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Conheça o “Ouro Verde”, biocombustível a base de lignina que pretende substituir o petróleo

Registrado como Goldilocks® (Cachinhos Dourados®), o biocombustível a base de lignina líquida é gerado exclusivamente a partir de resíduos florestais e agrícolas de origem sustentável, e vem com a promessa de ser uma alternativa eficiente ao petróleo

Fundada em 2017, a Vertoro, startup holandesa que patenteou o processo, produz lignina líquida exclusivamente a partir de resíduos florestais e agrícolas de origem sustentável por meio de um processo termoquímico. Como o óleo fóssil, a lignina líquida pode ser usada como uma plataforma para aplicações de combustível, produtos químicos e materiais.

A Vertoro planeja construir uma planta de demonstração, que entrará em operação em 2022. A produção dessa planta será usada para desenvolver combustíveis navais em parceria com a Maersk, bem como outras aplicações para os mercados de materiais e produtos químicos.

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Nosso objetivo é oferecer produtos competitivos e sustentáveis para clientes que se preocupam com os custos e com o meio ambiente em todo o mundo”, disse Michael Boot. Co-fundador e CEO da Vertoro.

“Ouro Verde” – Robusto, simples e flexível

O “Ouro Verde“, tem origem em resíduos de biomassa amadeirada ou lignina técnica. Como informado pela instituição, o processo é simplificado “Misturamos com um solvente, aquecemos e extraímos nosso ouro verde“. Este produto resultante pode então ser usado para diferentes aplicações – para fazer materiais, vários combustíveis e aditivos de combustível. “Estamos a caminho de produzir um produto de plataforma com enorme potencial de mercado, que seja capaz de responder à necessidade urgente de transformar nossa economia baseada em fósseis em uma mais sustentável.

Possibilidades ilimitadas

Ao trazer Goldilocks® (Cachinhos Dourados®) ao mercado, a Vertoro está oferecendo um novo tipo de produto de plataforma verde que pode ser usado para fazer materiais, combustíveis e produtos químicos. Inúmeras aplicações a jusante são possíveis. “Cachinhos dourados® permite que nossos clientes diminuam significativamente sua pegada de carbono, sem custos crescentes. Estamos ansiosos para discutir a solução sob medida que permitirá que você mantenha seu negócio sem ter que mudar seu hardware.

Investimentos

Pela terceira vez em apenas dois meses, a AP Moller – Maersk, a empresa-mãe da gigante da navegação, investiu em uma empresa de desenvolvimento trabalhando em combustíveis alternativos como parte dos esforços da empresa para se tornar líder na descarbonização da indústria naval. Esses investimentos, feitos por meio da Maersk Growth, o segmento de empreendimentos corporativos da empresa, destacam a adição da categoria de combustíveis verdes como um tema de subinvestimento adicional sob o guarda-chuva geral de investimentos da cadeia de suprimentos da empresa.

Consideramos a Vertoro uma startup líder no espaço sustentável de biomassa para líquidos e estamos entusiasmados em investir na empresa e nos tornarmos parte dos esforços para aumentar a produção de combustíveis verdes com eficácia”, disse Peter Votkjaer Jorgensen, um parceiro da Maersk Growth. “Além disso, acreditamos que podemos oferecer valor além do capital por meio da experiência e escala da organização Maersk mais ampla.

A Maersk espera que vários tipos de combustível existam lado a lado no futuro e, neste estágio, está buscando investimentos em vários caminhos para alcançar a futura transição de combustível. A empresa relata que identificou quatro caminhos potenciais de combustível para descarbonização, com foco em biodiesel, álcoois, amônia e álcoois enriquecidos com lignina.

Michael Boot da Vertoro acredita que a empresa está usando um “modelo inspirado em disruptores simples em outras indústrias que hoje estão entre as mais lucrativas em seu setor. Este investimento nos deixará mais perto de atingir essa meta em estreita cooperação com nossa equipe comprometida, nossos investidores e nossos parceiros. ”, explica o CEO.

Biomassa abundante e renovável

biomassa lignocelulósica é o recurso natural mais econômico, abundante e altamente renovável do mundo. Tem potencial para se tornar um dos principais recursos sustentáveis do mundo. A política de uso de matéria-prima da Vertoro se concentra no uso da biomassa residual, como material inicial em vez de usar material vegetal virgem. Os três principais componentes da biomassa são a celulose (40-50%), a hemicellulose (20-30%) e a lignina (10-25%).

