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Sementes, serrarias no centro do esforço para salvar as florestas da Califórnia e restaurar comunidades queimadas

A comunidade de Greenville pressiona para replantar e renovar após a devastação.

Da semente à serraria, moradores de Greenville, Califórnia, estão arregaçando as mangas para reconstruir sua comunidade depois que ela foi transformada em cinzas pelo incêndio de Dixie em julho de 2021.

A comunidade usará uma serraria para transformar milhões de árvores queimadas em madeira acessível. A serraria será inaugurada oficialmente em meados de maio e contribuirá para o esforço de salvar as florestas afetadas por incêndios florestais com a ajuda de uma doação de US$ 360.000 da Sierra Nevada Conservancy .

Randy Pew é um madeireiro de terceira geração e está participando da reconstrução de Greenville usando os recursos naturais disponíveis.

“Estamos tentando fazer o que podemos”, disse Pew à ABC News. “Os preços da madeira são tão altos e todos esses recursos naturais estão sendo desperdiçados… algo tinha que ser feito.”

A serraria está sendo construída pelo Sierra Institute for Community and the Environment em parceria com a J&C Enterprises e a Sierra Nevada Conservancy. Assim que a serraria estiver concluída, seu objetivo será “fornecer remoção de árvores perigosas e materiais de construção de baixo custo para os moradores”, de acordo com um comunicado de imprensa de 31 de janeiro .

Há uma falta de serrarias no estado, um problema contínuo que vem deixando milhões de serrarias da área sobrecarregadas há anos, e isso levou a uma desaceleração na reconstrução de Greenville. Sem as serrarias, milhões de árvores mortas em incêndios florestais não podem ser processadas para reciclagem.

No ano passado, quase 3 milhões de acres de floresta da Califórnia foram afetados por incêndios florestais, que queimaram casas, comunidades e florestas de crescimento geracional. A frequência de incêndios florestais tornou ainda mais difícil para as comunidades restaurarem as paisagens perdidas.

O incêndio de Dixie, considerado o maior incêndio de origem única na história da Califórnia, incendiou quase 1 milhão de acres e queimou quase todos os prédios da cidade. A história de 160 anos de Greenville foi destruída em menos de 30 minutos.

Com uma reserva de 1,2 milhão de acres de terra que precisa de reflorestamento, o serviço florestal está lutando para acompanhar os frequentes incêndios florestais.

“Sem intervenção, as árvores não voltam, … e posso dizer isso com muita confiança”, disse Ramiro Rojas, assistente de cultivador cívico regional.

Uma vez que os cones contendo as sementes caem das árvores, eles são coletados para nova semeadura pelo Placerville Nursery, o único viveiro federal da Califórnia. Atualmente, o viveiro fornece 4 milhões de mudas para esforços de reflorestamento principalmente em terras afetadas por incêndios florestais e insetos, de acordo com o site do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos .

A estação durante a qual os cones caem a taxas mais altas, segundo os geneticistas, coincide com alguns dos maiores incêndios na área entre julho e outubro. É nessa época que o papel dos geneticistas florestais nacionais se torna ainda mais desafiador – caminhar em zonas de incêndio para coletar cones.

“É estressante, mas recompensador”, disse o geneticista Arnaldo Ferreira. “Me sinto um herói entrando lá para salvar uma população.”

Se não houver intervenção comunitária para replantar as árvores perdidas, Rojas disse que futuros incêndios podem ser ainda mais graves.

“Se não intervirmos nesses incêndios de grande escala, eles simplesmente se transformarão em arbustos e estarão propensos a apenas repetidos incêndios de alta gravidade que, no final, não servirão ao interesse de ninguém. Não fornecerá a água que a Califórnia precisa, não armazenará carbono, não fará lares para os animais e não será muito agradável estar dentro ou ao redor”, disse Rojas.

Para acompanhar o atraso atual, os silvicultores têm a meta de replantar 30.000 acres por ano plantando 7 milhões de mudas. A meta, no entanto, pode levar até 50 anos para ser alcançada.

Para começar a reconstruir a floresta, a silvicultor Dana Walsh disse que o solo precisa ser limpo das árvores mortas pelo fogo para a preparação do local. Então as árvores poderiam ser replantadas, mas os esforços não param por aí.

Ela disse que os silvicultores precisam controlar a vegetação concorrente para que as árvores recém-plantadas possam viver e crescer.

O processo é demorado, mas com uma comunidade como Greenville unida por um objetivo comum, Walsh disse que o apoio faz toda a diferença.

“Você tem que fazer algo com essa madeira e, se eles conseguirem se unir produtivamente como uma comunidade, usar essa madeira e reconstruir sua comunidade; isso é algo que definitivamente todos queremos apoiar”, disse Walsh.

