PÁGINA BLOG
Featured Image

Em alerta para estiagem, Reflore-MS inicia preparação para incêndios florestais no estado

A Reflore-MS realizou a primeira reunião na tarde desta terça-feira (15) com a presença de 18 empresas do setor florestal

A estiagem prolongada em 2021 fez com diretores da Reflore-MS – Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul – fizessem a primeira reunião preparativa já nesta terça-feira (15).  Apesar de o período crítico de incêndios florestais ser nos meses julho, agosto e setembro, a ideia é iniciar a preparação o quanto antes.

O presidente da Reflore-MS, Junior Ramires, informou que o governo do Estado adquiriu uma aeronave para ajudar no monitoramento das regiões mais propícias a incêndios. De acordo com Ramires, o governador Reinaldo Azambuja disse que mais uma aeronave será adquirida antes do período crítico chegar, ou seja, mais um avião será comprado até o final do primeiro semestre deste ano.

Ano passado, o governo do Estado chegou a anunciar um investimento de R$ 53 milhões exclusivamente para o combate a incêndios florestais. Além disso, o Corpo de Bombeiros capacitou 151 homens do efetivo do Estado para o trabalho na guerra contra o fogo. Este ano, os investimentos são de R$ 56,6 milhões. A nova aeronave custou R$ 14 milhões. Também foram adquiridos dezenas de veículos (caminhonetes e lanchas), que serão distribuídos entre os municípios. Na Reflore-MS, Junior Ramires destacou que 18 empresas estão empenhadas em fazer um trabalho exaustivo de prevenção. Ele disse, ainda, que as empresas estão treinando brigadistas para o combate ao fogo.

Segundo Junior Ramires, o trabalhador que lida com a terra sempre se preocupou com as questões climáticas – sejam elas relacionadas a secas ou a chuvas excessivas. No entanto, com as mudanças climáticas sendo constatadas numa velocidade jamais vista, Ramires deixou claro que os cuidados devem ser permanentes e devem durar o ano inteiro, principalmente nos períodos mais secos e de temperaturas elevadas.

A preocupação – tanto dos empresários da silvicultura (plantio de florestas), quanto do governo do Estado – se dá por razões da magnitude que o setor de florestas plantadas alcançou em Mato Grosso do Sul. Hoje, são quase 1,2 milhão de hectares plantados com florestas de eucalipto para a produção de celulose, papel, compensados, madeira para móveis, pallets, cavaco para indústria siderúrgica transformar ferro-gusa em aço, além de outros produtos.

Ano passado, o setor exportou o equivalente a US$ 1,5 bilhão para todo o mundo, com destaque para China, União Europeia e Estados Unidos. Atualmente, o setor emprega 120 mil trabalhadores – entre oportunidades diretas e indiretas. Investimentos privados bilionários vêm sendo feitos no Estado, como a implantação de uma nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, pela Suzano, além da manutenção industrial em Três Lagoas e Água Clara.

Para Junior Ramires, a participação cada vez forte do setor de florestas plantadas na economia de Mato Grosso do Sul motiva toda a preparação mais intensa, além de uma preocupação constante do governo do Estado. Ramires destacou, ainda, que as empresas investiram em equipamentos de última geração para o combate a incêndios. “Em 2020, tivemos uma área de 20 mil hectares atingida por incêndios. Queremos evitar isso”, observou Ramires.

Fonte: Reflore-MS

Featured Image

IDR-Paraná e Embrapa orientam produtores sobre combate à praga da erva-mate

A broca é uma das principais pragas dos ervais, podendo matar a planta. Orientação é fazer um bom manejo para manter o erval saudável e adotar o controle biológico.

A broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus), conhecida também como besouro corintiano, é uma das principais pragas que ataca os ervais. As larvas do besouro constroem galerias no tronco da erveira, impedindo a circulação normal da seiva, prejudicando o desenvolvimento da planta e podendo acarretar até mesmo a morte do pé. É justamente a partir do mês de fevereiro que a broca aparece no erval, o que exige do produtor uma reação imediata para o controle da praga.