Atualmente, a celulose e a hemicellulose são empregadas em diferentes aplicações industriais, como fabricação de papel e produção de etanol. No entanto, a mistura heterogênea de fragmentos de lignina é difícil de processar quando isolada. Como resultado, não pode ser considerada uma matéria-prima adequada para a indústria, que requer matérias-primas uniformes com qualidade consistente. Consequentemente, menos de 2% da lignina gerada anualmente por essas indústrias é valorizada.

Vantagens para o Brasil

O Brasil possui um grande potencial para utilizar esta tecnologia, levando-se me consideração que o país já é um dos maiores produtores de biocombustíveis. Com a adoção do “Ouro Verde” poderíamos facilmente nos tornar uma superpotência energética, com o aproveitamento dos subprodutos gerados nas diversas culturas agrícolas.

Fonte: Agronews

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Suzano vende 3 milhões de toneladas de celulose e papéis no terceiro trimestre de 2021

Com fortes resultados, alavancagem cai e companhia inicia novo ciclo de expansão

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 3 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo do terceiro trimestre de 2021. Os dados constam no balanço trimestral da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.

As vendas de celulose alcançaram 2,7 milhões de toneladas entre julho e setembro. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas. No segmento de papéis, as vendas atingiram 337 mil toneladas.

A receita líquida totalizou R$ 10,8 bilhões, o melhor resultado trimestral registrado pela companhia desde a constituição da Suzano S.A., em janeiro de 2019. A Suzano opera 11 fábricas no Brasil, incluindo a Unidade Três Lagoas (MS), que possui duas fábricas em operação, com capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano. A companhia também tem participação na joint operation Veracel.

Outro destaque positivo do trimestre foi a retração no nível de endividamento, medido pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado. O indicador caiu de 3,3 vezes em dólar ao final de junho para 2,7 vezes ao final de setembro. Com isso, a companhia conclui o ciclo de desalavancagem financeira pós-fusão com a antiga Fibria e inicia uma nova etapa de expansão com a construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS).

“Este novo recorde trimestral foi alcançado a despeito das pressões inflacionárias sobretudo em commodities e dos desafios logísticos que têm marcado o comércio internacional em 2021”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka. “Ele simboliza a dedicação de nossos colaboradores, colaboradoras e parceiros na busca por resultados sustentáveis que nos permitam continuar gerando e compartilhando valor com todos os stakeholders”, completa.

Outras duas importantes novidades foram divulgadas pela Suzano após o encerramento do trimestre. Na frente de expansão, a companhia anunciou nesta quinta-feira a aprovação do Conselho de Administração para dar andamento à construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo. Detalhes do projeto serão divulgados no dia 5 de novembro.

Já na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a companhia comunicou na semana passada a revisão de sua meta de remoção de carbono. O objetivo da Suzano de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera foi antecipado de 2030 para 2025. “Ao anunciar o novo objetivo, esperamos que governos, empresas e a sociedade em geral também revisitem seus compromissos para que a COP26 seja um marco estruturante para o avanço de uma nova economia de baixo carbono”, diz Schalka.

A COP26 é a 26ª Conferência das Nações sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá entre 1º e 12 de novembro, em Glasgow, no Reino Unido. Ele é considerado um dos mais importantes e aguardados eventos da última década pois espera-se que durante a COP26 as lideranças globais encontrem soluções adicionais para que sejam cumpridas as metas de redução de emissões de carbono estabelecidas no Acordo de Paris.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Informações à Imprensa

Performa Comunicação

Luciana Navarro | luciana.navarro@performa.com.br | 12 99760 7047

Renata Prandini | jornalismo@performa.com.br | 67 99965 1833

Fernanda Turco | fturco@performa.com.br | 12 99760 7011

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Suzano confirma construção do Projeto Cerrado e amplia capacidade de produção em MS

A Suzano confirmou, em reunião de seu Conselho de Administração, a implementação da indústria de papel e celulose no município de Ribas do Rio Pardo. O Projeto Cerrado foi anunciado ao mercado em maio e cinco meses depois, amplia a capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas anunciados para 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.

