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Créditos de carbono florestais: entenda o que avançou no REDD+

Embora ainda seja necessária regulamentação para o início das atividades, os projetos REDD+ farão parte do mercado de carbono mundial

Passava das cinco horas da tarde, horário de Brasília, quando circulou a notícia: os 196 países signatários do Acordo de Paris aprovaram a criação de um mercado global de carbono. As negociações se estenderam durante a tarde daquele sábado, 13 de novembro, nas plenárias da COP26, Conferência do Clima da ONU, realizada em Glasgow, na Escócia. O acordo histórico significa, na prática, que os países poderão comercializar créditos de carbono, um passo fundamental para fazer a transição para a economia de baixo carbono.

A delegação brasileira, a maior do evento, ainda comemorava quando, dos espaços onde se concentrava a sociedade civil, veio a preocupação: o REDD+, mecanismo para pagamento por resultados de redução de emissões por desmatamento, havia ficado de fora da regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, responsável pela criação do mercado de carbono. Com isso, o Brasil perderia um gigantesco potencial, que tem um enorme volume de projetos florestais.

Foi uma tentativa da Coalizão de Nações das Florestas Tropicais, liderada por Papua Nova Guiné, que gerou dúvidas sobre a inclusão de créditos de carbono florestais no artigo 6. O grupo buscou garantir que todas as reduções de emissões de projetos REDD+, desde a sua adoção, fossem reconhecidas no âmbito do Artigo 6.

A solicitação não foi atendida, pois gerou dúvidas sobre se as regras estabelecidas atenderiam aos critérios de qualidade do Artigo 6.2 ou 6.4 do Acordo de Paris — para participar das transações previstas no Artigo 6, as Partes devem cumprir os requisitos de transparência, contabilização dos resultados de mitigação, rastreio dos créditos e ajustes correspondentes.

Desde então, os especialistas no assunto puderam se debruçar sobre o resultado da COP26. A boa notícia é que,  os créditos de carbono florestais podem ser negociados no artigo 6. Os projetos ainda poderão fazer parte do mercado de carbono, bastando, para isso, uma regulamentação. Na prática, o Brasil ainda tem um grande potencial para explorar nos créditos de carbono florestais no âmbito do artigo 6 do Acordo de Paris.

Como surgiu o REDD+

O REDD+ surgiu como um reconhecimento da Convenção do Clima (COP) da necessidade de um mecanismo econômico que recompensasse os esforços dos países em desenvolvimento de reduzir as emissões de gases de efeito estufa por desmatamento e degradação florestal.

O tema entrou para as discussões das Partes da Convenção do Clima em 2010 em Cancun, na COP16 e teve sua arquitetura internacional concluída na COP19, em Varsóvia, 2013. O Marco de Varsóvia definiu um conjunto de aspectos metodológicos, institucionais e de financiamento para pagamento por resultados REDD+ à países em desenvolvimento que apresentassem reduções verificáveis de emissões de gases de efeito estufa ou aumento de estoque de carbono.

A partir de então os projetos REDD+ passaram a ser estruturados, ficando os governos nacionais responsáveis por medir, monitorar e reportar os resultados REDD+ dos países no âmbito da Convenção do Clima, embora os projetos também pudessem ser desenvolvidos por governos subnacionais e em parcerias com iniciativa privada.

Como vai funcionar o mercado de carbono

Com a aprovação do artigo 6, abre-se a possibilidade de os países colaborarem de forma voluntária para alcançar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC). As NDC são as contribuições de cada signatário do Acordo de Paris para a redução das emissões de gases de efeito estufa, principal objetivo do acordo. Na prática, o Artigo 6 possibilita que os países participem de um mercado global de carbono, que permite a quem não consiga reduzir suas emissões compensá-las por meio de créditos gerados por quem superou as suas metas.

Entre as possibilidades de atividades que geram créditos de carbono e podem ser negociadas estão aquelas relacionadas à redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, que podem ser implementadas através dos projetos REDD+.

