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Incêndios de grandes proporções atingem a região de Corrientes na Argentina

O incêndio florestal foi alimentado por altas temperaturas e condições de seca em toda a região.

Bombeiros argentinos intensificaram os esforços no domingo, 20 de fevereiro, para apagar um incêndio florestal devastador na região rural de Corrientes que queimou mais de 600.000 hectares.

Os incêndios em áreas do norte da Argentina ocorrem desde meados de fevereiro e ganharam força neste fim de semana na província de Corrientes. 

Foto: Climatempo

A província de Corrientes fica no nordeste da Argentina e faz fronteira com o Rio Grande do Sul

Uma das regiões mais atingidas é de Ituzaingó, onde os bombeiros da região tentavam extinguir as chamas que varriam o pasto, batendo as brasas, enquanto os moradores ajudavam a encharcar os campos com água.

Luis Candia é um desses moradores que vem ajudando no combate ao incêndio. Ele se preocupa com o impacto econômico e ambiental dos incêndios.

“A verdade é que a província de Corrientes está passando por uma catástrofe com os incêndios”, disse. “Muitos animais foram perdidos, flora e fauna, e ainda por cima há os empregos. O que acontecerá conosco se tudo estiver perdido amanhã.”

Foto: Climatempo

Incêndios em Corrientes, Argentina, já ocorriam em 16/2/2022 (foto: REUTERS/Sebastian Toba )

Muitas das plantações de erva-mate da Argentina estão localizadas em Corrientes, causando à região um golpe econômico que deve custar milhões.

O incêndio florestal foi alimentado por altas temperaturas e condições de seca em toda a região. 

Fumaça dos incêndios de Corrientes chega ao RS

Bombeiros especializados do Rio Grande do Sul também foram para a Corrientes, para ajudar a combater os incêndios. 

O céu de São Luiz Gonzaga, no oeste do Rio Grande do Sul, ficou coberto pela densa fumaça que vem de grandes incêndios que ocorrem na província de Corrientes, na Argentina, que faz fronteira com o Rio Grande do Sul. As imagens são de Joseana Mattioli Kurylo , em 20/2/2022.

Fonte: Terra

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Produtores recebem dados de pesquisa sobre fertilidade do solo de florestas jovens de acácia-negra

O projeto “Diagnóstico da fertilidade do solo e status nutricional das florestas jovens de acácia-negra”, desenvolvido desde julho de 2021 por pesquisadores do Laboratório de Química Agrícola do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DDPA/Seapdr) do Rio Grande do Sul, mostra os primeiros resultados, já entregues aos produtores envolvidos. E a ideia é reunir técnicos e demais acacicultores para compartilhar os dados das análises de solo obtidas com o trabalho. “Deve ser em abril ou maio”, acredita o coordenador do projeto e engenheiro florestal da SEAPDR, Jackson Brilhante.

Floresta jovem de acácia negra em São Jerônimo  Foto Fernando Dias Seapdr
Floresta jovem de acácia-negra em São Jerônimo. Foto: Fernando Dias/Seapdr

Ele conta que, em sua primeira etapa, a pesquisa demonstrou que muitos acacicultores não fazem a reposição adequada de nutrientes no solo, o que pode comprometer a produção de madeira e casca. “Observamos também que os solos em que produtores manejavam acácia em consórcio com melancia apresentavam uma melhor condição de fertilidade”, explica. “O que resultou em maior crescimento das árvores. Isso acontece porque eles fazem a correção da acidez e dos níveis de fósforo do solo para a melancia, e a acácia-negra se beneficia muito desta condição”, complementa Brilhante.

Segundo o pesquisador, a finalidade do projeto é compreender como está sendo feito o manejo da fertilidade do solo pelos acacicultores em diferentes regiões do Rio Grande do Sul e propor estratégias para melhorar a produtividade de madeira e casca.

Brilhante esclarece que foram coletadas amostras de solo e folhas nas áreas dos produtores pela equipe de pesquisadores da secretaria, pelas empresas florestais e pela Emater/RS-Ascar. “Nessa primeira fase, atingimos 25 municípios do Estado, abrangendo as regiões Metropolitana, Vale do Caí, Serra do Sudeste e Metade Sul”. 

Um dos acacicultores que se beneficiam do projeto é Rodrigo Govoni, do município de Butiá. Ele trabalha com acácia-negra consorciada com o plantio de melancia no primeiro ano, para que a floresta se beneficie da adubação que é realizada na melancia e consiga ter uma maior produtividade.  “Acho importante seguir esse estudo, pra gente saber o que é melhor pra floresta, pro seu desenvolvimento, que tipo de adubação é melhor”, comenta.

Com o que concorda o engenheiro agrônomo que presta consultoria técnica para Govoni, Leonardo Fortes. Em sua opinião, a pesquisa tem grande importância, em nível regional, para toda a cadeia produtiva de acácia-negra, em especial aos acacicultores. “Porque ela vai possibilitar a identificação das práticas de manejo que vêm sendo realizadas pelos produtores e indicar alguns caminhos. Do que é melhor para a produção, em termos de obter maior produtividade e assim chegar ao objetivo do produtor, que além de obter maior produtividade, é ter uma maior rentabilidade com a atividade”, acredita.

