Exclusiva – Casa cheia! Palestras do primeiro dia do BioComForest contam com grande presença de público

O evento aborda as principais tendências sobre biomassa, compostagem e floresta; confira comentários dos palestrantes

Teve início nesta terça-feira (30), o BioComForest – 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta, no campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP). Com a ‘casa cheia’, as palestras na parte da manhã deram início ao evento, que se estendeu também no período da tarde em paralelo com a feira, dia de campo e Curso Teórico e Prático de Compostagem. O evento conta com o apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e do exterior.

No BioComForest os participantes encontram profissionais ligados diretamente aos setores de biomassa, compostagem e floresta, com público seleto e com interesse direto no assunto, além de ser o primeiro e único evento especializado nestes segmentos no Brasil e no mundo.

No total serão três dias de evento. Para o participante que optou por participar do cronograma completo, a programação se inicia às 8h, e se encerra às 17h30. O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) de Botucatu, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, nos campos da inovação e sustentabilidade.

Palestras de 30/07

O 1º período de palestras do BioComForest, teve como tema principal: ‘Florestas Energéticas para a produção de biomassa’, e mediador o prof. Saulo Guerra, diretor da Agência Unesp de Inovação – AUIN.

Dentro do tema, Augusto Massaro Gonzaga, sócio-diretor UNA Florestal, informou em sua palestra: “Observamos que hoje em dia as principais intercorrências que podem afetar na produção de mudas, estão relacionadas muitas vezes ao planejamento. Isso é o que muitas vezes, balança a demanda e a oferta. No pós-pandemia por exemplo, tínhamos uma demanda que atendia o mercado, mas no geral, empresas pararam de plantar, o mercado esfriou, e aí quando o mercado aqueceu novamente, voltou com alta demanda. E aí, em casos como estes, ocorre um delay na formação de jardim clonal, de voltar a estaquear, de voltar a produzir. Novas exigências e adequações do mercado, por exemplo, a mecanização, também podem impactar na capacidade de produção das empresas fornecedoras, sendo necessário analisar cada passo dado nesse sentido, novamente, com planejamento. É o nosso recado principal que deixamos para quem atua nesse segmento”.

Celso Medeiros, diretor da CM Florestal, frisou: “É um grande prazer poder contribuir com o público do BioComForest com nossa experiência, adquirida em grande parte no MS, e falar sobre falar energéticas, um tema bastante importante e atual para o segmento florestal. E o evento soma essa proposta de reunir profissionais atuantes nos três segmentos num mesmo local, se tornando bastante oportuno.”

Manoel de Freitas, consultor florestal, ressaltou sobre o tema de sua palestra: “A quantidade de árvores ideal para que se tenhamos a produção de biomassa de forma mais econômica e eficiente, como por exemplo, o papel das qualidades e características necessárias para fins energéticos. Reconheço que foi excelente escolha do evento, muito importante, colocar como tema principal para as primeiras palestras neste primeiro dia, a produção de madeira para fins energéticos.”

Encerrando o primeiro bloco do dia das palestras, Moacir Reis, o diretor do Grupo Mutum, e vice-presidente da Reflore/MS, destacou: “O BioComForest é um evento que já nasce muito dinâmico e focado nesses segmentos, onde temos temas sobre inovações, tecnologias e realidades, que se fazem necessários serem discutidos. Eventos como este ajudam o setor florestal a continuar crescendo.”

Já no segundo período de palestras do evento, o tema central foi ‘Tratos culturais para uma boa produtividade’, tendo como mediador o diretor florestal da Eucatex, Hernon Ferreira.

Na ocasião, o Prof. Carlos Wilcken, da FCA/UNESP, comentou sobre seu tema: “Em nossa mesa redonda do segundo bloco, abordamos sobre o manejo de pragas, não só das pragas específicas, mas também do que aflige o setor. Nossa conclusão é que embora já existam uma variedade de produtos no mercado, precisamos ainda continuar desenvolvendo muita pesquisa para melhorar nossos índices de produtividade.

Já o Prof. Caio Antônio Carbonari, da FCA/UNESP, informou que: “Dentro deste painel, o objetivo de minha palestra foi falar sobre os prejuízos e desafios do manejo de plantas daninhas, bem como a diversidade de plantas daninhas que temos dentro do setor florestal, frente a complexidade das florestas nas diversas regiões do Brasil. Além disso, também discutimos em relação as oportunidades que temos em avançar em matocompetição, em termos de redução de custos, também como podemos explorar os herbicidas que temos disponíveis, e principalmente aqueles de uso de pré-emergência, levando em consideração todos os ajustes necessários para o seu uso.”

Sobre sua palestra, o consultor florestal Pedro Francio Filho enfatizou: “Em minha participação como palestrante, abordei sobre correção de solos principalmente, através do uso de uma metodologia utilizada por nós há mais de 18 anos na consultoria de nossa empresa, com foco na alta produtividade. Também sobre a bioativação, com o uso de microrganismos, e bioativadores que aceleram a decomposição do resíduo/massa florestal, solubilizando como nutrientes para as plantas, aumentando em 27% a produtividade. Também falamos durante a mesa redonda, sobre novas tecnologias e inovações, que chegam e prometem ficar para somar ao setor brasileiro na busca pela alta produtividade.”

Rodrigo Hakamada, Prof. da ESALQ-USP, disse sobre sua explanação que: “Abordamos sobre a relevância dos alunos se aproximarem da prática, o que chamamos de “mundo real”. Um clamor, para que os estudantes se procurem fazer contato com a empresas, ou seja, com o mundo fora da universidade, e o contrário também, da academia, corpo docente também se aproximar do setor ‘extrauniversidade’. Outra linha que também abordamos, foi sobre o cultivo mínimo do solo, na silvicultura.”

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf | Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, sendo uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

Confira alguns registros das palestras e da feira do primeiro dia do BioComForest:

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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