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Novo satélite meteorológico pode detectar incêndios florestais antes que humanos

A coleta contínua de dados melhorará a previsão do tempo na Terra

Sejam incêndios florestais que varrem a costa oeste, tempestades vindas do Oceano Pacífico ou neblina densa que cobre o noroeste do Pacífico, um novo satélite meteorológico poderá rastrear todos eles.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês) lançou o GOES-T, o terceiro de sua série de satélites meteorológicos geoestacionários avançados, no dia 1º de março em Cabo Canaveral, Flórida.

Quando o satélite estiver em órbita, ele será renomeado como GOES-18 e monitorará o clima que afeta o oeste dos Estados Unidos, Alasca, Havaí, México, América Central e Oceano Pacífico.

satélite fornecerá uma visão mais sofisticada e nítida de como é o Hemisfério Ocidental da Terra a 35.785 quilômetros acima do planeta.

O GOES-T está equipado com um conjunto de instrumentos que podem fornecer medições da atmosfera, mapear relâmpagos em tempo real e enviar imagens impressionantes de ultra alta definição. A coleta contínua de dados melhorará a previsão do tempo na Terra.

Juntamente com o satélite GOES-16, lançado em 2016, os dois monitorarão ativamente mais da metade do globo, abrangendo desde a costa oeste da África até a Nova Zelândia.

“As observações desses satélites são ainda mais críticas agora, quando os EUA estão passando por um número recorde de desastres de bilhões de dólares”, disse Pam Sullivan, diretor do programa GOES-R da NOAA, durante uma entrevista coletiva. “Em comparação com a geração anterior, os satélites GOES-R fornecem 60 vezes mais imagens e têm uma nova câmera de raios para rastrear tempestades severas que geram tornados e ventos prejudiciais”.

A parte nordeste do Oceano Pacífico é onde muitas das tempestades que afetam os EUA começam.

“Como muitos dos sistemas climáticos dos Estados Unidos se movem do oeste para o leste, o GOES-T melhorará as previsões do modelo para todo o país”, disse James Yoe, diretor administrativo do Centro Conjunto para Assimilação de Dados de Satélite, durante uma entrevista coletiva na terça-feira (1).

E não é apenas relatar o clima na Terra — o GOES-18 também ficará de olho nas tempestades solares e no clima espacial, fornecendo alertas antecipados antes de possíveis interrupções em nossa rede elétrica na Terra.

Rastreamento de condições perigosas

Inundações e deslizamentos de terra em áreas costeiras geralmente podem ser atribuídos a um tipo de fenômeno climático chamado rios atmosféricos. Esses “rios no céu” liberam colunas de vapor de água dos trópicos e liberam chuva ou neve quando atingem a terra firme, de acordo com a NOAA. Os furacões que se formam no Pacífico podem girar em direção ao Havaí ou ao México.

Ilustração mostra uma espaçonave GOES em órbita ao redor da Terra / NOAA

O satélite GOES-T proporcionará um melhor monitoramento de ambos os tipos de eventos climáticos.

As temperaturas quentes da superfície do oceano podem contribuir para a formação de furacões, de modo que o monitoramento desses aumentos por satélite pode fornecer um alerta antecipado sobre a formação de furacões.

As capacidades do satélite também ajudarão os meteorologistas a rastrear e monitorar tempestades tropicais e furacões praticamente em tempo real, compartilhando dados sobre a estrutura e características da tempestade, velocidade do vento e raios. Todos esses fatores podem ser usados ​​para calcular a intensidade de uma tempestade.

O rastreamento do aumento da temperatura do oceano pode permitir um melhor monitoramento das ondas de calor marinhas que causam eventos de branqueamento de corais em massa e alteram ecossistemas marinhos inteiros.

Os incêndios florestais são outro perigo para aqueles que vivem em grande parte do oeste dos EUA, e o GOES-18 está armado com uma infinidade de maneiras de detectar e espiar dentro da natureza destrutiva desses eventos extremos.

O satélite será capaz de encontrar pontos quentes de incêndios florestais, detectar mudanças no comportamento do fogo e prever seu movimento, bem como estimar a intensidade, a saída de fumaça e a qualidade do ar. Ele também terá a precisão para identificar os relâmpagos com maior probabilidade de causar esses incêndios e detectar as nuvens pirocumulonimbus que se formam sobre incêndios florestais.

Essas nuvens maciças podem se estender por quilômetros. Uma combinação perigosa de tamanho e calor permite que as nuvens criem seu próprio clima e ameacem os bombeiros presos abaixo delas.

“O Advanced Baseline Imager, ou ABI, é ideal para detectar a assinatura térmica, ou os pontos quentes, dos incêndios”, disse Dan Lindsey, cientista do programa GOES-R da NOAA, durante a coletiva de imprensa. “Às vezes, é até capaz de detectar os incêndios antes que eles sejam relatados ao público. Esta é uma informação realmente crucial para os bombeiros, para que eles possam cuidar dos incêndios antes que estejam fora de controle.”

A ABI do satélite pode escanear nosso planeta cinco vezes mais rápido com quatro vezes a resolução dos satélites geoestacionários anteriores. E o instrumento recentemente surpreendeu os cientistas da NOAA com outra capacidade anteriormente desconhecida: detectar ondas de pressão de erupções vulcânicas, o que eles conseguiram fazer após a recente erupção de Tonga.

