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Redes de coletas de sementes geram renda e incentivam a restauração no sul da Bahia

No meio da Mata Atlântica, entre o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia, há uma floresta que intriga pesquisadores por sua cobertura florestal exuberante, com espécies de fauna e flora únicas. Essa floresta é conhecida como Hileia baiana, ou Floresta de Tabuleiros, e muitas vezes é comparada com a própria floresta Amazônica, tendo inclusive espécies comuns dos dois biomas.

Como em toda a Mata Atlântica, porém, a Hileia baiana sofreu com desmatamento histórico da nossa vegetação nativa, e precisa ser recuperada. Isso representa uma oportunidade para restaurar a paisagem envolvendo a agricultura familiar e as comunidades indígenas da região, gerando diversos benefícios socioeconômicos e produção de alimentos com sustentabilidade.

Para destravar essa restauração e garantir a recuperação desse ecossistema, entretanto, existem gargalos, como a falta de um fornecimento estável de sementes e mudas. O Programa Arboretum, em parceria com WRI Brasil, PRETATERRA, Floresta com Ciência e pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal de Viçosa, com o apoio do Instituto Humanize, desenvolveu na região o projeto “Cadeias Produtivas Sustentáveis no Extremo Sul da Bahia”, com o objetivo de entender como a restauração pode ganhar escala na região e apoiar produtores que têm interesse em quitar seus passivos ambientais.

Um dos componentes do projeto foi identificar lacunas sobre a produção, coleta e beneficiamento das sementes utilizadas na cadeia da restauração no extremo Sul da Bahia.

Coleta de sementes demanda mobilização

Para o crescimento de novas árvores, é preciso sementes de árvores nativas que hoje estão em fragmentos florestais ainda protegidos. O conhecimento tradicional de povos indígenas e comunidades locais pode ajudar a encontrar matrizes que produzem sementes com qualidade. Há no Brasil bons exemplos de engajamento de comunidades nessa cadeia de produção, como a Rede de Sementes do Xingu, por exemplo.

Visando fortalecer a rede de sementes do Programa Arboretum, o projeto trabalhou em conjunto com quatro núcleos indígenas do Sul do Bahia. Foi feito um trabalho de mobilização e engajamento com a comunidade, especialmente com as mulheres, que resultou na capacitação de coletores de sementes e marcação de matrizes. A partir desse processo, foram feitas coletas de sementes em fragmentos florestais próximos, alguns dentro das próprias comunidades, outros em unidades de conservação da região que permitem esse tipo de manejo.

Saiba mais

O Programa Arbotreum elaborou um guia sobre sementes florestais da Mata Atlântica e para o manejo de espécies da Hileia Baiana. Acesse aqui.

Em três anos, os quatro núcleos indígenas coletaram 5,5 mil quilos de sementes de árvores nativas para serem utilizados na restauração de áreas degradadas da região, sendo mais de 200 espécies diferentes. Essas sementes foram comercializadas, chegando a um faturamento total de R$ 160 mil, valor que foi repassado para as próprias comunidades.

Os resultados mostram que a mobilização das pessoas da região, em especial das comunidades indígenas, é um fator importante para a cadeia de produtos da restauração. Porém, ainda existem desafios a serem enfrentados para consolidar essas redes, como ampliar o número de pessoas, a participação feminina e garantir a formalização das associações.

Pomares como solução para produção de sementes 

Coletar sementes em fragmentos florestais é importante, mas pode não ser o suficiente. Estudos estimam que a produção atual de sementes do Brasil ainda está longe do fluxo necessário para se cumprir a meta de restauração de 12 milhões de hectares de florestas. E se. além da coleta, nós também investíssemos na produção de sementes?

Essa foi uma das propostas vinculadas ao projeto, que testou a concepção e implementação de dois modelos para pomares de sementes.

Um dos modelos foi integrado com um Sistema Agroflorestal (SAF), com plantas de cacau e bananeiras. Outro modelo foi implantado sob cobertura de uma mata natural. Em ambos os casos, a escolha das árvores foi feita de acordo com a necessidade de produção de sementes. Esses modelos de pomares poderão ajudar a produzir sementes e contribuir para solucionar o atual gargalo na cadeia da restauração.

Para demonstrar o funcionamento dos pomares, o projeto já instalou pomares de 5 espécies nativas (Cupã, Vinhático, Sapucaia, Jacaranda-da-Bahia e Palmito-juçara) em mais de 50 hectares no sul da Bahia. A expectativa é que esses pomares comecem a produzir sementes nos próximos anos, assim que as árvores plantadas atingirem a maturidade necessária para isso.