Especialistas do IDR-Paraná e da Embrapa alertam que ervais bem manejados, cultivados em solos bem nutridos e sombreados, têm mais defesa contra a broca da erva-mate. As duas entidades vêm fazendo uma campanha de esclarecimento junto aos produtores sobre o controle da broca no Paraná.

O extensionista Jonas Bianchin, engenheiro florestal do IDR-Paraná de Tunas do Paraná, informa que a broca é registrada em toda a região de produção da erva-mate. Segundo ele, os besouros aparecem em dois períodos: em novembro, quando emergem os filhotes, e em fevereiro, época de acasalamento dos insetos.

Ele destaca que é comum os produtores desprezarem a praga. “Se o produtor pensar que uma planta leva até cinco anos para iniciar a produção e a broca pode comprometer uma erveira, a perda para o ele é significativa”, alerta.

O adulto da broca é um besouro que mede, aproximadamente, 2,5 cm de comprimento, com o corpo de coloração geral preta, recoberto por pelos brancos, daí o inseto ser conhecido como “corintiano”. Durante o processo de broqueamento, a larva vai compactando atrás de si a serragem, que lhe serve de proteção.

MANEJO E CONTROLE – Segundo Bianchin, o impacto da praga é menor nos ervais bem manejados. Árvores sombreadas e que recebem periodicamente adubação orgânica ou química têm maior resistência ao ataque da broca. O extensionista recomenda que os ervais sejam adubados a cada ciclo de colheita, ou 18 meses, para repor os nutrientes do solo.

Um problema recorrente nas áreas de erva-mate é o uso indevido de herbicidas não autorizados para a cultura. “Muitos produtores usam o glifosato para combater o mato, o que é proibido por lei. Esse produto acaba matando o mato e os inimigos naturais da broca, favorecendo a sua multiplicação”, explica Bianchin. O uso indevido de agrotóxicos causa um desequilíbrio do ambiente e favorece o aparecimento de pragas, alerta.

CONTROLE BIOLÓGICO – Suzete Penteado, do Embrapa Florestas, ressalta que uma forma eficiente de controlar a broca nos ervais é fazer o controle biológico. A pesquisadora diz que atualmente existe um produto desenvolvido justamente para controlar a broca da erva-mate. Trata-se do Bovemax, um fungo que ataca os insetos adultos da praga, produto que tem registro no Ministério da Agricultura.

O fungo provoca a morte dos insetos, que quando o besouro entra em contato com a superfície da planta onde foi aplicado o Bovemax. A penetração dos esporos do fungo ocorre principalmente nos pontos frágeis do corpo do inseto, causando a sua morte em aproximadamente 20 dias.

Após este período, o fungo cobre o corpo do inseto e o deixa com uma aparência esbranquiçada. Nesta fase os insetos contaminados passam a transmitir o fungo para insetos sadios, ampliando o controle da praga.

A eficácia do produto depende da sua correta utilização. Suzete orienta que sejam feitas duas aplicações, uma em novembro e outra em fevereiro. Bianchin ressalta que muitos produtores, na falta do Beauveria bassiana, usam produtos à base de fungos parecidos, o que não dá o resultado esperado. Ele reafirma que somente o Bovemax foi desenvolvido especificamente para combater a broca das erveiras.

Fonte: PIÁ

Featured Image

Serviço Florestal capacita novos instrutores do Inventário Florestal Nacional

Profissionais passam por capacitação para treinar as equipes que farão a coleta de dados do IFN

Serviço Florestal Brasileiro (SFB) concluiu, na última sexta-feira (11), o treinamento de novos instrutores do Inventário Florestal Nacional (IFN). O propósito do SFB é capacitar servidores para instruir as equipes de campo que darão continuidade às coletas de dados biofísicos e socioambientais do IFN, a fim de implementar o Inventário Florestal Nacional no Brasil.