E os satélites GOES não monitoram apenas a Terra. Eles têm instrumentos especializados que criam imagens do Sol e detectam erupções solares e monitoram as partículas de radiação espacial recebidas. Sem rastreamento adequado ou avisos antecipados, esse clima espacial pode danificar satélites que fornecem a base para nossas comunicações e GPS, bem como naves espaciais como a Estação Espacial Internacional.

Quando o GOES-18 estiver operando, ele substituirá o atual satélite GOES-17, que permanecerá em órbita como reserva. Testes pós-lançamento do GOES-17 em 2018 revelaram um problema com o sistema de refrigeração no gerador de imagem do satélite, levando a perda de imagens de tempos em tempos. Esse problema foi corrigido na ABI do GOES-18, que substituirá efetivamente o monitoramento do GOES-17 no hemisfério ocidental.

A agência antecipa que as primeiras imagens e dados do GOES-18 estarão disponíveis no verão de 2023.

Fonte: CNN

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Área de reflorestamento de pinus é atingida por incêndio em Mafra

Equipes do Corpo de Bombeiros de Mafra trabalharam em um combate a incêndio florestal na tarde de segunda-feira, 28, na estrada geral da localidade do Saltinho do Canivete, no interior de Mafra.

Quando os bombeiros chegaram na propriedade rural, constataram alguns focos de incêndio em área de destocagem de madeira (toco de pinus) e diversos focos ativos próximo de área de reflorestamento e próximo a uma lavoura de soja.

Prontamente as equipes elaboraram como estratégia de combate às chamas o ataque de uma linha direta, onde era possível acessar com o caminhão tanque e com a viatura de resgate. Já o combate dos focos mais dispersos foi realizado com o uso de bombas costais e abafadores.

Segundo os combatentes, o incêndio se alastrou por cerca de 4 hectares (40 mil metros quadrados). Foram utilizados 10 mil litros de água para debelar as chamas e aproximadamente 3h30 de operação.

Fonte: J+

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Suzano realiza Parada Geral na unidade de Três Lagoas em 2022

Seguindo rigoroso protocolo de biossegurança contra a Covid-19, a manutenção das duas linhas de produção de celulose da empresa ocorre em março e irá envolver em torno de 1,4 mil profissionais

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, realizará, entre os dias 06 e 26 de março, a Parada Geral 2022 para a manutenção industrial da Unidade Três Lagoas. Como a ação envolve duas fábricas em operação, que juntas somam uma capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano, a manutenção será em duas etapas. A primeira parada geral ocorrerá na fábrica 1, de 06 a 15 de março. Já a partir do dia 16 de março, será iniciada a manutenção na fábrica 2, com previsão de ser concluída no dia 26 do mesmo mês.

 Realizada a cada 15 meses, a Parada Geral visa manter a produtividade, excelência operacional, bom desempenho ambiental e a segurança do time de colaboradores. Um dos diferenciais da Parada Geral da Unidade Suzano de Três Lagoas tem sido realizar a manutenção em uma linha de produção enquanto a outra linha segue em plena atividade. Além disso, assim como ocorreu no ano passado, o planejamento da Parada Geral contempla rigoroso protocolo de biossegurança para a prevenção contra a Covid-19.

“A Parada Geral é essencial para a revisão e manutenção de toda a nossa operação. Por isso, ela segue um planejamento minucioso, iniciado com um ano de antecedência. Graças a esses rígidos protocolos, em 2020, conseguimos realizar a Parada Geral em Três Lagoas com sucesso e de forma segura para todos, resultado que pretendemos repetir neste ano. Para isso, contamos com dois grandes aliados, o conhecimento adquirido nas Paradas realizadas nos anos anteriores e também em outras unidades da empresa e, principalmente, o avanço da vacinação contra a Covid-19 em todo o País. Com esses dois fatores aliados às nossas medidas de segurança, estamos preparados para concluirmos a Parada Geral 2022 com segurança para todos os trabalhadores”, destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo Industrial da Unidade Três Lagoas.

Entre as medidas de prevenção adotadas especificamente para a Parada Geral, estão: exigência do esquema vacinal completo de fornecedores; distribuição de Guia de Medidas Preventivas que deverá ser cumprido à risca pelas empresas fornecedoras; vistoria em hotéis em que os trabalhadores temporários ficarão hospedados para saber se estão dentro das normas de biossegurança da empresa; realização de Webinar com orientações de segurança, e cronograma escalonado de refeições para garantir o menor número de pessoas possível no refeitório da unidade.

Essas medidas somam-se ao protocolo de biossegurança já adotado pela Suzano desde o surgimento dos primeiros registros da doença no Brasil. São exigências permanentes da empresa: uso obrigatório de máscaras em toda a unidade; disponibilização de produtos de sanitização aos colaboradores, redução da capacidade e sanitização frequente dos ônibus utilizados no transporte dos colaboradores; sanitização frequente de equipamentos, ferramentas e áreas comuns da empresa; distanciamento seguro entre as mesas para refeições no restaurante; distanciamento seguro entre as mesas e cadeira de trabalho, com sinalização; aferição de temperatura de todos os colaboradores, entre outros.

Economia

            Além da manutenção de rotina de todos os processos das duas fábricas, uma das principais atividades durante a Parada Geral é a inspeção das duas Caldeiras de Recuperação da unidade, seguindo regulamentação do setor. Para isso, a operação conta com a participação de cerca de 1,4 mil profissionais temporários e de 91 empresas de diferentes segmentos nos momentos de pico, o que deverá contribuir para o aquecimento da economia do comércio local.