As soluções de redução de emissões de carbono baseadas na natureza, como o REDD+, são reforçadas no Artigo 5 do Acordo de Paris, que encoraja os países a “adotarem medidas para implementar e apoiar, inclusive por meio de pagamentos por resultados, abordagens de políticas e incentivos positivos para atividades relacionadas a redução de emissões por desmatamento e degradação florestal”.

Uma vez aprovado, o mercado de carbono ainda pode levar alguns anos para ser colocado em prática. “A aprovação do texto foi uma grande vitória e o Brasil trabalhou arduamente para que isso acontecesse. No entanto, agora é necessário operacionalizar este mercado e este é um novo processo que ainda pode demorar alguns anos”, explicou Marcelo Donnini Freire, Secretário Adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente.

REDD+ no mercado voluntário

Embora o mercado de carbono do Artigo 6 ainda não tenha entrado em operação, o mecanismo de REDD+ também é aplicado no mercado voluntário, onde os desenvolvedores desses projetos já podem comercializar seus créditos com compradores, que podem usá-los, por exemplo, para compensar a pegada ecológica de suas atividades econômicas.

No Brasil, a Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+) reconhece na resolução número 3 de 22 de julho de 2020 a contribuição do mercado voluntário de carbono florestal.

Assim, em um cenário onde as empresas têm se envolvido cada vez mais na pauta climática, como mostraram na COP26 em Glasglow, os projetos REDD+ podem ser um mecanismo importante para a conservação das florestas, mesmo no momento atual, onde podem negociar os créditos somente no mercado voluntário.

Fonte: Revista Exame

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Os tubos leves destinados à construção são fabricados com polpa de madeira

A Wood Tube desenvolveu este material para a fabricação de paredes internas e esquadrias de móveis, com o objetivo de promover uma construção mais inteligente, com menores custos e maior segurança para o trabalho dos marceneiros.

Há um novo produto revolucionário a caminho da indústria da construção: tubos leves de polpa de madeira. A nova coluna melhora o ambiente de trabalho dos carpinteiros e contribui para um processo de construção mais sustentável. “Um parafuso feito de metal tem as mesmas emissões de dióxido de carbono que quatorze parafusos feitos de papel”, diz Tobias Söderbom Olsson, da Wood Tube .

Os inovadores suecos Kurt Härdig e Patrik Kämpe queriam reduzir o impacto negativo da indústria da construção no meio ambiente. Eles tiveram a ideia de usar papel para fazer pinos e após extensos testes, que mostraram boa resistência e potencial, a empresa Wood Tube foi fundada. Mais tarde, Tobias Söderbom Olsson se juntou à turma inovadora.

O produto “é usado em grandes volumes, por isso podemos fazer a diferença”, diz um de seus autores / Wood Tube

Agora, a Wood Tube é um novo membro do principal cluster de bioeconomia do mundo, Paper Province, e está muito perto de levar seu produto patenteado ao mercado. Os tubos de madeira Wood Tube podem ser usados ​​de várias maneiras, mas são particularmente adequados para a construção de paredes e móveis internos. “O cliente obterá uma construção ecologicamente correta, a construtora economizará dinheiro e o carpinteiro desfrutará de um ambiente de trabalho melhor”, diz Tobias Söderbom Olsson e continua:

“Os tubos permanentes são econômicos, inteligentes em termos de clima, fáceis de cortar e fáceis de trabalhar. Os carpinteiros evitam o trabalho pesado, a serragem do local de trabalho e os ferimentos por corte que são comuns ao trabalhar com pinos de metal.”

Os tubos verticais de tubo de madeira são adequados para construção de paredes e móveis interiores / tubo de madeira

Atualmente, os tubos verticais são fabricados na Alemanha, utilizando matéria-prima da Suécia. Mas a Wood Tube está prestes a iniciar a produção em algum lugar da Suécia, na região de Värmland, rica em florestas e fábricas de papel e celulose. “Acabamos na Alemanha porque o fabricante da máquina está sediado lá. Mas queremos levar a produção para mais perto de casa o mais rápido possível.”