A implantação de pomares de sementes de espécies florestais arbóreas nativas pode ser uma importante alternativa para atender as metas de recuperação das Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente. Manejar e monitorar essas áreas é chave no processo de consolidação do conhecimento e do modelo.

Reduzindo custos da restauração com a semeadura direta

Mas o que fazer com as sementes produzidas e coletadas?

Se as sementes forem semeadas diretamente, em vez de usadas para a produção de mudas, poderia diminuir custos da restauração e, em contrapartida, aumentar a demanda. Essa técnica de restauração é conhecida como semeadura direta ou muvuca.

O projeto se propôs também a compreender se a restauração na Hileia baiana poderia ser conduzida com semeadura direta, e não apenas com mudas. Quais as chances de sucesso da restauração usando essa técnica?

Uso da técnica da Semeadura Direta para plantio no Sul da Bahia
Plantio direto de sementes no Sul da Bahia (foto: Lausanne S. de Almeida)

O projeto produziu uma pesquisa experimental com semeadura direta de 32 espécies diferentes. Dessas, 17 espécies (53%) sobreviveram e prosperaram por meio desta técnica, com média de 3800 a 7500 indivíduos por hectare. Esse resultado é positivo cientificamente e em breve conteúdos serão divulgados sobre esse tema.

Dessa forma, a pesquisa demonstrou que a semeadura direta é uma técnica viável de restauração no extremo sul da Bahia, e que pode ser usada em parceria com outras estratégias – como a regeneração natural assistida ou o plantio de mudas – compondo uma abordagem mais ampla que pode reduzir custos da restauração.

Resultados relevantes para além do Sul da Bahia

Estudos como os desenvolvidos pelo projeto “Cadeias Produtivas Sustentáveis no Extremo Sul da Bahia”, apesar de ainda experimentais e demonstrativos, já indicam a importância de se garantir um bom suprimento de sementes dentro da cadeia da restauração. Essas sementes são cruciais para recuperar não apenas o importante ecossistema da Hileia baiana como permitir acelerar e dar escala à restauração em todo o país – como já apresentado nas estratégias possíveis para serem promovidas na Década da Restauração de Ecossistemas.

Além disso, essa restauração sendo feita em conjunto com agricultores familiares e comunidades indígenas, em redes e apoiando sistemas agroflorestais, podem garantir uma agricultura de baixo carbono que valoriza pessoas, gera empregos, e promove equidade e justiça social.

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A nova fábrica de papel tissue da Bracell será sustentável e 100% automatizada

Bracell está investindo R$ 5 bilhões em nova fábrica em SP, gerando mais de 2000 vagas de emprego

A Bracell, uma das principais produtoras de celulose do Brasil e pertencente ao grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), está realizando um investimento expressivo de R$ 5 bilhões nas suas operações em Lençóis Paulista, São Paulo. Metade desse montante será destinada à construção de uma moderna fábrica de papel tissue, enquanto a outra metade será investida em uma unidade de produção de componentes químicos essenciais para o processo de fabricação de celulose. Além disso, a companhia irá gerar muitas vagas de emprego permanentes e temporárias durante e após a construção da fábrica.

Fábrica de papel tissue da Bracell será a maior da América Latina e terá investimento histórico

A nova fábrica de papel tissue, que está sendo construída ao lado da planta de celulose da Bracell, promete ser a maior do gênero na América Latina.

Com obras civis iniciadas em abril, a expectativa é que a fábrica comece a operar em 2024, gerando empregos na região de Lençóis Paulista.

A unidade contará com quatro linhas de produção de papel tissue, que serão utilizadas na fabricação de papel higiênico e papel toalha, com uma capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano.

A Bracell está empenhada em tornar a sua nova fábrica de papel tissue uma das mais modernas e sustentáveis do país.

A empresa planeja operar a unidade de forma 100% automatizada e livre de combustíveis fósseis, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade ambiental.

Para Praveen Singhavi, presidente da Bracell, “Nossa nova fábrica de papel tissue será a unidade mais produtiva do Brasil. Esse projeto reforça nosso comprometimento de investir no País, contribuindo com a produtividade e sustentabilidade de maneira transversal ao negócio. É um marco que nos deixa bastante otimistas com as perspectivas de desenvolvimento, pois queremos agregar valor e expandir ainda mais as operações downstream de papel tissue”.

