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Filhotes de cachorro-vinagre são filmados em floresta de Mato Grosso do Sul

Espécie rara e ameaçada de extinção é flagrada em floresta plantada de eucalipto

no município de Inocência (MS); imagens do animal são consideradas muito raras

Imagens raras de dois adultos e três filhotes de cachorro-vinagre, cujo nome científico é Speothos venaticus, foram capturadas em florestas plantadas de eucalipto, na cidade de Inocência (MS), durante monitoramento de rotina feita por um funcionário da Eldorado Brasil Celulose. A companhia arrendou a fazenda São Francisco para cultivar florestas com a finalidade de produzir celulose.

Os animais foram flagrados por Rodrigo Fernando de Souza Rosa, usando um telefone celular. “Na hora em que cheguei, havia o casal e mais três filhotes. Os pais estavam mais afastados, observando os filhotes; depois, voltaram para perto e foram juntos embora”, relata Rodrigo. “Perguntei para os amigos e ninguém conhecia aquele animal.” O fato é que a atitude de filmar os animais gerou imagens muito difíceis de se conseguir.

O cachorro-vinagre é uma espécie considerada “quase ameaçada” pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Porém, no Brasil, a espécie é considerada como “vulnerável” pela lista nacional oficial de espécies da fauna ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

“Se olharmos para o Cerrado, a espécie é ainda mais ameaçada: pode ser extinta em até 100 anos, devido à redução das populações nesse bioma, ocasionada por doenças transmitidas por cães domésticos e a caça”, explica o ecólogo Elson Fernandes de Lima, mastozoólogo e gerente de projetos da Casa da Floresta, empresa especializada em monitoramentos de fauna e flora.

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A Eldorado Brasil Celulose, que tem mais de 250 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul, monitora a atividade de fauna e flora regularmente, o que já possibilitou flagras anteriores, como de tatus-canastras e onças-pardas, entre diversos outros animais. “Ainda mais curioso e relevante é o fato de o registro ter ocorrido numa área de plantios florestais, o que ressalta a importância do bom manejo para a permanência de espécies ameaçadas”, ressalta Lima.

A Eldorado Brasil desenvolve programas e projetos que maximizam os benefícios gerados pelas florestas. Entre elas, destaque para o Programa de Restauração Ambiental, que recupera áreas que foram degradadas em atividades anteriores à incorporação pela Eldorado Brasil. O programa faz um diagnóstico, monitora e recupera a função ecológica dessas áreas, fortalecendo a regeneração natural e garantindo a perpetuação das espécies da região. Tudo feito com a mínima intervenção no ambiente, preservando o fluxo gênico dos fragmentos, o banco de sementes e as espécies do local.

Outro programa importante da Eldorado é o Estudo de Conectividade dos Fragmentos Florestais, que avalia a conectividade interna e externa dos fragmentos de vegetação nativa, definindo corredores ecológicos para garantir o fluxo gênico entre os fragmentos.

Além desses, a Eldorado mantém o Programa Você e o Bicho, que incentiva o registro voluntário dos animais silvestres avistados nas áreas de atuação da empresa, feito por colaboradores, contribuindo para o conhecimento da fauna existente e promovendo a conscientização por meio da educação ambiental.

“Todo material recolhido passa a compor um banco de dados que nos permite avaliar e conservar a população de espécies existentes em nossa região”, afirma Fábio de Paula, gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil Celulose.

Sobre o cachorro-vinagre

Os cachorros-vinagre são animais sociáveis e vivem em grupo de 2 até 6 indivíduos, sendo que os adultos têm pelo longo castanho-amarelado. Os mais jovens, no entanto, têm pelo preto sobre todo o corpo. Os adultos têm comprimento entre 57 e 75 centímetros e pesam, em média, de 5 a 8 quilos. Suas pernas são curtas, assim como o focinho. As orelhas são relativamente pequenas, e o animal conta com garras afiadas, maiores do que as de cães domésticos do mesmo porte.

O cachorro-vinagre é, em geral, carnívoro e caça, na maior parte das vezes, tatus e grandes roedores, como pacas e cutias. Também se alimenta de ratos, coelhos, gambás, quatis, lagartos teiús, cobras e aves terrestres. Caça em grupos pequenos e médios, sendo essa uma estratégia vantajosa, já que se trata de um animal pequeno. Ao caçar em bandos, consegue matar presas maiores, como capivaras, emas, veados e catetos, empregando uma variedade de estratégias de caça cooperativa. O cachorro-vinagre ataca as pernas de animais grandes até derrubá-los e consegue perseguir suas presas mesmo em águas profundas.