Contribuir positivamente para o clima é importante para a Wood Tube. Uma análise do ciclo de vida realizada com a ajuda da Universidade de Karlstad mostrou que seu conjunto emite quatorze vezes menos dióxido de carbono do que um similar feito de chapa metálica.

Kurt Härdig, Patrik Kämpe e Tobias Söderbom Olsson são seus autores  / Wood Tube

“Este é um produto de alto volume, então podemos fazer uma diferença real. Uma grande quantidade de dióxido de carbono é emitida na produção de aço, ao contrário do nosso produto. E quando se trata de substituir a madeira, a vantagem dos nossos tubos de pinos é que é necessário menos material. A madeira é um ótimo material, e você pode precisar pensar onde usá-la melhor, como em estruturas de suporte de carga ou onde você pode vê-la e experimentá-la, em vez de escondê-la dentro de uma parede”, diz Tobias Söderbom Olsson.


Postado originalmente por Pulpapernews
Foto principal cortesia WoodTube

Fonte: My Wood Home

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Suzano identifica nova Área de Alto Valor de Conservação entre suas florestas em Mato Grosso do Sul

  • Com a inclusão da nova AAVC, o total de áreas de Alto Valor de Conservação pertencentes à companhia passou de 7.050 hectares para 11.330 hectares.
  • Ao todo, a companhia destina 162.500 hectares de florestas para conservação da biodiversidade em MS.

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, identificou uma nova Área de Alto Valor de Conservação (AAVC) entre suas florestas em Mato Grosso do Sul. As AAVCs são áreas que possuem valores considerados excepcionais ou críticos para diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e necessidades e valores das comunidades.

A nova AAVC, que engloba quatro propriedades rurais situadas no município de Brasilândia, conta com o total de 4.278 hectares de áreas de vegetação nativa, consideradas de Alto Valor de Conservação (AVC) por possuírem extensas florestas onde as espécies ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância. Com a inclusão dessa nova AAVC, o total de áreas de Alto Valor de Conservação da companhia passou de 7.050 hectares para 11.330 hectares na região Leste de Mato Grosso do Sul, o que equivale a um incremento de 60,7%. As AAVCs incluem, ao todo, nove propriedades rurais, situadas nos municípios de Três Lagoas, Brasilândia, Selvíria e Água Clara.

“As Áreas de Alto Valor de Conservação são de extrema importância para a preservação do da biodiversidade e, no nosso caso, do bioma Cerrado. Como o próprio nome diz são áreas com elevado grau de conservação e de importância social, essenciais para a sobrevivência de espécies nativas. As nossas AAVCs formam extensas áreas ecológicas, que proporcionam a conexão da paisagem, o deslocamento de fauna e o fluxo genético de flora”, destaca Renato Cipriano Rocha, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Para serem consideradas de Alto Valor de Conservação, as florestas precisam ter um ou mais dos seguintes atributos conforme padrão da norma: Diversidade das espécies (Áreas contendo concentrações de diversidade biológica incluindo espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção), Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem (Áreas extensas de florestas onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância), Ecossistemas e hábitats, Serviços Ecossistêmicos, Necessidades das Comunidades e Valores Culturais. Em Mato Grosso do Sul, as AAVCs são enquadradas nos dois primeiros atributos (diversidade das espécies e paisagem).

Biodiversidade

As áreas de AAVC integram os 162.500 hectares da Suzano destinados à conservação da biodiversidade em Mato Grosso do Sul. Juntos, eles abrigam mais de mil espécies já catalogadas nas áreas da unidade florestal no Estado. Entre elas, a Onça-pintada (Panthera onca), que só habita áreas naturais bem conservadas e é uma das principais espécie de topo de cadeia, e espécies raras e/ou ameaçadas, como Onça-parda (Puma concolor), Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), Mutum-de-penacho (Crax fasciolata), Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e Tatu-canastra (Priodontes maximus).

