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Stora Enso reforça presença na França e investe no processamento de madeira francês

A Stora Enso investe na ACDF Industrie SAS e se torna acionista de 35% da empresa francesa de processamento de madeira. O investimento está alinhado com a estratégia de crescimento da Stora Enso para elementos de construção em madeira maciça, permitindo soluções de CLT (madeira laminada cruzada) de valor agregado e sob medida para seus parceiros franceses de longo prazo.

A ACDF Industrie SAS trabalha com todos os produtos de madeira engenheirada como CLT, Glulam e LVL (laminated veneer lumber) e os fabrica em vários produtos de valor agregado, como paredes, pisos ou elementos de telhado para edifícios residenciais e não residenciais, principalmente para o mercado francês .

“A França é um dos nossos mercados prioritários para o crescimento, com regulamentações de construção que favorecem materiais sustentáveis ​​e renováveis ​​e desenvolvimento de propriedades de baixo carbono. Este investimento se baseia na capacidade da Stora Enso de produzir CLT e LVL perto de florestas manejadas de forma sustentável e na prontidão da ACDF Industrie para processar nossos produtos de madeira em paredes, pisos e telhados perto de locais de construção em toda a França. Essa parceria fortalece nosso alcance de mercado e posição como fornecedor líder global de produtos de madeira de engenharia sustentável”, diz Lars Völkel, vice-presidente executivo da divisão de produtos de madeira da Stora Enso.

O investimento da ACDF Industrie SAS em uma segunda linha de produção está se desenvolvendo de acordo com o planejado. Aumentará a capacidade de elementos de madeira em massa e estará pronto em fevereiro de 2023.

“Estamos muito satisfeitos em ter a Stora Enso como acionista e continuar nossa longa e confiável parceria. Agora estamos ainda mais bem equipados para ultrapassar os limites da construção em madeira, fabricando elementos altamente pré-fabricados para nossos clientes”, comenta Bertrand Delaunay, CEO da ACDF Industrie SAS.

Além disso, a Stora Enso avança sua forte rede de parcerias na França ao assinar uma parceria de negócios com a Bouygues SA, garantindo uma entrega estável de CLT para os projetos de construção da Bouygues.

“A Stora Enso tem o prazer de fortalecer sua rede de parcerias francesas, pois isso nos permitirá continuar a desenvolver soluções para a crescente demanda por materiais de construção de madeira”, diz Lars Völkel.

A Stora Enso é o maior fornecedor europeu de produtos de madeira e entregou cerca de 20.000 projetos de construção em todo o mundo. A madeira é o único material de construção completamente renovável disponível. Como um material de madeira de origem sustentável e produzido, o CLT da Stora Enso pode ajudar a atender aos requisitos de compensação de carbono e reduzir a pegada ambiental da construção e todo o ciclo de vida do edifício.

Sobre a ACDF Industrie SAS

ACDF Industrie SAS é a entidade de processamento de madeira do Grupo Delaunay. ​A empresa fabrica e fornece todos os tipos de estruturas de madeira para os mercados de novas e de renovação principalmente na França. Tem cerca de 25 colaboradores e um volume de negócios de 5,1 milhões de euros em 20201.

Para mais informações, entre em contato com:
Cathrine Wallenius
SVP, Comunicações e Marketing de Produtos de Madeira, Stora Enso
tel. +46 70 209 2429

Parte da bioeconomia global, a Stora Enso é fornecedora líder de produtos renováveis ​​em embalagens, biomateriais, construção em madeira e papel, e uma das maiores proprietárias florestais privadas do mundo. Acreditamos que tudo o que é feito de materiais fósseis hoje pode ser feito de uma árvore amanhã. A Stora Enso tem aproximadamente 22.000 funcionários e nossas vendas em 2021 foram de 10,2 bilhões de euros. As ações da Stora Enso estão listadas na Nasdaq Helsinki Oy (STEAV, STERV) e Nasdaq Stockholm AB (STE A, STE R). Além disso, as ações são negociadas nos EUA como ADRs (SEOAY). 

