PÁGINA BLOG
Featured Image

ILPF na pequena propriedade: da ciência à prática

A FEBRAPDP entrevistou esta semana o engenheiro agrônomo, consultor e professor Ronaldo Trecenti. Ativista da agricultura sustentável há 30 anos, ele realizou nesta quarta-feira, dia 1 de dezembro, um evento virtual no qual reuniu especialistas em torno de uma temática que torna mais próxima da pequena propriedade rural a possibilidade de utilizar a ILPF em seu sistema produtivo. Segundo Trecenti, a principal razão da primeira live de seu canal é levar aos pequenos produtores as informações técnicas que já se encontram disponíveis, mas precisam ser decodificadas para gerar renda e riqueza. Confira abaixo a entrevista. Para assistir à live na íntegra pelo YouTube, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=mYaupqGt6hg


FEBRAPDP – Quais as condições mínimas necessárias para se viabilizar essa tecnologia em espaços onde, muitas vezes, não se permite escalar a produção?

Ronaldo Trecenti – A viabilização da implantação da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em qualquer propriedade depende de uma série de fatores que devem ser analisados pelo planejamento antes da sua adoção. Tudo deve começar pelo diagnóstico da propriedade, onde um profissional experiente vai fazer a sua caracterização e avaliar as condições de clima (precipitação, temperatura, ventos etc.) e solo (fertilidade química, física e biológica, topografia, profundidade etc.), o saber local, as atividades desenvolvidas, a infraestrutura e os recursos humanos e financeiros disponíveis. Ele deverá identificar os problemas encontrados, apresentá-los ao produtor, discutir as suas causas, efeitos e soluções possíveis e viáveis, e elaborar um projeto para implantação da ILPF considerando as condições da propriedade levantadas no diagnóstico, as demandas e condições de mercado da região para os produtos originados pela ILPF (grãos, carne, leite e madeira), a logística de acesso à propriedade, a disponibilidade de insumos, mão de obra, mudas e serviços na região, os recursos matérias, humanos e financeiros necessários e as possíveis fontes de financiamento. O projeto deverá indicar: o que será feito; porque será feito; onde será feito; quando será feito; como será feito; por quem será feito; e quanto custará.

FEBRAPDP – Quais as principais vantagens para o produtor e a sustentabilidade em seus vários aspectos, principalmente, no ambiental?

Trecenti – As principais vantagens da adoção da ILPF para o pequeno, médio e grande produtor são: a viabilização da recuperação das pastagens em processo de degradação, isto é, que estão apresentando queda na produção de forragem; a diversificação de atividades (lavoura, pecuária e floresta, e a geração de serviços ambientais passíveis de pagamento como a produção de água e os créditos de carbono) reduzindo a sazonalidade de uso da mão de obra e os riscos climáticos e de mercado; a intensificação da produção, isto é, o aumento da produção por unidade de área (hectare); e o aumento da renda e da qualidade de vida. A arborização das pastagens proporciona um aumento no conforto térmico aos animais, em função da sombra produzida pelas árvores, que se traduz no melhor desempenho com aumento na produção de leite e carne por animal e por hectare.

FEBRAPDP – Quais os principais desafios para implantação e manutenção?

Trecenti – Os principais desafios são: a falta de conhecimento da tecnologia pelos técnicos e produtores, em especial, dos benefícios econômicos, ambientais e sociais da sua adoção e dos requisitos para a sua implantação e manejo, visto que o modelo de formação técnica e de produção ainda predominantes é o da departamentalização (individualização do conhecimento) e da especialização das atividades (monoatividade: só pecuária ou só agricultura ou só floresta). Tanto a implantação como o manejo da ILPF exigem a integração dos saberes, das competências, dos atores e das atividades, isto é, é fundamental reunir e desenvolver conhecimento básico sobre o cultivo de grãos, forragens e árvores, e o manejo animal e da floresta, tudo isso na mesma área e ao mesmo tempo.

FEBRAPDP – Pode falar um pouco sobre o evento realizado nesta quarta-feira, 1? Qual a proposta central e motivação?

Trecenti – A proposta da realização da “LIVE ILPF na pequena propriedade: da ciência à prática” foi motivada pela minha experiência de vida profissional de mais de 30 anos, através da qual pude constatar aquilo que já se sabe, pouco se discute e menos ainda se enfrenta no nosso País, que é que grande parte das informações geradas pela pesquisa não chegam aos usuários, isto é, aos produtores rurais, em especial, às pequenas propriedades. As informações geradas pela ciência precisam ser decodificadas (adaptadas às realidades do campo) pela extensão rural e pela assistência técnica, e para agravar essa situação, as empresas públicas estaduais sofreram um processo de desmonte e depreciação nos últimos anos. Além disso a dificuldade de conectividade no campo tem agravado o problema de transferência e de uso de tecnologias no meio rural, evidenciado pela pandemia da covid-19.

