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Residentes em Las Vegas, Novo México, fogem de enorme incêndio florestal

Incêndios florestais estão a devastar o árido estado norte-americano e já queimaram centenas de milhares de metros quadrados de terra.

Os incêndios florestais no Novo México, nos Estados Unidos da América, estão a piorar e a deixar a paisagem negra e queimada pelas chamas. Na pequena vila de Las Vegas (diferente da cidade de Las Vegas, conhecida pelo jogo, no Nevada), as cerca de 13 mil pessoas foram obrigadas a fazer as malas e a abandonar as suas casas para fugir aos fogos que as ameaçam.

Segundo a NBC News, o incêndio que lavra desde abril já queimou mais de 560 quilómetros quadrados (cerca de 140 mil hectares). Na segunda-feira, as autoridades evacuaram um hospital psiquiátrico em Las Vegas, à medida que as chamas se aproximavam.

Os fogos florestais têm-se tornado cada vez mais destrutivos nos Estados Unidos, e em todo o mundo, devido ao impacto das alterações climáticas. Em 2020, o aumento e intensificação de desastres naturais trouxe fogos florestais de enormes dimensões na Califórnia e, do outro lado do mundo, na Austrália, onde as chamas afetaram gravemente a complexa fauna e flora do país.

Quanto à Califórnia, nos últimos cinco anos foram registados os maiores oito fogos desde que há registo.

No Novo México, a humidade prevista para terça-feira foi vista pelas autoridades com pouca esperança, já que as chamas deverão continuar a aumentar e a levar aos piores incêndios florestais da história daquele estado norte-americano.

Os fortes ventos que se fizeram sentir no domingo obrigaram as autoridades a pedir às pessoas que fugissem e a que fossem resgatados hospitais. “É um evento de longa duração e não esperamos controlar este incêndio tão cedo”, disseram os bombeiros à NBC, numa atualização no domingo.

Além do hospital psiquiátrico, mais de duzentos estudantes de um colégio na região foram resgatados, além dos reclusos na prisão estatal.

Leia Também: Incêndios florestais no Novo México levam a declaração de emergência

Fonte: Última Hora

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Exportações brasileiras de produtos à base de madeira aumentaram 30% em relação a fevereiro de 2021

De acordo com a International Tropical Timber Organization (ITTO), em março de 2022, o valor das exportações brasileiras de produtos derivados de madeira (excluindo celulose e papel) aumentou 30% em valor em relação a fevereiro de 2021 (de US$ 326,9 milhões para US$ 424,0 milhões) .

As exportações de madeira serrada de pinus cresceram significativamente, aumentando 51% em valor entre março de 2021 (US$ 49,0 milhões) e março de 2022 (US$ 73,9 milhões). Em volume, as exportações aumentaram aproximadamente 10% no mesmo período (de 249.400 m3 para 275.200 m3).

As exportações de madeira serrada tropical aumentaram 12% em volume, passando de 38,7 mil m3 em março de 2021 para 43,4 mil m3 em março de 2022. Em valor, as exportações cresceram 19,5% de US$ 14,9 milhões para US$ 17,8 milhões no mesmo período.

A demanda por compensado de pinho aumentou modestamente. As exportações de compensado de pinus tiveram um aumento de 4,0% em valor em março de 2022 em relação a março de 2021, passando de US$ 82,9 milhões para US$ 86,2 milhões. O volume de exportações aumentou 3% no mesmo período (de 208.100 m3 para 214.000 m3).

As exportações de compensados ​​tropicais caíram -4,6% em volume, mas aumentaram 14% em valor – de 6.500 m3, ou US$ 2,8 milhões, em março de 2021, para 6.200 m3, ou US$ 2,2 milhões, em março de 2022.

As exportações de móveis de madeira caíram de US$ 63,1 milhões em março de 2021 para US$ 57,4 milhões em março de 2022, uma queda de -9,0%.

Fonte: Forest Economic Advisors

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Pöyry desenvolve Plano de Digitalização Industrial para as operações industriais de painéis de madeira da DEXCO

Com foco no aumento da maturidade digital de suas unidades fabris, o plano abrange as áreas de Engenharia de Projeto e Processo, Manutenção e Cybersegurança, e propõe um roadmap de iniciativas digitais industriais com foco na Indústria 4.0

Para avançar na maturidade digital de suas operações industriais de painéis de madeira, a DEXCO contratou a Pöyry, empresa internacional de engenharia, projetos e consultoria, para ajudá-la na elaboração do seu Plano de Digitalização Industrial (PDI). A partir de uma abordagem de Indústria 4.0, o plano forneceu à Dexco um roadmap de iniciativas digitais que irão apoiá-la na tomada de decisões estratégicas no curto, médio e longo prazo.

