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Cresce tendência de adoção da ILPF por parte das cooperativas

“Porque alguns dirigentes de cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade”. A fala é do agrônomo, professor e consultor Ronaldo Trecenti, ao explicar a crescente tendência de recomendação do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta por parte de cooperativas agropecuárias a seus produtores cooperados.

Para tratar desse assunto, no dia 26 de fevereiro, às 19h, o canal de Trecenti no YouTube vai reunir técnicos e produtores rurais da Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá, PR, e Cooperativa Comigo de Rio Verde, GO, e da COOPA-DF (Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal); além de um pesquisador da Embrapa Cerrados. A live ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática é o sexto programa da série “LIVE ILPF” e vai mostrar as experiências e números que dão sustentação a este crescimento efetivo do uso do sistema ILPF. Leia abaixo a entrevista exclusiva de Ronaldo Trecenti.

FEBRAPDP – “ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática”, este vai ser o tema da LIVE ILPF – 6 que você irá conduzir no dia 26 de fevereiro. O que será abordado exatamente?

Ronaldo Trecenti – Será abordado quanto e como os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) tem contribuído para a recuperação de pastagens degradadas e de áreas de lavouras com problemas de pragas, doenças e plantas daninhas; para a diversificação de atividades e da renda dos produtores rurais; para a melhoria da fertilidade química, física e biológica do solo; para o aumento da produtividade tanto da pecuária quanto das lavouras;para a redução dos riscos de mercado; e para o aumento da resiliência à intensificação das intempéries climáticas, principalmente as estiagens (veranicos) e as chuvas torrenciais.

FEBRAPDP – Quem vai participar?

RT: Emerson Nunes e Cesar Formighieri, da Cocamar; Hemython Bandeira, agrônomo do Departamento Técnico da Comigo, Claudio Teoro, agrônomo, da Fazenda Confusão Boa Sorte, de Rio Verde, GO; José Roberto Gonçalves, técnico da COOPA-DF, Paranoá, DF, e Lourival Vilela, pesquisador da Embrapa Cerrado.

FEBRAPDP – O que muda na prática nos sistemas de ILPF quando empregado pelos produtores cooperados?

RT: Na pratica a maneira de fazer a ILPF não muda, o que muda significativamente e qualidade e efetividade da orientação e do suporte técnico na tomada de decisões, na elaboração do projeto, no acompanhamento para a implantação e condução do sistema adotado.

FEBRAPDP – Por que, algumas cooperativas estão estimulando que seus produtores associados adotem os sistemas de ILP? Quais as principais vantagens sob os pontos de vista operacional e econômico?

RT: Porque alguns dirigentes das cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade. Do ponto de vista operacional há uma redução na sazonalidade de uso da mão de obra e um melhor aproveitamento do parque de maquinas. A ILPF permite a produção de forragens em quantidade, com qualidade e a baixo custo para alimentar o rebanho na entressafra, com possibilidade de formação de palhada para a realização do Sistema Plantio Direto, viabilizando a rotação de culturas, que resulta no incremento da produtividade e na redução dos custos de produção, diversificando e intensificando a produção, isto e, aumentando a produção por unidade de área (ha) e conseguindo incorporar áreas degradadas de pastagens, principalmente em solos arenosos, ao sistema produtivo.

FEBRAPDP – Há mais alguma vantagem além desses dois aspectos?

RT: Há ainda diversas vantagens que passam pelo aumento da biodiversidade, da potencialização do uso de bioinsumos, do controle biológico e dos remineralizadores, da geração de serviços ecossistêmicos ou ambientais como, por exemplo, a produção de água, a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), o sequestro de carbono na palhada, nas raízes e na madeira, todos possíveis de serem remunerados pelo pagamento de serviços ambientais (PSA).

FEBRAPDP – Em termos produtivos, há diferenças?

RT: Sim e muito expressivas. Com a adoção dos sistemas ILPF temos conseguido aumentar a produtividade da soja na rotação com milho consorciado com forrageiras em até 20 sc/ha; as pastagens melhoradas e sombreadas têm proporcionado aumento de 15% no ganho de peso animal/dia e de até 24% de aumento na produção de leite por animal/dia, em vacas zebuínas, além da produção de 45 m3/ha/ano de madeira de eucalipto, enquanto a média nacional de produção de madeira no eucalipto solteiro e de 35 m3/ha/ano.

FEBRAPDP – Em 2022, o 18º ENPDP irá visitar a Cooperativa Lar, para que os participantes do evento possam conferir in loco as peculiaridades do Sistema Plantio Direto no ambiente de produção cooperativo. Onde estão, para você, as principais distinções em termos de desafios entre o modelo cooperativo e o modelo comum, do produtor individual? 

RT: A união faz a força. Os produtores organizados em cooperativas aumentam significativamente a capacidade de superar os desafios de produzir em quantidade, com qualidade, com competitividade e sustentabilidade para atender as exigências do mercado consumidor. Sozinho ele se torna presa fácil, fica muito difícil e até mesmo quase impossível.

FEBRAPDP – Pode falar um pouco sobre o Sistema Plantio Direto dentro deste contexto da ILPF em cooperativas?

