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10 regras para projetar estruturas de madeira resistentes ao fogo

A resistência ao fogo é a qualidade de um elemento de construção para resistir às condições de um incêndio por um determinado período de tempo. O tempo é medido, em minutos, durante o qual o elemento mantém a estabilidade mecânica, o isolamento térmico, a estanqueidade à chama e a não emissão de gases inflamáveis.

Regras para projetar estruturas de madeira resistentes ao fogo

As “Dez Regras” de Harmathy fornecem um método para combinar as contribuições individuais e determinar a resistência ao fogo (RF) de um elemento de construção: paredes, pisos e tetos. Essas regras foram desenvolvidas por Tiber Harmathy, um renomado especialista em incêndio do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (NRC).

Regra 1

A resistência térmica ao fogo de um elemento de construção composto por várias camadas paralelas é maior do que a soma das características de resistência térmica ao fogo das camadas individuais, pois elas são expostas ao fogo separadamente.

Quando duas camadas de material de revestimento de drywall, como placa de gesso ou OSB, são anexadas, seu efeito combinado na resistência ao fogo da estrutura será maior do que a soma de suas contribuições individuais.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 2

A resistência ao fogo de um elemento de construção não diminui com a adição de camadas adicionais.

Esta regra é praticamente a recíproca da primeira, e estabelece que cada vez que uma camada adicional é adicionada aos materiais de uma divisória ou caixilho, a resistência ao fogo aumentará, independentemente do número de camadas que forem adicionadas.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 3

A resistência ao fogo de um elemento construtivo que possui espaços de ar contínuos ou cavidades de ar internas é maior que a resistência ao fogo de um elemento similar de mesmo peso, mas que não contém essas separações ou cavidades de ar.

Os espaços interiores que se formam entre os montantes e as vigas e que são confinados pelos revestimentos, contribuem para aumentar a resistência ao fogo das referidas armações.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 4

Quanto mais um espaço ou cavidade cheio de ar for deslocado da superfície exposta ao fogo, maior será o benefício de seu efeito na resistência ao fogo.

O efeito sobre a resistência ao fogo das cavidades formadas por vigas, em pisos, ou montantes, em paredes, e que são protegidas contra a exposição ao fogo por materiais de 50 mm de espessura, será maior do que o que resultaria com o fornecimento de uma única Placa de gesso cartonado de 12,5 mm de espessura.

regras para o projeto de estruturas de madeira

Regra 5

A resistência ao fogo de uma estrutura não pode ser aumentada como resultado do aumento da espessura de uma camada de ar completamente confinado. Ou seja, aumentar a altura do suporte do pé direito de 90 mm para 140 mm, ou mesmo 230 mm, não aumenta o nível de resistência ao fogo da divisória.

regras para o projeto de estruturas de madeira

Regra 6

Camadas de materiais isolantes (baixa condutividade térmica) são melhor usadas na face do elemento de construção que provavelmente será queimado.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 7

A resistência ao fogo dos elementos de construção com configuração assimétrica dependerá da direção do fluxo de calor.

Paredes que não possuem os mesmos materiais em ambos os lados oferecerão resistências ao fogo diferentes, dependendo de qual lado está exposto ao fogo. Esta regra acaba por ser consequência das regras 4 e 6, e destaca a importância da localização dos espaços aéreos e a sequência que é decidida na disposição das diferentes camadas de materiais.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 8

A presença de umidade, exceto quando resulta em fissuração de materiais, aumenta a resistência ao fogo dos elementos construtivos.

Materiais com um teor de umidade de 15% terão uma resistência ao fogo maior do que aqueles com um teor de umidade de 4% no momento da exposição ao fogo.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 9

Elementos estruturais, como vigas e soleiras, atingem uma resistência ao fogo superior quando submetidos a ensaios de resistência ao fogo integrando caixilharia de piso e telhado, do que quando são testados separadamente.

Uma viga de piso funciona melhor quando está presa à estrutura do piso do que quando testada individualmente sob a mesma carga.