Morador de Greenville há mais de 30 anos, Primo Cassol Jr. perdeu sua casa, que estava de pé há mais de 100 anos, para o incêndio de Dixie. Agora, ele está dando pequenos passos para reconstruir sua cidade.

“Eu não poderia fazer isso sem o apoio da família e da comunidade”, disse Cassol Jr.. Cassol Jr. já começou a reconstruir sua casa usando a madeira queimada dos incêndios florestais para construir sua cerca. Embora o processo seja lento, Cassol Jr. espera reconstruir sua casa do zero.

“Às vezes eu só venho aqui e sento, e penso em como minha casa vai ficar”, disse ele.

Fonte: ABC News

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“Apagão de mão de obra”: MS tem vagas de emprego, mas empresas têm dificuldades de contratar

Em breve, o Sistema Fiems irá lançar uma plataforma na internet para aproximar trabalhadores e empregadores. É mais um esforço da entidade representativa da indústria sul-mato-grossense para gerar empregos e dinamizar a economia

De um lado, taxa de desemprego em níveis elevados. De outro, empresas em dificuldade para preencher as vagas de trabalho abertas. O descompasso entre a oferta e a demanda no mercado de trabalho no país tem gerado preocupação entre a classe empresarial. A retomada do crescimento econômico depende, entre outros fatores, do aumento na produtividade, mas isso só é possível se houver mão de obra disponível.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, em Mato Grosso do Sul o cenário do emprego também é preocupante. “Temos de 15 a 20 mil vagas disponíveis no mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul. Vivemos um momento diferente, em que as empresas precisam contratar, mas não estão encontrando trabalhadores no mercado. Quando se avalia o porquê, temos grande preocupação com os benefícios de assistencialismo que estão sendo criados”, diz o líder empresarial.

Para minimizar os efeitos negativos desse descompasso, o Sistema Fiems aposta na educação profissional oferecida por meio do Senai. A entidade oferece em Mato Grosso do Sul mais de uma centena de cursos, nas modalidades presenciais ou a distância. O aluno que passa pelo Senai aprende uma profissão e chega ao mercado de trabalho com maiores chances de ser contratado.

“Nós, no Senai, temos cerca de 200 cursos técnicos. O que nós estamos em dificuldade hoje é encontrar interessados. Essa é a preocupação. Quando se avalia os números de desemprego no Brasil, você não encontra nem interessados em qualificação. É algo triste para o Brasil. Mas acredito que viver em pleno emprego será bom para todos nós”, afirma Longen.

Em breve, o Sistema Fiems irá lançar uma plataforma na internet para aproximar trabalhadores e empregadores. É mais um esforço da entidade representativa da indústria sul-mato-grossense para gerar empregos e dinamizar a economia.

Fonte: Fiems

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Constante na prevenção: Reflore/MS realiza 10a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios

Com o tema ´Fogo Zero – Rápido na reação, constante na prevenção´, a Reflore/MS e empresas associadas, em parceria com o Sistema Famasul e Senar/MS, e apoio do Governo de MS, por meio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Corpo de Bombeiros Militar e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), realizam a ´10a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios´. Por meio de diversas ações, a iniciativa busca desenvolver uma cultura permanente de prevenção contra os incêndios florestais em Mato Grosso do Sul.

O fogo empobrece o solo, polui o ar que respiramos, pode causar acidentes nas rodovias por meio de sua fumaça, pode causar a morte de animais e pessoas e, trazer prejuízos para o bolso dos produtores rurais. Estas são algumas das consequências sociais, ambientais e financeiras que os incêndios florestais podem gerar. Há 10 anos a Campanha é realizada para levar conhecimento às populações urbanas e rurais, compartilhar orientações sobre cuidados para evitar as chamas e alertar sobre as consequências dos incêndios.

Segundos dados divulgados pelo Ibama, Mato Grosso do Sul registrou 9.377 focos de incêndios em 2021. São várias as causas que geram incêndios, entre elas estão: fenômenos naturais, incidentes/acidentes, expansão de áreas rurais, cultura (hábitos, comportamentos) e principalmente o analfabetismo ambiental. Estima-se que grande parte dos incêndios são causados por humanos, por isso a importância de conscientizar as pessoas do campo e da cidade.

De acordo com o presidente da Reflore/MS, Junior Ramires, em um trabalho contínuo de prevenção e combate aos incêndios florestais, a união das empresas do setor de base florestal com a Associação e produtores rurais, entidades e agendes públicos, tem sido extremamente importante.

“O tema da nossa Campanha, ´Fogo Zero – Rápido na reação, constante na prevenção’, é o lema diário de todos que estão envolvidos na base florestal. Diariamente o setor busca prevenir e combater os incêndios. Para se ter uma ideia, hoje muitas empresas deste segmento contam com brigadas de incêndios, possuem profissionais capacitados para lidarem de forma rápida e eficaz em situações de risco e fazem monitoramento de focos por câmeras e sensores de fumaça. Tudo isso e muitas outras ações, nos auxiliam a ser rápidos em casos de incêndios e constantes na prevenção”, destaca Ramires.