O curso, ministrado por instrutores credenciados na metodologia do IFN, teve a duração de uma semana, e contou com os módulos teórico e prático. O coordenador-geral de Inventário e Informações Florestais, Humberto Mesquita, destacou a importância da formação de novos instrutores para o andamento da implementação do inventário: “Entraremos em um novo ciclo de coleta de dados do IFN em diversos biomas. Temos lotes sendo coletados na Amazônia, e planejamos concluir a coleta no Cerrado e avançar na Mata Atlântica e na Caatinga, além de iniciar a coleta do Pantanal. A inclusão de novos instrutores é essencial para capacitar as equipes que irão percorrer o Brasil e coletar os dados diretamente das florestas”.

Na parte teórica, os capacitados se aprofundaram quanto à metodologia do inventário, seus manuais de campo e formulários. A parte prática foi ministrada no Jardim Botânico de Brasília, e recebeu visita do diretor-geral do Serviço Florestal, Pedro Neto, e da diretora de desenvolvimento florestal do SFB, Lizane Soares. A diretora enfatizou a importância dos dados levantados pelo IFN para implementação de políticas públicas no setor florestal: “É um levantamento aprofundado, em larga escala e feito de forma sistemática. Os dados produzidos pelo IFN são um valioso instrumento de suporte e orientação para os governos e a sociedade no desenvolvimento e implementação de políticas de manejo e conservação das florestas”

Foram abordadas todas as etapas do levantamento de dados do IFN, como o planejamento do trabalho em campo, as técnicas adequadas de coleta dos dados biofísicos, o armazenamento e destinação das amostras coletadas, além dos dados socioambientais, levantados por meio de entrevistas com os moradores das proximidades das florestas.

O diretor Pedro Neto ressalta a necessidade de conhecer as florestas para aprimorar a utilização correta dos recursos florestais: “Produzir informações sobre as nossas florestas é a melhor forma de valorizá-las, de potencializar o seu uso, além de subsidiar a formulação de políticas que estimulem a utilização sustentável de seus recursos, permitindo a geração de oportunidades com a manutenção das florestas em pé”.

Sobre o IFN

O Inventário Florestal Nacional (IFN) é uma iniciativa coordenada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em todo o país, equipes vão a campo medir as árvores, analisar sua saúde e vitalidade, coletar amostras do solo e de material botânico, entre outros aspectos. O objetivo é conhecer não só a quantidade dos recursos florestais, como também, o estado de conservação e a biodiversidade das florestas.

Além disso, são realizadas entrevistas com moradores do entorno das áreas pesquisadas sobre sua relação com a floresta e o uso dos recursos, como frutos, cascas, madeira, bambu, entre outros. O levantamento de dados em campo já passou por 26 unidades da federação e foi concluído em 18, totalizando 51% de todo o território nacional.

Saiba mais sobre o IFN: https://www.florestal.gov.br/inventario-florestal-nacional/ 

Fonte: SFB

Featured Image

Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade

Iniciativa, proposta pela CNI, elimina documentos em papel do processo de importação e exportação ao integrar sistemas de registro de produtos do Ibama com o Portal Único de Comércio Exterior

Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemora o lançamento recente da Plataforma de Anuência Única do Brasil (Pau-Brasil), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Fruto de três anos de negociações, a iniciativa cuida do registro de produtos da biodiversidade brasileira para importação e exportação, principalmente madeira nativa.

Ela integra os sistemas de Licenças Cites (Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) e Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), do Ibama, com o Portal Único de Comércio Exterior (Siscomex), do Ministério da Economia. Em 2019, a CNI entregou ao Ibama a publicação Gestão de Riscos nos Órgãos Anuentes do Comércio Exterior Brasileiro: uma avaliação da indústria, que apontava a necessidade de aperfeiçoamento desse processo.

De acordo o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, a expectativa é que a digitalização do procedimento permita ganhos de agilidade e reduza de custos com a eliminação de papéis do processo. 

Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade


“A plataforma traz avanços na agenda de facilitação do comércio ao garantir ao usuário mais eficácia administrativa, ao governo uma melhor gestão da informação e efetividade nas auditagens das mercadorias e à sociedade maiores garantias de conformidade de produtos e mais transparência no acesso às informações”, afirma Davi Bomtempo.


Para a gerente de Comércio Exterior da CNI, Constanza Negri, a plataforma trouxe uma evolução importante do lado as exportações, mas é preciso integrar os sistemas do Ibama aos módulos de importação e de pagamento centralizado de taxas ao Portal Único de Comércio Exterior.

Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade


“Avanços na agenda de facilitação de comércio são prioritários para a indústria e para a melhoria da competitividade do país”, afirma.


Com a melhoria na gestão de riscos de produtos para exportação, o Ibama tem mais condições de se integrar ao Programa Operador Econômico Autorizado (OEA), da Receita Federal, que é outro pleito da CNI. Essa adesão permite que operadores confiáveis do comércio exterior possam contar com celeridade nos seus despachos de mercadorias.

Cerca de 35 mil produtos de madeira nativa são exportados por ano em todo o Brasil. A maior parte deles saem dos quatro principais portos que ficam nos estados do Pará, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, por onde passam mais de 90% dos produtos da biodiversidade exportados.Editoria:

Fonte: CNI

Featured Image

Exportações de produtos florestais somaram US$ 1,5 bilhão em 2021 em MS

Estado comercializou 4,1 milhões de toneladas; China é responsável por 52% das vendas

A exportação de produtos florestais de Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2021 em US$ 1,508 bilhão, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume produzido foi de 4,149 milhões de toneladas, sendo a celulose majoritariamente responsável por 98,76% das mercadorias, seguida por papel e madeira com 1,24%. Este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (14).

Em comparação com 2020, o faturamento com as comercializações foi 10,8% menor, já que no ano anterior a soma total foi de US$ 1,691 bilhões. O volume exportado também teve uma queda de 9,39%, com o total 4,579 milhões de toneladas vendidas no mesmo período.

“Essa redução ainda pode ser reflexo de um cenário de instabilidade devido à pandemia da Covid-19, haja vista que o consumo de papel é um indicador secundário da atividade econômica”, explica o consultor técnico do Sistema Famasul, Clovis Tolentino.

Em 2021, a China se manteve como o principal destino dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul com uma participação de 52,8%, seguida pelos Estados Unidos, com 15,4% e Itália com 8,5%. Ao longo do ano, os produtos florestais locais foram exportados para 71 países e foram responsáveis por 24,2% das principais comercializações da agropecuária no estado.

Eucalipto – Mais de 1,1 milhão de hectares de área plantada concentrada predominantemente da costa leste de Mato Grosso do Sul. A produção é liderada por Três Lagoas com 23,4%, seguido por Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19% e 11,7% respectivamente.

Fonte: Famasul

Featured Image

Que madeira está sendo usada na construção?

Quando falamos em “usar madeira para construção”, geralmente queremos dizer produtos de painéis de madeira feitos pelo homem que são feitos pela disposição de camadas de madeira em diferentes padrões e unidas por diferentes materiais. Existem basicamente quatro tipos diferentes de produtos de madeira usados ​​na construção de um edifício. Eles são glulam, CLT, DLT e NLT. Glulam não é um novo produto de madeira, está em uso há décadas. Glulam é Cola Laminação de tiras de madeira. A madeira convencional é cortada em tiras finas e tiras alternadas são coladas e unidas em várias formas e tamanhos.

CLT, DLT e NLT são produtos de painéis de madeira particularmente da nova era. Ao contrário do Glulam, o CLT ou Cross-Laminated Timber é feito por tiras de madeira alternadas coladas perpendicularmente umas às outras. Como o lamstock está indo em duas direções, ele obtém melhor rigidez estrutural e não encolhe em comprimento ou largura.