“O Plano de Digitalização Industrial é uma ferramenta norteadora para a jornada da Indústria 4.0 das Operações Industriais de Painéis da Dexco. Ele proporciona uma visão realista da nossa maturidade digital atual e aponta, de forma estruturada, as ações de digitalização que precisam ser implementadas para que possamos avançar na transformação digital’, afirma Nélida Oliveira, Gerente de Projetos e Engenharia.

Na elaboração do PDI, a Pöyry usou como abordagem pilares como Smart Automation, Smart Process, Smart Maintenance e Cyber Security para realizar um diagnóstico da situação atual de cada fábrica de painéis da Dexco. Foram avaliados os desafios, gaps e maturidade digital; recomendadas as iniciativas digitais, as boas práticas de gestão e de organização, e sugerido um roadmap de cinco anos, com as iniciativas a serem adotadas.

“Para isso, nos baseamos em um framework de trabalho chamado ‘Industry 4.0 Playbook’, que já foi utilizado com sucesso em diversos clientes ao redor do mundo, e cujo objetivo é entregar uma metodologia clara e estruturada com foco na transformação digital industrial”, explica Flávio Maeda, Head para os Serviços de Digitalização (Smart Site) e Transformação Digital da Pöyry para América Latina.

Dessa forma, acrescenta Maeda, a Dexco pode identificar qual é o conjunto de iniciativas digitais mais importante, por exemplo, dentro do pilar de Smart Maintenance, a fim de alcançar uma manutenção mais eficiente e decidir, de forma estratégica, como e quando isso deve ser realizado.

Sobre a DEXCO

Na Dexco, acreditamos que ambientes existem para serem vividos. Para isso, por meio de nossas marcas – Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor — oferecemos soluções que combinam estética e funcionalidade, promovendo conforto e bem-estar. Aqui, acreditamos que temos um papel importante na sociedade e, desde o início da nossa trajetória, as questões ambientais, sociais e de governança pautam nossas discussões sobre o futuro da companhia.

Somos uma empresa brasileira, privada e de capital aberto, controlada pela Itaúsa — Investimentos Itaú S.A – e pelo Bloco Seibel. Com sede administrativa em São Paulo, possuímos 22 unidades industriais e florestais estrategicamente localizadas (Estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo), além de três fábricas de painéis na Colômbia – Dexco Colômbia.

Estamos também à frente da LD Celulose, por meio de uma joint venture com o Grupo Lenzing e da Caetex, joint venture criada para o plantio de florestas de eucalipto em Alagoas. Nossas ações estão listadas no Novo Mercado (o mais elevado padrão de Governança Corporativa) e na versão 2019/2020 da B3 – ISE

Sobre a Pöyry

A Pöyry é uma empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, com alcance global. Nós aceleraremos a transição para uma sociedade mais sustentável.

Somos parte do grupo AFRY com mais de 16 mil especialistas dedicados nas áreas de infraestrutura, indústria, energia e digitalização, criando soluções sustentáveis para as próximas gerações.

Fonte: Pöyry

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Chile crea primer centro de innovación para la industria de la madera


·         El uso de madera sustentable permitiría acelerar la solución al déficit habitacional en Chile que hoy bordea las 700 mil viviendas.

·         Más de 40 investigadores trabajarán en desarrollo de conocimiento para elevar la productividad de la industria e incorporar ciencia y tecnología a toda la cadena de valor con foco en construcción en madera, gestión forestal y desarrollo de bioproductos.

Convertir la construcción en madera en el principal motor del desarrollo sustentable de nuestro país, de la mano de la bioeconomía y la gestión sustentable de los bosques, es el objetivo del Centro Nacional para la Industria de la Madera CIM-Cenamad, pionero centro de investigación en Chile que reúne a 5 universidades, más instituciones públicas y privadas, y donde ya trabajan 41 investigadores de todo el país en diferentes líneas de trabajo.  

Este nuevo centro de investigación obtuvo financiamiento de la Agencia Nacional de Investigación y Desarrollo –ANID- en un proceso inédito, donde distintos investigadores trabajaron en una postulación robusta que compitió con otras 28 a nivel nacional. La evaluación eligió nueve proyectos ligados a la inteligencia artificial, al modelamiento matemático, la astrofísica y la medicina y el Centro Nacional para la Industria de la Madera –Cenamad-, que destacó por la excelencia de su equipo científico y el gran potencial de transferencia para la industria de la madera. por la excelencia del equipo científico que desarrollará los proyectos y el gran potencial de transferencia para la industria forestal y de la madera.

El presidente del CIM-Cenamad, Francisco Lozano, cuenta que se postuló el proyecto “con el fin de ampliar la mirada de toda la cadena de valor y sumar más actores en torno a un trabajo colaborativo y un desafío común”, y tomando como base, la experiencia de más de 20 años de trabajo junto a la industria forestal impulsando la construcción sustentable en madera.

