lugar certo e num momento de transição. Colher Pinus spp. ainda é um bom negócio. As projeções de 2022 falam em cerca de uma quantidade aproximada disponível de 34 milhões de m³ por ano”, ressaltou.

Na sequência, o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Florestal (Cadif) da FIESC, Odelir Batistella, avaliou a presença da pequena e média propriedade na expansão de plantios de Pinus spp., com um panorama ampliado das demandas e necessidades atuais.

Battistela, com experiência de décadas no setor florestal, com destaque para o projeto de reflorestamento e industrialização da madeira na cidade de Rio Negrinho/SC, preside a câmara que atuar na promoção do desenvolvimento sustentável do setor de base florestal de Santa Catarina, com foco na colaboração e desenvolvimento das regiões com unidades florestais industriais instaladas.

Em seguida, o Diretor de Extensão Rural e Pesqueira da EPAGRI, Humberto Bicca, apresentou as oportunidades do setor florestal no Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+SC), com destaque para as possibilidades de financiamento.

Para fechar a manhã, o gerente de Desenvolvimento Florestal e Ambiental da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural apresentou o Inventário Florestal do Estado de Santa Catarina, um dos programas que estão sendo desenvolvidos com a UDESC/CAV, em Lages.

No período da tarde, Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur Finance – XP Investimentos, mostrou os cenários macroeconômicos para 2023, e seus impactos no Brasil e em países de grande relação comercial com o Brasil.

O evento contou também com palestras nas áreas de Situação atual e perspectivas dos plantios de Pinus spp. no Sul do Brasil, Inovação Tecnológica na Mecanização Florestal e Controle de Custos e Manutenção Preventiva de Caminhões  Florestais, com representantes da STCP Engenharia e Projetos, Udesc/CAV e fábrica de caminhões Volkswagen, respectivamente.

A TECNOLOGIA COMO DIFERENCIAL PARA O MONITORAMENTO DE FLORESTAS

Na opinião de Adam Marques, um dos líderes do time de Pesquisa da Quiron, o evento mostra o quanto o impacto do oferecimento de dados das florestas – um dos grandes recursos que a Quiron entrega aos seus clientes – é fundamental nos dias de hoje.

“Ter dados confiáveis, ter tomada de decisão baseada em dados, é o grande ponto de hoje. Infelizmente existe ainda a perspectiva de um pouco de retenção nos investimentos do setor florestal, já que os pequenos produtores vão sentir ainda mais essas consequências das questões econômicas, por conta de um momento político e econômico delicado que vivemos. De toda forma, ter uma perspectiva do setor florestal, mais especificadamente do setor de Pinus spp., com essa visão de como está o mercado, e todas as perspectivas do mercado florestal, é muito bom”, comentou.

O Congresso do Pinus Sul Brasil segue até sexta-feira (31/03), no Centroserra Convention Center, em Lages (SC), com inscrições no local (R$ 100). A Feira tem entrada gratuita.

Fonte: Quiron

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Com apoio da Suzano, 87 famílias de Ribas do Rio Pardo (MS) implementam Sistema Agroflorestal

Desde setembro de 2022, 45 famílias produtoras dos assentamentos Mutum e Avaré já adotam o sistema e, com a ampliação do projeto para o assentamento Melodia, outras 42 famílias estão sendo beneficiadas.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está oferecendo assistência técnica especializada a 87 famílias da zona rural de Ribas do Rio Pardo (MS) para implantar e aprimorar o Sistema Agroflorestal (SAF). Desde setembro de 2022, 45 famílias produtoras dos assentamentos Mutum e Avaré já adotam o sistema para comercializar parte de seus produtos em feiras e para restaurantes da região, além de fornecerem alimentos para a merenda escolar do município. Com a ampliação do projeto para o assentamento Melodia, outras 42 famílias passaram a ser beneficiadas.

A ação é adotada num espaço de 300 m² para cada família e, em cada lote, são plantadas culturas de ciclo rápido, médio e longo, como alface, rúcula, mandioca, banana e árvores frutíferas, por exemplo, que ocupam estratos diferentes e imitam, em menor escala, o que uma floresta nativa faz. Ao estimular a adoção desse sistema por famílias com aptidão agrícola na região, oferecendo todo o suporte técnico necessário, a Suzano busca contribuir para que elas possam contar com a produção agrícola durante todo ano e comercializar seus produtos no mercado local.