            “A Parada Geral é extremamente minuciosa, em que todos os processos são revisados e equipamentos inspecionados. Isso demanda muitos profissionais, especialistas da área de outros municípios, estados e até de outros países, o que também colabora com o aquecimento da economia local, uma vez que esses fornecedores se hospedam na cidade e consomem no comércio local. Em Três Lagoas, como são duas fábricas, essa movimentação dura ainda por mais tempo, beneficiando principalmente, setores como hoteleiro, bares e restaurantes, lavanderias, entre outros”, completa Ferraz.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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Setor florestal desenvolve ação inédita para o Dia Internacional da Mulher

Movimento nas redes sociais busca o engajamento de mulheres contando suas experiências no setor florestal, demonstrando a presença da mulher no setor de árvores cultivadas

Divulgação Melhoramentos: Isadora Vilela – Coordenadora ESG da Companhia Melhoramentos
Divulgação Agroligadas: @soninha_zkamaero

Pela primeira vez, a Ibá, a Agroligadas e a Rede Mulher Florestal farão, juntas, um movimento nas redes sociais para empoderar as mulheres e mostrar que o setor florestal é um lugar para todas. Entre os dias 01 e 08 de março as três instituições iniciarão uma ação nas redes sociais para o Dia Internacional da Mulher com o mote: #SouAgro #SouMulher #SouFlorestal #SouIndústria.

O objetivo é criar uma corrente para as mulheres contarem ao público quem são, onde estão e o que fazem dentro do setor florestal e do Agro.  Assim, mulheres de todo o Brasil foram convidadas a publicarem em seus stories do Instagram vídeos curtos (média de 15 segundos), contando seu papel nesse setor e incentivando outras mulheres a dizerem sua história também.

“O trabalho das mulheres tem relevância crescente em diversas áreas, inclusive no agro e no setor de base florestal. Assim, o reconhecimento de que são empoderadas conduz a que mais profissionais mulheres atuem nesse que é um dos setores mais pujantes da economia. Engajar as empresas associadas a nossas organizações e apresentar nossa realidade ao público externo estimulam a equidade de gênero em suas atividades. Esse é um passo importante na busca pela valorização da mulher”, explica Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá

Na primeira semana de março, Ibá, Rede Mulher Florestal e Agroligadas repostarão os vídeos em que forem marcados. Todas as mulheres do setor de base florestal e do agro estão convidadas a participar desta ação. Basta postar um vídeo, em média, de 15 segundos (feed ou stories), dizendo nome, profissão, localidade e o que significa o seu trabalho, mencionando “sou mulher, sou florestal, sou agro/sou indústria”. Importante marcar os perfis (@iba_oficial@agroligadas e @redemulherflorestal), pois a Ibá repostará todas as menções.  

Vamos empoderar uma às outras na campanha #SouAgro #SouMulher #SouFlorestal #SouIndustria?

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

SOBRE A AGROLIGADAS

Rede com mais de 800 mulheres com o propósito de conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação, mostrando também que o agro está em tudo, em todo lugar, no dia a dia de todos.

Site: https://agroligadas.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/agroligadas/

Facebook: https://web.facebook.com/agroligadas

Linkedin:https://www.linkedin.com/company/iba-%E2%80%93-industria-brasileira-de-arvores/mycompany/

SOBRE A REDE MULHER FLORESTAL

A Rede Mulher Florestal é uma organização não governamental, sem fins lucrativos ou vinculação partidária e atua como uma rede independente criada para promover a discussão para equidade de gênero no setor florestal. Atua em forma de rede, ao permitir que mulheres e homens do setor florestal brasileiro tenham seu primeiro contato, ampliem, promovam e/ou compartilhem seu conhecimento sobre o tema gênero.

Site: https://www.redemulherflorestal.org/

Instagram: https://www.instagram.com/redemulherflorestal/

Facebook: https://web.facebook.com/redemulherflorestal

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/rede-mulher-florestal

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Elmia Wood 2022: convidados especiais na feira florestal sueca

Quando a feira florestal Elmia Wood abrir suas portas novamente em 2 de junho, terá um novo e empolgante recurso: Vamos conversar – um ponto de encontro de palestrantes convidados interessados ​​e comprometidos discutindo silvicultura inovadora e sustentável. Os debatedores incluirão proeminentes políticos suecos e europeus, além de especialistas na indústria florestal.

De 2 a 4 de junho, finalmente chegou a vez da Elmia Wood – a principal feira florestal do mundo, realizada a cada quatro anos na bela floresta de Bratteborg, ao sul de Jönköping.

Uma grande inovação na feira deste ano é um ponto de encontro chamado Let’s Talk, que oferecerá discussões interessantes sobre florestas e silvicultura – um assunto que talvez nunca tenha sido tão atual quanto hoje. Os palestrantes incluirão a Ministra de Assuntos Rurais da Suécia, Anna-Caren Sätherberg, o líder do Partido Moderado da Suécia, Ulf Kristersson, e a líder do Partido de Centro da Suécia, Annie Lööf. Eles vão debater como podemos alcançar uma indústria florestal inovadora e sustentável. Outros políticos e convidados empolgantes também subirão ao palco para serem desafiados por um público igualmente engajado e um moderador entusiasmado.

A feira florestal Elmia Wood foi realizada pela última vez em 2017. Este ano, a demanda entre os expositores para mostrar suas empresas e novos produtos é maior do que nunca. Mais novos expositores se juntarão aos antigos, incluindo Malwa, Mus-Max, Husqvarna, Terri, Kranman, Trejon e Andreas Stihl.