En esta pionera iniciativa participan cinco universidades: la Universidad Católica de Chile, La Universidad de Concepción, la Universidad del Biobío, la Universidad de Talca y la Universidad de la Frontera, junto al Centro de Desarrollo Tecnológico (UDT), además de Leitat Chile, centro tecnológico sin fines de lucro enfocado en la adición de valor con base tecnológica. Por el sector público están el Ministerio de Vivienda y Urbanismo (Minvu) y el Instituto Forestal -Infor- en tanto que el sector privado está presente a través de la Corporación Chilena de la Madera -Corma-, las empresas Arauco, Cmpc, Lonza Quimetal y Simpson Strong-Tie, y las industrializadoras Patagual Home y Tecnopanel.

Lozano recalca que “los desafíos que se presentan, en términos de sustentabilidad y productividad en la industria de la construcción, requieren de un desarrollo tecnológico para la industrialización y de un análisis medioambiental de los materiales, donde la madera sin duda es un gran aporte en esta línea. La contribución que se puede realizar al país es relevante y debe estar basada en conocimiento científico y construida de manera colaborativa entre academia e industria”.

En total, el equipo de expertos está conformado hoy por 41 investigadores, nacionales e internacionales, orientados al desarrollo de investigación de punta focalizada en la valoración de la madera y la transferencia de conocimientos y ciencia en torno a ella.

Francisca Lorenzini, gerenta de Innovación y Madera 21 de Corma, explica que el trabajo del Cenamad tiene tres focos: el primero, es la construcción en madera, donde se busca desarrollar y hacer crecer la ingeniería sísmica en madera, aprovechando virtudes propias del material, así como avanzar en diseño e ingeniería de estructuras de mediana y gran altura, y creación de nuevos tipos de losas, muros y techumbres. Aquí también se incluye investigación en preservación, protección y durabilidad contra agentes externos de la madera como el fuego, aplicación de nuevas herramientas digitales, y aporte a políticas públicas habitacionales.

El segundo foco es sostenibilidad y productividad de los territorios forestales, donde la tarea es establecer y potenciar medidas que aseguren la conservabilidad de los territorios, por medio de estándares de productividad, calidad y variedad de los bosques. Y, el tercero es el desarrollo de bioproductos de valor para la construcción, estructurales y no estructurales, manufactura con tecnología de punta, valorización de los residuos madereros y desarrollo de nuevos materiales.

Trabajo colaborativo

El doctor en Ingeniería de la Madera de la Universidad de Santiago de Compostela (España) y especialista en diseño y construcción de estructuras con el material, Pablo Guindos, es el director del Cenamad, quien destaca que el centro representa un esfuerzo inédito de trabajo conjunto y colaborativo que puede traer grandes beneficios para el país.

“En el mundo de la madera, cuando trabajamos por separado en 7 a 9 grupos relativamente pequeños y segregados, a lo largo del país, es muy complicado competir con otras grandes ramas de la ciencia y la tecnología, como medicina o computación para obtener financiación mayor, atraer a los mejores estudiantes, generar cambios en la política pública e influir en la opinión social. Uniendo nuestros esfuerzos podemos subir ese escalón y ahora, con el Cenamad realmente podemos lograr el impacto que queremos”, explica Guindos.

Esta visión es compartida por la investigadora de la Unidad de Desarrollo Tecnológico de la UdeC, Cecilia Fuentealba, quien es una de las investigadoras principales en el eje bioproductos. “Participar en este centro posibilita conectarse con grupos de investigación diferentes y motiva a crear lazos de colaboración con los diferentes eslabones de la cadena productiva forestal, para ir más allá de nuestra zona de confort”, subraya.

Beneficios de potenciar la madera

Desde la sustentabilidad de los bosques hasta la generación de productos de alto valor agregado, la construcción en madera goza de diversas ventajas, como calidez y bienestar, aislación térmica y acústica, estabilidad estructural, buen desempeño antisísmico o su resistencia al fuego. Otras de sus bondades son la rapidez, la seguridad y la precisión con que permite ejecutar una obra, su control de costos, de calidad y también de plazos.

A ello se suma su contribución ambiental: es un material renovable, bajo en huella de carbono, reutilizable y que captura CO2, siendo un instrumento natural clave para enfrentar el calentamiento global, como reconoce la propia FAO.

En Cenamad están convencidos que la madera puede ser una respuesta efectiva al déficit habitacional en Chile que hoy bordea las 700 mil viviendas. El uso de madera sustentable permitiría no sólo acelerar la solución al déficit, sino también una mayor diversificación económica, al hacer surgir más empresas, más actores relevantes, nuevos profesionales y técnicos y así generar un nuevo polo productivo con grandes beneficios sociales, económicos y ambientales para el país.

Fonte: Corma

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Em vídeo, Suzano compartilha avanços na obra da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Dentre as obras concluídas e entregues, alguns dos destaques são o escritório de obras, que vai abrigar toda a equipe da Suzano dedicada ao projeto, o posto médico e brigada de incêndio.