Fonte: storeaenso. com

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Simpósio vai discutir construção sustentável no Brasil

Nos dias 10 e 11 de maio, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) vai realizar o 6º Simpósio Madeira & Construção, com o tema “Construções sustentáveis com madeira de floresta plantada”. O objetivo é fomentar o uso da madeira na construção civil, quebrar mitos e divulgar inovações tecnológicas da madeira processada e industrializada. A novidade dessa edição é que ela será on-line, para ampliar o alcance e fazer com que mais pessoas possam participar. As inscrições estão abertas, nos valores de R$ 200,00 para profissionais de empresas associadas à APRE; R$ 300,00 para profissionais de empresas ligadas a outras associações de base florestal; R$ 400,00 para profissionais de empresas não associadas; R$ 100,00 para professores e pesquisadores; e R$ 80,00 para estudantes.

Para Ailson Loper, diretor executivo da Apre, o mundo está buscando cada vez mais produtos sustentáveis, que tragam menos impacto ao meio ambiente, e a madeira é uma excelente opção para isso, inclusive para a construção civil. Porém, no Brasil, segundo ele, ainda existem barreiras para ampliar esse uso, principalmente a falta de informação, e o evento é um importante espaço para esse debate.

“Nosso objetivo é unir, em um mesmo ambiente, todos os atores da cadeia produtiva da construção com madeira para falar sobre os benefícios em termos de desenvolvimento de métodos, técnicas e produtos aplicados à madeira no setor construtivo. O Simpósio vai apresentar o que existe de mais inovador e moderno e o que está sendo utilizado no Brasil com relação à madeira, que é considerada a matéria-prima do futuro”, afirma Loper.

Segundo o diretor executivo da Apre, ao longo dos anos, a organização do evento sempre se questionou se o mundo inteiro está errado em construir com madeira ou se o Brasil precisa trabalhar para popularizar esse material. Para ele, olhando para o mercado, existe um longo caminho a seguir nesse tema.

“A pergunta que procuramos responder é: por que a madeira, conhecida pelos franceses como biomaterial, não é integrante da nossa cultura construtiva? Os imigrantes trouxeram essa cultura, precisamos resgatar isso. A cada evento, encontramos mais e mais pessoas interessadas, e percebemos que o tema está cada vez mais em alta dentro da academia. Precisamos utilizar mais esse material fantástico, que é usado em larga escala no mundo inteiro, e que é excelente para o contexto ambiental que estamos vivendo. Precisamos trocar informações sobre o tema e estimular a troca de ideias”, declara.

Para Ângela do Valle, professora do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira e atual presidente do Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), a construção civil é um dos setores que mais gera desperdício e resíduos no Brasil. De acordo com ela, é preciso urgentemente rever a forma como se constrói no país, para que sejam usados mais materiais renováveis, que reduzam o impacto ambiental. “A madeira, em especial a de floresta plantada, é um material que se presta muito bem para esse uso. Se soubermos a aplicação adequada do material, para a madeira na construção, teremos edificações duráveis, que colaboram para a sustentabilidade ambiental”, reforça.

Programação

Na programação, renomados palestrantes, os maiores especialistas sobre o tema no país, vão falar sobre o cenário, as oportunidades e o futuro da construção sustentável no Brasil e no mundo. O evento terá três painéis principais. O primeiro, que vai acontecer no dia 10, das 08h30 às 12h, discutirá o tema “Da floresta à construção com madeira”, com palestras de Alan Dias, da A Carpinteria, sobre “Grandes obras de madeira/design”; Álvaro Scheffer, da Águia Florestal, sobre “Florestas plantadas: o manejo para produção de toras para diversos mercados”; Guilherme Stamato, da Stamade Projetos e Consultoria em Estruturas de madeira, sobre “A indústria de construção civil com madeira: a qualidade da madeira que precisamos (novas normas e especificações)”; e Patrick Reydams, da Urbem – Amata Brasil, sobre “Produção de madeira engenheirada.

Ainda no dia 10, das 14h às 17h, acontece o segundo painel, com o tema “Ensino, pesquisa e divulgação do uso da madeira”. Os palestrantes serão Janice Bernardo da Silva, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falando sobre “Histórico do uso da madeira no tempo”; Ângela do Valle, presidente do Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), abordando o trabalho do Instituto para “Difusão de conhecimento e desenvolvimento de boas práticas da construção com madeira”; Christine Laroca e Isabel Maria de Melo Borba, professoras da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com o tema “Universidades: o ensino e a grade curricular em relação à madeira para construção”; e Marcelo Aflalo, do Núcleo da Madeira, que vai destacar “O uso intensivo da madeira: como ligar todos os elos envolvidos na construção sustentável”.