FEBRAPDP – Qual o balanço que você faz e a que conclusões obtidas?

Trecenti – Sem falsa modéstia o balanço foi bastante positivo, considerando que sou semianalfabeto digital, isto é, estou me reinventando e me adaptando ao “novo normal” onde tenho toda uma vida profissional alicerçada por atividades presenciais que vão da pesquisa e melhoramento genético à produção de  grãos (FT Pesquisa e Sementes e Sementes Selecta), à capacitação técnica (Associação de Plantio Direto no Cerrado-APDC/Federação do Sistema Plantio Direto-FEBRAPDP e Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior-ABEAS), ao planejamento, desenvolvimento agrícola e assistência técnica (Companhia de Promoção Agrícola-CPA CAMPO), à docência, ensino e instrutoria (Unoeste, Rehagro, Agrolink, SENAR Central e SENAR-DF) e à consultoria em boas práticas agrícolas (BPAs) para a agricultura de baixa emissão de carbono (ABC), para os Projetos ABC Cerrado e FIP Paisagens Rurais por meio da Pio Consultoria Agroambiental.
As conclusões foram muito claras e consistentes de que a ILPF é uma tecnologia altamente viável e sustentável para qualquer tamanho de propriedade, em qualquer lugar do Brasil, desde que seja adotada de forma planejada e gradativa, considerando os diversos fatores apresentados pelos prelecionistas e que os seus benefícios econômicos, ambientais e sociais atestam que ela é uma das melhores alternativas para a recuperação de áreas degradadas e para a intensificação sustentável da produção, credenciando-a como uma “inovabilidade”, segundo o Dr. Abílio Pacheco da Embrapa, uma junção de inovação com sustentabilidade.


FEBRAPDP – Há alguns anos, houve um esforço para que a ILPF passasse a integrar o conjunto de políticas públicas do governo. Como está isso hoje em dia e como ressoa sobre as propriedades de pequeno porte?


Trecenti – Hoje, com a realização da COP 26, a ILPF está na pauta principal das boas notícias do que o campo está fazendo em prol da sua competitividade e sustentabilidade, aquelas que a mídia nacional costuma dar pouca atenção e destaque e que beneficiam toda a sociedade, porque ela viabiliza a recuperação da produção em áreas degradadas, principalmente de pastagens, e o aumento da produção em áreas já cultivadas, reduzindo a pressão para a abertura de novas áreas, mitigando a emissão de gases de efeito estufa (GEE), possibilitando o sequestro de carbono pela sua adoção, somado do Sistema Plantio Direto e ao manejo adequado de pastagens e florestas, que geram a possibilidade futura de renda extra com o pagamento por serviços ambientais (PSA), por meio de programas como o Programa Produtor de Águas da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) e da venda de créditos de carbono, as tão propaladas pela bioeconomia e economia verde.

Fonte: FEBRAPDP


facebook sharing button
twitter sharing button
email sharing button
sharethis sharing button
messenger sharing button
linkedin sharing button
whatsapp sharing button
print sharing button
Featured Image

Klabin convoca candidatos de todas as áreas em busca do primeiro emprego para vagas de estágio em suas fábricas de SP, MG, PE e SC

Para estagiar no setor de manutenção industrial e outras áreas

A empresa líder no segmento de papel e celulose Klabin abre vagas para o seu programa de estágio. Ao oportunidades estão disponíveis para estudantes de diferentes áreas que terão a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho em áreas de manutenção e administrativas da empresa nos estados de SP, MG, PE, SC, BA e PR. Veja a seguir como cadastrar o seu currículo.

Confira abaixo os requisitos para concorrer às vagas de estágio abertas pela empresa do setor de papel e celulose Klabin

  • Estudantes de Graduação: a partir do 2° ano do curso.
  • Disponibilidade: no mínimo 6 horas diárias ou 30 horas por semana.

Programa de estágio Klabin: Sem restrições de faculdade, curso, idiomas, idade ou experiência profissional. O candidato e a candidata devem estar matriculados em uma universidade brasileira.

Programa de Geração K é o programa de estágio aberto para todos os públicos e os candidatos devem ter disponibilidade para estagiar em: Betim/MG, Carreira Pinto/SC, Feira de Santana/BA, Goiana/PE, Horizonte/CE, Jundiaí/SP, Lages/SC, Ortigueira/PR, Otacílio Costa/SC, Paulínia/SP, Piracicaba/SP, Rio Negro/PR, São Paulo/SP, Suzano/SP e Telêmaco Borba/PR

Benefício: Bolsa-auxílio, Vale-refeição ou refeitório*, Vale-transporte, Fretado ou estacionamento*, Gympass, Assistência médica, Assistência odontológica, Seguro de vida, Apoio psicológico, financeiro e jurídico

Inscrição: Os interessados em concorrer às vagas acima e iniciar a carreira na líder em papel e celulose Klabin devem se cadastrar até o dia 28 de maio, diretamente no site da empresa, neste link.

