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Klabin é a primeira empresa do setor, no mundo, a produzir sulfato de potássio por meio do processamento de resíduos industriais

Tecnologia inovadora reforça a circularidade do processo produtivo na indústria de papel e celulose

Um dos principais ingredientes utilizados na formulação de fertilizantes, o potássio, começou a ser produzido na Unidade Puma da Klabin, em Ortigueira (PR). Esta é mais uma iniciativa da empresa na busca por soluções inovadoras, mantendo o seu compromisso com a sustentabilidade e com a promoção da circularidade. Com isso, a Klabin se torna a primeira indústria de papel e celulose do mundo a produzir o insumo.

O sulfato de potássio será extraído a partir do tratamento das cinzas geradas na Caldeira de Recuperação, em um processo inédito. “As cinzas são tratadas para remoção do potássio e outros elementos, que são prejudiciais à operação das caldeiras. Com a tecnologia padrão, esses elementos eram removidos e enviados para o tratamento de efluentes da fábrica. Já com a nova tecnologia, recuperaremos esse potássio na forma de sulfato de potássio cristalizado. Temos, assim, um novo produto, essencial para a composição de fertilizantes e adubos”, explica o diretor de Projetos e Engenharia da Klabin, João Braga. Com o sistema, a Klabin tem previsão de produzir cerca de 22 toneladas de sulfato de potássio por dia.

O processo permitirá à empresa utilizar diretamente ou vender o sulfato de potássio a granel para o mercado de produção de fertilizantes. Esta novidade ainda ajudará a reduzir a dependência de importação do insumo. Dados do Governo Federal apontam que, atualmente, o Brasil importa 96,5% do potássio utilizado para adubação do solo, com metade desse insumo vindo de países como Rússia e Belarus.

Benefícios

Sendo o Brasil o grande produtor global de celulose de florestas plantadas, os benefícios deste novo processo tornam-se evidentes. “É um importante investimento da Klabin em sustentabilidade, com o aproveitamento dos subprodutos gerados pela cadeia de produção da celulose e papel. Com o projeto, estamos demonstrando uma nova rota de obtenção do potássio e contribuindo com a redução da sua importação. Esta primeira unidade integrada já garante à Klabin a autossuficiência neste insumo”, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Desta forma, a empresa está cada vez mais alinhada à Agenda 2030 da ONU. Entre os compromissos assumidos pela Companhia por meio dos KODS (Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável), está a otimização máxima dos recursos em que resíduos gerem valor ao serem reinseridos nos sistemas produtivos. Além disso, a implantação desse sistema de extração de sulfato de potássio atende às metas de Futuro Renovável e Economia Sustentável e Circular.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte: Klabin

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Tanac e Banco do Brasil firmam compromisso para financiamento de florestas de Acácia Negra no RS

A Tanac e o Banco do Brasil assinaram uma carta de intenções inovadora e pioneira no Rio Grande do Sul para fomentar o plantio e manejo florestal de Acácia Negra no Estado, possibilitando o aumento de sua base florestal. O Diretor Presidente da Tanac, João Carlos Ronchel Soares, e o Diretor Presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro assinaram a carta de intenções em um ato simbólico realizado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 45ª Expointer.

Esse acordo irá oferecer um leque de opções de financiamento aos produtores rurais, para que possam arcar com o Custeio e Investimento Agropecuário visando o aumento de plantio de florestas de Acácia Negra no Estado, tendo em contrapartida a garantia de compra dessa produção florestal pela Tanac.

O resultado dessa produção florestal de Acácia Negra gera um valor diferenciado ao produtor rural, além da receita advinda das toras de madeira serem utilizadas em diversas aplicações como matéria-prima para celulose, biomassa, carvão vegetal e pellets para usinas de energia elétrica, a sua casca é principal fonte para produção de taninos, uma especialidade química, com as mais diversas aplicações, entre elas: curtimento de couro, separação de óleos e graxas, estações de tratamento de água, aditivos em vinhos e cervejas e aditivos para nutrição animal. 

Essa parceria permitirá que os produtores possam optar por diferentes linhas de financiamento na época adequada para a condução de sua atividade, além de possibilitar a antecipação da compra de insumos e garantir condições e prazos adequados ao retorno da lavoura. “Essa parceria pioneira demonstra mais uma vez que a Tanac tem um papel protagonista na produção e fomento de florestas de Acácia Negra no Estado do Rio Grande do Sul. A Tanac reforça o seu compromisso econômico, cultural e social com a comunidade e produtores do Estado, vinculado à sua agenda ESG, investindo fortemente no crescimento das florestas de Acácia Negra e estimulando a cultura local”, comenta João Carlos Ronchel Soares, Diretor Presidente da Tanac.

Sobre a TANAC:

A TANAC já realizou o plantio de 55 milhões de árvores e administra uma área florestal de mais de 58 mil hectares. Além de líder mundial na fabricação de extratos vegetais da Acácia Negra possui a maior fábrica de pellets de madeira do Hemisfério Sul.

Uma empresa Carbono Negativo, que retira muito mais CO2e da atmosfera do que emite em toda a operação (para cada 1 tCO2e emitido, sequestram 6,03 tCO2), a TANAC tem um Departamento próprio de pesquisa e desenvolvimento. Faz uso de tecnologias avançadas na produção de mudas, pesquisas de melhoramento genético e mantém convênios com universidade e entidades florestais que permitem acompanhar a evolução do setor, gerando um significativo incremento de produtividade e qualidade em suas florestas. A área de Pesquisa e Desenvolvimento da TANAC busca também desenvolver novos produtos, que possibilitem processos mais eficientes com menores custos operacionais.