Mais informações sobre as ações da Eldorado Brasil em suas fazendas podem ser acessadas no Relatório de Sustentabilidade 2021 da companhia.

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Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil é uma empresa de base florestal, com mais de 250 mil hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul. Em Três Lagoas (MS), a companhia opera uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano e uma usina termelétrica que gera 50 megawatts/hora de energia. A Eldorado conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Do total de celulose produzida, cerca de 90% são exportadas para os principais mercados consumidores no mundo.

  • Para mais informações, acesse https://eldoradobrasil.com.br/

Fonte: Eldorado Brasil

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Encapp 2022 acontece na próxima semana em Curitiba

Na próxima semana, será realizada em Curitiba (PR), a quinta edição do Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta). O evento, realizado pela Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) e PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações) será realizado entre os dias 14 e 16 de setembro, no Centro de Eventos Positivo (no Parque Barigui), junto à feira Lignum Latin America.

“Estamos otimistas com a realização desta quinta edição do Encapp. Ela será novamente o ponto de encontro da cadeia produtiva da porta e permitirá o amplo network entre fabricantes e fornecedores do segmento de portas de madeira”, afirmou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

Entre os expositores estarão fabricantes e fornecedores de núcleos de portas, adesivos, ferragens, espumas para fixação, tintas, vernizes, vedações, revestimentos, serras, máquinas e equipamentos das seguintes marcas: Allparts, Baioni & Nyegray, CPI Tegus, Effisa, Eucatex, Gell Techno Solutions, Gran.Casa, Hexacell, Jowat, Lamiecco, Mafercon, Pado, Perfilisa, Primer Brasil, Profile do Brasil, Roverplastik, Sauerland Spanplatte, Instituto Senai de Tecnologia em Madeira e Mobiliário, SPS Tecnologia Ambiental, Tecbril, Tito Ferramentas.

Nesta edição, o Encapp conta com os seguintes apoios institucionais: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ACR (Associação Catarinense Reflorestadores), Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso), FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Senai-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado do Paraná), Sinduscom (Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Ibirama) e SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

As inscrições podem ser feitas até sexta-feira (09/09) pelo site: https://encapp.com.br/

Serviço:

Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta)

Data: 14 a 16 de setembro

Horário: 14h00 às 20h00

Local: Centro de Eventos Positivo (Parque Barigui) – Curitiba (PR)

Fonte: ABIMCI

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Semana Internacional da Madeira acontece em Curitiba de 13 a 16 de setembro

Na próxima semana, Curitiba (PR) se transformará novamente na capital internacional da madeira e receberá uma série de eventos: as feiras Lignum Latin America e Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta); e os eventos técnicos Woodtrade Brazil, Wood Protection e ProWood. A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) é a entidade apoiadora master da Semana.

“A realização da Semana Internacional da Madeira é de grande importância para o desenvolvimento do setor, pois proporciona network, geração de negócios, troca de informações, avaliação de cenários e perspectivas entre os vários elos da cadeia produtiva do setor madeireiro e de base florestal nacional. Também apresenta ao mercado máquinas, equipamentos, serviços, inovações e soluções tecnológicas para a melhoria da competitividade da produção nacional”, avalia o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

Nesta quarta edição, a feira Lignum Latin America, principal evento da Semana, que acontece de 14 a 16 de setembro, será novamente realizada no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui, e contará com 115 marcas sendo expostas. A cada edição o evento tem se consolidado, na última edição, realizada em 2019, estiveram presentes 101 empresas expositoras, 7.503 visitantes do Brasil e de outros 13 países.

Esta edição da Semana Internacional da Madeira também recebe o Encapp, organizado pela Abimci e pelo PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações). O evento será realizado junto à Lignum Latin America e receberá fornecedores de núcleos de portas, adesivos, ferragens, espumas para fixação, tintas, vernizes, vedações, revestimentos, serras, máquinas e equipamentos com o objetivo de integrar a cadeia produtiva da porta.

O Woodtrade Brazil, evento promovido pela Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Fiep (Federação das Indústrias do Estado Paraná) e Malinovski, realizado no dia 13 de setembro, reunirá profissionais e especialistas do setor com o objetivo de avaliar o mercado, traçar cenários e perspectivas, abordar os principais desafios, potencialidades e competitividade do mercado industrial madeireiro nacional e internacional.

Realizado nos dias 14 e 15 de setembro, o Wood Protection tem como foco as discussões a respeito do tratamento de madeiras. O evento tem realização da ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira) e da Malinovski.

Já o ProWood, realizado no dia 15 de setembro, é o evento técnico que fecha a Semana e tem como objetivo debater temas relacionados à transformação e beneficiamento da madeira. A organização é da Malinovski.

