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WestRock lança o Programa “DesEnvolve” com 102 vagas gratuitas para cursos nas áreas Florestal e Papel

O DesEnvolve, foca na educação para preparar pessoas para o mercado de trabalho e aumentar a inclusão na região do Planalto Norte de Santa Catarina e Sul do Paraná

Oferecer oportunidades para potencializar o desenvolvimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social e, em contrapartida, contar com mão de obra qualificadas para atuar na indústria de Santa Catarina: essa é a proposta da WestRock com o DesEnvolve. O programa da empresa que é líder global em soluções sustentáveis ​​de papel e embalagens de papelão ondulado, envolve várias frentes de instituições públicas e privadas e visa contribuir para desenvolver a região de Três Barras (SC), focando, nesse momento, em três municípios: São Mateus do Sul (PR) e Canoinhas (SC), assim como Três Barras (SC), onde está instalada a fábrica de papel da empresa – a maior produtora de papel kraft da América Latina – e seu negócio Florestal – 54 mil hectares entre florestas nativas e plantadas de Pinus e Eucalipto.

A previsão é que no primeiro semestre de 2022 o programa forme, gratuitamente, 102 pessoas, em quatro cursos de qualificação profissional que vão preparar, mulheres e homens, para atuarem em atividades da indústria local focando principalmente as indústrias florestal e de papel. Os cursos serão realizados por meio da coordenação técnica do SENAI e SEST-SENAT da região. A iniciativa conta com vagas para formação em: Operadora/Operador de Máquinas Florestais, Motorista Profissional, Ajudante de Caldeira, Operadora/Operador de Produção,  Operadora/Operador Auxiliar, Ajudante de Produção e Operadora/Operador Assistente de Tratamento de Efluentes.

Por meio do Programa DesEnvolve, proporcionaremos capacitação de qualidade para transformar a região de Três Barras em um pólo promissor e referência no desenvolvimento de pessoas para atuarem nas indústrias Florestal e de Papel. Nossas comunidades têm potencial para isso”, afirmaCynthia Wolgien, diretora de Sustentabilidade, Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da WestRockO Programa também foi pensado para fomentar a participação de todas as pessoas. 50% das vagas serão direcionadas para mulheres e 40% para pessoas pretas e pardas. O diretor da Unidade de Negócios Florestais da WestRock, Heuzer Guimarães, afirma que o programa é uma transformadora iniciativa em responsabilidade social corporativa e que seu potencial de evolução é imenso. “Queremos preparar pessoas para terem a oportunidade de atuarem na WestRock ou em qualquer outra empresa da região. É assim que cuidamos da nossa gente e da prosperidade dos nossos negócios – uma coisa está conectada a outra”. As inscrições estarão abertas do dia 6 ao dia 15 de abril. São 102 vagas e para participar é preciso ter o ensino médio completo e renda familiar per capita de até meio salário-mínimo. O início das aulas será no dia 9 de maio e as formações contarão com fases em sala de aula e com conteúdos presencias/práticos. A inscrição é feira pelo site do Senai SC

Parceiros e Apoiadores

A WestRock sabe que não se muda uma realidade sozinha. Por isso, além da parceria técnica com o SENAI e SEST-SENAT, o programa conta com o apoio da FIESC – (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina).

Sobre a WestRock


A WestRock é parceira de seus clientes para fornecer soluções únicas e sustentáveis em papel e embalagens que impulsionem seus negócios. São 50.000 funcionários que apoiam os clientes ao redor do mundo em mais de 320 operações e escritórios na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Saiba mais em WestRock

Fonte: WestRock

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Suzano abre inscrições para o segundo ciclo do Programa de Estágio Técnico 2022

Serão mais de 70 vagas distribuídas nos estados de SP, ES, MA, CE, BA e MS

Suzano abriu as inscrições para o segundo ciclo do Plante o Futuro, Programa de Estágio Técnico da companhia. As vagas são voltadas para pessoas com 18 anos ou mais com disponibilidade em horário integral, cursando nível técnico no período noturno em áreas como Papel e Celulose, Química, Segurança do Trabalho, Logística, Manutenção Mecânica, Manutenção Elétrica e Florestal, entre outras correlatas. As oportunidades são destinadas a pessoas com formação prevista a partir de fevereiro de 2023.

A companhia oferece mais de 70 vagas para atuação nas cidades de Jacareí, Limeira e Suzano, todas no estado de São Paulo; Aracruz e Cachoeiro do Itapemirim, ambas no Espírito Santo; Imperatriz, no Maranhão; Mucuri, na Bahia; Maracanaú, no Ceará; e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

As pessoas selecionadas para o Plante o Futuro – Programa de Estágio Técnico da Suzano atuarão em áreas como Logística, Manutenção Industrial, Engenharia de Processos e Qualidade, Segurança Florestal, Produção, Suprimentos e Colheita, entre outras.

Os novos talentos iniciarão a atuação na companhia a partir de agosto e terão acesso a benefícios como bolsa-auxílio, assistência médica e seguro de vida, vale-refeição ou refeitório nas unidades industriais, além de vale-transporte ou fretado nas unidades industriais e cesta de Natal.