“As Áreas de Alto Valor de Conservação são essenciais para proteger e preservar essas e tantas outras espécies que habitam em nossas florestas. A Suzano sabe da importância do bioma Cerrado e, por isso, mantém um manejo rigoroso, visando a sua conservação. São diversos projetos e ações voltados para a preservação ambiental, que estão alinhados à uma política de desmatamento zero. Nossa matéria-prima é oriunda exclusivamente de plantios comerciais de eucalipto, em áreas que já sofreram interferência humana, como pastagem para gado”, completa Rocha.

Entre as metas de longo prazo da companhia, a Meta de Biodiversidade pretende conectar meio milhão de hectares para a preservação nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030. A área equivale a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Quiron Digital escolhida para participar de evento internacional de aporte em startups

Foi escolhida para participar do Meet The Drapers, reality de investimento em startups

A Quiron.Digital, startup vocacionada na predição, mapeamento e monitoramento 100% remoto de florestas pelo globo, tem alcançado grandes resultados nos últimos meses. Além de atingir a marca de mais de três milhões de hectares mapeados, ainda em novembro do ano passado, de ser chamada para a Smart City Expo Miami, participar do  Skolkovo Softlanding Program, na Rússia e selecionada para a Missão Santiago do programa Startout Brasil, mais uma grande conquista e reconhecimento são atingidas pela empresa florestal.

A Quiron foi uma das escolhidas para participar da chamada para startups brasileiras do programa de TV internacional Meet the Drapers, que investe em startups promissoras em todo mundo. A iniciativa aconteceu em Campo Grande (MS), no último fim de semana. A cidade é sede da Draper Startup House no Brasil, série de centros físicos de negócios, serviços de educação, capital de risco e serviços de tecnologia, já presentes em 18 países pelo mundo.

A seletiva ocorreu junto ao Know How Experience, um dos maiores eventos de empreendedorismo do Brasil.

Para Diogo Machado, um dos sócios da Quiron e responsável também pela diretoria de mercado, participar do programa fomenta uma grande expectativa em todos do time.

“O grande objetivo que a gente tem, que é chegar numa final, é a visibilidade da Quiron para milhões de espectadores, em mais de 10 países diferentes, incluindo os EUA. Pensando na Quiron como uma ferramenta global, essa visibilidade gerada pelo show é uma gigantesca oportunidade.”, comenta. Essa será a primeira participação de startups brasileiras no programa. Em quatro anos, mais de sessenta startups receberam investimento.

CONHEÇA MAIS SOBRE O MEET THE DRAPERS

Lançado em 2017, e agora já com quatro temporadas, Meet the Drapers é um reality show sobre inovação, no qual a lendária família Draper – reconhecida por investimentos com apostas certeiras em empresas e startups na fase early stage (inicial), como Skype, Hotmail, Tesla, Coinbase e SpaceX – e convidados especiais escolhem negócios promissores, que recebem vultosos investimentos. 

A cada semana, os fundadores das startups apresentam seus negócios para familiares e empresários de venture capital (capital de risco), que também participam junto com o apresentador Tim Draper, grande estrela do show. Ao final, o time decide em conjunto qual startup receberá investimento. A Quiron participou da gravação da quinta temporada do programa, prevista para estrear no segundo semestre de 2022.

Todas as temporadas do programa estão disponíveis no canal do You Tube Draper TV. O time de investidores do Meet the Drapers já aportou mais de US$ 11 milhões, apenas nas três primeiras temporadas do programa. A audiência do show já passou a marca de 10 milhões de pessoas.

Fonte: Quirom Digital

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Anote na sua agenda: Show Florestal, a Feira da Indústria do Eucalipto

Embalagens de papel, caixas de leite, lenços, papel higiênico, fraldas, absorventes, cadernos e livros, lápis, móveis, portas, casas, postes, dormentes, mourões, embalagens de madeira, carvão vegetal, pellets ou cavaco para geração de energia… tudo isso são só algumas das múltiplas utilidades que tem a madeira de florestas plantadas. O Brasil é um dos principais produtores desta matéria-prima renovável, e um dos maiores exportadores de celulose, produto base para produção de grande parte destes produtos.

Junto com toda esta indústria, vem uma gama de produtos e serviços utilizados no desenvolvimento de plantas, preparo do solo, plantio, manejo, colheita, transporte e processamento de madeira.    