Lars Strandell, especialista em produtos da Husqvarna, está ansioso pela feira:

“A Elmia Wood é uma grande oportunidade para mostrar nossas inovações e produtos tanto para profissionais atuantes no setor quanto para quem está ingressando. Estaremos atendendo nossas estações na feira com nossos especialistas, que darão aos visitantes a oportunidade de faça perguntas e comente sobre nossos produtos.”

Outra expositora é a Malwa, que acredita que as atenções do setor estarão voltadas para esta feira:

“As pessoas estão realmente ansiosas para sair e se encontrar cara a cara novamente, e para isso é difícil imaginar um ponto de encontro melhor do que Elmia Wood”, diz Mikael Herzberg de Malwa. “Esperamos uma ótima atmosfera e muitos encontros e conversas agradáveis ​​com clientes, fornecedores, profissionais da indústria e a mídia.”

Ele continua: “Estamos em uma fase expansiva de exportação e esperamos muito interesse internacional. Também estamos vendo um interesse crescente em máquinas menores e esperamos muitas grandes discussões – sobre manejo florestal em geral e desbaste Estamos trazendo toda a nossa linha de produtos de harvesters, forwarders e máquinas combinadas, e estaremos na floresta fazendo muitas demonstrações ao vivo.Também estaremos exibindo a primeira combinação harvester/forwarder elétrica do mundo. “

Os ingressos para a feira já estão disponíveis em elmia.se/wood/.

Fonte: Elmia Wood

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Bracell confirma mais uma fábrica de produção de tissue em Lençóis Paulista

Implantação de nova linha de produção de tissue devem gerar 2 mil empregos durante as obras

Por meio de comunicado enviado à imprensa nessa sexta-feira (25), a Bracell confirmou que Lençóis Paulista deve receber uma nova unidade do Grupo RGE (Royal Golden Eagle). A linha que será implantada na cidade terá foco na produção de tissue, um tipo de papel utilizado para a fabricação de diversos produtos, como papel higiênico, lenços de papel, absorventes, fraldas descartáveis, etc.

Em setembro do ano passado, a Bracell passou a operar sua fábrica de celulose de nova geração em Lençóis Paulista, ampliando sua capacidade de produção de 250 mil toneladas para 3 milhões de toneladas de celulose kraft anuais, ou de 1,5 milhão de tonelada por ano de celulose solúvel. Com investimento estimado em R$ 15 bilhões, segundo analistas do setor, foram gerados milhares de empregos durante as obras.

Sobre a decisão de explorar o novo mercado, a empresa informou que, atenta ao mercado, “avaliou algumas oportunidades de produtos que possam agregar valor à sua celulose. Como resultado desses estudos a empresa decidiu investir em uma fábrica de tissue em sua unidade fabril de São Paulo”.

De acordo com a nona emitida pela multinacional, o projeto prevê a geração de mais de 2 mil empregos durante sua fase de construção e aproximadamente 300 postos de trabalho permanentes após sua conclusão. A capacidade da produção de tissue, segundo a empresa, será definida em breve, após a conclusão das fases de engenharia. O comunicado não cita a previsão para o início das obras.

Ainda segundo a nota, o investimento deverá consumir apenas uma pequena parte da capacidade de produção de celulose da empresa, que garante que segue totalmente comprometida em atender seus clientes como fornecedora de celulose.

Empresa está com 200 vagas para motorista

Além disso, a empresa também está com um processo seletivo para a contratação de 200 motoristas com CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de categoria ‘E’. Devido à crescente demanda com a inauguração da nova fábrica, a companhia abriu a contratação para início imediato de mais 200 motoristas com experiência na condução de tritrem (nove eixos). As vagas são para atuação em Lençóis Paulista e região.

Os interessados devem ter experiência comprovada na função. O nível de escolaridade exigido é Ensino Fundamental incompleto. O processo seletivo está sendo realizado em parceria com a Randstad, empresa especializada em recrutamento e seleção. Os interessados podem cadastrar seus currículos pelo no site http://rnstad.biz/s/w/QROJ2V ou enviar pelo WhatsApp (11) 97709-1621.

Além do pacote de benefícios, que inclui plano de saúde, vale refeição, participação nos resultados e desenvolvimento profissional, os motoristas atuarão nas operações durante todo ano. Além do início imediato, o profissional receberá treinamento na Fabet, o que, para a empresa, é uma forma de valorizar os colaboradores e proporcionar desenvolvimento profissional.

“A Bracell é a maior fábrica de celulose do mundo e nossa operação é contínua, ou seja, há transporte o ano todo, o que gera estabilidade do emprego. Para realizar o transporte de celulose ou madeira, a Bracell atua com uma frota nova, com as mais modernas tecnologias, proporcionando segurança e conforto no trabalho”, destaca Gustavo de Paula Redondo, gerente de RH da empresa.

Fonte: O Eco

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Tecnologia de celulose e papel se expande para a nova indústria têxtil

A indústria têxtil está cada vez mais interessada em matérias-primas à base de celulose, que tornam a cadeia mais sustentável e propícia a reciclagem de produtos. A confecção de tecidos é a terceira maior indústria manufatureira do mundo e está em rápida ascensão em todo o mundo. Na União Europeia, por exemplo, há um interesse crescente em têxteis à base de celulose e fibras recicladas, à medida que o comportamento do consumidor tem mudado. Por isso, as marcas de moda enfrentam uma enorme pressão para produzir produtos eco-friendly

Como parceira de tecnologia de processo, serviços e automação para a produção de fibra têxtil à base de celulose e à base de tecido reciclado, a Valmet, líder global no fornecimento e desenvolvimento de tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia, vê um potencial significativo de negócios na indústria têxtil. 