DLT ou madeira laminada com cavilhas evita o uso de cola e, em vez disso, usa cavilhas de madeira para unir as tábuas de madeira. Estes são usados ​​em locais com alta variação de umidade ao longo das estações, pois as tábuas combinadas com buchas de madeira formam um equilíbrio de umidade devido ao seu diferente teor de umidade.

NLT ou Nail Laminated Timber é apenas um nome moderno para o que sempre foi feito em armazéns e fábricas, e costumava ser chamado de deck de moinho; você apenas unha tábuas juntas. A estética do NLT é um pouco mais áspera, com aquele visual de armazém que as pessoas querem hoje em dia, sem todos os problemas dos antigos armazéns.

Esta é a imagem 6

Fonte: My Wood Home

Featured Image

Exportações de celulose em MS crescem, agora com 21,66% de participação no PIB do Estado

Entre os municípios exportadores, o principal em janeiro de 2022 foi Três Lagoas, com cerca de 42,32% dos valores exportados

As exportações de Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 500,27 milhões no mês de janeiro de 2022, crescimento de 61,85% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados US$ 309,09 milhões. O saldo da balança comercial no primeiro mês de 2022 fechou com superávit de US$ 303 milhões, valor 118,05% superior aos US$ 139,25 milhões verificados em janeiro de 2021.

O destaque vai para as vendas externas de soja, celulose, carne bovina e carne de aves. É o que revela a Carta de Conjuntura do Setor Externo publicada esta terça-feira (8) pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).  Veja o documento aqui.

“São números positivos que mostram que o ano se inicia com uma forte atividade exportadora em nosso Estado, com perspectivas positivas, superávit e aumento das exportações. E quando observamos esse tipo de desempenho, estamos falando em aumento no processamento de produtos, de produção e de geração de emprego por essas indústrias exportadoras”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

A pauta de exportações sul-mato-grossense no mês de janeiro de 2022 foi liderada pela soja em grão, com 26,82% do total exportado em termos do valor e aumento de 57.395% em relação ao mesmo período no ano passado. O segundo produto foi celulose, com 21,66% de participação, com aumento em termos de valor de 36,56% em relação a janeiro de 2021. As vendas externas de carne bovina aumentaram 47,5% e a de carne de aves, 25,06%.

“O desempenho das exportações de soja se deve ao fato de termos disponibilidade do grão neste momento, o que não aconteceu no ano passado. Na celulose, temos uma estabilidade ao longo do ano, mas tivemos um crescimento decorrente da normalização do mercado. Nas carnes bovina e de aves, o resultado é fruto da reabilitação de alguns frigoríficos para a exportação. Também observamos um aumento de 23,265 no minério de ferro, com a retomada na navegação no Rio Paraguai e aquecimento do mercado interno”, acrescentou Jaime Verruck.

Em termos de destino das exportações houve uma concentração nas exportações para a China, representando em janeiro de 2022 cerca de 42,5% do valor total das exportações. Os países com maior aumento na participação foram: Índia (11.542%) e Indonésia (1.038%). A maior queda foi registrada para a Holanda, com baixa de 13,59% nas exportações em relação a janeiro de 2021. A concentração nos dez maiores destinos das exportações passou de 46,58% a 74,38% em janeiro de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021.

Em relação aos produtos importados, Mato Grosso do Sul continuou com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano, representando 50,58% da pauta de importações em janeiro de 2022, acima dos valores verificados em janeiro de 2021 em 37,27%.

Entre os municípios exportadores, o principal em janeiro de 2022 foi Três Lagoas, com cerca de 42,32% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo nas exportações na indústria de Papel e Celulose.

Fonte: Semagro

Featured Image

Valmet e CMPC avançam em projeto de transformação digital na unidade de Guaíba (RS)

Depois de suporte remoto e utilização de equipamentos de Realidade Aumentada, a unidade avança com novas aplicações em diferentes áreas da unidade industrial.

