Empresa se consolida como líder na comercialização de mudas desenvolvidas por meio de estudos avançados e ciência de ponta, e expande operações no Brasil; há novidades para serem lançadas no mercado já em 2025; saiba mais
Atendendo aos principais players do setor florestal, a ArborGen (www.arborgen.com.br) está presente no Brasil há 20 anos semeando inovação genética, e há 10 anos atuando na comercialização de mudas de pinus e eucalipto por meio de ciência de ponta, se consolidando como líder mundial em genética avançada no segmento. Presente em sete estados do país, a empresa expandiu recentemente suas operações na região Nordeste, com a aquisição de um novo viveiro em Teresina, no Piauí, aumentando sua capacidade interna de produção para aproximadamente 94 milhões de mudas por ano.
Desde o início de suas operações comerciais em 2014, mais de 700 milhões de mudas foram expedidas. Os últimos três anos destacam-se como os mais expressivos, representando mais de 70% do total comercializado, refletindo o crescimento acelerado e os investimentos estratégicos da empresa no setor. Em termos de comparação, considerando um espaçamento padrão de 3×3 metros, esse número de mudas seria suficiente para cobrir uma área de 630 mil hectares, demonstrando o impacto significativo da ArborGen no mercado florestal.
E não para por aí: para o próximo ano, a empresa planeja o lançamento de novos materiais genéticos, que estão em fase final de estudos, e também a validação de materiais já antes explorados, que serão disponibilizados em escala comercial.
Com DNA de inovação e atenta às necessidades do mercado, a ArboGen Brasil agrega com sua expertise e inovação no cultivo de mudas e no atendimento de seus clientes, visando qualidade e diferenciais inigualáveis que contribuem significativamente para o desenvolvimento do setor florestal no país.
Diferenciais & Ganhos
Com uma silvicultura adequada, o produtor pode agregar ganhos diretos no produto final. Algumas características que a ArborGen busca em seus materiais genéticos:
- Celulose e papel: maior produção em toneladas de celulose/ha;
- Produção de carvão: maior produção de carvão em toneladas/ha;
- Geração de energia: maior poder calorífico/ha;
- Serraria: desbastes precoces, maior volume de toras/ha, melhor aproveitamento das toras na serraria;
- Redução do teor e alteração do tipo de lignina;
- Aumento de crescimento;
- Alteração da qualidade da madeira (maior densidade básica e tolerância à seca).
Prospecção
O mercado florestal cresce e aponta alta demanda por mudas nos próximos anos. Novos megaempreendimentos no ramo de papel e celulose estão sendo construídos, enquanto outros se alinham para despontar, gerando investimentos na ordem de bilhões e elevando o país a se tornar um polo mundial nos segmentos. E para atender essa demanda, a ArborGen vem se preparando a cada ano, investindo em inovação, tecnologia, parcerias para os cultivos, bem como novas aquisições, como foi o caso do novo viveiro da empresa, adquirido recentemente no Piauí, expandindo sua presença na região.
O novo viveiro possui uma capacidade de produção anual de aproximadamente 15 milhões de mudas de eucalipto, com a possibilidade de expansão para 18 milhões com um investimento mínimo. Com essa aquisição, a capacidade interna de produção da ArborGen Brasil será ampliada para aproximadamente 94 milhões de mudas por ano, sendo 77 milhões de mudas de eucalipto e 17 milhões de mudas de pinus.
O Mais Floresta (www.maisfloresta) falou com Murici Carlos Candelaria, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da ArborGen Brasil, que explicou um pouco mais sobre os processos inovadores em genética avançada da empresa dos quais a torna líder no segmento.
Mais Floresta – Quais os três principais materiais de eucalipto e pinus que têm garantido os melhores resultados para clientes ArborGen, e quais os seus diferenciais?