Fogo zero: compartilhar informações para prevenir e combater

Para compartilhar informações e orientações, a Reflore/MS organizou diversas ações. Adesivos para carros e panfletos educativos estão sendo distribuídos para as populações rurais e urbanas. Foram instaladas 9 placas informativas em pontos estratégicos de rodovias de MS, com contatos para casos de emergência. Também há um trabalho constante nas redes sociais da Reflore/MS, das empresas associadas e dos parceiros da campanha, com publicações de peças publicitárias educativas e de vídeos virais informativos.

Para a Reflore/MS levar informações e orientações para as crianças é plantar uma semente da cultura da prevenção nas gerações futuras, por isso anualmente uma das missões é levar conhecimento para os pequenos. Estão previstas palestras educativas em escolas rurais e urbanas da costa leste do estado, que serão conduzidas por profissionais das empresas associadas. Um dos destaques desta edição é um vídeo animado com ilustrações, que está sendo criado especialmente para as crianças.

Outro objetivo é capacitar profissionais para o combate de incêndios florestais. A Associação conta com a parceria do Corpo de Bombeiros Militar de MS e do Senar/MS, que realizam o treinamento SCI – Sistema de Comando de Incidentes, com colaboradores das empresas associadas.

Como eu posso prevenir incêndios?

Estamos entrando no período mais crítico do ano; a baixa umidade relativa do ar, os ventos fortes, o calor e a falta de chuva podem contribuir para a incidência de incêndios se nós não formos responsáveis em nossas atitudes diárias.

Seja consciente: não acenda fogueiras perto das matas, não ateie fogo em terrenos e lixos, não jogue lixo nas margens das rodovias (vidros e latinhas, por exemplo, funcionam como lentes e podem causar incêndios), faça manutenção periódica no motor de caminhões, máquinas e tratores (os veículos podem soltar faíscas pelo escapamento e causar incêndios) e não solte balões. “A prevenção é nossa aliada diária, com atitudes responsáveis em nosso dia a dia evitamos incêndios e salvamos vidas”, finaliza Ramires.

Reflore/MS: é a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas que reúne importantes empresas da cadeia de base florestal com sede ou filial em Mato Grosso do Sul. Tem como missão congregar, promover e defender os interesses coletivos das Empresas Associadas que se dedicam ao Desenvolvimento Sustentável com base em Florestas Plantadas.

Fonte: Reflore MS

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Suzano compra ativos florestais da Vitex e da Parkia por US$ 667 milhões

Suzano (SUZB3) anunciou, nesta quinta-feira (28), que assinou contrato para a compra de ativos da Vitex SP Participações, Vitex BA Participações, Vitex ES Participações e Vitex MS Participações, bem como da Parkia SP Participações, Parkia BA Participações, Parkia ES Participações e Parkia MS Participações.

No total, as aquisições custarão à Suzano US$ 667 milhões. Apenas como referência, se considerada a cotação de fechamento do dólar comercial ontem (R$ 4,9682 para venda), o negócio corresponde a R$ 3,3 bilhões. Os ativos pertencem à Arapar Participações e ao fundo Investimentos Florestais.

Reserva estratégia para Suzano

De acordo com o fato relevante de hoje, o pagamento ocorrerá em duas parcelas, sendo a primeira no fechamento do negócio, e a segunda, 12 meses depois.

A Suzano acrescenta que “já utiliza os ativos florestais existentes nas companhias alvo por meio de contratos de parceria florestal celebrados em 2013 pela sua antecessora, Fibria Celulose S.A. A operação está alinhada à estratégia da Suzano de ser ‘best-in-class’ no custo total de celulose, através da redução do dispêndio na compra de madeira, bem como de garantir base florestal em áreas estratégicas às suas operações no longo prazo.”

Veja o fato relevante divulgado pela Suzano nesta manhã de quinta-feira.

https://pt.scribd.com/embeds/572018663/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-cN3N1O1uhG4L3UcJ8sGv

Fonte: Money Times

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Abertas inscrições para curso de formação de profissionais para área florestal na Bahia

Programa “Colheita de Talentos” é desenvolvido pelo Senai em Alagoinhas e região e conta com o apoio da Bracell Bahia

Voltado à formação de profissionais para a área florestal, o programa “Colheita de Talentos” inicia nesta terça-feira, 26, as inscrições para os interessados em atuar neste segmento. A iniciativa, desenvolvida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), tem o apoio da Bracell Bahia – que faz parte do grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. O curso é direcionado, especialmente, para quem mora em Alagoinhas e região.