Valmet e CMPC, que recentemente anunciaram parceria no fornecimento de tecnologias-chave e automação para o projeto BioCMPC, têm desenvolvido diversos projetos para alavancar ainda mais a performance da unidade de Guaíba (RS), baseados na transformação digital e ambas companhias estão bastante entusiasmadas com as expectativas e os resultados encontrados até o momento.

A Valmet possui uma oferta completa e exclusiva, consistindo em tecnologia de processo, automação e serviços, incluindo aplicações de internet industrial, também conhecida como indústria 4.0.

Desde 2019, a Valmet tem trabalhado em parceria com a CMPC em soluções remotas e em campo no monitoramento das linhas de enfardamento, no forno de cal e na caustificação, assim como na primeira parada geral na América do Sul durante a pandemia, utilizando óculos de realidade aumentada e suporte remoto de especialistas de diferentes partes do mundo.

A parceria entre as empresas também obteve bons resultados no suporte remoto de processos para caldeira de recuperação; no desempenho do APC de caustificação, com apoio de residentes locais; e no estudo para mudança de estratégia do APC da linha de fibras com base no equilíbrio de produtos químicos.

BioCMPC

Recentemente, com o anúncio do projeto de modernização da planta industrial, mais conhecido como BioCMPC, a unidade da multinacional chilena, localizada em Guaíba, terá implementadas novas soluções com a Valmet, avançando ainda mais nesse processo de digitalização rumo a uma indústria autônoma.

Diversas aplicações serão implementadas nos próximos anos como: upgrade e atualização dos sistemas de Monitoramento das linhas de enfardamento; monitoramento da performance da caldeira de recuperação; Dynamic Centerline para todas as ilhas  fornecidas pela Valmet neste projeto; novas melhorias nos APCs de caustificação, cozimento, forno de cal, lavagem e branqueamento; detector de vazamento da caldeira de recuperação; detector de anomalias; e equipe dedicada, com dois residentes adicionais e um gerente de contrato.

“A equipe que fará parte desse novo projeto terá um olhar focado em melhorias que auxiliem a tomada de decisão na fábrica. Ela será responsável por acompanhar e entender a operação da linha e irá propor estratégias, além de melhorar ainda mais a comunicação entre as equipes Valmet – CMPC, papel fundamental para mantermos a forte colaboração que temos com o grupo”, explica o gerente de Industrial Internet da Valmet na América do Sul, Gabriel Silva.

“Esse exemplo na CMPC mostra a importância do trabalho multidisciplinar entre diferentes times de especialistas da Valmet, já que as soluções de Internet Industrial transitam por diferentes áreas e são desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada cliente. Este é nosso diferencial, uma oferta completa e exclusiva e sempre contando com o “Expertise” único da Valmet”, destaca Gabriel.

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Fonte: Valmet

Featured Image

Encapp 2022: ponto de encontro para o segmento de portas de madeira

Fornecedores da cadeia produtiva e fabricantes de portas de madeira estarão reunidos de 14 a 16 de setembro de 2022, em Curitiba (PR), para o 5º Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta). O evento que tem realização da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) e do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações) terá como grande diferencial nesta edição, a sua realização junto à feira Lignum Latin America, na Semana Internacional da Madeira.

Uma das expectativas com a inclusão do Encapp na Semana é de aumento de público visitante. “As empresas ganharão mais visibilidade na apresentação de soluções, materiais e componentes e tecnologias para a fabricação de portas de madeira e com isso a possibilidade de geração de negócios também será maior. Levando em consideração o histórico da Lignum, esperamos receber um público superior a 7 mil visitantes”, prospecta o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

No momento, mais da metade da área do Encapp já foi comercializada. “Temos apenas poucas áreas disponíveis para exposição, o que confirma que as empresas fornecedoras da cadeia produtiva da porta estão otimistas em relação à inclusão do Encontro na Semana Internacional da Madeira”, avalia o superintendente da Abimci.  

Seguindo o perfil das edições anteriores, o Encapp engloba as seguintes áreas de exposição: núcleo de portas, adesivos, painéis, ferragens, tintas, vernizes, abrasivos, vedações, revestimentos, preservantes de madeiras, embalagens, máquinas e equipamentos.