Os R$ 5 bilhões, que serão investidos pela Bracell, representa um marco para o Estado de São Paulo, sendo o maior investimento privado dos últimos 20 anos na região.

Geração de empregos e benefícios para a comunidade

A construção da fábrica de papel tissue em Lençóis Paulista será um marco importante para a região.

Já que é esperada a criação de mais de 2.000 empregos temporários durante a fase de construção, além de 550 empregos permanentes quando a fábrica estiver operando.

Isso representa um impulso significativo para a economia local e para a comunidade.

Além da nova fábrica de papel tissue, a Bracell já é conhecida por possuir a fábrica de celulose “mais verde e moderna do mundo” em Lençóis Paulista.

A empresa utiliza resíduos de eucalipto e outras substâncias originadas no processo produtivo da celulose para gerar energia renovável, eliminando o uso de combustíveis fósseis.

A planta também tem planos de expandir sua capacidade de produção, aumentando sua produção de celulose solúvel e celulose kraft para até 3 milhões de toneladas por ano.

Dessa forma, a nova fábrica de papel tissue da Bracell e a expansão da capacidade de produção representam um marco importante no setor e para o desenvolvimento econômico na região.

Fonte: Click Petróleo e Gás

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Suzano abre inscrições em banco de talentos para condutor(a) de veículo florestal em Ribas do Rio Pardo (MS)

  • As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual
  • Entre os benefícios ofertados pela empresa, estão: plano de saúde, seguro de vida, refeitório e Vale Alimentação, Programa de Remuneração Variável (Anual), entre outros
  • Além disso, buscando a equidade de oportunidades, a empresa também abriu um banco de talentos afirmativo exclusivo para mulheres interessadas em ingressar na carreira florestal

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está cadastrando profissionais, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual em seu banco de talentosparaa função de Condutor(a) de Veículo Florestal em Ribas do Rio Pardo (MS). Em paralelo, buscando a equidade de oportunidades, a empresa também abriu um banco de talentos afirmativo exclusivo para mulheres. As iniciativas visam identificar profissionais qualificados para as oportunidades que atenderão as suas futuras operações florestais no município.

“A Suzano tem a diversidade e a inclusão como premissas para ser uma empresa melhor a cada dia e é pensando nisso, na equidade e na igualdade de oportunidades, além da valorização de profissionais da região, que também estamos abrindo um banco de talentos exclusivo com vagas afirmativas para mulheres. Temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, dessa forma, ao disponibilizarmos oportunidades para todas as pessoas, estamos contribuindo com a construção de uma sociedade mais justa”, ressalta Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.

Para se cadastrar no banco de talentos e concorrer a uma das futuras oportunidades na função, as pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Fundamental completo e 18 anos de idade ou mais; ter experiência em condução de veículos pesados e possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria “D” ou “E”. As inscrições no banco de talentos devem ser feitas pelo link: http://bit.ly/veiculo-florestal-suzano. Além disso, também há a possibilidade de candidatas poderem se inscrever no banco de talentos exclusivo para vagas afirmativas para mulheres por meio do link: http://bit.ly/condutora-veiculos-florestais.

Entre os benefícios oferecidos pela empresa, estão: plano de saúde, seguro de vida, Vale Alimentação, Programa de Remuneração Variável (Anual), além de auxílio-creche para mulheres. Da mesma forma, o currículo dos(as) candidatos(as) ficará disponível para consulta e avaliação da equipe de Recursos Humanos da companhia em mapeamentos de futuras oportunidades.

Mais informações sobre o banco de talentos, assim como sobre os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no estado e em outras unidades da Suzano no país.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Empresa sergipana cultiva laranja em área antes plantada com eucalipto na Bahia

A fazenda teve cultivos de eucalipto por 40 anos. Produtividade de citros vem aumentando e meta é chegar a 50 toneladas por hectare

O céu azul da manhã contrasta com o verde viçoso do laranjal na fazenda Salgado Laranjeira, em Inhambupe (BA). Entre as fileiras de árvores plantadas há 5 anos, o sergipano Edson Santos Rezende, administrador regional do Grupo Elizeu Rezende, observa as plantas carregadas de laranjas em uma área onde antes havia uma plantação de eucalipto. A atividade integra sua rotina há 25 anos, quando iniciou a carreira trabalhando como cabo de turno e depois foi balanceiro, encarregado de turma, tratorista e motorista de caminhão. Esta experiência ajudou a prepará-lo para assumir a gestão do negócio na Bahia, em 2004, liderando cerca de 800 pessoas. Os desafios diários continuam moldando seu perfil e apurando sua percepção sobre a citricultura, setor em que o grupo com sede em Sergipe é um dos líderes de mercado no Nordeste.