RT: Hoje o SPD está vinculado a ILPF, não dá para imaginar um sem o outro. O SPD facilita a implantação das culturas na ILPF e a ILPF viabiliza a recuperação de áreas degradadas, especialmente de pastagens, e possibilita a formação de palhada para o SPD. A COOPA-DF, por exemplo, desde o início da criação do Parque Ivaldo Cenci e da realização da Feira AgroBrasilia em 2008, destinou uma área significativa para a implantação de uma Unidade Demonstrativa com o Sistema Plantio Direto e os Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, onde anualmente realiza o tradicional Dia de Campo ILPF. Este ano, o evento voltará a ser realizado presencialmente, no dia 20 de maio.

FEBRAPDP – Em caso de produtores que não tenham acesso fácil a uma cooperativa, juntar-se aos vizinhos é uma possibilidade que pode gerar bons resultados, principalmente, sob o aspecto do custo de produção, ou até no melhor aproveitamento do timing das lavouras?

RT: Pequenos grupos de produtores, que não conseguem formar uma cooperativa podem juntar-se numa associação para fortalecer as suas ações na adoção da ILPF e viabilizar a realização, em conjunto, das práticas necessárias para a sua implantação como, por exemplo, demarcação de curvas de nível, construção de terraços, aplicação de corretivos (calcário e gesso agrícola), compra de insumos, sementes e mudas, plantio, tratos culturais, colheita etc.

FEBRAPDP – Qual o link para quem quiser assistir à live?

RT: Quem desejar assistir a Live ILPF com as cooperativas agropecuárias no dia 23/02, às 19 horas poderá acessar o meu canal no Youtube Ronaldo Trecenti, se inscrever e ativar o sininho de notificação para ser avisado. Além disso, poderá assistir as lives anteriores e, inclusive acessar as palestras e vídeos.

Fonte: FEBRAPDP

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Com apoio do BNDES, SFB inicia consulta pública sobre concessões de florestas na Região Sul

Interessados poderão solicitar esclarecimentos e enviar contribuições até o dia 27 de março de 2022

Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lança, nesta quinta-feira (10), consulta pública referente ao edital de concessão das Florestas Nacionais (Flonas) de Irati, Três Barras e Chapecó. Até o dia 27 de março de 2022, os interessados poderão encaminhar dúvidas e contribuir com sugestões para o processo por meio do site http://web.bndes.gov.br/pesquisa/index.php/356976?lang=pt-BR. Todo cidadão pode participar da consulta pública, que tem como objetivo auxiliar a administração pública no processo de tomada de decisão e colher informações sobre expectativas e sugestões da população quanto às concessões florestais. A licitação está prevista para ocorrer no terceiro trimestre de 2022.

Estas são as primeiras concessões florestais da Região Sul do Brasil. A Flona de Chapecó está localizada nos municípios de Chapecó e Guatambu, e a Flona de Três Barras, no município do mesmo nome, ambas em Santa Catarina. A Flona de Irati está situada em Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, no Paraná. Os estudos técnicos e econômicos foram conduzidos por consultorias especializadas contratadas e lideradas pelo BNDES.

A proposta de edital em consulta é o um novo modelo de concessão florestal que contribuirá com a restauração do bioma Mata Atlântica, por meio da substituição de porções de plantios atuais com espécies exóticas por espécies nativas, seja para a produção comercial, seja para a recomposição da cobertura florestal.

Estão previstos investimentos da ordem de R$ 285 milhões a serem aplicados na operação florestal e na cadeia da restauração durante os 35 anos de vigência do contrato, o que colaborará para dinamizar a economia da região, gerando empregos e renda para a população no entorno destas florestas.

“O BNDES contribui com a sua experiência técnica de estruturação e implementação de projetos de concessão de outros setores da economia e de concessões florestais voltadas ao manejo florestal sustentável”, afirma o superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do Banco, Pedro Bruno Barros de Souza. “O modelo proposto ao projeto estimula o desenvolvimento socioeconômico das regiões, propiciando a geração de conhecimento e informações sobre a utilização dos recursos florestais com potencial de mercado, promovendo a recuperação florestal e auxiliando na proteção da biodiversidade”, ressalta.

As diretrizes técnicas das concessões da Flona serão de colheita de produtos florestais madeireiros e não madeireiros com o menor impacto ambiental possível e a substituição dos plantios de espécies exóticas existentes por plantios de espécies nativas para fins comerciais, bem como o estabelecimento de áreas de restauração da vegetação nativa desta região da Mata Atlântica.

“A concessão de florestas públicas, que contribui para a geração de diversos benefícios econômicos, sociais e ambientais, é diferente de uma privatização. Parte da Flona é concedida para que seja realizada o manejo, mas ela continua sendo uma floresta pública”, explica o diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do SFB, Paulo Henrique Marostegan e Carneiro. “O processo de consulta é muito importante para o processo, porque é por meio dele que alinhamos as propostas de implementação de políticas públicas voltadas à produção e à conservação das florestas com os anseios da população local”.

Das três Flonas, a que tem maior área total é a de Três Barras, com 4,3 mil hectares, sendo 2.686 hectares sujeitos à concessão florestal. A Flona de Irati tem área de 3,8 mil hectares, dos quais, 3.018 hectares estarão sob concessão. Já a Flona de Chapecó terá 1.041 hectares para concessão dos seus 1.600 hectares totais.