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem dentro do cronograma com importantes avanços registrados neste mês de abril. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa:

Dentre as obras concluídas e entregues, alguns destaques são o escritório de obras, que vai abrigar toda a equipe da Suzano dedicada ao projeto, o posto médico e brigada de incêndio, além de grandes estruturas como a cozinha e refeitório e o centro social – que vão atender até 10 mil trabalhadores no pico da obra. Destacam-se ainda a finalização da torre de comunicação e a evolução nos trabalhos do sistema de drenagem profunda, das lagoas pluviais e da primeira estaca da linha de fibras e da extratora de celulose. No vídeo, também é possível acompanhar o andamento das ações das áreas florestal, meio ambiente e programas sociais.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado receberá investimento total de R$ 19,3 bilhões e, no pico das obras, deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

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Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Programa Suzano de Educação beneficia mais de 27,4 mil estudantes de MS em meio à crise de evasão escolar

Com mais de 300 mil estudantes beneficiados no país, Iniciativa investe na melhoria da qualidade do ensino público em comunidades dos estados de SP, BA, ES, MS, MA, PA e TO

Em meio ao aumento considerável do índice de evasão escolar por conta da pandemia, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, apoia a educação de 27.450 mil estudantes da rede pública de ensino em Mato Grosso do Sul por meio do Programa Suzano de Educação (PSE) com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino e resgatar crianças e adolescentes que estejam fora das salas de aula.

Em 2021, o Brasil alcançou o número de 244 mil jovens de 6 a 14 anos fora da escola, o maior índice de evasão escolar em seis anos, conforme aponta levantamento da organização Todos Pela Educação. Para apoiar a educação de jovens de diferentes regiões do País, o PSE atuará em 36 municípios em 2022. Atualmente, 308.414 estudantes são beneficiados pela iniciativa da companhia em todo o Brasil.

Somente em Mato Grosso do Sul, serão seis municípios beneficiados, Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas, totalizando 57 unidades de ensino apoiadas e mais de 1,9 mil profissionais da educação engajados, entre gestores de educação, coordenadores, diretores de escolas e mais de 1,6 mil professores.

O Programa Suzano de Educação possui como direcionadores apoiar lideranças educacionais, garantir a equidade no ensino de escolas públicas, formar profissionais da educação e motivar a participação social em prol de uma formação integral do(a) estudante. A iniciativa está vinculada à meta de longo prazo da Suzano de aumentar em 40% a nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos municípios prioritários.

A metodologia de trabalho do PSE parte do diagnóstico educacional de um grupo de municípios que possuem proximidade geográfica e características sociais semelhantes e que juntos formam os ADE (Arranjos de Desenvolvimento da Educação). A partir disso, é feito um diagnóstico da região para identificação dos desafios prioritários da Educação e definição de um plano estratégico para a aplicação de soluções conjuntas.

Em 2021, a estratégia do PSE no município de Itinga, no Maranhão, por exemplo, foi a iniciativa de busca ativa escolar articulada em conjunto com as Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social do local. Por meio da intersetorialidade e dos indicadores de cada uma dessas gestões públicas, foi possível identificar e localizar crianças e jovens que estavam fora da escola. Essa estratégia resultou na volta de 800 estudantes às escolas do município.

 ”Na Suzano, nós seguimos o direcionador de que ‘Só é bom para nós se for bom para o mundo’ e acreditamos que não há caminho mais eficiente para melhorar o presente e o futuro da nossa sociedade do que a educação. Por isso, de forma colaborativa com a comunidade, buscamos a melhoria ao acesso à educação, fomentando o desenvolvimento sustentável das regiões e contribuindo para a geração de renda e qualidade de vida nas regiões vizinhas às nossas operações”, ressalta Giordano Bruno Barbosa Automare, Gerente do Desenvolvimento Social da Suzano. Atualmente, o PSE conta com mais de 6 mil participantes diretos, incluindo 1.219 escolas, 4.610 professores, 36 Secretarias de Educação, entre outros agentes de transformação.

Em Ribas do Rio Pardo, onde está em construção a nova fábrica de celulose da Suzano, o PSE formou um comitê de participação social no município, envolvendo escolas, Conselho Tutelar, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Centro de Referência de Assistência Social e Secretaria de Saúde. O objetivo de traçar ações conjuntas para garantir o direito à aprendizagem e a permanência de crianças e adolescentes nas escolas.  “O direito à educação é indissociável dos demais direitos sociais. Para que uma criança, um adolescente, um jovem e até um adulto, possa estar na escola, permanecer e aprender, e ter condições para se desenvolver, é fundamental que o direito à moradia, à renda, à alimentação e aos demais direitos esteja garantido para que de fato o direito à educação se constitua”, diz Natacha Costa, diretora geral da Associação Cidade Escola Aprendiz, uma das parceiras técnicas implementadoras do Programa Suzano de Educação.