A previsão é de que a unidade entre em operação no primeiro trimestre de 2024 e até lá, o município deve receber mais de 10 mil trabalhadores na fase de obras. Em janeiro de 2022 a previsão é de ter 9 mil trabalhadores diretos no canteiro de obras da indústria em Ribas do Rio Pardo.

O investimento segue estimado em R$ 14,7 bilhões na construção da maior indústria de celulose em planta única do mundo. O anúncio representa uma importante conquista para o Governo do Estado, que dentro da política de atração de investimentos e ambiente de negócios, tem trabalhado para atrair indústrias e consequentemente agregar valor à produção a gerar empregos.

O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) destacou a importância do projeto para o município e para o Estado, que se torna referência mundial em produção de celulose.

“Além dos postos de trabalho gerados, é fortalecida também a expansão da nossa base florestal. A unidade da Suzano já nasce com toda a indicação de carbono estabelecida. É, portanto, uma indústria carbono neutro, dentro dos parâmetros que buscamos para o Estado”, afirma.

Fonte SEMAGRO

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Ponsse é a empresa mais confiável da Finlândia pelo quarto ano consecutivo

Na mente dos finlandeses, Ponsse é a mais confiável empresa em 2021, na pesquisa anual de reputação. Mais de 9 mil finlandeses responderam a pesquisa.

A pesquisa da Reputation & Trust (Reputação e Confiança, na tradução para português), realizada pela T-Media identifica a reputação das empresas que atuam na Finlândia segundo a opinião dos finlandeses.  As imagens do grande público são identificadas como a média de oito dimensões: governança, desempenho financeiro, liderança, inovação, diálogo, produtos e serviços, local de trabalho e responsabilidade. 9,2 mil finlandeses participaram da pesquisa, proporcionando um total de 19,7 mil avaliações de empresas.

Este foi o quarto ano consecutivo que a Ponsse é reconhecida como a empresa mais conceituada da Finlândia, que assume o primeiro lugar desde 2018.

“É muito raro uma empresa receber uma pontuação superior a quatro em todas as oito dimensões. O desempenho da Ponsse foi excelente. Isso gera confiança quando o desempenho de uma empresa é estável e sólido ”, disse Harri Leinikka, CEO da T-Media, que conduziu a pesquisa.

“Aceitamos este reconhecimento com humildade e gratidão. É ótimo que nossa história dê frutos e nossa maneira de trabalhar totalmente voltada para o cliente seja tão bem avaliada. Gostaria de agradecer a toda a nossa família Ponsse: todos os funcionários e clientes da Ponsse e suas famílias, bem como nossos acionistas em todo o mundo. Ninguém pode fazer isso sozinho – estamos nisso juntos, tanto nos dias bons quanto nos ruins ”, disse Jarmo Vidgrén, presidente do Conselho de Administração da Ponsse Plc.

Este foi o nono ano em que a pesquisa Reputation & Trust foi realizada. As empresas com as reputações mais altas e mais baixas na pesquisa são selecionadas anualmente com base em uma pesquisa preliminar realizada na primavera do hemisfério norte. Na pesquisa preliminar, 1.000 finlandeses citam espontaneamente duas empresas que consideram ter uma reputação particularmente boa e duas que têm uma reputação particularmente ruim. Em seguida, as trinta empresas mencionadas com mais frequência são cuidadosamente estudadas usando o modelo Reputation & Trust, no qual a pontuação de reputação de uma empresa é formada como a média de oito dimensões diferentes. O grupo-alvo da pesquisa consiste em finlandeses de 15 a 65 anos, e a amostra é ponderada para representar toda a população com base no sexo, idade e local de residência.

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A agenda da biodiversidade é fundamental para o futuro da humanidade

*Patrícia Machado, **Rodrigo Lima e ***Giuliane Bertaglia

Os impactos ambientais decorrentes do uso irracional dos recursos naturais, a perda de biodiversidade, o esgotamento dos solos e da água, a extinção de espécies e desconhecimento sobre os recursos da diversidade biológica exigem transformar as formas pelas quais o ser humano se relaciona com a natureza. Sem isso, os impactos podem se tornar irreversíveis e trarão custos fabulosos para toda a sociedade.

Esta é uma das conclusões centrais do relatório “Relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos”, publicada pelo Intergovernmental Science-Policy Platform for Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).