O uso de tecidos sustentáveis também está bem alinhado com a missão da Valmet de converter recursos renováveis em resultados sustentáveis. Na reciclagem têxtil, o potencial está atualmente se concentrando fortemente no mercado europeu, onde a União Europeia planeja interromper os aterros têxteis até 2025, e está pressionando cada vez mais por maior reciclagem de roupas. 

Grandes projetos

Em 2021, a Valmet anunciou dois grandes projetos na indústria têxtil. A empresa entregará os principais equipamentos para a planta de reciclagem têxtil da Renewcell, na Suécia, além de implantar a tecnologia de secagem para a fábrica de fibras têxteis da joint venture Spinnova-Suzano. 

“A maior parte dos resíduos têxteis no passado foi para aterros sanitários, e até mesmo o tecido reciclado foi usado em uma aplicação de baixo valor agregado – por exemplo, como enchimento de móveis. A tecnologia da Renewcell é resultado de um amplo desenvolvimento de produtos e traz um novo produto de celulose solúvel para o mercado têxtil. A planta utiliza as tecnologiasde preparação de masa, branqueamento e secagem da Valmet. Projetos como esse oferecerão novas oportunidades em toda a cadeia de valor”, diz o vice-presidente de negócios de processamento de fibras da Valmet, Rickard Andersson. 

A fábrica da Spinnova- Suzano produzirá fibra têxtil a partir de celulose ou fluxos de resíduos sem produtos químicos nocivos, com uso e emissões mínimas de água e sem desperdícios. “Existe um grande potencial para as tecnologias e experiência exclusivas da Valmet nos novos processos têxteis emergentes de base biológica. A colaboração com a Spinnova é um excelente exemplo do nosso forte foco na criação de inovações tecnológicas e como podemos criar novas oportunidades na indústria de fibras. E estamos constantemente desenvolvendo novos produtos e tecnologias”, afirma Jari Vähäpesola, presidente da linha de negócios de papel da Valmet.

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Fonte: Valmet

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Suzano encerra 2021 com 955 contratações em Três Lagoas e região

Além do aumento de 55% em comparação a 2020, do total de vagas preenchidas no ano passado, 25% foram por mulheres e 65% de pessoas negras

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano de 2021 com 955 contratações para atender as operações das duas fábricas em operação em Três Lagoas (MS). Ao todo, foram 809 vagas abertas para atender as operações florestais da companhia e outras 146, para o setor industrial. Somadas, as contratações correspondem a um aumento de 55% em comparação a 2020, quando foram realizadas 615 contratações, sendo 436 no setor florestal e 179 na indústria.

“Os resultados obtidos no ano passado superaram nossas expectativas e reforçam o nosso compromisso com o desenvolvimento social e com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Em 2020, a Suzano assumiu o compromisso público de promover a diversidade em todas as suas unidades. Essa iniciativa passa diretamente por nossos processos seletivos, porta de entrada para novos profissionais, e já está gerando bons frutos, graças a uma série de ações voltadas para atração de público diverso e iniciativas de inclusão e combate a preconceitos”, destaca Angela Aparecida de Souza, gerente de Gente e Gestão da Unidade Três Lagoas da Suzano.

Do total de vagas abertas no ano passado na Unidade de Três Lagoas, 25% (239) foram de mulheres e 65% (620) de pessoas pretas e pardas e 0,8% (8 contratações) foram de Pessoas com Deficiência (PCDs). O resultado está alinhado às metas de longo prazo da companhia de alcançar, até 2030, 30% de mulheres e 30% de pessoas negras em cargos de liderança até 2030, além da promoção de um ambiente de trabalho totalmente inclusivo para PCDs e pessoas LGBTQIA+.

Entre as funções que mais geraram vagas no ano passado, estão: ajudante florestal, com 116 contratações; operador/a de colheita I (113) e operador/a de colheita trainee (105). Neste ano, o setor florestal segue aquecido. Para 2022, a Suzano prevê em torno de 90 novas contratações para atender suas operações na Unidade Três Lagoas, sendo 65 para o setor florestal e 25 na indústria.

Qualificação profissional

Ainda visando a promoção do desenvolvimento social, no ano passado, a Suzano qualificou 166 pessoas para o mercado de trabalho. Deste total, 120 pessoas foram preparadas para atuarem no setor florestal e 46 na indústria de celulose, sendo que 58 novos/as profissionais foram contratados pela Suzano após a conclusão do curso.

Para este ano, a expectativa é qualificar mais 300 pessoas para o mercado de trabalho em Três Lagoas e região.

Como ingressar na Suzano

As vagas da Suzano são divulgadas frequentemente na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano). No site, é possível acessar os processos seletivos abertos em Mato Grosso do Sul e em outras unidades da Suzano no País.

Os processos seletivos são abertos a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, deficiência, etnia e/ou orientação sexual, desde que atendem aos pré-requisitos de cada função. Além disso, as pessoas também poderão se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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Personalizar máquinas florestais: do frigobar à mais alta tecnologia

Hoje muitos jogos de videogame têm como opção caracterizar seus personagens, carros ou demais itens do jogo. Você pode escolher a cor do cabelo e que roupa vai vestir, você pode escolher o jogador para o seu time e montar seu próprio uniforme, ou escolher as luzes do carro, o chassi, e a qualidade do motor. Tudo é possível no universo digital. No mundo real, também, e isso acontece com máquinas florestais.

