A Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (14), para debater, entre outros temas, a participação do setor na COP-26 e o mercado de carbono.
O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, fez um balanço geral sobre a atuação da entidade na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26) e os resultados e expectativas do evento realizado em novembro, em Glasgow (Escócia).
“O setor foi muito bem representado e avançou nas negociações, mostrando o potencial de produção com sustentabilidade de diversas cadeias produtivas, entre elas a silvicultura. Cabe a nós nos organizarmos para que esses avanços se tornem vantagens competitivas no mercado externo”, afirmou.
Ele destacou pontos como iniciativas multilaterais, Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), mecanismos do Acordo de Paris, regras do mercado de carbono, financiamento e fundos internacionais, entre outros.
“Vamos buscar estruturação para o setor florestal entrar nesse mercado de carbono de forma definitiva. É uma ótima alternativa de renda que ajudaria a cobrir parte dos custos de produção”, disse o presidente da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Walter Vieira de Rezende.
A pauta da reunião também abordou assuntos como conjuntura e perspectivas do mercado de carbono no setor florestal, levantamento da disponibilidade de insumos no setor florestal.
A assessora técnica da CNA, Eduarda Lee Lima, também apresentou a ação promocional do setor florestal, uma iniciativa da Confederação para mostrar a importância da silvicultura para o agronegócio nacional.
Fonte: CNA