Mais informações: https://lignumlatinamerica.com/

Fonte: ABIMCI

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Com redução de uso de gás natural, Veracel deixa de emitir 400 toneladas de CO2 por ano

Empresa já atua com 95,3 % de combustíveis não fósseis de biomassa em sua matriz energética

A busca pela redução do uso de combustíveis fósseis é urgente e um grande desafio para o setor industrial. Na Veracel, empresa de celulose localizada no Sul da Bahia, esse tema é prioridade, e a companhia acaba de realizar uma série de melhorias em seus processos de produção, com redução de cerca de 13% no consumo anual de gás natural, resultando em ganhos ambientais significativos: 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano deixarão de ser queimados, o que equivale a deixar de emitir para a atmosfera 12.400 tCO2eq (toneladas de CO2 equivalente).

No setor de papel e celulose, o gás natural é utilizado no processo de calcinação que ocorre no forno de cal (processo térmico que transforma carbonato de cálcio em óxido de cálcio). Entretanto, apesar de ser uma alternativa ambientalmente mais favorável em comparação com os demais derivados de petróleo, o gás também é de origem fóssil. O objetivo da Veracel com o projeto foi reduzir seu uso, substituindo-o parcialmente por combustíveis de origem não fóssil.

“A Veracel já é referência em sua autossuficiência energética e na oferta de energia limpa exportada para a rede. Esse projeto vem somar ainda mais à nossa frente de trabalho para produzir celulose com qualidade e sustentabilidade, além de otimizar custos e tornar a companhia cada vez mais competitiva”, explica Ari Medeiros, diretor Industrial da Veracel.

Para atingir esse resultado, a companhia realizou um conjunto de ações e melhorias de processos relacionados com o ciclo de recuperação química que faz parte da produção da celulose na fábrica. Com essa revisão de fluxos, as equipes identificaram que era possível utilizar mais hidrogênio e metanol como combustíveis auxiliares, reduzindo assim o uso de gás natural – atualmente a Veracel utiliza 26% de combustíveis auxiliares no forno de cal (metanol e hidrogênio) e 74% de combustível fóssil (gás natural).

O gás hidrogênio já é gerado dentro da fábrica, no processo de produção de dióxido de cloro, realizado pela Nouryon, empresa química que fica localizada dentro da fábrica da Veracel e que fornece o gás para a queima no forno de cal. O metanol, derivado da madeira e, portanto, de origem orgânica, é destilado e purificado na área da evaporação, a partir da água dos licores gerados no processo de produção da celulose. O projeto estudou a redução da sua densidade para melhorar a qualidade do combustível e aumentar sua pureza, com maior eficiência no uso. Portanto, é outro combustível gerado dentro da própria fábrica da Veracel que passou a ser mais bem aproveitado a partir dos estudos do projeto.

Além dessas iniciativas de elevação do uso de combustíveis auxiliares, o projeto também contemplou ações que trazem melhorias do sistema de queima na caldeira da fábrica, ajustes dos controles de processo do forno e aperfeiçoamentos dos processos de controle da qualidade das emissões atmosféricas.

“Além de toda a eficiência que a ampliação do uso de combustíveis alternativos traz para a fábrica, essa substituição é extremamente importante para reduzir ainda mais as emissões atmosféricas de gás carbono do processo produtivo da empresa”, destaca Tarciso Matos, coordenador de Meio Ambiente da Veracel.

Matriz energética limpa e histórico de redução de gases de efeito estufa

A matriz energética da Veracel é composta por apenas 4,7% de combustível fóssil – os 95,3% restantes são combustíveis não fósseis provenientes de fontes alternativas de biomassa. Nesses 4,7% estão o gás natural e o óleo BPF, que é queimado apenas nos momentos de parada e partida da fábrica. Em 2011, a empresa substituiu o óleo BPF pelo gás natural, trocando assim um óleo pesado por um combustível mais leve, com redução significativa da emissão de gases de efeito estufa. Dando continuidade a essa linha descendente de emissão de gases de efeito estufa, o projeto atual significa redução do gás natural em função de otimização dos processos e utilização de combustíveis alternativos na fabricação de celulose.

Caroço de açaí e bagaço de cana de açúcar já são energia na Veracel

Com uma operação consolidada de reciclagem de resíduos, a Veracel já utiliza materiais da própria produção de celulose para gerar energia limpa na fábrica e faz uso de combustíveis complementares a partir de produtos que existem em abundância no território onde está inserida, a região Sul da Bahia. Entre esses produtos, a companhia já tem uma operação consolidada na transformação de caroço de açaí e bagaço de cana de açúcar em energia e segue estudando novas fontes de biomassa alternativa, como fibra do coco e cascas de cupuaçu, tanto para manter sua produção energética quanto para ampliar a reciclagem de passivos ambientais locais e gerar novos negócios para os produtores locais.