Referência mundial em sustentabilidade, tem várias certificações importantes. Acaba de passar pelo processo de auditoria anual do Sustainable Biomass Program (SBP) e revalida a sua certificação, obtida em 2018. A conquista comprova que os sistemas de gestão da TANAC demonstram responsabilidade com o meio ambiente e o compromisso com o equilíbrio entre o aproveitamento e a preservação dos recursos da natureza. SBP é um programa de certificação para biomassa de madeira utilizada na produção de energia. A certificação pode ser usada para demonstrar conformidade com os requisitos legais, regulamentares e de sustentabilidade da União Europeia.

Ainda possui os Certificados Halal, Certificado Kosher, NSF, Certificado ISO 9001, Certificado ISO 14001, Certificado FSC® – C012089 TANAC – Forest Stewardchi Council, Certificado FSC® – C016659 TANAGRO – Forest Stewardchip Council®, que atestam o seu compromisso com o meio-ambiente e a sociedade, desde a sua operação, até a origem dos insumos produzidos.

Conta com mais de 1.500 colaboradores e possui 3 Unidades – A de Taninos, em Montenegro, às margens do Rio Caí, a de Cavacos e Pellets de Madeira, na cidade de Rio Grande, e a unidade Florestal, com florestas próprias no Rio Grande do Sul.

Fonte: www.tanac.com.br

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Qual região dos EUA armazena mais carbono em suas florestas?

A mais nova ferramenta analítica da Forest2Market – Carbon Analysis 360 – foi projetada especificamente para ajudar os participantes de toda a cadeia de valor florestal a entender melhor as maneiras importantes pelas quais eles podem impactar as preocupações climáticas, informar a tomada de decisões e identificar novas oportunidades em mercados em desenvolvimento. Esses dados podem ajudar a identificar tendências críticas que afetarão as iniciativas climáticas daqui para frente e também podem ajudar as partes interessadas a responder a perguntas importantes para entender melhor como os regimes de manejo florestal podem afetar os estoques de carbono florestal.

Neste post, usaremos o Carbon Analysis 360 para ajudar a responder a uma dessas perguntas importantes:

Onde está o maior reservatório de carbono florestal nos EUA contíguos?

Esta é uma pergunta bastante direta, mas a resposta requer contexto, e algumas das nuances são exclusivas da diversidade florestal inerente a diferentes regiões. No nível da paisagem, as regiões florestais primárias dos Estados Unidos contíguos – oeste da América do Norte (incluindo o noroeste do Pacífico [PNW], sul dos EUA e leste da América do Norte (Estados dos lagos e nordeste) – armazenam mais de 139 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e).

Observando o total de CO2e armazenado em todos os tipos de reservatórios de carbono no mapa abaixo, podemos ver aglomerados de laranja (condados que são discrepantes superiores) espalhados por todo o país. Há uma concentração densa no PNW, e representações menos densas tanto nos Estados do Lago quanto no Nordeste.

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No entanto, quando analisamos o volume total de carbono armazenado nas três regiões distintas, o sul dos EUA supera os outros como o maior sumidouro de carbono porque é a maior área florestal por hectares totais. Mas isso não conta toda a história.

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Quando ajustamos a visualização para visualizar o carbono armazenado em todos os tipos de reservatórios por hectare — uma representação mais precisa de como as florestas funcionam como sumidouros regionais de carbono — os dados contam uma história um pouco diferente. As florestas do leste da América do Norte armazenam a maior quantidade de CO2e por acre (329 toneladas), enquanto o sul dos EUA armazena a menor quantidade (233 toneladas).

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Embora essas diferenças regionais não sejam extremas, a principal razão para a discrepância é o fato de que as florestas no Nordeste e nos Estados dos Lagos estão repletas de espécies grandes e densas de madeira de lei, que normalmente armazenam mais carbono do que as espécies de árvores coníferas que dominam as florestas produtivas do sul . .

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Essas diferenças cortam a essência das regiões florestais da América e a composição diversificada das florestas individuais que as compõem. O contexto é importante aqui, porque há diferenças dramáticas entre as densidades dos povoamentos florestais, bem como variações inatas nas espécies e tamanhos de árvores decíduas e coníferas, o peso médio das árvores secas de cada uma (toneladas secas de biomassa por espécie, por árvore) e uma miríade de outros fatores que afetam a capacidade de uma floresta de armazenar carbono.

Um método para simplificar algumas dessas variáveis ​​é analisar o inventário de árvores por acre de floresta nas três regiões, o que nos dá mais um resultado. (É importante reconhecer que o inventário de árvores não representa o número de árvores individuais em uma determinada área, mas sim o volume total de biomassa de árvores acima do solo expresso em pés cúbicos). duas regiões em termos de inventário florestal total/acre.

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Quando investigamos os dados em nível sub-regional, a maior parte do carbono armazenado parece estar distribuído por toda a área de floresta primária – neste caso, a área a oeste das Montanhas Cascade (“Westside”).

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No total, o Westside armazena cerca de 14 bilhões de toneladas de CO2e, ou 514 toneladas/acre. Para fins de comparação ampla, todo o estado da Carolina do Norte – que tem uma combinação robusta de recursos florestais ativos e não ativos – armazena cerca de 5 bilhões de toneladas de CO2e a 282 toneladas/acre.

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Isso intuitivamente faz sentido quando analisamos alguns detalhes sobre diferenças de espécies, inventário, carbono armazenado por acre e tendências por classe de idade. No caso do Westside acima, observe que a grande maioria do CO2e/acre armazenado está em árvores que se enquadram na classe de idade de mais de 101 anos. Isso reflete a alta porcentagem de Floresta Nacional e outras terras de propriedade federal e estadual na área, a maioria das quais não está disponível para a extração comercial de madeira.

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A região também é estocada com uma quantidade significativa de árvores muito antigas – e muito grandes – abetos e cicutas da Costa Douglas que são capazes de armazenar uma quantidade considerável de carbono. No gráfico abaixo, observe que a grande maioria do carbono florestal armazenado no Westside está em árvores de grande diâmetro. Essas florestas proporcionam um tremendo benefício ambiental, pois são capazes de armazenar muito carbono em uma “pegada” menor, mas, como sempre, há ressalvas que são exclusivas de diferentes geografias e do ciclo de vida de suas florestas.

