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Suzano: Investimentos em novas ferrovias podem chegar a R$ 6 bilhões

Suzano Celulose solicitou autorização para obras distintas entre Ribas do Rio Pardo e Inocência

Nos últimos dias foram feitos mais três pedidos para construção de ferrovias em Mato Grosso do Sul, elevando para seis o total de empreendimentos que devem criar 560 novos quilômetros deste modal com investimento de cerca de R$ 6 bilhões.

Além dos pleitos de linhas ferroviárias feitos até o  mês passado, a Suzano Celulose solicitou este mês autorização para obras distintas entre Ribas do Rio Pardo e Inocência; na área urbana de Três Lagoas; e deste município até Aparecida do Taboado.

A empresa deve investir cerca de R$ 2,5 bilhões dos R$ 4,6 bilhões que disponibilizou para projetos.

Com esses últimos pedidos, o setor de celulose no Bolsão é o foco dos novos investimentos em linhas ferroviárias no Estado.

Este interesse existe porque as empresas do setor buscam alternativas ao transporte rodoviário para exportar a produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose produzidas em Três Lagoas por ano que faturaram até setembro deste ano  R$ 7,3 bilhões.

Um volume que vai quase dobrar porque a Suzano esta construindo uma unidade em Ribas do Rio Pardo que vai produzir 2,5 milhões de toneladas ano de celulose, com investimentos de R$ 19,3 bilhões, sendo que R$ 4,6 bilhões são para atividades florestais, na estrutura logística e outras iniciativas previstas em projetos.

LOGÍSTICA

Uma grande parcela deste valor vai para criar a logística necessária  para escoar esta produção.

Tanto que na apresentação do balanço financeiro do terceiro trimestre deste ano, a empresa afirma que busca o transporte ferroviário  como alternativa para chegar ao porto de Santos, em São Paulo.

Por isso foi apresentado no Ministério da Infraestrutura o pedido para construção de três trechos: Um ligando Ribas do Rio Pardo a Inocência, outro no perímetro urbano de Três Lagoas, e por último um entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado.

Também a Suzano está viabilizando o  acesso à malha férrea da empresa Rumo, que já é ligada ao porto marítimo paulista.

De acordo com o Ministério da Infraestrutura (MInfra), além dos últimas solicitações da Suzano, já existiam outros três pedidos: um da Ferroeste, ligando Maracaju a Dourados, que até teve o contrato assinado no início deste mês.

Um da Eldorado Brasil Celulose, para construir ferrovia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado (MS) e um da empresa MRS com objetivo de interligar Três Lagoas a Panorama.

Essas solicitações vão garantir investimentos que juntos devem chegar a R$ 6 bilhões.

São R$ 1,2 bilhão da Ferroeste, R$ 1 bilhão da MRS e R$ 890 milhões da Eldorado, mais cerca de R$ 3 bilhões da Suzano levando em consideração que o valor médio para implantar cada quilômetro de ferrovia é de R$ 10 milhões.

Nem a empresa e nem o MaInfra ainda divulgaram os valores totais de investimento.

Reprodução

NACIONAL

Em todo o país já são 64 pedidos para implementação de novas ferrovias que foram apresentados pela iniciativa privada ao Governo Federal.

Estes foram realizados por meio do regime de autorização  previsto no Marco Legal Ferroviário, sancionado na última quinta-feira. Foram feitos 60 pedidos para instalação de linhas férreas e outros quatro para pátios ferroviários.

Protocolados no Ministério, os requerimentos somam R$ 180 bilhões em investimentos e representam acréscimo de 15 mil quilômetros à malha ferroviária implantada no país.

Reunidas no Pro Trilhos, as propostas foram protocoladas por 22 diferentes empresas e têm 16 unidades da Federação como origem e destino.

Os projetos contemplam áreas nos estádios Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Bahia, Tocantins, Pará e Roraima.

Fonte: Correio do Estado

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Embrapa apresenta avanços em pesquisas com melhoramento genético de pinus

Em reunião extraordinária do Funpinus (Fundo Cooperativo para Melhoramento de Pínus), foram apresentados os avanços das pesquisas realizadas em 2021.