A concessão das Flonas do Sul será exclusivamente sobre as áreas de manejo de florestas plantadas de pinus, araucária e eucalipto, podendo incluir a zona de recuperação de Flonas específicas (Irati e Chapecó). Nas três florestas, o pinus corresponde a cerca de 70% da área com plantio, seguido pela araucária, com quase 30%, e o eucalipto, que representa apenas 0,4%.

O projeto de concessão das Flonas do Sul faz parte de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do SFB, e o BNDES para a prática do manejo florestal e silvicultura de espécies nativas para exploração de produtos madeireiros, não madeireiros e serviços nas três Florestas Nacionais. As concessões visam assegurar a restauração e a conservação das florestas públicas por meio de parcerias público-privadas, promovendo a conservação e geração de benefícios sociais, ambientais e econômicos. A estruturação do processo está sendo auxiliada pelo consórcio FGV-STCP-Manesco, contratado por meio de concorrência pública para a elaboração dos estudos e serviços técnicos.

SFB e BNDES

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) é um órgão integrante da estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  Tem a missão de promover o conhecimento, o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal, tornando a agenda florestal estratégica para economia do país. Entre as atribuições do SFB, estabelecidas pelo Artigo 55 da Lei de Gestão de Florestas Públicas (N° 11.284/2006), estão gerir as florestas públicas, promover a capacitação e pesquisa de atividades florestais sustentáveis, apoiar e fomentar a concessão florestal em áreas públicas e coordenar e apoiar a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) nas unidades federativas.

Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Fonte: SFB

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Suzano vende 11,9 milhões de toneladas de celulose e papéis em 2021

Resultados recordes reforçam solidez diante de novo ciclo de investimento


Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 11,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo de 2021. Os dados constam no balanço anual da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.

As vendas de celulose alcançaram 10,6 milhões de toneladas e as vendas de diferentes tipos de papéis atingiram 1,3 milhão de toneladas no ano. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas.

A receita líquida totalizou R$ 40,1 bilhões, resultado da operação das 11 fábricas que a Suzano possui no Brasil, incluindo a Unidade Três Lagoas (MS), que possui duas fábricas em operação, com capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano. A companhia também tem participação na joint operation Veracel.

Ao final do ano, a geração de caixa operacional totalizou R$ 18,8 bilhões. O EBITDA ajustado, outro importante indicador que mede a saúde financeira da Suzano, somou R$ 23,5 bilhões, a despeito da trajetória de forte elevação dos custos ao longo do ano.

A elevação do EBITDA ajustado, associada à queda da dívida líquida para US$ 10,4 bilhões ao final de 2021, fez com que a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado encerrasse o ano em 2,4 vezes em dólar. Ao final de 2020, esse indicador estava em 4,2 vezes.

“Os números alcançados em 2021 comprovam que estamos prontos para colocar em curso o maior ciclo de investimentos da história da empresa. A fábrica de Ribas do Rio Pardo demandará investimento de R$ 19,3 bilhões até 2024 e será a mais competitiva linha de produção da Suzano, além de ser um projeto estruturado a partir de relevantes avanços na frente ambiental”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.

A previsão da Suzano é investir R$ 13,6 bilhões em 2022. A maior parte dos recursos, aproximadamente R$ 7,3 bilhões, será destinada à fábrica de celulose no município sul-mato-grossense. A unidade de Ribas do Rio Pardo tem início de operação previsto para o segundo semestre de 2024.

Na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a Suzano também apresentou evoluções importantes em 2021, ano marcado pela realização da COP26, na Escócia. Destaque para as novas emissões de sustainability-linked bonds, títulos atrelados a metas socioambientais, para a evolução da Suzano em índices internacionais e para o anúncio da meta de biodiversidade, além de inúmeros avanços em direção ao cumprimento das 15 metas de longo prazo, denominadas Compromissos para renovar a vida.

O ano também foi marcado por iniciativas como a adesão da Suzano à campanha Business Ambition for 1.5oC e ao Science Based Target Initiative (SBTi), movimento que busca promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e consequente transição global para uma economia de baixo carbono. A Suzano também se tornou uma das 20 empresas parceiras globais do movimento 1t.org no lançamento de um compromisso público para conservar, restaurar e cultivar mais de 2,5 bilhões de árvores em mais de 50 países até 2030.

No âmbito social, a companhia deu andamento ao longo do ano a um amplo conjunto de iniciativas no enfrentamento à covid, a fim de proteger colaboradores(as), prestadores(as) de serviços, familiares e a sociedade. Entre elas, o apoio na construção de hospitais de campanha e na abertura de novos leitos em diferentes estados brasileiros. Da mesma forma, deu andamento a projetos importantes para as comunidades presentes nas regiões onde atua, tais como o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) e o Programa Colmeias, sem contar iniciativas como o Programa Suzano Educação.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Treevia do Brasil e Wyld Networks fazem parceria para implantar soluções de gestão florestal sustentável

A Wyld Networks anunciou uma parceria com a Treevia, com sede em São Paulo, para implantar sua tecnologia IoT sensor-to-satélite com a solução Treevia SmartForest, uma plataforma digital para gerenciamento automatizado de operações florestais.