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Para aqueles que pensam: “Podemos plantar árvores Doug-fir em todos os EUA e criar efetivamente um sumidouro de carbono sustentável para mitigar as mudanças climáticas”, a realidade não é tão simples. Coast Doug-firs prosperam no clima e geografia do PNW; eles não podem ser plantados na costa da Carolina do Norte, por exemplo, e florescer da mesma maneira. A vasta diversidade dos recursos florestais dos EUA é o que torna cada região e cada sumidouro de carbono tão especial e, como é o caso de todos os recursos naturais, há limitações inerentes.

Uma grande consequência não intencional da legislação reacionária aprovada no PNW na década de 1980 foi um crescimento drástico de madeira e um acúmulo de árvores mortas/em decomposição que se tornam combustível perigoso para incêndios florestais. Esses incêndios florestais liberam emissões de carbono que afetam tudo, desde florestas regionais até o clima global, e geram eventos relacionados às mudanças climáticas que contribuem para ainda mais incêndios florestais.

Somente em 2020, quase 11 milhões de acres de florestas queimaram no PNW com enormes custos sociais e financeiros. Para colocar as emissões de carbono desses eventos em perspectiva, os incêndios florestais de 2020 na Califórnia geraram quase 100 milhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o que representa cerca de 30 milhões de toneladas a mais de CO2 do que o estado emite anualmente da produção de energia! Esse número também é igual à metade do total de carbono armazenado nas florestas do condado de Humboldt, CA, que são densamente povoadas por gigantescas e majestosas sequóias.

Então, qual região dos EUA armazena mais carbono?

Como se vê, a resposta aparentemente direta para nossa pergunta original não é tão direta, afinal. Dependendo de qual característica do relatório de carbono florestal queremos medir e como queremos analisar os dados, todas as três regiões florestais são “vencedoras” em suas próprias maneiras únicas, e todas as três desempenham um papel essencial no sequestro das emissões de carbono.

O Carbon Analysis 360 fornece insights incomparáveis ​​– em uma interface amigável – sobre os conjuntos de dados de carbono florestal que estão preparados para impulsionar a tomada de decisões daqui para frente. Os usuários têm a flexibilidade de analisar as métricas de carbono florestal que mais importam para eles , e todos os dados exclusivos da plataforma podem ser refinados ainda mais até o nível do condado, bem como baixados e exportados. Fale com um representante da Forest2Market hoje para agendar uma demonstração.

Visualizando o Armazenamento de Carbono Florestal

Fonte: Forest2Market

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BASF e Vertem apresentam parceria para desenvolvimento de ecossistema de negócios e serviços voltado ao setor agrícola

  • O ecossistema conecta.ag vai oferecer produtos, serviços e ferramentas para ajudar na tomada de decisão dos agricultores, distribuidores e parceiros estratégicos
  • Iniciativa começará no Brasil

Divisão de Soluções para Agricultura da BASF apresenta ao mercado a parceria com a Vertem para o lançamento de um ecossistema de soluções para o setor agrícola: conecta.ag. O ecossistema vai oferecer produtos, serviços e ferramentas, desde soluções financeiras até programas de engajamento, em uma plataforma online de negócios para agricultores, distribuidores e parceiros estratégicos.
 

A parceria com a Vertem, empresa pioneira no desenvolvimento de ecossistemas de negócios no Brasil tem como objetivo desenvolver o conecta.ag para ser um ambiente colaborativo, tecnológico e que está focado em atender de forma simples e inovadora as necessidades do agronegócio. Aproximando distribuidores, agricultores, prestadores de serviços e parceiros para que consigam adicionar valor aos seus negócios, o conecta.ag tem a proposta de facilitar e conectar parcerias para todos crescerem.

 

“Nós trabalhamos com o conceito de plataforma aberta, acreditamos que através da soma de diferentes parceiros estratégicos podemos fazer a diferença para o agricultor e toda cadeia”, comemora Almir Araújo, diretor de Digital, Novos Negócios e Excelência Comercial de Soluções para Agricultura da BASF para a América Latina


De acordo com Almir Araújo, diretor de Digital, Novos Negócios e Excelência Comercial de Soluções para Agricultura da BASF para a América Latina, “através do conecta.ag, distribuidores e revendedores terão uma plataforma para fazer negócios de forma ágil e conveniente. Queremos integrar o online e presencial com uma abordagem agronômica forte, e oferecendo as melhores soluções para a safra. Nós trabalhamos com o conceito de plataforma aberta, acreditamos que através da soma de diferentes parceiros estratégicos podemos fazer a diferença para o agricultor e toda cadeia. Estamos muito satisfeitos em podermos contar com a expertise da Vertem nesta iniciativa pioneira e em constante desenvolvimento”.
 
Para Emerson Moreira, CEO da Vertem, “o ecossistema conecta.ag será um novo e amplo formato de relacionamento entre produtores rurais e toda a cadeia agrícola, no qual soluções e benefícios tangíveis e relevantes poderão ser acessados de forma sincronizada em experiências físicas ou digitais. A BASF garante credibilidade e profundo conhecimento agronômico, direcionando o conteúdo da plataforma para a geração de resultados aos usuários”.

Neste primeiro momento, o conecta.ag já está disponível aos canais de distribuição ou revendedores de soluções agrícolas e pragas urbanas através da oferta de produtos no marketplace. A plataforma virtual traz diversos benefícios, ampliando a oferta dos distribuidores e oferecendo uma experiência diferenciada à cadeia agrícola. A expansão dos parceiros e da área de atuação do conecta.ag vai acontecer gradativamente.
 