Regra 10

Os elementos estruturais (vigas, travessas, soleiras) de um pavimento, tecto ou caixilharia de tecto podem ser substituídos por outros elementos estruturais que, ensaiados separadamente, alcancem uma resistência ao fogo não inferior à do caixilho.

Uma viga em uma estrutura de piso pode ser substituída por outro tipo de viga com resistência ao fogo não inferior à da estrutura.

Fonte: Eligemadera

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Com mais de 10 meses de obras, projeto da Suzano Celulose surpreende pelo tamanho

Atualmente 1.800 colaboradores atuam no canteiro de obras que ocupa uma área de 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de aproximadamente 5 quilômetros de comprimento por 3 km de largura

Por: Ricardo Ojeda / Perfil News
Fotos e vídeo: Andrei Luiz All Drones

Com pouco mais de 10 meses atividades, o Projeto Cerrado que a Suzano Celulose está construindo em Ribas do Rio Pardo, mostra avanço positivo no cronograma do empreendimento. 

Com alavancagem financeira na ordem de R$ 19,3 bilhões, o projeto é atualmente o maior em investimento privado no Brasil. 

Atualmente atuam no canteiro de obras 1.800 trabalhadores, no qual a grande maioria veio de outros estados estão residindo em modernos alojamentos, construídos com exclusividades para atender a demanda do empreendimento. Com o avanço da obra, o número de trabalhadores saltará para 10 mil colaboradores.

EVOLUÇÃO 
 
Ribas do Rio Pardo, cidade, de pouco mais de 25 mil habitantes passa por uma evolução inimaginável e os moradores, assim como as autoridades e comercio em geral estão tendo que as adaptarem aos novos tempos. 

De acordo Maurício Miranda, diretor geral de Projetos e Engenharia, a Suzano prevê a entrega no segundo trimestre de 2024, entrando imediatamente em operação produzindo 2,3 milhões de toneladas/ano.

Para se ter uma ideia do tamanho do empreendimento o site ocupa uma área de 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de aproximadamente 5 quilômetros de comprimento por 3 km de largura.

GRANDES NÚMEROS DO PROJETO CERRADO

Investimento total: R$ 19,3 bilhões
Investimento industrial: R$ 14,7 bilhões
Investimento em Florestal, Logística e Outros: R$ 4,6 bilhões
Capacidade instalada: 2,55 milhões de toneladas anuais (2 milhões e 550 mil toneladas anuais)
Capacidade instalada de produção de celulose da Suzano após o início das operações: 13,45 milhões de toneladas anuais*
Início de operação: 2º semestre de 2024
Geração de energia excedente (disponível para venda ou não consumida pela Suzano no local): 180 MW médios
Raio médio estrutural da base florestal que atenderá a fábrica: 65 km
Geração de empregos após início de operações: aproximadamente 3 mil pessoas entre próprios e terceiros
Número de horas de treinamento para a capacitação de pessoas: 2 milhões de horas

Confira esta foto em 360° CLIQUE AQUI

Fonte: InfoRibasMS

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Normas técnicas de Pellets entram em consulta nacional

Entraram em consulta nacional, na última sexta-feira (28), as normas técnicas de Pellets (ABNT NBR 17030 – Pellets — Terminologia e método de ensaios e ABNT NBR 17013-1 – Pellets — Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus). Os votos devem ser feitos pelo site da ABNT até o dia 02 de março.

“A entrada em consulta nacional é comemorada pelo segmento que vem trabalhando há mais de dois anos no desenvolvimento da norma. Ela é considerada pelo fabricantes com um importante avanço porque irá padronizar o produto e potencializará a promoção no mercado interno”, justificou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

As normas ISO, amplamente conhecidas e aplicadas pelos fabricantes do produto no Brasil, foram utilizadas como base para o desenvolvimento do texto. No decorrer do processo, foram estruturados grupos de trabalho para discutir e aprofundar pontos específicos sobre os requisitos da norma.

