Celulose foi tema central de congresso técnico voltado a bioeconomia e digitalização; encontro, que ocorreu nesta semana, foi promovido pela ABTCP.
Com mais de 400 participantes, a Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) realizou, nesta semana, na Eldorado Brasil Celulose, a 11ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas. Com uma programação de quase 30 horas, o congresso reuniu profissionais altamente capacitados sobre diversos campos do conhecimento da indústria de celulose brasileira.
“O nível técnico do congresso foi altíssimo e promoveu, de maneira importante, a interação técnica e social de todos os participantes”, disse Marcelo Martins, gerente geral industrial da Eldorado Brasil — na ocasião, anfitrião do evento.
Nesta edição, o congresso teve como tema central a evolução dos processos produtivos para atender as demandas de bioeconomia e digitalização, o que possibilitou que todos os painéis orbitassem em torno desse mote.
Ao todo foram sete painéis com assuntos que são rotina em uma fábrica: Celulose I e II, Gente e Gestão, Meio Ambiente, Indústria 4.0, Papel e Recuperação e Utilidades. As temáticas renderam 22 debates durante os três dias de programação.
A Eldorado Brasil disponibilizou nove profissionais, que participaram como moderadores e debatedores. Peneiramento de Cavacos, Saúde e Bem-Estar, Sustentabilidade e Monitoramento das Águas, Biomassa e Tratamento de Efluentes foram os temas apresentados, que renderam ainda mais aprofundamento.
Visitas
Todos os dias os participantes puderam conhecer de perto alguns setores da fábrica da Eldorado, como a termelétrica Onça Pintada, o forno de cal (um dos maiores do planeta), o enfardamento e a expedição da celulose e a sala de controle.
Três ônibus ficaram à disposição, e o circuito foi realizado com todo o padrão de segurança, com funcionários guiando o roteiro e explicando o funcionamento de cada área.
As acadêmicas de Engenharia de Produção do campus da UFMS em Três Lagoas, Karla Yasmin Lopes de Lima e Nathália Batista, ficaram muito impactadas com os conteúdos. “Um dos pontos mais legais foi encontrar palestrantes que são referências para nossos professores e assisti-los presencialmente”, explicou Nathália.
Karla destacou o diferencial da visita e o fato de poder conhecer, de perto, a área de secagem e do corte das folhas de celulose. “É uma experiência na vida real. Foi muito incrível poder ver o funcionamento de tudo o que aprendemos na teoria.”
Comunidade presente
Além de os participantes conhecerem, de perto, a produção de celulose e como a fábrica é diferenciada, um cardápio especial foi organizado, com produtos do assentamento Pontal do Faia, em Três Lagoas, no segundo dia do evento.
A área de Sustentabilidade da Eldorado Brasil dedica-se a acompanhar o desenvolvimento dos agricultores e, atualmente, além de cultivo de produtos orgânicos, desenvolve receitas, como bolos, pães, saladas de frutas, sucos in natura, queijos caipiras e outros diversos doces e salgados. É uma outra forma de o público conhecer o projeto que estimula o empreendedorismo rural.
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Sobre a Eldorado Brasil
A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.