Além disso, segundo Fortes, o estudo vai proporcionar subsídios para os profissionais da área – técnicos, engenheiros agrônomos, consultores – para a recomendação de diferentes cenários com mais segurança. “A gente sempre se baseia em aspectos técnicos, comprovados pela ciência e testados a campo, para fazer as indicações, explica. “E, assim, teremos maior segurança para fazer essas recomendações, além de dar maior segurança para o produtor aplicar essas técnicas e chegar aos seus objetivos”, conclui.

O projeto tem o apoio financeiro do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor) e deve continuar até o final deste ano, com mais 100 produtores.

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Ponsse projeta crescimento em torno de 10% para venda de máquinas de colheita florestal em 2022

Empresa fará grandes lançamentos mundiais com desenvolvimentos voltados para a realidade do cliente

A Ponsse projeta um crescimento de aproximadamente 10% nas vendas de máquinas florestais em 2022. O aquecimento do mercado mundial de florestas é o principal fator de aumento na procura por equipamentos e a indústria se prepara para atender os clientes. No Brasil, a procura deve ser 15% maior que em 2021.
A empresa finlandesa de máquinas de colheita florestal já programou diversos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, vendas, serviços, serviços digitais e investimentos no parque fabril ao longo de 2022. “O foco é manter as nossas operações voltadas à experiência final do cliente, trazendo soluções diretamente ligadas às necessidades do cliente”, destacou o Diretor da Ponsse no Brasil, Fernando Campos.

Para o gerente de vendas e marketing da Ponsse, Rodrigo Marangoni, os investimentos recentes no setor de base florestal brasileiro é o principal elemento que impulsiona as vendas de máquinas no país. “Notamos a demanda aquecida desde a segunda metade de 2020 e de lá para cá os pedidos aumentaram 20%, para maquinários e 30% para serviços. O destaque está para nossa área de acessórios, consumíveis e serviços digitais que viu um crescimento de 50% no último ano”, apontou Rodrigo.

Lançamentos
Entre os destaques da Ponsse para 2022 estão os lançamentos de produtos, que serão realizados em feiras internacionais e também por meio do Ponsse Studio, ferramenta de transmissão online da empresa. Os novos produtos vão desde novos cabeçotes de harvester, novas máquinas forwarder e harvesters e ainda lançamentos em tecnologia e acessórios. O primeiro lançamento é o novo cabeçote de harvester PONSSE H8 que alia robustez e precisão para altas produtividades.
“Reforçamos nosso posicionamento estratégico para a colheita florestal, sendo o parceiro preferido do produtor florestal, trazendo novas funcionalidades, serviços digitais e tecnologia de ponta”, destacou Campos.

Sobre a PONSSE

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.
Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.
Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Fonte: Ponsse

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Florestas plantadas viram tendência ao norte de MT para produzir biomassa de forma sustentável

O eucalipto é o melhor cultivo na produção de biomassa, segundo pesquisador da Embrapa.

As florestas plantadas estão se tornando uma atividade crescente no norte do estado. As finalidades disso são sentidas na produção de madeira para mourões e construções de móveis, além da produção de biomassa.

É isso que o casal no município de Vera, a 486 km de Cuiabá, está investindo. Segundo o produtor Rogério Francisco Friedrich, o eucalipto clonado tem dado saldo positivo. “Em 2000, eu resolvi investir no eucalipto. Plantei uma parte semente e uma outra de eucalipto clonado, mas só esse último deu um resultado bom”, disse.

A esposa dele, Iglesia Frey Friedrich, além de trabalhar como professora, ela também ajuda o esposo no campo. “A madeira começou a ficar cada vez mais escassa na região e o primeiro foco foi realmente em termos uma atividade na indústria madeireira de modo sustentável, onde a gente estaria produzindo para o mercado”, contou.

De acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurel Behling, o eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa. “Então, você consegue produzir uma biomassa com um custo atrativo e com um apelo ambiental, de ser uma biomassa renovável”, explicou.

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Ele ainda reforçou que o setor de florestas plantadas não veio para competir com as áreas de produção de grãos.

“Mas para complementar as áreas mais marginais da produção de grãos. Geralmente, aquele talhão onde o produtor tem dificuldade de conseguir manter a sua média de produção, áreas mais arenosas ou de pastagem degradas podem ser usadas para as florestas plantadas”, disse.

Fonte: AGROMT

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Apre anuncia novo presidente para biênio 2022-2023

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) terá um novo conselho diretor para o biênio 2022-2023, com o engenheiro florestal Zaid Ahmad Nasser, da KAA Empreendimentos, empresa do grupo The Forest Company, como presidente. Profissional com mais de 15 anos de experiência no setor, Nasser é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); pós-graduado em Engenharia e Segurança do Trabalho e Engenharia de Logística; e possui MBA em Gestão Estratégica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para ele, estar à frente de uma associação atuante como a Apre é motivo de orgulho, e ele pretende dar continuidade ao trabalho realizado até aqui, pois, nos últimos anos, a Associação vem atuando com excelência, trazendo uma grande visibilidade para o setor florestal não só perante as empresas e os órgãos envolvidos, mas também com a sociedade.