Ao todo, são disponibilizadas 12 vagas. Para participar, os candidatos devem ser maiores de 18 anos, ter o ensino médio completo e habilitação B. As inscrições podem ser feitas no site: https://www.tecnicosenai.com.br/unidade-alagoinhas/.

Após essa etapa, os selecionados precisarão estar em Alagoinhas durante o curso, que tem duração prevista de seis meses. Neste período, os profissionais – que receberão auxílio alimentação e transporte – terão aulas teóricas na sede do Senai Alagoinhas, localizado na praça Barão do Rio Branco, 55, no Centro, e práticas realizadas em uma unidade móvel do Senai que acompanha os módulos de colheita da Bracell, também na região de Alagoinhas.

De acordo com Heider Santos, consultor de RH da Bracell Bahia, a formação, que foca em temas como operação de máquinas florestais, corte e baldeio de madeira, acontecerá de segunda a sexta-feira, das 2h às 12h, o que exigirá disponibilidade dos candidatos. “O curso é uma oportunidade para os profissionais que querem atuar na área florestal, uma vez que possibilita que eles conheçam, de forma mais aprofundada, as principais operações do setor”, afirma.

Sobre a Bracell

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Grupo Index e SKYLAB trazem novos serviços em geotecnologia para o Brasil

Com o objetivo de aprimorar o setor florestal por meio de novas tecnologias, o Grupo Index e a SKYLAB, principal referência em geotecnologia na Alemanha, firmaram uma parceria com o objetivo de trazer serviços de ponta para o Brasil. A novidade reforça o compromisso do Grupo em buscar constantemente as melhores soluções para o segmento nacional de florestas plantadas.

Por meio dessa parceria, o Grupo Index vai ofertar três produtos da SKYLAB no Brasil: Contagem de Mudas e Árvores, Análise de Sobrevivência e Modelo Digital de Florestas. O primeiro serviço conta automaticamente as mudas da propriedade, diferenciando-as de ervas daninhas, e faz o rastreamento vitalício das árvores até a colheita. O segundo, por sua vez, fornece uma visão geral completa da saúde da floresta, enquanto o Digital Forester consiste na digitalização total da análise e gerenciamento dos ativos florestais do usuário.

“Essa parceria é fundamental para o desenvolvimento florestal brasileiro, pois agora podemos oferecer aos nossos clientes um serviço ainda melhore e inédito no país, para atender as necessidades setor”, afirma o sócio-diretor do Grupo Index, Marcelo Schmid.

Com atuação voltada a estudos de mercado, consultoria florestal e consultoria ambiental para traçar as melhores estratégias para seus clientes e para o meio ambiente, o Grupo Index é composto pelas empresas Confal, Index Florestal e Forest2Market do Brasil. Ainda, em 2021, o grupo lançou sua primeira startup, a MapFOREST, uma empresa de geointeligência criada para revolucionar o setor agroflorestal entregando análises de mercado avançadas, com apenas um clique em sua plataforma geoespacial.

A SKYLAB, por sua vez, dedica-se ao desenvolvimento e aplicação de Deep Learning e à análise avançada de dados aéreos – coletados por drones, aviões e imagens de satélite – para promover um gerenciamento florestal totalmente digitalizado, da sobrevivência de mudas a inventários completos de madeira e estoque de carbono, passando pelo monitoramento da saúde da floresta e operações de colheita.

Fonte: Grupo Index

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Termelétrica da Eldorado Brasil completa um ano gerando energia verde com tecnologia inédita no país

UTE Onça Pintada já gerou 321.800Mwh de energia a partir de tocos e raízes de eucalipto

A Usina Termelétrica Onça Pintada, localizada no complexo industrial da Eldorado Brasil em Três Lagoas (MS), chega ao seu primeiro aniversário com a geração de 321.800Mwh de energia e torna-se referência em sustentabilidade. O projeto arrojado utiliza tecnologia desde a retirada de tocos e raízes de eucalipto que antes seriam descartados, até a transformação da energia com a biomassa sem emissão de poluentes na atmosfera.

Idealizada pela companhia, ainda em 2016, quando venceu o Leilão A-5 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a UTE Onça Pintada recebeu R$ 400 milhões em recursos próprios da companhia para sua instalação. São 35 mil metros quadrados de área construída, com 50 MW de capacidade instalada, suficientes para abastecer uma cidade com até 700 mil pessoas. Para isso, a UTE consome 1.500 toneladas de biomassa por dia provenientes das florestas plantadas da empresa.

Atualmente, a UTE possui mais de 200 colaboradores em todo processo de operação. Mas para iniciar as atividades a obra que iniciou em dezembro de 2018 gerou mil empregos nessa fase de construção e desde abril de 2021 gera energia elétrica verde.