“A Suzano tem como meta retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030 em suas áreas de atuação. A implantação de sistemas de produção de alimentos orgânicos e ecologicamente corretos, e que geram renda para as comunidades, é uma das iniciativas que ajudam a concretizar essa meta. Dessa forma, se o preço do pimentão estiver ruim, as famílias podem comercializar hortaliças; se a banana não estiver dando frutos, o abacate pode ser uma alternativa para compensar. Cada lote pode chegar a produzir até 40 tipos de alimentos diferentes”, explica Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.

Para assegurar a disponibilização de alimentos de qualidade, o primeiro plantio é feito com apoio das equipes de assistência técnica contratadas pela Suzano num sistema de aulas práticas, nas quais é ensinada a utilização correta de insumos agrícolas, feita a correção da acidez do solo e o preparo com a aplicação de fertilizantes. Após essa qualificação, os produtores se unem em sistema de mutirão e aplicam o aprendizado nos demais lotes, compartilhando as técnicas de cultivo e a aproximação social.

“A vantagem desse sistema em relação a uma monocultura é que, em até 40 dias, as famílias já têm produção para atender à demanda de estabelecimentos comerciais das cidades mais próximas ou para consumo próprio. Com esse apoio técnico, estamos colocando em prática um dos nossos direcionadores que é ‘gerar e compartilha valor’ com a comunidade por meio do desenvolvimento de atividade agrícola próspera e sustentável”, complementa Israel.

Nova realidade

Um dos agricultores beneficiados pela iniciativa é Sebastião Landim, presidente da Associação Amigos em Ação, dos assentamentos Avaré e Mutum. Ele destaca que muitas famílias estão se unindo para plantar nos lotes de cada um e garantir a adesão ao modelo. “O sistema agroflorestal foi muito bem aceito na comunidade e já está proporcionando excelentes resultados. Esse tipo de produção é algo totalmente diferente de tudo que já vimos, mas a nossa adaptação a ela tem sido impressionante. Antes era tudo muito tradicional, a produção era feita como os nossos antepassados faziam, utilizando muito agrotóxico e muita química. Hoje trabalhamos com alimentos agroecológicos”, revela.

Rosângela Fátima de Souza e o esposo Antônio Paulino dos Santos também estão muito animados com a produção e contam que o apoio recebido da Suzano tem trazido muitos resultados. “Desde que os técnicos chegaram, eles proporcionaram muitos aprendizados e mudanças em nossa forma de produzir. Já estamos fazendo doces de goiaba e de mamão, colhemos cachos de banana e ainda há muito mais frutos nos pés para colher. Antes desse sistema não tínhamos essa possibilidade e agora temos a certeza de que vamos tirar muito sustento daqui”, afirma Rosângela.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Drones mapeiam florestas na Amazônia

Uma equipe da Embrapa Acre realiza, com drones, o mapeamento de áreas de florestas nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas. Ao todo já foram mapeados mais de 35 mil hectares com objetivo de  coletar informações sobre as espécies florestais. Com apoio da inteligência artificial, a tecnologia vai  otimizar a realização de inventários florestais, etapa fundamental dos planos de manejo madeireiro e não-madeireiro.

A atividade faz parte do projeto “Geotecnologias aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia Ocidental (Geoflora)”, executado em parceria com o Fundo JBS pela Amazônia.

O  trabalho já foi realizado em áreas da floresta na Reserva Extrativista Chico Mendes, Floresta Estadual do Antimary (Acre), florestas nacionais de Jacundá e Jamary (Rondônia), parques municipais de Rio Branco e áreas de manejo florestal em propriedades privadas no Acre e  Amazonas. O segundo passo da atividade é  sistematizar as informações em um banco de dados, o NetFlora. Além dessas áreas, o projeto também prevê o mapeamento de florestas com drones em outras localidades da Amazônia.

Evandro Orfanó, pesquisador da Embrapa, explica que  as informações coletadas  serão utilizadas para “treinar” algoritmos na identificação das espécies florestais, técnica que permitirá  automatizar  parte de um inventário florestal, além de proporcionar maior precisão e aumento da produtividade para a atividade. “Atualmente o rendimento das equipes de inventário em campo dificilmente supera 20 hectares  por dia, enquanto com um drone que utiliza inteligência artificial será possível superar dois mil hectares”.  

Ainda de acordo com o pesquisador, os algoritmos “treinados” levam cerca de  20 milissegundos para localizar, identificar e dimensionar o tamanho das copas das árvores. No entanto, para obter essa performance é necessário um banco de dados robusto que ofereça características visuais cada vez mais detalhadas das espécies, por região, época de produção de frutos e período do ano.