“Agora, precisamos manter e aprimorar essa comunicação, para que vejam o setor florestal com bons olhos, como ele deve ser visto. Também acredito que seja importante discutir as reformas de interesse do segmento, como a tributária, por exemplo, e pensar em ações que ajudem a reduzir os trâmites necessários para realizarmos a atividade florestal. Precisamos fazer o que estiver ao nosso alcance para desenvolver o setor florestal e colocá-lo no escopo de ações do Estado, pela importância que representa para a economia do Paraná”, garante.  

Na avaliação de Zaid Nasser, os próximos anos serão de oportunidades para o segmento florestal, por conta dos altos investimentos que estão previstos na área industrial, novas plantas e inovação dentro das empresas. Para ele, o setor florestal brasileiro tem diferentes polos que atendem à demanda de inúmeros setores, e os investimentos das atuais empresas e de fundos que querem atuar no Brasil mostram uma boa perspectiva.

“Se há investimento, isso significa que, em longo prazo, temos um cenário promissor e positivo. No Paraná, que tem uma diversidade enorme de produtos vindos das florestas plantadas, a expectativa é ainda melhor. Acredito também que temos espaço para aumentar nosso poder de exportação, pois, hoje, temos mercados já consolidados, como Estados Unidos, México e China, mas podemos atuar em novas frentes, em outros países, e aumentar a visibilidade do setor florestal paranaense. É um mercado em expansão. Abrir esse leque de países que possam absorver nossos produtos sem dúvida é uma visão muito positiva que podemos trabalhar dentro da associação”, revela.

Ainda de acordo com o presidente da Apre, a expectativa de boas oportunidades se justifica pela percepção que outras nações têm do Brasil, visto como o país com as melhores produtividades em termos de crescimento dos plantios florestais.

“Temos boas condições para ter uma alta produtividade, tanto para eucalipto como para pinus. Aqui no Paraná, estamos acima da média brasileira. Isso tudo mostra a outros países uma oportunidade de parceria, e os grandes investimentos em novas plantas são justamente reflexo dessa visão positiva que o mercado tem com relação ao setor. Também somos inovadores na parte de ciência e tecnologia, desenvolvimento genético, e tudo isso faz com que o Brasil se destaque como um grande produtor florestal”, afirma.

Outro ponto citado por Nasser que chama a atenção para o setor florestal é com relação à sustentabilidade. Segundo ele, as plantações florestais tiram a pressão das florestas nativas. Portanto, quanto maior for o investimento nesse setor, mais os investidores, o poder público, as empresas e a sociedade estão ajudando a diminuir a pressão sobre as florestas nativas. “Os últimos dados da Apre mostram que, dentre as empresas associadas, para cada um hectare de floresta plantada, há quase um hectare de preservação de nativa. Então, utilizar florestas plantadas para uso comercial é uma excelente alternativa”, complementa.

Porém, apesar do cenário promissor, o presidente da Apre lembra que também existem desafios e obstáculos. Um dos pontos que merece atenção é a questão tributária, indicada por Nasser como a “chave para o desenvolvimento do setor florestal, assim como de qualquer outro setor. Reformas administrativa e tributária são o caminho, assim como segurança jurídica também”.

Além disso, ele citou que o aumento dos custos de produção, que faz os preços subirem, seguirá como uma grande discussão em 2022, e a burocracia que envolve a atividade florestal também continuará sendo um obstáculo.

“Somente com o relatório lançado pela Apre no ano passado – O impacto dos trâmites administrativos no setor florestal do paraná – é que conseguimos ter ideia da dimensão dos entraves para a atividade florestal. Esse desembaraço realmente é necessário, e a comunicação com a sociedade é importante para ajudar nisso, para que entendam a grande dificuldade que temos. Outro ponto importante também é reforçar o entendimento do que são as florestas plantadas, pois nós, do setor, sabemos dos inúmeros benefícios, mas as pessoas que não são da área presumem que é somente ‘corte de árvores’. E não é isso. Nós produzimos florestas plantadas específicas para uso comercial. O aumento do consumo de papel e embalagens e demais insumos para diferentes setores, que são provenientes desses plantios, durante a pandemia mostrou a importância desse setor, que produz madeira para os diversos fins. Então, esse tipo de debate deve ser reforçado, para alcançar o público que desconhece os benefícios das florestas plantadas”, diz.

Associativismo

A Apre é uma instituição que há mais de cinco décadas congrega as empresas da cadeia produtiva de florestas plantadas do Estado do Paraná. Hoje, o quadro de associados conta com 47 empresas – 34 com floresta e as demais ligadas à cadeia produtiva do setor florestal -, e os associados representam aproximadamente 50% da área plantada com floresta do Estado do Paraná. A Associação reúne também 11 instituições de ensino e pesquisa, o que reforça a preocupação da entidade com qualidade, produtividade e melhores práticas, além de conferir à Apre representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações.

Com base nisso, o novo presidente da Associação vê que o grande impacto do trabalho da entidade é justamente reunir diversos atores e, dentro de um único escopo, buscar as melhorias que o setor precisa. Por isso a importância do associativismo.