Já no dia 11, a programação vai acontecer somente pela manhã, das 08h30 às 11h30, com o terceiro e último painel do evento, que vai tratar das “Novas tecnologias e projetos com madeira na construção civil”. Everaldo Pletz, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), trabalhará o tema “Novas tecnologias e projetos com madeira na construção civil”; João Arlei Eckert, da Pisossul, falará sobre “Novas tecnologias na construção civil”; Bibiane Barp Duarte, da Ekomposit, fará a palestra “Madeira engenheirada a partir de lâminas e seus compósitos”; Ettore Giacomet Basile, da Millpar, fará uma apresentação institucional da empresa; e, por fim, Franco Piva vai destacar “Estrutura de madeira pelo mundo”

Vale destacar que todos os painéis terão espaço para debate entre os participantes e os palestrantes. O Simpósio vai reunir profissionais de empresas florestais, de empresas de serviços e negócios, pesquisadores e estudantes, sendo o encontro uma excelente oportunidade de networking entre os participantes.

O 6º Simpósio Madeira & Construção é uma realização da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), com apoio da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), Núcleo da Madeira, Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unila, Carpinteria, Stamade e Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR); e patrocínio da Urbem.

Mais informações e inscrições pelo site da Apre – www.apreflorestas.com.br/eventos.

Fonte: APRE

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ILPF pode sequestrar 23 toneladas de CO2 equivalente por ha/ano

Sistemas integrados de produção melhoram a produtividade e aumentam o estoque de carbono

O sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) tem o potencial de sequestrar até 23 toneladas de carbono equivalente por hectare/ano. Este foi um dos resultados apresentados por Roberto Giolo de Almeida, pesquisador da Embrapa, durante o segundo dia do Fórum Metano na Pecuária.

Em relação as pastagens tradicionais, o consórcio realizado apenas entre pecuária e agricultura já melhora o balanço de emissões e sequestra cerca de 1,3 toneladas de CO2 equivalente, mas a inclusão de árvores no sistema eleva exponencialmente o potencial da agropecuária brasileira para estocar carbono.

Utilizando um exemplo de pastagem tradicional que abate os animais com 15 arrobas, aos 3,5 anos e com taxa de lotação de uma cabeça por hectare, seriam emitidos cerca de 15 kg de metano (CH4) por arroba. Já se adotarmos o sistema integrado de produção, nesta mesma área seria possível diminuir a idade ao abate e terminar os bovinos aos dois anos, além de aumentar a taxa de lotação para dois animais por hectare e produzir 29 arrobas com a redução da emissão de metano para cerca de 11 kg por arroba.

Para além do metano, a ILPF tem outros benefícios para a pecuária, como o aumento da qualidade das forragens. O sistema permite pastos de qualidade durante todo o ano, inclusive no período seco, em que faltam boas pastagens.

“O carbono é a salvação da lavoura, da pecuária e do Brasil”, afirmou Rogério. O carbono orgânico no solo significa mais fertilidade e água no solo e a ILPF pode promover este benefício.

Áreas com ILPF

Em 2021, as áreas de cultivo com ILPF no Brasil eram cerca de 17 milhões de hectares. E o objetivo do Plano ABC+ é alcançar 30 milhões de hectares, o que significa 20% das lavouras do país, até 2030.

Já os estados que concentram as maiores áreas de ILPF são Mato Grosso do Sul (2.085.518 ha); Mato Grosso (1.501.016 ha); Rio Grande do Sul (1.457.900 ha); Minas Gerais (1.046.878 ha); e Goiás e DF (943.934 ha).

Fonte: Planeta Campo

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Suzano vê mercado global de celulose com oferta restrita e custo caixa estável

A Suzano espera que a oferta mundial de celulose continuará restringida nos próximos meses por fatores que incluem sanções à Rússia, que têm afetado produtores na Europa e no próprio mercado russo, afirmaram executivos nesta quinta-feira.

A companhia espera elevar sua produção de celulose nos próximos trimestres, após paradas para manutenção que levaram a empresa a vender menos do produto nos primeiros três meses do ano. Porém, executivos em conferência com analistas sobre resultados da empresa no primeiro trimestre, não fizeram estimativas.

E embora a inflação de custos de matérias-primas como produtos químicos e combustíveis deverá continuar pesando sobre a indústria, executivos da Suzano mencionaram na conferência que o custo caixa de produção do primeiro trimestre, da ordem de 868 reais por tonelada, deve se manter estável.