O projeto Puma II da Klabin inicia sua primeira fase de operação

Klabin deu início em agosto deste ano as operações da primeira etapa do projeto Puma II, na unidade industrial na cidade de Ortigueira, no estado do Paraná. A primeira etapa do projeto contemplou a construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner e kraftliner branco (white top liner) com capacidade de 450 mil toneladas anuais.

Fonte: Klabin

Featured Image

Cultivo de árvores nativas gera retorno ao investimento de até 28,4% ao ano

Cultivo de árvores nativas gera retorno ao investimento de até 28,4% ao ano

Um retorno de investimento com mediana de 15,8%, podendo alcançar 28,4% ao ano: esta é uma das principais conclusões da análise de 40 projetos de plantio de árvores nativas brasileiras em quatro dos seis biomas brasileiros. O estudo constatou ainda que modelos produtivos com espécies nativas podem retirar de 6,7 a 12,5 toneladas de dióxido de carbono equivalente da atmosfera por hectare ao ano. Eles também reduzem a erosão do solo, melhorando a qualidade da água que chega aos rios e reservato´rios.

Liderado pelo Força-Tarefa Silvicultura de Espécies Nativas da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, com apoio e coordenação do WRI Brasil, o estudo avaliou 40 casos implementados ou apoiados por 30 diferentes agentes econômicos – desde agricultores familiares a parcerias com finalidade experimental, bem como empresas rurais. Juntos, eles ocupam mais de 12 mil hectares em oito estados, com predominância nos dois principais biomas florestais do Brasil, Amazônia e Mata Atlântica.

A análise se concentrou em três diferentes modelos que possibilitam o cultivo de árvores nativas brasileiras: a silvicultura de espécies nativas, os sistemas agroflorestais (SAF) e o sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Ao todo, os 40 casos avaliados cultivam mais de 100 espécies florestais e agrícolas, entre nativas e exóticas.

A avaliação econômica desses projetos mostrou que as taxas internas de retorno (TIR) dos investimentos variam de 2,5% a 28,4% ao ano, com mediana de 15,8%. Com exceção de dois casos, todos os resultados mostram TIR superior a 9% – percentual competitivo na comparação com outras atividades agropecuárias. A rentabilidade para o produtor é também um indicativo de que o Brasil tem uma grande oportunidade de gerar emprego e renda se aumentar e der escala a atividades de silvicultura de espécies nativas na produção de madeira, óleos vegetais, alimentos como castanhas, frutas e diversos outros produtos florestais.

“Há um enorme potencial para os produtos florestais brasileiros nas cadeias produtivas nacionais e globais. No caso do mercado de madeira tropical, por exemplo, menos de 10% da produção mundial tem origem no Brasil”, explica Miguel Calmon, líder da Força-Tarefa Silvicultura de Espécies Nativas da Coalizão Brasil.

“O Brasil tem mais de 90 milhões de hectares de pastagem com algum nível de degradação. Desse total, mais de 40 milhões encontram-se em estado severo. O que este estudo mostra é que essa imensa fronteira que exige restauração pode ser uma oportunidade rentável de investimento para o produtor”, destaca Daniel Soares, analista de investimento do WRI Brasil e um dos autores do estudo.

Além da taxa de retorno do investimento, o produtor ainda se beneficia dos serviços ambientais oferecidos pelas espécies nativas, tais como melhora dos recursos hídricos e aumento da resiliência e produtividade de outras atividades que podem ser consorciadas com as árvores. A remoção de carbono da atmosfera, por sua vez, é um benefício para todo o planeta, mas também pode contribuir com o fluxo de caixa do produtor, já que oportunidades no mercado de carbono vêm ganhando impulso mundialmente.

A análise dos 40 casos de produção envolvendo árvores nativas brasileiras foi feita com a Ferramenta de Investimento Verena, do WRI Brasil, com base em um modelo financeiro de fluxo de caixa descontado. As informações para compor os modelos financeiros foram fornecidas pelos executores e parceiros dos casos. As principais informações para fazer a análise econômica e financeira foram a produtividade esperada para cada espécie, os custos de implementação e manutenção e as despesas administrativas. O custo de oportunidade da terra foi baseado no valor da terra, em reais por hectare, referente ao uso e ao município mais próximos ao caso.

A avaliação um a um dos casos mostrou que o investimento necessário e o retorno variam entre os modelos. A silvicultura de nativas, em geral, requer maior exposição de caixa e um período maior para que o investimento cumpra o retorno esperado. Os SAFs e sistemas ILPF, os quais incluem culturas agrícolas ou pecuária, permitem antecipar a entrada de caixa.