“O Paraná é um Estado com grande diversidade, e reunir isso dentro de uma associação certamente traz muita força para alcançar avanços nas áreas de silvicultura, colheita e industrial, em pontos como infraestrutura, melhoria da malha viária e logística, entre outros. O trabalho da Apre é encontrar soluções para potencializar a atividade, seja por meio de incentivos políticos, financeiros ou jurídicos. Quando uma associação fala em nome de muitos, quando há uma entidade representando todas as empresas, aumentam as chances de sermos ouvidos. E quanto mais envolvidos tivermos, mais conseguiremos defender de forma ativa e coletiva os direitos e interesses dos associados e de todo o setor florestal”, completa.

Fonte: APRE

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Veja como estão as obras da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em novo vídeo produzido pela empresa é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, produziu um novo vídeo em que apresenta a evolução das obras da sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) por meio do comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. No material é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

ASSISTA O VÍDEO

Entre os destaques estão a estrutura de apoio ao caminhoneiro, posto médico e brigada de incêndio, o início da montagem da torre de telecomunicações e do estaqueamento das ilhas de processos (caldeira de recuperação e estações de tratamento de água e de efluentes). No novo material também é possível acompanhar o andamento das ações que estão ocorrendo nas áreas florestal, logística, segurança e saúde, meio ambiente, responsabilidade social, relações corporativas e capacitação profissional.

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado receberá investimento total de R$19,3 bilhões e, no pico das obras, deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Eles criam uma superfaca de madeira que corta 3 vezes mais que uma de aço inoxidável

  • Pesquisadores desenvolvem um método mais sustentável de fazer facas afiadas: de madeira 23 vezes mais dura que a madeira convencional.
  • O resultado são facas até 3 vezes mais afiadas que as de aço inoxidável que podem ser lavadas e reutilizadas, substituindo os utensílios descartáveis. 

A ciência dos materiais continua a trazer novas e interessantes descobertas: a mais recente é uma madeira 23 vezes mais difícil do que a convencional para fazer superfacas.

A brilhante descoberta lança as bases para uma maneira potencialmente mais sustentável de fazer facas mais afiadas . A madeira endurecida evita materiais de forjamento, como aço ou cerâmica, que exigem temperaturas extremas do forno e, portanto, têm uma pegada de carbono muito maior. 

A faca é quase 3 vezes mais afiada que uma de aço inoxidável.

O método, apresentado em artigo na revista Matter , não só consegue multiplicar a dureza da madeira por 23, como também consegue facas 3 vezes mais afiadas que uma mesa de aço convencional. 

“A faca corta facilmente um bife médio bem passado, com desempenho semelhante ao de uma faca de mesa” , explica Teng Li, principal autor do estudo e cientista de materiais da Universidade de Maryland, no  comunicado oficial.

Além disso, a faca de madeira dura pode ser lavada e reutilizada, reforçando sua sustentabilidade e posicionando-a como uma alternativa promissora aos talheres descartáveis ​​de aço, cerâmica e plástico.

Mas a madeira endurecida não é usada apenas para ferramentas: também pode ser usada para produzir superpregos tão afiados quanto os de metal e resistentes à ferrugem. Outra aplicação futura seriam os pisos de madeira mais resistentes a arranhões e desgastes. 

Seu método remove os componentes mais fracos da madeira

Madeira

Ian Schneider/Unsplash

“Quando você olha para os materiais duros que você usa em sua vida diária, você vê que muitos deles são materiais feitos pelo homem porque os materiais naturais não atendem necessariamente ao que precisamos”, acrescenta Li.

A madeira é composta por 40% ou 50% de celulose, enquanto o restante é hemicelulose e lignina, que atua como aglutinante. 

Dado que a celulose tem uma relação força-densidade mais alta do que a maioria dos materiais de engenharia, como cerâmica, metais e polímeros, os pesquisadores procuraram processar a madeira removendo componentes mais fracos sem destruir a espinha dorsal da celulose. 

Para isso, são seguidas duas etapas: na primeira, a madeira é parcialmente deslignificada. Após a remoção da lignina, o material perde rigidez, tornando-se mais macio e flexível . A segunda parte envolve a prensagem a quente, aplicando pressão e calor à madeira processada quimicamente , de forma a retirar a água e torná-la mais densa.

Após o processamento na forma desejada, a supermadeira endurecida é revestida com óleo mineral para prolongar sua vida útil. A celulose tende a absorver água, por isso esse revestimento mantém a nitidez da faca durante o uso e também quando lavada à mão ou na máquina de lavar louça.

O procedimento elimina significativamente os defeitos da madeira natural , como os pesquisadores verificaram usando uma técnica de microscopia de alta resolução. 

Este processo de endurecimento da madeira tem potencial para ser mais eficiente em termos energéticos e ter um impacto ambiental menor do que a fabricação de outros materiais artificiais.

“Na nossa cozinha, temos muitos pedaços de madeira que usamos há muito tempo, como tábua de cortar, pauzinhos ou rolo”, diz Li. Suas facas super afiadas também podem ser usadas milhares de vezes com uma boa manutenção regular.