“A Abimci participou ativamente das reuniões juntamente com seus associados fabricantes do produto. O desenvolvimento da norma vem de encontro com o interesse do segmento na criação de um programa de certificação para o Pellets, acompanhado das várias ações de promoção e marketing para o aumento do consumo do produto no Brasil.”

Abaixo os links para votação:

ABNT NBR 17030 – Pellets — Terminologia e método de ensaios: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/projet.aspx?Q=Z1A5MU51dlRNNkdObzdsZ09UYlkxK3NXWVliaklwWmd5R0RHS0lTd3ZRZz0=

ABNT NBR 17013-1 – Pellets — Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/projet.aspx?Q=ODBYSndHMXpOR1gydW1oYnJtSmFMaDJINjBiWUxidmpwNExENzA0QUtkbz0=

Fonte: ABIMCI

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Pöyry é responsável pela engenharia do maior terminal intermodal de contêineres privado do setor de celulose e papel da América Latina

Engrenagem importante na logística integrada da Klabin, terminal interliga a parcela da produção industrial conteinerizada do complexo de Ortigueira e de Monte Alegre pelos modais rodoviário e ferroviário

Com capacidade para movimentar até 60 mil contêineres por ano, a Klabin iniciou recentemente a operação provisória do Pátio Externo de Expedição de Contêineres, que integra o Projeto Puma II, em Ortigueira (PR). Maior terminal intermodal de contêineres da América Latina para o setor de celulose e papel, fora de uma zona portuária primária, o projeto contou com serviços de engenharia conceitual, básica e detalhada realizados pela Pöyry, empresa europeia líder em engenharia, projetos e consultoria.

O projeto foi executado simultaneamente à construção da primeira etapa do Projeto Puma II, que teve o BOP (Balance of Plant) na modalidade ECPM (Engineering, Procurement and Construction Management) realizado pela Pöyry.

Com uma área construída de 62 mil m2, o terminal interliga a parcela da produção industrial conteinerizada do complexo de Ortigueira e de Monte Alegre pelos modais rodoviário e ferroviário. Quando estiver operando a plena carga, terá capacidade para movimentar até 1 milhão de toneladas anuais de produtos. O terminal conta com um ramal ferroviário principal, com 2,3 km de extensão, e outros dois auxiliares, com 1,6 km cada, e está interligado à malha ferroviária paranaense, podendo receber duas composições com até 90 vagões cada (1.300m), simultaneamente.

“Este projeto reafirma o compromisso de parceria com nossos clientes para o desenvolvimento de soluções integradas de logística, otimizadas em termos de sustentabilidade, eficiência e segurança operacional”, afirma Carlos Saias, gerente de Infraestrutura, Logística e Projetos Especiais da Pöyry, ao destacar que estas soluções são resultado de simulações dinâmicas apoiadas em modelos computacionais representativos dos processos existentes ou a implementar, inclusive para atuar de forma preventiva em relação a possíveis riscos operacionais.

Desenvolvido dentro das mais modernas práticas de sustentabilidade ambiental, o terminal possui entre outros sistemas, a captação e o reuso de água pluvial para a lavagem dos contêineres.

O trabalho da Pöyry incluiu ainda as instalações de estocagem/manuseio de contêineres (vazios e carregados) e dos respectivos equipamentos de manuseio (Rubber Tired Gantry – RTG, Reach Stacker, Empty Container Handler e Track Mobile), bem como as instalações de suporte à operação, instalações de manutenção dos equipamentos e de suporte aos usuários (rodoviários e ferroviários), além dos sistemas de gestão patrimonial.

Sobre a Pöyry

A Pöyry é uma empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, com alcance global. Nós aceleraremos a transição para uma sociedade mais sustentável.

Somos parte do grupo AFRY com mais de 16 mil especialistas dedicados nas áreas de infraestrutura, indústria, energia e digitalização, criando soluções sustentáveis para as próximas gerações.