A principal espécie de árvore utilizada na silvicultura brasileira é o eucalipto. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), nosso país tem cerca de 9,5 milhões de hectares de área com plantios comerciais, sendo que deste total, cerca de 80% são com eucalipto.

Para apresentar novas tecnologias, reunir profissionais e empresas de ponta que atuam no setor foi concebido o Show Florestal, a Feira da Indústria do Eucalipto. A cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, também conhecida como a capital mundial da celulose, receberá o evento nos dias 24, 25 e 26 de maio. Será o primeiro encontro presencial de grande envergadura, promovido pela Malinovski, depois de mais de dois anos. Em setembro de 2019, a Malinovski organizou a Lignum Latin America, feira da cadeia produtiva da madeira, que aconteceu em Curitiba/PR.  

O Show Florestal já conta com mais de 100 expositores confirmados e será realizado na Arena Mix, tradicional local de shows e eventos de Três Lagoas. As inscrições estão abertas pelo site: www.showflorestal.com.br e são gratuitas se forem feitas antecipadamente. Além do Show Florestal, a programação paralela à feira deve atrair profissionais de todas as regiões do Brasil e de outros países.

Três Lagoas está às margens do Rio Paraná e faz fronteira com o estado de São Paulo, tendo ligação terrestre pela BR-262. O aeroporto de Três Lagoas tem voos diários, com conexões para as principais cidades do Brasil.       

Programação

Além do Show Florestal, outros eventos acontecerão na cidade, em paralelo à feira. Um deles é o Congresso Florestal MS, promovido pela Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS). Será a 6ª edição de um tradicional encontro que reúne as principais empresas, indústrias e marcas florestais do estado de Mato Grosso do Sul. Palestras e debates integram e propagam conhecimentos, utilizando toda a expertise das principais empresas da região.

Dentro da área de inovação acontecerá o Evolution – Encontro de Inovações e Tecnologias Florestais. Serão apresentados cases de grandes empresas de base florestal, relacionados a inovação. Outra atração do Evolution serão as startups, previamente selecionadas, que terão oportunidade de apresentar novas soluções ao mercado florestal.

Assinatura Malinovski

O Show Florestal tem a assinatura Malinovski, empresa que organiza as maiores feiras do setor no Brasil, como a ExpoForest e a Lignum Latin America. Conta com o apoio da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS) e da prefeitura de Três Lagoas.

“Nossa expectativa é a melhor possível. Há uma demanda represada por encontros presenciais. A feira será uma oportunidade de reencontrarmos grandes parceiros e, lógico, proporcionar um ambiente para realizações de negócios. Este sempre foi um dos propósitos da Malinovski”, explica Ricardo Malinovski, CEO da empresa organizadora.

Fonte: Malinovski

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Rumo ao Carbono Neutro: Mato Grosso do Sul já é primeiro do País em integração lavoura pecuária e floresta

Mato Grosso do Sul já ocupa o 1º lugar no ranking nacional em áreas com Integração Lavoura Pecuária e Florestas (ILPF). De acordo com dados da Associação Rede ILPF, o Estado já conta com 3,3 milhões de hectares de áreas de criação de bovinos em pastagens a sombra de eucaliptos, ou alternando soja e milho com braquiária ou outros capins, representando um avanço de 17,2% nos últimos dois anos do sistema ILPF nas propriedades rurais sul-mato-grossenses.

O resultado, de acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar) é decorrente da política estratégica de desenvolvimento sustentável implementada pelo Governo do Estado para tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030. “O investimento em pesquisa e inovação tem permitido a intensificação da pecuária, com a adoção de boas práticas de produção e novas tecnologias”, afirma o secretário.

O titular da Semagro lembra que “não são todas as propriedades que têm a integração entre lavoura, pecuária e floresta. Elas podem ter pecuária e floresta que também é bastante comum. Mas nos últimos anos vimos esta intensificação e inserção de lavouras dentro desse processo de integração com as florestas”.