Fonte: Businesssinsider

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19 belas florestas ao redor do mundo que você deve visitar em algum momento de sua vida

  • As florestas cobrem 31% da superfície terrestre da Terra.
  • Existem diferentes tipos de florestas, tornando cada uma única à sua maneira.
  • A Floresta de Sangue de Dragão no Iêmen parece uma paisagem estranha.
  • A floresta de eucalipto arco-íris do Havaí é mágica.

As florestas cobrem  31% da superfície terrestre da Terra  e existem três tipos distintos: tropical, temperado e boreal (taiga).

Da floresta do outro mundo Dragon’s Blood no Iêmen  à mágica Rainbow Eucalyptus Forest do Havaí, eles mostram a beleza única do mundo de maneiras únicas.

Continue rolando para baixo para ver 19 das mais belas florestas do mundo .

Pa Phru Tha Pom Khlong Song Nam, Tailândia

A água azul brilhante em Tha Pom é da água do mar misturada com água doce.

A água azul brilhante em Tha Pom é da água do mar misturada com água doce.NavinTar/Shutterstock

NavinTar/Shutterstock

O nome Tha Pom Khlong Song Nam significa “canal triangular”.

Este centro ecológico é conhecido por seus magníficos manguezais, bem como por sua água azul marcante, uma cor que aparece quando  a água do mar se mistura com a água doce em determinados pontos do ciclo das marés.

Reserva Natural Integral Tsingy de Bemaraha, Madagascar

Tsingy é conhecida por suas formações cársticas, calcário poroso esculpido ao longo do tempo pela chuva.

Tsingy é conhecida por suas formações cársticas, calcário poroso esculpido ao longo do tempo pela chuva.Dennis van de Water/Shutterstock

Dennis van de Water/Shutterstock

Tsingy, a “floresta de pedra” de Madagascar”   oferece uma das paisagens mais únicas do mundo: um terreno acidentado caracterizado por uma formação cárstica  porosa de calcário que foi esculpida ao longo do tempo pela chuva).

Patrimônio Mundial da UNESCO , Tsingy  também abriga um grande número de animais raros e ameaçados, incluindo 11 espécies de lêmures e várias espécies endêmicas apenas da reserva, como o rato da floresta de planície .

Floresta de Sangue de Dragão, Socotra, Iêmen

A Floresta de Sangue de Dragão no Iêmen é de outro mundo.

A Floresta de Sangue de Dragão no Iêmen é de outro mundo.Rod Waddington/Wikimedia Commons

Rod Waddington/Wikimedia Commons

À primeira vista, você pode confundir a Floresta de Sangue de Dragão do Iêmen , localizada nas ilhas do arquipélago de Socotra, que se separou da Arábia continental há 34 milhões de anos, com uma paisagem alienígena. De fato, 37% da flora de Socotra não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo .

Floresta de bambu de Sagano, Kyoto, Japão

Hastes de bambu beijadas pelo sol na floresta de bambu de Sagano, Kyoto.

Hastes de bambu beijadas pelo sol na floresta de bambu de Sagano, Kyoto.Flickr/Alex Chen

Flickr/Alex Chen

No distrito de Arashiyama, em Kyoto, você encontrará uma das florestas mais exclusivas do mundo: a Floresta de Bambu Sagano . O bosque de bambu bem fechado é especialmente bonito quando o sol filtra através dos caules.

Como você pode imaginar, o bosque é um lugar tranquilo; Tão pacífico, de fato, que o Ministério do Meio Ambiente do Japão incluiu a floresta em sua lista das “100 Paisagens Sonoras do Japão”, um compêndio dos ruídos naturais, culturais e industriais mais importantes do país.

Reserva Biológica da Floresta Nublada de Monteverde, Costa Rica

Uma névoa parecida com uma nuvem dá o nome à Floresta Nublada de Monteverde.

Uma névoa parecida com uma nuvem dá o nome à Floresta Nublada de Monteverde.Getty Images Ltd. De 100 lugares para ir antes que eles desapareçam, publicado por Abrams.

Getty Images Ltd. De 100 lugares para ir antes que eles desapareçam, publicado por Abrams.

Na Costa Rica, você encontrará a Floresta Nublada de Monteverde . Uma  floresta nublada  cuja alta elevação cria um ambiente enevoado. É um dos habitats mais raros da Terra .

Esta fascinante floresta de 26.000 acres abriga milhares de espécies de plantas e animais, incluindo apenas 500 espécies de pássaros. Você também pode ver macacos, pumas e o famoso sapo de olhos vermelhos da Costa Rica.

Floresta Nacional Olímpica, Washington, Estados Unidos

Musgo na Floresta Hoh, parte da Floresta Nacional Olímpica.

Musgo na Floresta Hoh, parte da Floresta Nacional Olímpica.kan_khampanya/Shutterstock

kan_khampanya/Shutterstock

Com mais de 600.000 acres, a  Floresta Nacional Olímpica , localizada na Península Olímpica do Estado de Washington, abrange uma variedade de paisagens, de florestas tropicais temperadas a montanhas escarpadas e praias costeiras.