Para se trilhar uma rota alternativa deste quadro é fundamental fortalecer os valores da biodiversidade perante os países, empresas e sociedade, visando criar soluções que permitam transformar impactos em ações ganha-ganha de desenvolvimento sustentável, tendo a biodiversidade como centro das discussões e alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Este é o grande desafio na construção do novo Marco Global da Biodiversidade Pós 2020 que será acordado na COP15 da Convenção da Diversidade Biológica (CDB). Entre 11 e 15 de outubro de 2021, ocorre em kunming, na China, a 1ª sessão da COP15. Neste encontro, deverá ser aprovada a “Declaração de Kunming, um documento político, proposto pelo Governo da República Popular da China, que estabelece compromissos amplos sobre o Marco Global para a Biodiversidade Pós-2020 com o título “Ecological Civilization: Building a Shared Future for All Life on Earth”.

Um dos pontos de atenção da declaração é o papel que o setor privado deve desempenhar para contribuir com o uso sustentável da biodiversidade, integrando externalidade positivas nos negócios e nos projetos que dependem dos recursos naturais.

Diante dos mais claros sinais de esgotamento do planeta, a COP15, que terá sua parte presencial em 2022, tem que ser encarada como o ponto de virada. É chegado o momento de envolver todos os países na recuperação dos ecossistemas e o uso racional dos recursos naturais.

O setor de florestas plantadas ajuda a entender de que forma promover o uso sustentável dos recursos naturais.

As empresas brasileiras de árvores cultivadas há anos trabalham para integrar de maneira sustentável a produção e conservação  e podem oferecer cases de sucesso concretos do papel do setor privado nessa agenda.

Como um setor que faz uso dos recursos naturais, o setor de árvores cultivadas está diretamente ligado a este desafio de promover o uso sustentável e fortalecer ações que integrem a biodiversidade em suas atividades. A adoção de boas práticas produtivas é uma característica inerente ao setor, que há anos investe em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de um manejo florestal sustentável. São 7,4 milhões de hectares de plantios certificados por padrões voluntários de sustentabilidade, como o Forest Stewardship Council (FSC) e o Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC).

Atualmente são 5,9 milhões de hectares conservados pelo setor na forma de reserva legal, áreas de preservação permanente, áreas de alto valor de conservação e RPPN. Dessa forma, as áreas de plantio efetivo vão se intercalando com áreas de preservação formando grandes corredores ecológicos e integrando a paisagem.

Tais práticas ajudam a fortalecer a coexistência de diversos sistemas dando suporte para a conservação e propagação da fauna e flora e para os serviços ecossistêmicos. Cada atividade, desde o desenvolvimento de seus clones até a colheita, é planejada para mitigar potenciais impactos ao meio ambiente. Este é um setor nato da bioeconomia, que utiliza matéria prima renovável, inovação e tecnologia no desenvolvimento de processos e produtos sustentáveis que estão presentes no nosso dia a dia. Ou seja, toda a cadeia produtiva, do campo ao produto final, preza pela integração dos benefícios gerados pelas florestas plantadas diante das mudanças do clima e da biodiversidade, sendo assim um diferencial do setor diante dos desafios inerentes à vários ODS.

A bioinovação é outro tema presente no setor com a grande diversificação e agregação de valor dos produtos oriundos das árvores cultivadas, muitas vezes em substituição a produtos de origem fóssil. Além disso, o uso dos co-produtos gerados pelas florestas visando criar uma economia circular é um dos diversos campo de atuação que contempla relações ganha-ganha entre as áreas plantadas e a biodiversidade.

O caminho não é fácil, mas é possível. E mais do que isso, é urgente. Devido à pandemia, a COP15 terá ainda uma segunda seção em 2022. Mas temos que estar prontos desde já para elevar a importância da agenda de biodiversidade para o futuro da humanidade. Esta não é uma opção, é um dever das atuais gerações para deixar um planeta mais saudável.