No dia 30/11, aconteceu uma assembleia extraordinária do Funpinus, que congrega dez empresas florestais, para apoiar o Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus (PCMP), com o objetivo selecionar e desenvolver genótipos de Pinus spp. de alta produtividade para madeira e resina. Uma das pautas foi a apresentação, pela Embrapa Florestas, das ações de pesquisa realizadas em 2021 e as atividades previstas para 2022. Durante a reunião, foram detalhados os avanços e dificuldades do projeto, especialmente frente à pandemia, que em alguns momentos interrompeu ou atrasou trabalhos de campo e laboratório.

Para Erich Schaitza, chefe-geral da Embrapa Florestas, o Funpinus é uma resposta do setor privado e da Embrapa a uma das necessidades do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas, elaborado pelo MAPA e por atores da cadeia produtiva florestal. O Plano trata da necessidade de desenvolvimento de material genético superior para produção de madeira sólida, para processamento mecânico.

“Essa ação é importantíssima para dar base a toda uma indústria florestal e permitir que madeiras de plantios florestais ocupem um espaço de destaque na construção civil”, explica Schaitza. “O projeto também está totalmente ligado à questão de mudanças climáticas, pois ofertará uma grande gama de materiais que se desenvolverão em diferentes situações de clima e solo”, completa.

Segundo a pesquisadora Ananda Aguiar, da Embrapa Florestas, entre os principais resultados de 2021 estão os vários treinamentos realizados com as equipes técnicas das empresas, sobre seleção de árvores para madeira e resina, polinização controlada, coleta de pólen sementes, coleta de propágulos e enxertias. “Com estes eventos, os técnicos das empresas aprendem e auxiliam na execução das atividades de campo, necessárias ao desenvolvimento das pesquisas de melhoramento genético”, explica.

As ações de melhoramento genético realizadas pelo PCMP têm como objetivo selecionar indivíduos para produção de madeira e resina. Para isso, diversas atividades foram realizadas em 2021, como a polinização controlada interespecífica, com cerca de mais de 500 estróbilos polinizados. Essa atividade vai gerar sementes híbridas interespecíficas que serão usadas para produção de mudas e validação de híbridos em campo.

Além disso, outras espécies de pinus adaptadas às condições brasileiras estão sendo priorizadas no PCMP, com objetivo de diversificação dos povoamentos florestais frente as mudanças climáticas e outros fatores abióticos e bióticos, como Pinus patula e híbridos (P. elliottii x Pinus caribaea var. hondurensis), que estão sendo selecionados em povoamentos florestais. Esse material será utilizado para implantação de pomares de sementes clonais não testados nas áreas das empresas do Funpinus. 

Já com o Pinus taeda, espécie tradicionalmente utilizada no País, foram instalados 13 testes de progênies nas áreas das empresas associadas ao Funpinus, o que vai proporcionar a validação de vários caracteres fenotípicos, principalmente os relacionados à qualidade da madeira e forma de fuste.

“Esses testes serão importantes para estimar vários parâmetros genéticos, principalmente o efeito da interação genótipo x ambiente, para diversos caracteres de produção e qualidade da madeira”, explica Ananda. Além dos testes de progênie, também foram estabelecidos pomares de sementes clonais não testados dessa espécie a partir de árvores selecionadas em povoamentos comerciais.  

Outro trabalho realizado foi a caracterização de qualidade da madeira de 3.000 indivíduos de espécies de Pinus spp. e híbridos, em laboratório e campo. A Universidade Federal do Paraná apoia esta atividade desde 2017. Os resultados serão importantes para obtenção de árvores com boa qualidade da madeira, conforme a demanda específica de cada empresa do Funpinus.

A aplicação de ferramentas genômicas também é uma das atividades do projeto.  Foi realizada a genotipagem de 191 indivíduos selecionados de P. taeda com mais 43 mil SNPs, um tipo de marcador molecular, com o objetivo de determinar o parentesco entre as árvores, monitorar a variabilidade genética e, futuramente, aplicar a seleção genômica ampla (SGA), visando a seleção genética precoce de árvores para madeira. “A SGA é uma ferramenta já conhecida na agricultura, mas ainda é pouco utilizada na área florestal”, explica Ananda. “No entanto, seu uso pode acelerar o ciclo de melhoramento, trazendo ganhos genéticos mais expressivos”, completa.

“Os desafios permanecem. Além das continuidades das atividades realizadas em 2021, para 2022 vamos organizar novas ações”, explica a pesquisadora. Entre as atividades previstas, estão o estabelecimento de pomares de sementes clonais não testados e testes de progênies de Pinus elliottii, Pinus caribaea e híbridos para resina. Além disso, serão aplicadas novas ferramentas para acelerar o processo de melhoramento genético para a produção resina. “Os treinamentos têm sido a base do sucesso das parcerias e terão continuidade”, finaliza Ananda. 