Fonte: Pöyry

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Elmia Wood está de volta





De 2 a 4 de junho de 2022, a principal feira florestal do mundo, Elmia Wood, será novamente realizada ao sul de Jönköping.

A Elmia está ansiosa para receber expositores e visitantes de muitas partes da Europa para experimentar o evento, que se concentrará em métodos florestais inovadores e sustentáveis ​​para o futuro.

A localização é mais uma vez a fantástica e versátil floresta de Bratteborg, ao sul de Jönköping. Elmia Wood é uma feira abrangente e ponto de encontro para proprietários florestais, empreiteiros, administradores e todos os outros interessados ​​na floresta. Os visitantes podem ver os produtos mais recentes, descobrir inovações e novos conhecimentos e criar oportunidades para novos negócios.

“Estamos enfrentando desafios complexos envolvendo danos florestais e besouros da casca, além de uma necessidade crescente de corte, enquanto ao mesmo tempo muitas pessoas estão promovendo a madeira em pé como um sumidouro de carbono. Um resultado é que muitos proprietários florestais hoje ficam se perguntando como devem gerenciar suas florestas no futuro”, explica Anders Roman, da Elmia.

“Recentemente, houve um forte debate sobre o valor da floresta e como ela deve ser manejada e cuidada, e podemos ver claramente que todos os diversos atores florestais precisam de um ponto de encontro”, acrescenta. “É por isso que também estamos realizando discussões no palco e painéis de debates.”

Os tópicos incluirão a taxonomia da UE, o clima, a biodiversidade e a gestão florestal sem fósseis. Um moderador e vários convidados realizarão debates no palco em frente a um público visitantes interessados. “Estamos trabalhando intensamente com a feira agora e estamos realmente ansiosos para receber a Elmia Wood 2022, que reunirá os produtos e o know-how em um só lugar”, conclui Anders Roman.

Os ingressos estarão à venda em breve no site Elmia Wood: https://www.elmia.se/en/wood/

Fonte: Elmia Wood

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A Dexco, por meio do DX Ventures, anuncia investimento de até R$ 74 milhões na Brasil ao Cubo

Com esse aporte, a DEXCO poderá deter até 13% de participação no quadro societário da Brasil ao Cubo a depender de determinadas condições da transação, que também é composto por seus sócios-fundadores e pela produtora de aço Gerdau. O investimento estratégico permitirá à empresa construir uma nova unidade fabril, situada na cidade de Tubarão – SC, onde já opera desde 2016, ano de sua fundação.

“A chegada de uma empresa do porte da Dexco como sócia é mais um passo importante na nossa estratégia de crescimento, já que estamos com os olhos voltados para um processo de melhoria contínua, tanto na nova fábrica como na maneira em que o cliente percebe o nosso produto. Certamente, a expertise de uma empresa com décadas de atuação contribuirá para avançarmos na oferta de produtos que sigam atendendo às necessidades do mercado e evoluirmos na jornada do cliente como um todo “, avalia Ricardo Mateus, fundador e CEO da Brasil ao Cubo.

Segundo o presidente da Dexco, Antonio Joaquim de Oliveira, com este investimento a companhia avança na cadeia de valor da construção industrializada e sustentável. “Damos mais um importante passo na busca por novas soluções que promovam o bem-estar para nossos consumidores. O investimento na Brasil ao Cubo está em linha com o nosso propósito “Soluções para melhor viver”, com a nossa proposta de marca “Viver Ambientes”, e com o nosso posicionamento em ESG”, finaliza.

A conclusão dessa operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, entre elas a aprovação do investimento pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

Fonte: Brasil ao Cubo

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CMPC lança programa de fomento florestal RS+Renda

Com foco nos produtores rurais e proprietários de terras, iniciativa estimulará a bioeconomia por meio da produção de eucalipto

Com o objetivo de estimular a bioeconomia no Rio Grande do Sul por meio da produção de eucalipto, a CMPC está lançando seu primeiro programa de fomento florestal no Brasil. O chamado RS+Renda é uma ação alicerçada na prática de geração de valor compartilhado, que possibilita aos produtores rurais e proprietários de terras de 71 estados gaúchos integrarem a cadeia produtiva da companhia, diversificando sua produção e auferindo renda. Com a meta de alcançar o plantio de 15 mil hectares ainda em 2022, o RS+Renda busca dar suporte ao aumento de capacidade produtiva de 350 mil toneladas da CMPC, que será proporcionado pelo BioCMPC e requer crescimento em área de plantio para ser abastecido. O investimento aproximado do projeto é de R$ 120 milhões. 