Segundo ele, o fato de ter sido plantada com eucalipto durante 40 anos não interferiu na qualidade do solo e na produtividade. Com 268 hectares, a Salgado Laranjeira vem seguindo a tendência de evolução da produtividade de outras propriedades do grupo no litoral norte e agreste da Bahia. “Há 20 anos, a média era de 15 toneladas por hectare. Hoje, já colhemos entre 35 e 40 toneladas por hectare e temos potencial para chegar às 50 toneladas”, explica Sinho, como Edson é conhecido.

Após a retirada dos tocos de eucalipto, os novos proprietários da fazenda consorciaram o plantio de laranja com milho. “Este questionamento sobre plantar numa área onde tinha eucalipto a gente também teve no início. Mas adquirimos a área e, com o manejo correto, fazendo as correções, acompanhando o desenvolvimento da cultura, vimos que achar que o solo, após o eucalipto, não poderia receber outra cultura, era mais uma questão de pouco conhecimento. Para gente, isso não faz mais parte daquela linha de raciocínio. Não tem qualquer problema por causa do eucalipto. Ele não causa nenhuma queda de produtividade”, afirma.

Na opinião dele, a atividade florestal na região não compete com outras nem ameaça a citricultura. “Tem muito espaço. A citricultura recuou há cerca de 10 anos, por conta mesmo de valor agregado e das secas de 2012 e 2015. Mas o nível de tecnologia na citricultura daquela época não nos dava condições de enfrentar a seca e isso dizimou algumas áreas. Nos últimos 2 anos, no entanto, vivemos um cenário positivo para a região”, comemora o executivo, que também planta milho, com bons níveis de produtividade, em uma outra propriedade antes plantada com eucalipto.

A oportunidade de diversificar as atividades agrícolas da região, ampliando as fontes de renda dos proprietários de terra da região, contribuiu para a criação de iniciativas como o Programa Cultive Eucalipto, desenvolvido pela Bracell, e que envolve os produtores rurais no ciclo de produção florestal da empresa. “O objetivo do Cultive Eucalipto não é substituir as culturas já realizadas na propriedade, mas fomentar uma atividade produtiva a mais, aproveitando a vocação florestal da região e contribuindo para agregar ao campo novos negócios com excelentes possibilidades de retorno financeiro e com cuidados ambientais importantes”, destaca Marcos Sacco, gerente sênior florestal da Bracell na Bahia. “Os interessados em conhecer o programa podem acessar o site cultiveeucalipto.com.br e solicitar uma visita de nossos técnicos”, informa.

Laranjal na fazenda Salgado Laranjeira, em Inhambupe/ Foto: Acervo Bracell

Atração de tecnologia

Para o produtor de citros, a presença de empresas como a Bracell na região ajuda a promover a adoção da tecnologia no campo. “Desde nossa chegada aqui, olhando a Bracell, a gente tem oportunidade de conhecer modelos de desenvolvimento e de adaptá-los para o nosso cultivo. Quando se está do lado de grandes empresas, a gente consegue ver a capacidade produtiva delas e se espelhar. Sem dúvida, as experiências bem-sucedidas do setor florestal podem inspirar outros segmentos da agricultura. Cabe ao produtor buscar a tecnologia e adaptá-la à sua necessidade”, afirma Sinho.

Um exemplo é o contato com a técnica de subsolagem, que quebra as camadas superficiais do solo, facilitando o desenvolvimento das plantas. “Antes, os citros eram plantados em covas em que mal ia algum adubo. Eram doses homeopáticas. Hoje, a gente faz a subsolagem que veio da evolução trazida para a cultura do eucalipto. Isso colaborou muito e, junto com outros investimentos para tornar as plantas mais tolerantes à seca, a produtividade mais do que dobrou”, observa.