Uma das quatro florestas tropicais da península, a Hoh Rainforest , que recebe  de 12 a 14 pés de chuva por ano , é conhecida por seu belo terreno coberto de musgo. Você também encontrará musgo pendurado no abeto Sitka da floresta e nas árvores de cicuta (sendo a última a árvore do estado de Washington).

Floresta Otzarreta, País Basco, Espanha

Faias etéreas na Floresta Otzaretta.

Faias etéreas na Floresta Otzaretta.pablofaust/Wikimedia Commons

pablofaust/Wikimedia Commons

O Parque Natural da Gorbeia,  no País Basco da Espanha, é conhecido por suas florestas etéreas, como o Hayedo de Otzaretta. O parque leva o nome do pico habitual que os alpinistas bascos usam como ponto de referência ao subir as colinas.

Taman Negara, Malásia

A passarela de dossel em Taman Negara, uma das florestas tropicais mais antigas do mundo.

A passarela de dossel em Taman Negara, uma das florestas tropicais mais antigas do mundo.Mohd Fazlin Mohd Effendy Ooi/Flickr

Mohd Fazlin Mohd Effendy Ooi/Flickr

Uma das florestas tropicais mais antigas do mundo é Taman Negara na Malásia, que tem 130 anos . Sua ponte para conectar dois pontos altos (atualmente fechada para manutenção) oferece vistas panorâmicas da floresta. Você também pode caminhar pelas árvores a pé ou apreciar a paisagem a bordo de um cruzeiro no rio.

Rainbow Eucalyptus Forest, Havaí, Estados Unidos

Árvores de arco-íris de eucalipto em Maui, Havaí.

Árvores de arco-íris de eucalipto em Maui, Havaí.Janine Sprout/Wikimedia Commons

Janine Sprout/Wikimedia Commons

Nativas das Filipinas, as árvores de eucalipto arco-íris podem ser identificadas por sua casca impressionante que parece ter sido pintada. A camada interna da casca da árvore, revelada quando a camada externa é descascada, é de um verde vibrante que se desvanece com o tempo para produzir uma gama mágica de cores brilhantes.

Floresta Negra, Alemanha

A Floresta Negra inspirou os contos sombrios dos Irmãos Grimm.

A Floresta Negra inspirou os contos sombrios dos Irmãos Grimm.pixabay

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 A Floresta Negra da Alemanha, que  inspirou  os Irmãos Grimm a escrever seus contos , é conhecida por seu impressionante dossel de coníferas.

A floresta em si pode ser pouco iluminada, mas a região mais ampla de Baden-Württemberg, o  berço do relógio cuco , está repleta de vilarejos encantadores e resorts de spa, como Baden-Baden e Baiersbronn.

 

Sequoia National Park, Califórnia, Estados Unidos

As sequóias são algumas das maiores árvores vivas do mundo.

As sequóias são algumas das maiores árvores vivas do mundo.Bem-vindo/Shutterstock

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O Parque Nacional das Sequoias, também conhecido como “a terra dos gigantes”, abriga algumas das maiores árvores vivas do mundo.

Com 100 pés de largura e 270 pés de altura, o General Sherman Tree  (nomeado para o general da Guerra Civil William Tecumseh Sherman) é um gigante entre os gigantes. Está de pé há aproximadamente 2.200 anos.

A sexta maior sequóia gigante, com 10 metros de diâmetro e quase 82 metros de altura, é a árvore Boole de 2.000 anos, em homenagem ao médico de Fresno que salvou sua vida durante uma operação de extração de madeira.

Floresta de Hallerbos, Bélgica

Bluebell faz o chão parecer um tapete na floresta de Hallerbos, na Bélgica.

Bluebell faz o chão parecer um tapete na floresta de Hallerbos, na Bélgica.Rebelde da Selva/Flickr

Rebelde da Selva/Flickr

Outra floresta de conto de fadas é a Floresta Hallerbos na Bélgica . Conhecida como “a floresta azul” pelas flores de campainha que cobrem o solo a cada primavera, Hallerbos é um dos últimos remanescentes da Silva Carbonaria  , uma antiga floresta cujas faias e carvalhos formavam uma fronteira natural entre os francos ocidentais reino de Clovis e o reino franco oriental de Sigebert “o coxo” até a Idade Média.

A floresta torta da Polônia.

A floresta torta na Polônia.

A floresta torta na Polônia.Wikimedia Commons

Wikimedia Commons

Uma das florestas mais misteriosas  do mundo é a Crooked Forest (Krzywy Las) na Polônia, cujos 400 pinheiros mostram uma curva de 90 graus em sua base. As teorias sobre como  as árvores adquiriram sua forma incomum variam.

Alguns acreditam que as mudanças gravitacionais na região causaram a flexão, enquanto outros atribuem a torção à neve pesada que achatou as árvores ao longo do tempo. Outra explicação, menos provável, é que sua forma foi alterada à mão.

Os Sundarbans, Índia e Bangladesh

Os Sundarbans abrigam a maior floresta contínua de mangue do mundo.

Os Sundarbans abrigam a maior floresta contínua de mangue do mundo.David Stanley/Flickr

David Stanley/Flickr

Os Sundarbans, um arquipélago de ilhas na Baía de Bengala , abrigam a maior floresta contínua de mangue do mundo, com 140.000 hectares.