“O Rio Grande do Sul tem vocação para o agronegócio, com clima favorável e tradição histórica no campo. Com o RS+Renda, queremos ampliar a prática da silvicultura, um cultivo sustentável e que hoje está presente em somente 4,3% das propriedades rurais do estado”, explica Mauricio Harger, diretor geral da CMPC no Brasil. O propósito é incentivar o desenvolvimento da bioeconomia em solo gaúcho, somando esforços à pujante silvicultura brasileira. “Ao promovermos o manejo responsável do eucalipto, estamos estimulando uma prática que captura carbono da atmosfera e que contribui com a consolidação do sistema agroflorestal, onde não há uma competição entre culturas, mas sim o uso do solo com diferentes cultivos em uma mesma área”, completa.

Ao engajar produtores rurais como fornecedores de madeira, o RS+Renda possibilita a diversificação das fontes de renda da propriedade e a garantia de adequação à legislação ambiental com consequente incremento dos serviços ecossistêmicos, promovendo o desenvolvimento local e a permanência das pessoas no campo. “O RS+Renda está em pleno acordo com o que foi debatido na COP 26, na qual foi amplamente destacado o papel das florestas plantadas como aliadas do meio ambiente por meio do seqüestro de carbono”, garante Harger.

Na prática, os produtores rurais que aderirem ao RS+Renda terão como benefícios a possibilidade de subsídio financeiro para implantação, o suporte técnico para o cultivo, o apoio para a implementação do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), a oportunidade de antecipação da compra da madeira e a garantia da aquisição. A CMPC irá dispor também de auxílio no combate a incêndios florestais e proporcionará suporte técnico ao licenciamento ambiental da propriedade, oferecendo a disponibilização de mudas, orientação sobre o preparo do solo e acesso a insumos necessários à silvicultura, além de apoio durante todo o processo produtivo e a responsabilidade por realizar a colheita e o transporte.

O RS+Renda é um dos únicos programas de fomento do setor que oferece suporte para a elaboração e implementação dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs), vinculados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O atendimento da legislação ambiental, incluindo os PRADs, é requisito para concessão de financiamento, e ter orientação e suporte para lidar com essa exigência é um diferencial competitivo importante, principalmente para o pequeno produtor.

Modalidades de participação

Parceria: a CMPC realiza todas as atividades, desde o plantio da floresta até a colheita e transporte da madeira. Após a colheita, o produtor rural recebe o pagamento equivalente a 50% do volume da madeira colhida sem casca.

Parceria com compras antecipadas: a CMPC realiza todas as atividades, desde o plantio da floresta até a colheita e transporte da madeira. O produtor rural receberá o pagamento equivalente a 50% do volume da madeira colhida sem casca dividido de duas formas: pagamento antecipado do valor referente a até 70% do volume produzido por hectare anualmente (Incremento Médio Anual) e 30% no inventário pré-corte e após o recebimento da madeira no depósito CMPC (volume real ajustado).

Fomento: CMPC se compromete com o fornecimento de mudas, assistência técnica, colheita e transporte da madeira, além de possibilitar subsídio para financiamento da implantação. Enquanto isso, o produtor é responsávelpelo plantio e tratos culturais, contratando e pagando a mão de obra capacitada. Também realiza a compra dos insumos para plantio e garante a manutenção da licença ambiental. Nesta modalidade, o produtor tem direito a 100% do valor da madeira.