Apoio às concessões florestais

Duas das áreas sobrevoadas com os drones são florestas nacionais sob concessões de uso e com inventários florestais auditados por órgãos ambientais responsáveis pela atividades na área. De acordo com Orfanó, os planos de manejo dessas áreas já utilizam o sistema Modeflora, fator que possibilita localizar as árvores no campo e conferir as informações coletadas com drones, aspecto fundamental para calibrar o ‘treinamento’ do algoritmo e confirmar o que é visto de cima”, explica Orfanó.

José Humberto Chaves, coordenador-geral de Monitoramento e Auditoria Florestal do SFB, vê aplicações práticas da tecnologia. “O inventário florestal feito com drone, além de reduzir custos e dar maior qualidade ao plano de manejo, possibilita ajustar vários aspectos do manejo no campo, caso seja necessário”. 

A tecnologia poderá ser utilizada tanto pelo Serviço Florestal Brasileiro como por órgãos de meio ambiente, para validação de inventários florestais apresentados pelos manejadores. “Acredito que, em breve, poderemos usar essas ferramentas para fiscalizar inventários florestais  e, dessa forma, garantir um melhor controle da produção florestal estimada nos planos de manejo. E quem sabe, no futuro, essa tecnologia nos permita criar novos mecanismos para identificar áreas de desmatamento ilegal”, completa.

fonte: Embrapa Acre

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Arauco renova certificação FSC® de suas florestas no MS

Empresa conquista a recertificação do selo verde mais reconhecido em todo o mundo

Referência nos setores de celulose, produtos de madeira, manejo florestal e bioenergia, a Arauco, por meio da sua subsidiária Mahal Empreendimentos e Participações S.A, conquistou a recertificação FSC® (Forest Stewardship Council®) de suas florestas. O FSC® (FSC-C131921) é um dos mais importantes sistemas de certificação, com reconhecimento global, cuja missão é promover mundialmente o manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

O certificado FSC é válido por cinco anos e monitorado anualmente para garantir o cumprimento das normas. A recertificação da Arauco foi concedida após uma avaliação rigorosa de auditores terceirizados e independentes, que validaram o compromisso da empresa em promover o manejo responsável de florestas de eucalipto e preservação dos biomas para as gerações futuras.

“Cada vez mais pessoas valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas escolhas. Por isso, a certificação é importante para aqueles que procuram produtos florestais como opção responsável de consumo”, avalia Maria Harumi Yoshioka, Gerente de Responsabilidade Socioambiental e Fundiário da Arauco no Brasil.

Ao todo, foram auditados 212 indicadores do padrão nacional da certificação – processos e avanços na gestão ambiental, social e operacional. Também foram realizadas consultas públicas com comunidades locais, autoridades e organizações não governamentais – antes, durante e após a auditoria – sobre a presença e atuação da Arauco na região. Como resultado, 100% dos comentários recebidos foram positivos.

A certificação contempla todas as fazendas do Mato Grosso do Sul, com uma área total de mais de 56 mil hectares. A distribuição das extensões abrange as regiões de Aparecida do Taboado, Inocência, Paranaíba, Selvíria, Três Lagoas, Água Clara e Chapadão do Sul.

“Obter esta renovação da certificação FSC® no Mato Grosso do Sul reforça nossa forma de atuação transparente na região, com visão de longo prazo e foco na gestão operacional de excelência, com responsabilidade social junto aos nossos colaboradores, terceiros, comunidade ao redor e meio ambiente”, diz Fernando dos Santos Gomes, Diretor Florestal da Arauco no Mato Grosso do Sul.

Gomes ressalta ainda outros compromissos da empresa: “A Arauco é a primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como carbono neutro, utilizando o protocolo de neutralidade de carbono desenvolvido pela consultoria global Deloitte e auditado pela Price Waterhouse, que confirmou o processo de cálculo de captura e retenção de carbono nos nossos produtos florestais. Soma-se a isso nosso compromisso com a minimização dos impactos ambientais e ações voltadas à conservação da água e da biodiversidade local”, conta o executivo.

Com atuação focada na sustentabilidade, há 20 anos a Arauco honra seu compromisso com o bom manejo florestal e a excelência em suas operações, visando sempre o desenvolvimento de produtos renováveis que melhoram a qualidade de vida das pessoas. Obter o reconhecimento público dessas práticas por meio desta certificação é uma maneira de conferir transparência à sociedade, clientes e demais stakeholders.