*Patrícia Machado, coordenadora de Políticas Florestais e Bioeconomia na Indústria Brasileira de Árvores

**Rodrigo Lima, sócio-diretor da Agroícone

***Giuliane Bertaglia, pesquisadora da Agroícone

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Com apoio da Suzano, produtores rurais buscam impulsionar os negócios por meio de ferramentas digitais em MS

Oportunidade surgiu em decorrência da pandemia de covid-19 com o objetivo de levar para o campo técnicas para o uso assertivo das redes sociais em favor do relacionamento com clientes e fomento das vendas

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul apoiados pelos projetos de Desenvolvimento Social da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, participaram de um curso online de inclusão digital voltado para a utilização de redes sociais como ferramenta de negócio. A proposta surgiu em decorrência da pandemia de covid-19, que acelerou o uso de ferramentas digitais para gestão de negócios, e contou com a participação de 12 colaboradores/as da Unidade Três Lagoas da Suzano. Com diferentes vivências em ferramentas digitais, esses profissionais atuaram como voluntários/as por meio do programa Voluntariar em Ação da empresa.

“Desde o ano passado, a Suzano vem adotando uma série de medidas para mitigar os impactos da pandemia nas comunidades apoiadas pela empresa. Mantivemos os nossos projetos sociais por meio de reuniões e consultorias remotas e lançamos ações como ‘A Feira Vai Até Você’ para impulsionar as vendas dos produtores rurais. Nesse processo, percebemos que algumas das mudanças vieram para ficar. Entre elas, o uso das redes sociais para fomentar os negócios. Dessa forma, nosso objetivo com o curso foi o de auxiliar e incentivar as comunidades rurais a aproveitarem ao máximo os benefícios que as ferramentas digitais têm a oferecer”, ressalta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Para promover essa formação, o curso foi dividido em módulos: Redes Sociais, Ferramentas Digitais e Produção de Vídeos Institucionais. Nas aulas, os participantes tiveram acesso a temas como uso assertivo das redes sociais (Facebook e Instagram) para aumentar a visibilidade e, consequentemente, as vendas das associações; relacionamento com clientes por meio de aplicativos de mensagens; como promover reuniões on-line, além de instruções para criarem sites gratuitos e produção de vídeos.

Entre as pessoas capacitadas, está Danielle Jovane Rodrigues Nogueira Campos. Aos 33 anos, ela é empreendedora e proprietária da Nogueira Campos, Produtos da Roça, e contou que o curso já produziu resultados, aumentando em até 40% suas vendas. “O curso de Inclusão Digital foi muito bom para mim, foi ligando uma coisa na outra. Algumas técnicas, eu já sabia, outras eu aprendi com o curso como o WhatsApp Comercial. Lá, posso colocar um catálogo com todos os produtos que trabalho. E, como faço a produção sozinha, coloquei uma mensagem automática informando para o cliente dar uma olhadinha no catálogo que em breve responderei a mensagem dele. Na mesma mensagem automática, coloquei os dias que estou na cidade fazendo feira (segundas, quartas e sábados), e o dia que tem delivery.  Assim, o cliente já fica sabendo o dia que estou na cidade e o dia que posso fazer a entrega”, ressalta a empreendedora.

De acordo com Israel, o projeto de inclusão digital também visa aumentar a competitividade das comunidades rurais. “Além de impulsionar as vendas e aumentar a visibilidade dos produtos e das associações, o curso também visa aumentar a competitividade dessas comunidades, uma vez que, com um site onde há prestação de contas publicamente, por exemplo, aumenta a transparência do grupo e, consequentemente, as chances de participar de processos seletivos para a captação de recursos”, completa o coordenador da Suzano.

Desenvolvimento Social

Por meio do Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial, a Suzano apoia 15 associações de pequenos produtores rurais em Três Lagoas e região. Ao todo, os programas e projetos de Desenvolvimento Social da Suzano beneficiam cerca de 5 mil famílias diretamente, e 9,6 mil pessoas, indiretamente, em Mato Grosso do Sul.

Voluntariar

O Programa Voluntariar tem como objetivo estreitar o relacionamento da Suzano com as comunidades próximas, estimulando colaboradores(as), prestadores(as) de serviço, familiares e parceiros(a) a realizarem ações voluntárias, fortalecendo o protagonismo social e gerando uma mudança positiva na sociedade, trabalhando de forma colaborativa pela educação, sustentabilidade, diversidade e inclusão.