A conta da empresa para isso inclui os benefícios de aproveitamento melhor de fábricas de alto desempenho que tiveram paradas de manutenção no primeiro trimestre, maiores vendas de energia elétrica no mercado pela companhia e menores custos operacionais após os trabalhos de reparos.

A companhia está elevando preços de papel em vários mercados em maio e em junho e implementou na Ásia aumento de 30 dólares na tonelada de celulose neste mês.

Sobre o mercado asiático, a Suzano está vendo produtores chineses de papel demandando mais celulose diante de perspectiva de flexibilização de medidas de isolamento social adotadas na China, além de esperadas medidas de incentivo à economia a serem tomadas pelo governo chinês.

Segundo o diretor comercial de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, os preços maiores da matéria-prima do papel são sustentáveis nos próximos meses uma vez que os problemas na oferta do produto no mercado global “não vão se resolver nos próximos meses”.

O executivo afirmou que cerca de 30% da madeira usada pela indústria finlandesa de celulose, uma das principais do mundo, vinha da Rússia, e que as sanções ao país, por conta da guerra contra a Ucrânia, estão obrigando os produtores da Finlândia a buscarem alternativas para obterem a madeira que antes vinha da Rússia para suas fábricas.

Além disso, segundo Grimaldi, produtores russos de celulose estão enfrentando dificuldades para obterem matérias-primas como produtos químicos para viabilizarem suas operações.

Questionado sobre perspectivas de alocação de capital, o presidente da Suzano, Walter Schalka, afirmou na conferência que após a Suzano concluir o projeto de construção de uma fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul, o chamado Projeto Cerrado, a companhia terá mais opções para pagar dividendo, fazer recompras de ações e reinvestimentos em suas instalações. O investimento no projeto previsto apenas para este ano é de 7,3 bilhões de reais e o total da empresa para 2022 é de 13,6 bilhões.

Fonte: Reuters

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Ciência atualiza dados de estoque de carbono em plantios florestais

Pesquisa mostra maior potencial de mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) pelos plantios florestais

Estudos da Embrapa Florestas (PR) mostram que a perda de carbono em solos convertidos para plantios florestais é de apenas 5% e não de 33%, como se acreditava anteriormente. A atualização desse dado é fruto da evolução da ciência brasileira, que passou a utilizar o índice de alteração de carbono no solo (IAC) com base em informações oriundas de pesquisas nacionais. Dessa forma, o índice representa com mais fidelidade as especificidades do País e mostra maior potencial de mitigação dos gases de efeito estufa (GEEs) pelos plantios florestais. 

O trabalho utilizou como base estudos realizados no Brasil e publicados entre os anos de 2002 e 2019, em áreas convertidas para florestas plantadas de eucaliptos, pínus e acácia-negra. Os dados envolveram informações obtidas em nove estados: RS, SC, PR, SP, ES, MG, BA, PA e MS, que abrangem mais de 8,6 milhões de hectares de plantios florestais. “No caso desse índice, o valor de cálculo não estava condizente à realidade dos plantios florestais. No entanto, à medida que os estudos avançam, cada país pode ajustar e refinar esses índices para as realidades de seus cultivos, que foi o que fizemos com os cultivos florestais analisados,” conta a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta, que coordenou o estudo. 

O tipo da planta cultivada interfere na cobertura vegetal e, portanto, pode influenciar os estoques de carbono do solo, alterando o equilíbrio entre o sequestro e as taxas de perdas de carbono. “O fato de usar um índice da agricultura acabava por penalizar os plantios florestais, pois indicava que cerca de 33% do carbono armazenado no solo era perdido após a retirada de vegetação nativa, pastagem ou agricultura, seguido de conversão para plantios florestais”, analisa o pesquisador da Embrapa Marcos Rachwal, que participou do estudo. “Comprovamos que, na realidade, esse índice é de 0,95, ou seja, considera uma perda de apenas 5%, o que representa uma grande diferença”, completa. 

“Quando consideramos a conversão de pastagens para plantios de eucaliptos observamos um ganho ainda maior, de 10% nos estoques de carbono no solo. Historicamente, as conversões de pastagens para plantios florestais prevalecem nos biomas brasileiros, desconsiderando a Amazônia, e isso mostra a participação do setor de base florestal no enfrentamento às mudanças do clima”, declara Zanatta.