Sergi Vizoso, Vice-Presidente Sênior de Soluções para Agricultura da BASF para a América Latina, reforça que o conecta.ag é um importante passo para posicionar ainda mais a empresa como referência em soluções e serviços que apoiem o agricultor durante toda a sua jornada. “O agronegócio brasileiro está cada vez mais conectado e nós estamos acompanhando de perto esta realidade. Seguimos com o nosso compromisso de oferecer soluções integradas, o que inclui ferramentas e tecnologias digitais que contribuam para o desenvolvimento do mercado agrícola”, finaliza.

Sobre a Divisão de Soluções para Agricultura da BASF

A agricultura é fundamental para fornecer alimentos saudáveis e acessíveis suficientes para uma população em rápido crescimento, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ambientais. Ao trabalhar com parceiros e profissionais agrícolas enquanto integra critérios de sustentabilidade em todas as decisões de negócios, nós ajudamos os agricultores a criarem impactos positivos na agricultura sustentável. É por este motivo que investimos em uma sólida estrutura de R&D, combinando ideias inovadoras e ações práticas no campo. Nosso portfólio inclui sementes e traits especificamente selecionados, soluções químicas e biológicas de proteção de cultivos, soluções para o manejo do solo, saúde vegetal, controle de pragas e ferramentas digitais. Com equipes especializadas em laboratório, campo, escritório e produção, nos esforçamos para encontrar o equilíbrio certo para o sucesso — para agricultores, para a agricultura e para as futuras gerações. Em 2021, nossa divisão gerou vendas de €8.2 bilhões. Para mais informações, visite o site da BASF ou qualquer um de nossos canais nas redes sociais.

Sobre a BASF

Na BASF criamos química para um futuro sustentável. Nós combinamos o sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. O Grupo BASF conta com aproximadamente 111 mil colaboradores que trabalham para contribuir com o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e países do mundo. Nosso portfólio é organizado em 6 segmentos: Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição e Care e Soluções para Agricultura. A BASF registrou vendas de €78,6 bilhões em 2021. As ações da BASF são comercializadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: aqui.

Sobre a Vertem

A Vertem é a primeira holding focada no desenvolvimento de ecossistemas para ajudar empresas a expandir seus resultados por meio da transformação digital. Em um processo coordenado entre as áreas de LoyaltyData e Tech, a Vertem destrava novas possibilidades de soluções corporativas e interdependentes, para impulsionar ecossistemas de negócios de forma integrada e funcional.

Fonte: BASF

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Predição x prevenção de incêndios: conheça a diferença entre os termos

Quando falamos sobre prevenção e predição de incêndios florestais, uma dúvida que muitas vezes surge é a diferenciação entre os fatores envolvidos em cada uma das etapas: são eles sempre os mesmos, ou a prevenção difere da predição? Para mitigar essas dúvidas, fomos atrás de respostas junto à literatura mais atualizada sobre o tema. 

Para começar, é importante que se diga que diferentes metodologias associam nomes semelhantes que parecem traduzir interpretações parecidas sobre um mesmo assunto. A semântica, neste caso, é um ponto relevante a ser percebido. 

O risco de incêndio (fire risk) tem a ver mais com probabilidade de um fogo iniciar pela presença e/ou atividade de agentes causadores, também sendo caracterizado pela probabilidade de incêndio ocorrer e pelas proporções dos efeitos que pode causar, conforme indicam autores como BROWN & DAVIS (1973) e BACHMANN (2001). 

Assim, o risco de incêndio não está unicamente relacionado a um fator de ameaça, mas também com a vulnerabilidade geral do ecossistema. Neste caso, o risco está relacionado tanto à probabilidade de o fogo iniciar, ou seja, aos agentes disparadores das ocorrência, que normalmente são as características do ambiente com influência aos materiais combustíveis e as condições climáticas, relevo e tipo de cobertura vegetal, por exemplo, mas também os fatores humanos condicionantes, como a presença de população em localidades que existem mais chance de serem queimadas (SOARES, 2009) e (OLIVEIRA, 2007).

Entende-se por agente disparador aquilo que está relacionado ao fator que dá início ao incêndio, ou seja, que causa – de forma voluntária ou involuntária – a ignição (start) da queima do material combustível. O agente disparador pode ser de até quatro tipos diferentes: fonte natural (por exemplo, descarga elétrica ou até mesmo ação de um vulcão), fonte natural atrelado à presença humana (queda de árvore sobre fiação de energia), ação antrópica acidental (acidentes ou queimadas involuntárias) ou ação antrópica voluntária (realização de queima de campo, limpeza de pastagem ou ação de incendiários). 

Em síntese, os agentes determinantes do perigo normalmente são relacionados às características do ambiente com influência aos materiais combustíveis e as condições climáticas, relevo e tipo de cobertura vegetal (OLIVEIRA, 2007).

Conforme aponta o trabalho Zoneamento De Risco De Incêndios Florestais para o Estado do Paraná (2005), “as áreas urbanas apresentam maior probabilidade de desenvolverem focos de incêndios, pois apresentam expressividade de áreas construídas, que podem ocasionar o uso indevido do fogo, ameaçando os fragmentos vegetais localizados próximos a ela, configurando-a como importante elemento de ignição do fogo”. 

Risco de incêndio, nessa lógica, tem mais a ver com a predição do que a prevenção.

Já a prevenção de incêndios, propriamente dita, passa pela incorporação, in loco, de atividades e ações que diminuam a chance de incêndios progredirem no terreno. Nesse caso, devem ser tomadas também iniciativas de conscientização e transmissão de conhecimento em quem ali vive.  

O objetivo da prevenção resume-se na implementação de ações para reduzir as causas dos incêndios e os riscos de propagação do fogo. Como as principais causas de incêndios, normalmente, estão relacionadas com a atividade do homem, estas são em sua maior parte evitáveis e um programa de prevenção de incêndios tem de, necessariamente, incorporar trabalhos de conscientização e de educação da população.