As empresas expositoras continuarão tendo direito de participação exclusiva na Rodada de Negócios que acontecerá, no período da manhã, na FIEP – campus da indústria. “A Rodada de Negócios é mais um dos diferenciais do Encapp, afinal nem sempre as equipes comerciais das empresas fornecedoras da cadeia produtiva têm acesso aos fabricantes de portas de uma forma direta e objetiva. Durante dois dias, todos os expositores terão contato privilegiado com as 21 empresas que fazem parte do PSQ-PME”, garante Paulo Pupo.  

Serviço:

Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta)

Data: 14 a 16 de setembro de 2022

Horário: 14 às 20 horas

Local: Centro de Eventos Positivo (Alameda Ecológica Burle Marx, 2518 – Santo Inácio, Curitiba – PR)

Fonte: ABIMCI

Featured Image

Cresce tendência de adoção da ILPF por parte das cooperativas

“Porque alguns dirigentes de cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade”. A fala é do agrônomo, professor e consultor Ronaldo Trecenti, ao explicar a crescente tendência de recomendação do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta por parte de cooperativas agropecuárias a seus produtores cooperados.

Para tratar desse assunto, no dia 26 de fevereiro, às 19h, o canal de Trecenti no YouTube vai reunir técnicos e produtores rurais da Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá, PR, e Cooperativa Comigo de Rio Verde, GO, e da COOPA-DF (Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal); além de um pesquisador da Embrapa Cerrados. A live ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática é o sexto programa da série “LIVE ILPF” e vai mostrar as experiências e números que dão sustentação a este crescimento efetivo do uso do sistema ILPF. Leia abaixo a entrevista exclusiva de Ronaldo Trecenti.

FEBRAPDP – “ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática”, este vai ser o tema da LIVE ILPF – 6 que você irá conduzir no dia 26 de fevereiro. O que será abordado exatamente?

Ronaldo Trecenti – Será abordado quanto e como os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) tem contribuído para a recuperação de pastagens degradadas e de áreas de lavouras com problemas de pragas, doenças e plantas daninhas; para a diversificação de atividades e da renda dos produtores rurais; para a melhoria da fertilidade química, física e biológica do solo; para o aumento da produtividade tanto da pecuária quanto das lavouras;para a redução dos riscos de mercado; e para o aumento da resiliência à intensificação das intempéries climáticas, principalmente as estiagens (veranicos) e as chuvas torrenciais.

FEBRAPDP – Quem vai participar?

RT: Emerson Nunes e Cesar Formighieri, da Cocamar; Hemython Bandeira, agrônomo do Departamento Técnico da Comigo, Claudio Teoro, agrônomo, da Fazenda Confusão Boa Sorte, de Rio Verde, GO; José Roberto Gonçalves, técnico da COOPA-DF, Paranoá, DF, e Lourival Vilela, pesquisador da Embrapa Cerrado.

FEBRAPDP – O que muda na prática nos sistemas de ILPF quando empregado pelos produtores cooperados?

RT: Na pratica a maneira de fazer a ILPF não muda, o que muda significativamente e qualidade e efetividade da orientação e do suporte técnico na tomada de decisões, na elaboração do projeto, no acompanhamento para a implantação e condução do sistema adotado.

FEBRAPDP – Por que, algumas cooperativas estão estimulando que seus produtores associados adotem os sistemas de ILP? Quais as principais vantagens sob os pontos de vista operacional e econômico?

RT: Porque alguns dirigentes das cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade. Do ponto de vista operacional há uma redução na sazonalidade de uso da mão de obra e um melhor aproveitamento do parque de maquinas. A ILPF permite a produção de forragens em quantidade, com qualidade e a baixo custo para alimentar o rebanho na entressafra, com possibilidade de formação de palhada para a realização do Sistema Plantio Direto, viabilizando a rotação de culturas, que resulta no incremento da produtividade e na redução dos custos de produção, diversificando e intensificando a produção, isto e, aumentando a produção por unidade de área (ha) e conseguindo incorporar áreas degradadas de pastagens, principalmente em solos arenosos, ao sistema produtivo.