Além das dez empresas e da Embrapa, signatários do Funpinus, uma série de outros parceiros contribuem no projeto, com destaque para a área de tecnologia da madeira da UFPR e para as associações de produtores florestais dos Estados do Paraná, a APRE, e de Santa Catarina, a ACR.

Fonte: Embrapa Florestas

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Pesquisador da Embrapa Florestas assume presidência da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais

O pesquisador Marcelo Arco-Verde, da Embrapa Florestas, acaba de ser eleito presidente da diretoria executiva da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), entidade que reúne especialistas de todo o país com o objetivo de trabalhar pelo desenvolvimento e difusão de sistemas agroflorestais no País, além de congregar e promover o intercâmbio científico entre pesquisa, ensino e extensão.

A nova diretoria assume pelo período de dois anos e tem diversas missões pela frente. Segundo Arco-Verde, “atualmente, a principal tarefa da diretoria da SBSAF é organizar os congressos brasileiros, que acontecem a cada dois anos, e já estamos indo para a décima terceira edição. Mas, estamos propondo também novos desafios, como a criação de uma revista científica sobre o tema, inédita na América Latina, e investir na capacitação regional para fortalecer a adoção e obtenção de informações técnicas”.

O pesquisador aponta, também, que a diversidade regional na composição da diretoria será um ponto positivo no fortalecimento das relações dos sistemas silvipastoris com os sistemas agrosilviculturais.

Durante o evento, também foi divulgado o local do 13º Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais: Juiz de Fora/MG. 

Além de Arco-Verde na presidência, participam da nova gestão: Ivan Crespo Silva, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Gladys Ferreira de Sousa, pesquisadora associada INIAMA; Silvio Brienza Junior, da Embrapa Amazônia Oriental/ Embrapa Florestas; Manfred Muller, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); Elizabeth Nogueira Fernandes, da Embrapa Gado de Leite. Também foram eleitos representantes regionais: pelo Nordeste, Carlos Eugenio Vitoriano Lopes, da Embrapa Cocais; no Sudeste, Maria da Penha Padovan, consultora; no Centro-Oeste, Alisson Moura Santos, da Embrapa Florestas/Embrapa Arroz e Feijão; no Sul, Emiliano Santarosa, da Embrapa Florestas; no Norte, Osvaldo Kato, da Embrapa Amazônia Oriental. Os titulares do conselho fiscal são Antônio Carlos Marchiori, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral; Maria Socorro Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental; Robert Pritchard Miler, da Funai; e Pablo Giorgio, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR); e, como membros suplentes, Marcelo Ribeiro Romano, da Embrapa Mandioca e Fruticultura; e Elisa Wandelli, da Embrapa Amazônia Ocidental.

Em 2018 ele foi palestrante do congresso Florestas Online:

Fonte: Embrapa Florestas

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Antártica já vivenciou incêndios e teve sua própria floresta

Há milhões de anos, o continente mais frio da Terra era um lugar muito diferente, com áreas de floresta e até mesmo que sofreram incêndios florestais. Poderia retornar a este estado no futuro?

A Antártica como a conhecemos hoje é um dos ambientes mais hostis da Terra, famoso por experimentar a temperatura mais fria já registrada no nível do solo – um frio de -89,2°C. Mas nem sempre foi assim, e um estudo recente encontrou evidências de que partes do continente já sofreram incêndios florestais.

Publicado na revista Polar Research e liderado por uma equipe de pesquisadores do Brasil, o estudo encontrou pedaços de carvão vegetal na Ilha James Ross, perto do extremo norte do continente, várias centenas de quilômetros ao sul da América do Sul.

Os pedaços de carvão datavam de cerca de 75 milhões de anos atrás, fornecendo a primeira evidência de incêndios florestais na Antártica.

Esta descoberta única baseia-se na pesquisa anterior publicado na Nature no início deste ano, que encontrou fósseis indicando que a Antártica já foi coberta por faixas de floresta tropical.

Uma floresta tropical no Pólo Sul

Usando uma plataforma de perfuração portátil, os pesquisadores do estudo Nature obtiveram amostras de núcleo perto da geleira de Pine Island, no oeste da Antártica. Dentro dessas amostras, encontraram solo de floresta de 90 milhões de anos contendo pólen de plantas fossilizadas e esporos, bem como uma densa rede de raízes, identificada por tomografia computadorizada de raios-X.