O Manual de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais, da Universidade Federal de Viçosa (2020) detalha algumas das ações que podem ser realizadas, no tocante à prevenção de ignições florestais,  como “a adoção de medidas prévias para evitar a propagação dos incêndios, cuja origem não pode ser controlada, podendo ser usado para isso a construção de aceiros, o manejo do material combustível, a aplicação de retardantes preventivos e técnicas mais recentes como a silvicultura preventiva”. 

Alia-se, a isso, outras considerações, como a necessidade de iniciativas de transmissão de conhecimento junto às comunidades, com a “conscientização da população para a importância das florestas e dos prejuízos que os incêndios florestais podem causar pode ser obtida através de contatos individuais ou em grupo, da elaboração e divulgação de material de apoio, da realização de reuniões, seminários, palestras, entrevistas e deve ser encarada como a primeira iniciativa na prevenção dos incêndios”.

FLARELESS, DA QUIRON 

Através do monitoramento de risco de incêndios florestais para qualquer área do globo, a solução Flareless, da Quiron, oferece predição de risco e cicatriz de incêndios, aliando tecnologia proprietária a mapas diários com predição do risco de incêndio e risco do período, considerando também o comportamento preditivo consolidado para o ano ou semestre. No total são mais de 12 variáveis no modelo preditivo, sem necessidade de equipamentos a campo, entregando um mapa detalhado com resolução espacial de 10 metros, e uma escala de gravidade de risco.

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iFood e Suzano investem na redução de impacto ambiental no Rock in Rio com embalagens sustentáveis

As empresas desenvolveram e vão disponibilizar mais de 230 mil embalagens de papel 100% recicláveis, feitas com matéria-prima de fonte renovável, para a venda de alimentos durante os sete dias de festival 

Como delivery oficial do Rock in Rio Brasil 2022, o iFood e a Suzano, parceira oficial de Sustentabilidade do evento, estão investindo em ações que vão além de promover experiências e entretenimento. Em parceria, as empresas irão disponibilizar mais de 230 mil embalagens sustentáveis, feitas de papel 100% reciclável, com matéria-prima de fonte renovável, biodegradável e livre de plástico. As embalagens serão utilizadas em uma das áreas de alimentação do festival, o Gourmet Square, e para garantir a circularidade todos os resíduos recolhidos serão destinados para a reciclagem e reutilizados como matéria-prima para confecção de outros materiais.

Nomeadas de Embalagem do Futuro, o recipiente é fruto da parceria entre o iFood e a Suzano que tinham entre suas prioridades oferecer ao mercado outras alternativas de embalagens, que fossem ao mesmo tempo sustentável e viável para uso no delivery em grande escala.

“Nosso foco está em encontrar soluções sustentáveis que substituam o plástico no delivery e essa embalagem é a materialização disso e o Rock in Rio é o palco ideal para estimular, com diferentes públicos, a importância da circularidade, da redução do uso de plástico e de um consumo cada vez mais consciente. Além disso, desenvolvemos soluções no app do iFood para reduzir o envio de plástico nos pedidos e investimos em projetos de reciclagem para atingir nosso compromisso de zerar a poluição plástica das nossas operações em 2025”, comenta André Borges, head de sustentabilidade do iFood.


A iniciativa faz parte de um conjunto de ações do iFood Regenera, programa de metas ambientais do iFood, que trabalha para zerar a poluição plástica nas operações de delivery e neutralizar a emissão de carbono até 2025. Segundo o iFood, a medida é um ponto de partida para implantação das embalagens no delivery. “Além das mais de 230 mil embalagens sustentáveis que irão para o Rock in Rio, estamos destinando outras 61 mil unidades para alguns restaurantes começarem a implantar na sua cadeira produtiva. A intenção é que o projeto ganhe a aderência dos restaurantes parceiros para ampliar o uso de embalagens sustentáveis no delivery.” afirma Borges.

Com isso, a ação no Rock in Rio também reforça um dos compromissos da Suzano em oferecer, até 2030, 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, desenvolvidos a partir da biomassa de eucalipto, para substituir plásticos e outros derivados do petróleo.

“Nosso propósito é ‘Renovar a vida a partir da árvore’, oferecendo soluções positivas não somente para a sociedade, quanto para o meio ambiente, e temos fortalecido nosso objetivo por meio de parceiros que seguem na mesma direção. A Suzano está no Rock in Rio para provocar o consumidor final a refletir sobre a importância das suas escolhas e reforçar o protagonismo de cada um na construção de um futuro sustentável”, diz Fabio Almeida, diretor executivo da Unidade de Papel e Embalagem da Suzano.

Para incentivar o descarte correto das embalagens de papel, a Suzano trará para a Cidade do Rock seis máquinas de coleta com telas touch screen indicando o passo a passo de como realizar o descarte. Todas as embalagens de papel utilizadas no festival estarão identificadas por um código de barras e, para ganhar brindes exclusivos, o público deve fazer o descarte correto de uma Embalagem do Futuro ou um copo de papel da Suzano, ambos feitos com o BlueCup Bio® – produto da linha de papelcartão da companhia feito de fonte renovável -, juntamente com outro resíduo de papel nas máquinas.

No fim do evento, todas as embalagens coletadas serão destinadas ao tratamento correto para iniciar o processo de reciclagem. Com isso, as embalagens utilizadas no Rock in Rio retornam como matéria-prima para o processo produtivo sendo utilizadas para a fabricação de novos produtos que retornam para as mãos dos consumidores.

Embalagens do Futuro

A união das grandes empresas brasileiras, iniciou-se há um ano, quando ambas lançaram o Desafio “Embalagem do Futuro“, que incentivava o desenvolvimento de projetos de embalagens para entregas de alimentos à domicílio produzidas a partir do uso exclusivo do papel Bluecup Bio®.


O produto, que é 100% nacional, é revestido com resina biodegradável à base de água e livre de plásticos. A matéria-prima é de fibras virgens de florestas renováveis de eucalipto, que possuem baixa absorção lateral sem transferência de odor ou gosto para os alimentos.