Altos estoques de carbono no solo

Outra constatação desses estudos foi a alta performance do solo como estocador de carbono. O volume armazenado é equivalente ao carbono acumulado na biomassa florestal e, por vezes, até maior. Além disso, os solos dos plantios florestais podem agir como sumidouros de metano, por meio de microrganismos presentes no solo, as bactérias metanotróficas, que consomem o metano e contribuem para a redução da concentração desse gás na atmosfera. “Todos os solos bem aerados e sem excesso de umidade, sob florestas plantadas ou nativas, têm essa capacidade”, explica Rachwal. 

Fonte: Embrapa Florestas

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Suzano vende 2,7 milhões de toneladas de celulose e papéis no primeiro trimestre de 2022

Período foi marcado pela maior concentração de paradas programadas nas unidades fabris

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 2,7 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo do primeiro trimestre de 2022. Os dados constam no balanço trimestral da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.

As vendas de celulose alcançaram 2,4 milhões de toneladas entre janeiro e março. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas.

No segmento de papéis, com destaque para os produtos de imprimir e escrever, papelcartão e outros tipos de papéis, as vendas somaram 312 mil toneladas. Com isso, a receita líquida trimestral da Suzano totalizou R$ 9,7 bilhões a partir da comercialização de celulose e papéis para o Brasil e para os mais de 100 países para os quais exporta.

O primeiro trimestre foi marcado pela maior concentração de paradas programadas nas unidades fabris. Dentre as 11 fábricas que a Suzano opera no Brasil, além da participação na joint operation Veracel, quatro (Três Lagoas/MS, Imperatriz/MA, Mucuri/BA e Jacareí/SP) realizaram operações programadas de manutenção.  Na Unidade de Três Lagoas, a Parada Geral foi realizada nas duas fábricas em operação, que, juntas, somam uma capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano.

Outro destaque positivo do trimestre foi o volume de investimento. Mesmo diante de um cenário de forte pressão de custos e da apreciação do real frente ao dólar, a disciplina financeira possibilitou à Suzano avançar conforme seu plano de investimento, que prevê o desembolso de R$ 13,6 bilhões em 2022.

Apenas no primeiro trimestre, os desembolsos somaram R$ 2,7 bilhões, um dos maiores do País durante o período. O principal investimento trimestral, no valor de R$ 1,2 bilhão, foi destinado à construção da fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS). A instalação da nova unidade sul-mato-grossense, conhecida como Projeto Cerrado, iniciará operação no segundo semestre de 2024.

“Os números do primeiro trimestre reforçam asolidez da empresa mesmo diante de alta de custos e valorização do real. Esses efeitos foram parcialmente mitigados pela alta dos preços no mercado internacional e pela eficiência de nosso negócio e dos nossos times nas frentes operacional e comercial. Continuamos avançando com nosso plano estratégico conforme previsto, com destaque para o Projeto Cerrado e as evoluções na agenda ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês)”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Bracell assina termo de cooperação com o governo da Bahia que amplia a proteção da biodiversidade

A parceria firmada nesta quarta-feira, 4, contempla a restauração florestal do bioma Mata Atlântica em Áreas de Preservação Permanente (APP)

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e integrante do Grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais, assinou, com a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema), um termo de cooperação mútua para executar ações conjuntas voltadas à proteção da biodiversidade em Unidades de Conservação (UCs) de Mata Atlântica no estado, como os Cânions do Subaé e a bacia do rio Subaúma. O acordo foi assinado nesta quarta-feira, 4, na sede da Sema, por Márcia Telles, secretária da pasta, e Guilherme Araújo, diretor-geral da Bracell Bahia. A iniciativa da companhia está alinhada com sua estratégia de negócio, que tem como um de seus objetivos centrais reforçar a importância das boas práticas para a proteção da biodiversidade. 

O compromisso é o de atuar em parcerias que contribuam para a conservação e a manutenção das UCs e salvaguardem o patrimônio natural, protegendo espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção da fauna e da flora, e os recursos hídricos, garantidos pelas formações florestas. O acordo tem validade inicial de 5 anos e poderá ser prorrogado. 

“Este acordo reforça o compromisso da Bracell com a preservação da qualidade ambiental não apenas em suas áreas próprias, mas, também, em áreas públicas e de outros proprietários particulares na Bahia. Vamos contribuir com recursos financeiros e com nossa expertise para o planejamento e a execução das ações com vistas a restaurar e proteger áreas de vegetação nativa, assegurando que a fauna e a flora silvestres tenham respeitados espaços vitais para perpetuação”, afirma Guilherme.