Essas descobertas são a prova de que as temperaturas e os níveis de dióxido de carbono durante o período Cretáceo foram muito mais altos do que se pensava anteriormente.

Entre 92 e 83 milhões de anos atrás, os pesquisadores acreditam que a temperatura média anual na Antártica estaria em torno de 12-13°C, quente o suficiente para suportar vastas florestas temperadas.

Incêndios florestais antárticos

Neste clima quente e úmido da Antártica, os incêndios florestais também eram uma característica. Os pedaços de carvão identificados no estudo da Pesquisa Polar continham material consistente com o fato de pertencerem a gimnospermas – um grupo de plantas incluindo coníferas e cicadáceas. Essas plantas teriam sido abundantes na Antártica durante o período Cretáceo e teriam fornecido combustível adequado para incêndios florestais.

Esses incêndios provavelmente foram provocados por atividade vulcânica, segundo os pesquisadores, que era intensa na Antártica na época.

Antartica
A vista para a Ilha James Ross na Antártica, onde o carvão foi encontrado.

Juntos, esses artigos científicos pintam uma imagem muito diferente do continente mais ao sul daquele que passamos a reconhecer. Em vez de ser a região selvagem polar e gelada que é hoje, já foi repleta de vida, tanto floral quanto faunística.

Estima-se que a atmosfera da Terra teria exigido níveis de dióxido de carbono (CO2) de cerca de 1.100 partes por milhão para que as florestas e incêndios florestais ocorressem na Antártica.

Embora os níveis atuais de CO2 sejam muito mais baixos do que isso (cerca de 414 partes por milhão), se aumentassem acima de 1.000, poderíamos muito provavelmente ver a região selvagem gelada da Antártica substituída por vegetação mais uma vez.

Fonte: Revista O Tempo

Imagem de destaque do Alfred Wegener Institute

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Evaristo de Miranda, um dos maiores conhecedores do agro brasileiro, deixa a Embrapa Territorial

Ele encerra o mandato de chefe-geral da Instituição e, quem assume, é o  engenheiro agrônomo Gustavo Spadott

O agrônomo Evaristo de Miranda, colunista da Revista Oeste, terminará seu mandato à frente da Embrapa Territorial no fim de dezembro. Chefe-geral desde 2015, ele está na Embrapa há mais de 40 anos.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, 21. “Agradeço a colaboração recebida ao longo de seis anos, principalmente dos atores do agronegócio brasileiro”, disse Evaristo.

Quem irá sucedê-lo será o engenheiro agrônomo Gustavo Spadotti. “Peço, da mesma forma e com a mesma generosidade, o apoio de todos à sua gestão, com incentivos, sugestões e críticas, como foi comigo”, afirmou Evaristo, ao cumprimentar os técnicos da Embrapa.

“Agradeço à diretoria da Embrapa e aos chefes gerais pela cooperação e, também, aos colegas das secretarias do Ministério da Agricultura, na pessoa da ministra Teresa Cristina, pela atenção e confiança”, ressaltou. “Um obrigado especial a meus adjuntos, supervisores e empregados da Embrapa Territorial”.

Trajetória de Evaristo

Doutor e mestre em ecologia pela Universidade de Montpellier (França), Evaristo de Miranda é um dos maiores conhecedores do agro brasileiro. Junto com outros pesquisadores, ele ajudou a transformar a Embrapa numa referência mundial em agricultura e pecuária.

Evaristo tem centenas de trabalhos publicados no Brasil e exterior e é autor de mais de 50 livros. Participou e coordenou cerca de 40 projetos de pesquisa e implantou e dirigiu três centros nacionais de pesquisa.

Membro de várias sociedades científicas, ele dirigiu os primeiros programas de estudos agroecológicos e socioeconômicos em propriedades rurais no Nordeste e Amazônia e seu monitoramento por satélites.

É diretor do Instituto Ciência e Fé. Consultor da ONU na Conferência Mundial sobre Meio Ambiente. E colunista da Revista Oeste.