Para a análise de carbono, utilizou-se o GHG Protocol Florestas e Sistemas Agroflorestais. A silvicultura de nativas mostrou potencial para retirar 12,5 toneladas de dióxido de carbono equivalente da atmosfera por hectare ao ano (tCO2eq/ha/ano). Os sistemas agroflorestais, por sua vez, mostraram potencial de remover 6,7 tCO2eq/ha/ano. O estudo não quantificou a remoção de carbono dos sistemas ILPF.

Fonte: Agrolink

Featured Image

Mudança na gestão da Komatsu Forest no Brasil

A Komatsu – fabricante de equipamentos para construção, mineração e florestal – anuncia mudança na gestão da Komatsu Forest Brasil (KFB). O diretor-superintendente da KFB, Felipe Vieira, após cerca de quatro anos de contribuições na companhia, decidiu se dedicar a um novo desafio profissional em outro segmento. Quem assume a função de forma interina, a partir de 1º de dezembro de 2021, é o atual diretor-superintendente da Komatsu Forest Alemanha, Juergen Munz, que está na companhia há quase 15 anos. Essa é uma solução provisória, até a definição do novo líder local.

“Estou na expectativa de trabalhar com nossa equipe brasileira. O mercado no País cresce de forma vigorosa e sustentável e a Komatsu Forest possui parcerias sólidas e duradouras com nossos clientes. Meu foco principal será na transição com o futuro gestor para que esta seja a mais tranquila possível”, afirma Munz.

“A Komatsu está reforçando seu plano de desenvolvimento de produtos florestais localmente. A linha de máquinas florestais como máquinas bases PC200F M0, PC350F, e a linha de tratores de esteira como D155, D85 e D61 planter, vêm crescendo e está ganhando cada vez mais espaço no mercado florestal. Com base na América do Sul, a Komatsu irá intensificar o desenvolvimento destas máquinas para aplicações florestais.

Há mais de 20 anos na Komatsu, o executivo Sandro Soares, alocado no Brasil, assume o cargo de gerente de produto a partir de 1º de dezembro de 2021. Ele irá trabalhar com a equipe de desenvolvimento de produtos do escritório central da Komatsu Forest na Suécia. “Sandro tem atuado como gerente de manutenção e com engenharia de design na Komatsu Forest Brasil. Isso, somado a sua grande rede de contatos no mercado, será fundamental no novo cargo”, reforça Munz.

Felipe Vieira, que está deixando a empresa, faz questão de deixar sua mensagem. “Sou extremamente grato à Komatsu pela oportunidade que me foi oferecida e honrado por ter trabalhado lado a lado com uma equipe tão comprometida. Tenho orgulho da trajetória da Komatsu e estou certo de que o futuro da empresa será promissor. A Komatsu possui uma equipe interessada em aprender cada vez mais e promover melhorias, buscando trazer inovação de forma incansável. Desejo tudo de melhor para o Munz e todos os colaboradores da Komatsu. E desejo o mesmo aos colegas e amigos do setor florestal”.          

As demais lideranças da Komatsu Forest Brasil permanecem inalteradas, como a equipe de marketing, vendas e pós-vendas da Komatsu, representada pelo gerente-geral de Marketing e Vendas, Carlos Borba.

Sobre a Komatsu

A Komatsu é líder na fabricação e fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver uma infraestrutura moderna, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologia e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu e sua rede de distribuidores entregam aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimizam a performance das operações.

Fonte: Komatsu Forest

Featured Image

Novo estudo confirma: florestas cultivadas a maior cultura agrícola de Minas Gerais

Estudo confirma 2,3 milhões de hectares de áreas produtivas e mais de 1,3 milhão de áreas nativas conservadas em todas as regiões do estado

O maior levantamento já realizado com imagens de satélite em Minas Gerais foi concluído recentemente com precisão superior a 97% no mapeamento e caracterização das florestas cultivadas no estado. Os dados consolidam as florestas cultivadas como a maior cultura agrícola mineira presente em 803 municípios (94%). Esse é o mais detalhado estudo já realizado no setor: são 2,3 milhões de hectares de área de produção de florestas e mais de 1,3 milhão de hectares de áreas nativas conservadas em 2020. A cada 1 hectare de floresta cultivada, 0,6 hectare de floresta nativa é conservada, seja em Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reservas Legais (RLs), Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) ou programas de restauração de áreas degradadas. 