A parceria entre Bracell, Sema e Inema também visa a apoiar a regularização do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefirs) dos produtores parceiros incluídos no projeto de restauração florestal e a estruturação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais direcionado aos produtores parceiros do projeto. 

Segundo Guilherme, a iniciativa se soma a outras que a Bracell mantém com o Governo da Bahia em favor do meio ambiente. Das quatro reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) já oficializadas, duas foram reconhecidas pelo governo estadual em 2021: a Japurá, com 534 hectares (ha), e a Falcão, com 937 ha, ambas em Esplanada. “As RPPNs já reconhecidas e outras oito em processo de aprovação totalizam 8.166 ha, o equivalente a 11.438 campos de futebol, nos biomas da caatinga e de mata atlântica”, ressalta. 

A Bracell também abriga duas áreas de soltura de animais silvestres (Asas), certificadas pela Sema. Uma delas é a RPPN Lontra, a maior do gênero no litoral norte da Bahia, com 1.377 hectares. A Lontra é a única propriedade privada reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no estado.  A outra é a Fazenda Cachoeira, também em Entre Rios. 

Guilherme destaca que o trabalho de conservação inclui a educação e a sensibilização das comunidades para o tema. “Mantemos, em Inhambupe, o Núcleo de Educação Ambiental, onde os visitantes assistem a palestras e conhecem nossa trilha ecológica. Temos ainda o projeto Ecomunidade, que mobiliza ecoagentes da região em favor de ações de cunho ambiental em suas localidades com foco especial no correto descarte de resíduos e na reciclagem”, informa. 

“Além disso, em junho de 2021, lançamos o livro Floresta Sempre Viva, com fotos captadas nas áreas de preservação ambiental da empresa, bem como em suas áreas de produção de eucalipto”, acrescenta o diretor-geral. Disponibilizado na versão impressa, o livro também pode ser baixado na versão eletrônica no site florestasempreviva.com.br.

 A Bracell assinou também, em abril deste ano, um termo de compromisso para patrocínio de ações para a proteção de mais de 64 mil hectares de matas nativas em parceria com a Fundação Florestal, do Governo do Estado de São Paulo. Pedro Stefanini, vice-presidente sênior da Bracell, se diz orgulhoso do caminho que a companhia está trilhando, principalmente quando se une a projetos que impactam positivamente o social e ambiental. 

Sobre a Bracell

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

Sobre a RGE 

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Queimadores de gases na produção de carvão vegetal

Grande parte das 177 produtoras de ferro-gusa e de ferroligas de médio e grande porte no país, faz uso de carvão vegetal em seu processo produtivo, insumo que atua como biorredutor na geração do produto final dessas indústrias. Matéria-prima relevante para outras cadeias, o carvão vegetal nacional posiciona o país como o principal produtor no mundo, sendo o Sudeste a principal região de consumo, com destaque para Minas Gerais, que utiliza 45,8% do total. Segundo o Relatório Anual do IBÁ (2021), o insumo originado de árvores cultivadas, substitui aqueles de origem fóssil, diminuindo a emissão de gases do efeito estufa (GEEs) na sua cadeia produtiva. Dessa maneira, o setor reforça o compromisso ambiental, beneficiando outras indústrias.

Além das vantagens para o meio ambiente, a redução das emissões de gases de efeito estufa na carbonização, por meio da combustão dos mesmos, pode ser atrativo economicamente, a partir da possibilidade de gerar projetos de créditos de carbono, pois há, nesse processo, a redução das emissões, principalmente de metano, gás considerado 21 vezes mais nocivo que o dióxido de carbono. Com essa pegada de carbono, muitas empresas do setor ferroligas estão buscando tal alternativa em suas plantas de carbonização, com o objetivo de queimar a fumaça liberada no processo, eliminando grande parte dos gases gerados na carbonização da madeira e dispersando, em sua maioria, gás carbônico e vapor d’água, e assim promovendo um sistema mais sustentável.

A siderurgia brasileira é a única no mundo a conservar um uso significativo do carvão vegetal como agente redutor, pois pela baixa concentração de enxofre, o material proporciona uma liga de maior qualidade, dispondo uma menor concentração de contaminantes do processo siderúrgico. Já no contexto da crescente preocupação mundial com a mudança global do clima, essa característica peculiar da siderurgia brasileira se torna um importante ativo do setor, uma vez que viabiliza uma trajetória de desenvolvimento de baixo carbono que pode significar um diferencial de competitividade para os produtos siderúrgicos brasileiros.