“A ampliação do uso desses resíduos como biomassa para geração de energia é outro exemplo de como as indústrias podem minimizar os impactos de sua operação sobre o meio ambiente, otimizar custos e ainda ampliar as formas de contribuir para que outros passivos ambientais não sejam descartados, contribuindo efetivamente para uma operação e economia regional sustentável”, complementa Medeiros.

Fonte: Veracel

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Eucalipto mudou economia de Mato Grosso do Sul, maior produtor de celulose do país

Atualmente, MS é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na agropecuária

Mato Grosso do Sul encerrou 2021 com faturamento de US$ 1,508 bilhão com a exportação de produtos florestais, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), figurando como o maior produtor de celulose do Brasil. No primeiro semestre de 2022, o Estado já alcançou US$ 764 milhões de receita com a comercialização de celulose, papel e madeira para o mercado externo, número 1,93% maior que os US$ 749,5 milhões exportados nos primeiros seis meses do ano passado. Assim, os produtos florestais são responsáveis por 19,40% de tudo o que é exportado por MS, terceira maior atividade do agronegócio estadual atualmente. Esses resultados, no entanto, são realidade recente e fruto da construção de bases fomentadas pelos setores público e privado.

De acordo com o engenheiro agrônomo Clovis Tolentino, doutor em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e consultor técnico do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), em 2018 a celulose chegou a figurar como o produto de maior participação nas exportações do Estado. “Ao longo dos últimos anos o complexo soja vem mantendo a dianteira e a celulose e a pecuária (carnes) vem se alternando em segundo e terceiro”, completa, ao Campo Grande News.

O potencial estadual para o setor de florestas, a necessidade de diversificação da base econômica e produtiva do Estado, e a meta de fazer de Mato Grosso do Sul um estado carbono neutro, fez com que em 2009 fosse lançada a primeira versão de um estudo sobre o setor de silvicultura, que engloba produtores florestais, celulose e papel, madeireiras, serrarias, móveis e componentes.

Chamado de Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas, o levantamento se tornou uma importante ferramenta estratégica para o desenvolvimento da base florestal do Estado e estabeleceu objetivos específicos em prol da cadeia produtiva do segmento. dando detalhes técnicos sobre solo, clima e relevo, assim como condições estruturais e socioeconômicas dos municípios de Mato Grosso do Sul para receber investimento nessa área.

Produção – Ainda segundo Tolentino, o levantamento lançou as bases para que em, ainda em 2009, fosse instalada a 1ª fábrica de celulose no Estado. Em 2012, uma segunda fábrica se instalou aqui, passando por uma expansão em 2017. “Em 2021 houve o anúncio de uma terceira fábrica em Ribas do Rio Pardo e, em 2022, o anúncio de uma quarta fábrica em Inocência. Com isso, o cultivo de florestas plantadas, principalmente eucalipto, foi aumentando gradativamente, chegando a 1 milhão de hectares em 2018. Atualmente temos pouco mais de 1,1 milhão de hectares cultivados”, detalha.

A costa leste de MS é a região que concentra a maior área produtiva e Três Lagoas é o município que tem a maior área plantada, respondendo por 23,4% do total. A cidade é seguida de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19% e 11,7%, respectivamente, segundo a Famasul.

No caso das áreas de florestas plantadas com eucalipto, essas cresceram a taxas anuais de 14% na última década. Essa expansão foi motivada pelo aumento da demanda por madeira industrial dos segmentos de celulose e papel. Assim, em 2020 foi firmado um convênio entre entidades e o setor público para a atualização do Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas. A versão atualizada, então, foi publicada em maio de 2022.

Capacitações – Para auxiliar nesse crescimento, ao longo de seus 45 anos de existência o Sistema Famasul atua na disseminação de conhecimento e qualificações, como cursos oferecidos por meio do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). “Muitos dos cursos foram criados por demanda de trabalhadores e produtores florestais, e outros por demanda do setor agrícola das empresas florestais”, pontua Clovis. 

A entidade ainda fomenta o Programa Mais Floresta, divulgando a produtores rurais as oportunidades do setor por meio de cultivo de eucalipto, seringueira, madeiras nobres e sistemas integrados, que concilia agricultura e pecuária com a atividade florestal.

“Mais recentemente foi criada a Assistência Técnica e Gerencial. São cerca de 100 produtores de seringueira de 10 municípios que recebem consultoria gratuita dos técnicos do Senar, assim como pecuaristas que recebem orientação para a implantação de sistema silvipastoril, que é quando, em uma mesma área, ocorre a produção pecuária e florestal”, explica Tolentino.