As imagens permitiram a obtenção de dados a partir de áreas com 0,25 hectare cultivado. Outra novidade é que o levantamento aponta as classes de uso e cobertura da terra que substituíram ou foram substituídas por florestas cultivadas, além da espécie cultivada. O levantamento foi realizado pela startup Canopy Remote Sensing Solutions, com o apoio do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (SINDIFER) e da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF). “Fizemos um cruzamento entre o que há de mais inovador em tecnologia de imagens de satélite e avaliações do olho humano. Assim, foi possível ter um retrato fidedigno das florestas cultivadas em Minas Gerais”, destaca a presidente da AMIF, Adriana Maugeri.

O levantamento é estratégico para a tomada de decisões na agroindústria e para o próprio desenvolvimento do setor. “O Plano Nacional de Florestas Plantadas estabeleceu como meta ampliar a área de produção em 2 milhões de hectares até 2030 (cerca 20%). A missão que abraçamos na Canopy é de usar o estado da arte em geotecnologias para entregar não só um raio-x completo das áreas de floresta cultivada em Minas e no Brasil, mas um sistema de suporte à decisão florestal, com informações sistemáticas, precisas e atualizadas”, afirma o Co-fundador e CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, Fabio Gonçalves. 

Painéis, pisos laminados, madeira serrada, madeira tratada, carvão vegetal, celulose e papel são alguns dos produtos gerados a partir das florestas cultivadas. Tais produtos também solidificam a posição do estado internacionalmente: Minas Gerais segue como líder mundial na produção e consumo de carvão vegetal. “O carvão vegetal é um insumo importante também para a produção de ferro gusa nas siderúrgicas de Minas Gerais. Além da área cultivada, saber o que se tem de disponibilidade de madeira no estado é fundamental. Com essa tecnologia, em breve, teremos o volume de madeira disponível nas áreas de plantio, ou seja, informação relevante para o planejamento das usinas”, afirma o presidente do Sindifer, Fausto Varela.

O levantamento utilizou mais de 3.500 imagens de satélite coletadas sobre o território mineiro na última década. O cultivo do gênero eucalipto é o principal nos plantios com 96,8% do total de hectares. A região Norte de Minas Gerais concentra 25% da base florestal no estado, seguida pelo Vale do Jequitinhonha (13%) e a região Central (12%). As demais regiões representam a outra metade da área total plantada. 

A expansão da base florestal

A expansão da base florestal em 2020 ocorreu em cerca de 29,2 mil hectares, se comparada com o período de 2018/2019. Os novos plantios estão localizados nas regiões Norte (38%), Central (28%) e Vale do Jequitinhonha (16%). Por outro lado, cerca de 9,5 mil hectares de plantios florestais foram em 2020 convertidos em outras culturas agrícolas (39%), pastagens (11%) e outros usos (50%), como loteamentos e áreas de mineração. Consideradas as áreas de expansão e de retração, o levantamento indica um saldo positivo de 19,7 mil hectares, o equivalente a 1% de crescimento, aproximadamente, na área de floresta cultivada em relação a 2018/2019. 

area-florestas-cultivadas-mesorregiao

Cultivo por bioma

O território mineiro é abrangido por três biomas em toda a sua extensão, de acordo com classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São eles: Cerrado (54%), Mata Atlântica (40%) e Caatinga (6%). As florestas cultivadas em Minas Gerais estão presentes em 4,79% da área do Cerrado, 3,33% da área da Mata Atlântica e 0,01% da área da Caatinga. 

amif-tab-florestas
mapa-bioma-florestas

Florestas cultivadas em Minas Gerais

Os dados do novo levantamento solidificam a posição de Minas Gerais como o maior produtor de florestas cultivadas do Brasil. Embora as florestas cultivadas representem apenas 1%, aproximadamente, do território brasileiro, cerca de 90% de toda a madeira produzida com finalidade industrial no país vêm dessa cultura, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

As florestas cultivadas reduzem a pressão sobre as florestas nativas porque fornecem insumos necessários à cadeia produtiva da madeira. Elas também contribuem para manter a disponibilidade de água no solo, capturam carbono e lançam oxigênio na atmosfera reduzindo impactos de gases do efeito estufa. Todo o cultivo dessas florestas é baseado em práticas sustentáveis de uso do solo atestadas em certificações nacionais e internacionais.

“Nós mostramos que é totalmente possível promover o desenvolvimento econômico aliado à conservação ambiental e respeito às comunidades que integram os territórios onde atuamos. Para a floresta cultivada sobreviver e produzir de forma satisfatória é indispensável conservar os recursos naturais. Nossos plantios são feitos em forma de mosaico por causa disso. É uma relação de simbiose entre as florestas. A madeira é um dos materiais mais nobres e consumidos na história da humanidade. A preocupação atual que deve pautar a sociedade é exigir a origem sustentável e legal dessa madeira. Este é o papel da indústria florestal: oferecer ao mercado uma madeira que apresente integralmente todo o cuidado e preocupação com a sustentabilidade do nosso planeta”, explica a presidente da AMIF, Adriana Maugeri. 

mapa-florestas-cultivadas-mg

Fonte: AMIF

Featured Image

Clones de seringueira mais produtivos para o Centro-Oeste

Um trabalho de mais de 20 anos de melhoramento genético, realizado por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF), resultou na seleção de 14 clones de seringueira adaptados ao Centro-Oeste do Brasil. A produtividade deles é 26% superior à média das espécies mais plantadas na região. Foi a partir de 70 tipos vindos da Malásia, em 1995, que a pesquisa se desenvolveu e se chegou a um tipo de seringueira adaptada a áreas com de período seco bem definido. Um dos locais do experimento foi o campo da Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF).