Com o desenvolvimento da tecnologia pioneira, a Eldorado Brasil completou o ciclo de 100% de aproveitamento do eucalipto plantado em seus mais de 200 mil hectares de florestas plantadas. Sempre com iniciativas inovadoras com foco em sustentabilidade a companhia entende que tendo como base o negócio a partir do plantio do eucalipto é possível fazer todo o aproveitamento da matéria-prima com modelo de economia circular e contribuir com a diversificação da matriz energética. 

Para se ter ideia, do total de energia gerada no Brasil em 2020, 83% são de fontes renováveis e 17% de fontes não renováveis, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, do Governo Federal. Quando se olha para a energia renovável, da qual a UTE Onça Pintada se enquadra, apenas 9,1% do total de energia vem de fontes classificadas como “outras biomassas”, demonstrando o grande potencial para a variação e, sobretudo, dando aproveitamento tecnológico e eficiente na geração de energia.

“A Eldorado Brasil sempre atuou de maneira sustentável e suas práticas que são alinhadas à inovação resultam em diferenciais competitivos no mercado e que trazem relevância técnica com soluções que respeitam o meio ambiente. A Usina Onça Pintada possui diretrizes que colaboram com a diversificação da matriz energética nacional e comprova a sistematização da economia circular como modelo de negócio adotado globalmente”, explica Carlos Roberto Paiva Monteiro, da Eldorado Brasil.

Sobre a Eldorado

A Eldorado Brasil é uma empresa de base florestal, com mais de 200 mil hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul e outros mais de 100 mil hectares de conservação. Em Três Lagoas (MS), a companhia opera uma fábrica com capacidade para produzir mais de 1,7 milhão de toneladas de celulose por ano e a usina termelétrica Onça Pintada. A Eldorado conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais.

Fonte: Eldorado Brasil

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Planilha ajuda produtor a planejar plantio de árvores em ILPF

Com o objetivo de auxiliar produtores rurais e técnicos no planejamento de um sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma planilha eletrônica que possibilita o cálculo rápido do percentual de ocupação de cada componente do sistema (lavoura, pecuária e floresta) e o quantitativo em termos de área. Já disponível para uso pelos produtores e técnicos, a planilha foi finalizada dentro do projeto Integração Pecuária-Floresta na Região da Campanha no Pampa Gaúcho (IPF-Pampa), apoiado financeiramente pela Associação Rede ILPF, uma parceria público-privada  entre a Embrapa e as empresas Bradesco, Cocamar, John Deere, Soesp e Syngenta.

Outra novidade é que todas as simulações podem ser salvas na própria planilha para comparações posteriores. O produtor decide as culturas, forrageiras e as espécies florestais, e a ferramenta auxilia no planejamento do sistema. Os resultados obtidos ajudam o usuário na tomada de decisão, com a orientação do melhor desenho do sistema a ser implantado, de forma a otimizar a ocupação da área.

O engenheiro florestal Alan Felix Falavinham, consultor da empresa Guaranta Engenharia e Meio Ambiente, destaca que a planilha leva em consideração a borda entre as árvores e as culturas agrícolas no cálculo da área, o que diminui a área agrícola, assim como o espaço destinado à manobra de máquinas o que reduz o número de árvores no sistema e no talhão. Falavinham é um dos idealizadores da planilha. “A ferramenta corrige os cálculos em função desses detalhes de forma a melhorar o planejamento, tornando-o mais próximo do que é executado no campo”, completa o pesquisador Helio Tonini, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul.

Além disso, o uso da planilha permite ao produtor ter informações exatas sobre o sistema, de uma maneira mais rápida e confiável, evitando despesas desnecessárias, segundo frisa o pesquisador Ciro Magalhães, da Embrapa Agrossilvipastoril. “Como a planilha dá o número exato de árvores para o talhão, isso auxilia o produtor no cálculo de insumos necessários para a implantação, como a quantidade de corretivos, fertilizantes e mudas”, explica.

A planilha serve para qualquer tamanho de área, qualquer espécie florestal e também permite que sejam feitos os cálculos modificando a orientação do plantio das árvores no talhão. Isso permite uma boa aproximação no caso do plantio em curvas de nível. Na planilha, o produtor pode fazer diversas simulações para otimizar a ocupação da área em função dos seus objetivos.

“O produtor decide se irá plantar de forma perpendicular ou paralela ao lado maior ou menor da área, e a planilha gera a informação corrigida de número de árvores a serem plantadas juntamente com o espaçamento,” descreve Tonini.

O componente florestal

A preocupação com a implantação correta do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta deve visar, além da rentabilidade, a otimização do uso do solo, recursos humanos, máquinas e implementos e a conservação de água e solo. Tonini ressalta a importância de entender o papel da árvore nos sistemas e as suas vantagens. “A introdução do componente florestal pode contribuir para o incremento da renda na propriedade rural, tanto pela comercialização do produto florestal como pelo seu uso interno, uma vez que o produtor não necessitará adquirir esses recursos no mercado”, pondera.