A personalização das máquinas ultrapassa o universo digital para alcançar a real necessidade dos clientes que usam máquinas de colheita florestal, por exemplo. O grande objetivo consiste em alcançar com precisão tudo aquilo que o operador e o gestor demandam para obter uma operação eficiente e segura, e isso vai desde itens de maior conforto até mesmo tecnologias que melhoram a performance das máquinas durante a operação.

A personalização do equipamento – e seus implementos – se torna fundamental no ambiente florestal, visto que as necessidades de manejo são diferentes e suas especificações precisam ser respeitadas para o sucesso de um negócio.  Entenda aqui que para cada perfil de floresta e qualidade final exigida, justificam a escolha de uma máquina com características e acessórios que resultem em melhor desempenho da operação.

Marmita quente e operação com eficiência

Quando falamos em personalizar uma máquina, estamos sim tratando o tema com riqueza de detalhes. Para aumentar o conforto do operador, por exemplo – e até sua performance pessoal – existem diversos itens que podem ser adquiridos de fábrica ou mesmo adicionados posteriormente.

Um operador pode contar com um aquecedor de alimentos, para que suas refeições sejam feitas no local, haja vista a impossibilidade de deslocamento no meio de uma operação florestal, por exemplo. E se tratando das altas temperaturas brasileiras, um pequeno frigobar também se torna item de desejo e necessidade. Ambos podem ser instalados.

Um assento desenvolvido exclusivamente para a operação florestal

 Não podemos deixar de mencionar sobre o deslocamento dessas máquinas em terrenos difíceis, com pedras, tocos e outros obstáculos. Nessa situação, o estresse sobre o operador é ainda maior. A PONSSE, fornecedora de máquinas para colheita florestal CTL (Cut-to-Length) entendeu a necessidade dos clientes e hoje oferta um banco especialmente desenvolvido para o trabalho nas áreas florestais, cuja ergonomia favorece o trabalho inclusive em áreas declivosas, com nivelamento de banco em todas as direções, esquerda-direita e frente-trás.

Operações cada vez mais automatizadas

A nível de tecnologia, fornecedores estão cada vez mais desenvolvendo soluções que assistam ao operador e reduzam suas movimentações ao final do turno, isto é, tornando operações cada vez mais automatizadas. É o caso de harvesters e forwarders da PONSSE que podem ser adquiridos com a funcionalidade Active Crane. Com o simples toque de um botão, a função é ativada e o movimento da grua como um todo é executado da melhor forma possível, sem desperdícios de tempos e consumos. Até mesmo operadores iniciantes conseguem executar a operação com perfeição.

Pneus resistentes a furos e cortes

A Ponsse em parceria com a Gripmaster, uma das maiores empresas especialistas em pneus e provedora de soluções sustentáveis para máquinas e equipamentos fora de estrada, oferece como opcional para forwarders, a solução 3S de preenchimento de pneus.

Para quem busca maior confiabilidade, eliminar paradas inesperadas por furos ou cortes nos pneus, e maior segurança mitigando o risco de explosão ou qualquer outro risco associado a pneus cheios de ar, o 3S é a solução perfeita para sua operação. Preserva a integridade física do operador e das pessoas que trabalham próximo ao equipamento, além de contribuir diretamente com o meio ambiente por ser parte do processo de economia circular.

Segundo Bernardo Bissolotti, gerente de soluções da Gripmaster, “Na visão de médio e longo prazo, é notório que o custo/benefício da aplicação desta solução é muito expressivo, pois além de reduzir os custos operacionais atrelados aos pneus também aumenta a disponibilidade mecânica dos equipamentos. Trata-se de uma solução que converge os conceitos de produtividade e sustentabilidade pois proporciona retornos financeiros significantes e possui o selo verde por ser reciclável e prover responsabilidade ambiental.”

Cabeçotes para qualquer floresta e necessidade

E a personalização não para por ai. O cabeçote, implemento acoplado na extremidade da grua do harvester, utilizado na operação de corte e processamento, pode receber diversos adicionais, desde opção para descascamento da árvore à sistema de tratamento de cepas. Tudo depende do objetivo do manejo.

Se sua operação for noturna, que tal luzes na caixa de serra? Processamento de mais de uma árvore por vez? Escolha um modelo multi-steeming, com facas mais compridas e anguladas. Motores de rolos mais potentes ou mais velozes? Tudo é possível.

Exclusividade para áreas declivosas

Nós do Enraíze-se já falamos em alguns posts nas nossas redes sociais sobre as particulares da operação de colheita em terrenos íngremes. É uma operação desafiadora e que, para garantir ainda mais segurança sem deixar de produzir, alguns itens opcionais farão a diferença.

A tecnologia está envolvida em todo o processo e traz consigo maior tranquilidade para o operador. Um dos opcionais é o  SAAF (sigla em português para Sistema de Assistência Auxiliar de Frenagem), que pode ser instalado em uma máquina Ponsse e que serve para assistir o operador no caso da necessidade de frenagem de emergência. Ele – o sistema – detecta uma anormalidade na velocidade de deslocamento da máquina e aciona automaticamente os freios de parada, contribuindo assim para uma operação de colheita ainda mais confiável em áreas íngremes.

Um outro opcional que para muitos pode não ser uma novidade, mas impossível não o mencionar aqui, seria o guincho de tração auxiliar. Além de minimizar os danos causados ao solo, o guincho ajuda a máquina florestal a permanecer altamente produtiva de forma segura e ecologicamente correta, minimizando os danos causados ao terreno e dando mais segurança durante a operação. Lembrando que o guincho não tem capacidade de “puxar” a máquina, mas sim auxiliar no aumento de tração.