Por meio do programa, são desenvolvidos vários projetos voluntários, como o Formare, que capacita jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho – em Mato Grosso do Sul, o programa será iniciado em 2021 – e o Suzano na Escola, que visa incentivar o espírito empreendedor no público jovem, ampliando sua visão do mercado de trabalho e o mundo dos negócios. Dentro do programa, ainda existem iniciativas como JA Startup, na qual são trabalhados conceitos e ferramentas que desenvolvam em jovens habilidades necessárias para transformar ideias em startups, e o Contribuindo para o Futuro, que busca fomentar a troca de conhecimento dos/as Trainees Suzano e a atuação deles/as como mentores/as voluntários/as, atendendo jovens universitárias/os de regiões do Brasil próxima às operações da companhia.

Além disso, a empresa também oferece o Voluntariar em Ação, movimento colaborativo e solidário para fortalecer a cultura de voluntariado na Suzano, entre outras iniciativas. Qualquer pessoa interessada em exercitar a solidariedade, mesmo que forma remota, pode também consultar o Guia Remoto de Voluntariado que está disponível no site da Suzano: (www.suzanocontraocoronavirus.com.br https://bit.ly/3sMroEE ).

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no uso sustentável de recursos naturais. Como líder mundial na fabricação de celulose de mercado e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A empresa investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto com o objetivo de substituir matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia, resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, orgulha-se de sua equipe, composta por mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos, e destaca-se por ter os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3 (Brasil) e da NYSE – New York Stock Exchange (Estados Unidos), mercados onde suas ações são negociadas. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

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Suzano antecipa para 2025 meta que visa capturar 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera

Inicialmente, companhia previa atingir o resultado somente em 2030

Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, anuncia hoje a revisão de um de seus “Compromissos para renovar a vida”, conjunto de 14 metas de longo prazo estabelecidas pela companhia. O objetivo da Suzano de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030 foi antecipado para 2025. Com isso, a empresa reforça sua condição de ser ainda mais positiva para o clima a partir da remoção líquida de carbono da atmosfera em um ritmo mais acelerado do que aquele previsto anteriormente.

A antecipação da meta em cinco anos é suportada pela ampliação de cobertura vegetal neste período, por meio de plantios comerciais e de áreas destinadas à conservação, em locais antes degradados e antropizados. Ao absorverem carbono da atmosfera, as árvores cumprem um importante papel no combate à intensificação do efeito estufa.

Além disso, a Suzano mantém iniciativas e frentes efetivas para reduzir as emissões em suas operações próprias e na cadeia (escopos 1, 2 e 3), e dará continuidade ao processo de aprimoramento de manejo florestal de forma a evitar perdas, maximizar a produtividade e ampliar a remoção de carbono.

Em paralelo, segue comprometida e envolvida na discussão de novas metodologias para reporte de emissões e remoções e a construção de metas vinculadas às Mudanças Climáticas, como a Science Based Target Initiative (SBTi) e o guia para uso da terra do GHG Protocol.

“A antecipação do prazo de 2030 para 2025 reforça o nosso compromisso de captura de carbono da atmosfera e comprova nossa percepção de que as mudanças climáticas são um tema prioritário. Precisamos tratar a descarbonização da economia mundial com seriedade e urgência compatíveis à importância dela para esta e as próximas gerações”, diz Walter Schalka, presidente da Suzano. Para efeito de mensuração da meta de remoção de carbono, a Suzano contabiliza apenas a base florestal em pé. A madeira colhida é subtraída do cálculo.

As discussões sobre o aumento constante na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, que tem agravado o aquecimento global, terão um capítulo importante na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), a ser realizada entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro em Glasgow, na Escócia, e que contará com a presença de representantes da Suzano.

A companhia tem participado de uma série de eventos e encontros com empresas, representantes do governo brasileiro e lideranças globais para abordar os temas a serem discutidos na COP26. A companhia tem defendido que, para que sejam atingidas metas concretas de cortes de emissão de carbono no longo prazo, governos, empresas e a própria sociedade civil precisam estabelecer e alcançar objetivos de curto e médio prazo.

Um desses eventos, o Seminário “COP26 em pauta: o que é notícia para o Brasil”, foi promovido hoje pela Suzano e tinha como objetivo ampliar o nível de conhecimento da Imprensa em relação aos temas que serão discutidos na COP26. A nova meta de captura de carbono também foi apresentada durante o encontro.