Sinho ainda destaca o compartilhamento de novas tecnologias: “Sem sombra de dúvida, tudo isso é muito positivo. Sem falar que, muitas vezes, a Bracell atrai para a região investidores e multinacionais para prestar serviço ou vender um produto e estas empresas veem outras culturas aqui e nos apresentam novas tecnologias. É uma coisa atrelada à outra. Temos, no Nordeste, manga, uva, goiaba. A gente precisa estreitar o relacionamento com grandes empresas para que esta difusão de informação chegue a outras pessoas e fortaleça a economia e a qualidade de vida da população”.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

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Em ação pioneira, Bracell implementa programa de formação para motoristas de transporte florestal CNH E

Em parceria com a Fabet, empresa abre oportunidades para mulheres e homens que tenham a CNH E há pelo menos seis meses e experiência em CNH D

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, está com inscrições abertas para o programa de Formação de Motoristas CNH E. A iniciativa pioneira acontece em parceria com a Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), localizada no município de Mairinque (SP), referência na formação de motoristas profissionais de transporte de cargas.

Segundo Salete Marisa Argenton, gerente da Fabet SP, o formato do curso é algo inovador no setor. “Desenhado para atender um perfil de alunos com pouca experiência em veículos articulados e em operações mais severas como é a florestal, aplicando a metodologia de educação de adultos, temos o desafio de prepará-los para a condução de veículos tritrem. Os diversos módulos que contemplam o programa, como conceitos mecânicos dos equipamentos, tecnologias embarcadas, segurança veicular, legislação específica, saúde, condução econômica, manutenção preventiva, produtividade, disponibilidade, além do módulo comportamental que desenvolve as habilidades necessárias para uma atitude de comprometimento e responsabilidades, senso de dono, gestão da qualidade e muita atividade prática, associados a um ambiente escolar que permite imersão e foco,  geram resultados amplamente significativos, contínuos e duradouros. Educação profissional está relacionada com a entrega de profissionais preparados, onde se valoriza a competência em conduzir de forma segura, eficiente e produtiva, independente da experiência. É isto que este programa oferece”, diz.

Durante a formação, o motorista realiza uma imersão de três semanas e, ao retornar à Bracell, passa por um acompanhamento com motoristas mais experientes (apadrinhamento) e uma logística diferenciada, até que o profissional se sinta seguro para assumir uma rota e seja aprovado pelos instrutores de treinamento. Esses motoristas atuarão na área de transporte de madeira da companhia.

O gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell, Thiago Petine, reforça que outro diferencial é que o motorista já inicia o programa de imersão sendo colaborador da empresa, ou seja, já com todos os direitos, benefícios e remuneração básica. A empresa oferece plano de saúde que inclui dependentes, vale-refeição, participação nos resultados, desenvolvimento profissional e a atuação nas operações durante todo ano, de forma contínua. “É o que chamamos de motorista trainee. A empresa seleciona os profissionais inscritos e contrata. São processos de avaliação psicológica, testes e entrevistas. Depois, estes são encaminhados para o aperfeiçoamento na Fabet com todas as despesas pagas pela empresa. Temos como um de nossos valores a segurança e o desenvolvimento das comunidades onde atuamos, este projeto é uma ótima oportunidade para quem quer crescer neste setor”, explicou.

Vale ressaltar que as vagas são para mulheres e homens que tenham a CNH E há pelo menos seis meses e experiência em CNH D. Na Fabet, os motoristas passarão por um intensivo treinamento, que contempla o desenvolvimento de duas competências: comportamental e técnica, com aulas teóricas, de laboratório e prática supervisionada em veículos modernos e tecnológicos fornecidos pela instituição e Bracell.

Além do programa de formação, a empresa também recebe currículos de motoristas CNH E com experiência comprovada em veículos articulados pelo www.bracell.com/carreiras (digitar: motorista de transporte de colheita).

Serviço

Inscrições para o programa: (14) 99867-5413 (WhatsApp) ou www.bracell.com/carreiras

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Segunda fábrica da Eldorado Celulose em Três Lagoas-MS pode receber investimentos de R$ 20 bilhões

O empresário Wesley Batista, sócio da J & F Investimentos, anunciou nesta sexta-feira (13), investimento de R$ 26,8 bilhões em Mato Grosso do Sul nos próximos três anos, abrangendo três de quatro principais municípios do Estado. A expectativa é gerar, pelo menos, 19 mil empregos, a partir deste ano até 2026 em Corumbá, Três Lagoas e Dourados. O montante para MS, marca uma maior parte, entre R$ 38 bilhões de investimentos previstos pela companhia no mundo.

Conforme anuncio feito, o maior montante será na construção da segunda linha de produção de celulose da Eldorado em Três Lagoas. O investimento previsto é de R$ 20 bilhões e a criação de 10 mil empregos diretos. No entanto, esse projeto depende do desfeche da disputa bilionário entre os donos da JBS e a Paper Excellence, indústria indonésia que briga na Justiça pelo comando da fábrica de celulose.