As tecnologias combinadas criarão uma solução de ponta a ponta para monitorar e gerenciar ativos florestais em qualquer lugar do mundo.

A tecnologia da Treevia automatiza a coleta, processamento e visualização de dados de ativos florestais para aumentar a produtividade florestal e melhorar a sustentabilidade. Ao automatizar a coleta de dados usando sensores IoT de alta precisão, a Treevia monitora as principais variáveis ​​em ambientes florestais.

As alterações climáticas colocam desafios significativos tanto para a sociedade como para a economia global. Embora haja um esforço contínuo para conter as emissões de carbono, atividades como o mau manejo florestal, o desmatamento e a extração ilegal de madeira são obstáculos constantes que atrapalham as metas climáticas do mundo.

Com o mundo perdendo um terço de sua floresta, há uma necessidade crítica de desenvolver soluções de manejo florestal sustentável.

Com as soluções de IoT por satélite da Wyld, a Treevia poderá coletar dados de forma econômica e eficiente de sensores de IoT em locais remotos com baixo consumo de energia – mesmo onde não há opção de celular.

“A solução de IoT por satélite da Wyld fornecerá eficiência e escalabilidade à medida que procuramos estender nossa tecnologia para o monitoramento em massa de ativos de árvores em todo o mundo”, disse Maycow Berbert, CTO da Treevia.

“Atualmente, a Treevia monitora mais de 100.000 hectares de florestas e planejamos monitorar um bilhão de hectares de florestas até 2030, o que corresponde a um quarto da área florestal total do mundo.”

“A coleta de dados é vital para melhorar o gerenciamento comercial e sustentável dos ativos florestais globais”, disse Alastair Williamson, CEO da Wyld Networks.

“Estamos muito satisfeitos em trabalhar com a Treevia para resolver esses desafios de captura de dados com a tecnologia de sensor para satélite da Wyld e esperamos implantar nossa tecnologia globalmente para apoiar uma iniciativa de sustentabilidade tão importante.”

Fonte: Intelligent CIO

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AGEFLOR – Associação Gaúcha de Empresas Florestais – elege gestão para 2022-2023

A Assembleia Geral Ordinária da AGEFLOR foi realizada no dia 30 de novembro elegendo a nova diretoria para a gestão de 2022-2023 e conselhos, aprovando orçamento e sendo oportunidade para os associados acompanharem palestra proferida pelo Diretor Geral da CMPC Brasil, Mauricio Harger, sobre o projeto BioCMPC (clique para acessar PDF da apresentação).

Paulo Cesar Nunes Azevedo transmitiu o cargo de presidente para Luiz Augusto Alves que, na ocasião da Assembleia, enfatizou o objetivo de dar continuidade às pautas relativas à legislação, estreitar laços com entidades e universidades e buscar ocupar espaços de decisões em oportunidades de representação institucional.

PAULO CESAR AZEVEDO
LUIZ AUGUSTO ALVES
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Veracel divulga editais para contratação de colaboradores

VAGA: MECÂNICO I

7 DE FEVEREIRO DE 2022

VAGA: OPERADOR OU OPERADORA MÁQUINA DE COLHEITA I

7 DE FEVEREIRO DE 2022

VAGA: MOTORISTA COMBOISTA

7 DE FEVEREIRO DE 2022

Veja o conteúdo completo no SulBahiaNews: https://www.sulbahianews.com.br/oportunidade-veracel-divulga-editais-para-contratacao-de-colaboradores/

E MAIS:

Vaga: Operador ou Operadora Máquina de Colheita I

Área de atuação: Coordenação de Colheita Florestal

O que esperamos de você:

• Ensino Médio completo;

• CNH categoria “C” ou superior;

• Curso Operação de Máquinas Florestais pelo SENAI ou equivalente;

• Experiência em Operação de Máquinas Florestais (Harvester ou Forwarder).

Obs.: obrigatório apresentação do certificado de conclusão do curso Operação de Máquinas Florestais.

Venha fazer parte do nosso Time!!

Aos interessados, cadastrar currículo até o dia 09/02/2022, no site https://lnkd.in/eu2neu4

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Monitoramento permite a geração de quase 3 milhões de toneladas de créditos de carbono

Biofílica Ambipar Environment conta com apoio da Plataforma SCCON na conservação da floresta Amazônica. Monitoramento apoia a conservação do Projeto REDD+ Vale do Jari e permite a geração de quase 3 milhões de toneladas de créditos de carbono.

O Projeto REDD+ Vale do Jari realizado em conjunto entre Biofílica Ambipar Environment, Jari Celulose e Fundação Jari renova mais um ano de parceria com a SCCON , empresa brasileira de Tecnologia Geoespacial. As organizações têm como objetivo promover ações para a conservação florestal e da biodiversidade na região e redução de emissões potenciais de gases de efeito estufa (GEE).

O projeto está localizado no Vale do Jari e conta com 200.000 ha de áreas distribuídas nos estados do Pará e Amapá. Através do monitoramento contínuo e detecção das mudanças verificadas foi comprovada a preservação de 199.896 hectares de floresta para geração dos créditos de carbono.