A remoção de carbono da atmosfera, medida que ajuda a combater a crise climática, é uma das principais metas de longo prazo da Suzano. Os “Compromissos para renovar a vida” definidos pela empresa são reportados anualmente e contam com verificação de terceira parte independente. Eles podem ser consultados no endereço https://centraldeindicadores.suzano.com.br/metas-de-longo-prazo/.

Sobre a Suzano 

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

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Suzano abre cadastro para profissionais interessados/as em trabalhar na indústria de Três Lagoas (MS)

  • As pessoas aprovadas no processo seletivo farão parte do Programa Capacitar da companhia, que prevê efetivação no cargo e mais de duas mil horas de treinamentos;
  • Inscritos irão reforçar o Banco de Talentos da empresa para futuras oportunidades de trabalho na Indústria, principalmente em áreas como auxiliar de produção, mecânico/a, eletricista e instrumentista;
  • Inscrições seguem até o dia 7/11 e estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa;

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, deu início ao cadastramento de profissionais interessados/as em atuar no setor industrial da Unidade de Três Lagoas (MS). A iniciativa faz parte do Programa Capacitar, que visa reforçar o Banco de Talentos da empresa para futuras oportunidades de emprego nas duas fábricas da companhia em operação no município, em áreas como: auxiliar de produção, mecânico/a, eletricista e instrumentista. As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

“A Suzano tem um compromisso com o desenvolvimento social das regiões onde mantem operações e o Programa Capacitar engloba duas ações essenciais para esse processo de transformação: geração de emprego e renda e qualificação da mão de obra local. Alinhada ao nosso direcionador de cultura ‘Gerar e compartilhar valor’, a iniciativa prevê, além da contratação de pessoas da região, a realização de um ano de treinamento já com esse colaborador integrando o time da Suzano, ou seja, por um ano, este profissional será contratado para aprender. O programa também vem ao encontro de uma das mais desafiadoras metas de longo prazo da empresa, que é a de reduzir desigualdades sociais e tirar 200 mil pessoas da linha da pobreza em nossas áreas de atuação”, explica Ângela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão da Suzano.

Ao todo, serão mais de 2,1 mil horas de qualificação com profissionais altamente capacitados e experientes da Suzano. Entre os temas abordados durante o programa, estão:  qualidade, meio ambiente, conhecimentos do processo produtivo e de manutenção e excelência, além de operação assistida e aperfeiçoamento operacional. A previsão é que o programa seja iniciado ainda neste ano.

Somando todas as unidades da Suzano no País, a expectativa é que o programa oferte cerca de 180 vagas. O número de vagas por unidade ainda está em processo de avaliação estratégica pela empresa.

Como se cadastrar

Para participar do processo seletivo do Capacitar, as pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter 18 anos ou mais; residir em Três Lagoas; ter no mínimo formação técnica completa, preferencialmente nas áreas de Celulose e Papel, Processos, Química, Instrumentação, Mecânica, Elétrica, Eletromecânica, Eletrotécnica ou Automação. As inscrições para o programa seguem até o dia 7/11 e devem ser feitas exclusivamente pela internet, pela página  https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/programa-capacitar-unidade-tres-lagoas/6155cbd083b0e648e0cfa2e9?utm_source=website. Na página, a pessoa interessada também poderá encontrar todos os benefícios oferecidos pela Suzano.

“Todas as inscrições irão, em um primeiro momento, para o Banco de Talentos da unidade. Depois, os currículos triados deverão passar por processo seletivo e as pessoas aprovadas serão contratadas de acordo com a demanda da unidade. O restante permanecerá no nosso banco e nada impede que também sejam contratados no futuro, conforme surgirem novas oportunidades. Por isso, o importante é, além de se inscrever em nosso banco, manter atualizado o cadastro em nossa plataforma de oportunidades”, reforça a gerente.

Vagas de emprego

Mais detalhes sobre o programa, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas em Mato Grosso do Sul e outras unidades da Suzano no País.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Informações à Imprensa

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Ibá lança infográfico sobre mudanças climáticas

Material traz os principais desafios climáticos e como o setor de árvores cultivadas pode contribuir


A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de árvores cultivadas, do campo à indústria, preparou o infográfico “Mudança do Clima: Por um nova Economia”, material simples e direto que destaca como o Brasil, com a consolidação do mercado de carbono, pode contribuir para ser protagonista na nova economia.