Fomento Social: voltado a produtores rurais de pequeno porte, é similar ao Fomento, com a diferença de que a CMPC disponibiliza suporte técnico para a obtenção da licença ambiental. O produtor também tem direito a 100% do valor da madeira nesta opção.

Fonte: CMPC

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Exportações de madeira chegam a US$ 4,5 bilhões em 2021

As exportações brasileiras de produtos de madeira processada chegaram a US$ 4,5 bilhões em 2021, um recorde, representando aumento de 43,3%  em relação ao ano anterior (US$ 3,13 bilhões).

O estado de Santa Catarina continua bem representado como segundo maior exportador nacional, chegando a US$ 1,47 bilhão em 2021, ou seja 32,6% do total nacional, segundo dados oficiais do MDIC elaborados Remade.

Seguramente do volume total exportado a espécie de pinus é responsável por cerca de  70%  incluindo serrado, compensado, perfilado, lâminas.

Os plantios de pinus, entretanto, não tem acompanhado as projeções futuras  de consumo. Para estimular novos plantios, especialmente em pequenas e médias propriedades rurais, acontece nos dias 29 e 30 de abril o  Forum Brasileiro do Pinus.

O município de Otacílio Costa estará sediando nos dias 29 e 30 de abril de 2022 o FÓRUM BRASILEIRO DO PINUS.

O evento é promovido pela Prefeitura de OTACÍLIO COSTA, no centro de eventos Cambará, e objetiva envolver municípios de toda região Sul aptos aos plantio desta espécie.

O evento também contará com exposição e feira paralela, em área externa e aberta para demonstração.

Da muda a linha de crédito. O Forum faz parte da programação de 40 anos de emancipação política de Otacilio Costa, que constarão de outras atrações até o dia 1 de maio.

Forum Brasileiro do Pinus

29 e 30 de abril de 2022

Centro de Eventos Cambará – Otacilio Costa

www.forumdopinus.com.br

Fonte: Remade

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O projeto de madeira no Chile que promove a descentralização e ajuda o meio ambiente

Concebida para sua localização em Coyhaique e comandada pela equipe Tallwood, a obra tem 19.700 m2, distribuídos em um plano de dois níveis para escritórios, uma torre de dez andares para 68 apartamentos e três subsolos para 220 vagas de estacionamento. Um edifício pioneiro em matéria de sustentabilidade a nível latino-americano, que consegue sequestrar 1.495 toneladas de C02, graças aos seus mais de 1.870 m3 de estruturas de madeira

Muito se fala sobre o Chile ser um país centralista. Que quase todas as grandes coisas acontecem em Santiago. E embora sejam afirmações acertadas em muitos aspectos, geralmente há exceções à regra que quebram os moldes estabelecidos e revolucionam paradigmas. Seria o caso do projeto Edificio Tamango, uma ideia que surgiu como uma comissão sustentável, capaz de incorporar as mais recentes tecnologias de madeira de arranha-céus e, ao mesmo tempo, promover a descentralização em uma das cidades mais meridionais e poluídas do mundo. .

Segundo Gerardo Armanet, arquiteto responsável pelo projeto e um dos fundadores da Tallwood Consultores —precursores de um novo arranha-céu com estruturas de madeira/engenharia—, no final de 2019 eles entraram em contato com as famílias Puchi e Traeger, coyhaique e interessados ​​em desenvolver uma ideia construtiva que, além de ser um bom exemplo para a cidade, se torne referência na região e também no país. 

Especificamente, indo formal e tecnicamente, o Edifício Tamango é um projeto de 19.700 m2, que tem 2.500 m2 de um plinto de dois níveis para escritórios de varejo e Co-work, uma torre de dez andares com 8.500 m2 para 68 apartamentos residenciais e três subsolos — 8.700 m2 no total — para 220 vagas de estacionamento. Por sua vez, a estrutura possui 1.870 m3 de madeira com 3.000 peças de CLT e LVL, fabricadas pela empresa sueco-finlandesa Stora Enso.