Não foi informado para quando estão previstos esses investimentos. Três Lagoas é considerada a “Capital Nacional da Celulose”, com três fábricas do tipo e uma de papel operando no município.

Durante a participação no 1º Fórum Internacional do Grupo Esfera, realizado ontem, em Paris, Wesley Batista falou da construção de ferrovia de 85 quilômetros entre a Eldorado e a malha ferroviária existente. O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, estima que serão necessários R$ 100 milhões na obra, que está na fase de licenciamento ambiental.

A J & F está investindo R$ 1,3 bilhão, segundo Batista, na ampliação do frigorífico de suíno da Seara em Dourados, segunda maior cidade do Estado. Verruck explicou que o projeto prevê dobrar a capacidade de abate de 5 mil para 10 mil suínos por dia. A JBS deverá gerar 2,5 mil empregos diretos com a proposta.

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ILPF: pecuária comemora crescimento com responsabilidade sustentável

Objetivo do setor é expandir a produção de carnes – bovina, suína e aves, com medidas de preservação ambiental

No Dia Nacional da Pecuária, comemorado no último dia 15 de outubro, há muito a comemorar. O Brasil é detentor do segundo maior rebanho do mundo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Isso faz do país um protagonista no mercado internacional de carnes, abastecendo mais de 150 países. 

Mas um dos um dos principais desafios atuais da cadeia produtiva da pecuária é conciliar o aumento produtivo em consonância com as práticas ambientais. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a adoção de tecnologias na pecuária brasileira proporcionou a modernização do setor com incremento da produção e da produtividade, em bases sustentáveis. Para se ter uma noção do potencial da atividade, nos últimos 40 anos, a produção avícola aumentou mais de 20 vezes e a de carne suína, carne bovina e leite, quatro vezes.

Tal crescimento se reflete no âmbito econômico, pois o valor da produção agropecuária (VPA) do Estado de São Paulo, em 2022, foi de  aproximadamente R$156 bilhões, 20% maior do que o resultado obtido no ano anterior, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA – APTA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).

Já no âmbito sustentável, o setor atua em diversas frentes, como por exemplo, a capacitação profissional. “Na Cooperativa de Laticínios de Cachoeira Paulista fazemos a adequação Ambiental das Áreas de Preservação Permanente (APPs), nascentes e matas ciliares, mas principalmente buscamos capacitar os proprietários por meio cursos e programas do Serviço de Aprendizagem Rural (SENAR)”, destaca Wander Bastos, pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

Segundo Wander Bastos,  promovemos seminários e palestras para levar informações com foco na melhora da qualidade de vida dos produtores. “Trabalhamos os índices zootécnicos, reprodução e sanidade”, explica o pecuarista.

Uma das principais práticas que vem ganhando espaço no setor é a Integração Lavoura Pecuária – Floresta (ILPF). O conceito visa a utilização de diferentes sistemas produtivos -agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades. A ILPF pode ser aplicada de quatro formas: lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta, pecuária-floresta e lavoura-floresta.

A SAA firmou parceria com a Rede ILPF, através do Integra SP Agro, que tem como meta acompanhar centenas de propriedades rurais e implantar mais de 10 mil hectares anuais, com ganhos de produtividade e significativa contribuição para a recuperação dos solos degradados e mitigação das emissões de carbono.

Conforme o balanço realizado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), os números do primeiro semestre deste ano mostram o comprometimento da instituição e de parceiros. Em apenas seis meses, realizaram 10 ações de capacitações, entre Dias de Campo e eventos, com apoio de aproximadamente 300 extensionistas capacitados; e 77 propriedades em todas as regiões paulistas, incluídas no Programa Integra SP Agro. No momento, a SAA e a Rede ILPF estão estudando a extensão da primeira fase do programa e a avaliação da viabilidade de lançamento de uma segunda fase da parceria.

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Arauco investe R$ 2,5 milhões para instalar mais de 800 painéis solares em nova usina no PR

Arauco ilumina o caminho para a sustentabilidade com investimentos em energia renovável em sua unidade de Jaguariaíva, Paraná.

Com a crescente demanda por soluções energéticas sustentáveis, a Arauco, uma renomada indústria atuante nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, está apostando alto em energia renovável. O último movimento da empresa foi a implementação de um projeto-piloto de usina solar fotovoltaica na unidade de Jaguariaíva, Paraná.