Fonte: Impacto+

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Erva-mate em estufas e o mercado de chás: pesquisa aponta aumento em produtividade

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Florestas, no Paraná, desenvolveu um novo sistema de cultivo de erva-mate que permite até 10 colheitas em 18 meses, ou seja, nove a mais do que é o tradicional na cultura, que é de uma no mesmo período. O sistema é chamado de Cevad-estufa e, conforme a empresa, também apresenta potencial para o desenvolvimento de novos produtos, principalmente diferentes tipos de chás a partir de folhas jovens das plantas, cultivadas em canaletas dentro de estufas, como pequenos arbustos.

O sistema ainda vai passar por validação junto a produtores rurais, mas a Embrapa já diz que resultados são promissores e podem contribuir para elevar a erva-mate a um patamar superior no mercado de chás e outros produtos de maior valor agregado, além de ampliar a comercialização no Brasil e no exterior.

Segundo o pesquisador Ivar Wendling, o Cevad-estufa é voltado para a colheita de folhas jovens e não das maduras, tradicionalmente utilizadas na produção de chimarrão, por exemplo. Assim como já se produz o chá-preto, chá-verde e chá branco a partir da Camellia sinensis, que utiliza folhas e processos distintos, será possível fazer isso também com as folhas da erva-mate (Ilex paraguariensis) e gerar chás com sabores diferenciados e maiores concentrações de cafeína e antioxidantes.

Tudo isso, de acordo com a pesquisa, ainda poderá ser potencializado com o uso de cultivares melhoradas, previstas para serem lançadas em até três anos pela Embrapa Florestas. “A cada 60 dias, em média, é possível coletar novas brotações e folhas. Resultados mostraram que é possível produzir em um ano até 90 toneladas de biomassa por hectare no novo sistema, enquanto a média da produtividade brasileira de erva-mate é de 7,5 toneladas por ano, segundo o IBGE”, afirmou Ivar Wendling. “Não são formas de plantio que competem entre si. Cada uma tem um objetivo e formas diferenciadas de condução”, ressaltou Wendling.

Custo de implantação

Conforme a Embrapa, a adoção do Cevad-estufa, que difere totalmente do cultivo a campo, demandará maiores custos para a implantação, já que envolve investimentos com as instalações da estufa, canaletões, aquisição de grande quantidade de mudas, assistência técnica e mão de obra especializada para o manejo, além de fertilizantes para uma solução nutritiva adequada.

“Apesar do custo inicial, o sistema tem um grande potencial de produtividade, além da geração de matéria-prima diferenciada. Com essas vantagens, se prevê que o investimento se pague com o tempo e gere um bom retorno econômico. Além disso, apresenta um maior potencial de automação”, diz o pesquisador Ivar Wendling.

Opiniões

Emater: Para a extensionista rural da Emater de Venâncio Aires, Djeimi Janisch, o campo precisa de pesquisa e, se for de erva-mate, mais ainda, já que há muito tempo se pensa na erva não apenas como chimarrão e tereré. Ela considera, ainda, que há mercado para ampliar e que as pesquisas mostram todos os benefícios e a questão produtiva. “Se vai se aplicar a campo em Venâncio, vai depender da demanda de mercado. É uma pesquisa inicial e não se avalia a viabilidade econômica, mas a pesquisa diz que é possível e tem maior produtividade. Então, quem sabe no futuro? Quando o mercado ampliar para essas outras possibilidades, já que a erva é uma planta multiuso e com inúmeros benefícios à saúde.”

Aspemva: O presidente da Associação dos Produtores de Erva-mate do Polo Ervateiro dos Vales (Aspemva), Cleomar Konzen, também entende que esse cultivo passará pela demanda de mercado. “Tudo que for relacionado à erva-mate é válido e as pesquisas são muito importantes nesse sentido. Mas, hoje, pensando no produtor, não vejo como uma alternativa imediata, porque é algo caro de se fazer. Então, primeiro, teria que ter mais consumidores de chás, seria uma mudança cultural, para o produtor ir se adequando. Mas, com certeza, são nichos que precisam ser explorados e é importante sempre buscar novos meios de produção.”

Indústria: Lúcio Metzdorf, diretor da Madrugada Alimentos (empresa tradicional no ramo da erva-mate e que também tem uma linha de chás), entende que, para quem trabalha com o chá de mate, pode ser algo promissor. Mas, ainda assim, não vê investimentos a curto prazo. “O gaúcho não está acostumado a tomar o mate de outra forma que não seja o chimarrão e agora o tereré. Então, onde se possa desenvolver um novo mercado para isso, talvez aconteça. Mas não vejo nada a curto prazo para um investimento assim. Nós, por exemplo, entramos no ramo de chá há cerca de 30 anos e o consumo de chá de mate só cai. É muito baixa a venda desse tipo de produto.”