E-Book

Recentemente, foi lançada a segunda edição do e-book de Boas Práticas do PSE, no qual foram reunidas as iniciativas desenvolvidas pelos educadores dos municípios participantes do programa e apresentadas no Seminário de Boas Práticas, que contou com rodas de conversa colaborativas, diálogos, reflexões e trocas de experiências entre todos os eixos de atuação do PSE. O e-book está disponível para download em http://www.suzano.com.br/wp-content/uploads/2022/04/f29e585c-book-boas-praticas-2021.pdf

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Eldorado Brasil inicia nova parceria para desenvolvimento econômico no Mato Grosso do Sul

A Eldorado Brasil Celulose está dando início a mais um projeto voltado à agricultura familiar no Mato Grosso do Sul, Estado onde a companhia mantém mais de 230 mil hectares de florestas plantadas, mais de 115 mil hectares de conservação e sua fábrica, com capacidade para produção de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. O “Projeto Limão”, que iniciou os estudos de viabilidade em 2021, avançará durante este ano com o objetivo de aumentar a diversidade de produtos produzidos em assentamentos da região.

“Para dar início prático ao projeto, escolhemos dois assentamentos, envolvendo 14 famílias que produzirão a fruta, que tem forte potencial de consumo na região”, explica o gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, Fábio de Paula.

Os assentamentos escolhidos para a fase piloto do projeto são o “Pontal do Faia” e o “20 de Março”, ambos em Três Lagoas, onde a companhia concentra a maior parte de suas operações e seus colaboradores.

Para dar sequência à implantação do projeto, a Eldorado Brasil irá disponibilizar kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Ainda como parte do projeto, a companhia vai oferecer assistência técnica e treinamento aos agricultores, em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que acompanhará toda a fase de produção, instruindo as técnicas de fruticultura, de vendas e negociação com o mercado.

“Estamos animados com essa nova oportunidade de parceria com a Eldorado. No espaço de dois anos, esperamos ter conquistado o conhecimento técnico necessário para começar a comercializar os limões na nossa região”, disse Júlio Cesar Saito, do assentamento 20 de Março.

A expectativa da empresa é entregar as mudas e iniciar o treinamento dos produtores ainda no primeiro semestre de 2022.

Fonte: Eldorado Brasil

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Lucro Social da Embrapa em 25 anos é de R$ 1,2 Trilhão

Cada real aplicado na Embrapa gerou R$ 23,38 para a sociedade brasileira em 2021

A Embrapa acaba de publicar uma edição especial de 25 anos de seu Balanço Social, que demonstra o resultado das contribuições da Empresa à sociedade nesse período, incluindo dados de 2021. De acordo com essa publicação, a Empresa, que no ano que vem completa 50 anos, gerou, praticamente, na segunda metade de sua existência, um lucro social de R$ 1,2 Trilhão. 

Esse número é resultante da consolidação dos indicadores sociais, laborais, e de aproximadamente 3.000 estudos de avaliação de impactos econômicos e de estimativa de adoção das cultivares da Embrapa. Ele representa, majoritariamente, a renda adicional obtida pelo setor produtivo ao adotar as soluções tecnológicas da instituição. Os valores foram atualizados pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro de 2021. 

Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, esses resultados demonstram o esforço conjunto e organizado de toda a Embrapa ao longo de sua existência. “O elevado nível de adoção e consequente geração de benefício econômico de suas tecnologias, evidenciam que a Embrapa vem sendo capaz de identificar as demandas do setor produtivo agropecuário, de desenvolver soluções tecnológicas adequadas, assim como de transferir e comunicar os conhecimentos e os produtos por ela gerados. Em outras palavras, quando se demonstra uma entrega de valor superior a 1 trilhão de reais é possível inferir que as etapas previstas no macroprocesso de inovação vêm sendo cumpridas com êxito”.

Cada real aplicado na Embrapa em 25 anos gerou cerca de R$ 12 para a sociedade brasileira 

Ao se relacionar esse lucro social de R$ 1,2 trilhão ao orçamento da Embrapa, que corresponde a R$ 104 bilhões em 25 anos, o resultado demonstra que o retorno anual da Empresa para a sociedade nesse período foi cerca de 12 vezes o investimento feito pelo Governo na instituição. Esse resultado consolidado, quando conferido ano a ano, também um resultado positivo entre o que foi investido na instituição e o que foi por ela devolvido à sociedade.

1.656.023 empregos novos criados entre 2003 e 2021 

A partir de 2003, o Balanço Social da Embrapa passou a contabilizar o número de empregos gerado pelas soluções tecnológicas avaliadas. O resultado alcançado nesse período foi de 1.656.023 novos empregos – outro indicador que atesta alto retorno social. Esse é um patamar mínimo, pois a Embrapa, ao longo de sua história, gerou conhecimentos e tecnologias para a sociedade brasileira em número muito superior ao utilizado para estimar tais empregos. Portanto, esse impacto social é, potencialmente, muito maior. Na metodologia adotada nos estudos publicados no Balanço Social, esse emprego é medido ao longo da cadeia produtiva, ou seja, procura considerar os setores mais próximos ao adotante das tecnologias, tais como, por exemplo, o setor de insumos, na própria propriedade, bem como o setor de distribuição. 