Quando abordamos o lado social, vemos que o uso de queimadores beneficia a comunidade ao redor das empresas e os trabalhadores, pois a captação dos gases reduz as emissões daqueles que seriam nocivos ao ar e poderiam ocasionar em curto e longo prazo, por exemplo, doenças respiratórias.

Outro motivo que o setor de ferroligas pode se beneficiar com a instalação dos queimadores, é a cogeração de energia, transformando o uso da energia em calor ou em energia elétrica, desenvolvendo mais receita aos produtores, e ainda pode ser usada na secagem da madeira a ser carbonizada, diminuindo o tempo de ciclo de produção, aumentando a capacidade produtiva e, consequentemente, a renda dos produtores.

Um exemplo prático na produção de carvão com o uso de queimador que está sendo espalhado, é o projeto siderurgia sustentável. O projeto foi criado para incentivar a redução de emissões de gases de efeito estufa na siderurgia brasileira. Para atingir seu objetivo, há uma busca no desenvolvimento e na demonstração de tecnologias e processos sustentáveis para a produção e uso de carvão vegetal na indústria de aço, ferro-gusa e ferroligas. Dessa forma se torna mais competitiva, colaborando para o fortalecimento tecnológico do setor industrial brasileiro, com amplo apoio à pesquisa e inovação. A proposta é construída no uso de um sistema denominado fornos-fornalha, que se constitui “em um conjunto de 4 fornos circulares conectados a um queimador central através de dutos”. O trabalho vem sendo construído em diversos locais no Brasil, como em São Paulo, Goiás, Espírito Santo e principalmente em Minas Gerais. Por meio do PNUD, essa tecnologia é oferecida aos pequenos e médios produtores rurais e traz ganhos de rendimento, além de produzir um carvão vegetal de maior qualidade, sem prejudicar a saúde de quem opera os fornos e sem poluir o meio ambiente.

Sistema Fornos-Fornalha

As empresas parceiras dos Grupos Temáticos Ferroligas e Carvão Vegetal Sustentável têm total apoio da SIF/UFV e de professores de excelência sobre o tema produção de carvão vegetal e têm buscado cada vez mais aderir às tecnologias de produção para a sustentabilidade e ir de encontro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Ficou interessado no sistema fornos-fornalha? Acesse:

Fonte: SIF

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Setor de árvores cultivadas mapeia em suas áreas mais de 8 mil espécies entre fauna e flora em estudo inédito

O Caderno de Biodiversidade da Ibá traz informações sobre monitoramento, restauração, serviços ecossistêmicos, parcerias com apicultores e cases de sucesso das empresas de base florestal

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) lança com exclusividade o Caderno de Biodiversidade do Setor de Árvores Cultivadas 2022, destacando o registro de 8.310 espécies de fauna e flora.

Os principais grupos monitorados nos biomas incluem flora, aves, mamíferos, anfíbios e répteis. Considerando a flora, foram 5.450 espécies reportadas. Além disso, esse setor registrou mais de 335 espécies que são classificadas como ameaçadas de extinção pelo ICMBio. Tudo isso é resultado de um trabalho de campo que é minuciosamente planejado.

Desde 2019, a Ibá vem reunindo esforços junto a 23 associadas para uma ampla coleta de informações sobre registro da biodiversidade nas áreas das companhias. O levantamento abrange 12 estados, em mais de 220 municípios, em cinco biomas como: Mata Atlântica, Cerrado, Pampa, Amazônia e Caatinga. Algumas informações são resultado dos dados históricos das campanhas de monitoramento que datam 1970, o que torna o Caderno de Biodiversidade ainda mais rico. 

“A conservação da biodiversidade e o enfrentamento das mudanças do clima são agendas estratégicas na construção de um caminho seguro para a geração de riquezas. Fauna e flora são vitais para que exista um solo fértil, para um fluxo hídrico regulado e para a produção de alimentos. Ou seja, além de ser fundamental para a vida humana, pode ser ainda mais valorizada por meio de pagamentos de serviços ambientais. E o setor de árvores cultivadas está completamente conectado com o anseio por uma economia sustentável, que preza pela natureza. O Caderno de Biodiversidade é uma ferramenta que traz além dos números, cases e histórias que podem inspirar outros setores e embarcarem nesta agenda urgente e necessária”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá.  