“No Programa de Estágio Técnico nós valorizamos muito as habilidades comportamentais, por isso buscamos candidatos com perfil colaborativo, comunicativo, proativo e que acredita no poder de transformação”, diz Thiago Tavares, gerente de Gente e Gestão da Suzano.

O processo seletivo para o Plante o Futuro será 100% online e terá entre suas etapas uma apresentação pessoal, a dinâmica de grupo e entrevista individual com o gestor da área. Para se candidatar, é necessário se inscrever até 6 de maio no site https://jobs.kenoby.com/estagiotecnicosuzano.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Ponsse reduz pegada de carbono mundial

O Índice medido pela LCA Consulting caiu em 42% na comparação das emissões geradas entre 2019 e 2020.

A Ponsse reduziu em 42% a sua pegada de carbono em 2020, segundo dados da consultoria contratada pela empresa. Essa redução, baseada nas emissões de todas as unidades da empresa no mundo, está diretamente relacionada ao propósito da companhia, que consiste em oferecer soluções sustentáveis para o benefício de nossos clientes e meio ambiente.

Realizado pela LCA Consulting, o levantamento dos gases de efeito estufa emitidos durante as operações escopos 1 e 2, quando se analisa tanto as emissões que a empresa gera, quanto às emissões geradas pela produção de energia utilizada para suas operações, para os anos de 2019 e 2020.

Essa redução significativa refere-se, principalmente, pela adoção de fontes de energia renováveis na fábrica. Na Europa, o consumidor pode escolher se quer comprar energia hidrelétrica – menos poluente -, ou termelétrica que é mais poluente, por exemplo. Aqui no Brasil, entre as práticas adotadas pela Ponsse estão as boas práticas com relação ao uso de energia e consumo consciente de combustíveis em seus veículos.

Esse trabalho de consultoria vai nortear o Roteiro de Neutralidade de Carbono que a companhia já está elaborando. “Nosso objetivo é alcançar a neutralidade de emissões e várias diretrizes estão sendo criadas a respeito. No futuro, poderemos até criar soluções com zero emissão de carbono ou que contribuam para a meta de neutralidade de carbono de nossos clientes”, disse Fernando Campos, Diretor da Ponsse Latin América.

São 3 fases: medir o que a empresa impacta, posteriormente definir ações para reduzir até neutralizar as emissões e por fim evoluir para gerar um impacto positivo. É um processo de longa duração. Alguns países estão mais engajados que outros para fazer isso acontecer e por isso a evolução das ações será diferenciada em cada uma das unidades da empresa.

A nível de produto, a engenharia dos equipamentos Ponsse também é pensada para gerar o menor impacto ao meio ambiente, desde o balanceamento correto para melhor distribuição de forças e consequentemente menor compactação do solo por onde a máquina trafega, motores mais modernos e menos poluentes, até a tecnologia que permite produtividade e menos emissões de gases de efeito estufa. Com relação às peças e componentes que fazem parte dos equipamentos, buscamos sempre ampliar a vida útil para gerar menos resíduos possível em um certo período de tempo.

“Nossas ações começam na fábrica e seguem para nossos clientes. Por meio de treinamentos especializados, os operadores são capacitados para o melhor aproveitamento possível do equipamento que está operando, visando produtividade e economia de combustíveis e óleos, que culminam em menos emissões de poluentes. Além disso, a tecnologia embarcada nas máquinas antecipa e automatiza movimentos, o que também contribui para aumentar a eficiência energética que tanto falamos”, finalizou Fernando.

Sobre a PONSSE

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.
Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.
Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Fonte: Ponsse

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Bracell assina compromisso para proteção da Biodiversidade da Mata Atlântica e Cerrado Paulista

Bracell assina compromisso para proteção da Biodiversidade da Mata Atlântica e Cerrado Paulista

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e integrante do grupo de empresas RGE, assinou o termo de compromisso para patrocínio de ações para a proteção de mais de 64 mil hectares de matas nativas em parceria com a Fundação Florestal. A iniciativa da companhia está alinhada com sua estratégia de negócio, que tem como um de seus objetivos centrais reforçar a importância das boas práticas para a proteção da biodiversidade.

João Augusti, Gerente de Meio Ambiente e Certificações da Bracell, conta que a priori o contrato tem duração de doze meses, mas já estamos estudando um Acordo de Intenções para prolongar por mais 5 anos, e contará com ações bem específicas considerando a localização e o tamanho das Unidades de Conservação. “Para as unidades menores, onde a principal pressão são os incêndios florestais, iremos apoiar com construção e manutenção de aceiros, além de equipamentos de controle de incêndios, placas de sinalização e workshops para brigadistas entre vizinhos e comunidades e vamos fornecer um projeto executivo de ponte para primatas cruzarem estradas a salvo, ajudando o acesso destes às copas das árvores sem risco de atropelamento ou isolamento entre áreas. Já para as áreas maiores, vamos oferecer estudo e recomendações para o controle de espécies invasoras que causam impacto à biodiversidade local e, ainda, será oferecido um monitoramento remoto da fauna, com a utilização de gravadores e câmeras trap, contribuindo para a identificação de espécies e monitoramento de indicadores de qualidade ambiental das unidades de conservação.