Leia também: “Feliz Agronatal”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 89 da Revista Oeste

Fonte: Revista Oeste

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Aperam BioEnergia apresenta novidades sobre Melhoramento Genético ao mercado florestal

Tecnologia Verde:

Na última semana, foi realizado o 1º Dia de Campo online da Aperam BioEnergia, trazendo o que há de melhor no mercado florestal relacionado a Melhoramento Genético. A apresentação foi feita por meio de uma live no canal de YouTube da Aperam (youtube.com/aperambrasil), e o conteúdo já está disponível aos interessados.

“Os materiais genéticos da Aperam BioEnergia carregam a própria essência da empresa, ou seja, a sustentabilidade, o pioneirismo, a inovação, a quebra de paradigmas e o trabalho de excelência que é feito há mais de 47 anos”, destacou Tony Terra, coordenador da área Comercial da empresa e um dos mediadores da live. Participaram dessa conversa Luanna Pereira, coordenadora de Melhoramento Genético, Claudilene Pena, coordenadora do Viveiro, e Matheus Aguiar, analista de Vendas. Clique aqui e confira!

Fonte: Aperam Bioenergia

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Ponsse e Senai-SP ofertam curso gratuito de mecânico de máquinas florestais

As inscrições estão abertas para as turmas que se iniciam em janeiro. Serão ofertadas quatro turmas na cidade de Lençóis Paulista (SP) ao longo de 2022

A Ponsse e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP), por meio da unidade de Lençóis Paulista (SP), ofertarão quatro turmas do curso de mecânico de máquinas florestais em 2022. Ao todo são 64 vagas gratuitas e abertas à toda comunidade. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas presencialmente no Senai. A seleção dos alunos será por ordem de chegada.

As aulas iniciam no dia 24 de janeiro e terão duração de seis meses. A expectativa é de que haja grande absorção dos novos profissionais pelo mercado local. “O setor florestal está crescendo muito em nossa região e com isso a demanda por profissionais especializados também”, relatou o diretor do Senai de Lençóis Paulista, Laerte Padilha Lozigia.

A Ponsse, marca finlandesa de máquinas de colheita florestal, também participará da formação dos novos alunos, por meio da palestra de abertura e ainda com aulas em formato de workshop que serão realizadas durante o curso. “Acreditamos na força da educação para a evolução da comunidade em que estamos inseridos. Esta é uma das ações que a Ponsse deve gerar em 2022 para as cidades onde temos unidades. Além disso, há a nossa demanda por esses profissionais e essa será uma oportunidade incrível para homens e mulheres de toda a região”, relatou o gerente de Gente & Gestão da Ponsse, Leandro Santos.

Para obter mais informações, os interessados devem procurar a unidade do Senai de Lençóis Paulista, na rua Aristeu Rodrigues Sampaio, 271, bairro Jardim das Nações, telefone (14) 3269-3969. As inscrições são gratuitas, bem como as mensalidades do curso.

Serviço
Curso gratuito de mecânico de máquinas florestais
Local: Senai de Lençóis Paulista
Inscrições até 20 de janeiro
Endereço: Rua Aristeu Rodrigues Sampaio, 271, bairro Jardim das Nações, Lençóis Paulista-SP
Telefone: (14) 3269-3969

Sobre a PONSSE

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.
Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.
Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Fonte: Ponsse Brasil

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Bracell é pioneira na produção de celulose livre de combustíveis fósseis

Alinhada com as necessidades globais de sustentabilidade, nova fábrica contempla primeira gaseificação de biomassa em fábricas de celulose da América do Sul

A eliminação progressiva do uso sem restrições do carvão e dos subsídios ineficientes para os combustíveis fósseis foi um dos temas de destaque da COP 26, uma vez que esse foi o primeiro acordo climático da Conferência das Partes a fazer qualquer menção ao papel do carvão, petróleo e gás, os maiores contribuintes para a crise climática de origem humana. Apesar de algumas lacunas, a abordagem ao tema não deixou de ser uma inovação histórica, já que os combustíveis fósseis nunca tinham sido mencionados em um texto final da COP em mais de 25 anos de negociações.

Consciente de que a eliminação do uso de combustíveis fosseis é mais do que uma tendência ou apelo pela sustentabilidade, é um fator primordial para evitar que a crise climática se agrave e se aproxime de um cenário catastrófico, a Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, traz em sua fábrica de nova geração (Projeto Star) em Lençóis Paulista, São Paulo, os mais avançados conceitos de controle ambiental e sustentabilidade e entre eles o total reaproveitamento da biomassa gerada na planta.