A expansão do setor é tão grande que a entidade criou neste ano o Curso Técnico em Florestas, por meio do Senar/MS. Com duração de 2 anos e carga horária de 1.300 horas, a capacitação é a primeira do tipo promovida no Brasil e foi criada para atender a inicialmente a demanda do município de Três Lagoas, que abriga grandes complexos agroindustriais de celulose. Somente as três maiores indústrias da cidade somam cerca de 4,5 mil funcionários. 

Iniciado em abril deste ano, no Sindicato Rural de Três Lagoas, o curso teve 239 candidatos interessados nas 40 vagas ofertadas. “Ao concluir a capacitação, o profissional está apto a participar do planejamento, execução e controle dos processos e das atividades florestais, considerando a legislação técnica, de segurança do trabalho, meio ambiente e responsabilidade social”,

Meio ambiente – Em Mato Grosso do Sul, as florestas plantadas são cultivadas em áreas que eram de pastagem. De 2010 a 2021, essas áreas perderam mais de 3,6 milhões de hectares que foram convertidas em áreas para produção de grãos, florestas plantadas e cana de açúcar, de acordo com dados do projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) executado pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS) em parceria com a Famasul e a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). 

“Neste período, mais de 813 mil hectares de cultivos florestais foram implantados, principalmente no eixo Campo Grande a Três Lagoas, região esta que historicamente era ocupada por pecuária extensiva, com menor tecnologia produtiva. Com isso, trocamos pastagens menos produtivas por florestas de eucalipto com certificação, sem a necessidade de abrir novas áreas de vegetação nativa”, afirma Tolentino.

Para o superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, o setor pode crescer ainda mais no Estado, de olho nessas áreas. “MS tem 18 milhões de hectares de pastagem. Se considerarmos que elas podem ser convertidas em áreas produtivas de soja, cana ou eucalipto, temos um grande potencial a ser explorado ainda. É claro que a vinda de mais empresas do setor depende mais de questões de mercado do que da quantidade de área disponível, mas Mato Grosso do Sul tem como abrigar mais empresas do segmento tranquilamente”, avalia ao Campo Grande News. 

Tolentino também vê o setor com otimismo, e acredita que, ao longo dos próximos 10 anos, a área de cultivo de eucalipto possa chegar próximo a 2 milhões de hectares em MS em função da instalação de novas fábricas de papel e celulose.

Também engenheiro agrônomo e ex-superintendente do Senar/MS, Beretta destaca que “o grande ponto positivo das florestas é a sustentabilidade”. “As florestas trazem riquezas, ganhos econômicos; trazem também conservação ambiental com a preservação de apps (áreas de preservação permanente) e reservas legais; e ainda dão aos produtores rurais condições de preservarem mais tendo na atividade uma fonte de recursos. Além disso, as florestas são um dos itens eleitos como produto de baixo carbono, por isso é uma grande aliada na redução de gases de efeito estufa, uma das grandes estratégias para atingirmos a meta de sermos um estado carbono neutro”, destaca. 

O setor florestal ainda é uma alternativa para a geração de energia a partir de resíduos também. “Nós temos uma instituição que é o Senai Biomassa, em Três Lagoas, que orienta a indústria do setor a gerarem energia a partir de resíduos. Temos no Estado empresas que possuem autonomia na geração de energia graças a essa estratégia, o que ainda contribui com o meio ambiente”, finaliza Beretta.

Gases de efeito estufa – A elevação da temperatura atmosférica média da Terra ao longo dos anos, resultado direto do aumento do efeito estufa, levou o Brasil a estabelecer um compromisso internacional em 2009 para a diminuição da emissão e manejo dos GEE (Gases de Efeito Estufa), sendo o principal deles o CO2, o gás carbônico.

Assim, no âmbito nacional foi criado o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), um programa com foco na sustentabilidade da agricultura brasileira que estimula a redução de emissões e, também, o aumento da fixação de CO2 na vegetação e no solo pelo segmento. Para isso, algumas das estratégias são justamente a recuperação de pastagens degradadas, o plantio de florestas e o estímulo ao sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Atualmente, MS é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na produção agropecuária. De acordo com a Associação Rede ILPF, o estado acumula mais de 3,1 milhões de hectares com sistemas integrados de produção, fazendo com que Mato Grosso do Sul esteja na dianteira do setor no país.