As árvores sequestram carbono e podem mitigar ou anular as emissões provenientes das atividades agropecuárias. O uso da biomassa arbórea tem efeito direto sobre o tempo de fixação do carbono. “Árvores colhidas para móveis e construção fixam carbono por um maior período do que a biomassa destinada à queima ou ao setor de papel e celulose e, ao agregarem valor ao produto florestal, aumentam a viabilidade e a lucratividade do sistema”, completa o pesquisador.

A ciência vem demostrando que a presença das árvores influencia na disponibilidade de matéria seca e na qualidade da forragem produzida, sendo que, nos locais mais próximos às árvores, a produção de biomassa forrageira diminui, porém, apresenta melhor qualidade nutricional em função do aumento dos teores de nitrogênio na matéria seca. A deposição das folhas, ramos, flores e frutos produzidos pelas árvores torna-se uma importante fonte de matéria orgânica e de nutrientes para o solo, aumentando a ciclagem de nutrientes.

A presença das árvores proporciona, ainda, menor variação de temperatura e umidade relativa do ar e, consequentemente, um ambiente mais estável. As árvores amenizam a temperatura do ar no verão e previnem a formação de geadas no inverno, sendo benéficas para as forrageiras e os animais.

Como preencher a planilha

O preenchimento é simples e rápido. Para planejar um sistema ILPF utilizando a planilha deve-se informar as dimensões da área destinada ao plantio, o número de linhas nos renques, o espaçamento das árvores entre as linhas, a borda (distância deixada entre as árvores e os cultivos agrícolas ou forrageiras para evitar a competição inicial com as árvores) e a distância necessária para as manobras do maquinário agrícola, que é definida pelo usuário em função das dimensões dos seus equipamentos. “Na própria planilha, o usuário pode visualizar imagens ilustrativas”, destaca Tonini.

A planilha está disponível gratuitamente para os produtores e técnicos e pode ser baixada da internet e aberta em softwares editores como MS Excel, Libre Office ou Planilhas Google.

Caminho sustentável

Boas práticas para uma agropecuária mais sustentável e como atingir este caminho agregando o componente árvore é a base do sistema ILPF. O documentário Caminho sustentável, com foco no projeto Biomas, mostra essas alternativas de como a ILPF pode ser vista dentro da economia baseada nos recursos biológicos. Veja mais sobre bioeconomia.

Fonte: Revista Cultivar

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Brasil pode expandir a produção da pecuária e ao mesmo tempo restaurar florestas

por Rafael Feltran-Barbieri e Bruno Felin 

bois descansam na sombra de árvores plantadas em sistema  Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)
Sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) é uma das técnicas de recuperação de pastagens degradadas. Na foto, propriedade rural localizada em Saudade do Iguaçu, Paraná (foto: SANTAROSA, Emiliano/Embrapa)

Fundamental para a economia brasileira, responsável por uma parcela importante do PIB do agronegócio, a pecuária bovina pode ganhar produtividade e eficiência sem necessidade de novas áreas de pastagens. Recuperar áreas degradadas é a melhor estratégia para expansão da atividade sem aumentar a pressão sobre os recursos naturais. Se isso for feito utilizando práticas de intensificação já adotadas por boa parte dos produtores, o país pode incorporar o equivalente a uma vez e meia o rebanho bovino do Uruguai apenas nas áreas já destinadas a pastagens.

Essa é a principal conclusão da análise publicada na revista científica Royal Society Open Science por Rafael Barbieri, economista sênior do WRI Brasil e José Gustavo Feres, coordenador-geral de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do IPEA. A pecuária bovina é altamente produtiva em muitas regiões do país, mas sistemas extensivos e de baixa tecnologia ainda fazem com que o setor não alcance todo o seu potencial de eficiência. O trabalho mostra que a recuperação de pastagens degradadas reconhecidas e declaradas no Censo Agropecuário – que somam 12 milhões de hectares – poderia gerar uma capacidade suporte adicional de 17,7 milhões de cabeças de gado.

O estudo também avaliou um cenário que contempla destinação mais estratégica das terras usadas na atividade, garantindo a adequação ambiental prevista na legislação. Neste caso, as regras do Código Florestal são cumpridas, as pastagens nativas utilizadas atualmente na pecuária poderiam ser destinadas à regeneração natural para cobrir o déficit de Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais e, se insuficientes, poderiam ser complementadas por restauração florestal nas pastagens degradadas.