Este ambicioso projeto compreende a instalação de 811 painéis solares com capacidade de 555 W cada, cobrindo uma extensão de cerca de 1.696 m². Anualmente, estima-se que esses painéis solares fornecerão uma quantidade de energia de 50,8 MWh por mês, equivalente ao consumo combinado das unidades ligadas ao sistema de captação de água em Jaguariaíva e o escritório corporativo de Curitiba.

Redução de custos e compromisso ambiental

De acordo com Julio Cesar Scarpellini, diretor técnico de madeiras da Arauco, a nova usina solar trará significativas reduções de custo para a empresa. Ao adotar a energia solar, a Arauco pode contornar os custos associados à compra de energia externa. Além do alívio financeiro, Scarpellini apontou o benefício intrínseco à sustentabilidade e ao meio ambiente. “Utilizar tecnologias econômicas e de fontes renováveis destaca nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade”, afirmou.

A transição energética da Arauco

O ano passado marcou um momento crucial para a Arauco, com 67,1% da energia consumida proveniente da queima de biomassa. Adicionalmente, 30,7% da energia veio de fontes elétricas renováveis adquiridas, deixando apenas 2,2% oriundos de combustíveis não renováveis.

Outro ponto a se destacar é a flexibilidade da regulação do setor elétrico brasileiro para usinas de minigeração solar. Ela permite que a energia produzida em um local, como a usina de Jaguariaíva, possa beneficiar unidades consumidoras em localizações distintas através do sistema de créditos de energia. Isso significa que toda energia gerada nesta usina solar será distribuída proporcionalmente entre as unidades consumidoras da Arauco.

Energia sustentável em novos projetos

Além da usina solar em Jaguariaíva, a Arauco está planejando garantir a viabilidade de uma nova fábrica em Inocência, MS. Este colossal projeto, avaliado em R$ 28 bilhões, poderá produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano. Um dos destaques é a cogeração de 400 MW de energia a partir do licor negro, subproduto da produção de celulose. Este movimento eco-friendly não apenas diminuirá os custos de energia da planta, mas também fornecerá energia adicional à rede elétrica.

Um legado positivo para as futuras gerações

Mário Neto, Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da Arauco, reiterou o compromisso da empresa com a sustentabilidade. “A Arauco preza por deixar um legado positivo para as futuras gerações. Somos a primeira companhia a receber o certificado de Carbono Neutro no setor florestal”, destacou.

Com investimentos como a usina solar em Jaguariaíva e a cogeração a partir do licor negro, a Arauco demonstra sua dedicação em ser líder em soluções energéticas sustentáveis no setor florestal.

Sobre a Arauco

Fundada em 1979 no Chile, a Arauco é uma líder global em celulose e madeira, possuindo mais de 1 milhão de hectares de florestas, incluindo 110 mil hectares no Brasil. Seu investimento no Brasil iniciou-se em 2007 ao adquirir segmentos da finlandesa Stora Enso, que havia anteriormente comprado a Inpacel, uma empresa do Paraná.

Hoje, a Arauco tem capacidade de produzir 1,52 milhão de metros cúbicos de MDF e 260 mil metros cúbicos de painéis compensados anualmente através de suas quatro fábricas. Integrante do Grupo AntarChile, fundado por Anacleto Angelini, a empresa tem cinco fábricas de celulose no Chile, uma na Argentina, e quatro de madeira reconstituída, divididas entre Argentina e Brasil.

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ACR – Associação Catarinense de Empresas Florestais tem quatro novas associadas

Quatro novas empresas passaram a fazer parte do quadro de associadas da ACR. Saiba mais sobre cada uma delas:

HFORT EQUIPAMENTOS AGROFLORESTAIS
Nascida no ano de 1992 na cidade de Timbó/SC, fundada por Antonio Faustino, tinha como atividade a manutenção e reforma de guindastes florestais e sucateiros. Com uma visão inovadora e sempre em busca de trazer aos clientes mais agilidade, eficiência e praticidade nas operações florestais e sucateiras, no ano de 2006, a empresa mudou-se para as margens da BR-470, na cidade de Indaial/SC e iniciou a fabricação de linha de produtos própria.
“A HFORT está presente na América Latina e em todo Brasil com produtos de qualidade, robustez, tecnologia e assistência técnica próxima ao cliente. Investindo sempre no desenvolvimento de novos produtos para a exploração florestal e sucateira, aprimoramento do seu parque fabril e constante treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores.”