Fonte: Campo Grande News

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ABAF vai promover e discutir o Plano Bahia Florestal 2023-2033 no evento Brasil Agroflorestal da Aspex em Eunápolis

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) apoia e participa, com estande e palestra, do “Brasil Agroflorestal – Fórum da Cadeia Produtiva Agroflorestal da Região Sul e Extremo Sul da Bahia” que a Associação dos Produtores de Eucalipto do Sul e Extremo Sul da Bahia (ASPEX) promove de 21 a 23 de setembro, no município de Eunápolis (BA), no salão de eventos da Loja Maçônica Fraternidade 5 de Novembro. O evento vai reunir produtores rurais, empresas e profissionais do agronegócio.


Em 22/09, às 8h30, Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF, faz a palestra “Plantar Para Não Faltar – Plano Bahia Florestal 2023-2033”, quando vai mostrar o potencial do setor florestal na Bahia e como, através de um planejamento, este segmento pode crescer e se desenvolver ainda mais. “Nossa proposta está sendo feita nos moldes dos estudos que alguns estados brasileiros já fizeram, a exemplo do Mato Grosso do Sul (MS) que, em 10 anos, passou de 300 mil hectares de florestas plantadas para 1,3 milhão e acaba de lançar novo planejamento para os próximos 10 anos”, explica.


A ABAF também estará divulgando o Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS), uma parceria com a Agência de Defesa Agropecuária (ADAB). No estande, o público poderá conferir o trabalho de educação ambiental do programa junto às comunidades rurais e estudantes do Sul e Extremo Sul da Bahia.


O fórum conta com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Prefeitura de Eunápolis e vai reunir empresas nacionais e regionais num espaço de estandes único ao lado do salão de palestras. A abertura oficial será no dia 21/09 a partir das 19h com as boas-vindas do presidente executivo da Aspex, Francisco Tercílio, e palestra do presidente da Veracel, Caio Zanardo. No dia 22/09 serão apresentadas 14 palestras em dois horários, a partir das 8h e 14h, no final haverá uma rodada de oportunidades entre produtores rurais e empresas. As palestras serão também transmitidas ao vivo pela internet para todo o Brasil e América Latina. O dia de campo vai acontecer na manhã do dia 23/09 numa área de floresta de eucaliptos da Veracel, próxima a Eunápolis.


Segundo o presidente da Veracel, Caio Zanardo, “O Brasil Agroflorestal é o primeiro evento regional relevante para a silvicultura pós pandemia. Novas tecnologias, avanços no manejo para enfrentar mudanças climáticas e melhorar a competitividade, além de ótimas oportunidades de negócios para produtores rurais do Sul baiano. Essas são as principais atrações oferecidas pela iniciativa da Aspex. É um evento de produtor rural para produtor rural e a Veracel se engajou nessa iniciativa como patrocinadora, palestrante e âncora”, declarou.


“A Aspex é hoje difusora de conhecimento e promotora do desenvolvimento da região, onde seus associados são moradores do Extremo Sul da Bahia, gerando emprego, renda e investimento nos municípios de atuação. Nada mais justo que realizar um evento que reunirá toda cadeia produtiva florestal, para debates e ampliação da rede florestal, com grande efeito para toda região e para o Estado da Bahia”, salienta Francisco Tercílio.
Inscrições (gratuitas) online e presencial: http://aspexba.com.br/brasil-agroflorestal/.

Fonte: ABAF

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Encontro Nacional 2022 do Diálogo Florestal será realizado em duas etapas

No dia 15 de setembro, pelo canal do YouTube serão apresentados resultados, debatidos paisagens e restauração e lançada a cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres”.
Nos dias 20 e 21 de setembro, participantes se reúnem para oficina de planejamento estratégico

O Diálogo Florestal organizou dois momentos distintos para a programação do Encontro Nacional 2022. Com transmissão pelo YouTube, no dia 15 de setembro a partir das 14h30 (horário de Brasília), serão apresentados os resultados das ações do Diálogo Florestal e dos Fóruns Florestais nos últimos quatro anos. O evento também será a oportunidade para o debate sobre paisagens e restauração e lançamento da cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres” elaborada pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.

Confira a programação completa a seguir: 

15 de setembro, das 14h30 às 18h00
Local: canal YouTube do Diálogo Florestal. Participação aberta a qualquer pessoa interessada.

> 14h30: Abertura do Encontro Nacional 

> 14h40: Apresentação de resultados do Diálogo Florestal no Brasil nos últimos 4 anos 

> 15h00: Destaques das ações realizadas pelos sete Fóruns Florestais regionais

> 16h20: Debate sobre paisagens e restauração

> 16h50: Dinâmica da elaboração do novo Planejamento Estratégico do Diálogo Florestal.

> 17h00: Lançamento da cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres” pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina. Mediação de Nara Perobelli e participação de Luciane Costa (IFSC Lages); Edilaine Dick e Miriam Prochnow (Apremavi); e, Mariana Schuchovski (Rede Mulher Florestal). 