A Fundação Florestal, que está ligada à SIMA – Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, nasceu para a conservação e produção florestal do Estado de São Paulo e tem como finalidade o manejo e a ampliação das florestas de produção em torno do território do Estado paulistano. Com essa premissa, suas ações caminham no apoio, promoção e criação de iniciativas integradas com empresas como a Bracell, que tem como essência, a conservação ambiental, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável, a recuperação de áreas degradadas e o reflorestamento de locais ambientalmente vulneráveis, realizando parcerias com órgãos governamentais e instituições da sociedade civil.

Rodrigo Levikovicz, diretor da Fundação Florestal, celebra a grandiosidade do projeto. “Essa é a maior ação de patrocínio que firmamos desde que o programa foi criado”, comenta. O diretor complementa citando a expectativa de que outros players do segmento sigam o exemplo da Bracell: “esperamos que essa iniciativa de parceria incentive outras companhias a investir em iniciativas que tragam melhorias significativas para sociedade e meio ambiente”, finaliza.

Pedro Stefanini, vice-presidente sênior da Bracell, se diz orgulhoso do caminho que a companhia está trilhando, principalmente quando se une a projetos que impactam positivamente o social e ambiental. “A parceria com a Fundação Florestal é uma retribuição ao Estado de São Paulo, que sempre acolheu e acreditou em nossos projetos”, comenta.

Os mais de 64 mil hectares a serem preservados se concentram na região de Bauru, interior de São Paulo, cidade próxima à filial da Bracell, na cidade de Lençóis Paulista. Áreas em outros sete municípios também receberão ações desta parceria como Gália, Alvinlândia, Águas de Santa Bárbara, Anhembi, Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Sete Barras, todos no interior de São Paulo.

Serão beneficiadas 4 Estações Ecológicas (EE dos Caetetus, EE Barreiro Rico, EE Sebastião Aleixo, EE Águas de Santa Barbara); 1 Unidade de Conservação Refúgio da Vida Silvestre (RVS Aimorés – gleba II – Jardim Botânico) e 2 Parques Estaduais (PE Carlos Botelho e PE Nascentes do Paranapanema).

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE 
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com 

Fonte: Bracell

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Sistema Erva 20 inspira políticas públicas em municípios no Paraná

O servido de base para fomentar programas municipais que estimulam a adoção de boas práticas nos cultivos da erva-mate

Após três anos de seu lançamento, o Erva 20, sistema desenvolvido pela Embrapa Florestas, tem servido de base para fomentar programas municipais que estimulam a adoção de boas práticas nos cultivos da erva-mate 

Com tecnologias e recomendações compiladas sobre como plantar, controlar pragas, doenças e plantas daninhas, realizar adubação e podas, o sistema de produção Erva 20, lançado pela Embrapa Florestas há três anos, vem gerando resultados cada vez mais concretos. “O sistema não é fruto do trabalho de uma pessoa só, mas de diversas pesquisas conduzidas pela Embrapa Florestas e parceiros em mais de 30 anos, o que demonstra que o trabalho em parceria traz frutos importantes às cadeias produtivas”, avalia Ives Goulart, engenheiro agrônomo e analista da Embrapa Florestas.
 
Estima-se que, atualmente, cerca de 1.200 produtores já adotam o Erva 20, porém esse número pode ser muito maior, segundo Goulart. Só o manual do Sistema Erva 20 já foi distribuído para mais de 17.000 pessoas, somando-se as versões impressa e digital. O sistema, inclusive, tem servido de inspiração e estímulo para o fomento de políticas públicas em municípios paranaenses, como o recém lançado em Mallet, e o Ecomate, programa que já existe em Turvo desde 2018.

Apesar de já haver muito conhecimento para elevar a produção nos ervais, esta cultura ainda preserva alguns preceitos de sua origem extrativista, que se baseia na colheita da erva-mate em florestas naturais, sem reposição nutricional ou adoção de tecnologias de cultivo. A baixa adoção tecnológica é, inclusive, um forte entrave para o crescimento do setor ervateiro, cuja produtividade média tem sido em torno de 7.700 kg/ha. O baixo desempenho desestimula ainda mais a busca por melhorias, e ocorre, principalmente, entre os pequenos produtores, para os quais a erva-mate tem significado uma importante fonte de renda.
 
Com o intuito de fomentar o cultivo da erva-mate, no início de março, durante o 2º Encontro Regional da Erva-mate, em Mallet/PR, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do município, foi lançado um programa para estimular a produção local da erva-mate. Localizada no centro-sul do estado, a 200 km de Curitiba, Mallet se situa no maior polo de produção de erva-mate paranaense. 

Inspiração

De acordo com Margareth Maksemovicz, secretária de agricultura e abastecimento de Mallet, o programa foi inspirado nas recomendações do Sistema Erva 20. “A ideia do programa de fomento à erva-mate em Mallet nasceu após assistirmos a uma palestra sobre o Sistema, com um técnico da Embrapa Florestas, em Irati”, conta. Além disso, Maksemovicz é engenheira agrônoma de formação e, por isso mesmo, está ciente da importância do uso de tecnologias e do manejo correto nos ervais, como em qualquer cultura comercial.
 