“Este trabalho tem como base um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, por meio do desenvolvimento socioeconômico local. Através da Plataforma SCCON e imagens de satélite diárias Planet, monitoramos o desmatamento, a degradação florestal e ações de vigilância patrimonial”, explica Plínio Ribeiro, co-fundador e CEO da Biofílica Ambipar Environment.

Com ciclo de vida de 30 anos, o Projeto REDD+ Vale do Jari é o maior dentre o portfólio Biofílica, em extensão de território e em créditos já verificados, abrangendo as áreas localizadas no Amapá e Pará.  As atividades realizadas pelo projeto são caracterizadas por sua implementação contínua e as principais temáticas trabalhadas são divididas nos escopos de clima, comunidade e biodiversidade.

Iara Musse Felix, co-fundadora e CEO da SCCON ressalta que o Projeto REDD+ Vale do Jari é um exemplo importante de utilização da tecnologia Planet e da Plataforma SCCON para apoio às ações e estratégias de conservação da floresta e geração de créditos de carbono. “A capacidade de monitoramento contínuo e a emissão de alertas de desmatamento com a comprovação de sua localização, extensão e análises assegura ao Projeto Jari, o monitoramento, controle e fiscalização da floresta com ações e transparência necessária para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

Para o clima, o projeto realiza o monitoramento do desmatamento desde 2011 utilizando imagens de satélite públicas de média resolução do INPE/PRODES  e a partir de 2020, imagens diárias de alta resolução da Planet com a Plataforma SCCON, assegurando maior detalhamento de análises. O uso desses dados são complementares entre si para os diferentes tipos de análises, incluindo as ações de patrulhamento que ocorrem nas áreas por vias fluviais e terrestres pela equipe de vigilância. Essas atividades ocorrem com o objetivo de garantir a proteção da propriedade, prevenindo e identificando ações envolvendo desmatamento, exploração ilegal de madeira e produtos florestais, entre outras atividades ilegais. Desde 2011 foram evitados 8.292 hectares de desmatamento, com 2.997.137 tCO2e em créditos de carbono gerados e verificados desde até 2019. Com potencial de geração de 16.529.450 tCO2 em créditos de carbono, em 30 anos

Para comunidade, o projeto realiza o treinamento técnico e a capacitação em produção rural, técnicas agrícolas, florestais e extrativistas, guiadas de acordo com interesse familiar e comunitário. Hoje, são 303 famílias de 15 comunidades beneficiadas, o objetivo é tornar os produtores capazes de implementar técnicas agrícolas e florestais adequadas, viabilizando constante produção e geração de receita, sendo capazes de conduzir suas produções de modo eficaz e eficiente, produzindo alimentos e gerando renda sem necessidade de abertura de novas áreas, perpetuando os benefícios a si mesmos, ao clima e à biodiversidade.

Já para biodiversidade, a região onde o projeto se localiza tem um papel muito importante na conservação de recursos, além de ser a integradora da Área Endêmica do Escudo das Guianas, a Área do Projeto tem ocorrência de espécies globalmente ameaçadas de extinção de acordo com a Lista Vermelha de Espécies em Perigo da IUCN que são protegidas graças à preservação da área. No período, foram 2.070 espécies de fauna protegidas, das quais 133 estão ameaçadas de extinção, e 340 espécies de flora, dentre elas 54 em extinção.

A solução SCCON possui uma Plataforma Web, com inúmeras funcionalidades de análise da área do projeto, incluindo a disponibilização das imagens PlanetScope diárias prontas para uso, em até 24 horas após sua aquisição pela constelação de mais de 200 satélites da Planet.

O sistema permite monitorar diferentes tipos de alteração antrópica e ou natural que ocorrem nas áreas do Projeto, emitindo alertas, bem como analisar a dinâmica das alterações, registrando e armazenando dados qualitativos e quantitativos das ocorrências verificadas  com as imagens de antes e após a ocorrência e da emissão do alerta.

Segundo Plínio Ribeiro, a ferramenta possibilita informações mais precisas e atualizadas das áreas, oferecendo um processo de gestão mais eficiente por meio das imagens diárias de alta resolução temporal, otimizando os trabalhos de campo. “A identificação quase simultânea das áreas desmatadas, com uso dos alertas e o apoio das imagens de satélite facilita o trabalho da equipe de campo da vigilância patrimonial, auxiliando na tomada de decisões e ações de contenção para atuação dos agentes de desmatamento”, explica.

Sobre a Biofílica Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas. 

Sobre a SCCON Geospatial

A SCCON é uma empresa brasileira de tecnologia do segmento Geoespacial. O objetivo da SCCON é fornecer serviços e soluções que criem impacto positivo para os processos e resultados dos projetos em que participa e para a sociedade, ajudando seus parceiros e clientes em suas decisões para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Este impacto positivo é proporcionado a partir da entrega ágil de informações geoespaciais precisas, atualizadas, via Plataforma SCCON, utilizando-se de processos automatizados, tecnologias, analytics, e metodologias inovadoras para gerar informações sobre as mudanças que ocorrem no espaço e no tempo, utilizando bancos de dados SCCON e monitoramento diário com imagens de satélite Planet de alta resolução cobrindo todo o Brasil .