> 18h00: Encerramento


Já nos dias 20 e 21 de setembro, participantes dos Fóruns Florestais estarão na Oficina de planejamento estratégico. O encontro híbrido permitirá a interação via Zoom ou a participação de forma presencial em Curitiba, no Hotel Blue Tree Batel. O objetivo é no primeiro dia avaliar missão, visão, princípios e análise de cenário. No segundo dia, serão apresentados os resultados das discussões e ações estratégicas definidas. Participam membros dos Fóruns Florestais e as inscrições para participação presencial estão encerradas, mas ainda há vagas para participação online. Inscreve-sa preenchendo este formulário.

Fonte: Diálogo Florestal

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Eucalipto: alternativa de renda para produtores de Santo Antônio de Jesus e municípios vizinhos na Bahia

Região apresenta vocação natural para a atividade, que pode ser consorciada com outras culturas

Bem estabelecido no litoral norte e agreste da Bahia, o programa Cultive Eucalipto da Bracell chega como alternativa de fonte de renda adicional para proprietários rurais de Santo Antônio de Jesus e cidades vizinhas. Em fase de expansão de suas atividades florestais, a empresa, líder mundial do setor de celulose solúvel, busca produtores interessados em produzir eucalipto que deverá ser usado em seu processo produtivo na fábrica no Polo de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

“Santo Antônio de Jesus e municípios vizinhos têm um grande potencial para a atividade florestal graças ao clima e aos solos e pode ser conciliado com outras atividades econômicas. Esse conjunto de fatores foi um atrativo para que a Bracell viesse para a região apresentar uma oportunidade de negócio interessante para médios e grandes proprietários de terra”, diz Altair Negrello Junior, gerente sênior Florestal da Bracell.

Em regime de parceria com o proprietário, o Cultive Eucalipto é um programa de produção de madeira em que a empresa implanta plantios de eucalipto e, posteriormente, presta as devidas manutenções e auxilia na proteção patrimonial da propriedade. “Nosso objetivo é integrar os empreendedores rurais ao processo de cultivo de madeira, contribuindo para que eles diversifiquem suas fontes de renda com um negócio de baixo risco e retorno financeiro altamente atrativo”, afirma Altair.

A companhia – que faz parte do grupo RGE e gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais – cultiva eucaliptos para extração de fibras de celulose, matéria-prima usada para fabricar medicamentos, roupas, cosméticos, tintas, pneus, telas de LCD e outros produtos.

Para o executivo, o programa beneficia tanto a empresa quanto os produtores rurais. “Além de assegurar a madeira necessária às nossas operações, melhoramos a rentabilidade da propriedade e o parceiro recebe assistência técnica especializada. Quer dizer: ele não precisa realizar qualquer etapa da atividade nem efetuar desembolsos. Todo o processo é financiado e conduzido pela Bracell, desde o preparo do solo até a colheita”, complementa.

Ele informa ainda que, se o produtor quiser, não precisa esperar a colheita da madeira, 6 anos após o plantio, para receber o valor integral do contrato. “A Bracell pode pagar o valor parceladamente, no decorrer do ciclo produtivo. Então, o investidor conta com a solidez de uma empresa que atua há cerca de 20 anos no mercado, como uma segurança adicional”, observa Altair, salientando que, “neste caso, o valor é definido em contrato e não está sujeito à instabilidade do mercado no período nem a fatores naturais que podem interferir na produtividade, como pragas e doenças ou falta de chuva”.

Para participar do programa Cultive Eucalipto, o interessado deve possuir área disponível para plantio acima de 50 hectares e estar com a documentação da propriedade rural em dia, inclusive o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) e o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir). Em caso de pessoa jurídica, é necessário ter contrato social ativo. “Outra exigência é quanto ao cumprimento da legislação ambiental. Os mesmos cuidados ambientais que a Bracell adota em suas propriedades ela destina às áreas de seus parceiros”, afirma.

Os interessados em conhecer a empresa podem acessar o site http://www.bracell.com. Para mais informações sobre o Cultive Eucalipto, a empresa mantém o site http://www.cultiveeucalipto.com.br.

Bracell

A empresa é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 20 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Woodtrade Brazil abre a Semana Internacional da Madeira trazendo os desafios e oportunidades do setor industrial madeireiro

A quarta edição do Woodtrade Brazil, evento promovido pela Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Fiep (Federação das Indústrias do EstadoParaná) e Malinovski, realizado no dia 13 de setembro, em Curitiba (PR), abrirá a Semana Internacional da Madeira 2022. O evento tem como objetivo proporcionar a atualização sobre o mercado industrial madeireiro, no âmbito nacional e internacional, e, por este motivo, está dividido em quatro blocos: Mercado Florestal: Tendências e Perspectivas; Mercado da Indústria da Madeira; Logística: Gargalos, Realidade e Desafios; Cenários Econômicos e Políticos.