Segundo a secretária, o programa visa oferecer um aporte inicial de mudas de erva-mate, em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), além de assistência técnica aos produtores cadastrados e assessoria em projetos para obtenção de cartas de crédito voltadas para investimentos na produção.

O programa ainda não foi oficialmente publicado, pois a listagem de produtores interessados está em finalização, como informou a secretária. Com o pontapé inicial do poder público e a depender do engajamento e investimento de cada produtor, com o programa, “espera-se que, em curto prazo, a produtividade dos ervais aumente em 20%, e a médio e longo prazo, em até 70%”, prevê a secretária de agricultura.

Mallet tem uma produção de 5.200 toneladas anuais, por hectare (PEVS e PAM-IBGE, 2020). Estima-se que três mil produtores trabalhem com a erva-mate em suas propriedades, segundo os dados do Cadastro de Produtores Rurais – CAD/PRO. “Nosso objetivo é capacitar o produtor rural para ele buscar novas técnicas, pois ela é o quarto produto de maior arrecadação do município (R$ 7 milhões). Sabemos da potencialidade que o município tem na questão da produtividade”, diz.

Preservação de remanescentes florestais

O viés conservacionista, intrínseco à cultura de erva-mate sombreada, foi a base para um outro exemplo de política pública, um pouco mais antiga, que existe em Turvo, na região Central do Paraná. Intitulado Ecomate, o programa foi implementado há quatro anos, com o objetivo de levar conhecimento técnico aos produtores de erva-mate, aliado à educação ambiental.

Segundo o secretário de Agricultura e Pecuária de Turvo-PR, Flávio Luiz de Oliveira, o programa Ecomate surgiu antes do Sistema Erva 20, mas, posteriormente, teve seus princípios incorporados ao programa, com a colaboração da Embrapa Florestas. A produção anual de Turvo é de 11.500 quilos por hectare ao ano (PEVS e PAM-IBGE, 2020).

Havia, segundo Oliveira, a necessidade de criar uma política de governo que auxiliasse o produtor de erva-mate com mudas e assistência técnica e que também o despertasse a fortalecer o pensamento conservacionista dos remanescentes florestais do município. Segundo conta o secretário de agricultura de Turvo, o apoio da Embrapa Florestas, por meio dos conhecimentos do Erva 20, tem sido muito importante nesse trabalho.

“Iniciamos um projeto piloto com 10 produtores, em 2018, e no ano seguinte fizemos o acréscimo de mais 24 produtores. Hoje, contamos com uma lista de espera de mais de 60 produtores, todos provenientes de pequenas propriedades e que têm a erva-mate como mais uma fonte de renda dentro da sua economia. Observamos uma melhor condução da atividade e uma mudança de pensamento, de que a área de mata pode gerar renda e não prejuízo para a propriedade”, diz o secretário de Agricultura de Turvo-PR. 

Propagando conhecimento

Um dos grandes parceiros neste trabalho de divulgação das tecnologias e recomendações do Erva 20 tem sido o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR). Encontros regionais, como o ocorrido em Mallet em março deste ano na Ervateira Sokolowski, têm atraído produtores de várias regiões. Neste segundo evento, promovido pela indústria da família na região, em parceria com o IDR, Prefeitura de Mallet e Embrapa Florestas, compareceram 160 pessoas, de 23 municípios.
 
De acordo com Juliano de Lima Souza, engenheiro agrônomo, extensionista do IDR em Mallet e organizador do evento, o Sistema Erva 20 tem sido um importante aliado para qualificar os produtores de erva-mate da região. “Pouco tempo atrás, os produtores não investiam na cultura, não adotavam práticas como calagem, adubação e isso causava uma produtividade muito baixa por área. As informações do Erva 20 vêm para profissionalizar o produtor e deixar a atividade mais atrativa”, afirma.

Alvim Sokolowski, produtor e sócio da ervateira, diz que a família trabalha com a cultura há 22 anos, e assume já ter cometido muitos erros com os ervais. Mas, garante que muitos destes erros ficaram para trás, graças ao empenho da família em investir em conhecimento e se atualizar. A ervateira Sokolowski recebe uma média de 100 toneladas de matéria-prima por semana, advinda de cerca de mil produtores. Portanto, receber um produto de qualidade dos fornecedores do entorno é algo essencial para o sucesso dos negócios.

“A produtividade dos nossos ervais aumentou bastante desde a adoção das tecnologias, algo que ocorreu há cerca de oito anos. Após a adoção do Sistema Erva 20 nosso conhecimento aumentou mais e, por isso, objetivamos, com o evento, propagar aos produtores tudo isso que o Sistema traz, pois tem muita gente que ainda vive naquele modo antigo de extrativismo, considera a planta como nativa e acha que não precisa de cuidados especiais, como nutrição, por exemplo”, enfatiza Alvim Sokolowski. 