Tecnologias emblemáticas fazem Brasil superar metas ambientais junto à ONU

Algumas das tecnologias emblemáticas sob a perspectiva da geração de renda, e avaliadas no Balanço Social, são também destaques nesses 25 anos sob a perspectiva do impacto ambiental positivo que elas geram. Este é o caso, por exemplo, da tecnologia de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). Segundo dados estimados pela Embrapa Meio Ambiente, essa solução tecnológica, no período 2010 a 2020, contribuiu para a mitigação de gases de efeito estufa com a redução de 21,56 milhões de megagramas de dióxido de carbono equivalente (Mg CO2-eq), possibilitando atingir 216% da meta de mitigação proposta no Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) estabelecido pelo governo brasileiro em 2009, por ocasião da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Além disso, segundo estimativas das Embrapas Cerrados, Soja e Agrobiologia, no período 2005 a 2021, a FBN gerou uma economia, em termos de redução do consumo de nitrogênio em lavouras de soja, de cerca de R$ 240 bilhões. 

Ainda como destaque, uma amostra de aproximadamente 50 estudos de impactos demonstrou que a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) contribuiu com uma geração de renda para o produtor rural no valor de R$ 9 bilhões a partir do ano de 2005. Sob a perspectiva ambiental, no período 2010 a 2020, o ILPF contribuiu com o sequestro de 39,76 milhões de Mg CO2-eq, valor que corresponde a 185% do compromisso de mitigação estabelecido como meta original do Plano ABC. Esses resultados podem ser conferidos no gráfico apresentado a seguir. 

Resultados obtidos com o Balanço Social de 2021

As contribuições da Embrapa ao longo de 25 anos representam, na realidade, um desempenho construído ano a ano. Por isso, os resultados obtidos pela Empresa em 2021 não são menos significativos, porque fazem parte dessa importante trajetória. Veja a seguir os principais destaques da Empresa no ano passado.  

Lucro Social de R$ 81,56 bilhões

Uma empresa pública de ciência e tecnologia agropecuária deve ser avaliada principalmente pelos impactos das tecnologias que desenvolve e transfere para a sociedade. No ano passado foram analisados impactos de uma amostra de 169 tecnologias e cerca de 220 cultivares, com 98,61% do Lucro Social demonstrado.

Cada real aplicado na Embrapa gerou R$ 23,38 para a sociedade brasileira

Ao relacionar esse Lucro Social à Receita Operacional Líquida (ROL) a razão é de 23,38. Isso indica um retorno superior a 23 vezes o total investido.

48.163 empregos novos criados em 2021

Este é um patamar mínimo, pois se refere aos novos empregos gerados pelas tecnologias avaliadas nesta edição do Balanço Social. Como a Embrapa gerou tecnologias em número muito superior ao utilizado para estimar tais empregos, esse impacto é muito maior.

794 ações de relevante interesse social e 78 prêmios e homenagens

A Embrapa é reconhecida por seu envolvimento na solução dos problemas brasileiros. Isso se materializou em 2021 pelo recebimento de 78 prêmios e homenagens e também por 791 ações sociais, das quais 58% promoveram a equidade de gênero e/ou raça. Veja a seguir o quadro geral dos tipos das 791 ações sociais.

Casos de Sucesso
Como ocorre todos os anos, a Embrapa seleciona um grupo de tecnologias representativas, denominadas Casos de Sucesso, para demonstrar sua contribuição à sociedade. Em 2021 destacam-se as seguintes tecnologias:

– A coinoculação de duas bactérias do bem em sementes de soja, que tem promovido um ganho médio de 2,7% na produtividade dessa leguminosa, em relação à semente não inoculada;

– A validação de um conjunto de soluções de manejo, que estimulou as exportações do trigo brasileiro para a Ásia e África; 

– O Programa Balde Cheio, criado em 1998 e que contribui para o aumento da produção sustentável de leite em 19 estados brasileiros e 844 municípios;

– O reconhecimento da Indicação Geográfica Matas de Rondônia para cafés Robustas Amazônicos; 

– Estação de tratamento que garante água limpa para irrigação de hortaliças; 

– O Sistema SATVeg, que monitora o uso e cobertura da terra em toda a América do Sul e já conta com mais de 11 mil usuários;

– A utilização da fotônica em diversas inovações voltadas à melhoria do desempenho do agro brasileiro; 

– O subsídio ao governo do Mato Grosso para o desenvolvimento de legislação visando a sustentabilidade do Pantanal mato-grossense.