Murici Carlos – Como atendemos todo o Brasil, os materiais de destaque para a ArborGen são aqueles que apresentam uma alta plasticidade em termos de produtividade, adaptação climática, resistência a pragas e destino de uso. Nessa linha, temos destaque para três materiais de eucalipto o GG2808, GG2673, GG1923, IPB58 e IPB62. Enquanto no pinus podemos destacar as Famílias de pinus taeda de polinização controlada como AGM22 e AGM37 e de polinização aberta como AGOP88 e AGOP89além do material originário da Argentina o HSCC.
- GG2808, GG2673 e GG1923 – Esses materiais têm se destacado pela sua alta plasticidade, sendo recomendado em diversas regiões. Em todos os nossos experimentos, apresentam desempenho superior em comparação com materiais de referência. Em especial o GG2808 tem uma característica de rápido fechamento de copa proporciona um excelente controle de mato-competição, impactando no manejo. Ambos os materiais apresentam densidade básica acima de 500 kg/m³, são opções robustas e versáteis, ideal tanto para a produção de celulose quanto para o uso em biomassa.
- IPB62 e IPB58 – Também se destacam pela alta plasticidade e adaptabilidade, sendo escolhas confiáveis para diversas regiões produtivas. Já em uso comercial, continuam em validação em regiões ainda não explorados, e assim como o GG2808, GG2673 e GG1923, tem demonstrado excelente performance, superando consistentemente os materiais de referência. Uma característica marcante do IPB62 é o rápido desenvolvimento em diâmetro (DAP), aliado a uma alta eficiência no uso de água. É uma opção versátil para a produção de biomassa e celulose.
- AGM22 – O AGM22 provém de um nível elevado de melhoramento, pois é um cruzamento controlado, com pais altamente produtivos. Esse material, possui como característica principal a produtividade alta e copa estreita com galhos finos. Para explorar todo potencial genético dessa família, é crucial plantar em solos profundos com alta capacidade nutricional.
- AGM37 – Outro material elite, também é obtido através de polinização controlada, o AGM37 possui produtividade similar ao anterior, ideal para quem possui manejo com desbastes. Esse material, necessita também de solos ricos em nutrientes, mas é considerado mais plástico do que a família anterior.
- AGOP88 e AGOP89 – Materiais de polinização aberta possibilitando uma maior variabilidade. Essas famílias são amplamente vendidas em todas as regiões do Sul do Brasil. Possuem características excelentes para quem necessita trabalhar a floresta para um ciclo acima de 14 anos, em função da retidão de fuste, galhos mais finos e copa mais estreita.
- HSCC – Esse material é proveniente de um mix de famílias de polinização aberta e foi desenvolvido pela Bosques Del Plata. Vem se destacando pela alta capacidade produtiva e arranque inicial da floresta. Solos profundos proporcionam o um sítio ideal para desenvolvimento. Também é recomendado para quem realiza manejo com desbastes ao longo de todo o ciclo.
Mais Floresta – Há algum novo projeto/clone que a empresa está desenvolvendo e que esteja prestes a ser lançado no mercado? Se sim, qual seria, e o que diferencia esta espécie das outras?
Murici Carlos – Sim, com a reestruturação do setor de pesquisa, estamos planejando novos projetos visando atender e beneficiar nossos clientes, além da comercialização de materiais genéticos. Com nosso programa de melhoramento ativo, estamos em fase final de seleção para o lançamento de novos materiais genéticos em 2025, entre as novidades temos o GG3362, material de destaque em nossos experimentos em diversas regiões, além disso, trabalhamos com a validação de materiais já antes explorados, como o caso do IPB22, que será disponibilizado em escala comercial em 2025.
Mais Floresta – O que se espera em alcance de resultados com este novo projeto?