Um dos produtores que estiveram neste evento foi o Marcos Kamikoga, de Ponta Grossa. Este é o terceiro evento sobre o tema do qual participa e considera fundamental conhecer o que há de tecnologia para melhoria da produção. Além de pecuária de corte, Kamikoga planta soja e, há três anos, vem cultivando a erva-mate no sistema sombreado, como forma de incrementar as plantas nativas que encontrou na propriedade.

“Ao me aposentar, decidi tocar a propriedade de uma maneira mais tecnificada e busquei um curso sobre erva-mate. Além de informações no Senar, tive acesso ao Erva 20, e comecei a ler e aprender e, qualquer dúvida, eu ia no Manual. A primeira coisa que busquei foi adquirir mudas de linhagens selecionadas, e também faço calagem, adubação orgânica e química e plantio de cobertura vegetal com amendoim forrageiro, principalmente. Hoje, a área para plantio está estagnada e a gente tem que se aprofundar cada vez mais, para aumentar a nossa produtividade. Eventos como este são um estímulo para o produtor familiar. Tenho 10 mil plantas de erva-mate e quero chegar a 15 mil esse ano, pois, mesmo estando distante da região produtora, acho que vai valer a pena”, diz, otimista.  

O Sistema Erva 20

Em 2019, a Embrapa iniciou o projeto intitulado “Disponibilização e inserção de tecnologias do Sistema Erva 20 e prospecção de fatores limitantes à adoção tecnológica no setor ervateiro”, cujo objetivo era realizar a transferência das tecnologias para produção de erva-mate.

“Estas foram compiladas e geraram o Sistema Erva 20 e dentre as atividades do projeto, estavam diversas ações de transferência de tecnologia realizadas em parcerias institucionais, como cursos presenciais e a distância, palestras, divulgações na mídia, a criação dos aplicativos, entre outros. O projeto encerrou em fevereiro de 2022, e a sensação é de ter atingido o objetivo com sucesso”, conta Ives Goulart, um dos autores da publicação, juntamente com o analista aposentado da Embrapa Florestas Joel Ferreira Penteado Júnior.

Desde 2019, quando a Embrapa lançou o Sistema Erva 20, este vem sendo divulgado por meio de palestras e cursos em várias cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. A Embrapa também oferece gratuitamente o Manual do Sistema Erva 20, que apresenta o passo a passo para plantar, manejar e colher e, assim, estabelecer um erval com capacidade de alcançar seu potencial produtivo, mantendo a qualidade da matéria-prima e a sustentabilidade ambiental.

“Com o Manual, qualquer profissional pode trabalhar com o Erva 20, como já existem alguns consultores no mercado que o utilizam. Isso nos traz satisfação, ao saber que o Erva 20 gera negócios, riquezas e melhora a produtividade da erva-mate nas propriedades”, diz Goulart.

Ferramentas agregadas

Outras ferramentas foram agregadas, como os aplicativos Matte, que podem ser usadas de forma independente. É o caso do aplicativo Manejo-Matte que faz o diagnóstico dos ervais, e apresenta o que é preciso fazer para melhorar o erval, com recomendações. Se no diagnóstico for detectado que é preciso fazer adubação, pode-se lançar mão do aplicativo Ferti-Matte, que calcula as doses dos adubos recomendados para erva-mate, de acordo com a análise de solo. Os cálculos são baseados nos parâmetros que estão no próprio Manual do Erva 20 e na publicação Propagação e Nutrição de erva-mate (Ivar Wendling e Delmar Santin, 2015). 

O terceiro recurso é o Planin-Matte, um software para computador que faz a análise econômica, permitindo calcular quanto vai custar todo o erval. Além disso, o Planin-matte gera parâmetros econômicos que permitem ao usuário comparar a atividade ervateira com outras, com indicadores adequados para este fim. Os três aplicativos têm manuais publicados.
 
Abrangência do Erva 20

Segundo Ives Goulart, o número de adotantes do Erva 20 e o nível de adoção do Sistema são variáveis. “Por ser um sistema de produção, dificilmente vai ter um produtor que adote 100%, o que é comum na agricultura, então existem níveis de adoção diferentes. Mas entre os produtores que adotam algum dos aspectos, estima-se que haja cerca de 1500 hectares com algum nível de adoção, pelo menos. Já com adoção plena do Erva 20, foi estimado que ela ocorre em cerca de 400 hectares. Em termo de produtores, pode-se estimar um número de 700 a 1.200 produtores. Porém, este dado pode ser bem maior, pois só dos aplicativos Matte, nós já temos 1.700 usuários, e o manual do Erva 20 já foi distribuído para mais de 17.000 pessoas”, explica Ives Goulart. Tais dados relacionados à adoção do Erva 20 nos ervais foram avaliados em sua tese de doutorado, publicada em 2020. 

“Já com relação ao sistema de adubação, pode-se dizer que todo o Rio Grande do Sul, com o trabalho da Emater-RS, já trabalha com a nova recomendação de adubação. Em Santa Catarina, há vários profissionais que usam o sistema para suas consultorias. Aqui no Paraná, o IDR trabalha com o Ferti-Matte, recomendando também o sistema de adubação. Sem deixar de mencionar as dezenas de capacitações com o Erva 20, nas quais temos tido muito retorno e a demonstração de que os produtores já estão usando o Sistema e testando as tecnologias. O futuro é promissor”, comemora. 

