Exclusiva – 1º BioComForest lança novidades em maquinários, e se encerra pautando a biomassa; confira

Nesta primeira edição do evento, palestrantes compartilharam insights sobre os desafios, inovações e impactos nos três segmentos

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest, que aconteceu nos dias 30, 31 de julho e 1º de agosto, no Campus FCA/UNESP, de Botucatu (SP), reuniu empresas, produtores, profissionais e estudantes, bem como representantes do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul – referência na produção de florestas plantadas e de celulose, para discutir os desafios e inovações nos segmentos. O evento já se torna um dos mais importantes fóruns sobre os setores no país.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf – Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, e reuniu em um único evento, de maneira inédita no Brasil e no mundo os três segmentos, sendo uma oportunidade ímpar para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

“Gostaria de agradecer a todos pela participação nesta primeira edição do BioComForest, esperamos que tenham gostado, e que acima de tudo tenha sido uma experiência de trocas e aprendizados. O intuito de nosso evento é justamente esse, unir os três seguimentos em um único ambiente, pautando inovação e engajamento”, destacou no último dia do evento, Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações, e do portal Mais Floresta, que em seguida anunciou juntamente com o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP: “Nossa próxima edição será em 2026, onde traremos ainda mais novidades. Nos encontramos lá”.

“Foi uma grande satisfação receber todos aqui. O evento não teria sucesso sem a participação de todos vocês aqui, então em nome da FCA/UNESP ficam nossos agradecimentos. Também direcionamos nossos agradecimentos aos convidados, que aceitaram vir até aqui, para participarem de todas as mesas redondas, e debates, onde tivemos casa cheia nos três dias da programação”, disse o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP.

O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) no município, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, com foco nos campos da inovação e sustentabilidade.

A programação do evento contou com 30 palestras e debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com maquinários pesados de renomadas empresas dos três segmentos – as ‘grandes estrelas’ da feira.

Super lançamentos

Os ‘Dias de Campo’ do BioComForest, contaram com diversas demonstrações na prática de equipamentos inovadores nos segmentos. Maquinários robustos de renomadas empresas como a Vermeer, Equilíbrio Equipamentos, Máquina Solo e Madeplant, impressionaram o público, chamando atenção através da eficiência, tecnologia e inovação agregadas. Alguns equipamentos foram lançados de maneira inédita no evento, tais como a Enfardadeira Madeplant e o Caminhão Multifuncional, da Equilíbrio Equipamentos:

Enfardadeira Madeplant. Saiba mais em: https://madeplant.com.br/
Caminhão multifuncional de operações florestais incluindo combate a incêndios – Equilíbrio Equipamentos. Saiba mais em: https://equilibrioepa.com.br/

Palestras 01/08

Com casa cheia durante os três dias do BioComForest, a biomassa pautou o último dia de palestras e debates do evento. No primeiro bloco do dia, o tema central foi: ‘O futuro da biomassa como fonte de energia sustentável’, tendo como mediador José Mauro, pesquisador da Embrapa Florestas.

Murillo Galli, Diretor de Relações Institucionais da Termelétrica Cidade do Livro, iniciou o primeiro bloco das apresentações do dia. Sobre sua participação destacou: Hoje tivemos a oportunidade de abordar sobre os desafios enfrentados por empreendimentos que escolhem atuar com a biomassa, qual o futuro que vemos para a biomassa em termos de mercado, bem como particularidades da termoelétrica Cidade do Livro, que traz essa inovação da utilização de múltiplas biomassas. Então, aproveito para parabenizar Paulo Cardoso, UNESP, Fepaf, pois o BioComForest é um fórum para debates muito rico em informação, olhando o ponto de vista de vários players, sobre qual o comportamento esperado para a biomassa e sobre os outros segmentos também abordados aqui no evento”.

Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index, que também integrou o primeiro bloco de apresentações, pontuou: “Hoje tive a satisfação de falar sobre o futuro da biomassa com foco especial na biomassa florestal, e entre vários tópicos interessantes de discussão, a gente chegou uma conclusão que não estamos mais falando do futuro, e sim do presente, uma vez que já existe um mercado pujante no Brasil. E um evento maravilhoso como o BioComForest organizada pelo mais Paulo Cardoso Comunicações e UNESP, Fepaf, ajudam a engajar ainda mais esse negócio, trazendo ainda mais conhecimento e inovação para esses segmentos trabalhados aqui”.

Robinson Cannaval, Diretor do Grupo Innovatech, se posicionou da seguinte forma sobre seu tema abordado: A gente fez uma retrospectiva de um passado recente da dinâmica do mercado de biomassa. Falamos um pouco do presente tal e qual a situação se encontra e traçamos algumas coisas que dizem respeito ao futuro, tendências e perspectivas, bem como quais são os desafios que nos são impostos, né? Mas independente dos desafios e das oportunidades a única certeza que a gente sai daqui, talvez a mais importante desse evento é que a biomassa ela foi importante para a humanidade, a madeira deu nome ao nosso país, ela é importante e vai ser mais importante do que nunca, então não se trata de algo passageiro é algo que faz parte da história humana, e vai continuar fazendo parte da história tanto do ponto de vista da necessidade de energia, que é cada vez mais presente na humanidade, e no Brasil não é diferente”.