Fonte: Embrapa Florestas

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A era dos ‘mega incêndios florestais’ começou na Espanha

s incêndios florestais em Espanha forçaram mais de 1.500 pessoas a fugir das suas casas e os bombeiros ainda lutaram contra as chamas na província de Castellon, em Valência, até domingo. Mais de 4.000 hectares de terra foram engolidos pelas chamas.

Isto marcou um início precoce da época de incêndios florestais no país, em condições secas e temperaturas elevadas, que ultrapassaram os 30ºC em Valência, no domingo.

“Estamos a olhar para o primeiro grande incêndio, infelizmente, este ano”, disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez. “E está também a ocorrer fora de época”.

No ano passado, a Espanha sofreu quase 500 incêndios que devastaram enormes extensões de terra e ceifaram vidas.

Como grande parte da Europa, a nação viveu temperaturas recordes em 2022. Após uma seca invernal, estas condições parecem continuar em 2023.

O que causou o recente incêndio florestal em Espanha?

A causa do incêndio ainda está a ser investigada. O jornal regional Las Provincias diz que a polícia acredita que pode ter tido origem numa faísca de uma máquina utilizada para recolher lenha.

As condições climatéricas quentes e secas ajudaram a propagação do fogo.

A combinação de altas temperaturas e vento oeste nas últimas semanas, com a falta de chuva nos últimos meses, fez com que o solo superficial fosse muito seco em 100% do território”, disse a agência meteorológica de Valência, AEMET.

As temperaturas estavam acima dos 25ºC quando o incêndio deflagrou, e a humidade relativa afundou-se abaixo dos 30% após um inverno invulgarmente seco na área.

500 bombeiros apoiados por 20 aviões e helicópteros tentaram controlar as chamas perto da aldeia de Villanueva de Viver. Os bombeiros disseram que um tal incêndio era mais típico do verão do que da primavera.

Segundo Ximo Puig, presidente da região de Valência, o incêndio tornou-se mais “voraz” pelas temperaturas de verão.

Março de 2023 está a tornar-se o segundo mais quente registado em Valência desde 2001. Devido ao risco extremo de incêndios florestais na região, foi proibido iniciar qualquer tipo de fogo.

Será a vaga de calor em Espanha um resultado da mudança climática?

À medida que o nosso clima aquece, os fogos ardem mais frequente e intensamente. Também estão a começar uma estação mais cedo, como se viu em Espanha.

Como grande parte da Europa, a Espanha tem vivido um inverno quente e seco. Se o país enfrentar “outro verão em que as temperaturas não descem abaixo dos 35°C durante 20 dias e não chove durante quatro meses, a vegetação poderá arder” com o primeiro relâmpago, adverte o especialista em incêndios florestais, Pablo Martin Pinto.

Os gases com efeito de estufa libertados pela atividade humana estão a provocar o aumento da temperatura global. Como o vidro numa estufa, o CO2, o metano, o óxido nitroso e outros gases aprisionam o calor do sol, fazendo com que menos calor regresse ao espaço.

A concentração de CO2 na atmosfera aumentou em 48% entre 1750 e 2020, de acordo com a Comissão Europeia.

A temperatura média do planeta subiu 1,1C desde os níveis pré-industriais.

O aquecimento global também aumenta a evaporação na terra, o que pode agravar a seca, criar condições mais propícias ao fogo, e levar a uma estação de incêndios mais longa.

Os incêndios florestais estão a piorar em Espanha?

Em 2022, 306.000 hectares foram perdidos devido a incêndios em Espanha. Isto foi mais de três vezes superior ao ano anterior, de acordo com o Statistica. O pior incêndio do país devastou 60.000 hectares de Sierra de la Culebra no noroeste do país.

Pablo Martin Pinto diz que os incêndios foram causados por “situações atmosféricas extraordinárias” desencadeadas em parte pelos efeitos das alterações climáticas. “É provável que tais condições se tornem mais frequentes”, acrescenta.

“Estamos a passar da era dos grandes incêndios florestais para os mega incêndios florestais em Espanha”, diz o professor da Universidade de Valladolid, avisando que as grandes chamas estão “aqui para ficar”.

Os incêndios não só destroem terras e casas, como expõem as pessoas a níveis perigosos de poluição atmosférica. As partículas de fumo, incluindo o monóxido de carbono, podem espalhar-se por milhares de quilómetros, causando problemas respiratórios, dores de cabeça e náuseas.