A floresta foi designada Património Mundial da UNESCO .

Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil

O Parque Nacional da Tijuca, no Rio, abriga uma das maiores florestas tropicais urbanas do mundo.

O Parque Nacional da Tijuca, no Rio, abriga uma das maiores florestas tropicais urbanas do mundo.mk30/Flickr

mk30/Flickr

Sob o olhar da icônica estátua do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, elevando-se sobre a cidade no topo do Morro do Corcovado, você encontrará o Parque Nacional da Tijuca, uma das maiores florestas tropicais do planeta . Entre suas 30 cachoeiras e famosos picos de montanhas (incluindo Pedra Bonita, Pedra da Gávea e Pico da Tijuca), não faltam vistas incríveis.

Surpreendentemente, para uma floresta tão exuberante, a Tijuca é na verdade feita pelo homem . No século 19, as árvores foram replantadas para proteger o abastecimento de água da cidade.

Loch Lomond e o Parque Nacional Trossachs Escócia Reino Unido

Loch Lomond e os Trossachs.

Loch Lomond e os Trossachs.John McSporran/Flickr

John McSporran/Flickr

Loch Lomond e o Parque Nacional Trossachs é uma ‘floresta em desenvolvimento’ – há um esforço de conservação em grande escala para preservar as árvores do robusto e belo Trossachs Glen.

Os tipos de espécies nativas da região incluem coníferas, folhas largas e carvalhos do Atlântico. 

Great Bear Rain Forest, Colúmbia Britânica, Canadá

Great Bear Rainforest faz parte da maior floresta temperada do mundo.

Great Bear Rainforest faz parte da maior floresta temperada do mundo.Dan Kosmayer/Shutterstock

Dan Kosmayer/Shutterstock

Great Bear Rainforest do Canadá , o único habitat do urso Kermode de pelo branco, uma subespécie do urso preto, faz parte da maior floresta tropical temperada costeira do mundo. Algumas de suas características naturais mais impressionantes incluem fiordes, falésias de granito e montanhas cobertas de geleiras.

Graças a um acordo de conservação assinado em 2016 entre as Primeiras Nações e o governo da Colúmbia Britânica, as terras protegidas da floresta foram expandidas para 19 milhões de acres.

Vale do Damasco de Yili, China

Árvores de damasco florescem em Yili Valley.

Árvores de damasco florescem em Yili Valley.Jixin Yu/Shutterstock

Jixin Yu/Shutterstock

Com aproximadamente 5.000 acres, o vale Yili Apricot Valley, no condado de Xinyuan, na China, é um oásis pontilhado de árvores frutíferas em flor. Para ver o vale em flor, visite em abril, quando os damasqueiros florescem com flores cor de rosa.

Floresta Rātā, Ilhas Auckland, Nova Zelândia

As árvores Rātā são definidas por folhas verde-escuras e troncos retorcidos.

As árvores Rātā são definidas por folhas verde-escuras e troncos retorcidos.Tupungato/Shutterstock

Tupungato/Shutterstock

rātā, é um tipo de murta , é nativa da Nova Zelândia. Você encontrará essa flora, definida por folhas verde-escuras e troncos retorcidos, nas Ilhas Auckland. A variedade encontrada na Ilha do Norte desempenha um papel vital na ecologia das aves.

Raramente ultrapassam os 20 metros de altura e produzem flores vermelhas impressionantes na época do Natal.

Fonte: Businessinsider

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Esta startup finlandesa usa madeira para criar baterias mais sustentáveis

  • Diversas empresas, como a finlandesa Stora Enso, estão aproveitando a lignina das plantas para fabricar baterias orgânicas mais sustentáveis ​​que as atuais.
  • A lignina é a segunda macromolécula mais comum na natureza depois da celulose. É prensado em tiras para substituir o grafite não renovável.

Um material de origem vegetal esconde a chave como forma de produzir baterias mais sustentáveis . Esta é a lignina , da madeira. É a segunda macromolécula mais comum na natureza depois da celulose.

Essa substância é depositada na parede celular das plantas para evitar que apodreçam, tornando sua estrutura firme e lenhosa. A partir desse material, os designers finlandeses Stora Enso criaram uma tecnologia para substituir o grafite e fornecer as biobaterias do futuro. 

Para isso, eles terão uma nova planta de produção em Kotja, no sul da Finlândia, com um custo de 10 milhões de euros que produzirá carbono renovável de base biológica. O pó da árvore é prensado em tiras como substituto do grafite não renovável.

A fábrica emprega mais de 150 pessoas e é especializada na produção de celulose de fibra longa e biocombustíveis como tall oil e terebintina . A empresa também desenvolve desde madeiras moldáveis ​​até embalagens para alimentos. 

A instalação espacial de produção de lignina de 10 milhões de euros é uma extensão da atual fábrica de biomateriais.

MIT cria bateria de fibra flexível mais longa até hoje: pode ser tecida, lavada e é resistente ao fogo

O material não tóxico da lignina pode substituir combustíveis fósseis e metais extraídos normalmente encontrados em baterias de íons de lítio, que normalmente exigem grafite para funcionar.