Foto: Gazeta do Povo

Fonte: Embrapa Florestas

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Suzano abre novas vagas para atender suas operações florestais no município de Água Clara (MS)

  • As vagas são para atender as funções de Motorista, Operador/a de Máquinas Agrícolas e Ajudante Florestal;
  • Os currículos devem ser entregues na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, em horário comercial, até o dia 14 de abril.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, abriu novas oportunidades de trabalho para atender suas operações florestais no município de Água Clara (MS). As vagas são para as funções de Motorista, Operador/a de Máquinas Agrícolas e Ajudante Florestal e estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, deficiência, etnia, cor e/ou orientação sexual.

Candidatos e candidatas precisam atender alguns pré-requisitos para participar dos processos seletivos: as pessoas interessadas nas vagas de Motorista precisam ter ensino fundamental incompleto e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria C ou superior.  Já as vagas de Operador/a de Máquinas Florestais exigem ensino fundamental incompleto e CNH na categoria B. Para o cargo de Ajudante Florestal, é necessário ter ensino fundamental incompleto.

Os currículos devem ser entregues no prédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Água Clara (anexo ao prédio da Secretaria de Cultura), localizada na Avenida Benevenuto Ottoni, número 16, de segunda a sexta-feira, em horário comercial (das 7h às 11h e das 13h às 17h). Candidatos e candidatas devem ficar atentos ao prazo de inscrição, que se encarra na próxima sexta-feira (14/04).

Mesmo com o fim do uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos, a Suzano solicita que as pessoas que forem entregar seus currículos usem máscaras faciais, mantenham o distanciamento social e evitem aglomerações. A medida visa garantir a segurança tanto de candidatos e candidatas quanto dos colaboradores/as da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Além do preenchimento das vagas abertas, os currículos enviados também serão destinados ao banco de talentos da empresa. Outras informações sobre o processo seletivo pelo telefone (67) 3509-8662 (WhatsApp).

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Sustentech conquista o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’ ao compensar sua ‘pegada ambiental’

Ao incorporar o conceito ‘liderar pelo exemplo’ no mercado de ESG e sustentabilidade, a Sustentech conquista o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’ emitido pelo Grupo BMV

Cumprindo o primeiro dos compromissos assumidos em seu posicionamento de ‘liderar pelo exemplo’ no setor de soluções ESG e sustentabilidade no mercado corporativo, a Sustentech conquistou o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’.

Este selo, emitido pelo Grupo BMV (Brasil Mata Viva) é auditado por organizações independentes como a SGS (empresa suíça líder mundial em inspeção), Sitawi e UNESP.

Este selo, emitido pelo Grupo BMV (Brasil Mata Viva) é auditado por organizações independentes como a SGS (empresa suíça líder mundial em inspeção), Sitawi e UNESP.

A emissão do selo também comprova que a empresa investiu em proteção e preservação de floresta nativa por meio da aquisição do chamado ‘crédito de floresta’, ativo que ao compensar o uso dos recursos naturais e o impacto ambiental de suas atividades produtivas do exercício, possibilita o cumprimento da CRS (Cota de Retribuição Socioambiental).

João Marcello de Barros Fundador e CEO da Sustench

Ressalte-se que a Sustentech adquiriu 09 unidades de créditos de floresta homologadas que se referem ao período situado entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023. Estes, por sua vez, pertencem aos núcleos Xingu, Madeira e Arinos. O investimento feito pela Sustentech, por meio destes instrumentos, evitou a emissão de 09 toneladas de COe permitirá a preservação de florestas nativas que possuem 1749 espécies de fauna e 546 espécies de flora, além da preservação de um fluxo hidrológico equivalente a 389 litros por ano.

O Núcleo Arinos situa-se na porção centro-oeste do Estado do Mato Grosso e tem 80.860 ha de mata nativa

“A Sustentech tem um papel de liderança no mercado de ESG e sustentabilidade e como tal demonstra este compromisso aplicando as mesmas iniciativas que recomenda aos seus clientes” declara João Marcello Gomes Pinto, CEO e Fundador da Sustentech. “Os nossos outros compromissos, informados em nosso site, são as certificações WELL Health Safety Rating e LEED O+M do nosso escritório e a certificação da Sustentech como Empresa B”, finaliza.

Fonte: Jornal de Brasília

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Produtores de erva-mate conhecem potencial da capina elétrica

Tecnologia da multinacional Zasso, alternativa aos herbicidas, foi demonstrada durante tour técnico organizado por uma associação em busca de troca de conhecimento e informação

Uma comitiva com 28 produtores de erva-mate e representantes do setor participaram de um tour técnico por São Paulo e Minas Gerais com o objetivo de conhecer e compartilhar informações com cadeias produtivas de café, chás e da própria cultura. Em uma das visitas, puderam conhecer de perto em uma propriedade em Louveira/SP, a capina elétrica com a linha Raiden, uma tecnologia brasileira desenvolvida pela multinacional Zasso.