Sobre o seu tema, Misael Pierre, Coordenador de Engenharia da Ecogen Brasil, informou que: “Em minha participação, tive a oportunidade de abordar sobre o futuro da biomassa, como uma fonte de combustível renovável. Acreditamos muito na biomassa como uma fonte de combustível renovável, não só pela mitigação da emissão de carbono, mas também pela redução de custos.  Empresas nacionais e multinacionais vêm procurando a Ecogen para gerar utilidades, como vapor e energia elétrica dentro das suas plantas tendo uma redução em custos devido a eficiência da Ecogen, e também o a mitigação do carbono tendo metas zero nos próximos anos”.

‘Os desafios na produção de biomassa no Brasil’, pautou o segundo bloco de palestras, tendo como mediador Carlos Borba, diretor de Marketing e Vendas da Komatsu Forest.

Leonardo Pacheco deu início aos debates do segundo período, destacando em sua participação: “Em minha participação, pude falar principalmente da demanda de biomassa no Mato Grosso, bem como sobre a cadeia produtiva do milho, com crescimento exponencial, entre outras, com necessidades urgentes de fontes de biomassa para geração térmica/vapor para os processos industriais existentes já instalados. Então isso para nós gera demanda, e também gera oportunidades para todos por meio de uma cadeia circular, desde o produtor milho, ao pecuarista, para o produtor de florestas plantas, e também para outras fontes de geração de energia, no caso o bambu, e outras existentes, como o caroço de açaí, de algodão, entre outras. Agradeço pela oportunidade de estar presente neste grande evento, carro chefe para nosso negócio, e com certeza, ótima oportunidade em conhecimento e de oportunidades múltiplas para todos os presentes”.

Já Guilherme Korte, Presidente da Abrafibras/Aprobambu, frisou que: “Abordamos aqui no BioComForest a disponibilidade de uma grande inovação no mercado florestal brasileiro utilizando o bambu como matéria-prima para a biomassa. É uma floresta perene. Você planta uma só vez, a formiga não come, e é um grande produtor de biomassa. Hoje já há equipamentos em evolução, mas a grande inovação é que o bambu ainda está na sua faze zero, né? Estamos num ponto zero para o início no setor florestal brasileiro. Você pega as áreas degradadas, áreas de baixo rendimento econômico das propriedades, não há competição com eucalipto, com as lavouras ou com a pecuária, você pega 10% da sua propriedade e planta floresta de bambu. Hoje você tem maquinário disponível. E hoje a gente pode afirmar que qualquer produtor florestal sem uma máquina adequada vira uma ‘belíssima paisagem’. Temos atualmente 7 milhões e meio de propriedades rurais no Brasil e que necessitam máquinas e equipamentos para captar essa biomassa, e quase toda propriedade rural brasileira tem uma touceira de bambu que não tem o maquinário adequado. Então, aqui no BioComForest é uma grande oportunidade que reúne produtores, demanda e fornecedores, em um único evento. O agronegócio sem biomassa não vai funcionar.”

Dennis Bernardi, Fundador da Field Eyes e Sócio na Forlidar, informou: “Em minha participação no BioComForest, pude abordar sobre a digitalização das informações do campo. Nas palestras falou-se muito em falta de mão de obra, então com a digitalização a gente consegue eliminar essa demanda por mão de obra e automatizar os processos ganhando repetibilidade e sequência dos processos. E a proposta em unir os três segmentos em um único evento foi excelente, e que bom que já lançou o próximo para 2026, dando sequência nas palestras, pois vemos que tais assuntos se tratam de demandas crescentes e cada vez mais atuais.  Então que bom que está avançando. Agradeço pela oportunidade em participar”

Encerrando a mesa redonda de debates do último dia do evento, Renan Simões, Diretor da Madeplant ressaltou sobre sua participação no evento que: “Nessa oportunidade, pude falar sobre os desafios do segmento de biomassa, dentro da conjuntura do mercado do momento que a gente vive no Brasil em três níveis, falando um pouco das oportunidades e desafios desse setor.  Existe hoje uma necessidade eminente, em alguns lugares ou microrregiões, e que pode gerar alguma crise e dentro disso, eu entendo que a solução é um trabalho em conjunto de todo o segmento, de todo o negócio, seja ele na oferta, na demanda, seja ele no serviço ou lá na parte de comercial e fornecimento de máquina e de equipamentos. As oportunidades são imensuráveis dentro disso tudo. E eu entendo que aproveitar um pouco dessas oportunidades, você precisa trazer soluções, já as empresas que tem aquela visão de que precisa se manter no mercado dentro de uma estrutura ou de uma posição que já existe, acho que ela tá fadada ao fracasso. O mercado é muito dinâmico, além de tudo, ele tem sazonalidades então, precisa de soluções com fator tecnológico muito forte. E dentro disso é o que é a Madeplant busca, faz parte da nossa essência. A agora a gente tá trazendo para o Brasil para América do Sul, uma solução que entendemos que realmente pode agregar com ainda mais inovação para todo o setor florestal, favorecendo ainda mais no segmento de biomassa.  Gostaria também agradecer mais uma vez pela oportunidade, e voltar a parabenizar aos organizadores do BioComForest, é uma iniciativa que pode romper barreiras e trazer estes segmentos para o protagonismo que merecem”.

Confira alguns registros do encerramento do dia do BioComForest:

Prof. Carlos Frederico Wilcken e Paulo Cardoso, no momento do anúncio do 2º BioComForest.

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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