Redução de pragas

Além da elevada produtividade, que permitirá o aumento da produção nacional e a redução da dependência das importações, os novos materiais fornecem um produto de boa qualidade e vão prover maior diversidade genética aos seringais. Esta é uma importante estratégia para reduzir os riscos de ataques de pragas e doenças. As primeiras mudas enxertadas devem estar prontas para venda a partir de 2022.

Maiores produtores

Por causa de pragas, a heveicultura brasileira se deslocou do Norte para as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Além de serem áreas de escape de doenças, são hoje as principais regiões produtoras de borracha do país. Goiás, São Paulo e Minas Gerais estão entre elas. A seringueira é a principal fonte de látex e borracha do planeta. E o melhoramento genético é a melhor maneira de aumentar a produtividade e a receita dos agricultores sem alterar os custos.

Fonte: Correio Braziliense

Featured Image

Guararapes vai investir mais R$ 1,2 bilhão em ativos florestais

Aporte se soma aos R$ 800 milhões já previstos visando quase dobrar a capacidade instalada de painéis de MDF.

A empresa Guararapes vai investir, até 2023, R$ 1,2 bilhão em ativos florestais em busca de aumentar a auto-suficiência em madeira da sua produção de painéis. Os aportes serão destinados também à aquisição de empresas, como de painéis de decoração, que contribuam para sua aproximação com clientes finais, e à compra de alguma fabricante de “madeira engenheirada”, ou seja, de estruturas de madeira para edificações.

Para parte do R$ 1,2 bilhão, a empresa captou R$ 475 milhões, em créditos verdes, pela modalidade Nota de Crédito à Exportação (NCE), com Itaú BBA – R$ 250 milhões -, Bradesco – R$ 100 milhões – e Citi – R$ 125 milhões. Oferecendo como contrapartidas manutenção das certificações das fábricas referentes a toda a cadeia e o compromisso de compra de ativos florestais certificados, a Guararapes pode captar os recursos a taxas mais competitivas do que as de empréstimos tradicionais. Com o Itaú BBA, foi fechado empréstimo a CDI mais 1,9%, com o Bradesco, a CDI mais 1,7%, e com o Citi, a CDI mais 1,70%.

O restante para completar o aporte de R$ 1,2 bilhão será financiado com a geração de caixa da Guararapes e com a captação de outras dívidas, de acordo com o diretor de relações com investidores, Fabio Torres.

O valor de R$ 1,2 bilhão se soma aos R$ 800 milhões já previstos pela Guararapes para quase dobrar sua capacidade instalada de painéis de MDF até o fim do próximo ano. A nova linha será instalada no mesmo terreno em que se concentra a produção, em Caçador (SC). Poderá haver captações futuras de dívidas ou até mesmo oferta pública de ações (IPO) da empresa se as condições de mercado permitirem, segundo o executivo.

Por enquanto, a parte dos recursos destinada aos investimentos em infraestrutura para assegurar a expansão da capacidade tem origem na geração de caixa. Já a parcela direcionada para a importação de equipamentos da Alemanha, Suíça, Suécia e Bélgica é financiada por um banco alemão de fomento.

Mesmo com a piora das condições macroeconômicas, a Guararapes está mantendo seu cronograma de ampliação da produção de MDF. “A cadeia continua desabastecida no mercado interno. Não está sobrando MDF”, diz o diretor de relações com investidores. Para atender à demanda doméstica de seus clientes, a empresa reduziu, neste ano, a fatia exportada de 20% para 13%.

“Operamos muito perto do nosso limite desde 2018. Este é um produto maduro e independente das condições atuais de mercado”, diz o executivo. Sem informar valores, Torres informa que, até a metade deste ano, o faturamento da Guararapes superou o do acumulado de 2020, que havia sido recorde.

A produção expandida será destinada aos mercados interno e externo. Haverá fabricação de itens destinados, prioritariamente, a exportações, além de produtos com especificações que ainda não fazem parte do portfólio da Guararapes.