O Projeto Jari, representa um exemplo importante de parceria da SCCON

Fonte: Biofílica Ambipar Environment

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Quiron, especialista em predição de incêndios florestais, é uma das escolhidas para internacionalização na América do Sul

Quiron Digital é selecionada para a missão Santiago do programa Startout Brasil

Com a ambição de ampliar o contato com países da comunidade hispânica na América do Sul, também incrementando o networking com possíveis investidores, a Quiron.Digital foi uma das selecionadas para participar do StartOut Brasil – Missão Santiago (Chile).  A iniciativa tem por objetivo promover a inserção de negócios inovadores brasileiros nos mais promissores ecossistemas de inovação do mundo, por meio de ações de capacitação, mentoria e conexão (on-line e presencial) com parceiros de negócios e atores de destaque dos ecossistemas de inovação internacionais. A listagem final pode ser conferida neste link.

Esta é a segunda vez que a Quiron participa do StartOut Brasil. A primeira foi em julho do ano passado, quando a empresa esteve no ciclo Lisboa 2021. Na visão da Quiron, especialista em predição de incêndios florestais, além de monitoramento de pragas e doenças do setor florestal, estar conectado com outros países, abrindo a possibilidade de gerar novos negócios, é muito positivo, principalmente pelas oportunidades que surgiram a partir da iniciativa do ano passado. 

“O ano de 2021 foi um ano de apresentar a Quiron para o mercado, ampliando as nossas vendas, já que fechamos negócio para três dos cinco maiores players florestais do Brasil. Também conseguimos captar clientes em cinco países diferentes: Brasil, EUA, Portugal, Espanha e Marrocos. Receber essas oportunidades de capacitação, como do StartOut, nos possibilitou abrir negócio em outro país, como fizemos em novembro passado, em Portugal. Ter participado do programa de internacionalização foi muito estratégico para esse ótimo desempenho, já que agora buscamos vender no Chile também”, comenta Diogo Machado, um dos sócios da Quiron, responsável pela parte de mercado.  

Na visão internacional da empresa, que foca em expansão global, programas como o Startout Chile são muito bem assertivos, até mesmo por conta da característica de incêndios florestais que o país sul americano é afetado.  Além disso, o StartOut Santiago acaba por ser uma porta de entrada para entender o ecossistema e permitir a entrada um início de uma forma mais suave, numa espécie de ‘softlanding’, da mesma forma que a Quiron fez na Rússia

“Nos aproximarmos de lugares para buscar entendermos melhor. É um pouso suave. Temos a característica de avançarmos nos países por três frentes. Uma é a modalidade de canais de venda com parceiros comerciais. Outra é através desses momentos, como StartOut Santiago, quando fizemos uma conexão direta com entidades e empresas. Também ocorre, eventualmente, a modalidade de prospecção direta de clientes alvos, nestes países, e na sequência do fechamento de contratos, buscamos expandir. Foi o caso de Portugal, EUA e Rússia, e esperamos também isso para o Chile. Isso para a gente é uma oportunidade de ouro, porque o Chile é um país com muita floresta, que sofre muito com incêndios florestais. Ter a oportunidade de fazer contato com pessoas locais, e até mesmo ir à Santiago, fazer visitas a possíveis clientes locais, é uma grande oportunidade”, destacou Diogo. O ecossistema de inovação chileno foi referenciado no blog do StartOut Brasil, destacando a abertura do ecossistema local para startups estrangeiras

Especialista em florestas e monitoramento remoto, através de dados de satélite, a Quiron realiza predição de incêndios, além de monitoramento de pragas e doenças, e mapeamento de uso e cobertura do solo. Recentemente a Quiron trouxe um novo produto, com o Discover, de identificação de áreas estratégicas para o gestor florestal

No último ano, o Chile registrou aumento de 380% de hectares incendiados, na comparação com 2020, de acordo com informações divulgadas pela Corporação Nacional Florestal, entidade ligada ao Ministério da Agricultura do país andino.

SAIBA MAIS SOBRE O STARTOUT BRASIL

Desde a sua criação, em 2017, o programa StartOut já realizou 12 ciclos de internacionalização em nove diferentes países (Argentina, França,  Alemanha, Estados Unidos, Portugal, Chile, Canadá, China e Colômbia), oportunizando a mais de 223 startups brasileiras conexão para incrementar negócios, contando com profissionais experientes nos países de destino para garantir a melhor experiência aos empreendedores. No total, foram US$ 11 milhões em negócios realizados. 

O Ciclo Santiago 2022 iniciará em 08/02/2022, e será composto por cinco cinco etapas: (i) Missão Virtual, (ii) Missão de Imersão, (iii) Missão Follow-up, (iv) Pós-Missão: Reconhecimento e Landing, e (v) Avaliação e Monitoramento. Todo o desenvolvimento do movimento terá duração estimada de até 25 meses. 

Na primeira etapa, a Missão Virtual, 40 negócios inovadores foram escolhidos e passarão por algumas atividades, como pitch training online, mentoria coletiva de mercado, webinars com players do mercado, tech-mentorship, agenda de negócios virtual e pitch feedback online. Nestes momentos, capacitação para pitch, encontros técnicos multissetoriais de negócios e apresentação para investidores fazem parte dos encontros. 