Murici Carlos – Com este novo projeto, esperamos alcançar resultados significativos em termos de otimização e eficiência para nossos clientes. O sistema tecnológico desenvolvido visa proporcionar um suporte completo ao longo de todo o ciclo de produção florestal, desde a alocação clonal até a colheita final. Com isso, esperamos não apenas melhorar a produtividade e a qualidade das florestas plantadas, mas também aumentar a previsibilidade e a consistência dos resultados, permitindo um manejo mais eficiente, com redução de custos e maior rentabilidade. Além disso, o projeto reforça nosso compromisso em oferecer soluções inovadoras e de longo prazo, estreitando ainda mais a parceria com nossos clientes.
Murici Carlos – Quais processos são envolvidos para criar um novo clone de eucalipto na ArborGen?
Murici Carlos – Seguimos os passos de um programa de melhoramento genético clássico, com definição da estratégia, implementação de teste de progênie, teste clonal e teste clonal ampliado. Ao contrário de muitas empresas do setor que utilizam seu material genético apenas para plantios internos, a ArborGen comercializa seus clones para clientes em diversas regiões. Isso aumenta nossa responsabilidade no processo de validação, pois precisamos garantir que cada novo clone ofereça resultados consistentes e superiores nas mais variadas condições de cultivo. Nosso compromisso com qualidade e desempenho inclui rigorosos testes em diferentes ambientes e a aplicação de técnicas avançadas de avaliação e controle de qualidade, assegurando que apenas os melhores materiais sejam lançados no mercado.
Mais Floresta – O que contribui para os diferenciais em genética avançada ArborGen?
Murici Carlos – Os diferenciais em genética avançada da ArborGen são impulsionados por nossa abordagem integrada, que combina tecnologias de ponta com um programa de melhoramento genético robusto e contínuo. Investimos em pesquisa e inovação, utilizando ferramentas modernas, que nos permite identificar e selecionar os melhores materiais genéticos com precisão. Além disso, contamos com uma ampla rede experimental em mais de 20 estados brasileiros, o que nos permite validar e testar nossos materiais em diferentes regiões e condições ambientais. Esse extenso programa de validação em campo garante que nossos materiais sejam altamente produtivos, resistentes e adaptáveis. A combinação desses avanços tecnológicos e a forte presença no território nacional nos permitem oferecer materiais de eucalipto e pinus que atendem às necessidades específicas de nossos clientes, garantindo soluções eficientes e de alto desempenho.
Mais Floresta – Quais as expectativas do mercado florestal de mudas para os próximos anos? E o que representa este momento para a empresa, com a aquisição do novo viveiro no Piauí?
Murici Carlos – Estamos com uma ótima expectativa para os próximos anos pensando que cada vez mais os materiais ArborGen vem se consolidando no mercado florestal. Nosso objetivo é aumentar nossa participação no mercado com fornecimento de árvores com desempenho superiores que beneficiam a indústria florestal. Hoje já temos um portfólio amplo com Materiais Genéticos comerciais de excelente performance no campo, e com o programa de melhoramento genético em um futuro próximo iremos aumentar ainda mais a diversidade de Materiais Genéticos espalhados em todo o Brasil para atender particularidades de cada região.
Uma nova etapa para a ArborGen foi a aquisição e conquista do novo viveiro no Piauí, isso representa um avanço muito grande em expansão no fornecimento de materiais Genéticos superiores no Nordeste e Norte, uma região com enorme potencial florestal e pronto para receber inovações que impulsionem o aumento da produtividade florestal na região, e nós da ArborGen estamos prontos para contribuir com esses resultados.
Mais Floresta – Atualmente, quais as linhas de clones que comercializam em maior escala, e que têm dado mais resultados para a ArborGen nos últimos anos, e por quê?
Murici Carlos – Os clones das linhas GG e IPB são os grandes destaques do nosso portfólio, com excelente aceitação no mercado devido à sua alta produtividade, qualidade da madeira e ampla adaptabilidade em diferentes regiões de plantio. A diversidade e robustez desses materiais permitem atender diversas demandas dos clientes, garantindo sempre opções de alto desempenho e resultados consistentes no campo.
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Escrito por: redação Mais Floresta.