Os incêndios de alta intensidade também podem danificar o solo, causando erosão, reduzindo os nutrientes e impedindo a absorção de água. Tudo isto leva à perda de biodiversidade.

Como podemos reduzir o risco de incêndios florestais?

Os especialistas dizem que a conservação das florestas de Espanha é fundamental para enfrentar o risco de incêndios florestais.

As florestas “devem ser protegidas” cuidando do mato que pode gerar incêndios, diz Jose Angel Arranz Sanz, diretor de políticas florestais na região de Castilla y Leon.

Martin Pinto defende a criação de áreas “mais resilientes” com uma variada “paisagem de retalhos” composta por “áreas florestais arborizadas… e explorações pecuárias, intercaladas com áreas de mato”.

Onde as paisagens florestais são mais homogéneas, “isso limita realmente a capacidade de impedir a propagação de um incêndio”, adverte ele.

O guarda-florestal Jorge de Dios, que representa um sindicato regional de trabalhadores ambientais, diz que são necessários mais recursos, alertando para a falta de bombeiros treinados para enfrentar tais situações.

“Vamos ver cada vez mais incêndios, e mais incêndios maiores”, disse ele, lembrando que a maioria dos bombeiros locais “não são profissionais e não têm formação suficiente”, ecoando as preocupações também levantadas pelos bombeiros regionais.

Greenpeace também instou as autoridades a adoptarem uma nova abordagem centrada na ação preventiva precoce para minimizar os riscos.

“Os incêndios devem estar no topo da agenda política e não devem ser combatidos apenas quando há calor e fogo, mas através de uma ação preventiva precoce com uma gestão ambiental adequada a esta nova realidade”, diz Monica Parrilla da Greenpeace Espanha.

Fonte: Euronews

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Entidades se reúnem para debater instalação de indústria de celulose da Arauco em Inocência-MS

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, reuniu-se nesta terça-feira (28/03), com representantes de diversas entidades para debater o processo de instalação da indústria de celulose da empresa chilena Arauco, no município de Inocência. O investimento é na ordem de R$ 15 bilhões e a obra tem previsão para ser iniciada em 2025.

Para Longen, é necessário levar ações para fomentar uma cultura industrial no município e as estruturas do Senai, por meio de cursos, carretas e exposições de maquinário, e do Sesi, através de instituições de ensino, estão à disposição da prefeitura para preparar a população para chegada do empreendimento.

Há ainda em estudo a viabilidade de implantação de um Centro Integrado Sesi Senai para atender as demandas advindas da instalação da fábrica.

Representantes da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Sesc, Sebrae e Senac, além do prefeito de Inocência, Antonio Ângelo Garcia, e o diretor de novos negócios da Arauco, Mario Neto, participaram da reunião estratégica. “Há um compromisso nosso com a industrialização do Estado. Todos estamos comprometidos”, ressaltou o presidente da Federação.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Diretores executivos da empresa Arauco, empresa chilena do ramo madeireiro, especializada na fabricação de celulose e painéis, reuniram-se, nesta terça-feira (28/3), com membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, para apresentarem as ações de implementação do Projeto Sucuriú, indústria de celulose que será construída no município de Inocência.

A reunião foi realizada a pedido do Promotor de Justiça Ronaldo Vieira Francisco, titular das Promotorias de Justiça do município, e contou com a presença do Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Magno Benites de Lacerda; da Promotora de Justiça e Assessora Especial do PGJ, Ana Cristina Carneiro Dias; do Prefeito de Inocência, Antonio Ângelo Garcia dos Santos; e representantes da Diretoria da Arauco.

No encontro com os representantes da empresa, o Chefe do MPMS manifestou a importância de ações sustentáveis, durante a implementação da indústria, como forma de minimizar os impactos socioambientais para o município de Inocência, que atualmente tem uma população de 8 mil habitantes. “Este é um grande avanço para o Estado, e o MPMS apoia os investimentos. No entanto, todo desenvolvimento necessita de ações que visam a preparar não só o município e o Estado como também as instituições públicas que irão atuar diretamente com todo o processo, desde o aumento da população e das demandas sociais na área da saúde, transporte, segurança, bem como nos efeitos ambientais”, ressaltou o Procurador-Geral de Justiça.