A ferramenta, dotada de alta tecnologia, utiliza descargas elétricas para eliminar ervas daninhas das plantações. As visitas, foram organizadas pela Associações dos polos regionais produtores de Erva-mate do Estado do Rio Grande do Sul (AA Erva-Mate), e foram acompanhadas pelo Prefeito de Ilópolis/RS, Edmar Rovadoschi e pelo presidente do Ibramate (Instituto Brasileiro da Erva-Mate), Alberto Tomelero.

Assim como em outras culturas, a erva-mate também sofre com a mato-competição, que faz com que os pés tenham que disputar água e nutrientes, prejudicando a produção. Segundo Clóvis Roberto Roman, presidente da associação e também agricultor, uma área sem invasoras facilita muito os tratos culturais e a colheita. “As plantas daninhas que mais causam preocupação para nós são: Guanxuma, Corda de Viola, Picão, Buva e o Cipó de Água”, explica.

Sustentabilidade

A solução patenteada de controle elétrico de ervas daninhas da Zasso é uma alternativa não química aos herbicidas e ainda uma ferramenta zero emissão de carbono. Era exatamente o que buscava o grupo de produtores. “Procurávamos alternativas sustentáveis para a erva-mate, e foi quando encontrei o material da empresa na internet e aí passamos a alinhar essa demonstração”, relata.

Segundo o presidente da associação, os produtores ficaram empolgados com a grande possibilidade de aplicação da capina elétrica em suas fazendas. “Tivemos a possibilidade de ver que a solução é perfeitamente adaptável a geografia de nossa região. Com alguns ajustes técnicos podemos sim adotar a tecnologia na cultura”, finaliza.

Zasso Group AG – É uma empresa sediada na Suíça, que tem como missão fornecer tecnologias seguras, eficientes, viáveis e necessárias para um mundo livre de herbicidas. A companhia remodelou o paradigma mundial de capina. Originalmente desenvolvida no Brasil, a tecnologia patenteada é sistêmica, controlando os sistemas aéreos e radiculares das plantas. Possui escritórios em Zug (Suíça), Indaiatuba (Brasil), Aachen (Alemanha) e Paris (França). Mais informações podem ser encontradas no site corporativo: www.zasso.com.

Fonte: Zasso

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Normas técnicas de pellets são publicadas pela ABNT

Com elas, o mercado passa a ter as primeiras normas nacionais para o produto

foram publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) as normas técnicas: NBR 17030 – Pellets – Terminologia e método de ensaios e NBR 17013-1 – Pellets – Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus. Com a entrada em vigor, os produtores passam a contar com orientações para a entrega de produtos em conformidade com a norma ao mercado consumidor com amplo potencial no Brasil.

“O segmento de pellets comemora a publicação das normas, após três anos de importante trabalho realizado pela CEE-242 (Comissão de Estudos Especial de Pellets), que contou com um bom envolvimento das empresas fabricantes do produto. A partir de agora será possível focar esforços nas ações de estímulo ao consumo do produto em indústrias, aviários, secagem de grãos, redes hoteleiras, escolas de natação, academias, pizzarias, padarias, pelo mercado pet e na calefação doméstica”, destacou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo. 

A norma que trata sobre os requisitos e classificação (NBR 17013-1) traz informações importantes para o consumidor como a classes de qualidade do produto, conforme recomendações de uso, que é dividida em: uso residencial e comercial para equipamentos de pequeno e médio porte (Classe A1); uso comercial e industrial para equipamento de médio e grande porte (Classe A2); e uso industrial para equipamento de grande porte (Classe B).

As normas ISO foram utilizadas como base inicial para o desenvolvimento dos textos das normas. “Mas agora, com as normas nacionais publicadas com definição de requisitos e parâmetros de qualidade, compreendemos que foi dado o primeiro passo para a certificação da qualidade no mercado brasileiro, que já está sendo avaliada internamente pela Abimci”, informou Paulo Pupo.    

As normas publicadas estão disponíveis em:

ABNT NBR 17030 – Pellets – Terminologia e método de ensaios – https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?Q=OGVEb1N1VThaa0lIRit3eU4wSWtrVEpRMG9rVC95eTBOZjZpZTA3ekwxaz0=

ABNT NBR 17013 – Pellets – Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus – https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?Q=Q1dOYWFlRVlNYUoyNmZFMXhtN0kybnIxT2Y5bWV6NWY5M3lwRmpPRlkvQT0=

Fonte: ABIMCI

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DNA identifica árvores responsáveis ​​pelo reflorestamento pós-era glacial

Não há debate entre os cientistas que as geleiras que cobrem grandes porções da América do Norte marcaram o pico da última era glacial há quase 22.000 anos, mas eles discordam sobre a origem das árvores que levaram ao eventual reflorestamento quando o gelo recuou. Um estudo da Universidade de Michigan publicado na segunda-feira procura resolver a disputa.

Os pesquisadores usaram uma técnica genética desenvolvida recentemente para estimar a longitude e a latitude precisas dos ancestrais sobreviventes das espécies florestais de hoje, conhecidas como refúgios da era do gelo. Duas espécies de nogueira amplamente distribuídas, a amargura e a shagbark, provavelmente sobreviveram muito mais ao norte e mais perto da camada de gelo do que se acreditava originalmente.