O ILPF rentabiliza a produção agrícola a pecuária e ainda a questão florestal. Outro aspecto enfatizado pelo secretário é o avanço da pesquisa de integração no setor pecuário. “Nós tivemos todo um desenvolvimento da pesquisa principalmente da pecuária. O estado foi pioneiro no estabelecimento da carne Carbono Zero e da Carne Carbono Neutro que são produzidas através de sistemas de integração. Esse é um outro ponto fundamental para as áreas de pecuária. E muitos produtores nessas áreas mantiveram também a sua atividade pecuária. Então isso promoveu uma intensificação extremamente positiva dos sistemas. O outro a própria demanda florestal do estado de Mato Grosso do Sul. Temos avançado muito em florestas. Existe uma demanda muito forte por eucalipto tanto na celulose, como em outras atividades de geração de biomassa”, acrescentou.

Jaime Verruck ainda cita a maior oferta de crédito direcionado para a implantação destas tecnologias. “Através do FCO Verde conseguimos intensificar esses sistemas de integração”. O FCO Verde é uma Linha de Financiamento dentro do FCO Rural direcionada a projetos que promovam o desenvolvimento Rural. Conservação da Natureza e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. De 2015 até agora o FCO Verde já liberou mais de R$ 200 milhões em projetos no Estado.

Na avaliação do secretário, a liderança do Mato Grosso do Sul no ILPF se deu por uma junção de fatores: um posicionamento do produtor em tecnologia, a disponibilidade de crédito, da pesquisa e também da sinalização positiva e de apoio da Semagro em relação aos sistemas de produção.

“Acho que esse conjunto de fatores fez com que a gente avançasse. E o sistema de integração lavoura pecuária floresta é estratégico no direcionamento principal de equilibrar e neutralizar a própria emissão de carbono, como é o caso da carne de carbono neutro e a carne de baixo carbono. Então a lógica exatamente do sistema de integração é da melhoria da produtividade, da renda e da sustentabilidade”, afirmou.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, a Semagro vai continuar atuando em ações direcionadas para incentivar a ILPF. “Essa é uma linha que o Estado continua trabalhando e as políticas pública desenvolvidas pelo Governo, elas propiciam e permite um avanço mais rápido das atividades”, finalizou.

Mudanças na nomenclatura

A nomenclatura IPLF mudou e agora passou a ser chamada como sistemas integrados de produção (SIP´s) que nada mais são que a combinação (de dois ou três) dos componentes agricultura, pecuária e floresta. Pelo novo modelo de ordenação é identificada a fatia efetivamente destinada para sistemas integrados em relação às áreas usadas para produção rural em cada unidade da federação.

Neste sentido, quem lidera é o Rio Grande do Sul (31%), seguido por Santa Catarina (29%), Mato Grosso do Sul (16%), ES (15%) e RN (14,7%). No ranking por área, Mato Grosso do Sul se mantém a frente com 3,3 milhões de hectares. Logo depois aparecem Mato Grosso (2,4 mi/ha), RS (2,3 mi/ha), Minas Gerais (1,7 mi/ha) e Goiás/Distrito Federal (1,5 mi/ha).

Os números levam em conta uma área total de 18,5 milhões de hectares com sistemas integrados no Brasil em 2021, resultado da mais recente projeção de crescimento feita anualmente pela Associação desde o ciclo 2015/2016, quando contratou pesquisa junto ao Kleffmann Group.

Fonte: SEMAGRO

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Softwares inteligentes para gerenciar florestas

Sistema SisILPF ajuda os adeptos da integração a manejar adequadamente o componente florestal, fazer inventários produtivos e calcular retorno financeiro

Entre os especialistas em sistemas integrados de produção que associam silvicultura com agropecuária, uma constatação é unânime: o manejo adequado do componente florestal é um dos principais desafios dos produtores, sobretudo para aqueles originários da bovinocultura convencional que passam a investir em integração lavoura-pecuária-floresta (ILP) ou em integração pecuária-floresta (IPF) em parte de suas terras.