StartOut Brasil é realizado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (SEPEC/ME), pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Fonte: Quiron

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Fintech desburocratiza e facilita o acesso ao crédito para o produtor rural

Por meio da Compra Programada da startup Agropermuta, agricultor poderá planejar o financiamento de projetos agropecuários como usina solar, sistemas de irrigação, armazenagem, veículos, máquinas e implementos agrícolas sem comprometer o seu limite de crédito bancário

Em seu mais recente levantamento, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que caminhamos para uma safra recorde de grãos na temporada 2021/2022. As estimativas apontam 284,394 milhões de toneladas, valor 12,5% maior que a colheita anterior. Porém, essa grande produção acende um sinal de alerta no campo, pois um dos principais gargalos nos últimos anos tem sido a escassez de silos e armazéns.

Mato Grosso, por exemplo, principal produtor brasileiro de soja e milho, em 2021 teve déficit de quase 50% de armazenagem dos grãos, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT) estima-se que seria necessária pelo menos a construção de 300. Para começar a mudar este cenário nas próximas safras, os produtores que buscam uma alternativa definitiva já podem contar com a AgroPermuta, fintech agrícola, que oferece soluções inovadoras de financiamento como uma alternativa aos bancos.

Essa ferramenta é a Compra Programada, uma carta de crédito, na qual o produtor planeja o financiamento de projetos agropecuários não só de silos e sistemas de armazenagem, mas também usinas solares, sistemas de irrigação, compra de veículos, máquinas e implementos agrícolas. “Hoje para adquirir um bem, o produtor pega dinheiro mais caro, nossa proposta é mudar isso, além de oferecer a menor taxa de juros do mercado muito mais atrativa que a Selic por exemplo, queremos propor um planejamento na compra, ou seja a construção de uma reserva financeira para adquirir esse bem”, diz Alex Kalef, diretor executivo da fintech.

Com safras recordes a cada ano, as fazendas produtoras de grãos mais do que nunca precisam se preocupar com a armazém, ou seja, ter um silo pulmão ou alguma estrutura para guardar a produção colhida e assim barganhar melhores preços no mercado. “Muitos pagam mais caro no frete por tonelada transportada no pico da safra, pois não podem esperar senão perdem a qualidade do grão. Existe um levantamento que mostra que o agricultor por não ter armazenagem correta perde de 3% a 5% da colheita dele. Pensando isso em quantidade e preço, é muito dinheiro perdido. Isso falando apenas em armazenagem”, destaca Kalef.

O mesmo acontece com os pivôs para irrigação e com a energia elétrica. Afinal, utilizando pivôs e painéis solares seria possível produzir muito mais, economizando recursos hídricos, elétricos, com muito mais sustentabilidade e maior produtividade.

Diferenciais

A Compra Programada não é um consórcio, e sim um contrato de financiamento programado. Sendo assim, não existe sorteio ou lance, ao pagar 50% das prestações do contrato, você poderá utilizar a carta de crédito no valor integral contratado. Qualquer produtor de grãos do Brasil, independente da sua região, pode ter acesso ao crédito AgroPermuta, basta que passe pela análise da empresa.

Graças ao investimento em alta tecnologia essa análise é feita de maneira simples e descomplicada e em até 48 horas o cadastro pode estar pré-aprovado. Após isso, a formalização (assinatura) é 100% digital e a Agropermuta faz toda a parte de cartório e registro. Os prazos disponíveis são 12/24/36/48 meses, lembrando que é possível ter o crédito disponível na metade do tempo de qualquer prazo contratado, sem necessidade de sorteio ou lance. Caso deseje antecipar o saque, é necessário efetuar o pagamento de 50% do valor total da carta.

Após a liberação, o valor é depositado na conta da empresa que vende o bem. Esta deverá ser indicada pelo Produtor Rural ou pela AgroPermuta. É importante destacar que esse dinheiro é disponibilizado apenas para compra de bens de consumo. O produtor rural pode escolher o equipamento que desejar desde que seja emitida Nota Fiscal por CNPJ apto como revendas, concessionárias ou lojas especializadas.

Quanto ao pagamento, o produtor vai usar sua safra de grãos como garantia e não precisará comprometer o seu limite de crédito bancário. O mesmo será feito por meio de uma CPR Financeira, que pode ter como lastro até três safras futuras, já que a quitação do investimento será feita em três parcelas semestrais, caso opte pela carta de 36 meses, por exemplo. “Queremos mostrar que o produtor não precisa mais ser refém da instituição financeira comum, onde existem armadilhas. A nossa solução veio para resolver sua vida mudando o seu jeito de pensar fazendo com que o agricultor pague mais barato e aprenda a planejar suas aquisições futuras”, finaliza Kalef.

Sobre  – A AgroPermuta é uma fintech agrícola fundada em 2020, em São Paulo/SP, que oferece soluções inovadoras de financiamento ao produtor rural de todo o Brasil como uma alternativa aos bancos. Formada por um time de profissionais experientes no mercado financeiro, disponibiliza um contrato de financiamento programado para a aquisição de um determinado bem, como: usina solar, sistemas de irrigação, sistemas de armazenagem, veículos, máquinas e implementos agrícolas.  Saiba mais em www.agropermuta.com.br.