A programação tem início com a participação do presidente da Abimci, Juliano Vieira de Araujo e do CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski que irão abordar o atual estágio do mercado florestal, assim como os seus desafios e oportunidades para proporcionar o suprimento de madeira para a indústria nos próximos anos.

Ainda pela manhã, acontecerá o painel Mercado da Indústria da Madeira que trará a análise a respeito do mercado de madeira serrada, molduras, pellets, pisos, portas e compensado. Os números apresentados neste bloco terão como referência o recém-lançado Estudo Setorial 2022 da Abimci. Os palestrantes serão: Luis Daniel Woiski Guilherme, coordenador do Comitê de Madeira Serrada da Abimci; Armando José Giacomet, coordenador do Comitê de Molduras da Abimci; Ademir Antônio Gasperini, coordenador do Comitê de Pellets da Abimci; Murilo Granemann de Souza, coordenador do Comitê de Pisos da Abimci; Fábio Ayres Marchetti, coordenador do Comitê de Portas da Abimci; e Fabiano Sangali, diretor comercial da Indústria de Compensados Sudati que falará sobre o mercado de compensado. A mediação será do presidente da Abimci.

No início da tarde, o foco será a logística. Para tornar a discussão dinâmica, ampla e completa, o Woodtrade Brazil contará com a participação de uma empresa exportadora, a Berneck, representada pelo gerente de comércio exterior, Daniel Kokot; um operador logístico da empresa VMLOG, representada pelo coordenador comercial, Claudio Roberto Valenga; e um despachante aduaneiro da G-Port, representada pelo diretor Rodrigo Gabriel. O objetivo, com a moderação do superintendente da Abimci, Paulo Pupo, é trazer para os participantes o cenário atual, os gargalos e desafios que cada parte envolvida na exportação de produtos madeireiros enfrenta.

O encerramento do evento terá a participação do jornalista e atual apresentador do programa Os Pingos nos Is da Rádio Jovem Pan, Augusto Nunes. A palestra trará informações atualizadas sobre o atual cenário político e econômico do país a menos de um mês para as eleições.       

Mais informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis em: https://lignumlatinamerica.com/woodtrade/

Serviço:

Woodtrade Brazil

Data: 13 de setembro

Horário: 08h30 às 17h15

Local: Fiep – Campus da Indústria – Curitiba (PR)

Site: https://lignumlatinamerica.com/woodtrade/

Fonte: ABIMCI

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Nova fábrica da Suzano vai ter gaseificação da biomassa para substituição de combustíveis fósseis

BOLETIM DO PROJETO CERRADO EDIÇÃO Nº 13

A nova Fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo está totalmente alinhada aos esforços globais para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, por meio de sistemas que não precisarão utilizar combustíveis fósseis.

O melhor exemplo disso é o que ocorrerá nos fornos de cal, onde o óleo combustível, derivado do petróleo, é substituído pelo gás proveniente dos cavacos de madeira, ou biomassa (Syngas). No processo de gaseificação da madeira ocorre a queima incompleta, onde acontece a ruptura da estrutura molecular da madeira ao ser submetida a altas temperaturas e ausência de oxigênio.

O gás então será queimado nos Fornos de Cal a uma temperatura de mais ou menos 900°C, substituindo em torno de 250 toneladas/dia de combustível fóssil, contribuindo de forma significativa para uma atmosfera mais limpa, sustentável e saudável, com respeito ao meio ambiente e às pessoas.

Obras ganham altura, a exemplo das Máquinas Extratoras

As obras da nova fábrica já entraram na fase de verticalização com a implantação de pilares pré-moldados de concreto. Os maiores deles até agora têm 21 metros de altura e 52 toneladas cada – o que equivale a quase 60 carros populares.

Uma das grandes estruturas verticais que contam com pilares pré-moldados são as Máquinas Extratoras, que têm a função de secar a celulose na etapa das Máquinas Extratoras. Só elas contarão com 27 pilares dessa magnitude, de um total de 262 pilares.

VOCÊ SABIA?

Na categoria peso-pesado, gigantescos guindastes serão utilizados nas obras da nova fábrica. Para se ter uma ideia, o primeiro guindaste de esteiras treliçado com capacidade de 400 toneladas, já está montado para a fase inicial da montagem das colunas e estruturas da Caldeira de Recuperação.

Fonte: Suzano

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