O que muita gente talvez ainda não saiba é que a Embrapa Florestas oferece, desde 2018, uma coleção de softwares inteligentes, batizados de SisILPF, atualizados ano a ano, que funcionam como ferramentas de apoio a este trabalho, ajudando na tomada de decisões diárias, no planejamento produtivo e no aspecto financeiro, ao apontar os potenciais ganhos econômicos com árvores. E o melhor: está à disposição de qualquer um e de forma gratuita.

São ferramentas de Pecuária 4.0. A “inteligência” atribuída à coleção vem do fato de que ela se realimenta das observações e feedbacks de produtores e técnicos, de novos dados e de atualizações tecnológicas embutidas anualmente pela equipe da Embrapa. Tudo, segundo a empresa, de forma bem acessível.

“Utilizamos a linguagem Delphi, que é compatível com diversos sistemas operacionais. A modelagem matemática que estrutura o algoritmo demandou muito tempo de pesquisa para cada espécie envolvendo montagem de experimentos, coletas e parcerias com empresas. Há pelo menos 12 anos o sistema vem sendo alimentado”, revela o pesquisador Edilson Batista de Oliveira, da Embrapa Florestas (Colombo, PR), idealizador das coleções, e que, desde 1988, está mergulhado no desenvolvimento deste trabalho.

Fonte: Portal DBO

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MS: Curso Técnico em Floresta é oportunidade para quem procura formação gratuita

Toda semana a editoria #EducaçãonoCampo traz informações sobre as capacitações gratuitas do Senar Mato Grosso do Sul

Estão abertas as inscrições para o curso de nível Técnico em Florestas no município de Três Lagoas. A capacitação é presencial e com duração de dois anos e carga horária de 1.300 horas. 

Processo Seletivo

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site senarms.org.br/processoseletivo e o aluno deve acompanhar todas as etapas da seleção seguindo as informações do edital.
São 40 vagas ofertadas. Para participar o candidato deve, obrigatoriamente, ter concluído o ensino médio e preencher corretamente todos os campos e documentos conforme constam no edital. 

Aulas presenciais

As aulas acontecem na sede do Sindicato Rural de Três Lagoas, de segunda a sexta-feira, com a opção de estudar no período vespertino, das 13h às 17h, ou no período noturno, das 18h às 22h. A previsão para o início das aulas é no final de março. 

O conteúdo do curso vai desde a etapa de produção, colheita e comercialização até a legislação ambiental, segurança no trabalho e operação de equipamentos agrícolas.

Mercado

De acordo com o Caged, o setor florestal que inclui produção de florestas nativas e plantadas e atividades de apoio em Mato Grosso do Sul, fechou o ano de 2021 com saldo positivo de 983 contratações. O segmento é destaque entre as atividades agropecuárias. 

Com certificado em mãos, o aluno pode atuar como empresário de produção de mudas de árvores nativas e exóticas e em viveiros, empresas de florestas plantadas, instituições públicas e privadas ligadas a agroindústria e meio ambiente, operação e manutenção de máquinas, topografia e georreferenciamento além da assistência técnica. Clique e conheça o edital.

Fonte: Senar-MS

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Projeto Cerrado: primeira estaca da Caldeira de Recuperação já foi perfurada

A Caldeira de Recuperação (CR) é considerada o “coração” de uma fábrica de celulose, pois é responsável pela geração de energia limpa que abastece toda a linha de produção por meio da queima de lignina, um subproduto orgânico extraído do cozimento da madeira. No último dia 9 de fevereiro, a primeira estaca da CR foi perfurada, marcando o início efetivo da construção das ilhas de processos da nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS).


Ao todo, serão perfuradas 447 estacas para a construção da base da CR, cada uma com comprimento médio de 19 metros, que somadas dão um total de 8,5 km (equivalente à distância entre a fábrica e o centro da cidade), consumindo aproximadamente 1.350 m³ de concreto. Além de garantir o próprio abastecimento energético, a nova unidade vai exportar 180 MW médios de energia, suficientes para abastecer uma cidade de mais de 2,3 milhões de habitantes durante um mês.

Você sabia?