Sobre o iFood

O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia referência em delivery online, que aproxima clientes, restaurantes e entregadores de forma simples e prática. E para proporcionar uma experiência completa a cada um deles, a entrega vai além do delivery. O iFood tem o propósito de alimentar o futuro do Brasil e do mundo, transformando a sociedade por meio da educação e da tecnologia, da segurança alimentar, da inclusão e com um impacto socioambiental positivo.

Com mais de 65 milhões de pedidos mensais, o iFood atua com inteligência de negócio e soluções de gestão para promover e desenvolver um ecossistema de mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados, 200 mil entregadores conectados em mais de 1700 cidades em todo o Brasil. Há 11 anos no mercado, atua também em frentes de negócios complementares à sua cadeia, como mercado, fintech e benefícios, unindo tecnologia e conveniência na entrega de soluções aos parceiros. O iFood conta com importantes investidores, como a Movile, um investidor de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina e que pretende ser o maior ‘fabricante de tese’ da região, e a Just Eat, uma das maiores empresas de pedidos online do mundo. Por meio do portal de notícias da empresa, o iFood News, são repercutidos os principais temas da atualidade e da Nova Economia, conteúdos sobre negócios, cases e tendências sobre inovações no país e no mundo.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Conheça o conceito do forwarder 100% elétrico

Lançada em agosto, a máquina da Ponsse, completamente movida a baterias, foi projetada inicialmente para o forwarder de 15 toneladas e é considerado um passo rumo a neutralidade de emissões de CO2.

O conceito da máquina elétrica da Ponsse começou a ser desenvolvido em 2019, levando em consideração a constante demanda pela redução das emissões de CO2.

O sistema do trem de força e transmissão, desenvolvido pela Epec, empresa de tecnologia da Ponsse, e batizado como Epec Flow é movido por baterias, tornando o PONSSE EV1 a primeira máquina florestal 100% elétrica.

Não conseguiu assistir o lançamento? Então confira na íntegra a gravação do evento:

Fonte: Ponsse

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Fogo aumenta na Europa e diminui no Brasil

Brasil reduziu em cerca de 25% a incidência de incêndios e queimadas nos últimos dois anos

“Mês de agosto é tempo de queimada.
Eu vou pra roça preparar o aceiro.”
Quebra do Milho, Pena Branca e Xavantinho

(veja o vídeo da música: https://youtu.be/svZ-ShKNKI0)

Neste Ano da Graça de 2022, o Brasil apresentou uma expressiva diminuição na incidência de incêndios e queimadas. De 1° de janeiro a 15 de agosto, o país registrou 49.638 queimadas, contra 58.972 no mesmo período de 2021. As queimadas diminuíram 15% no Brasil e cresceram 19% no restante da América do Sul. Em 2021, a queda nas queimadas no Brasil já havia sido de 10% em relação a 2020. Nos últimos dois anos, o Brasil reduziu em cerca de 25% a incidência de incêndios e queimadas em seu território.

Os dados são do monitoramento das queimadas por satélite, realizado pela Nasa. Há décadas, qualquer fogo de alguma magnitude é detectado por diversos sistemas orbitais, em sua maioria norte-americanos. O sistema atual de referência internacional para monitorar queimadas e incêndios usa os dados do satélite AQUA M-T. A detecção dos pontos de calor ou fogos ativos pelo satélite é disponibilizada, em tempo quase real, num site conhecido como Fire Information for Resource Management System (FIRMS). No Brasil, esses dados, analisados neste artigo, são oferecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial no Programa Queimadas.

A redução das queimadas e dos incêndios no Brasil não se deve apenas ao clima ou a São Pedro fazendo chover na horta. Na vizinha Argentina, no mesmo período de janeiro a 15 de agosto de 2022, houve um aumento de 40% nas queimadas. Na Venezuela e na Colômbia, as queimadas cresceram 30%. O Equador registrou o recorde da América do Sul: 153%. Houve quem acompanhasse o Brasil na redução: menos 13% no Paraguai e no Chile. Ninguém na América do Sul apresentou valores absolutos e relativos de redução de queimadas comparáveis aos do Brasil, até agora. Descontado o Brasil, o número de queimadas e incêndios na América do Sul cresceu em 2022, e passou de 65.181 para 77.715 no período.

Incêndio na província de Corrientes, na Argentina, em fevereiro de 2022 | Foto: Shutterstock

Quando totalizadas para cada bioma brasileiro, as queimadas e os incêndios entre janeiro e 15 de agosto indicam uma redução generalizada. As maiores reduções aconteceram nos biomas Pampa (-53%), Caatinga (-45%) e Mata Atlântica (-39%). A menor, de -2%, ocorreu no Cerrado. Os dados apontam uma diminuição de 14% na Amazônia e de 22% no Pantanal, em relação ao mesmo período em 2021.

É o segundo ano de redução significativa das queimadas e dos incêndios. No Pantanal, ao longo do ano passado, a queda já fora de 69%, em relação a 2020. Na Amazônia, o decréscimo foi de 26% em 2021. De 2019 a 2022, a incidência de incêndios e queimadas na Amazônia de janeiro a 15 de agosto diminuiu 44%, como atestam os dados do Inpe. Boas notícias para quem se preocupa com a Amazônia e o Pantanal. Pouco noticiadas. Aqui e no exterior. Silêncio geral.

Nascer do sol no Pantanal | Foto: Shutterstock

Queimadas não são incêndios. Fogo indesejável, o incêndio ocorre fora de hora e lugar. Destrói patrimônio público, privado e a biodiversidade. Mata pessoas. Ninguém responde por ele. Sua prevenção é fundamental. Uma vez iniciados, os incêndios são difíceis de controlar. A Europa, em particular França e Espanha, sabe disso.