A Stora Enso produz lignina na Usina Sunila desde 2015, com capacidade de produção anual de 50.000 toneladas, tornando-se a maior produtora mundial. Para obtê-lo, ele é separado da polpa de madeira durante a produção de fibras de celulose e refinado em um pó de carbono leve. 

O próximo passo é transformar o resultado em chapas de eletrodos , combinando-as com componentes da bateria para substituir o grafite, que vai para o ânodo nas baterias tradicionais de íons de lítio. 

A tecnologia foi patenteada como Lignode e abre caminho para os carros elétricos: para cumprir suas metas de produzir 20 milhões de carros elétricos por ano, a Tesla teria que extrair um milhão de toneladas de grafite. Outro problema é a capacidade de superaquecimento das baterias atuais. 

A Stora Enso delineou cinco principais benefícios da transição para sua tecnologia de energia renovável Lignode. A primeira é a escalabilidade, uma vez que é viável produzir comercialmente as baterias devido à grande disponibilidade das árvores. A segunda é a sustentabilidade, atendendo à certificação europeia.

A renovabilidade segue, rejeitando a produção de baterias da China, ao custo de baixos padrões ambientais e custos de produção reduzidos. 

Eles também têm velocidades de carregamento mais rápidas do que as atualmente disponíveis no mercado e operam em temperaturas mais baixas, abrindo caminho para futuros carros elétricos. 

carbono à base de lignina pode ser usado para sistemas automotivos ou eletrônicos de consumo. Não apenas carros, mas bicicletas elétricas e patinetes, cuja demanda aumentou 46% durante a pandemia , segundo dados da consultoria PwC. 

Seu material para substituir o grafite planeja se espalhar pelo mundo. Eles estão atualmente explorando associações estratégicas para acelerar a expansão e comercialização de seu projeto na Europa. 

Existem outras empresas do setor, como a sueca Ligna Energy, que está fazendo o mesmo com as biobaterias, promovendo “uma mudança global acelerada para a produção de energia livre de combustíveis fósseis”.

Fonte: Businessinsider

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RPPN Fazenda Macedônia da Cenibra, exemplo de responsabilidade socioambiental

Em Janeiro, foi celebrado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), uma categoria de Unidade de Conservação (UC) criada em áreas privadas, por iniciativa dos proprietários de terra, que reconhecem o valor ambiental daquela localidade e assumem o compromisso de proteger a natureza.

Na CENIBRA, a data possui especial relevância, pois a Empresa assume publicamente o compromisso de garantir a sustentabilidade em todos os processos, por meio de iniciativas que mantenham a harmonia nas relações com o meio ambiente e as comunidades. A RPPN Fazenda Macedônia é um exemplo da responsabilidade socioambiental da Empresa.

Localizada à margem direita do Rio Doce, no município de Ipaba, a RPPN Fazenda Macedônia conta com uma área total de aproximadamente 3 mil hectares, dos quais cerca de 50% estão cobertos com vegetação nativa. No restante da área, os projetos de reflorestamento com eucalipto são implementados utilizando as mais modernas técnicas, com o objetivo de obter a máxima produção de madeira e manter a capacidade produtiva do ambiente.

A área de florestas nativas da Fazenda Macedônia, com cerca de 1.500 hectares, é um dos principais remanescentes de Mata Atlântica no Estado. Parte dela (560 hectares) é reconhecida como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), pelo IBAMA, por meio da portaria Nº 111, de 14 de outubro de 1994.

Na Fazenda Macedônia é desenvolvido, desde 1990, o pioneiro Projeto de Reintrodução de Aves Silvestres Ameaçadas de Extinção, o Projeto Mutum. Realizado em parceria com a Sociedade de Pesquisa do Manejo e da Reprodução da Fauna Silvestre (CRAX), por meio de um acordo de cooperação técnico-científica, já possibilitou a soltura do Mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), do Macuco (Tinamus solitarius), da Capoeira (Odontophorus capueira), do Jaó-do-sul (Crypturellus n. noctivagus), do Inhambuaçu (Crypturellus obsoletus), do Jacuaçu (Penelope obscura bronzina) e da Jacutinga (Aburria jacutinga).

A Fazenda Macedônia é considerada, ainda, uma área de Alto Valor para Conservação (AVC), uma terminologia utilizada que designa áreas consideradas notavelmente significativas ou de extrema importância biológica, ecológica, social ou cultural. No caso específico da Fazenda Macedônia, o principal atributo que a confere como uma AVC é a presença de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Os estudos e monitoramentos da biodiversidade já realizados na RPPN possibilitaram, até o momento, o registro de 282 espécies de aves, 51 espécies de mamíferos, 33 espécies de répteis e 41 espécies de anfíbios, sendo que 21 espécies de aves e 11 de mamíferos encontram-se presentes em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção na natureza.

Em 2009, uma nova espécie de bambu herbáceo, batizada de Eremitis magnifica, foi descoberta na RPPN Fazenda Macedônia, por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). O registro da descoberta foi oficializado com a publicação na revista científica internacional Phytotaxa, da Nova Zelândia.

Fonte: Cenibra

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