Com a cobertura desses déficits, as pastagens degradadas excedentes poderiam então ser destinadas à recuperação para produção pecuária. Nesse caso, seria possível adicionar uma capacidade suporte de 9 milhões de cabeças (ou 4,9% do rebanho bovino atual) e ainda garantir 12,7 milhões de hectares para restauração, o que seria mais do que suficiente para cobrir as metas brasileiras assumidas no Acordo de Paris.

Intensificação a partir de práticas já conhecidas

Diferentemente de estudos anteriores, que utilizam o potencial de aumento do rebanho baseado na capacidade biofísica das pastagens (o cenário máximo de intensificação), desconsiderando a viabilidade econômica e financeira, os cenários deste estudo foram realizados com base nas boas práticas regionais de taxa de lotação de pastagens e de investimentos já existentes. Isso significa que os resultados seriam alcançados sem grandes rupturas, mas apenas seguindo o padrão já aplicado em propriedades com pastagens de boa qualidade nas mesmas regiões onde estão os imóveis com pastos degradados. Técnicas como adoção de curvas de nível, terraceamento, adensamento de plantio de pastagem, calagem e adubação seriam alguns exemplos.

Na Amazônia, o estudo mostra que o padrão médio das pastagens classificadas como “nativas” é de 0,11 cabeça por hectare, enquanto produtores com pastagens plantadas chegam a 0,91. No centro-sul do Cerrado, propriedades com pastagens plantadas de qualidade chegam a 1,08 cabeça por hectare, enquanto a média atual para pastagens “nativas” é de 0,45. A diferença entre as duas realidades representa o potencial de ganho de produção utilizando-se da mesma área.

Desde 2010, 10 milhões de hectares de florestas e vegetação natural foram convertidos em pastagens e 4 milhões de hectares em lavouras. Durante essa década, a média de peso por carcaça produzida no país cresceu apenas 0,74% ao ano, enquanto a produtividade do milho aumentou 5,3% ao ano e a da soja 3,9% – os dois produtos agrícolas têm hoje produtividade similar à de países do Mercosul, enquanto a produtividade da pecuária brasileira é pelo menos 20% menor do que a dos principais competidores. Embora os produtores rurais reconheçam pelo Censo Agropecuário a degradação de apenas 12 milhões de hectares, o número usado na modelagem do estudo, imagens de satélite mostram que a quantidade de pastagens degradadas em nível moderado ou severo pode chegar a quase 70 milhões de hectares, segundo o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig).

Usar de maneira mais eficiente esses recursos seria bom para os produtores e para conter o impacto ambiental causado pela conversão de florestas em pastagens.

Políticas públicas e financiamento poderiam acelerar transformação do setor

Um dos caminhos para acelerar a recuperação de pastagens no país está no financiamento e na realocação do crédito existente para práticas comprovadamente sustentáveis. Recursos para investimento na recuperação de pastagens estão disponíveis, mas em muitos casos não exigem e nem garantem a aplicação em boas práticas de manejo. Fortalecer o Plano ABC, que condiciona o financiamento à recuperação de áreas degradadas ou outras técnicas, é uma forma de impulsionar essa transformação.

Além disso, a aplicação desses recursos poderia ser focada em regiões com alto potencial produtivo mas alta concentração de pastagens degradadas e desmatamento. O estudo mostra que atualmente 1% dos municípios brasileiros concentra 25% dos 12 milhões de hectares reconhecidos pelos proprietários como degradados.

A pecuária também é uma das atividades do setor do agronegócio com menor atendimento de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Dados do Censo Agropecuário mostram que a presença de assistência técnica está correlacionada com o aumento da eficiência e da produtividade. É necessário expandir esse conhecimento para um grupo muito maior de produtores.

Adequar as práticas produtivas às exigências crescentes dos mercados doméstico e internacional de zerar o desmatamento, cumprir as leis ambientais, fiscais e trabalhistas, e não tolerar relaxamento nos cuidados com bem-estar animal, é um caminho sem volta. Acelerar essa transformação no campo trará muitos benefícios econômicos para a atividade, além de contribuir para o país cumprir com os compromissos ambientais que geram benefícios para toda a sociedade.

Fonte: WRI Brasil

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Valmet entrega principais tecnologias e automação para a nova fábrica de celulose solúvel da LD Celulose no Triângulo Mineiro

A multinacional finlandesa Valmet acaba de concluir a entrega das principais tecnologias e soluções de automação integradas para a nova fábrica da LD Celulose S.A, localizada no Triângulo Mineiro. A planta industrial de celulose solúvel terá capacidade produtiva de 500 mil toneladas por ano e já recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão. 

A Valmet entregou o projeto com escopo de fornecimento estendido. O processo de engenharia detalhada do projeto teve início em 2020 e as obras de instalação no local começaram um ano depois. O início das operações dos equipamentos e o ramp-up da produção são mais um marco bem-sucedido deste projeto.