Fonte: Caçador Online

Featured Image

AMATA divulga seu relatório de sustentabilidade de 2020

Relatório de Sustentabilidade 2020

No ano de 2020 tivemos grandes marcos para a AMATA, tanto pela satisfação das conquistas quanto pela intensidade dos desafios que emergiram de uma nova realidade a partir da pandemia. Este ano também foi marcado pela consolidação da Urbem, com a missão de originar um novo negócio centrado no uso da madeira engenheirada.

Esse Relatório de Sustentabilidade foi elaborado para compartilhar com todos vocês o ponto exato em que a AMATA se encontra nesta jornada e o que buscamos atingir nos próximos anos, integrando cada vez mais negócios e propósitos, buscando a preservação da natureza e mais qualidade de vida para as pessoas.

Para acessar click abaixo:

Fonte: AMATA

Featured Image

Ação incentiva novas variedades de araucária

Nos últimos anos, o interesse pela araucária tem sido crescente entre produtores rurais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acaba de publicar os descritores mínimos da espécie florestal Araucaria angustifolia, bem como as instruções para execução dos testes de distinguibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE) de cultivares da espécie e híbridos da espécie com outras do gênero Araucaria. Isso significa que, a partir de agora, produtores e empresas interessados em trabalhar com melhoramento genético de araucária poderão proteger as novas cultivares que desenvolverem.

“Para a araucária, isso representa um passo muito importante”, explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas (PR), que esteve à frente do grupo que elaborou esses descritores mínimos. “Cremos que essa publicação incentivará produtores rurais e empresas a fazer novos plantios de araucária e, consequentemente, ajudará a retirá-la da lista de espécies ameaçadas de extinção”, acredita.

Por que os descritores são importantes?

Os descritores reúnem diversas características morfológicas que servem para descrever as cultivares e evidenciar suas diferenças. Com isso, interessados em seu cultivo vão ter mais segurança a respeito do material que estão adquirindo e plantando, e quem desenvolve novas cultivares terá a garantia de sua proteção. “A araucária pode ser cultivada tanto para produção de pinhão quanto de madeira e saber o que a cultivar proporciona é importante para o produtor”, explica Wendling.

Segundo Ricardo Zanatta Machado, Coordenador do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), do Mapa, a vantagem da proteção é que o titular passa a ter direito exclusivo de exploração comercial do material propagativo da cultivar, ficando essa atividade vedada a terceiros sem a sua autorização. “Isso, de certa forma, ajuda as empresas e instituições que desenvolvem novas cultivares a reaverem parte do capital investido, incentivando-as a aportar novos investimentos em pesquisa, que culminarão no desenvolvimento contínuo de novas cultivares para o benefício de toda a sociedade: o chamado ciclo virtuoso da inovação”, detalha.

Além disso, para que as cultivares possam ser protegidas, devem atender a critérios técnicos que são avaliados por meio de testes de campo, e as diretrizes de DHE tem por finalidade estabelecer as regras para condução desses testes, bem como as características que deverão ser avaliadas, a fim de padronizar as avaliações entre os diferentes obtentores e possibilitar a comparação entre plantas.

Interesse dos produtores rurais

Nos últimos anos, o interesse pela araucária tem sido crescente, segundo conta o pesquisador da Embrapa. No entanto, os produtores rurais ainda se sentem desamparados por falta de informações técnicas e segurança jurídica para estabelecerem plantios comerciais. A proteção de novas cultivares pode ser um passo para aumentar o interesse pelo seu plantio. “A conservação pelo uso vai tanto favorecer produtores rurais interessados na araucária quanto ajudar em sua conservação, pois mais produtores podem se sentir incentivados a plantar”, completa Wendling. Um dos passos importantes para que isso aconteça é a segurança jurídica e a proteção de cultivares faz parte disso. “Isso vai estimular também uma cadeia em torno da araucária, com viveiros produzindo e comercializando mudas de cultivares registradas e protegidas”, prevê.

O trabalho de desenvolvimento dos descritores foi uma iniciativa da Embrapa Florestas, com apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Santa Catarina campus de Curitibanos (UFSC), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

As diretrizes DHE

A tabela de descritores da araucária apresenta 23 itens a serem analisados como tipo de floração, ciclo até a maturidade do pinhão, altura da planta, diâmetro do tronco, características das acículas, pinhões (no caso de plantas femininas) e estróbilos (plantas masculinas), quantidade e inserção de verticilos, entre outros. Para chegar à lista final, os pesquisadores observaram, mediram e analisaram mais de 200 plantas de jardins clonais e pomares da Embrapa e de plantios de produtores parceiros. 

A definição dos descritores levou dois anos e envolveu intenso trabalho de ajustes, refinamentos e checagem em campo dos descritores propostos, obtenção de fotografias e elaboração de ilustrações que servem de base para a análise, além de reuniões virtuais.