Em relação às tecnologias implementadas para poder realizá-lo, é necessário destacar que estas têm sido amplamente utilizadas; tanto na Finlândia como em toda a Europa, incluindo também a América do Norte e a Oceania. De fato, existem atualmente vários projetos em desenvolvimento em outros continentes e, como aponta Armanet, “o Chile, um país florestal com cerca de 22% de seu território coberto por florestas, tem uma boa oportunidade de agregar valor a esta indústria, que pode contribuir fortemente para alcançar a neutralidade carbônica comprometida até o ano de 2050. Como todas as inovações, a implementação requer um processo de aprendizado, mas os exemplos existentes têm demonstrado que investir adequadamente no processo de projeto resulta em grandes benefícios na etapa de construção, 

A madeira como elemento sustentável

Na hora de aprofundar a sustentabilidade da obra —e de qualquer edifício—, o arquiteto ilustra que, para calculá-la, é preciso medir as emissões poluentes, tanto em sua fase de fabricação quanto em seu uso. Como dados, o Relatório sobre o Estado Global do Setor da Construção para o ano de 2019, indica que essa área é responsável por 39% das emissões de CO2 na atmosfera —somente em sua fase de fabricação e construção—, 36% do uso final de energia e 37% do uso e consumo de recursos sólidos globalmente. 

Neste contexto, a madeira surge como o único material renovável que permite construir estruturas em altura. Tanto é assim, e como mencionado, o Edifício Tamango possui 1.870 m3 de estruturas feitas com este material, que captam 1.495 toneladas de CO2 em sua fase final. Para se ter uma ideia, se esses mesmos 1.870 m3 fossem de concreto armado, aproximadamente 3.800 toneladas de CO2 seriam liberadas na atmosfera apenas do concreto, sem considerar as emissões de aço do concreto armado. No total, estamos falando de 5.295 toneladas de C02 a menos na atmosfera; dados que, segundo a Armanet, fazem uma enorme diferença. 

No entanto, e vale esclarecer, a utilização da madeira no projeto também passa a ser um material de alta tecnologia e devido ao seu longo histórico na pré-fabricação, qualidade que permite um excelente resultado construtivo devido à sua precisão e rapidez na montagem. A isto acrescenta-se que, sendo a cidade de Coyhaique, custa muito mais a obtenção de mão-de-obra e matérias-primas para a construção, pelo que a utilização de sistemas pré-fabricados faz todo o sentido. 

Sobre as múltiplas vantagens deste método, Armanet detalha que “os painéis de madeira laminada cruzada atingem uma enorme resistência, com um peso aproximado de 470 kg/m3 contra 2.500 kg/m3 de betão armado”. Isso dá enormes vantagens no manuseio dos elementos estruturais no processo de fabricação, transporte e montagem. Além disso, as cargas gravitacionais são reduzidas para cerca de 20% ao reduzir as fundações.”

Questionado sobre o tipo de madeira e sua origem, o arquiteto especifica que todas são extraídas de florestas que possuem as correspondentes certificações de manejo florestal da Comunidade Européia. Até a Stora Enso calcula que o crescimento da madeira utilizada nessa estrutura leva 45 minutos para se recompor em sua floresta original.

Edifício Híbrido e Impacto na Comunidade

Embora seja verdade que a madeira tenha uma série de vantagens que o concreto e o aço não têm, não podemos ignorar que esses dois últimos elementos são excelentes aliados na hora de unir forças em busca de um objetivo maior. Ou seja, as estruturas de madeira não vêm substituir todos os outros materiais estruturais —concreto ou aço—, mas, além de ajudar a neutralizar suas emissões, são um ótimo complemento estruturalmente falando. “Não temos dúvidas de que quando falamos de estruturas eficientes, estamos falando de estruturas híbridas”, acrescenta Armanet. 

Quanto à recepção e impacto na comunidade, os resultados têm sido muito bons, pois, deixando de lado certas dúvidas iniciais relacionadas a dúvidas lógicas diante de tal inovação, o conceito e a magnitude foram perfeitamente compreendidos. Ruim ou ruim, foram dois anos de trabalho no projeto, com uma equipe de 20 profissionais envolvidos — entre arquitetos e engenheiros — e com revisores locais e estrangeiros. 