FEBRAPDP – Há mais alguma vantagem além desses dois aspectos?

RT: Há ainda diversas vantagens que passam pelo aumento da biodiversidade, da potencialização do uso de bioinsumos, do controle biológico e dos remineralizadores, da geração de serviços ecossistêmicos ou ambientais como, por exemplo, a produção de água, a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), o sequestro de carbono na palhada, nas raízes e na madeira, todos possíveis de serem remunerados pelo pagamento de serviços ambientais (PSA).

FEBRAPDP – Em termos produtivos, há diferenças?

RT: Sim e muito expressivas. Com a adoção dos sistemas ILPF temos conseguido aumentar a produtividade da soja na rotação com milho consorciado com forrageiras em até 20 sc/ha; as pastagens melhoradas e sombreadas têm proporcionado aumento de 15% no ganho de peso animal/dia e de até 24% de aumento na produção de leite por animal/dia, em vacas zebuínas, além da produção de 45 m3/ha/ano de madeira de eucalipto, enquanto a média nacional de produção de madeira no eucalipto solteiro e de 35 m3/ha/ano.

FEBRAPDP – Em 2022, o 18º ENPDP irá visitar a Cooperativa Lar, para que os participantes do evento possam conferir in loco as peculiaridades do Sistema Plantio Direto no ambiente de produção cooperativo. Onde estão, para você, as principais distinções em termos de desafios entre o modelo cooperativo e o modelo comum, do produtor individual? 

RT: A união faz a força. Os produtores organizados em cooperativas aumentam significativamente a capacidade de superar os desafios de produzir em quantidade, com qualidade, com competitividade e sustentabilidade para atender as exigências do mercado consumidor. Sozinho ele se torna presa fácil, fica muito difícil e até mesmo quase impossível.

FEBRAPDP – Pode falar um pouco sobre o Sistema Plantio Direto dentro deste contexto da ILPF em cooperativas?

RT: Hoje o SPD está vinculado a ILPF, não dá para imaginar um sem o outro. O SPD facilita a implantação das culturas na ILPF e a ILPF viabiliza a recuperação de áreas degradadas, especialmente de pastagens, e possibilita a formação de palhada para o SPD. A COOPA-DF, por exemplo, desde o início da criação do Parque Ivaldo Cenci e da realização da Feira AgroBrasilia em 2008, destinou uma área significativa para a implantação de uma Unidade Demonstrativa com o Sistema Plantio Direto e os Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, onde anualmente realiza o tradicional Dia de Campo ILPF. Este ano, o evento voltará a ser realizado presencialmente, no dia 20 de maio.

FEBRAPDP – Em caso de produtores que não tenham acesso fácil a uma cooperativa, juntar-se aos vizinhos é uma possibilidade que pode gerar bons resultados, principalmente, sob o aspecto do custo de produção, ou até no melhor aproveitamento do timing das lavouras?

RT: Pequenos grupos de produtores, que não conseguem formar uma cooperativa podem juntar-se numa associação para fortalecer as suas ações na adoção da ILPF e viabilizar a realização, em conjunto, das práticas necessárias para a sua implantação como, por exemplo, demarcação de curvas de nível, construção de terraços, aplicação de corretivos (calcário e gesso agrícola), compra de insumos, sementes e mudas, plantio, tratos culturais, colheita etc.

FEBRAPDP – Qual o link para quem quiser assistir à live?

RT: Quem desejar assistir a Live ILPF com as cooperativas agropecuárias no dia 23/02, às 19 horas poderá acessar o meu canal no Youtube Ronaldo Trecenti, se inscrever e ativar o sininho de notificação para ser avisado. Além disso, poderá assistir as lives anteriores e, inclusive acessar as palestras e vídeos.

Fonte: FEBRAPDP

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S