Esta agroindústria é uma das peças fundamentais na mitigação das mudanças climáticas e consequentemente no cumprimento da NDC brasileira (meta nacional no Acordo de Paris), pois possui iniciativas robustas tanto para reduzir emissões quanto para remover carbono da atmosfera. Este é um setor que atua no combate e mitigação e também na adaptação desse cenário. O infográfico detalha atributos e potenciais deste setor que podem posicioná-lo como um dos faróis que iluminarão um novo modelo de negócios no País.


“O Brasil tem potencialidades não apenas para ser muito competitivo nesta nova economia de baixo carbono, mas também para ser protagonista destes novos tempos. Somos um país megadiverso e potência agroambiental, portanto somos parte inescapável das soluções que precisamos construir”, explica o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá.


Entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro de 2021 será realizada a COP-26 de Mudanças Climáticas, e os governos terão a oportunidade de chegar a um consenso sobre o Artigo 6 do Acordo de Paris, que regulamenta um novo mecanismo de mercado de carbono, derivado do atual MDL. O Brasil tem potencialidades não somente para ser competitivo nesta nova economia, mas está em suas mãos ser um dos faróis que ilumina estes novos tempos.


A indústria de árvores cultivadas para fins industriais está do lado certo da equação de combate às mudanças climáticas. Esse setor planta hoje 1 milhão de hectares todos os dias, fornecendo matérias-primas renováveis, recicláveis, biodegradáveis e amigáveis ao clima, à biodiversidade e à vida humana. As áreas de cultivo e conservação chegam a estocar 4,48 bilhões de toneladas de CO2 eq.. Os produtos finais do setor também carregam consigo o carbono que ficou retido na madeira e fibras. Além disso, esse é um setor que possui 90% de sua matriz energética de fontes renováveis, sendo 69% gerado pela própria empresa.


Com os instrumentos econômicos adequados para apoiar todas essas práticas, o País se tornará cada vez mais relevante, gerando diferenciais competitivos para a economia nacional.


Essa é uma agroindústria do futuro que se caracteriza como um dos principais players no enfrentamento e à adaptação às mudanças climáticas, desde a semente até as mãos do cliente. Acesse o infográfico aqui: https://iba.org/datafiles/publicacoes/infograficos/infografico-mudancadoclima-porumanovaeconomia_2.pdf

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Silvicultura avança em 21,3% nas exportações

Destaque para produção do carvão vegetal e a produção de madeira em tora para papel e celulose
Após perda de 5,0% em 2019, o valor de produção da silvicultura (florestas plantadas) retomou o crescimento, com alta de 21,3%, e atingiu R$ 18,8 bilhões em 2020. Os dados são da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2020, divulgada pelo IBGE.
O resultado da silvicultura é considerado uma recuperação da atividade, com destaque para o aumento no valor de produção do carvão vegetal (37,8%) e a produção de madeira em tora para papel e celulose (25,6%). Segundo o gerente de agricultura, Carlos Alfredo Guedes, houve grande demanda e consequente aumento nos preços em 2020, num cenário em que os produtos brasileiros se tornaram atraentes para o mercado externo, devido ao câmbio favorável.


A produção de madeira em tora para papel e celulose, que havia sofrido perda de 14,2% em 2019, cresceu 10,7% e fechou o ano de 2020 ocupando o sétimo lugar no ranking das exportações totais do Brasil, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Com o aumento de 25,6%, o valor da produção alcançou R$ 5,8 bilhões e continua sendo a maior participação no valor da silvicultura.


O carvão vegetal, segundo lugar no valor da produção da silvicultura, com R$ 5,4 bilhões, tem seu crescimento explicado pelo aumento dos preços, já que a produção cresceu apenas 2,7%. Com a alta na demanda da China pelo ferro-gusa, a indústria siderúrgica, principal mercado consumidor de carvão vegetal, se voltou para a exportação.
“Boa parte dos produtos da silvicultura é exportada. Com a desvalorização do real frente ao dólar, fica mais barato para os países comprarem os produtos do Brasil. Esta questão cambial acaba influenciando no valor de produção, pois o aumento do dólar torna o produto mais caro no mercado interno”, explica Guedes.


Fonte: Agrolink

Foto: Paulo Cardoso

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