Outra informação que reafirma o apoio que a iniciativa tem tido é a preocupação que se tem tido com a eficiência na utilização energética do edifício, uma vez que é totalmente elétrico e o aquecimento central por piso radiante e a água quente sanitária são alimentados por bombas. calor de alta eficiência. Paralelamente, foi concebido um robusto sistema de isolamento dos recintos, fachadas ventiladas e ventilação mecânica das instalações, que permitem cumprir o exigente plano de descontaminação ambiental em vigor na cidade de Coyhaique. 

O tempo estimado para a execução da obra básica da estrutura de madeira é de quatro meses —normalmente levaria o dobro para aquela superfície— e a montagem será bem menos invasiva, pois por ser uma obra “seca”, menos ruído será emitido. , menos material particulado será levantado e o tráfego de caminhões será substancialmente reduzido. Tudo, para fazer do Edifício Tamango uma referência para o desenvolvimento de outras iniciativas semelhantes em todo o país.

Fonte: Madera21

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Incêndios florestais e mudanças climáticas: o que pode ser feito após o incêndio?

Estima-se que a árvore média absorva 1,5 quilo de dióxido de carbono e emite cerca de um quilo de oxigênio para cada quilo de madeira cultivada. É por isso que lidar com as mudanças climáticas requer o manejo ativo das florestas para manter as árvores saudáveis ​​e em crescimento necessárias para remover quantidades significativas de dióxido de carbono da atmosfera.

Em média, um acre de nova floresta pode sequestrar cerca de 2,5 toneladas de carbono anualmente. As árvores jovens absorvem CO2 a uma taxa de 13 libras por árvore a cada ano. Mas o que acontece depois de um incêndio?

Pensei nisso em novembro, quando um grupo de manifestantes da Universidade de Oregon interrompeu uma apresentação de Tyler Freres, da Freres Lumber Co. , enquanto falava sobre a necessidade de remover árvores mortas e moribundas após os incêndios florestais do estado em 2020. Os manifestantes seguravam cartazes sugerindo que árvores mortas e moribundas “valem mais de pé”. Vale a pena refletir sobre a questão: deixar árvores mortas em pé pode mitigar as mudanças climáticas?

Em um relatório, o pesquisador Dr. Thomas Bonnicksen descobriu que os incêndios florestais emitem gases de efeito estufa a uma taxa equivalente a 48 carros por acre. Nesse cenário, ele sugeriu que para cada 21.000 acres queimados, precisaríamos tirar 1 milhão de carros da estrada e trancá-los em uma garagem por um ano para compensar o incêndio.

Curiosamente, o Dr. Bonnicksen, descobriu que a decomposição das árvores mortas após um incêndio florestal é mais significativa em afetar o clima do que o próprio incêndio. De todos os gases de efeito estufa emitidos por um típico incêndio florestal, ele determinou que um quarto vem da combustão do fogo e três quartos vem da decomposição pós-fogo. E os gases – especificamente o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso – podem permanecer no ar por séculos.

Podemos ajudar a diminuir essas emissões de carbono pós-fogo removendo algumas árvores mortas e moribundas depois que o fogo se extingue e bloqueando esse carbono em materiais de construção e outros produtos de madeira. Replantar rapidamente após o incêndio pode ajudar a acelerar o crescimento e ajudar a equilibrar o ciclo do carbono. É uma solução climática que simplesmente faz sentido.

Esta postagem é cortesia do blogueiro convidado Nick Smith, que é Diretor Executivo de Florestas Saudáveis, Comunidades Saudáveis , uma organização sem fins lucrativos e apartidária que é apoiada por indivíduos e empresas que são apaixonados por melhorar a saúde de nossas florestas e o futuro das nossas comunidades rurais e florestais.

Fonte: Forest2Market

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