Existem outras necessidades menos comuns nas operações de colheita no Brasil, mas de grande valor para o mercado norte-americano, por exemplo. O Marcador de Cor é uma inteligência que diferencia as toras da madeira recém-processadas em classes de diâmetros (sortimentos), fazendo marcações adequadas para que depois a madeira seja separada e destinada para a indústria correta, seja ela para serraria, celulose ou mesmo para geração de energia.

Esses foram alguns dos opcionais que escolhemos para exemplificar a possibilidade de personalização das máquinas florestais. Ficou curioso e quer saber com mais detalhes a gama de opcionais disponíveis para harvesters, forwarders e cabeçotes? Então faça o download do nosso Ebook sobre o assunto e/ou converse com a equipe de vendas da Ponsse (mailto:%20rodrigo.marangoni@ponsse.com)

Fonte: Ponsse

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Grã-Bretanha: O investimento em silvicultura pode ser uma boa maneira de diversificar seu portfólio e aumentar suas credenciais ecológicas?

  • A silvicultura apresentou retornos impressionantes na última década 
  •  Espera-se que os preços da madeira subam em meio à transição para zero líquido
  •  Há um punhado de fundos que oferecem exposição diária aos investidores 

O dinheiro pode muito bem crescer nas árvores se os retornos dos ativos florestais nos últimos anos servirem de base.

O investimento florestal tornou-se uma classe de ativos cada vez mais atraente à medida que os preços da madeira disparam em meio a um impulso de sustentabilidade e preocupações com a inflação.

Gestores como a Gresham House foram impulsionados pelo desempenho de suas divisões florestais, recebendo renda da colheita das árvores e da venda da madeira.

Árvore mágica do dinheiro? A silvicultura tornou-se uma classe de ativos cada vez mais atraente nos últimos anos

O investimento médio, no entanto, tende a ser em torno de £ 50.000 de acordo com os dados do Wealth Club e tem sido amplamente reservado a indivíduos de alto patrimônio líquido e / ou investidores sofisticados.

Analisamos se a silvicultura é uma boa classe de investimento e como os investidores comuns podem ganhar exposição à classe de ativos.

Por que investir em silvicultura?

As ambições em torno de ESG e sustentabilidade geraram muito interesse na silvicultura e os fortes retornos nos últimos anos significam que ela se tornou cada vez mais atraente para os investidores.

Também houve um forte impulso para o investimento em ativos reais, seja em infraestrutura renovável ou propriedade comercial.

O iShares Global Timber & Forestry ETF apresentou retornos de 16,75%, enquanto o fundo florestal da Pictet retornou 22,06% no ano passado. 

Em comparação, o setor IA UK Direct Property retornou 7,43%, de acordo com dados da Morningstar.

COMO FUNCIONA O INVESTIMENTO FLORESTAL?  


O investimento na silvicultura é um compromisso de longo prazo.

As árvores nas florestas comerciais tendem a ser abetos Sitka, uma conífera de crescimento rápido que é adequada ao clima da Grã-Bretanha. 

À medida que crescem, devem se beneficiar da valorização do valor e de qualquer renda produzida pela colheita das árvores e pela venda da madeira.

A parte principal da árvore é geralmente usada na construção, mas sobras e lascas podem ser usadas para celulose e biomassa.

A madeira é uma parte importante de muitas economias líderes, incluindo o Reino Unido. Quanto mais rico um país, maior o consumo de madeira, através da construção, móveis, embalagens, jornais e biomassa para produção de eletricidade.

Ao contrário da propriedade, é tecnicamente finita, mas a capacidade de aumentar a oferta acontece em ciclos mais longos. 

Retornos impulsionados por três fatores principais: crescimento biológico da cultura, aumento do valor da madeira e aumento do valor da terra.

A fonte tradicional de renda da silvicultura é a madeira para coisas como construção, embalagens, móveis e biomassa para produção de eletricidade.

Espera-se que os preços da madeira aumentem significativamente nos próximos anos, à medida que a população global e o PIB per capita aumentam.

Em uma nota recente, o gerente florestal Gresham House disse: ‘Restrições legislativas e ambientais continuarão a restringir o fornecimento de madeira devido a reduções na colheita insustentável e extração ilegal de madeira.

‘Como esses fatores se combinam, a Gresham House espera que os preços globais e domésticos da madeira aumentem significativamente no médio e longo prazo. 

A Gresham House, portanto, acredita que agora é um momento oportuno para adquirir ativos florestais do Reino Unido, a fim de se beneficiar do aumento esperado dos preços da madeira e, portanto, dos valores dos ativos.’

Em um cenário de aumento da população global e os preços da urbanização provavelmente aumentarão ainda mais.

“O problema com a oferta e a demanda na silvicultura… a oferta não muda muito, leva muito tempo para a oferta de propriedades florestais mudar e a demanda pode mudar muito rapidamente”, diz Peter Chappell, chefe de silvicultura investimento em Tilhill.

“A afluência da população está aumentando e a quantidade de materiais de construção per capita que o mundo está usando, a quantidade que deve ser baseada em materiais sustentáveis ​​como madeira em vez de aço ou concreto. Portanto, a macrotendência da demanda deve aumentar muito… As pressões sobre os preços da madeira aumentarão ainda mais no devido tempo…’

Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acrescenta: “Durante este período, haverá uma oferta relativamente estável e sustentável de madeira e, portanto, você verá um desequilíbrio entre oferta e demanda muito forte. Portanto, achamos que as perspectivas continuam muito positivas para madeira e investimento em madeira.’