Marco histórico

Coube ao SNPC a formatação do documento final levando em consideração as orientações da União Internacional para Proteção das Novas Obtenções Vegetais (UPOV) para elaboração de diretrizes de DHE. A diretriz de DHE de araucária é a primeira a ser publicada entre os países membros da UPOV. Com esse trabalho, o Brasil passa a ser referência na cooperação com outros países que venham a apresentar interesse em proteger cultivares da espécie.

“A publicação dos descritores pode ser considerada um marco histórico muito importante para o setor florestal brasileiro”, atesta o pesquisador. Entre as espécies florestais cultivadas no Brasil, além da araucária, possuem descritores o cedro australiano, a seringueira, a erva-mate, além de algumas espécies de eucalipto e de pinus.

O formulário de solicitação de proteção está disponível site do Mapa.

Os pedidos de proteção

Com a publicação das diretrizes, já é possível depositar pedidos de proteção de uma cultivar de araucária, que entra em vigor a partir da data da concessão do Certificado Provisório de Proteção, pelo prazo de 18 anos. Para atender ao requisito de “novidade”, estabelecido no Art. 3º da Lei 9.456/1997, a cultivar não poderá ter sido oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses em relação à data do pedido de proteção e, observado o prazo de comercialização no País, não poderá ter sido oferecida à venda ou comercializada em outros países, no prazo de seis anos.

Fonte: Embrapa Florestas

Featured Image

Dia Mundial da Oliveira destaca azeite brasileiro

Na última sexta-feira, 26 de novembro, foi celebrado o Dia Mundial da Oliveira, declarado pelo Conselho Internacional do Azeite. Com este pretexto, vamos desvendar algumas curiosidades sobre o azeite de oliva.

O azeite de oliva e azeitonas de mesa são uma fonte comprovada de nutrição e ingredientes essenciais na dieta mediterrânea. Oferecem uma grande variedade de aromas e sabores e realçam uma cozinha única que já desperta o interesse de muitos brasileiros. A capacidade de suas múltiplas propriedades saudáveis e nutricionais que contribuem na prevenção de algumas doenças, já amplamente reconhecida.

Qual a diferença entre os óleos vegetais?

O azeite extravirgem é reconhecido pelo FDA – Food and Drug Administration – como um alimento com características funcionais que, pela presença de antioxidantes, fortalece o sistema imunológico quando faz parte da dieta do indivíduo.

Enquanto os outros óleos são produzidos a partir das sementes, o azeite é o único óleo extraído da fruta (azeitona), possui gordura monoinsaturada, vitaminas, antioxidantes e minerais, além de ser fonte de vitamina E.

É rico em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a elevar o HDL (colesterol “bom”) e a reduzir o LDL (colesterol “ruim”). Cerca de 20% das calorias diárias consumidas por uma pessoa devem vir da gordura monoinsaturada, 10%, da poliinsaturada e até 7%, da saturada.

No caso de diabetes, a substituição de gordura saturada e do carboidrato pelo azeite de oliva (gordura monoinsaturada) melhora a resistência à insulina e consequentemente contribui com a diminuição a glicemia do diabético.

O azeite e as frituras

Existe um mito que o azeite de oliva vira gordura saturada (ruim) se usado na fritura. O azeite de oliva é a gordura vegetal que mais resiste às altas temperaturas sem se degradar, portanto o mesmo de ser utilizado em substituição a outras gorduras porque:

• Mais estável das gorduras vegetais;

• Não produz reações tóxicas quando submetido a fritura, assadura ou cozimento;

• Ao fritar, forma uma capa fina e consistente ao redor do alimento, impedido a saída dos nutrientes e a entrada da gordura.

O azeite engorda?

O azeite de oliva é uma gordura é monoinsaturada – um tipo de gordura que é benéfica à saúde. Diferente da manteiga, que é uma gordura saturada. É mais saudável utilizar azeite no lugar da manteiga ou de outros óleos vegetais para cozinhar alguns alimentos.

Apesar do azeite de oliva ser uma gordura extremamente saudável, deve ser consumido moderadamente, pois em demasia contribuirá com o aumento de peso dos consumidores.

Cultivo

O cultivo de azeitonas vem crescendo no Brasil. Em 2019, a safra atingiu o volume recorde de 1,4 milhão de toneladas, enquanto a produção de azeite foi de 240 toneladas, conforme dados do Instituto Brasileiro da Olivicultura (Ibraoliva). Há produções no Rio Grande do Sul (maior produtor), Minas Gerais, São Paulo e Bahia.

No Rio Grande do Sul, em 2020, foram colhidas 525 toneladas de azeitonas no Estado, resultando em 48 mil litros de azeite. Segundo a Secretaria da Agricultura, nesta safra foram 202 mil litros do produto, processados por 15 indústrias, em 11 municípios. O volume foi quatro vezes mais do que o do ciclo de anterior.

Fonte: Agrolink

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S