A identificação dos locais de refúgios glaciais ajuda os cientistas a entender a história básica da floresta e uma chave para estabelecer uma linha de base que mostre o quão rápido e distante as espécies de árvores são capazes de migrar em resposta às mudanças climáticas. Além disso, localizar refúgios ajuda os biólogos a identificar populações de árvores que podem ser geneticamente únicas e importantes para os esforços de conservação.

“A visão tradicional é que essas espécies de árvores só sobreviveram em refúgios maiores localizados mais ao sul, onde o clima regional era muito mais quente”, disse Jordan Bemmels, associado de pós-doutorado da Universidade da Geórgia.

“Nossos resultados para a nogueira amarga fornecem algumas das evidências mais fortes até o momento de que microrefugios do norte existiam e eram importantes para a sobrevivência de algumas espécies de árvores temperadas ao longo da era do gelo”, disse ele.

Os biólogos procuraram assinaturas de migrações geográficas passadas no DNA das árvores. Seus resultados para a nogueira-amarga apoiam a ideia de microrefúgios do norte, locais onde as condições climáticas locais podem ter permitido a sobrevivência de populações isoladas de árvores dentro de uma região de clima geralmente inóspito.

O consenso geral sobre a localização do microrefugio do norte é que está perto da confluência dos rios Mississippi e Ohio, em uma região que hoje inclui o sul de Illinois, sudeste do Missouri, nordeste do Arkansas e o oeste de Kentucky. A localização fica a apenas 160 milhas de um local no sudoeste do Tennessee, perto de Memphis, onde raros restos preservados de nogueiras da era do gelo foram encontrados décadas atrás.

Bemmels e seus colegas aplicaram uma técnica de análise de dados chamada X-Origin, inicialmente desenvolvida no laboratório da coautora Lacey Knowles na Universidade de Michigan para estudar a expansão do pika, um pequeno mamífero no Alasca. Ao ampliar a aplicação, os pesquisadores examinaram mais de 1.000 marcadores genéticos espalhados pelos genomas de nogueiras amargas e shagbark, a partir de material genético coletado de cerca de 150 indivíduos em cada espécie.

A direção e a distância que as árvores migraram de sua população de origem inicial deixaram para trás padrões distintos em seu DNA – pegadas que podem ser rastreadas até a origem geográfica.

Os pesquisadores usaram uma técnica de simulação computacional para modelar a expansão do alcance de diferentes refúgios e produzir expectativas para os padrões genéticos que provavelmente surgiriam dessas diferentes “origens de expansão”.

Eles então compararam os padrões genéticos simulados com os padrões genéticos reais extraídos do DNA da nogueira para identificar os cenários mais prováveis. Ao repetir o processo milhões de vezes, eles foram capazes de fazer algo que não havia sido feito antes para as árvores temperadas – estimar estatisticamente a latitude e a longitude onde os ancestrais das populações modernas sobreviveram à última era glacial.

A localização inferida do refúgio glacial para as outras espécies de estudo, shagbark hickory, está na planície costeira oriental do Golfo e inclui a maior parte do Alabama, Mississippi e sudeste da Louisiana. Essa localização corresponde a propostas mais tradicionais de refúgio sulista.

“A capacidade de extrair detalhes de dados genômicos populacionais sobre onde as espécies se refugiaram quando as mudanças nas condições climáticas levaram a mudanças em sua distribuição significa que a caixa de ferramentas do pesquisador agora tem uma maneira poderosa de identificar as coordenadas geográficas de tais refúgios em qualquer espécie”, disse Knowles.

Várias ferramentas de pesquisa têm sido aplicadas ao problema ao longo dos anos, mas todas apresentam limitações. Modelos baseados no clima identificam apenas áreas amplas de habitat potencial e estudos tradicionais da distribuição geográfica de linhagens genealógicas fornecem baixa resolução espacial. Registros de pólen fósseis fornecem algumas pistas sobre locais de refúgio, mas esses registros estão incompletos para a maior parte do leste da América do Norte na época da última era glacial e têm sido difíceis de interpretar.

Populações de árvores do norte que foram recolonizadas recentemente são muitas vezes consideradas sem importância para a conservação da diversidade genética e sobrevivência de espécies a longo prazo em relação às populações do sul que se acredita serem reservatórios de diversidade genética única. Bemmels e seus colegas concluem que suas descobertas sugerem que a sabedoria convencional sobre o gerenciamento da diversidade genética pode precisar ser revisada.

Numerosas regiões de refúgio foram propostas no leste da América do Norte, incluindo a Costa do Golfo, as Planícies Costeiras do Atlântico, o Vale do Baixo Mississippi, os Apalaches do Sul, a península da Flórida e o Texas central.

“Embora o refúgio do norte inferido no vale do Mississippi tenha sido geralmente severo e inóspito durante o período glacial, provavelmente havia condições mais amenas perto dos lagos glaciais de água derretida – conhecidos como microclimas – nos quais algumas espécies de árvores temperadas poderiam persistir”, co-autor e Universidade de O biólogo de Michigan, Christopher Dick, acrescentou.

estudo foi publicado na segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: Treesource

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