MADEMILE DERIVADOS DE MADEIRA
Foi fundada em 2013 na cidade de Papanduva/SC, com objetivo de atender os clientes exigentes do mercado madeireiro, oferecendo madeira serrada de pinus, cavaco e serragem de pinus com competitividade e excelência, visando sempre aprimorar suas técnicas de produção.
A madeira produzida na Mademile faz parte de uma cadeia de abastecimento de vários segmentos, em especial da indústria alimentícia e farmacêutica. “Nossos clientes usam nossa madeira para fabricação de paletes, que são utilizados para transportar e movimentar suas mercadorias que precisam chegar ao consumidor final de forma eficaz e ininterrupta, alguns essenciais, tais como alimentos, itens de higiene e medicamentos.”
“Atendemos empresas atuantes no mercado madeireiro em território nacional e internacional, exportando nossos produtos para países como México, China e Estados Unidos.”

PROTEGE SOLUÇÕES AGRÍCOLAS
A Protege foi fundada em 2021, a partir de um sonho de empreender de Diogo Luiz Fruet. Diogo é agrônomo, formado pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), campus de Rio do Sul e mestre em Produção Vegetal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CAV), em 2021. Sempre disposto e em busca de inovações, possui experiencia com proteção de plantas, com ênfase em plantas daninhas, além de experiencia com condução de pesquisas com herbicidas, fungicidas e inseticidas e manejo de grandes culturas.
“A Protege, teve grande crescimento desde a sua fundação, alcançando experiencia, e assertividade nos manejos elaborados e conduzidos. Possuímos equipe qualificada e atendemos as normativas vigentes e FSC, buscando sempre garantir a sustentabilidade ao cliente.”

SST ASSESSORIA E CONSULTORIA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Oferece soluções corporativas de alta performance, visando a preservação da saúde e integridade física do trabalhador, proporcionando para as empresas maior tranquilidade e melhor desempenho produtivo.
“Através de serviços de excelência, atendimento diferenciado e uma equipe altamente capacitada, nossa consultoria visa identificar nas empresas as situações em desacordo com as legislações e que coloquem em risco a segurança dos trabalhadores, oferecendo soluções práticas para empresas de todos os portes e segmentos.”
A SST é uma empresa especializada em segurança e saúde ocupacional, que acredita que o ser humano é o bem mais precioso dentro de uma organização. Fundada em 2008, atua há mais de dez anos desenvolvendo atividades em empresas dos mais diversos ramos, em diversas cidades de Santa Catarina. Possui matriz em Lages e duas filiais; uma em Otacílio Costa e outra em Correia Pinto.

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Florestas plantadas garantem sustentabilidade e bioeconomia

Um quarto da madeira produzida no Brasil vem de florestas plantadas no Paraná

Em um mundo cada vez mais preocupado com o desenvolvimento aliado à preservação do meio-ambiente, as chamadas florestas plantadas são a parte do setor madeireiro que gera sustentabilidade. As protagonistas da bioeconomia ocupam nove milhões de hectares em todo o país, segundo um levantamento da Indústria Brasileira da Árvore.

As florestas plantadas são cultivadas exclusivamente para a produção dos derivados da madeira. Elas transformam áreas de degradação em polos sustentáveis. O engenheiro florestal e professor universitário, Pablo de Souza, aponta outro fator: as florestas plantadas impactam diretamente no desenvolvimento de uma região.

A estimativa é que para cada dois hectares de florestas plantadas, um hectare de floresta nativa é preservado. Na análise do especialista, falta atenção ao setor florestal dentro da bioeconomia.

Um quarto da madeira produzida no Brasil vem de florestas plantadas no Paraná. Elas estão nas regiões de Guarapuava, União da Vitória, Palmas, General Carneiro, Telêmaco Borba e Ortigueira. Elas são destinadas para o uso comercial. De cada 100 empregos no setor florestal, 16 estão no Paraná. O presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Zaid Ahmad Nasser, destaca que os produtos que vêm das florestas plantadas estão mais presentes na rotina do que se percebe.

Além dos produtos, as árvores de florestas plantadas diminuem a dependência do uso de madeira nativa. O presidente aponta que as florestas plantadas podem ser um mecanismo de combate ao aquecimento global.

As empresas associadas à APRE participam de planos, reconhecidos internacionalmente, de monitoramento e prevenção contra incêndios florestais. Nas regiões de florestas plantadas, as estradas rurais são mantidas e dão acesso às equipes de combate às chamas. Outro ponto de atenção é a preservação de fauna e flora.

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