Acesse o Balanço Social 2021 em https://www.embrapa.br/balanco-social-2021

Fonte: Embrapa

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Iniciado projeto para completar o Inventário Florestal Nacional em quatro biomas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), está desenvolvendo o projeto “Gestão da Informação Florestal para a Conservação e Valorização dos Recursos Florestais no Brasil”. O objetivo é produzir informações florestais em nível nacional para apoiar e orientar a gestão e a governança dos recursos florestais por parte do governo e do setor privado, a fim de promover seu uso sustentável, conservação e proteção.

O projeto, que tem o Mapa como beneficiário, ocorre em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) como instituição executora, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que atua como financiador, por meio do Fundo Estratégico sobre o Clima, no âmbito do Programa de Investimentos Florestais (FIP).

As três instituições assinaram em março uma carta-convênio para oficializar os termos e condições de cooperação técnica não-reembolsável no valor de US$ 9,7 milhões, com o prazo de quatro anos de execução. Entre 2016 e 2020, O Serviço Florestal Brasileiro foi responsável pela execução do Projeto Informações Florestais para uma Gestão Orientada à Conservação e Valorização dos Recursos Florestais do Cerrado pelos Setores Público e Privado (Projeto IFN – FIP Cerrado), que visou à implementação do Inventário Florestal Nacional (IFN-BR) no bioma Cerrado e a consolidação do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF).

Neste novo projeto, o SFB propõe coletar dados, organizá-los e torná-los amplamente disponíveis no SNIF para que possam ser utilizadas pelo setor público e privado para aprimorar a formulação e implementação de políticas públicas e promover o manejo florestal.

O projeto conta com duas componentes. A primeira engloba a finalização da coleta de campo, o que inclui estabelecimento de parcerias institucionais, treinamentos, controle de qualidade, identificação botânica e análise de amostras de solo, processamento e análise dos dados do IFN-BR em todos os biomas extra-amazônicos. Na segunda componente, serão consolidadas e divulgadas as informações florestais pelo SNIF, incluindo as peculiaridades de cada um dos biomas, buscando a disponibilização ágil e atualizada para que as informações possam ser utilizadas atendendo agendas nacionais e internacionais.

O coordenador-geral de Inventário e Informação Florestal do SFB, Humberto Navarro, reforça a importância da parceria e os avanços do projeto. “O novo Projeto FIP complementará o projeto encerrado em 2020, finalizando o Inventário Florestal Nacional em cinco dos seis biomas do Brasil. Embora ainda sejam realizadas coletas de campo neste projeto, o foco será nas entregas, por meio do SNIF, a partir dos dados coletados. O IICA como agente executor será muito importante para que possamos nos dedicar à parte técnica do projeto, ao mesmo tempo em que ganhamos agilidade nas contratações e entregas ”, afirmou.

Inventário Florestal Nacional

O IFN-BR é realizado por meio da coleta de dados diretamente no campo em pontos distribuídos por todo o país, nas florestas naturais e plantadas e áreas de agropecuária. Também inclui a coleta de amostras botânicas e de solo e a realização de entrevistas com os moradores nas proximidades de onde os dados estão sendo coletados, para conhecer o uso e a importância das florestas para a população rural.

A metodologia do Inventário Florestal Nacional abrange coletas de dados em pontos distribuídos a cada 20 quilômetros de distância, por todo o território nacional, com o objetivo de produzir informações de qualidade sobre as florestas brasileiras. Essas informações são detalhadas sobre a estrutura, composição (biodiversidade), vitalidade das florestas, biomassa, estoques de madeira e de carbono e o uso de produtos e serviços das florestas.

Confira o andamento da implementação do IFN no país:

SNIF

O Serviço Florestal tem trabalhado para a implementação do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), como um sistema de identificação, registro e análise de informações distribuídas em quatro eixos temáticos principais (Florestas e Recursos Florestais, Política e Gestão Florestal, Produção, Economia e Mercado Florestal e Ensino e Pesquisa Florestal).

Tem como objetivo coletar, produzir, organizar, armazenar, processar e disseminar dados, informações e conhecimentos sobre as florestas e o setor florestal, de modo a subsidiar políticas, programas e projetos que conciliem o uso e a conservação das florestas do Brasil, além de ser referência para a elaboração de relatórios nacionais e internacionais sobre as florestas.

Fonte: SFB

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Bombeiros de Santa Catarina utilizam ferramenta da Quiron para predizer incêndios florestais

Área-piloto no município de Catanduvas serviu de teste para corporação dos Bombeiros de SC validarem o Flareless; corporação planeja utilizar tecnologia nas operações do dia a dia. 

Prestes a completar cem anos em 2026, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) tem a missão de proteger a vida, o patrimônio e o meio ambiente. Uma das grandes ameaças, diretamente, é a ocorrência de incêndios florestais: o fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja na mata, em plantações, pastos ou áreas silvícolas.