“Sabemos do nosso importante papel como indústria para contribuir com o desenvolvimento sustentável e, por isso, construímos a nova fábrica com a mais alta tecnologia para que já possa atuar livre de combustíveis fósseis. A partir da biomassa proveniente de floretas plantadas, produzimos o gás de síntese, ou Syngás, em nossos gaseificadores de biomassa para operar os fornos de cal. Dessa maneira, substituímos o uso de um combustível fóssil por um renovável, refletindo na nossa ambição de ser não apenas uma das maiores operações na produção de celulose solúvel, mas também uma referência nas questões de sustentabilidade. A maior e mais verde bioindústria de celulose do mundo” diz Pedro Stefanini, Diretor da Bracell São Paulo.

Além do uso de biomassa 100% renovável como matéria-prima para produção do biogás, a nova planta da Bracell emprega os mais avançados conceitos de controle ambiental e sustentabilidade, com foco na redução do desperdício e no baixo consumo de água. “A caldeira da fábrica tem seis precipitadores eletrostáticos para controlar a emissão de poeira – os precipitadores retêm os particulados do efluente gasoso da caldeira, reduzindo a quantidade lançada na atmosfera.

A captação de água da nova fábrica é feita no Rio Tietê, que fica a 22 km, assim como a descarga de efluentes. Portanto, foi construída uma adutora para transportar a água do rio até a Estação de Tratamento de Água (ETA). A água captada será tratada até que esteja em condições de ser utilizada no processo. Após o uso, essa água vai para o sistema de tratamento de efluentes, que tem três etapas: a primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira reduz nutrientes e cor. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell, primeira empresa de São Paulo a adotar mais uma fase no tratamento dos efluentes antes de devolvê-los para o rio.

Outra preocupação da empresa diz respeito à geração e distribuição de energia elétrica limpa para as operações da planta. “Como o processo de produção de celulose gera sub-produtos que podem ser reaproveitados, tomamos a decisão de investir em tecnologia nos nossos ciclos de processos e construir uma nova subestação de energia como um recurso autossustentável a longo prazo. A SE 440kV tem capacidade instalada de transformação de 420MVA, suficientes para suprir as demandas da fábrica e permitir colocar no GRID nacional um excedente de energia na ordem de 180 a 200 MW, energia verde e de qualidade, capaz de atender 750 mil residências ou cerca de três milhões de pessoas” diz Stefanini.

Assista o vídeo e saiba mais

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades.

Fonte: Bracell

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CMPC inicia obras de construção do maior projeto de sustentabilidade do RS


Local onde será instalada a nova Caldeira de Recuperação da unidade industrial de Guaíba recebe estaca inicial do BioCMPC


A CMPC iniciou no último dia 15 de dezembro as obras de construção do BioCMPC. O projeto  irá modernizar e tornar a planta industrial de Guaíba uma referência em sustentabilidade em nível global no setor de Celulose e Papel. Para marcar a data, foi colocada uma estaca na área em que ocorre a primeira obra dos trabalhos, onde será instalada a nova Caldeira de Recuperação. O equipamento será responsável por gerar economia de energia e redução da emissão de gases de efeito estufa.


“Este é um marco para nós, pois o BioCMPC é o maior investimento em sustentabilidade da história do Rio Grande do Sul. Com esse projeto, vamos melhorar nossa performance ambiental, otimizando o uso de água, ampliando a geração de energia limpa, reduzindo a emissão de gases, dentre outros. Outro importante benefício para a comunidade está na geração de postos de trabalho durante as obras”, explica Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil. Ele ressalta que a unidade de Guaíba já transforma 100% dos resíduos industriais em novos produtos, uma prática da economia circular que contribui na geração de aproximadamente 160 empregos na região.


A Nova Caldeira de Recuperação – O equipamento terá capacidade projetada para 1.900 tds/d (toneladas de sólidos secos por dia) e contará com vários recursos de alta eficiência para menor consumo de energia e elevada geração de vapor, tais como:• alto teor de sólidos secos no licor negro,• pré-aquecimento de ar de combustão,• tanque de água de alimentação utilizando toda pressão disponível,• recuperação de calor dos gases do tanque dissolvedor,• recuperação de calor dos gases de combustão da caldeira e• altos parâmetros de pressão e temperatura de vapor.
Para o projeto da nova caldeira de recuperação da unidade industrial de Guaíba, a Valmet, parceira responsável pela construção e instalação do equipamento, utilizou o que há de mais avançado nesta tecnologia, aplicando as melhores práticas de eficiência energética e seleção de materiais, segundo Felippe Rosa, gerente de Vendas para áreas de Recuperação e Energia da empresa. “A caldeira de recuperação é parte do caminho crítico do cronograma de um projeto como o BioCMPC, por possuir montagem vertical. Cumprir este marco importante, que é a primeira estaca da construção civil, no prazo acordado é um bom indicativo que iniciamos o projeto conforme o esperado.”