“Essas ações dão mais transparência e visibilidade para o setor. Além disso, evidenciam que as práticas sustentáveis de manejo contribuem para uma agenda positiva pela conservação da biodiversidade”, ressalta Patricia Machado, gerente de Políticas Florestais e Bioeconomia da Ibá.

Além do banco setorial de espécies da fauna e flora, o relatório também traz informações sobre espécies representativas do setor, monitoramento da biodiversidade, restauração, serviços ecossistêmicos, parcerias com apicultores e cases de sucesso das empresas de base florestal.

No levantamento é possível encontrar espécies que estão presentes em diferentes biomas nas áreas das empresas florestais como o Macaco-Muriqui, Lobo Guará, Tamanduá Bandeira, Abelha Mandaçaia, Pica-pau dourado e Sapo martelo, espécies que, muitas vezes, são consideradas vulneráveis ou com risco de extinção da natureza.

A série de ações das companhias reforçam o cuidado e o respeito pelo meio ambiente, com técnicas que são aplicadas há anos pelo setor e que vêm sendo aprimoradas cada vez mais para dialogar com os anseios atuais. Os resultados dos programas de monitoramento de biodiversidade são aplicados na melhoria de diversas fases do manejo florestal, além de contribuir na priorização das áreas para restauração, inclusive na criação de novos corredores ecológicos que fornecem assim alimento, abrigo e permitem o trânsito dos animais. Essas ações estão diretamente alinhadas com agendas e metas globais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Plano estratégico do Fórum de Florestas da ONU (UNFF), e os objetivos da Convenção da Diversidade Biológica.

Ao todo, o setor de árvores cultivadas possui 9,5 milhões de hectares destinados a fins industriais e conserva outros 6,05 milhões de hectares. Juntas, as áreas tem potencial de estoque de 4,5 bilhões de toneladas de CO2 eq., um dos principais gases do efeito estufa. Há mais de 20 anos volutariamente certificado por instituições internacionais, como FSC e PEFC/Cerflor, a indústria de base florestal é essencial no dia a dia da sociedade. São cerca de 5.000 bioprodutos que têm origem a partir de fonte renovável como embalagens de papel, livros, cadernos, lenços, fraldas, pisos laminados, painéis de madeira, entre outros. Itens estes que possuem pós-uso adequado, por meio da reciclagem e biodegradabilidade.  A versão digital está disponível em no site da Ibá.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Fonte: Ibá

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Como manter floresta em pé e impulsionar desenvolvimento por meio das riquezas naturais da Amazônia

(Foto: Sébastien Goldberg/Unsplash)

A Amazônia é uma floresta que ocupa o território de nove países. O Brasil é um deles e abriga 60% dessa floresta de onde saem insumos, alimentos e fármacos. Foi, por exemplo, a partir do veneno de uma cobra típica da região (Bothrops asper) que cientistas desenvolveram, em 1965, uma medicação que hoje controla a pressão de milhares de pessoas.

A cobertura florestal também tem uma importância enorme na regulação das chuvas – e consequentemente do clima – de muitas regiões. Mas a Amazônia corre o risco real de chegar em um ponto de savanização caso a degradação atinja 25% da sua cobertura. Isso atingiria em cheio a biodiversidade e as consequentes descobertas que só são possíveis por causa dela; a descarbonização, já que a floresta é um grande estoque de carbono; os ciclos hidrológicos com os quais a floresta colabora e também a vida das pessoas que vivem na região. 

Para evitar que isso aconteça é preciso mudar a forma de desenvolver a floresta. Até hoje, as principais maneiras de lidar com a Amazônia são a exploração desenfreada, que retira recursos de maneira insustentável, ou a imobilização de áreas para preservação, que significa deixar aquela área intocada, sem possibilidade de gerar recursos. 

Mas é possível desenvolver atividades sustentáveis que conjuguem benefícios sociais, econômicos e ambientais. Isso é importante porque a floresta é um ativo brasileiro que pode gerar recursos para o país e ajudar as pessoas que vivem na região a terem uma vida melhor e mais digna, sem que se perca suas funções socioambientais. 

Para isso, é preciso desenvolver na região a chamada bioeconomia, que é a criação de negócios baseados na sociobiodiversidade amazônica e em sistemas de produção que incorporem tecnologia, engenharia e inovação. É conseguir gerar recursos e valor agregado na floresta sem derrubá-la.

No gráfico a seguir, explicamos os caminhos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

(Infografia: Fabricio Moura)

Artigo de Maisa Infante para o Net Zero

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