Somente até meados de abril de 2022, segundo dados da própria plataforma do site da corporação, foram mais de 1.315 registros de incêndios na vegetação em todo o estado. Muitas das vezes, essas intercorrências estão ligadas a fatores humanos, de forma acidental ou intencional. 

Entre agosto e outubro de 2021, a Quiron Digital, empresa especializada no monitoramento de ameaças florestais, disponibilizou ao Corpo de Bombeiros de Santa Catarina uma avaliação dos riscos de propagação de incêndio de uma área piloto de 4.000 hectares, próximo da cidade de Catanduvas, no meio-oeste catarinense. 

A análise realizada demonstrou o comportamento do risco de incêndio para o período, na área sugerida pela corporação, num total de nove semanas, graças ao uso da ferramenta Flareless, que considera mais de 12 variáveis para o cálculo do risco de incêndio, entregando um mapa detalhado com resolução espacial de 10 metros.

Para a realização da predição, diferentes variáveis são agregadas e avaliadas em conjunto, onde cada uma tem uma determinada importância e é atribuída uma ponderação relativa. As variáveis são observadas pela Quiron através de softwares e códigos próprios que geram o resultado da análise. Todo o trabalho acontece de forma remota, através de imagens hiperespectrais de satélites e nanossatélites. Nenhum tipo de equipamento é utilizado em campo. 

André Alexei Germanovix, 2º Tenente Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina

André Alexei Germanovix é o 2º Tenente Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina. Engenheiro de Materiais, ele comenta com muita satisfação as análises realizadas, que proporcionam não apenas conhecimento técnico no momento da interpretação de resultados de onde a chance de fogo é mais perigosa, mas também geram impactos na dinamicidade no momento de escolha de meios para combater os fogos. 

“Para nós, do Corpo de Bombeiros, é extremamente positivo o trabalho que a Quiron realiza. A gente faz a leitura gráfica do material, dos relatórios, e temos a classificação das regiões pelo risco, desde o extremo até o risco mais baixo. Assim, conseguimos através dessa classificação de risco de incêndio melhor gerir nossas equipes e materiais disponíveis. Com essa informação, de predição, a gente consegue tomar uma decisão mais assertiva, dentro do nosso contexto de trabalho, uma vez que tanto o efetivo em campo, quanto o material disponível têm limitações”, avaliou. 

Durante o período avaliado foi possível prever as áreas com risco muito alto, que coincidiram com os incêndios nesta área, evidenciando que a utilização correta das informações de predição disponíveis pela Quiron auxiliam na prevenção de incêndios. O resultado apresentado na região segue a tendência de possibilidade de incêndio já conhecida, com maior influência de fatores antrópicos.

ALGORITMO DA SOLUÇÃO FLARELESS PROGRIDE AVALIAÇÕES COM O PASSAR DO TEMPO

Outra realidade, graças à utilização contínua da ferramenta de monitorização “Flareless”, é a possibilidade de auxiliar na calibração do algoritmo, pois este apresenta aprendizagem por reforço, aumentando ou diminuindo a sensibilidade dos parâmetros conforme o comportamento do local ao longo do tempo e registros de ocorrências antrópicas (comportamentos humanos) dentro da área, como colheita de floresta, presença de pessoas, ou depredação do patrimônio. Todos eles são fatores de extrema influência para ocorrência de incêndios criminosos que podem não ser contemplados pela ferramenta, caso ela não seja empregada no dia a dia dos bombeiros. 

A Flareless fornece indicação mais precisa de onde reforçar os cuidados, com a antecedência devida e tomada de decisão baseada em muitos mais fatores além da experiência acumulada dos bombeiros. 

“Na grande maioria dos quartéis,o conhecimento sobre o risco de incêndios florestais é bem empírico, com base na experiência dos bombeiros, que analisam o tempo que está sem chuva, a temperatura, o vento. Até existe aquela máxima: 30 (graus), 30 (vento acima de 30 km/h), 30 (umidade relativa do ar menor que isso), que é um grande indicativo que pode ter incêndios florestais. Mas de forma geral é bem empírico esse conhecimento”, lembra Germanovix.  

Esse ferramental que a Quiron está dispondo, nos fornecendo, é extremamente valioso, para as equipes e para o Corpo de Bombeiros, de forma geral, porque com uma análise de risco mais detalhada, que leve em consideração um número maior de fatores, a tomada de decisão é melhor, uma vez que a gente tem uma informação mais adequada, para a gente tomar a decisão”, disse o tenente. 

Segundo a corporação dos bombeiros, as principais causas de incêndios criminosos normalmente envolvem a ação humana, e estão ligados a fatores como:

  • Queima intencional de pastos e lixos etc;
  • Vandalismo;
  • Fogueiras;
  • Balões;
  • Acidentes causados por fagulhas de máquinas ou rompimentos de cabos de eletricidade;

Fonte: Quiron Digital

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