“Nossa nova fábrica proporciona um impacto socioeconômico positivo em toda a região. A celulose solúvel é uma matéria-prima fundamental para a fabricação de fibras especiais e têxteis à base de madeira da Lenzing. Essa planta está entre as fábricas mais produtivas e energeticamente eficientes do mundo. Adotamos as tecnologias mais avançadas na fábrica, não só no processo produtivo sustentável, mas também nas soluções que buscam reduzir as emissões ao meio ambiente. Estamos muito felizes que, apesar dos desafios externos, conseguimos seguir nosso cronograma”, afirma o CEO da LD Celulose, Luís Künzel.

O presidente da linha de negócios de celulose e energia da Valmet, Bertel Karlstedt, compartilha da satisfação em participar desse projeto vanguardista e revolucionário. “Esse projeto é uma excelente referência de tecnologia de celulose solúvel e de nossa capacidade de entrega para fábricas green field de celulose. Quase todo o processo de implementação ocorreu durante a pandemia global de covid-19. Trabalhamos remotamente em engenharia, gerenciamento de projetos e até mesmo em testes de aceitação de fábrica para o sistema de automação. Isso exigiu muita confiança e comunicação entre as equipes da Valmet e da LD Celulose, e especial atenção ao planejamento e programação. Estou satisfeito em ver como nossas equipes alcançaram juntas este importante marco de iniciar a produção no local.”

Mesmo diante de um cenário tão desafiador, a execução do projeto foi um sucesso, o que demonstra a capacidade e competência da Valmet em entregar a qualidade certa no momento certo. “A cooperação entre a Valmet com o cliente tornou isso possível. Além das soluções líderes em tecnologia de processo, o projeto apresenta um sistema de automação avançado suportado por analisadores, soluções de Internet Industrial e Simuladores de Operação para toda a fábrica”, conta o presidente da Valmet América do Sul, Celso Tacla.

Detalhes do fornecimento da Valmet

A entrega completa da Valmet incluiu uma linha de fibras, uma linha de secagem e enfardamento de celulose, uma planta de evaporação, cristalização de cinzas, uma planta de licor branco, sistema de automação para toda a fábrica, analisadores e simuladores de treinamento para todas as áreas de processo.

A linha de fibras possui tecnologia Valmet TwinRoll para alta eficiência de lavagem com baixo consumo de produtos químicos e água. A linha de secagem e enfardamento de celulose foi projetada para lidar com os requisitos especiais de celulose solúvel de forma energeticamente eficiente. Com o apoio do Sistema de Controle de Qualidade Valmet, o processo garante uma celulose de alta qualidade e fácil operação. A planta de evaporação possui a tecnologia Valmet Tubel para alta disponibilidade e produz condensado limpo de alta qualidade para completa reutilização na fábrica. A planta de licor branco inclui recaustificação e forno de cal e é projetada para alta confiabilidade e menor manutenção. O Cristalizador de Cinzas Valmet tem capacidade para 300 toneladas de cinzas por dia e irá recuperar produtos químicos da planta e remover elementos não processados, principalmente cloreto e potássio, do ciclo de licor.

O sistema de automação Valmet DNA para toda a fábrica destaca-se por sua inovação, e foi construído com a recente tecnologia de virtualização, permitindo uma nova maneira de operar a fábrica e de integração com os analisadores. 

Ainda, o Simulador Valmet Operator Training Simulator (OTS) será usado em todas as 14 ilhas de processo, do início ao fim da produção. Um fato inovador do projeto é que o pátio de madeiras é o primeiro no Brasil a utilizar esta tecnologia. Outro destaque é a presença de simuladores para as áreas de tratamento de água, tratamento de água para caldeiras, tratamento de efluentes e turbinas, comumente pouco exploradas com OTS, corroborando o compromisso da LD Celulose em implementar processos mais eficientes, otimizados e focados na segurança e excelência de sua equipe operacional.

Sobre a Valmet

A Valmet é uma desenvolvedora e líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com sistemas de automação e soluções de controle de fluxo de ponta, a Valmet atende expressiva base de indústrias, visando ser campeã global no atendimento dos seus clientes. Com mais de 17 mil profissionais, a Valmet conta com mais de 220 anos de história industrial e sólido histórico de melhoria e renovação. Em 2022, a empresa de controle de fluxo Neles Corporation foi incorporada pela Valmet. A Valmet América do Sul opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Sobre a LD Celulose S.A.

A LD Celulose S.A. é uma joint venture entre a austríaca Lenzing e a brasileira Dexco, representando uma das maiores fábricas de celulose solúvel do mundo. A celulose solúvel produzida na LD Celulose será utilizada na indústria têxtil, gerando tecidos com inovação, sustentabilidade e alta tecnologia. 

Fonte: Valmet

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