A entrega também inclui precipitadores eletrostáticos (ESP) feitos sob medida para as condições da caldeira de recuperação, atingindo baixíssimos níveis de emissões de material particulado. As cinzas da caldeira de recuperação serão tratadas com a tecnologia Ash Leaching Duo, que oferece fácil operação, maior eficiência e flexibilidade para maximizar a recuperação dos produtos químicos de cozimento.


Obras – Todas a intervenções e construções para implantação do BioCMPC também serão sustentáveis. Além da valorização de mão de obra e fornecedores locais, o canteiro de obras principal ficará distante da área da empresa, evitando gerar transtornos às comunidades vizinhas. Outro fator importante é sobre a mobilidade urbana da região, pois a circulação de pessoas, máquinas e equipamentos será feita preferencialmente pelo acesso privado da companhia junto à BR-116, reduzindo a possibilidade de interferências no trânsito. Os horários para realização das benfeitorias respeitarão os moradores locais, com atividades ocorrendo prioritariamente de segunda a sexta, das 8h às 18h. Outro diferencial está no tratamento dos resíduos gerados na construção. Todo esse material será reaproveitado e transformado em novos produtos. Medidas de controle serão implementadas para que não haja alterações ambientais na vizinhança.


O projeto – O BioCMPC prevê a implantação de importantes investimentos em modernização operacional, além de novas medidas de controle e gestão ambiental. O projeto contará com investimento de aproximadamente R$ 2,75 bilhões e a previsão é que sejam gerados cerca de 7,5 mil novos postos de trabalho durante a execução das obras. As 31 iniciativas que compõem o BioCMPC irão gerar um relevante ganho de performance para a unidade brasileira, por meio do aumento de aproximadamente 18% da capacidade produtiva, quando comparado aos resultados dos últimos 12 meses.

Fonte: Revista O Papel

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Komatsu é reconhecida pelo Índice de Sustentabilidade Mundial da Dow Jones

Pelo segundo ano consecutivo, a Komatsu foi reconhecida no mercado internacional como uma das empresas mais sustentáveis do mundo, pelo Dow Jones Sustainability World Index (Índice de Sustentabilidade Mundial Dow Jones, em português). O ranking é desenvolvido pela S&P Global, uma das mais conceituadas consultorias de análise de negócios e investimentos, sediada nos Estados Unidos.

Para a composição do índice, empresas foram avaliadas de acordo com diversos indicadores em três áreas econômicas: desempenho, esforços de conservação ambiental e atividades sociais. Em 2021, um total de 2,5 mil empresas participaram da pesquisa, das quais 322 foram selecionadas – 35 empresas japonesas e 11 brasileiras figuram na lista.

No ano em que completa 100 anos, a Komatsu reforça seu comprometimento com a fabricação de produtos inovadores que contribuem com um futuro mais sustentável. “Esse importante reconhecimento está intrinsicamente alinhado às nossas sólidas práticas de gestão e transparência, e comprova nossos investimentos em pessoas, com o intuito de prosperarmos juntos, estabelecendo relação de confiança com nossos clientes e parceiros e oferecendo ao mercado mundial produtos de qualidade e tecnologia de ponta”, afirma Toshiro Okada, representante das Operações da Komatsu no Brasil.

O índice – o DJSI World é composto por iniciativas das maiores empresas do mundo, que se destacam pelo desempenho em sustentabilidade e adaptação às tendências de mercado, sendo capazes de criar valor para os acionistas e investidores em médio e longo prazos. O índice é uma referência mundial e auxilia nas tomadas de decisão em linha com negócios mais sustentáveis. A composição do Dow Jones Sustainability Index World em 2021 reúne 322 empresas de 29 países.

Sobre a Komatsu

A Komatsu é líder na fabricação e fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver uma infraestrutura moderna, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologia e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu e sua rede de distribuidores entregam aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimizam a performance das operações.

Fonte: Komatsu

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