Neste ano, a Europa atingiu o recorde de incêndios desde 2006, segundo dados atualizados em 13 de agosto pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). Desde 1º de janeiro foram incendiados quase 700.000 hectares de florestas, um recorde desde o início do monitoramento.

Em 2019, o fogo na Amazônia mobilizou a mídia nacional e internacional, as organizações não governamentais e gerou manifestações acérrimas do presidente francês. Na França, os incêndios florestais fora de controle neste verão são os piores desde 2003. Dados do EFFIS apontam mais de 60.000 hectares de florestas calcinados até agosto. Seis vezes a média anual de florestas incendiadas na França entre 2006 e 2021. A França teve de recorrer à ajuda de bombeiros da Alemanha, da Polônia, da Áustria e da Itália. Diante de situação tão crítica, seria o caso de propor-se a internacionalização das florestas francesas, como o mandatário gaulês sugeriu em 2019 em relação à Amazônia?

Esta catastrófica temporada de incêndios florestais na Europa tem consequências negativas para o meio ambiente, além da perda de vidas humanas, da biodiversidade e de patrimônios públicos e privados. Foram lançadas quantidades recordes de gás carbônico na atmosfera. E, a um tempo, foi reduzido o número de árvores, sorvedouros naturais do mesmo carbono.

Et attention, o carbono emitido pelos incêndios florestais europeus não será retirado da atmosfera no ano seguinte pelo crescimento sazonal de pastagens e cultivos, como ocorre em grande parte da agropecuária brasileira com as queimadas. Aqui as queimadas ocorrem em pastagens, sobre restos de cultivos e em formas de uso da terra com baixa densidade de vegetação (capoeiras). Os incêndios na Europa ocorrem em florestas de coníferas e de caducifólias, cuja fitomassa pode conter até centenas de toneladas de carbono por hectare.

Incêndio no cerrado, entre as regiões francesas de Aubais e Gallargues-le-Montueux, em junho de 2022 | Foto: Shutterstock

Segundo relatório do Serviço Europeu Copernicus de Monitoramento da Qualidade do Ar, os incêndios franceses entre junho e 11 de agosto emitiram cerca de 1 milhão de toneladas de carbono, igual à emissão anual de 790.000 carros. O recorde anterior, em 2003, com 1,3 milhão de toneladas, será superado até o fim do ano, segundo o relatório. Na Espanha, já foram superados. Entre 1º de junho e 17 de julho, os incêndios florestais causaram emissões superiores aos totais de junho a julho de 2003 a 2021. Olé!

Essas emissões dos incêndios serão totalizadas e incorporadas nos relatórios anuais sobre “emissões de gases de efeito estufa” da França e outros países europeus? Pouco provável. Mesmo se essa exigência tem sido colocada por europeus em relação às queimadas nos relatórios brasileiros. Os dados serão integrados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas?

Incêndio florestal em Moncayo, município da província de Saragoça, na Espanha, em agosto de 2022  | Foto: Shutterstock

Segundo a Agência Internacional de Energia, as emissões de CO2 ligadas à produção de eletricidade diminuem em todo o mundo, menos na Europa, devido ao uso crescente do carvão. Agregado ao enorme aumento no uso do carvão mineral e do gás na geração de energia, as emissões de gases de efeito estufa da Europa navegam por mares nunca dantes navegados e atingem o topo de picos nunca escalados.

Com ou sem noticiário, os anos de 2021 e 2022 passarão à história do Brasil como de redução nas queimadas

Além de monóxido e dióxido de carbono, os incêndios lançaram metano, óxidos de nitrogênio, aerossóis, fuligem e alcatrão. Essa poluição do ar é negativa à saúde humana, sobretudo para quem sofre de doenças respiratórias. Aqui, as queimadas ocorrem em áreas rurais de baixa demografia. Na Europa, densamente ocupada, os incêndios acontecem ao lado de áreas urbanas.

Ao contrário dos incêndios, a queimada é uma tecnologia agrícola primitiva. Tem local e hora para começar. Esse fogo desejado e conscientemente ateado tem um responsável. Agricultores não queimam por malvadeza. Essa prática do Neolítico foi herdada essencialmente dos índios (coivara). Povoadores europeus a adotaram na América Latina. Ela é tradicionalíssima na África, campeã planetária das queimadas, onde também é técnica de caça.

Queimada em plantação de cana-de-açúcar | Foto: Shutterstock

No Brasil, é sobretudo o produtor não tecnificado, descapitalizado e marginalizado do mercado quem emprega o fogo para renovar pastagens, combater carrapatos, eliminar resíduos vegetais acumulados, limpar áreas de pousio, etc. E esses agricultores são minoria. São mais de 6 milhões de produtores e cerca de 110.000 queimadas rurais por ano. Mais de 98% dos produtores não empregam o fogo. Não é uma prática generalizada, apesar de alguns acusarem toda a agropecuária de incendiária.

Com ou sem noticiário, os anos de 2021 e 2022 passarão à história do Brasil como de redução nas queimadas. O Poder Executivo, acusado pelo aumento do fogo na Amazônia e no Pantanal em 2020, receberá crédito pela redução do fenômeno por dois anos consecutivos?

É possível reduzir o uso do fogo a menos de 1% dos produtores, substituindo as queimadas por novas tecnologias nos sistemas de produção. Alternativas técnicas à pratica das queimadas existem, como demonstra a Embrapa. Para isso, é preciso paz na Terra pelos homens de boa vontade. Agosto não foi o mês do desgosto. Até a primavera ainda há um bocadinho de chão a caminhar. Todo cuidado é pouco. Faísca pula que nem burro brabo, adverte a música Quebra do Milho. Até lá, tanto as queimadas como a boa vontade ainda podem aumentar. Dum vita est, spes est (Enquanto há vida, há esperança).