Com 900 estacas, a ETA da nova fábrica da Suzano em Ribas terá uma capacidade de surpreender. A estação poderá tratar um volume de 9.550 m³/hora de água para o processo de produção de celulose e mais 80 m³/hora de água potável. Esse volume seria suficiente para atender uma cidade com 1,3 milhões de habitantes, praticamente o município de Goiânia inteiro.

Também começaram em fevereiro as atividades de estaqueamento da Estação de Tratamentos de Efluentes (ETE) e da Estação de Tratamento de Água (ETA) da nova fábrica da Suzano. Para se ter uma ideia da grandeza dessas estruturas, a ETE terá uma área de aproximadamente 200 mil m² e consumirá cerca de 50 mil m³ de concreto, o equivalente a 6.250 caminhões betoneiras padrão. Como comparação, a construção do Maracanã, maior estádio de futebol do mundo por muito tempo, consumiu 80 mil m³ de concreto. Serão utilizadas 3 mil estacas na construção da ETE que, se enfileiradas, dariam uma distância de 120 quilômetros, quase uma viagem de Ribas do Rio Pardo a Terenos (MS).

Fonte: Suzano

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Ponsse lança cabeçote de harvester PONSSE H8, totalmente renovado

Novo Ponsse H8: robustez, rapidez e maior produtividade no processamento de toras
O mais novo cabeçote de harvester da Ponsse possui alimentação eficaz, um agarre firme e uma estrutura sólida e ágil que garante qualidade no processamento de toras até de diâmetros maiores.

O lançamento do cabeçote de harvester PONSSE H8, totalmente renovado, reforçará a posição da Ponsse como um dos principais fornecedores mundiais de soluções de colheita. Uma alimentação eficaz, um agarre firme e uma armação sólida e ágil são características do cabeçote de harvester H8. O Active Speed está disponível para o cabeçote de harvester como um recurso novo, proporcionando um desempenho superior.

Active Speed – produtividade melhorada independentemente do tamanho do tronco

Com o Active Speed, a velocidade de operação do cabeçote harvester pode ser ajustada com base nas espécies de árvores e nos diâmetros dos troncos. Com essa nova função, o trabalho com o cabeçote de harvester H8 é tranquilo e produtivo, independentemente do diâmetro da árvore. 

“Desenvolvemos nossa linha de produtos de cabeçotes de harvester em colaboração com nossos clientes. Muitos deles trabalham em condições difíceis, por isso suas ideias de desenvolvimento são o melhor feedback possível para desenvolver nossos produtos. Com sua estrutura totalmente nova, o cabeçote de harvester H8 é ideal para o processamento de árvores grandes”, disse Janne Loponen, Gerente de produto para cabeçotes de harvester.

Vídeo de lançamento

Estrutura totalmente renovada

O novo cabeçote de harvester pode ser instalado nos harvesters PONSSE Ergo e Bear, os mais potentes da linha de produtos. A área da caixa da serra ficou ainda maior, o que torna o cabeçote de harvester uma excelente opção para árvores com grande diâmetro da base. A estrutura foi projetada para facilitar a manutenção e o chassi foi fabricado para ser ainda mais durável. Uma alimentação eficaz, combinada com uma geometria que suporta firmemente troncos maiores sobre rolos de alimentação, garante alta produtividade e economia de combustível. Os recursos automáticos do sistema de controle Opti, desenvolvidos e fabricados pela Ponsse, controlam a velocidade de alimentação e o movimento da serra segundo o diâmetro da árvore, e asseguram um corte rápido e preciso.

Todos os cabeçotes de harvester da PONSSE foram projetados para suportar as condições mais extremas. Eles se caracterizam por uma estrutura simples e robusta, e por isso podem ser usados em várias aplicações de colheita. Todos os cabeçotes de harvester da PONSSE são fabricados e projetados na fábrica da Ponsse em Vieremä. O projeto abrangente se aplica tanto aos componentes mecânicos, como ao sistema de controle eletrônico, controles e software. O processo da fabricação é altamente automatizado, garantindo um nível elevado de qualidade e precisão de medição.

Fonte: Ponsse

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