Fonte: AgroPermuta

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‘Reservas Florestais Estratégicas’ a estratégia errada para mudanças climáticas

Não há dúvida de que as florestas ocidentais têm um papel importante a desempenhar na abordagem das mudanças climáticas. Florestas saudáveis ​​podem sequestrar e armazenar enormes quantidades de carbono. Deixar de lado as florestas de propriedade federal como reservas “estratégicas” para armazenamento de carbono – como alguns propuseram nos Estados Unidos – é a estratégia errada.

É a estratégia errada porque muitas de nossas florestas ocidentais não são saudáveis. Essas florestas estão perdendo carbono devido aos altos níveis de mortalidade de árvores e incêndios florestais. Cerca de 80 milhões de acres de terras do Sistema Florestal Nacional estão em risco de incêndios catastróficos ou níveis anormais de impactos de insetos e doenças e precisam de tratamentos de manejo florestal.

Como as áreas selvagens designadas pelo Congresso, as “Reservas Florestais Estratégicas” restringiriam o uso de ferramentas de manejo florestal ativo – como a extração de madeira – sob a premissa de que essas áreas “armazenariam mais carbono e ajudariam a maioria das espécies”. As reservas acabariam por abranger milhões de acres em 11 estados ocidentais.

Como um proponente afirmou: “A chave para isso é que precisa ser permanente. Isso significa que você vai manter o carbono lá. Você não vai cortar a floresta. As florestas de alta densidade de carbono são florestas maduras e mais antigas.”

Esse argumento sugere que os ecossistemas florestais são estáticos, o que significa que, se essas florestas forem deixadas sozinhas, as árvores antigas viverão e armazenarão carbono para sempre. Mas, como testemunhamos nos últimos anos, isso simplesmente não é o caso, pois a seca causada pelo clima, as infestações de insetos e as doenças mataram milhões e milhões de árvores.

As árvores mortas não armazenam carbono, elas apenas emitem carbono, e as árvores mortas servem como combustível para incêndios florestais graves que estão emitindo toneladas de carbono na atmosfera. As “proteções” ao estilo da selva não salvam as florestas mais antigas. Os incêndios florestais na Califórnia este ano mataram quase um quinto das sequoias gigantes do planeta, incluindo aquelas protegidas dentro do Sequoia National Park. E as florestas reservadas para fins de “compensações de carbono” estão queimando e emitindo carbono também.

Um relatório descobriu que os incêndios florestais emitem gases de efeito estufa a uma taxa equivalente a 48 carros por acre. Nesse cenário, para cada 21.000 acres queimados, precisaríamos tirar 1 milhão de carros da estrada e trancá-los em uma garagem por um ano para compensar o incêndio. Como as árvores mortas emitem apenas carbono, a pesquisa também descobriu que a decomposição das árvores mortas após um incêndio florestal é mais significativa para afetar o clima do que o próprio incêndio.

Deixar de lado as florestas do manejo ativo, apenas para vê-las queimar em incêndios florestais, também não ajudaria as espécies da vida selvagem. Por exemplo, em Oregon, os incêndios florestais de 2020 queimaram mais de 560 milhas quadradas de habitat adequado para nidificação e poleiro de corujas manchadas . Desse total, mais de 300 milhas quadradas não são mais consideradas viáveis ​​para as aves.

Pesquisadores descobriram que o manejo florestal beneficia espécies dependentes do crescimento antigo, como a coruja manchada . As Reservas Florestais Estratégicas servem apenas para tirar essas ferramentas de manejo florestal da mesa.

A mudança climática exige o gerenciamento ativo de nossas florestas para mitigação e adaptação, bem como a manutenção de árvores saudáveis ​​e em crescimento, necessárias para remover o dióxido de carbono da atmosfera. A silvicultura também nos permite aproveitar o potencial das florestas jovens que sequestram carbono a taxas mais altas do que as florestas mais antigas. Em média, um acre de nova floresta pode sequestrar cerca de 2,5 toneladas de carbono anualmente.

Quando a madeira é extraída de forma sustentável, muito desse carbono permanece na madeira, madeira serrada e outros produtos de madeira indefinidamente. Remover árvores mortas e moribundas após um incêndio florestal e processá-las em produtos de madeira duráveis ​​pode ajudar a reduzir as emissões pós-fogo que estão contribuindo para as mudanças climáticas.

De acordo com o Estudo de Carbono da Universidade de Washington , ao cultivar, gerenciar, colher, transportar e fabricar produtos de madeira e papel emite alguns gases de efeito estufa, o cultivo de árvores e o uso de produtos de madeira armazenam mais carbono, reduzindo a pegada de carbono do estado de Washington em 12%.

O manejo florestal ativo faz parte da solução climática porque ajuda a manter as florestas saudáveis ​​e maximiza sua capacidade de sequestrar e armazenar carbono. Restringir o manejo florestal e afastar-se dessas paisagens, sob o nome de reservas “estratégicas”, só garante mais emissões e mais incêndios e árvores mortas.

Fonte: Forest2Market

Esta postagem é cortesia do blogueiro convidado Nick Smith, que é Diretor Executivo de Florestas Saudáveis, Comunidades Saudáveis , uma organização sem fins lucrativos e apartidária que é apoiada por indivíduos e empresas que são apaixonados por melhorar a saúde de nossas florestas e o futuro das comunidades rurais e florestais americanas.

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