Fonte: Revista Oeste

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Ivana Amorim Dias, autora de projeto sobre bio-óleo, vence Etapa Nacional do Blue Sky Young Researcher and Innovation Awards 2022-2023

Lauana Blenda Silva conquista segundo lugar; Etapa mundial será realizada no final do ano, em país a definir

Ivana Amorim Dias é a vencedora da Etapa Nacional do Blue Sky Young Researcher and Innovation Awards 2022-2023, promovida pelo International Council for Forest and Paper Associations (ICFPA), em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, mestre e doutoranda pela UFPR, Ivana apresentou seu projeto, sob orientação de Dr. Pedro Henrique Gonzalez de Cademartori, que, em parceria com a Suzano, busca desenvolver processos sustentáveis como forma de obter produtos de alto valor agregado, que transforma os resíduos da madeira a partir da termodegradação da biomassa, em um processo de pirolise rápida, gerando o bio-oleo com alto potencial de aplicação, mas com alta reatividade gerada entre suas frações constituintes.

A edição deste ano tem como tema “Construindo uma Economia de Baixo Carbono com Florestas e Produtos Florestais Positivos para o Clima”. O prêmio seleciona pessoas de até 30 anos e projetos inovadores que possam contribuir para o desenvolvimento da indústria de base florestal mundial sob a ótica de pesquisa e desenvolvimento, inovação e melhorias de processos para a cadeia produtiva.

“Eu não preciso repetir o potencial do Brasil nesta economia de baixo carbono. Está ao alcance de nossas mãos. Quando vocês, jovens, aceitam este desafio do Blue Sky, a tarefa fica mais leve, mais divertida e deixa um recado que estamos tratando de aceitar os desafios”, diz Horacio Lafer Piva, presidente do Conselho Deliberativo da Ibá.

Lauana Blenda Silva, da Universidade Federal de Viçosa, conquistou o segundo lugar. Com orientação do profº Dr. Laércio Jacovine e da profª Dra. Angélica de Cássia Oliveira Carneiro, a apresentação abordou o sistema que calcula o balanço de carbono e a visibilidade técnica e econômica em diferentes cenários da produção de carvão vegetal. Em terceiro lugar, Viccenzo Zanlorenzi, da startup PixLog, aplicativo de celular que mede, em poucos minutos, pilhas de madeira permitindo, em tempo real, agilidade e transparência no comércio de toras de madeira.

Estiveram presentes na banca da etapa nacional a professora Lígia Ferrari (IPT), e o professor Liniker Fernandes Da Silva (UFRB), garantindo maior representatividade e ampliando a aproximação da Ibá com a comunidade científica brasileira.

Etapa internacional

Após seleção dos vencedores (as) das etapas regionais, os autores ou autoras dos dois serão indicados para a etapa internacional. Nessa etapa, todos os projetos indicados pelos membros do ICFPA (16 membros atualmente), incluindo a Ibá, serão avaliados por uma banca internacional e os três finalistas apresentarão seus projetos na oportunidade do encontro do ICFPA CEO Roundtable, que será realizado entre abril e maio de 2023, em país a ser definido.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Fonte: Ibá

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Gás verde cria o Biorec, certificado de rastreabilidade do biometano

Grupo Urca Energia também se tornou oficialmente signatário do Pacto Global

A empresa Gás Verde, integrante do Grupo Urca Energia, está lançando nesta sexta-feira (26/8) o primeiro certificado de biometano a partir de resíduos sólidos urbanos do Brasil. É o BIORec, documento que comprova o atributo ambiental da produção, do tratamento e da distribuição do biometano adquirido pelos clientes junto a Gás Verde.

Além disso, também nesta semana (segunda,22) o Grupo Urca Energia passou a ser um dos signatários do Pacto Global, iniciativa mundial para a redução efetiva dos Gases de Efeito Estufa (GEE) e adoção de soluções sustentáveis.  Como signatário, o Grupo Urca Energia se compromete a incorporar os Dez Princípios estabelecidos em prol da sustentabilidade pelo Pacto Global, assim como monitorar a evolução da implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas suas operações.

O certificado BIORec é emitido pela BlockC, plataforma de emissão e certificação de créditos de carbono, e auditado por uma terceira parte independente, comprovando os benefícios gerados pelo produto e atestando a veracidade das informações. Para os clientes, o BIORec significa a rastreabilidade do produto e o apoio no inventário de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) em instrumentos como o GHG Protocol.

O lançamento do BIORec ocorrerá durante o “Seminário das Energias Renováveis no Estado do Rio de Janeiro”, no Plenário do Tribunal de Justiça (TJ), no Centro do Rio.

Pelo fato de o biometano ser um combustível verde, com redução superior a 95% (Renovabio) de emissão de gases em seu processo produtivo, o seu uso representa uma solução para as metas ESG das empresas. Representa a redução da necessidade de compensação de emissões de GEE por viabilizar uma transformação efetiva do processo produtivo. Além disso, o biometano contribui para preservação do meio ambiente, uma vez que impede a liberação do metano dos resíduos urbanos na atmosfera, capturando este gás que é 25x mais poluente que o CO2. A criação do BIORec reforça o alinhamento do Grupo Urca Energia com as metas de redução de emissões de CO2. Pelo Acordo de Paris, o compromisso de limitar o aumento de temperatura no planeta em 1,5º C só será possível com a redução das emissões de CO2 e metano até 2030.

Além de inovar com a criação do certificado BIORec, o Grupo Urca Energia também foi o responsável pelo cancelamento de crédito de carbono da primeira usina termelétrica carbono neutro do Brasil. Na operação, o grupo adquiriu créditos de carbono para o processo de cancelamento voluntário de emissões. O movimento representou um importante avanço das ações de sustentabilidade do setor. Nos próximos meses, o Grupo Urca Energia iniciará a construção da primeira planta de CO2 verde oriundo de aterros sanitários no Brasil, reforçando o seu alinhamento com os princípios da economia circular.

Fonte: Grupo Urca Energia

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