Biodiversidade do solo pode ser chave para sustentabilidade da erva-mate na Floresta de Araucária

Um projeto de pesquisa inovador começa a ser desenvolvido no Sul do Brasil com o objetivo de avaliar e otimizar a produção sustentável de erva-mate em áreas de Floresta com Araucária. A pesquisa, coordenada pela Embrapa Florestas, se concentra na análise da atividade e da diversidade microbiana do solo em diferentes sistemas de produção de erva-mate, incluindo áreas de floresta nativa, sistemas agroflorestais e monocultura. O objetivo é identificar os microrganismos que promovem o crescimento das plantas e otimizar o manejo do solo, a fim de garantir uma produção sustentável e ecologicamente correta. Os trabalhos terão duração de três anos e contam com o apoio de pesquisadores de diversas áreas. O objetivo será encontrar o equilíbrio entre a produção da erva-mate e a conservação do ecossistema. 

Intitulado “Atividade e diversidade microbiana em sistemas de produção sustentável de erva-mate em Florestas com Araucária”, o projeto é de grande importância para a região Sul do país, onde a erva-mate é um produto de destaque na economia local. A produção sustentável da erva-mate é fundamental para garantir a conservação da Floresta de Araucária, um ecossistema rico e ameaçado de extinção.

A pesquisa

“Acreditamos que este projeto possa trazer resultados significativos para a produção de erva-mate na região, além de contribuir para a conservação da Floresta de Araucária”, afirma Krisle da Silva, pesquisadora da Embrapa Florestas responsável pelo projeto. “Ao analisar a atividade microbiana do solo, podemos identificar os melhores métodos de manejo e cultivo, garantindo uma produção sustentável e ecologicamente correta”.

Espera-se que esta pesquisa permita avaliar de forma precoce e eficaz as alterações no solo, diminua os manejos e promova cultivos mais sustentáveis ​​para a região. Além disso, um dos objetivos será a seleção de microrganismos eficientes para a produção de mudas de espécies nativas, o que poderá contribuir para a recuperação de áreas degradadas e para a promoção de sistemas de produção mais resilientes e ecologicamente equilibrados”, acrescenta a pesquisadora.

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