Além do forte desempenho, o investimento florestal oferece benefícios fiscais consideráveis. 

A receita da venda de madeira é isenta de imposto de renda e de pessoa jurídica e não há imposto sobre ganhos de capital sobre o cultivo de madeira. Além disso, há 100 por cento de isenção de imposto sobre herança após dois anos devido à isenção de propriedade comercial.

No entanto, os investidores devem estar cientes de que a silvicultura continua sendo um investimento ilíquido de alto risco que é mantido por um longo período, possivelmente dez anos ou mais.

Quão sustentável é a silvicultura?

A sustentabilidade tem sido um impulsionador significativo do investimento em silvicultura, dada a transição de produtos intensivos em carbono, como concreto e aço.

“O que pode ser feito com a silvicultura a torna bastante atraente para alguns desses atores institucionais porque é uma maneira mais fácil de atrair capital se puderem marcar essas caixas”, diz Chappell.Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acredita que os preços da madeira continuarão a subir à medida que a demanda dispara

Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acredita que os preços da madeira continuarão a subir à medida que a demanda dispara

Hughes também observa o aumento do investimento de atores institucionais em madeira: “Nos últimos dois ou três anos houve um aumento significativamente maior… empresas.’

Até os comissários da Igreja investiram cerca de 400 milhões de libras em silvicultura. Em 2020, seus investimentos pagaram o plantio de 2,5 milhões de árvores.

O caso ESG para a silvicultura é óbvio: proteger o meio ambiente, aumentar a biodiversidade e ajudar no sequestro de carbono.

Mas há preocupações de que os planos de florestamento das empresas florestais não sejam tão sustentáveis ​​quanto parecem à primeira vista.

Planos de empresas de investimento para encorajar mais árvores a serem plantadas em terras agrícolas galesas foram criticados por ‘destruir comunidades’. O governo galês disse que lançará uma consulta sobre seu Plano Florestal nacional.

O fazendeiro John Thomas vendeu sua fazenda em Camarthenshire há três anos, mas no início deste ano foi vendida para o Foresight Group, conforme relatado pela BBC.

Em leilão, a fazenda foi vendida por mais de 2 milhões de libras, superando em muito o preço de referência.

Na época, a empresa disse: ‘Um foco principal de nossa abordagem é garantir que qualquer mudança no uso da terra seja feita da maneira mais sensível possível. Como parte de qualquer novo esquema, sempre nos envolvemos e consultamos as comunidades locais.’

Hughes admite que, dada a meta de plantar árvores no Reino Unido, ‘temos que descobrir uma maneira onde é apropriado plantar árvores e onde não é’.

‘A chave é ter certeza de que temos a árvore certa no lugar certo. Acho que também temos que olhar para os aspectos positivos para as comunidades que o plantio de árvores pode trazer.’ 

‘Não se trata apenas de fechar essa terra para o acesso… certamente garantir que haja acesso público… Isso cria empregos, cria toda uma série de benefícios para uma comunidade local que nem sempre pode ser refletida em alguns dos comentários que são fez.’

‘Também entendendo que existem algumas metas muito grandes que temos que atingir e como podemos entregar isso da melhor maneira, então acho que não há certo ou errado nisso, mas acho que temos que ser solidários com as comunidades locais e entender como elas trabalhar…’

Como investir  

A silvicultura, sem dúvida, gerou retornos impressionantes, oferece benefícios fiscais e a demanda aumentará, empurrando os preços para cima.

Não é surpresa que os investidores institucionais sejam atraídos por isso e vários investidores privados experientes estejam fazendo o mesmo, mas quais são as opções para um investidor médio?

Os fundos de madeira de Gresham são esquemas de investimento coletivo não regulamentados e, portanto, estão sujeitos a restrições em sua promoção.

Para receber informações sobre os fundos, você deve ser um profissional de investimentos autorizado a aconselhar sobre UCIS; ter concluído uma avaliação de adequação como investidor certificado de alto patrimônio líquido ou investidor sofisticado autocertificado; ou uma contraparte elegível ou cliente profissional.

Existem outras maneiras de ganhar exposição à silvicultura, no entanto.

A recentemente listada Foresight Sustainable Forestry Company oferece aos investidores acesso direto e líquido à silvicultura do Reino Unido.

O fundo de investimento, que visa um retorno total líquido de mais de CPI +5 por cento, procura comprar terras de pastagem no Reino Unido com o objetivo de cultivar árvores para madeira.

Em outros lugares, o ETF iShares Global Timber & Forestry UCITS acompanha o desempenho de 25 das maiores empresas globais envolvidas no setor.

Suas 10 principais participações incluem as empresas de materiais West Fraser Timber e Svenska Cellulosa, bem como os fundos de investimento imobiliário Weyerhaeuser REIT e Rayonier REIT.

Ele apresentou retornos de 13,33% no ano passado, marginalmente abaixo do S&P Global Timber & Forestry Index, que apresentou 13,87%. Na última década, retornou 156,3%.

O fundo de madeira da Pictet também teve um bom desempenho, entregando retornos de 12,73% no ano até 31 de janeiro de 2022 e 75,63 em cinco anos.

O fundo investe principalmente em ações de empresas envolvidas no plantio e manejo florestal. Tal como o ETF iShares, investiu na Weyerhaeuser e na Rayonier, bem como na West Fraser Timber.

Mais de 16% de suas participações são detidas em empresas de embalagens e celulose, incluindo a Mondi, listada no FTSE-100.

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