Com cobertura de 50.000ha pulverizados de florestas, a empresa se consolida como líder no segmento, garantindo serviços com alta tecnologia e eficiência; confira entrevista exclusiva com o fundador e CEO da ALSV, André Luis Sarot Veiga
A tecnologia vem sendo cada vez mais uma aliada nas atividades do campo. A exemplo disso, vemos o uso de drones, que passou a integrar de diversas formas a rotina dos setores agrícola e florestal. E uma das principais referências da área, a ALSV Drone Florestal, especializada em pulverização florestal com drones, possui em seu portfólio uma vasta coleção de cases de sucesso, no atendimento a grandes empresas dos segmentos.
Sendo uma das pioneiras no segmento, e prestes a completar 5 (cinco) anos de mercado, a ALSV se consolidou como líder na aplicação aérea florestal com 50.000ha pulverizados de florestas no país, resultado dos constantes investimentos em alta tecnologia em seus equipamentos, o que garante serviços com segurança, qualidade e eficiência.
A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com André Luis Sarot Veiga, fundador e CEO da ALSV Drone Florestal, que destaca a relevância do uso de drones para a pulverização, tecnologia tendência na agricultura moderna, e menciona algumas novidades que estão por vir, e expectativas para o mercado no segmento. Confira.
Mais Floresta – Quais as principais áreas de atuação da ALSV? E quais seus propósitos?
André Veiga – Atuamos na pulverização de defensivos e fertilizantes. O propósito desta atividade é melhorar a eficiência operacional da silvicultura, reduzir custos, reduzir risco ambiental e suprir a falta de mão de obra de base.
Mais Floresta – Há quantos anos a ALSV atua no mercado com drones para os serviços de pulverização florestal?
André Veiga – Precisamente no dia 21 de maio celebramos nossos 5 anos. Apesar de a empresa ter sido criada há mais tempo, foi neste dia que adquirimos nossa primeira aeronave remotamente pilotada para pulverização e consideramos nosso marco zero.
Mais Floresta – Quais os serviços ofertados pela ALSV, e quais tecnologias se destacam? Há alguma novidade a ser lançada em breve?
André Veiga – O principal serviço ofertado hoje é a dessecação pré-plantio de eucalipto, mas existem outros, como graminicidas, inseticidas e fungicidas.
A grande novidade prestes a revolucionar as aplicações está por conta dos formicidas, que até hoje não contavam com produtos com autorização aérea para ser aplicados, por conta de não existir tecnologia hábil para a aplicação. Mas com os distribuidores de sólidos dos drones as empresas desenvolvedoras de produtos estão na iminência de lançar esses produtos.
Com relação a tecnologia dos drones, nestes 5 anos de atuação da ALSV, somente a DJI, maior fabricante do mundo e também dos drones agrícolas, lançou 10 modelos diferentes com evoluções tecnológicas significativas como radares eletromagnéticos, de visão binocular, e o principal de todos em termos de qualidade da aplicação: os bicos rotativos que oferecem uma gama de gotas mais uniforme e de amplo espectro de diâmetro variando de 50micras a 500 micras.
Mais Floresta – Quais os cases em evidência nesses anos de mercado?
André Veiga – Podemos destacar os seguintes cases:
- Dessecação de brotação mais alta que antes era impossível pela limitação de altura do trator auto-propelido (4 a 6m);
- Aplicação de inseticida em floresta alta (faixa de 2 a 3 anos);
- Aplicação de inseticidas e fungicidas em viveiro em menos de 30min – enquanto a mão de obra manual necessitava de uma semana para realizar a aplicação;
- Aplicação em áreas de alta declividade (45 a 60 graus), reduzindo substancialmente o risco de acidentes com aplicação usando equipamento costal.
Mais Floresta – Como a empresa vê atualmente o mercado para drones florestais?
André Veiga – O mercado florestal brasileiro está em franca expansão, com a construção de novas fabricas de processamento de celulose, há demanda por madeira, e o crescimento da base florestal esta gigante. E a demanda por mão de obra não consegue acompanhar esse crescimento, aí entram novas tecnologias que conseguem otimizar e complementar com eficiência a produtividade diária, principalmente no Brasil.
Mais Floresta – Quais os principais marcos, e conquistas da empresa, nesses 5 anos de história?
André Veiga – Iniciamos nossas atividades quando existiam no Brasil menos de 10 empresas atuando na pulverização com drones, entre fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços. Existiam menos de 50 aeronaves de pulverização voando no Brasil.
Esse pioneirismo veio junto com muitas dificuldades, mas simultaneamente com muito aprendizado. Hoje nos consolidamos como líderes na aplicação na área florestal com 50.000ha pulverizados de florestas.
Outra dificuldade foi nos primeiros anos vencer a barreira do preconceito de uma tecnologia disruptiva que hoje se consolida como algo – quase – inquestionável. Em uma pesquisa recente feita em nossas redes sociais corporativas, foi indicado que 70% dos entrevistados já adotaram essa tecnologia de alguma forma, 20% pretende adotar rapidamente, apenas 5% cautelosamente e outros 5% não confiam na ferramenta.
Mais Floresta – Quais os principais desafios do segmento, a empresa enfrentou/enfrenta nesses 5 anos de mercado?
André Veiga – Um dos desafios recentes foi a adaptação das regras por parte da ANAC/DECEA/MAPA para viabilizar Aeronaves de porte maior para aplicação aeroagrícola, rapidamente respondida pelo mercado positivamente com lançamento – e homologação – de aeronaves de mais de 100kg de MTOW (peso máximo de decolagem).
Outro desafio é a homologação de mais defensivos para uso no setor florestal (com autorização aérea).
Mais Floresta – Como a empresa vê a presença de drones no agro para os serviços de pulverização de defensivos e fertilizantes? Quais os benefícios da utilização do equipamento?
Os drones trazem vantagens inquestionáveis, tais como:
- Aplicação com redução do uso de água em 90% a 95%;
- Ausência de amassamento nas aplicações;
- Redução de exposição do aplicador a produtos químicos (modalidade em que o aplicador está fora da área a ser aplicada);
- Aplicação em áreas declivosas com mais eficiência (menos mão de obra com risco de acidentes);
- Flexibilidade logística, equipamento com alto grau de portabilidade, podendo atender situações emergenciais com mais agilidade e dinâmica.
Mais Floresta – Quais as tecnologias agregadas aos drones florestais ALSV? Quais os principais diferenciais?
André Veiga – ALSV foi a primeira empresa no Brasil a optar por atuar em uma única cultura: a silvicultura, esta foi uma decisão corajosa, pois comparado ao setor agrícola a área florestal possui “apenas” 10 milhões de hectares, comparados aos 42 milhões de soja, 20 milhões de milho, 120 milhões de pasto.
Esta opção nos concedeu uma experiência única no setor florestal, possuímos protocolos de voo específicos para silvicultura, conhecimento de praticamente todos os produtos disponíveis para o setor florestal com autorização para aplicação aérea, nossa “apostila” de campo possui bula, FDS (fispq) e FE de 46 produtos.
ALSV Drone Florestal no DroneShow
A ALSV Drone Florestal estará presente como expositora na feira DroneShow Robotics, MundoGEO Connect, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024, que acontece de 21 a 23 de maio no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP). No evento, a empresa irá expor seus drones florestais, bem como demonstrativos de novidades para 2024, e também haverá equipe técnica para pronto atendimento para informações e dúvidas,
Saiba mais sobre a ALSV Drone Florestal: www.linkedin.com/company/alsv-agrodrone
Escrito por: redação Mais Floresta.