De acordo com o Promotor de Justiça Ronaldo Vieira Francisco, o Ministério Público Estadual irá fiscalizar o andamento dos acordos  em que o  Estado, o município e a própria empresa se responsabilizaram em disponibilizar para a comunidade local melhorias na saúde, na acessibilidade, no transporte e na segurança pública: “É necessário que esses prazos e  acordos sejam fielmente cumpridos, pois  os atrasos por parte de um desses atores na implementação desse grande projeto geram efeitos na segurança pública, na saúde e em outras áreas, daí a importância de o MPMS fiscalizar a implementação da indústria”, pontuou o Promotor de Justiça.

O Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Arauco, Mário José de Souza Neto, destacou que o investimento é estimado em R$ 15 bilhões e terá 12 mil pessoas trabalhando no pico da construção da fábrica. O Projeto “Sucuriú” terá capacidade de 2,5 milhões de toneladas por ano de celulose de eucalipto e deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2028.

Fonte: Fiems e MPMS

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Governo inaugura centro de logística para atuar no combate a incêndios florestais

Entrega de instalações no Distrito Federal faz parte do apoio do Fundo Amazônia.

O governo federal inaugurou nesta terça-feira (28) uma central de logística que será um instrumento para viabilizar o combate a incêndios nas reservas ambientais do país. A unidade chama-se Central de Logística e Apoio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, e está localizada em Brasília (DF).

A entrega das instalações faz parte do apoio do Fundo Amazônia ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O ato ocorreu durante a posse de Rodrigo Agostinho como presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e a ministra de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, participaram do evento.

O Prevfogo é a principal estrutura federal no país com atuação tanto no combate direto a incêndios florestais e queimadas não autorizadas, quanto na indução de mudança da cultura do uso do fogo na agricultura. Apoiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para melhoria na capacidade de monitoramento e resposta aos incêndios do Prevfogo, a central logística foi instalada na sede do Ibama, tendo sido construído um prédio de dois andares.

“O Ibama é o principal parceiro do Fundo Amazônia”, declarou Mercadante, que considera o fundo um instrumento fundamental para ações de combate ao desmatamento e para o desenvolvimento da região. “Há 28 milhões de pessoas que moram só na Amazônia brasileira. Quando a gente começa a combater o garimpo ilegal, a predação, o pasto que entra destruindo, a madeira ilegal, nós precisamos criar alternativas de desenvolvimento na região”, afirmou o dirigente.

Sala de situação

No edifício, que foi equipado com mobiliários, equipamentos de informática e softwares, funcionará uma sala de situação para acompanhar os incêndios florestais e traçar estratégias de combate, na qual serão realizadas as reuniões do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman). Também funcionarão a sede administrativa do Prevfogo, uma oficina para a manutenção de seus veículos e um almoxarifado destinado ao estoque de materiais e equipamentos.

O apoio do Fundo Amazônia, no valor de R$ 14,6 milhões não reembolsáveis foi direcionado à Central de Logística e também para a realização das atividades de manejo integrado do fogo em áreas prioritárias do país, como terras indígenas e projetos de assentamentos. Foram também adquiridos caminhões rodofogo, kits de proteção individual, bem como equipamentos de combate e de sistema de radiocomunicação.

Recursos do Fundo Amazônia

Essa já é a terceira iniciativa apoiada pelo Fundo com o objetivo de fortalecer as ações de fiscalização ambiental do Ibama. Os outros dois apoios foram destinados a projetos de fortalecimento do controle e do monitoramento ambiental para o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e visavam garantir os meios de transporte adequados a operações na região amazônica. Juntas, as três iniciativas totalizam cerca de R$ 210 milhões de reais em apoio do Fundo Amazônia ao Ibama.

Como parte importante da estratégia de combate e prevenção a incêndios florestais refere-se à capacidade de coordenação e cooperação com outros atores envolvidos no monitoramento e controle do desmatamento e dos incêndios florestais, os recursos do Fundo Amazônia também vêm sendo destinados para instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Centro gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e os corpos de bombeiros militares (CBM) estaduais.

Além das ações com o Ibama, o Fundo Amazônia apoiou ainda cinco projetos de fortalecimento dos corpos de bombeiros estaduais, no Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Avaliação independente realizada pela agência alemã de cooperação GIZ concluiu que os projetos de apoio aos corpos de bombeiros militares foram extremamente relevantes para a melhoria do combate ao desmatamento decorrente de incêndios florestais e de queimadas não autorizadas. Os projetos auxiliaram a estruturar os CBM para realizarem atividades de prevenção, monitoramento e combate a incêndios, colaborando para que esses sejam evitados e combatidos com rapidez e eficiência.

Fonte: Ibama

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Bracell e Governo de MS oferecem qualificação profissional gratuita para jovens de Água Clara

Interessados, de 17 a 21 anos, têm até o dia 6 de abril para se inscreverem no Programa Jovens Talentos, que oferece capacitação para a busca do primeiro emprego

A Bracell, empresa do grupo RGE, líder global na produção de celulose solúvel e que está em expansão no interior de Mato Grosso do Sul, firmou parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SED) para qualificar jovens de 17 a 21 anos que estão cursando o ensino médio ou que tenham concluído na rede pública da cidade de Água Clara, Mato Grosso do Sul. Outro critério para inscrição é que a renda da família não ultrapasse meio salário mínimo por pessoa.

Com vagas limitadas, os interessados na capacitação com foco no primeiro emprego devem se inscrever até o dia 6 de abril por meio do link https://forms.office.com/r/89Cuuw5Jck e preencher o formulário.

A iniciativa faz parte do Bracell Social, programa de ações que contribuem para o desenvolvimento das comunidades onde a companhia atua em prol de territórios mais inclusivos e sustentáveis. “Esta é uma ótima oportunidade para os jovens que querem se desenvolver e estarem melhor preparados para o mercado de trabalho. A Bracell quer contribuir com esses estudantes que pensam no futuro e objetivam crescer e, por isso está sempre realizando parcerias consistentes com o poder público”, explica Marisa Coutinho, gerente de Relações Institucionais, Governamentais e com Comunidades da Bracell MS.

Os cursos gratuitos, ministrados pelo Senai, serão de Assistente Administrativo e Ajudante Florestal. Com início no dia 24 de abril, as aulas serão presenciais e, os jovens que ingressarem, ganharão bolsa-educação de R$660 enquanto estiveram matriculados e cursando o programa, além de material didático em formato PDF e camisetas de uniforme.

“Se trata de uma ação que vem de encontro com o trabalho da nossa gestão, focado na Educação Pública como um todo, não apenas na Rede Estadual de Ensino, mas para todos os estudantes da Rede Pública de Mato Grosso do Sul, com trabalho em regime de colaboração com prefeitos, secretários municipais e formatação de parcerias com o setor privado, com foco na formação e qualificação profissional”, disse o secretário de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, Hélio Daher.

“A educação é uma das prioridades nos investimentos sociais da Bracell. Fortalecer o crescimento das comunidades é muito importante para nós e estamos sempre mobilizando as pessoas sobre a importância do desenvolvimento sustentável. Por isso, essa iniciativa reforça o nosso compromisso e propósito de que tudo o que fazemos deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes, pois assim também será bom para a Bracell”, finaliza Marisa Coutinho.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com operações industriais no Brasil, sendo em Camaçari, na Bahia, e em Lençóis Paulista, em São Paulo. Nestes estados a companhia mantém operações florestais e, desde 2021 vem expandindo essas atividades no estado de Mato Grosso do Sul. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária dos princípios de empoderamento da ONU Mulheres.

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Veracel abre oportunidade para estágio

Indústria de celulose, sediada no sul da Bahia, está com vaga aberta. Oportunidade é para trabalho em Eunápolis (BA). As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 30 de março

A Veracel Celulose está com seleção aberta para vaga de estágio de nível superior, com foco em Melhoramento Genético. O posto de trabalho é para Eunápolis (BA). As inscrições seguem até 30 de março. Abaixo, mais informações sobre o posto de trabalho.

A vaga possui as seguintes responsabilidades e atribuições:

  • Organizar banco de dados;
  • Realizar análises básicas de estatística experimental;
  • Apoiar o projeto de construção de um painel de indicadores da área;
  • Dar suporte às atividades de análise de dados de experimentos para seleção de material genético.

Será considerado um diferencial:

  • Conhecimento de estatística experimental;
  • Inglês básico.

O processo seletivo será promovido em alinhamento com os pilares de Diversidade e Inclusão da Veracel. Todas as vagas estão disponíveis para pessoas com deficiência. Para mais informações sobre cada vaga, basta clicar nos links indicados abaixo.

Inscrições até o dia 30 de março pelo portal de Carreiras da Veracel. Acesse aqui.

A empresa oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como assistência médica, assistência odontológica, Cesta de Natal, previdência privada, programa de remuneração variável, programa de treinamentos, seguro de vida e vale-alimentação, entre outros.

A Veracel faz parte do ranking de melhores lugares para trabalhar da Bahia, de acordo com a consultoria global Great Place to Work – GPTW. Acesse nosso site e saiba mais sobre a empresa!

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. O ranking Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar do Brasil pelo 5º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Fonte: Veracel

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